A formação de professores e a contextualização curricular
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- João Batista Canedo Estrada
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1 contextualizar 11 de maio de 2013 FPCEUP (Auditório 2C) A formação de professores e a contextualização curricular CARLA FIGUEIREDO
2 Pertinência do estudo Ø A desatualização rápida do conhecimento existente e o reconhecimento de que a educação escolar deve contribuir para uma reconstrução positiva das sociedades tem exigido, dos professores, o desenvolvimento de competências profissionais que permitam responder a estas situações; Ø A formação formal, e a não formal, de professores tem vindo a ser associada a possibilidades de desenvolvimento profissional (Day, 2001; Marcelo, 2009) que contribuam para uma melhoria da qualidade do trabalho docente; Ø Vários estudos relacionam o desenvolvimento profissional com a formação (Tardif & Lessard, 2008); Pressupostos Ø A contextualização curricular, enquanto estratégia pedagógica, contribui para a resposta a estas situações; Ø A formação de professores constitui um momento privilegiado de para o desenvolvimento de práticas de CC
3 Categorias de análise Formal Socialização entre pares Formação de Professores Exp. Profissional Exp. Vida
4 Processos metodológicos Ø Os dados foram recolhidos através de: Ø entrevistas semidiretivas a professores; Ø questionários sobre a formação contínua dos frequentada pelos professores
5 Apresentação dos dados entrevistas
6 Formação de Professores comparação entre escolas Formal Exp. Profissional Exp. Vida Socialização entre pares Aveiro Porto Braga A formação formal é o tipo de formação mais referenciado pelos professores das três escolas, nas entrevistas. Das três escolas, a do distrito de Braga apresenta o maior número de referência à questão da formação de professores. A experiência de vida parece não ter expressão no que concerne aos tipos de formação.
7 Impactos da formação de professores na prática pedagógica Impactos Impactos Formação Formal Experiência de Vida Socialização entre pares Experiência Profissional A formação formal é reconhecida como a que tem maior impacto nas práticas quotidianas de sala de aula. Os momentos de socialização entre pares embora menos referenciados, são também considerados momentos formativos de impacto nas praticas curriculares dos professores
8 Interpretação dos dados O tipo de formação mais referenciada pelos professores é a Formação formal. Formação formal Impactos Os professores consideram ser este tipo de formação o que maior impacto tem na sua prática curricular
9 Discursos Eu fiz duas ações de formação na faculdade de Ciências, que tinham a ver com a parte científica. Portanto, fiz na parte científica essa formação que me ajudou e é uma alavancagem importante. A prática é fundamental. A universidade, muitas vezes em vez de sairmos de lá com muito saber científico e pouco prático. Mas também só a experiência é que nos vai dando alguma noção da realidade. Não, não sei, mas acho que se nós...se eu do grupo recolho alguma coisa que é uma mais-valia para mim, e se os outros também recolhem, é porque eu deixei alguma coisa que valeu a pena no grupo. Nesse sentido, sim. Pronto, e vamos pedindo formação de acordo com aquilo que... Nas nossas práticas, eu acho que isso também é importante. Isso ajuda a motivar os alunos.
10 Apresentação dos dados questionários (formação contínua formal)
11 Formação de Professores mais relevante Formação mais relevante Disciplinar Pedagógica Informal Outras 0 Os dados dos questionários mostram que os professores consideram a formação disciplinar e a formação pedagógica como sendo as mais relevantes para a sua prática profissional
12 Formação de Professores mais frequentada Disciplinar Didática/Pedagógica Transversal Tecnológica A formação mais frequentada pelos professores que responderam ao questionário é de caráter Didático/pedagógico, seguindo-se a formação de caráter Disciplinar,
13 Motivação para a Formação Progressão na carreira Aquisição de conhecimentos Atualização científica/disciplinar Avaliação docente Obrigatoriedade Valorização pessoal/ profissional Melhoria das práticas Relativamente às motivações subjacentes à frequência de ações de formação, os dados dos questionários mostram uma tendência para a procura de Melhoria das práticas, seguindo-se a intenção de Aquisição de conhecimentos e a Atualização científica/disciplinar. Estes dados são congruentes com o tipo de formação mais frequentada pelos professores
14 Interpretação dos dados Ø Os professores das cinco disciplinas em estudo privilegiam formações disciplinares e de âmbito pedagógico/didáctico. Ø Dentro das formações pedagógicas/didácticas, privilegiam as que permitem o contacto com abordagens diferentes a conteúdos curriculares específicos, as que permitem abordar aspetos do quotidiano à luz dos conteúdos disciplinares e as que focam temáticas ligadas à avaliação das aprendizagens. Ø Dentro das formações científicas os professores privilegiam as formações que permitem actualização científica, o contacto com novos programas e conteúdos curriculares. Ø Os professores referem, como motivação para a frequência de formações, por ordem de relevância, a intenção de: Ø melhoria das práticas pedagógicas pela aquisição de saberes didácticos e pedagógicos; Ø a atualização científica/disciplinar; Ø progressão na carreira/avaliação docente; Ø interesse pessoal; Ø aquisição de novos saberes.
15 Conclusões A formação formal, segundo os professores, tem impacto direto na sua prática curricular. Os professores parecem privilegiar as formações que tratam os conteúdos disciplinares do ponto de vista das práticas pedagógicas e didácticas. Subjacentes à frequência de formação, parecem estar, sobretudo, intenções de melhorar a docência e o desenvolvimento profissional.
16 Em síntese Formação Formal Impactos/ contributos para CC Disciplinar Pedagógica/Didática Melhoria das práticas Atualização científica/ disciplinar Aquisição conheciment os
17 Referências Bibliograficas Ø DAY, C. (2001). Desenvolvimento profissional de professores. Os desafios da aprendizagem permanente, Porto: Porto Editora. Ø MARCELO, C. (2009). Desenvolvimento profissional docente: passado e futuro, Sisifo, Revista de Ciências da Educação, 08, jan/abril, pp. 7-22, consultado em em Ø TARDIF, M. e LESSARD, C. (2008). O ofício de professor. História, perspectivas e desafios internacionais, Petrópolis: Editora Vozes (2ª ed.)
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