Uma introdução à Teoria da Galois. Aurélio Fred Macena dos Santos e Daniani Souza Oliveira Orientador: Flaulles Boone Bergamaschi
|
|
- Aline Sales Bento
- 5 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Monografia de Especialização: Uma introdução à Teoria da Galois. Aurélio Fred Macena dos Santos e Daniani Souza Oliveira Orientador: Flaulles Boone Bergamaschi
2 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Departamento de Ciências Exatas Uma introdução à Teoria da Galois Aurélio Fred Macena dos Santos Daniani Souza Oliveira Orientadora: Flaulles Boone Bergamaschi Vitória da Conquista, 6 de Junho de 2008
3 Agradecimentos À Deus, que tem nos dado força e coragem para continuar a lutar. Aos nossos pais que muito tem lutado por nós e conosco. Aos colegas que muito contribuíram para nosso aprendizado. Aos professores e funcionários do colegiado de Matemática da UESB. Agradeçemos forma especial ao Professor Flaulles Boone pelo auxílio e correções, que nos fizeram aprender muito e, por todo apoio que tem nos dado. A UESB, pelo financiamento do curso.
4 Índice Introdução 1 1 Extensões Algébricas dos racionais Adjunções de raízes Corpo de decomposicão de um polinômio Grau de uma extensão Extensões Galoisianas 7 Bibliografia 15 i
5 Introdução O foco deste trabalho é citar alguns resultados que serão empregados nos estudos da Teoria de Galois. Teoria que recebe o nome do matemático francês Evarist Galois, considerado um dos fundadores da algébra moderna. Abaixo é apresentado algumas passagens da vida de Galois: Pai suicidou-se por razões políticas; Seus trabalhos foram considerados imcompreensíveis pelos matemáticos da Academia de ciências e sua admissão á Escola Politécnica foi rejeitada; Republicano em uma França monarquista, Galois foi expulso da Escola Normal por questões políticas; Por desrespeito ao rei foi preso; Em 1832 foi morto em um duelo. Na noite anterior ao duelo, escreveu uma carta de despedida ao seu amigo Auguste Chevalier. Nesta carta, após resenhar suas descobertas ele concluiu: Tu pediras publicamente a Gauss ou a Jacobi para que dêem sua opinião, não sobre a verdade, mas sobre a importância destes teoremas. Mais tarde haverá, espero, pessoas que veão proveito em decifrar esta confusão. Foi Joseph Liouville que finalmente decifrou a confusão publicando os resultados posteriormente em 64 páginas, onde estava escrita toda obra matemática deixada por Galois. Foi a partir da obra de Galois que a noção de grupo foi introduzida. No que diz respeito a essa monografia ele mostrou que dada uma equação polinomial, é possoível deduzir se a equação pode ou não ser resolvida usando as quatro operações e a extração de raízes. Isto dá um critério definitivo para determinar se uma equação pode ou não ser resolvida algebricamente. O 1 o capítulo deste trabalho mostra a construcão de corpos K, Q K C através do processo de adjuncão de raízes de um polinômio. Será mostrado também alguns resultados que serão úteis no desenvolvimento a Teoria de Galóis. O capítulo seguinte aborda outros teoremas e resultados da Galóis. 1
6 Capítulo 1 Extensões Algébricas dos racionais 1.1 Adjunções de raízes Definição 1.1. Seja K um corpo e L K uma extensão de K. Um número α é algébrico sobre K se f(x) K[x] 0 tal que f(α) = 0. Se α L K, α é algébrico sobre K então L é uma extensão algébrica. Teorema 1.1. Se α L K e se ψ : K[x] L é definida por ψ(f(x)) = f(x), então ψ é um homomorfismo tal que: (i) Im ψ = K[α], K K[α] L (ii) α é transcedente sobre K N(ψ) = o (iii) Se α é algébrico sobre K e p(x) = irr(α, K) então N(ψ) = K[x].p(x) é um ideal maximal de K[x] (iv) K[x]/N(ψ) K[β] De acordo com o teorema 1.1 Corolário 1.1. Se α, β L são raźes de mesmo polinômio irredutível sobre K, então K[α] e K[β] são corpos isomorfos. Por definição temos que p(x) = irr(α, K) = irr(β, K). Por [iii] do teorema, temos que J = K[x].p(x), assim K[x] /J = K[α] da mesma forma K[x] /J = K[β] então K[α] = K[β]. 2
7 CAPÍTULO 1. EXTENSÕES ALGÉBRICAS DOS RACIONAIS 3 Proposição 1.1. Seja L K, α L algébrico sobre K. Se o grau do polinômio irr(α, K) é n, então: (a) f(x) K[x], f(x) pode ser expresso de modo único na forma f(α) = a 0 + a 1 α a n 1 α n 1, onde a i K (b) K[α] = a 0 + a 1 α a n 1 α n 1, onde a i K é um subcorpo de L que contém K. (c) Se K = Z p então K[α] é um corpo contendo exatamente p n elementos. 1.2 Corpo de decomposicão de um polinômio Considere K um subcorpo de C tal que C é um corpo algebricamente fechado, ou seja, f(x) C[x], α C tal que f(x) = 0. Assim,se f(x) K(x) é um polinômio de grau n 1 e α 1, α 2,, α r são todas as distintas raízes de f(x) em C temos que, f(x) = c (x α 1 ) m 1 + (x α 2 ) m (x α r ) mr em C(x) para C K e r, m 1, m 2,, m r Z +. m i é chamado de multiplicidade da raiz α i. Se m i então α i é uma raiz simples de f(x). A derivada de f(x) = a 0 + a 1 x + a 2 x a n x n K[x] é dada por, f(x) = a 1 + 2a 2 x + + na n x n 1 K[x] Abaixo são apresentadas algumas regras de derivação para f(x), g(x) K[x] e α K, (f(x) + g(x)) = f (x) + g (x) (αf(x)) = αf (x) (f(x) g(x)) = f (x) g(x) + f(x) g (x) Proposição 1.2. Sejam f(x) K[x] e C uma raiz de f(x). Então, (i) α é raiz simples de f(x) f(α) = 0 e f(α) 0. (ii) f(x) é irredutível sobre K então todas as raízes de f(x) são simples.
8 CAPÍTULO 1. EXTENSÕES ALGÉBRICAS DOS RACIONAIS 4 Demonstração de (i) ( ) Se α é raiz simples de f(x), então podemos considerar f(x) = (x α) m g(x) onde g(x) C e g(α) 0. Assim para m = 1, f(x) = (x α) g(α) f(α) = (α α) g(x) f(α) = 0 e f (x) = (x α) g (x) + x g(x) f (α) = (α α) g (α) + α g(α) f (α) = α g(α) 0 ( ) f(x) = (x α)m g(x) f (x) = m(x α) m 1 g(x) + (x α) m x g (x) Na derivada, não-nula, acima temos que f (x) = 0 m 2, mas por hipótese f (x) 0, logo m = 1, ou seja, α é raiz simples de f(x). Demonstração de (ii) Por hipótese f(x) é irredutível sobre K. Considere β uma raiz de f(x) de multiplicidade m. Pelo algoritmo de Eclides q(x), p(x) e r(x) tais que, f(x) = q(x) (x)+ r(x), onde r(x) = 0 ou o grau r(x) grau p(x). Seja p(x) = irr(β, K), onde p(β) é o único polinômio irredutível em K[x] tal que p(β) = 0. Como r(β) = f(β) q(β).p (β) = 0 e pelo fato de p(x) ser um polinômio mônico em K[x], de menor grau, temos: r(x) = 0 e f(x) = q(x) (x). Portanto, pela irretubilidade 1 de f(x), segue que α K tal que q(x) = a K e f(x) = ap(x). Agora se m > 1, segue do item (i) desta proposição que f (β) = a p (β) = 0, o que contradiz a minimilidade do grau de p(x). Assim m = 1 e por definição β é uma raiz simples de f(x). O menor subcorpo de C que contém K e todas as raízes de f(x) em C é chamado de corpo de decomposição de um polinõmio f(x) K[x] sobre K, que denotaremos por L = Gal(f, K). Observe que L = Gal(f, K) existe e é igual a intersecção de todos ossubcorpos de C contendo K e todas as ra ízes de f(x) em C Sejam f(x) K[x] e α 1,, α r as distintas raízes de f(x) em C. Observe abaixo um modo construtivo de definir L = Gal(f, K). Consideremos, K 0 = K K 1 = K[α 1 ] K 2 = K 1 [α 2 ] K r = K r 1 [α r ] 1 Seja f(x) K[x] tal que grau de f(x) 1. Dizemos que f(x) é um polinômio irredutível sobre K se toda vez que f(x) = g(x) h(x), g(x) e h(x) K[x] ent ão temos g(x) = a ou h(x) = b tal que a e b são constantes k
9 CAPÍTULO 1. EXTENSÕES ALGÉBRICAS DOS RACIONAIS 5 Observe que K i é o menor subcorpo de C contendo K e α 1,, α i, assim K r = K r 1 [α r ] = Gal(f, K) Denotando K r = K[α 1,, α r ] temos Gal(f, K) = K[α 1,, α r ]. É imediato que qualquer que seja a ordem em que pegamos as raízes α 1,, α r ainda assim esse processo, chamado adjunção de raízes, nos levaria a Gal(f, K). 1.3 Grau de uma extensão Definição 1.2. Seja V uma espaço vetorial, sobre um corpo K, então V possui uma base com n elemnetos, dizemos que o número n é a dimensão de V, denotada por:[v : K] = n Observação 1.1. Seja K um corpo. Uma extensão L K é dita finita se [V : K] = n < Proposição 1.3. Sejam M L K corpos tais que [M : L] e [L : K] são finitos então [M : K] é finito e [M : K] = [M : L] [L : K]. Considere, v 1, v 2,, v r uma base de M sobre L. (A) u 1, u 2,, u s uma base de L sobre K. (B) Para provar a proposição basta mostrar que β = {v 1 u 1, v 2 u 2,, v r u r } é uma base 2 de M sobre K. Sejam i,j α ijv i u j = 0 e α ij K (1 i r, 1 j s), logo (α 11 u 1 + α 12 u α 1s u s )v (α r1 u 1 + α r2 u α rs u s )v r = 0 Por (A), temos: α 11 u 1 + α 12 u 2 + α 1s u s = 0 2 β é uma base de V, então: i) β é linearmente independente ii) β gera V.... α 11 u 1 + α 12 u 2 + α 1s u s = 0
10 CAPÍTULO 1. EXTENSÕES ALGÉBRICAS DOS RACIONAIS 6 Por (B), obtemos que α ij = 0, logo β é linearmente independente. Agora vamos verificar se β é um conjunto gerador de M sobre K. Por (A) e tomando um y M; existem λ 1, λ 2,, λ r L, tal que: y = λ 1 v 1 + λ 2 v λ r v r. Por (B) e tomando um λ i L; existem α ij K (1 i r e 1 j s), tal que: λ i = α i1 u 1 + α i2 u α is u s. Assim temos, y = i,j α ijv i u j. Portanto [M : K] = r s = [M : L] [L : K] e demonstramos o teorema. Corolário 1.2. Seja L = Gal(x p 2, Q). Então [L : Q] = p (p 1). Teorema 1.2. Seja L K Q tal que [L : Q] <. Então, u L tal que L = K[u].
11 Capítulo 2 Extensões Galoisianas Definição 2.1. Seja L uma extensão onde L K, se f(x) K [x] tal que L = Gal(f, x), então L é uma extensão Galoisiana.Considere L K, se g(x) K[x]. Sejam L M K, extensões tais que L K é Galoisiana, então L M também é Galoisiana, mas M K não é Galoisiana. Definição 2.2. Se f(x) = a 0 que K[x], definimos + a 1 x a n x n e um polinômio em f σ (x) = a 0 + a 1 x +... a nx n K [x] onde a i = σ(a i) ; i = 0, 1,..., n, ou seja f σ (x) = σ(a 0 ) + σ(a 1 )x +... σ(a n )x n Proposição 2.1. Considere K, K Q corpos e σ : K K um isomorfismo, e h(x) K[x] um polinômio irredut vel sobre K. Se σ é uma raíz de h(x) em C e β é uma raíz de h σ (x) em C, então existe um único isomorfismo σ : K[α] K [β] tal que ˆσ(α) = β e σ = σ Tome α uma raíz qualquer de h(x) K[x] e β uma raíz de h σ (x) K [x] K[α] e K [β] são corpos tais que grau h(x) = grau h σ (x) = r, Considere: K[α] = a 0 + a 1 α a r 1 α r 1 ; a i K e 1, α, α 2,..., α r 1 base de K[α] K [β] = a 0 + a 1 β a r 1 βr 1 ; a i K e 1, β, β 2,..., β r 1 base de K[β] 7
12 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 8 σ : K[α] K [β] σ(a 0 + a 1 α a r 1 α r 1 ) = σ(a 0 ) + σ(a 1 )β σ(a r 1 )β r 1 é um isomorfismo do corpo K[α] sobre o corpo K [β] tal que σ(α) = β e σ = σ Unicidade Suponha que exista σ 1 : K[α] K [β] σ 1 (a 0 + a 1 α a r 1 α r 1 ) = σ 1 (a 0 ) + σ 1 (a 1 α) σ(a r 1 α r 1 ) = σ 1 (a 0 ) + σ 1 (a 1 )σ 1 (α) σ 1 (a r 1 )σ 1 (α r 1 ) = σ 1 (a 0 ) + σ 1 (a 1 )β σ 1 (a r 1 )β r 1 = a 0 + a 1 β a r 1 βr 1 ; a i = σ 1 (a 0 + a 1 α a r 1 α r 1 ), logo σ 1 = σ, portanto σ é único. Proposição 2.2. Sejam K, K Q corpos, σ : K K um isomorfismo, e f(x) K[x] α uma raíz qualquer de f(x) em C. Então β raíz de f α (x) em C e existe um isomorfismo σ 1 : K[α] K [β] tal que σ 1 (α) = β e σ 1 (α) = σ. Teorema 2.1. Sejam K, K Q corpos, σ : K K um isomorfismo, e f(x) K[x] e α 1,..., α r as raízes de f(x) em C. Se L = Ga(f, K) e L = Ga(f α, K) então ˆσ : L L Um isomorfismo tal que ˆσ K = σ e mais ainda σ(x ˆ 1 ),..., σ(x ˆ r ) são as raízes distintas de f α em C. Se f(x) K[x] possui uma única raíz, então f(x) = (x α 1 ) m em C. Se f(x) = f 1 (x) m 1...f k (x) m k onde f i (x) K[x]; f i (x) são polinômios irredutíveis sobre K, então f σ (x) = f1 σ(x)m 1...fk σ(x)m k; fi σ (x) K[x] também são polinômios irredutíveis sobre K. O número de raízes distintas de f(x) é a soma do grau dos graus dos polinômios irredutíveis, r, assim o número de raízes distintas de f σ (x) também é r. Sejam β = β 1,..., β r as raízes distintas de f σ (x) K [x] em C. Considere K[α 1 ] = K 1, K[α 1, α 2 ] = K 1 [α 2 ] = K 2,..., K[α 1,..., α r 1 ] = K r 1 [α r ] assim temos que L = K[α 1,..., α r ] = K r. Pela prop. 2, temos que β 1 β e σ 1 : K[α 1 ] K [β 1 ] tal que σ 1 (α 1 ) = β 1 e σ 1 K = σ. Assim, fazendo K, [β 1 ] = K 1, temos que σ 1 : K 1 K 1 Como f(x) K[x] e σ 1 k = σ, assim f(x) K 1 [x] e f σ 1 (x) = f σ (x). Aplicando a prop.2 novamente, temos que β 2 β e σ 2 : K 1 [α 2 ] K 1 [β 2], como K, 1 = K 2 tal que σ 2 (α 2 ) = β 2 e σ 2 K = σ 1, como α 1 α 2, temos que β 1 β 2 e σ 1 K = σ segue que σ 2 K = σ e σ 2 (α 1 ) = β 1, σ 2 (α 2 ) = β 2 e σ 2 : K[α 1, α 2 ] K [β 1, β 2 ] um isomorfirmo.
13 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 9 Assim, supondo que σ K 1 : K[α 1,..., α k 1 ] K [α 1,..., α k 1 ] isomorfismo tal que σ k 1 (α i ) = β i ; i = 1,..., k 1 e σ k 1 K = σ temos que f(x) K k 1 [x] e f σ k 1(x) = f σ (x). Aplicando a prop. 2 mais uma vez, temos que β k raíz de f σ (x) e σ k ; σ : K k 1 [α k ] K k 1 [β k] tal que σ k Kk 1 = σ k 1 e σ k (α k ) = β k Daí segue que σ k : K[α 1,..., α k ] K, [β 1,..., β k ] um isomorfismo que σ i (α i ) = β i ; i 1, 2,..., k e σ k k = σ. Como L = Ga(f, K) e L = Ga(f α, K) então ˆσ : L L isomorfismo. Corolário 2.1. Seja L K uma ıtextensão galoisiana e sejam M, M subcorpos de L contendo K. Se σ : M M é um isomorfismo tal que σ(a) = a a K entã ˆσ Aut k L 1 tal que ˆσ M = σ. Por hipótese temos que L = gal (f, K) (A). Temos por definição que f σ (x) = σ(a ( o))+ σ(a ( 1))x+ + σ(a ( n))x n, mas σ(a) = a por hipótese, entã f σ (x) = a ( o)+ a ( 1)x+ + a ( n)x n = f(x) (B). Como M e M são aubcorpos, temos que L = gal (f, M) e L = gal (f σ, M ) (C). O teorema a anterior garante a existência de ˆσ, para provar que ˆσ Aut k L, basta mostrar que L = L, comparando (A), (B) e (C) concluimos: L (A) = gal (f, K) (C) = gal (f, M) = gal (f, M ) (B) = gal (f σ, M ) = L Corolário 2.2. Seja Seja L K uma ıtextensão finita. Enão, L K galoisiana L K é normal. ( ) Se L K e L é finita, segue do teorema 2 que u L tal que L = K[u]. Acrescentado o fato de L K ser normal, temos que L = gal (h, K). ( ) Vamos mostrar que g(x) K[x], irredutível sobre K que possui uma raiz α L possui todas as suas raízes complexas em L, ou seja: g(x) K[x]; α L, g(α) = 0 e β C, g(β) = 0 β L 1 (Definição retirada do Hernstein/ p.239): Seja L um corpo e seja K um subcorpo de L. Então o grupo dos automorfismo de L relativos a K, indicados por G(L, K), é o conjunto de todos os automorfismo de L que deixam fixo todo elemento de k; isto é, o automorfismo σ de L está em G(L, K) se, e somente se, σ(α) = α, α K 2 (Teorema 03 do Cap. 05) Seja L K Q tal que [L : K] <. Então, u L tal que L = K[u].
14 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 10 Por hipótese L = gal (f, K). Seja β α uma raiz de g(x) em C. Sabemos pela proposição 1 que σ : K[α] K[α] isomorfismo tal que σ(α) = β e σ(a) = a, a K Sejam: M = k[α] M = k[β] L = gal (f, M ) Do teorema 3 temos que L K Q e K M. Assim, L = gal (f, K) = gal (f, M) 4 L = gal (f, K) L = gal (f, M ) (A) Se σ(a) = a, a K f σ (x) f σ (x) = σ(a ( o)) + σ(a ( 1))x + + σ(a ( n))x n = a ( o) + a ( 1)x + + a ( n)x n = f(x) Logo f = f σ Então pelo teorema 1, ˆσ : L L isomorfo, tal que ˆσ M = σ e σ(a) = a, a K. Logo [L : K] = [L : K](B). Por (A) e (B), temos que L = L e isto demonstra o teorema pois β L.. Corolário 2.3. Se L K galoisiana ent ão: a) [L : K] = Aut k L. b) Se α L K σ Aut k L tal que σ(α) α Teorema 2.2. Se L M K são extensões finitas e L K é Galoisiana, então as seguintes afirmações são equivalentes: (a) M K galoisiana (b) σ(m) M σ Aut k L (c) Aut M L Aut K L Teorema 2.3. Seja L K uma extensão finita. Então as seguintes condições são equivalentes: (a) M K galoisiana (b) L K normal (c) α L K σ Aut K L tal que σ(α) α (d) [L : K] = Aut K L 3 (Teorema 03 do Cap. 05) Seja L K Q tal que [L : K] <. Então, u L tal que L = K[u]. (p. 167 do livro) Foi visto que se L M K são extenões tais que L K é galoisiana então L M é também galoisiana
15 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 11 (a) (b) Segue do Corolário 2 do Teorema 1. (b) (c) Segue dos Corolários 2 e 3 do Teorema 1. (c) (d) Do Corolário 1 do Teorema 3 temos que [L : K] Aut K L. Suponhamos, por absurdo, [L : K] > Aut K L. Seja Aut K L = {ϕ 1 = I L, ϕ 2, ϕ 3,, ϕ n }(I L é o automorfismo identidade de L. Se [L : K] > n então u 1, u 2,, u n, u n+1 L linearmente independente sobre o corpo K. Consideremos agora o seguinte sistema linear homogêneo com n equações e (n + 1) incógnitas a 1, a 2,, a n, a n+1 em L: ϕ 1 (u 1 )a 1 + ϕ 1 (u 2 )a ϕ 1 (u j )a j + + ϕ 1 (u n )a n + ϕ 1 (u n+1 )a n+1 = 0 ϕ 2 (u 1 )a 1 + ϕ 2 (u 2 )a ϕ 2 (u j )a j + + ϕ 2 (u n )a n + ϕ 2 (u n+1 )a n+1 = 0 ϕ i (u 1 )a 1 + ϕ i (u 2 )a ϕ i (u j )a j + + ϕ i (u n )a n + ϕ i (u n+1 )a n+1 = 0 ϕ n (u 1 )a 1 + ϕ n (u 2 )a ϕ n (u j )a j + + ϕ n (u n )a n + ϕ n (u n+1 )a n+1 = 0 Como o número de equaçõe, do sistema anterior, é menor do que o número de incógnitas então o sistema admite uma solução a 1, a 2,, a n, a n+1 não todos nulos. Consideremos agora uma solução não trivial do sistema anterior com o maior números de zeros possível e denotaremos os a is não nulos dessa solução por a 1, a 2,, a r (A). Multiplicando (A) por a 1 1 e considerando a 1 = 1, temos 1, a 2,, a r tal que 1 a 2 a r 0 0 é uma solução do sistema com um número máximo de zeros. Então temos, i {1, 2,, n}, ϕ i (u 1 ) + ϕ i (u 2 )a ϕ i (u r )a r = 0. Como ϕ 1 = I L e u 1,, u r,, u n são linearmente independente sobre K então segue que a i L tal que a i / K. Seja a r / K. Assim por (b) σ Aut K L tal que: Daí segue que: σ(a r ) a r (σ ϕ i )(u 1 ) + (σ ϕ i )(u 2 ) σ(a 2 ) + + (σ ϕ i )(u r ) σ(a r ) = 0 i {1, 2,, n}.
16 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 12 Como Aut K L é um grupo e σ Aut K L segue imediatamente que: Aut K L = {ϕ 1, ϕ 2,, ϕ 1 } = {σϕ 1, σϕ 2,, σϕ 1 } Portanto se σϕ i = ϕ K teremos, Logo, K {1, 2,, n} ϕ k (u 1 ) + ϕ k (u 2 )σ(a 2 ) + + ϕ k (u r )σ(a r ) = 0 i {1, 2,, n} ϕ i (u 1 ) + ϕ i (u 2 )σ(a 2 ) + + ϕ i (u r )σ(a r ) = 0 j {1, 2,, n} ϕ j (u 2 )(σ(a 2 ) a 2 ) a 2 ) + + ϕ j (u r )(σ(a r ) a r ) a r ) = 0 Como σ(a r ) a r 0 temos uma contradição pela nossa escolha dos α i s com número máximo de zeros e isto demonstra que (c) (d). (d) (a): Suponhamos L K extensão finita e [L : K] = Aut K L.Vamos provar que L K é galoisiana. Seja L = K[u]. Sabemos que se h(x) é definido por h = irr(u, K) então σ Aut K L tem-=se σ(u) L e σ(u) raiz de h(x) em L. Agora, se [L : K] = Aut K L então Aut K L = grau de h(x) e portanto igual ao número de raízes de h(x) em L. Daí segue que L contém todas as raízes de h(x), ou seja, L = Gal(h, K) como queríamos demonstrar. Proposição 2.3. Se L K é uma exetnsão galoisiana de grau n, então G = Aut K L é um isomorfo a um subgrupo de S n. Considere L = K[u], h = irr(u, K), [L : Q] = grau h(x) = n, e Ω = u 1 = u, u 2,..., u n o conjunto de todas as raízes complexas de h(x). Como L C é galoisiana, temos que Ω L. Sabemos também que σ G = Aut k L e u i Ω tem-se σ(u i ) Ω e como Ω é um conjunto finito e σ é injetiva segue que σ 0 = sigma Ω : Ω Ω define uma permutação do conjunto Ω. Se (Ω) denota o gurpo das permutações do conjunto Ω, então basta mostrarmos que G é isomorfo a um subgrupo de (Ω), pois (Ω) S n A função definida por
17 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 13 ψ : G (Ω)] σ σ 0 = σ Ω é um homomorfismo de grupos, pois (σ τ) = σ Ω τ Ω. Se σ 0 = σ Ω = I Ω (Identidade em Ω segue que σ(u) = u e isto nos diz que σ = I L, pois b L, b = a 0 + a 1 u a n 1 u n 1, onde a i K e σ G = Aut K L tem-se: σ(b) = a 0 + a 1 σ(u) a n 1 σ(u) n 1 = a a n 1 u n 1 = b Então ψ é injetiva e portanto pelo teorema de isomorfismo de grupos temos,g Ψ(G) (Ω). Proposição 2.4. Se L = Gal(x 3 2, Q) então Aut Q L S 3 Pelo corolário da proposição 3 do capítulo anterior, sabemos que [L : Q] = 6 onde L = Gal(x 3 1, Q e portanto Aut Q L = 6 e como S 3 = 6. Então, pela proposição, temos que Aut Q L S 3 Proposição 2.5. Se L K é uma exetnsão galoisiana de grau n, então G = Aut K L é um isomorfo a um subgrupo de S n. Considere L = K[u], h = irr(u, K), [L : Q] = grau h(x) = n, e Ω = u 1 = u, u 2,..., u n o conjunto de todas as raízes complexas de h(x). Como L C é galoisiana, temos que Ω L. Sabemos também que σ G = Aut k L e u i Ω tem-se σ(u i ) Ω e como Ω é um conjunto finito e σ é injetiva segue que σ 0 = sigma Ω : Ω Ω define uma permutação do conjunto Ω. Se (Ω) denota o gurpo das permutações do conjunto Ω, então basta mostrarmos que G é isomorfo a um subgrupo de (Ω), pois (Ω) S n A função definida por
18 CAPÍTULO 2. EXTENSÕES GALOISIANAS 14 ψ : G (Ω)] σ σ 0 = σ Ω é um homomorfismo de grupos, pois (σ τ) = σ Ω τ Ω. Se σ 0 = σ Ω = I Ω (Identidade em Ω segue que σ(u) = u e isto nos diz que σ = I L, pois b L, b = a 0 + a 1 u a n 1 u n 1, onde a i K e σ G = Aut K L tem-se: σ(b) = a 0 + a 1 σ(u) a n 1 σ(u) n 1 = a a n 1 u n 1 = b Então ψ é injetiva e portanto pelo teorema de isomorfismo de grupos temos,g Ψ(G) (Ω). Corolário 2.4. Se L = Gal(x 3 2, Q) então Aut Q L S 3 Pelo corolário da proposição 3 do capítulo anterior, sabemos que [L : Q] = 6 onde L = Gal(x 3 1, Q e portanto Aut Q L = 6 e como S 3 = 6. Então, pela proposição, temos que Aut Q L S 3
19 Referências Bibliográficas [1] S. C. Coutinho. Números interiros e criptografia RSA. IMPA. [2] Djairo Guedes de Figueiredo. Análise I. Ed. LTC, [3] I.N. Hernsterin. Tópico de Álgebra. Ed. Polígono, [4] Elon Lajes Lima. Curso de Análise, vol.1. Ed. SBM, [5] Simon Singh. O último teorema de Fermat. Record,
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DJERLY SIMONETTI
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ COORDENAÇÃO DO CURSO DE LICENCIATURA EM MATEMÁTICA DJERLY SIMONETTI EXTENSÕES GALOISIANAS: ADENTRANDO AO PROBLEMA INVERSO DE GALOIS TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Leia maisCORRESPONDÊNCIA DE GALOIS
REVISTA ELETRÔNICA MATEMÁTICA E ESTATÍSTICA EM FOCO CORRESPONDÊNCIA DE GALOIS Angelina Carrijo de Oliveira Universidade Federal de Uberlândia angelina.carrijo@gmail.com Victor Gonzalo Lopez Neuman Universidade
Leia maisAnéis quocientes k[x]/i
META: Determinar as possíveis estruturas definidas sobre o conjunto das classes residuais do quociente entre o anel de polinômios e seus ideais. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de:
Leia maisExtensões Algébricas dos Racionais
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA - UEPB CENTRO DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIAS- CCT CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA Erivaldo de Oliveira Silva Extensões Algébricas dos Racionais Campina Grande - PB
Leia maisLema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).
Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].
Leia maisLema. G(K/F ) [K : F ]. Vamos demonstrar usando o Teorema do Elemento Primitivo, a ser provado mais adiante. Assim, K = F (α).
Teoria de Galois Vamos nos restringir a car. zero. Seja K/F uma extensão finita de corpos. O grupo de Galois G(K/F ) é formado pelos isomorfismos ϕ : K K tais que x F, ϕ(x) = x. Lema. G(K/F ) [K : F ].
Leia maisINTRODUÇÃO A TEORIA DE GALOIS
Marcio Antonio de Souza INTRODUÇÃO A TEORIA DE GALOIS Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil Dezembro, 2017 Marcio Antonio de Souza INTRODUÇÃO A TEORIA DE GALOIS Trabalho de Conclusão de Curso submetido
Leia maisAULA. Corpo de raízes
META: Conceituar corpo de raízes de um polinômio sobre um corpo, determinar sua existência e unicidade e caracterizá-lo por meio de extensões finitas e normais. AULA 10 OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno
Leia maisUniversidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciẽncias Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática. Liana Garcia Ribeiro
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciẽncias Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática Liana Garcia Ribeiro Introdução aos Números Algébricos Florianópolis 2018 2 Introdução Para fazer
Leia maisEXTENS OES DE CORPOS Maria L ucia Torres Villela Instituto de Matem atica Universidade Federal Fluminense setembro de 2008 Revisto em Mar co de 2009
EXTENSÕES DE CORPOS Maria Lúcia Torres Villela Instituto de Matemática Universidade Federal Fluminense setembro de 2008 Revisto em Março de 2009 Sumário Introdução... 3 Parte 1 - Extensões de Corpos...
Leia maisobs: i) Salvo menção em contrário, anel = anel comutativo com unidade. ii) O conjunto dos naturais inclui o zero.
Lista 1 - Teoria de Anéis - 2013 Professor: Marcelo M.S. Alves Data: 03/09/2013 obs: i) Salvo menção em contrário, anel = anel comutativo com unidade. ii) O conjunto dos naturais inclui o zero. 1. Os conjuntos
Leia maisAula 20 - Álgebra II. Como os corpos de decomposição de um polinómio, como vimos, são isomorfos
Do trabalho de Vandermonde (1735-96), Lagrange (1736-1813), Gauss (1777-1855), Ruffini (1765-1822), Abel (1802-29) e, principalmente, de Galois (1811-32), sobre a existência de fórmulas resolventes de
Leia maisO teorema fundamental da teoria de Galois
META: Demonstrar o teorema fundamental. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Enunciar o teorema fundamental. Determinar e exibir a correspondência de Galois de certas extensões. PRÉ-REQUISITOS
Leia maisUMA INTRODUÇÃO À EXTENSÕES DE CORPOS FINITAS E ALGÉBRICAS
UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA CAMPUS VI - POETA PINTO DO MONTEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E EXATAS CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM MATEMÁTICA JÚLIO FERNANDES DA SILVA UMA INTRODUÇÃO À EXTENSÕES DE
Leia maisNÚMEROS ALGÉBRICOS E TRANSCENDENTES
Luis Eduardo Fritsch NÚMEROS ALGÉBRICOS E TRANSCENDENTES Florianópolis 2018 Luis Eduardo Fritsch NÚMEROS ALGÉBRICOS E TRANSCENDENTES Artigo científico desenvolvido para apresentação na disciplina de Introdução
Leia mais(g) (G, +, ) sendo G = {a + ib a, b Z}, o conjunto dos inteiros de Gauss, + e a adição e a multiplicação usuais de números complexos.
Álgebra II Departamento de Matemática da Universidade de Coimbra Ano lectivo 2004/05 1 ō semestre Anéis e corpos 1. Averigúe se os seguintes conjuntos têm estrutura de anel para as operações indicadas.
Leia maiscorrespondência entre extensões intermédias de K M e subgrupos de Gal(M, K) chama-se correspondência de Galois.
Aula 21 - Álgebra II Estamos finalmente em condições de explicar como é que a teoria de Galois permite substituir problemas sobre polinómios por um problema em princípio mais simples de teoria dos grupos.
Leia maisEstrutura de Módulo de Extensões Finitas de Corpos
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Matemática Estrutura de Módulo de Extensões Finitas de Corpos Dissertação de Mestrado GLAUBER RODRIGUES DE
Leia maisExtensão de um Isomorfismo
META: Obter uma condição suficiente para duas extensões simples serem isomorfas e elaborar um método para construir automorfismos de uma extensão fixando o corpo base. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno
Leia maisCálculo do Grupo de Galois. Danilo Elias Castro nusp
Cálculo do Grupo de Galois Danilo Elias Castro nusp 3100230 3 de dezembro de 2007 2 Sumário I Parte Objetiva 5 1 Introdução 7 1.1 Teoria de Galois........................... 7 1.2 O Trabalho proposto.........................
Leia maisSoluções de exercícios seleccionados (capítulos 3 e 4)
Soluções de exercícios seleccionados (capítulos 3 e 4) 3.6. (d) Determine o inverso de θ 2 6θ + 8 na extensão simples Q(θ), onde θ 0 é tal que θ 4 6θ 3 + 9θ 2 + 3θ = 0. O polinómio x 4 6x 3 + 9x 2 + 3x
Leia maisCritérios de irredutibilidade
AULA Critérios de irredutibilidade META: Determinar critérios de irredutibilidade em Z[x] para mostrar irredutibilidade em Q[x]. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Aplicar os critérios
Leia maisIntroduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita;
META Introduzir os conceitos de base e dimensão de um espaço vetorial. OBJETIVOS Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: distinguir entre espaços vetoriais de dimensão fnita e infinita; determinar
Leia mais1. Prove que (a+b) c = a c+b c para todo a, b, c em ZZ /mzz. (Explique cada passo).
1 a Lista de Exercícios de Álgebra II - MAT 231 1. Prove que (a+b) c = a c+b c para todo a, b, c em ZZ /mzz. (Explique cada passo). 2. Seja A um anel associativo. Dado a A, como você definiria a m, m IN?
Leia maisParte 2. Teoria de Galois
Parte 2 Teoria de Galois Nosso objetivo é apresentar a Teoria de Galois, que a extensões finitas de corpos L K associa o seu grupo de automorfismos G(L K), chamado de Grupo de Galois de L K; assim como,
Leia maisPolinômios Ciclotômicos e o Teorema dos Primos de Dirichlet
Polinômios Ciclotômicos e o Teorema dos Primos de Dirichlet Antonio Caminha 15 de fevereiro de 2003 Resumo Neste artigo definimos e provamos as principais propriedades dos polinômios ciclotômicos, objetivando
Leia maisConceitos Básicos sobre Representações e Caracteres de Grupos Finitos. Ana Cristina Vieira. Departamento de Matemática - ICEx - UFMG
1 Conceitos Básicos sobre Representações e Caracteres de Grupos Finitos Ana Cristina Vieira Departamento de Matemática - ICEx - UFMG - 2011 1. Representações de Grupos Finitos 1.1. Fatos iniciais Consideremos
Leia maisNota: Turma: MA 327 Álgebra Linear. Segunda Prova. Primeiro Semestre de T o t a l
Turma: Nota: MA 327 Álgebra Linear Primeiro Semestre de 2006 Segunda Prova Nome: RA: Questões Pontos Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 T o t a l Questão 1. A matriz de mudança da base ordenada
Leia maisUniversidade Federal Fluminense - UFF-RJ
Anotações sobre equações funcionais Rodrigo Carlos Silva de Lima Universidade Federal Fluminense - UFF-RJ rodrigo.uff.math@gmail.com 1 Sumário 1 Equacões funcionais 3 1.1 f(x + y) = f(x).f(y)..............................
Leia maisDefinimos a soma de seqüências fazendo as operações coordenada-a-coordenada:
Aula 8 polinômios (Anterior: chinês. ) 8.1 séries formais Fixemos um anel A. Denotaremos por A N o conjunto de todas as funções de N = {, 1, 2,... } a valores em A. Em termos mais concretos, cada elemento
Leia maisextensões algébricas.
META: Determinar condições necessárias e/ou suficientes para caracterizar extensões algébricas. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Reconhecer se uma dada extensão é algébrica. PRÉ-REQUISITOS
Leia maisEspaços Euclidianos. Espaços R n. O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais:
Espaços Euclidianos Espaços R n O conjunto R n é definido como o conjunto de todas as n-uplas ordenadas de números reais: R n = {(x 1,..., x n ) : x 1,..., x n R}. R 1 é simplesmente o conjunto R dos números
Leia maisUma introdução ao estudo dos números algébricos
Uma introdução ao estudo dos números algébricos Gabriel Simon Schafaschek 2016 Sumário 1 Introdução 2 2 Conceitos básicos 3 2.1 Extensões de Corpos........................... 3 2.2 Adjunção de Raízes............................
Leia maisA forma canônica de Jordan
A forma canônica de Jordan 1 Matrizes e espaços vetoriais Definição: Sejam A e B matrizes quadradas de orden n sobre um corpo arbitrário X. Dizemos que A é semelhante a B em X (A B) se existe uma matriz
Leia maisTeoria de Galois. Ana Cristina Vieira. Sandra Mara Alves Jorge. Verão MAT/UFMG
Teoria de Galois Ana Cristina Vieira Sandra Mara Alves Jorge Verão 2009 - MAT/UFMG Histórico Ana Cristina Vieira Graduação: UFF - 1988 Mestrado: UnB - 1991 Doutorado: UnB - 1997 Sandra Mara Alves Jorge
Leia maisCARLOS HENRIQUE TOGNON. Cotas para a distância mínima de códigos de Goppa envolvendo o piso e o teto de um divisor
CARLOS HENRIQUE TOGNON Cotas para a distância mínima de códigos de Goppa envolvendo o piso e o teto de um divisor UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MATEMÁTICA 2011 i ii CARLOS HENRIQUE TOGNON
Leia maisVamos começar relembrando algumas estruturas algébricas Grupos. Um grupo é um conjunto G munido de uma função
UMA INTRODUÇÃO A ÁLGEBRAS TIAGO MACEDO Resumo. Neste seminário vamos introduzir uma nova estrutura algébrica, álgebras. Começaremos recapitulando estruturas definidas em seminários anteriores. Em seguida,
Leia maisPROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MESTRADO PICME
22 a 26 de outubro de 2012 PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E MESTRADO PICME Anais do Congresso de Pesquisa, Ensino e Extensão- CONPEEX (2012) 9627-9631 POLINÔMIOS CICLOTÔMICOS E TEOREMA DE WEDDERBURN
Leia maisAula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS PRÉ REQUISITOS. As aulas 6, 10 e 11. META. Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis.
Aula 12 HOMOMORFISMO DE ANÉIS META Estabelecer o conceito de Homomorfismo de Anéis. OBJETIVOS Reconhecer e classificar homomorfismos de anéis. Aplicar as propriedades básicas dos homomorfismos na resolução
Leia maisResolução do 1 o exame
Introdução à Álgebra, 2015-16 Resolução do 1 o exame 1. Diga, em cada caso, se a afirmação é verdadeira ou falsa, justificando a sua resposta com uma demonstração, ou um contra-exemplo. Nesta questão,
Leia maisUniversidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática
Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Dualidade de Grupos, Cohomologia Galoisiana e Correspondências de Kummer Vinícius Lara Lima Belo Horizonte,
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Não é raro encontrarmos exemplos equivocados de conjuntos infinitos, como a quantidade de grãos de areia na praia ou a quantidade de estrelas no céu. Acontece que essas quantidades,
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos O conjunto dos números naturais é o primeiro exemplo de conjunto infinito que aprendemos. Desde crianças, sabemos intuitivamente que tomando-se um número natural n muito
Leia maisAlgoritmo da divisão em k[x] 2
AULA Algoritmo da divisão em k[x] 2 META: Introduzir um algoritmo de divisão para anéis de polinômios definidos sobre corpos. OBJETIVOS: Ao fim da aula os alunos deverão ser capazes de: Aplicar o algoritmo
Leia maisALGUMAS GENERALIZAÇÕES PARA O ÚLTIMO TEOREMA DE FERMAT. por BÁRBARA SEELIG POGORELSKY
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Matemática Programa de pós-graduação em Matemática ALGUMAS GENERALIZAÇÕES PARA O ÚLTIMO TEOREMA DE FERMAT por BÁRBARA SEELIG POGORELSKY Porto Alegre,
Leia maisAnálise I. Notas de Aula 1. Alex Farah Pereira de Agosto de 2017
Análise I Notas de Aula 1 Alex Farah Pereira 2 3 23 de Agosto de 2017 1 Turma de Matemática. 2 Departamento de Análise-IME-UFF 3 http://alexfarah.weebly.com ii Conteúdo 1 Conjuntos 1 1.1 Números Naturais........................
Leia maisValores e vectores próprios
Valores e vectores próprios Álgebra Linear C (Engenharia Biológica) 0 de Dezembro de 006 Conteúdo Motivação e definições Propriedades 4 3 Matrizes diagonalizáveis 5 Motivação e definições Considere a matriz
Leia maisSolubilidade por Radicais em Corpos de Característica p
Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Curso de Especialização em Matemática Vinícius Lara Lima Solubilidade por Radicais em Corpos de Característica p Belo Horizonte 2013 Vinícius
Leia maisAs Fórmulas de Cardano e um Criptossistema do tipo RSA. The Cardano formulas and an RSA-type cryptosystem
As Fórmulas de Cardano e um Criptossistema do tipo RSA The Cardano formulas and an RSA-type cryptosystem Antônio de Andrade e Silva Departamento de Matemática Universidade Federal da Paraíba - UFPB, João
Leia maisMCTB Álgebra Linear Avançada I Claudia Correa Exercícios sobre transformações lineares. Os Exercícios 3 e 4 são os exercícios bônus dessa lista.
MCTB002-13 Álgebra Linear Avançada I Claudia Correa Exercícios sobre transformações lineares Os Exercícios 3 e 4 são os exercícios bônus dessa lista. Definição 1. Dados conjuntos X e Y, uma função ϕ :
Leia maisTEORIA DE GALOIS INFINITA
TEORIA DE GALOIS INFINITA BRUNO DA SILVEIRA DIAS Conteúdo 0. Introdução 1 1. Grupos Topológicos 2 2. Subgrupos, Produtos Diretos e Limites Inversos 8 3. A Topologia de Krull 11 4. A Correspondência de
Leia maisPolinômios irredutíveis
Polinômios irredutíveis Sérgio Tadao Martins 23 de janeiro de 2009 1 Introdução: polinômios em uma variável Um polinômio de grau n em uma variável x é uma expressão da forma p(x) = a 0 + a 1 x + a 2 x
Leia maisSobre bases normais para extensões galoisianas de corpos. Thiago Castilho de Mello
Sobre bases normais para extensões galoisianas de corpos Thiago Castilho de Mello SERVIÇO DE PÓS-GRADUAÇÃO DO ICMC-USP Data de Depósito: 28 de Janeiro de 2008 Assinatura: Sobre bases normais para extensões
Leia maisEquação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma anxn + an 1 xn 1 + an 2 xn a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x
EQUAÇÃO POLINOMIAL Equação algébrica Equação polinomial ou algébrica é toda equação na forma a n x n + a n 1 x n 1 + a n 2 x n 2 +... + a 2 x 2 + a 1 x + a 0, sendo x C a incógnita e a n, a n 1,..., a
Leia maisGABRIEL BUJOKAS
APLICAÇÕES DE ÁLGEBRA LINEAR À COMBINATÓRIA GABRIEL BUJOKAS (GBUJOKAS@MIT.EDU) A gente vai discutir algumas das aplicações clássicas de álgebra linear à combinatória. Vamos começar relembrando alguns conceitos
Leia maisPARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL
PARTE I EQUAÇÕES DE UMA VARIÁVEL REAL. Introdução Considere f uma função, não constante, de uma variável real ou complexa, a equação f(x) = 0 será denominada equação de uma incógnita. EXEMPLO e x + senx
Leia mais2007/2008 Resolução do 1 o exame
Introdução à Álgebra 2007/2008 Resolução do 1 o exame 1. Diga, em cada caso, se a afirmação é verdadeira ou falsa, justificando a sua resposta com uma demonstração, ou um contra-exemplo. Nesta questão,
Leia maisDefinição 1. Um ideal de um anel A é um subgrupo aditivo I de A tal que ax I para todo a A, x I. Se I é um ideal de A escrevemos I A.
1. Ideais, quocientes, teorema de isomorfismo Seja A um anel comutativo unitário. Em particular A é um grupo abeliano com +; seja I um subgrupo aditivo de A. Como visto no primeiro modulo, sabemos fazer
Leia maisCapítulo 2. Conjuntos Infinitos. 2.1 Existem diferentes tipos de infinito
Capítulo 2 Conjuntos Infinitos Um exemplo de conjunto infinito é o conjunto dos números naturais: mesmo tomando-se um número natural n muito grande, sempre existe outro maior, por exemplo, seu sucessor
Leia maisSolubilidade por Radicais
META: Apresentar o critério de solubilidade por radicais de Galois para equações algébricas. AULA 15 OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Enunciar o critério de Galois. Exibir uma quíntica
Leia maisConjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis
Conjuntos Enumeráveis e Não-Enumeráveis João Antonio Francisconi Lubanco Thomé Bacharelado em Matemática - UFPR jolubanco@gmail.com Prof. Dr. Fernando de Ávila Silva (Orientador) Departamento de Matemática
Leia maisResumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios sugeridos
MAT 1351 Cálculo para funções uma variável real I Curso noturno de Licenciatura em Matemática 1 semestre de 2016 Docente: Prof. Dr. Pierluigi Benevieri Resumo das aulas dos dias 4 e 11 de abril e exercícios
Leia maisVIVIANE MARIA BEUTER O ANEL DE INTEIROS QUADRÁTICOS
VIVIANE MARIA BEUTER O ANEL DE INTEIROS QUADRÁTICOS Florianópolis 008 Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Departamento de Matemática O ANEL DE INTEIROS QUADRÁTICOS
Leia mais1 Noções preliminares
Álgebras, subálgebras e endomorfirsmos Ana Cristina - MAT/UFMG Durante este texto, vamos considerar F um corpo de característica zero. Iniciaremos com algumas definições da teoria de anéis que serão importantes
Leia mais= f(0) D2 f 0 (x, x) + o( x 2 )
6 a aula, 26-04-2007 Formas Quadráticas Suponhamos que 0 é um ponto crítico duma função suave f : U R definida sobre um aberto U R n. O desenvolvimento de Taylor de segunda ordem da função f em 0 permite-nos
Leia maisCorpos estendidos no espaço em grupos
Corpos estendidos no espaço em grupos Carlos Shine Vamos ver como conceitos de teoria dos números (especialmente números mod p) podem ser generalizados com conceitos de Álgebra. 1 Corpos Em termos simples,
Leia maisAnéis de polinómios a várias indeterminadas
Capítulo 2 Anéis de polinómios a várias indeterminadas Todos os resultados, e respectivas demonstrações, deste capítulo são transcritos do livro Polinómios, Textos de Matemática, Vol. 20, Universidade
Leia maisDenominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma:
EQUAÇÕES POLINOMIAIS. EQUAÇÃO POLINOMIAL OU ALGÉBRICA Denominamos equação polinomial ou equação algébrica de grau n a toda equação da forma: p(x) = a n x n + a n x n +a n x n +... + a x + a 0 = 0 onde
Leia maisALGA I. Bases, coordenadas e dimensão
Módulo 5 ALGA I. Bases, coordenadas e dimensão Contents 5.1 Bases, coordenadas e dimensão............. 58 5.2 Cálculos com coordenadas. Problemas......... 65 5.3 Mudanças de base e de coordenadas..........
Leia mais1 Congruências de Grau Superior. Dado um polinômio f(x) Z[x] e um número natural n, vamos estudar condições para que a congruência. f(x) 0 (mod n).
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 10 Congruências de Grau Superior 1 Congruências de Grau Superior Dado um polinômio f(x Z[x] e um número
Leia maisPolinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes
Capítulo 9 Polinômio Mínimo e Operadores Nilpotentes Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula
Leia maisApostila Minicurso SEMAT XXVII
Apostila Minicurso SEMAT XXVII Título do Minicurso: Estrutura algébrica dos germes de funções Autores: Amanda Monteiro, Daniel Silva costa Ferreira e Plínio Gabriel Sicuti Orientadora: Prof a. Dr a. Michelle
Leia maisuma breve introdução a estruturas algébricas de módulos sobre anéis - generalizando o conceito de espaço vetorial
V Bienal da SBM Sociedade Brasileira de Matemática UFPB - Universidade Federal da Paraíba 18 a 22 de outubro de 2010 uma breve introdução a estruturas algébricas de módulos sobre anéis - generalizando
Leia maisSolubilidade de Equações Polinomiais por Radicais Reais e Cálculo do Grupo de Galois em
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Matemática Programa de Pós-Graduação em Matemática Solubilidade de Equações Polinomiais por Radicais Reais e Cálculo do Grupo de Galois em Q[X] Dissertação
Leia maisAxiomatizações equivalentes do conceito de topologia
Axiomatizações equivalentes do conceito de topologia Giselle Moraes Resende Pereira Universidade Federal de Uberlândia - Faculdade de Matemática Graduanda em Matemática - Programa de Educação Tutorial
Leia maisO Teorema de Wedderburn
João Paulo Guardieiro Sousa O Teorema de Wedderburn Trabalho apresentado à Faculdade de Matemática, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em matemática Universidade Federal de Uberlândia
Leia maisPONTOS DE GALOIS DE CURVAS PLANAS PROJETIVAS EM CARACTERÍSTICA POSITIVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM MATEMÁTICA GYSLANE APARECIDA ROMANO DOS SANTOS DE LIMA PONTOS DE GALOIS DE CURVAS PLANAS PROJETIVAS EM CARACTERÍSTICA
Leia maisDANIEL V. TAUSK. se A é um subconjunto de X, denotamos por A c o complementar de
O TEOREMA DE REPRESENTAÇÃO DE RIESZ PARA MEDIDAS DANIEL V. TAUSK Ao longo do texto, denotará sempre um espaço topológico fixado. Além do mais, as seguintes notações serão utilizadas: supp f denota o suporte
Leia maisUm método numérico para encontrar as raízes de um polinômio baseado no vetor gradiente.
Um método numérico para encontrar as raízes de um polinômio baseado no vetor gradiente. Flaulles Boone Bergamaschi 1 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB) Cep 45.083-900- Vitória da Conquista
Leia maisA Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário
A Equivalência entre o Teorema do Ponto Fixo de Brouwer e o Teorema do Valor Intermediário Renan de Oliveira Pereira, Ouro Preto, MG, Brasil Wenderson Marques Ferreira, Ouro Preto, MG, Brasil Eder Marinho
Leia maisNúmeros Transcendentes: Números de Liouville e a Constante de Chapernowne
205: Trabalho de Conclusão de Curso do Mestrado Profissional em Matemática - PROFMAT Universidade Federal de São João del Rei - Campus Alto Paraopeba - CAP/UFSJ Sociedade Brasileira de Matemática - SBM
Leia maisTopologia de Zariski. Jairo Menezes e Souza. 25 de maio de Notas incompletas e não revisadas RASCUNHO
Topologia de Zariski Jairo Menezes e Souza 25 de maio de 2013 Notas incompletas e não revisadas 1 Resumo Queremos abordar a Topologia de Zariski para o espectro primo de um anel. Antes vamos definir os
Leia maisNotas sobre os anéis Z m
Capítulo 1 Notas sobre os anéis Z m Estas notas complementam o texto principal, no que diz respeito ao estudo que aí se faz dos grupos e anéis Z m. Referem algumas propriedades mais específicas dos subanéis
Leia maisINTRODUÇÃO AO ESTUDO DA ÁLGEBRA LINERAR Luiz Francisco da Cruz Departamento de Matemática Unesp/Bauru CAPÍTULO 7 ISOMORFISMO
INRODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBRA LINERAR CAPÍULO 7 ISOMORFISMO A pergunta inicial que se faz neste capítulo e que o motiva é: dada uma transformação linear : V W é possível definir uma transformação linear
Leia maisGeneralizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras. Silvia Gonçalves Santos
Generalizações do Teorema de Wedderburn-Malcev e PI-álgebras Silvia Gonçalves Santos Definição 1 Seja R um anel com unidade. O radical de Jacobson de R, denotado por J(R), é o ideal (à esquerda) dado pela
Leia maisLista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3.
Lista permanente de exercícios - parte de Grupos. As resoluções se encontram nas notas de aula A1, A2, A3. 1. Seja x um elemento de ordem 24. Calcule a ordem de x 22, x 201, x 402, x 611 e x 1000. 2. Faça
Leia mais1. Não temos um espaço vetorial, pois a seguinte propriedade (a + b) v = a v + b v não vale. De fato:
Sumário No que se segue, C, R, Q, Z, N denotam respectivamente, o conjunto dos números complexos, reais, racionais, inteiros e naturais. Denotaremos por I (ou id) End(V ) a função identidade do espaço
Leia maisUnidade 7 - Bases e dimensão. A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa. 10 de agosto de 2013
MA33 - Introdução à Álgebra Linear Unidade 7 - Bases e dimensão A. Hefez e C. S. Fernandez Resumo elaborado por Paulo Sousa PROFMAT - SBM 10 de agosto de 2013 Nesta unidade introduziremos dois conceitos
Leia maisA insolubilidade da quíntica e o Teorema Fundamental de Galois
A insolubilidade da quíntica e o Teorema Fundamental de Galois The insolubility of the quintic and the Galois Fundamental Theorem. ISSN 2316-9664 Volume 9, jul. 2017 José Rafael Borges Zampiva Universidade
Leia maisO espaço das Ordens de um Corpo
O espaço das Ordens de um Corpo Clotilzio Moreira dos Santos Resumo O objetivo deste trabalho é exibir corpos com infinitas ordens e exibir uma estrutura topológica ao conjunto das ordens de um corpo.
Leia maisCapítulo 3: Espaços Vetoriais
3 Livro: Introdução à Álgebra Linear Autores: Abramo Hefez Cecília de Souza Fernandez Capítulo 3: Espaços Vetoriais Sumário 1 Subespaços Vetoriais................. 58 1.1 Caracterização dos Subespaços
Leia maisEntão (τ x, ) é um conjunto dirigido e se tomarmos x U U, para cada U vizinhança de x, então (x U ) U I é uma rede em X.
1. Redes Quando trabalhamos no R n, podemos testar várias propriedades de um conjunto A usando seqüências. Por exemplo: se A = A, se A é compacto, ou se a função f : R n R m é contínua. Mas, em espaços
Leia maisFUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES
FUNCIONAIS LINEARES: ESPAÇO DUAL E ANULADORES Eduardo de Souza Böer - eduardoboer04@gmail.com Universidade Federal de Santa Maria, Campus Camobi, 97105-900-Santa Maria, RS, Brasil Saradia Sturza Della
Leia maisOS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO)
! #" $ %$!&'%($$ OS TEOREMAS DE JORDAN-HÖLDER E KRULL-SCHMIDT (SEGUNDA VERSÃO) Neste texto apresentaremos dois teoremas de estrutura para módulos que são artinianos e noetherianos simultaneamente. Seja
Leia maisNúmeros de Liouville: o início da teoria transcendente.
Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Ciências Físicas e Matemáticas Números de Liouville: o início da teoria transcendente. Ben Hur Eidt Florianópolis, de julho de 206 Sumário Introdução 3
Leia maisTeoria da divisibilidade Em k[x]
Teoria da divisibilidade Em k[x] META: Obter a propriedade de fatoração única para anéis de polinômios definidos sobre corpos. OBJETIVOS: Ao final da aula o aluno deverá ser capaz de: Estabelecer os principais
Leia maisOrdens e raízes primitivas
Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Teoria dos Números - Nível 3 Carlos Gustavo Moreira Aula 7 Ordens e raízes primitivas 1 Polinômios Dado um anel comutativo K, definimos o anel comutativo K[x] como
Leia maisNotas de Aula Álgebra 3. Martino Garonzi. Universidade de Brasília. Segundo semestre 2018
Notas de Aula Álgebra 3 Martino Garonzi Universidade de Brasília Segundo semestre 018 1 As pessoas que as pessoas que as pessoas amam amam amam. Conteúdo Capítulo 1. Grupos 5 1. Ação de um grupo sobre
Leia maisÁlgebra linear A Primeira lista de exercícios
Álgebra linear A Primeira lista de exercícios Prof. Edivaldo L. dos Santos (1) Verifique, em cada um dos itens abaixo, se o conjunto V com as operações indicadas é um espaço vetorial sobre R. {[ ] a b
Leia maisCapítulo 6. Operadores Ortogonais. Curso: Licenciatura em Matemática. Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo
Capítulo 6 Operadores Ortogonais Curso: Licenciatura em Matemática Professor-autor: Danilo Felizardo Barboza Wilberclay Gonçalves Melo Disciplina: Álgebra Linear II Unidade II Aula 6: Operadores Ortogonais
Leia mais