PROJECTOS FINANCIADOS EM CUSTOS MARGINAIS
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- Baltazar Lombardi de Miranda
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1 Conselho de Gestão PROJECTOS FINANCIADOS EM CUSTOS MARGINAIS Organização, gestão e regulação de actividades e projectos financiados em modalidade de custos marginais na UC ver 2.2 Novembro 2010
2 Anexo 4 das Normas de Enquadramento Financeiro das Actividades Passíveis de Financiamento Externo, realizadas por docentes, investigadores e funcionários da Universidade. A regulação de projectos a custos marginais, prevista nas Normas de Enquadramento Financeiro das Actividades Passíveis de Financiamento Externo, realizadas por docentes, investigadores e funcionários da Universidade, aplica-se a todas as actividades passíveis de financiamento externo em modalidade de custos marginais, realizadas por docentes, investigadores ou funcionários da Universidade de Coimbra, no exercício das suas funções ou em instalações da Universidade, independentemente da plataforma administrativa que utilizem para as realizar. À semelhança do definido para as actividades e projectos financiadas em modalidades de custos totais, Anexos 2 e 3 das Normas de Enquadramento Financeiro, as actividades em modalidade de custos marginais devem contribuir para suportar as despesas de estrutura da Universidade de Coimbra. 1. Respeitando o princípio da igualdade, estas normas aplicam-se a toda a receita resultante de actividades, realizadas por docentes, investigadores e funcionários da Universidade, financiadas em regime de custos marginais, independentemente da plataforma administrativa que utilizem para as realizar. 2. A percentagem das receitas obtidas a título de compensação por gastos gerais é sempre a máxima autorizada pela entidade financiadora, calculada sobre o orçamento-base. Na ausência de definição por parte da entidade financiadora, aquela percentagem será, no mínimo, de 25%. No caso de projectos administrados por plataformas de direito privado, a percentagem das receitas a cobrar a título de compensação por gastos gerais é de 4/5 da que for aplicável de acordo com os princípios referidos. 3. Para efeito de apuramento do montante de receita a título de compensação por gastos gerais, considera-se que a base de incidência da taxa de gastos gerais é o total da receita das Unidades de I&D, públicas ou privadas, ligadas à Universidade de Coimbra, arrecadada no âmbito de actividades de investigação ou de prestação de serviços especializados.
3 4. Uma fracção dos montantes recebidos a título de compensação por gastos gerais é retida pela Universidade. Tendo em conta que as Unidades de I&D que, de um modo ou de outro, se consideram ligadas à UC podem ser classificadas de diferentes formas, esta fracção será variável. Assim, em função da natureza dos encargos que são assumidos por cada Unidade, identificam-se três tipologias: 4.1. Tipo A - Unidades de I&D Integradas, sem personalidade jurídica, que desenvolvem a sua actividade com docentes, investigadores e funcionários da UC e em instalações da Universidade; 4.2. Tipo B - Unidades de I&D que, no decurso da sua actividade, mobilizam, para além de docentes e investigadores, instalações da UC ou apoio administrativo e técnico da Universidade; 4.3. Tipo C Unidades de I&D que contam com docentes e investigadores da UC, dispondo das suas próprias instalações e também de suporte administrativo e técnico próprio. 5. Em função das diferentes tipologias, respeitada a base de incidência definida no ponto 3, a fracção da receita, de cada actividade, retida pela Universidade de Coimbra a título de compensação por gastos gerais é a definida na Tabela 1. Nos casos em que, por limitação das regras da entidade financiadora, não seja aplicada a taxa definida no ponto 2, a fracção retida pela Universidade é proporcionalmente ajustada. Unidade de I&D Fracção da receita cobrada pela Unidade de I&D a título de compensação por gastos gerais que deve ser retida pela UC Tipo A 100% Tipo B 70% Tipo C 40% Tabela 1 fracção a reter pela UC 6. Os valores retidos pela Universidade de Coimbra a título de compensação de gastos gerais serão distribuídos, tal como estipulado nas Normas de Enquadramento Financeiro, da seguinte forma: % revertem para a unidade orgânica de origem do responsável do projecto. Este valor pode ser distribuído entre as várias unidades orgânicas de origem
4 dos docentes e investigadores participantes, se tiver havido prévio acordo entre elas, formalizado em documento próprio e calculado tendo em conta o número relativo, face ao total, de docentes e investigadores que integram a equipa; % revertem para a Universidade No caso das actividades angariadas através da Divisão de Inovação e Transferências do Saber, 1/4 da receita obtida a título de compensação de gastos gerais fica afecto a projectos e actividades dinamizados por esta Divisão. 7. O presente normativo entra em vigor no dia 1 de Janeiro de Os projectos que não terminem a 31 de Dezembro de 2010 regem-se também pelo presente normativo excepto se o investigador responsável explicitamente optar pelo regime do normativo em vigor quando o projecto se iniciou.
5 Anexo A: exemplos de aplicação da regulação de projectos a custos marginais. Exemplo nº 1 - Unidade de I&D do Tipo A - Actividade de Investigação financiada em regime de custos marginais - Taxa de gastos gerais: 25% do total do orçamento - Actividade não angariada pela DITS 1º) Base de incidência: Total de Receita º) Cálculo do valor de receita correspondente a gastos gerais: Orçamento-base / Custos Directos Gastos Gerais º) Valor da receita de gastos gerais a reter pela Universidade de Coimbra: Fracção a reter 100% Valor a reter a título de gastos gerais º) Distribuição de gastos gerais: Unidade(s) Orgânica(s) ,00 Universidade 3.500,00 Exemplo nº 2 - Unidade de I&D do Tipo B - Actividade de Investigação financiada em regime de custos marginais - Taxa de gastos gerais: 25% do total do orçamento - Actividade não angariada pela DITS
6 1º) Base de incidência: Total de Receita º) Cálculo do valor de receita correspondente a gastos gerais: Orçamento-base / Custos Directos Gastos Gerais º) Valor da receita de gastos gerais a reter pela Universidade de Coimbra: Fracção a reter 70% Valor a reter a título de gastos gerais º) Distribuição de gastos gerais: Unidade(s) Orgânica(s) Universidade Exemplo nº 3 - Unidade de I&D do Tipo C - Actividade de Investigação financiada em regime de custos marginais - Taxa de gastos gerais: 25% do total do orçamento - Actividade não angariada pela DITS 1º) Base de incidência: Total de Receita º) Cálculo do valor de receita correspondente a gastos gerais: Orçamento-base / Custos Directos Gastos Gerais
7 3º) Valor da receita de gastos gerais a reter pela Universidade de Coimbra: Fracção a reter 40% Valor a reter a título de gastos gerais º) Distribuição de gastos gerais: Unidade(s) Orgânica(s) Universidade Exemplo nº 4 - Unidade de I&D do Tipo A - Actividade de Investigação financiada em regime de custos marginais - Taxa de gastos gerais: 25% do total do orçamento - Actividade angariada pela DITS 1º) Base de incidência: Total de Receita º) Cálculo do valor de receita correspondente a gastos gerais: Orçamento-base / Custos Directos Gastos Gerais º) Valor da receita de gastos gerais a reter pela Universidade de Coimbra: Fracção a reter 100% Valor a reter a título de gastos gerais
8 4º) Distribuição de gastos gerais (1/4 desta receita afecto a actividades dinamizadas pela DITS): Custo Total Valor a reter a título de gastos gerais Valor a atribuir à DITS (1/4 de gastos gerais) Gastos gerais para distribuir (valor retido DITS) Unidades Orgânicas Universidade 2.625
9 [71991]Possíveis métodos de distribuição por diferentes UO: produção de registos de imputação de tempos: método mais complexo para os investigadores; apuramento do peso relativo de cada UO no conjunto da equipa do projecto, podendo o investigador responsável pesar, por exemplo, 2 e cada elemento da equipa pesar 1.
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