1º Seminário Franco Brasileiro de Saúde Ambiental
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- Luiz Eduardo Amado
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1 1º Seminário Franco Brasileiro de Saúde Ambiental Brasília, 29 de junho de 2011
2 Semiárido Brasileiro Área de ,4 km 2 (ou 11% do território brasileiro) Possui 21 milhões de habitantes, sendo 9 milhões na zona rural
3 Semiárido Brasileiro Características fisiográficas e escassez hídrica: Precipitação média anual mm concentração espacial e temporal ; Evapotranspiração potencial elevada, mm; Baixos índices de aridez razão entre a precipitação e evapotranspiração; Baixa disponibilidade hídrica superficial vazões de estiagens reduzidas, rede de drenagem densa constituída, em sua maioria, de rios intermitentes; Baixos potenciais hidrogeológicos; Mudanças climáticas e o semiárido Regiões Hidrográficas e o Semiárido Precipitação
4 DOMÍNIOS E POTENCIAL HIDROGEOLÓGICO GICO - NORDESTE Escudo Oriental Fraco São Francisco Fonte: CPRM (2003) Faixa Costeira Bacias Interiores Parnaíba Médio a Elevado Elevado a Muito Elevado
5 OCORRÊNCIA DA ÁGUA SUBTERRÂNEA Rochas Cristalinas (Anisotrópicas) Fonte: CPRM (2003) Rochas Sedimentares (Isotrópicas)
6 Premissas O compromisso do Governo Federal de garantir o acesso à água de boa qualidade à população do semiárido e erradicar a pobreza extrema; A Declaração do Milênio - reduzir pela metade, até 2015, a população sem acesso permanente e sustentável à água potável; O Capítulo 18 da Agenda 21, que orienta a manutenção de oferta adequada de água de boa qualidade, o desenvolvimento de fontes novas e alternativas de abastecimento de água, como dessalinização e reciclagem e a delegação, até as comunidades e indivíduos beneficiados, da responsabilidade pela implementação e funcionamento dos sistemas de abastecimento de água; Deliberações da Conferências Nacional de Meio Ambiente; Política Nacional sobre Mudanças do Clima: um de seus objetivos é a implementação de medidas para promover a adaptação à mudança do clima pelas 3 (três) esferas da Federação, com a participação e a colaboração dos agentes econômicos e sociais interessados ou beneficiários, em particular aqueles especialmente vulneráveis aos seus efeitos adversos
7 PROJETO ÁGUA DOCE Formulação do Programa POLÍTICA PÚBLICA ÁGUA DOCE Lançamento do Programa Consolidação do Programa Escala ao Programa TEMPO
8 Objetivo Visa o estabelecimento de uma política pública p de acesso à água de boa qualidade para o consumo humano, promovendo e disciplinando a implantaçã ção, a recuperaçã ção o e a gestão o de sistemas de dessalinizaçã ção ambiental e socialmente sustentáveis, para atender, prioritariamente, as populaçõ ções de baixa renda residentes em localidades rurais do semiárido brasileiro
9 Estrutura do Programa Componentes Gestão Estudos/Pesquisas/Projetos Sistema de dessalinização Unidade de aproveitamento do concentrado Sub-componentes apoio ao gerenciamento formação de recursos humanos diagnóstico técnico e ambiental mobilização social e educação ambiental sustentabilidade ambiental consolidação dos centros de referência sistemas de informações e de monitoramento operacionalização e manutenção dos sistemas pesquisa e desenvolvimento de tecnologias apropriadas recuperação de sistemas já instalados implantação de sistemas de dessalinização novos implantação de unidades demonstrativas implantação de unidades produtivas
10 Tanques de contenção dos efluentes para evaporação
11 Dessalinizador
12 Componente de Gestão a) Apoio ao Gerenciamento do Programa: dar o apoio administrativo e técnico aos seus órgãos gestores, núcleos estaduais, grupos de pesquisa, consultorias, e outros em todas as etapas do Programa; b) Formação de Recursos Humanos: enquadram-se todos os cursos de formação para equipes que realizarão o trabalho de campo, bem como para os membros das localidades beneficiadas, técnicos e funcionários das prefeituras que operarão os sistemas de dessalinização, agentes que realizarão os diagnósticos, técnicos de órgãos gestores e outros. c) Diagnóstico técnico e ambiental: tem como objetivo conhecer as condições dos poços e dos dessalinizadores, vazão e qualidade da água, bem como o ambiente local. Neste caso são observados: uso do solo e suas características físico-químicas e bacteriológica dos recursos hídricos, suas disponibilidades durante os períodos de chuva, pós-chuva e seca e impactos existentes e potenciais. d) Operacionalização e manutenção dos sistemas: contempla todas as despesas pertinentes à operacionalização e à manutenção dos sistemas de dessalinização, como: operador, consumo de energia, reposição de componentes, limpeza química (manutenção periódica) e outros.
13 Objetivo do componente: Componente de Mobilizaçã ção o Social Contribuir para o estabelecimento de bases sólidas de cooperação e participação social na gestão dos sistemas de dessalinização; Colaborar no processo de definição dos acordos que garantirão o funcionamento a longo prazo dos dessalinizadores Mediar a interlocução, as negociações e os conflitos de interesses entre os diferentes atores sociais envolvidos no processo
14 Componente de Mobilizaçã ção o Social Os acordos de gestão definem as regras, direitos e deveres relacionados à oferta de água doce para as famílias beneficiadas, quais sejam: Normas relativas ao funcionamento dos sistemas de dessalinização e quem são as pessoas responsáveis pela gestão cotidiana do equipamento; Direitos de acesso e uso à água dessalinizada e do concentrado (para lavar roupa, para água de gasto, para uso dos animais, etc); Cobertura dos custos para funcionamento e manutenção dos equipamentos; Instâncias para aperfeiçoamento do acordo de gestão, resolução de conflitos e monitoramento pela própria comunidade do cumprimento do acordo.
15 Objetivo geral: Sustentabilidade Ambiental Avaliar localidades e recursos hídricos para o estabelecimento de fatores críticos como apoio à gestão do uso da água dessalinizada caracterização das localidades e dos usuários; Aplicação de procedimentos metodológicos para ajuste do funcionamento dos sistemas de dessalinização e produção; Realização de oficinas sobre cuidados para manter a qualidade da água dessalinizada e o monitoramento da qualidade ambiental com o foco na salinidade do meio.
16 Sustentabilidade Ambiental
17 Sistema de Produçã ção o Integrado Critérios rios técnicos t analisados: Vazão o do poço o superior a l/h Solo com profundidade de pelo menos 1 metro Declividade do terreno
18 Vitrines tecnológicas Embrapa Semiárido Difusão de técnicas de cultivo, criação e extrativismo adaptadas ao semiárido brasileiro Atividades educativas e de apoio técnico Vitrine tecnológica no Assentamento Caatinga Grande - São José do Seridó/RN
19 Etapas das atividades de recuperação/implantação e gestão de sistemas de dessalinização
20 Arranjo Institucional Coordenação Nacional (MMA) UFCG, Embrapa, CPRM Coordenação de Mobilização Social Âmbito nacional Coordenação de Sustentabilidade Ambiental Coordenação de Sistemas Produtivos Coordenação de Dessalinização Coordenação Estadual AL, BA, CE, MA, MG, PB, PE, PI, RN, SE Coordenação de Mobilização Social Âmbito estadual Coordenação de Sustentabilidade Ambiental Coordenação de Sistemas Produtivos Coordenação de Dessalinização Âmbito Local Núcleo Local de Gestão Prefeitura, associações locais
21 Resultados da Fase de Consolidação do Programa Estruturação e fortalecimento de 10 coordenações estaduais Capacitação de 526 técnicos nos estados Capacitação de 319 operadores provenientes das localidades Pesquisa, Desenvolvimento & Inovação Termos de Cooperação Técnica Implantação de 9 Unidades Demonstrativas Seleção de 8 áreas para implantação de Unidades Demonstrativas Elaboração do Documento Base e dos Planos Estaduais (critérios de criticidade) Consolidação do Programa TEMPO
22 Núcleos Estaduais Estruturados Termos de Cooperaçã ção o Técnica T Firmados APOIO INSTITUCIONAL POR COMPONENTES Estado Coordenação Mobilização Social Sustentabilid ade Ambiental Sistemas de Dessalinizaçã o Sistemas Produtivos BA Instituto de Gestão das Águas e Clima-INGÁ SE SEMARH AL SEMARH PE SRH PB Gestão das Águas da Paraíba-AESA/PB RN SEMARH MA SEMA MG IGAM CE SRH PI SEMAR Total de Instituições Envolvidas 190 Termos de Cooperação Técnica Firmados 10 estados
23 Balanço o das AçõA ções Beneficiados por estado UF Núm. de localidades beneficiadas População beneficiada AL SE RN CE PI PE PB BA Total Valor médio de hab. beneficiados/ dessalinizador = 632 Consolidação do Programa TEMPO
24 Balanço das Ações Alagoas Localidade de Casinhas, Estrela de Alagoas
25 Balanço das Ações nos Estados Pernambuco atividades do diagn atividades do diagnóstico socio-ambiental e curso de operadores de dessalinizador
26 Balanço o das AçõA ções Rio Grande do Norte Unidade Demonstrativa de Caatinga Grande
27 PROJETO ÁGUA DOCE Formulação do Programa POLÍTICA PÚBLICA ÁGUA DOCE Lançamento do Programa Consolidação do Programa Escala ao Programa TEMPO
28 Atender 2,5 milhões de pessoas no horizonte de 2010 a 2019 Recuperação e aplicação da metodologia em dessalinizadores a partir das localidades mais críticas Implantação de novos dessalinizadores em localidades (municípios) mais críticas Fontes de Recursos: PPA , , Parcerias, Fundo Clima, Emendas Parlamentares POLÍTICA PÚBLICA ÁGUA DOCE Escala ao Programa TEMPO
29 Documento Base do PAD Contextualização Descrição detalhada da metodologia Projetos Básicos e custos estimados Planos Estaduais Caracterização do problema Levantamento das demandas Definição do arranjo institucional Hierarquização dos municípios mais críticos POLÍTICA PÚBLICA ÁGUA DOCE Escala ao Programa TEMPO
30 Hierarquização dos municípios Índice de condição de acesso à água (MMA 2009): Hierarquização dos municípios a partir dos níveis de criticidades, definidos pela composição dos seguintes índices Pluviometria Índice de Desenvolvimento Humano Mortalidade Infantil Intensidade de Pobreza
31 Índice de Condiçã ção o de Acesso à Água Semiárido Mais Crítico
32 Priorização Bahia
33 Demanda Atendimento de 25% da população do semiárido 2010 a 2019 Duas etapas Estado Sistemas de Dessalinização (recuperação) Sistemas de Dessalinização (implantação) Unidades Produtivas População Rural Total População Atendida Estimativa de Custo (R$) PB ,00 PE ,00 AL ,00 RN ,00 MG ,00 MA ,00 CE ,00 BA ,00 PI ,00 SE ,00 Totais ,00
34 Desafios Criaçã ção o de estruturas permanentes de gestão o dos dessalinizadores; Universalizaçã ção o do acesso à água em comunidade rurais Descentralizaçã ção da execuçã ção para os estados Questão o fundiária no semiárido Contrataçã ção o e capacitaçã ção o de equipes técnicast Monitoramento e fiscalizaçã ção o das ações POLÍTICA PÚBLICA ÁGUA DOCE Escala ao Programa TEMPO
35 Obrigado! Renato Saraiva Ferreira Departamento de Revitalização de Bacias Hidrográficas Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano Ministério do Meio Ambiente MMA renato.ferreira@mma.gov.br Fone:
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