Fernando Pessoa

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1 Fernando Pessoa

2 Modernismo Europeu Início do séc. XX Portugal Cada grupo de estados de alma mais aproximados insensivelmente se tornará uma personagem, com estilo próprio, com sentimentos porventura diferentes, até opostos aos típicos do poeta na sua pessoa viva. Fernando Pessoa.

3 O que é um heterônimo? Ortônimo: eu empírico, o próprio poeta, sujeito real do mundo, ideológico, que vive as experiências, o criador Heterônimo é a criação, com nome, biografia, obra e estilo próprios, como se fosse um eu-empírico, mas, por ser criação, é eu lírico A heteronomia é um processo criativo pelo qual Pessoa cria seus outros eus, e assim percorre os caminhos do auto-conhecimento Teoria do Fingimento: teoria da criação desenvolvida pelo filósofo alemão Friedrich Nietzsche. somente o poeta que é capaz de mentir conscientemente, voluntariamente, pode dizer a verdade.

4 Despersonalização: teoria criada pelo filósofo alemão Friedrich Hegel. O ser em si (eu empírico, real, o criador) torna-se outro ser (eu lírico, a criação) e retorna a estar em si. É um estado de consciência das infinitas possibilidades que podemos ser de nós mesmos. Em Fernando Pessoa, a busca por essa consciência alimentou e elevou sua esquizofrenia ao grau máximo. busca outros (eus líricos) EU AUTOCONHECIMENTO eu eu eu eu retorna a si (eu empírico)

5 Ricardo Reis - o discípulo 1887, Porto, apesar de não termos referências da morte do heterônimo, José Saramago, em sua obra O ano da morte de Ricardo Reis, trabalha o ano de 1936 Formação clássica em colégio jesuíta: latinista e semi-helenista Médico e monarquista; moreno, alto e magro 1919: foi morar no Brasil Teórico do neopaganismo (novo bucolismo) O mais fiel discípulo de Alberto Caeiro: que ser como o mestre Estética: odes clássicas: curtas, ricas em inversões sintáticas ode é um canto de exaltação e glorificação temas: transitoriedade e morte = obsessão = pavor Ética da abdicação: quem não quer nada, não perde nada. Portanto, não sofre. tempo: é estático; efêmero, mas sem mudanças Na busca pelo equilíbrio, Ricardo Reis torna-se desequilibrado. (jamais será como o mestre)

6 Busca pela serenidade dos sábios Nada vale a pena Ética da apatia Abdicação de tudo Aceitação resignada do destino Afastamento de tudo que pode causar perturbação e dor: sujeito moderado Viver indiferente a tudo CARPE DIEM Contemplação da natureza: busca pela calma e equilíbrio ESTOICISMO Zona de intersecção: Latinismo e Semi-helenismo EPICURISMO Quinto Horácio Flaco, 65 a.c. Roma, 8 a.c. Foi um poeta lírico e satírico romano, além de filósofo. É conhecido por ser um dos maiores poetas da Roma Antiga.

7 Estoicismo: é forma de Ricardo Reis se defender do mundo, não se importar com ele procura olhar o mundo sem envolvimento frieza e desencanto esse processo o levará ao Epicurismo (Carpe Diem) Epicurismo: deve-se aproveitar a vida e seus prazeres porque a morte é a única certeza, devemos temê-la destino/fatalismo O olhar: o homem deve olhar as coisas do mundo como os Deuses soberba de quem renega tudo (uma forma de ignorar o mundo) A busca por um ideal de equilíbrio impossível atormenta Ricardo Reis: desejo de um equilíbrio forjado que o leva ao sofrimento O tempo: Transitório e efêmero, mas ESTÁTICO Renova a decepção ameaçado sentimento morte pelo de Pessimismo mortal

8 A poesia do heterônimo Ricardo Reis

9 Mestre, são plácidas Todas as horas Que nós perdemos, Se no perdê-las, Qual numa jarra, Nós pomos flores. Não há tristezas Nem alegrias Na nossa vida. Assim saibamos, Sábios incautos, Não a viver, Mas decorrê-la, Tranquilos, plácidos, Lendo as crianças Por nossas mestras, E os olhos cheios De Natureza... (...) Este é um poema dedicado ao mestre Alberto Caeiro A contemplação da natureza o salva do sofrimento, porém não do tormento da transitoriedade Perceba! O tempo passa rápido mas é estático, pois nada muda. Se nada muda, não se cria expectativa de nada, logo se pode vencer melhor a dor A vida deve ser tratada com descompromisso, aproveitando cada momento ao máximo e com tranquilidade, como uma criança

10 Neo-paganismo Reis o discípulo mais fiel do neopaganismo de Alberto Caeiro Ele teorizou o que o mestre praticou Ob: Cristo é apenas mais um deus no altar como os outros Vale lembrar que a educação que Ricardo Reis teve foi clássica num colégio jesuíta. Não se trata de ateísmo, e sim apenas de uma outra crença. O Deus Pã não Morreu, Cada campo que mostra Aos sorrisos de Apolo Os peitos nus de Ceres Cedo ou tarde vereis Por lá aparecer O deus Pã, o imortal. Não matou outros deuses O triste deus cristão. Cristo é um deus a mais, Talvez um que faltava. Pã continua a ciar Os sons da sua flauta Aos ouvidos de Ceres Recumbente nos campos. Os deuses são os mesmos, Sempre claros e calmos, Cheios de eternidade E desprezo por nós, Trazendo o dia e a noite E as colheitas douradas Sem ser para nos dar o dia e a noite e o trigo Mas por outro e divino Propósito casual.

11 Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio. Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas. (Enlacemos as mãos.) Ricardo Reis convida sua amada a contemplar a natureza e aproveitarem o dia (Carpe Diem) Depois pensemos, crianças adultas, que a vida Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa, Vai para um mar muito longe, para ao pé do Fado, Mais longe que os deuses. Desenlacemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos. Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como o rio. Mais vale saber passar silenciosamente E sem desassossegos grandes. Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam a voz, Nem invejas que dão movimento demais aos olhos, Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre correria, E sempre iria ter ao mar. Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos, Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e carícias, Mas que mais vale estarmos sentados ao pé um do outro Ouvindo correr o rio e vendo-o. Apesar do tom amoroso, Reis não alimenta paixões, muito pelo contrário. Este momento com Lídia nada mais é que sua necessidade de passar o tempo aproveitando-o, gozando de prazeres

12 Colhamos flores, pega tu nelas e deixa-as No colo, e que o seu perfume suavize o momento Este momento em que sossegadamente não cremos em nada, Pagãos inocentes da decadência. Ao menos, se for sombra antes, lembrar-te-ás de mim depois Sem que a minha lembrança te arda ou te fira ou te mova, Porque nunca enlaçamos as mãos, nem nos beijamos Nem fomos mais do que crianças. E se antes do que eu levares o óbolo ao barqueiro sombrio, Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti. Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim à beira-rio, Pagã triste e com flores no regaço. O desejo de aproveitar ao máximo o dia com Lídia advém do medo da morte, da única coisa que é certa na vida e que chega sem avisar.

13 Sentimento de incompletude, de metade, como se a vida não tivesse sido plena Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre tão jovem ante os deuses quanto Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe E cala. O mais é nada. Essa é uma típica ode de Ricardo Reis: curta e de exaltação Frente às incertezas da vida, que passa com ligeireza e sem compreensão, resta a certeza de que tudo morrerá Sentimento de incompletude

14 Temo, Lídia, o destino. Nada é certo. Em qualquer hora pode suceder-nos O que nos tudo mude. Fora do conhecido é estranho o passo Que próprio damos. Graves numes guardam As lindas do que é uso. Não somos deuses: cegos, receemos, E a parca dada vida anteponhamos À novidade, abismo. Só o que pode mudar tudo é a MORTE Ob. Depois de tudo, podemos perceber que Ricardo Reis não só teme a morte, mas é obcecado por ela a morte é certa, mas seu tempo é misterioso.

15 É tão suave a fuga deste dia, Lídia, que não parece, que vivemos. Sem dúvida que os deuses Nos são gratos esta hora, Em paga nobre desta fé que temos Na exilada verdade dos seus corpos Nos dão o alto prêmio De nos deixarem ser Convivas lúcidos da sua calma, Herdeiros um momento do seu jeito De viver toda a vida Dentro dum só momento, Dum só momento, Lídia, em que afastados Das terrenas angústias recebemos Olímpicas delícias Dentro das nossas almas. O momento é tão passageiro que é preciso gozálo. Não é certo que se irá vivê-lo novamente. Ser como um Deus é aprender a ignorar tudo: o mundo e os sentimentos. Ser indiferente é essencial. E um só momento nos sentimos deuses Imortais pela calma que vestimos E a altiva indiferença Às coisas passageiras Como quem guarda a coroa da vitória Estes fanados louros de um só dia Guardemos para termos, No futuro enrrugado, Perene à nossa vista a certa prova De que um momento os deuses nos amaram E nos deram uma hora Não nossa, mas do Olimpo.

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