FUNCEME Eduardo Sávio P. R. Martins A BUSCA PELO FIM DA ESCASSEZ HÍDRICA

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1 FUNCEME Eduardo Sávio P. R. Martins A BUSCA PELO FIM DA ESCASSEZ HÍDRICA Fortaleza, 27 de Novembro de 2017

2 UM PROBLEMA GLOBAL 2012 Seca difere de uma região para outra em termo de suas características físicas, impactos e capacidade de convivência (mitigação e resposta) Políticas de seca não podem ser prescritivas uma vez que cada país/estado tem um arcabouço institucional, legal, único!

3 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 A Seca como Problema Regional Secas no Nordeste Um problema histórico: , , 1898, 1900, 1903, 1915, , , 1942, 1951, 1953, 1958, 1970, , 1987, , , , 2010 e a seca atual de

4 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 A Seca em SP São Paulo: Em um ano de eleições, o Governo de São Paulo negou por meses a possibilidade de faltar água, ou até mesmo de racionamento. O secretário responsável pelo setor de recursos hídricos afirmou que a estiagem não ameaçava o abastecimento. O Presidente da SABESP, empresa de saneamento do Governo de São Paulo, ratifica seu superior, dizendo que a empresa está totalmente preparada para a seca. Infelizmente, não estava e, passada a campanha eleitoral, a SABESP iniciou outra campanha, agora contra o desperdício. Já era tarde, e o então governador se viu obrigado a racionar água na capital e região metropolitana.

5 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 A Seca como Problema Nacional

6 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 A SECA

7 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Figura 1 - Distribuição intra e interanual das chuvas para (a) estado do Ceará e (b) Região Nordeste no período de Os anos enquadrados nas categorias abaixo da média, em torno da média e acima da média foram coloridos em vermelho, cinza e azul, respectivamente. À direita da figura encontra-se o ano médio, ou climatologia para o Ceará e Região Nordeste, respectivamente. Fonte: FUNCEME e Núcleos de Meteorologia do Nordeste. (a) (b)

8 (1) Barragem Veneza em (2) Barragem Veneza em Fotos 1 & 2 Retratos da Variabilidade Climática: Barragem Veneza no Município de Quixeramobim em 2008 e 2015.

9 Monitor de Secas (

10 Volume (bilhões de m³) 1,77 5,00 0,909 1,17 1,79 0,11 2,45 3,85 4,53 2,58 0,36 1,56 2,50 1,11 3,30 5,02 1,27 3,70 2,08 0,99 0,92 0,95 1,16 0,75 0,77 1,45 9,23 10,10 7,84 19,02 11,29 15,13 HISTÓRICO DO APORTE HÍDRICO DOS AÇUDES GERENCIADOS PELA COGERH (BI M 3 ) APORTE MÉDIO: APORTE MÉDIO: APORTE MÉDIO: ,0 bilhão m³ 1,38 bilhão m³ 0,89 bilhão m³ Canal do Trabalhador Açude Castanhão FONTE: COGERH

11 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 E O FUTURO?

12 ANÁLISE DE TENDÊNCIA - PRECIPITAÇÃO : Redução ~ 250,0 mm

13 ANÁLISE DE TENDÊNCIA - PRECIPITAÇÃO : Aumento ~ 1,3 o C

14 PRÓXIMO ANO: La Niña... Mas que La Niña???

15 PRÓXIMO ANO: La Niña... Mas que La Niña???

16 PRÓXIMO ANO: La Niña... Mas que La Niña???

17 MÉDIO PRAZO: UMA ACELERAÇÃO DO AQUECIMENTO DA TSM DURANTE AS ÚLTIMAS DUAS DÉCADAS c 1994 Troca de TSM c Worsley s statistic k ( y( i) y) S( k) i 1 k(48 k) 48 i 1 ( y( i) y) 48 2 Fratura notável em 1994 TSM from Servain s DS Caniaux et al., PIRATA Meeting, 2014

18 MÉDIO-LONGO PRAZO: FASES DESFAVORÁVEIS NO ATLÂNTICO E PACÍFICO XIX WORKSHOP INTERNACIONAL DE AVALIAÇÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO NORDESTINO Fortaleza, 16 a 18 DE JANEIRO 2017

19 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Problemas ao lidar com Extremos Climáticos

20 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Reflexão 1 - Infraestrutura Muita ênfase na infrestrutura: esta deve ser vista como da solução (pode ser um problema). A ênfase na infraestrutura deixa em segundo plano a importância da preparação (por exemplo, planos de contigência para setores específicos). Foco no aumento da oferta, mas o que falar sobre, p.ex., gestão de demanda? Setor de Recursos Hídricos: Levar água para onde? O modelo de desenvolvimento deveria estar no foco da discussão.

21 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Reflexão 2 O Desafio Institucional Necessidade de maior coordenação e cooperação entre instituições, em particular, quando estas pertencem a diferentes níveis de administração (Municipalidades, Estados e União). Adicionalmente, a maioria das instituições operam da mesma maneira que quando foram criadas e têm que hoje enfrentar desafios novos (ambientais, sociedade, ).

22 ARCABOUÇO INSTITUCIONAL ESTÃO OS PAPÉIS DE TODAS AS INSTITUIÇÕES BEM DEFINIDOS? MUITO CONFUSO! E MAIS COMPLEXIDADE SURGINDO A TODO MOMENTO... UM DESAFIO PARA A ATUAÇÃO COORDENADA DAS INSTITUIÇÕES MONITORAMENTO PREVISÃO PREPARAÇÃO RESPOSTA

23 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Reflexão 3 Gerenciamento dos R.H. na escala local Nesta escala, agricultores utilizam a água enquanto esta estiver disponível. Quando seca a fonte, eles procuram por novas fontes hídricas Necessidade de repensar a governança de água nesse nível local: maior envolvimento da municipalidade/comunidades faz-se necessário!

24 Reflexão 4 Transparência quanto aos problemas e decisões A negativa da crise! (São Paulo & Nordeste) A resistência em usar termos certos para descrever a situação: Racionamento de água Uso consciente da água Volume morto Reserva estratégica (ou melhor, 3 r.e.) Rodízios no fornecimento de água Manutenção programada do sistema

25 Precipitações no Estado do Ceará: 2008 a 2014 Reflexão 5 Uso da Informação Climática Sazonal: A informação climática não é, em geral, incorporada no processo decisório. Existe um longo caminho a percorrer para fazer isso acontecer! Fácil verificar: Se fizermos uma análise de como os reservatórios foram operados no Nordeste nos últimos 4 anos, é claro que poderíamos fazer melhor! A causa principal disto são as fragilidades institucionais ao nível estadual e contar com o menos provável, quando este lhe é favorável (a esperança).

26 Características de Secas. Início. Término. NDD/NRD S2S

27 Reflexão 5 Ciclo Hidro-ilógico Um Desafio Institucional para a Gestão da Seca Gestão de Crises Se você fizer o que sempre fez, terá os mesmos resultados de sempre Nós DEVEMOS adotar um novo paradigma de gestão da seca!

28 Secas: O que se faz? Planejamento Medidas reativas

29 Ciclo da Gestão de Desastres Gestão de Risco Preparação Previsão e Alarme Precoce Mitigação Desastre Reconstrução Proteção Recuperação Avaliação do Impacto Recuperação Resposta Gestão de Crise

30 Três Pilares de Preparação às Secas 1. Monitoramento e previsão/alerta precoce Fundamento de um plano de seca Índices/indicadores ligados a impactos e gatilhos de ação Entrada para o desenvolvimento/produçã o de informação e ferramentas de suporte à decisão 2.Vulnerabilidade/resiliência e avaliação de impactos Identifica quem e o que está em risco e porque Envolve monitoramento/arquivo de impactos para melhoria da caracterização de secas 3. Mitigação e planejamento da resposta e medidas Programas pré-seca e ações para reduzir riscos (curto e longo prazo) Programa de resposta operacional bem-definido e negociado para quando a seca iniciar Programas de rede de segurança e social, pesquisa e extensão

31 Condição normal ou úmida Entrando em Seca Imerso em Seca Extrema Condição normal ou úmida Monitoramento previsão constante Implementar ações de mitigação de longo prazo delineadas no plano de seca (p.ex. Infraestrutura e pesquisa) e Implementar ações de mitigação de curto prazo; indicadores têm gatilhos associados que ligam as categorias de secas do Monitor e ações nos setores vulneráveis prédefinidas no plano de seca. Implementar ações de resposta emergencial; indicadores têm gatilhos associados que ligam as categorias do Monitor a ações nos setores vulneráveis pré-definidas no plano de seca. Voltar a enfatizar o monitoramento e previsão e implementar atividades estruturais de longo prazo no plano de seca.

32 LIÇÕES PARA O SETOR DE RECURSOS HÍDRICOS

33 VISTA TÉCNICA ROTEIRO

34 VISITA TÉCNICA ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS DIVERSIFICAÇÃO DO PORTFÓLIO DE ÁGUA REGIONAL: NOVAS OFERTAS (RESERVATÓRIOS, ) ARMAZENAMENTO EM AQUÍFEROS PARA MELHOR PROTEGER A ÁGUA QUANTO À EVAPORAÇÃO DESSALINIZAÇÃO DA ÁGUA DO MAR (Nova oferta, Reduz necessidade de transferência, Suprimento a prova de secas, Melhoria da qualidade da água, Mais cara do que as outras fontes importadas e equivalente a outras fontes locais novas, Melhoria da garantia do suprimento regional e controle local)

35 INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA VISITA TÉCNICA Historic ATENDIMENTO Investments DAS DEMANDAS in Infrastructure FUTURAS

36 INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA VISITA TÉCNICA ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS Mouth of Lagoon Outfall

37 VISITA TÉCNICA ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS LOCAL: DIVERSIFICAÇÃO DO PORTFÓLIO DE ÁGUA PURIFICAÇÃO DE ÁGUA REUSO DA ÁGUA CONSERVAÇÃO DE ÁGUA (FOCADO EM CADA GRUPO CONSUMIDOR)

38 VISITA TÉCNICA Colorado River Resources ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS REUSO DA ÁGUA

39 VISITA TÉCNICA Conservation ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS The SNWA Water Smart CONSERVAÇÃO Landscapes Program provides DE ÁGUA rebates (FOCADO to customers who EM CADA replace turf with GRUPO waterefficient CONSUMIDOR) landscaping. Before conversion After conversion Até hoje, Southern To date, Nevada Southern converteu Nevada has mais converted de 14,8 milhões more than de metros quadrados 160 de million grama, square salvando feet mais (14.8 de million 33,7 square bilhões meters) de litros of de turf, água por ano no Sul de Nevada. saving Southern Nevada more than 8.9 billion gallons (33.7 billion litres) of water annually.

40 VISITA TÉCNICA ATENDIMENTO DAS DEMANDAS FUTURAS RECICLAGEM DE ÁGUA NO SETOR PRODUTIVO

41 VISITA TÉCNICA SECAS x EFICIÊNCIA HÍDRICA RESPOSTAS ÀS SECAS EFICIÊNCIA HÍDRICA Curto prazo Priorização Sacrifícios Impactos Irrigação com restrição e mudanças de comportamento do usuário. Longo Prazo Retorno sobre o Investimento Contas mais baixas Impactos insignificantes Retrofits de fixação, melhor irrigação, mudanças de paisagem INTERIOR E AO AR LIVRE

42 VISTA TÉCNICA PREOCUPAÇÃO COM O CLIMA INTERESSES NA PREVISÃO E ESTUDOS DE CLIMA PRESENTES NOS SETORES: PÚBLICO MUNICÍPIO, ESTADOS E UNIÃO PRIVADO EMPRESAS DE CONSULTORIA NAS ESCALAS TEMPORAIS: SAZONAL, DECENAL E DE MUDANÇAS DE CLIMA.

43 w VISTA TÉCNICA more proactive approach PREOCUPAÇÃO COM O CLIMA risks and impacts SISTEMA DE MONITORAMENTO E PREVISÃO DE SECAS better informed and more decisions leading to reduc costs

44 VISTA TÉCNICA FERRAMENTAS DISPONÍVEIS SISTEMA DE SUPORTE À DECISÃO RIO COLORADO SIGA: FUNCEME/COGERH anagement GIS ted lands t layers cted from obase ground & useful s e map er

45 VISTA TÉCNICA MENSAGEM FINAL DA VISITA MUITA INOVAÇÃO E TECNOLOGIA APLICADA AOS PROCESSOS DE GESTÃO, O QUE É POSSÍVEL GRAÇAS A INSTITUIÇÕES FORTES E ARTICULADAS ENTRE SI NOS SEUS MAIS DIVERSOS NÍVEIS (MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL).

46 VISTA TÉCNICA AINDA NA DIVERSIFICAÇÃO DO PORTFÓLIO DE ÁGUAS INTEGRAÇÃO DE BACIAS COMO DIVERSIFICAÇÃO DO PORTFÓLIO DE ÁGUAS

47 PROJETO DE INTEGRAÇÃO DO SÃO FRANCISCO EIXÃO DAS ÁGUAS 256 Km Eixos Principais do PISF Eixos Associados ao PISF Ramal do Apodi Ramal do Salgado 35 Km 113 Km CINTURÃO DAS ÁGUAS (TRECHO 1 JATI-CARIÚS) EIXO NORTE Vertente Litorânea 112 Km Ramal do Entremontes 103 Km Ramal do Agreste 71 Km EIXO LESTE Adutora do Agreste 419 Km Eixo Sul

48 CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

49 CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

50 CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

51 CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

52 CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

53 CONSCIENTIZAÇÃO CAMPANHAS PARA ECONOMIA DE ÁGUA

54 2. Crisis, Opportunity, and Leadership Eduardo Sa vio P.R. Martins, Francisco Jose Coelho Teixeira, Joa o Gilberto Lotufo Conejo, Jose Machado, and Antônio Divino Moura 4. The Technical and Institutional Case: The Northeast Drought Monitor as the Anchor and Facilitator of Collaboration Eduardo Sa vio P.R. Martins, Carmen Molejo n Quintana, Maria Assunc a o F. Silva Dias, Robson Franklin Vieira Silva, Bruno Biazeto, Gisela Damm Forattini, and Julia Cadaval Martins 11. Northeast Drought Monitor: The Process Eduardo Sa vio P. R. Martins, Robson Franklin Vieira Silva, Bruno Biazeto, and Carmen Molejo n Quintana

55 Muito obrigado!

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