ECONOMIA AMBIENTAL. Assunto: Economia do Meio Ambiente. Jeferson Alberto de Lima
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- Benedicta Santiago Melgaço
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1 ECONOMIA AMBIENTAL Assunto: Economia do Meio Ambiente Jeferson Alberto de Lima
2 As diferentes escolas de Economia do Meio Ambiente
3 Objetivos Conhecer os principais argumentos das quatro grandes correntes de pensamento voltadas para a problemática ambiental: Ecodesenvolvimentistas Pigouvianos Neoclássicos Economia Ecológica
4 Escolas X Correntes Escolas de pensamento têm teoria própria, resultado de visão específica de mundo, que implica em métodos e metodologias específicas, assim como perspectivas peculiares acerca da intervenção sobre os mercados; Correntes podem ser compostas por mais de uma escola;
5 Corrente ecodesenvolvimentistas Termo pronunciado pela primeira vez na Conferência sobre Meio Ambiente de Propõe encarar desenvolvimento como baseado em três questões: Justiça social; Eficiência econômica; Prudência ecológica. Envolvem diferentes valores...
6 Problema ambiental decorre do estilo do desenvolvimento marcado por... A presença de multinacionais altera as bases das decisões dos agentes econômicos; Homogeneização dos padrões de produção e de consumo; Intensificação da exploração de recursos naturais; Emissão de poluentes; Cultura e hábitos substituídos por padrões externos.
7 Ecodesenvolvimentistas propõem: Revigorar o crescimento; Alterar a qualidade do desenvolvimento; Adequar Trabalho, recursos e capital às necessidades da sociedade; Conservar e ampliar a base dos recursos; Reorientar a tecnologia e a gestão de riscos; Ponderar o retorno econômico e o meio ambiente na tomada de decisões;
8 Corrente Pigouvianos Princípio Poluidor Pagador Poluição ambiental se origina de uma falha no sistema de preços que não reflete de forma correta os danos causados a terceiros e ao meio ambiente; Daí a necessidade de mecanismos corretivos para as externalidades ;
9 A solução pigouviana: A internalização da externalidade obedeceria ao princípio do poluidor pagador; A empresa poluidora arcaria com os custos externos através de taxas ou impostos;
10 Os neoclássicos Para a corrente neoclássica, meio ambiente integra três aspectos: Fontes de matérias primas utilizadas como insumos Economia dos recursos naturais; Dejetos e efluentes da produção e do consumo de bens e serviços - Economia da Poluição; Suporte à vida animal, vegetal ao lazer etc.
11 Os neoclássicos A Economia dos Recursos Naturais, por sua vez, analisa os recursos ambientais no seu papel de matérias-prima, de inputs para os processos produtivos. A Economia da Poluição analisa os recursos ambientais no seu papel de depositário de rejeitos, outputs indesejáveis dos processos produtivos. Assim, a Economia Neoclássica desenvolveu duas distintas construções teóricas, elegendo em cada uma distintos aspectos da problemática ambiental, a serem empregados dependendo da relação que os recursos ambientais guardam com os processos produtivos, se como inputs ou como outputs.
12 Estudo do Meio ambiente Neoclássicos Encarado quase como o estudo de como incorporar externalidades, reduzindo perdas de bem estar e evitando, ao máximo, desvios ; Para neoclássicos, haveria externalidades porque certos tipos de recursos tem propriedade indefinida;
13 A questão, para neoclássicos A ausência de definição dos direitos de propriedade gera problemas ambientais e não se trata de um problema intrínseco ao mercado; Problema não é do mercado; Problema é dos agentes!?
14 Correções Definindo claramente os direitos de propriedade se criaria um mercado de compra e venda destes direitos; Adoção de mecanismos compensatórios pela manutenção de uma qualidade ambiental adequada.
15 Economistas Ecológicos Surgem no final dos anos 1980 nos EUA, na New School, de Boston; Opõem-se aos modelos da economia neoclássica tradicional, considerados insuficientes; Buscam integrar a análise de ecossistemas aos sistemas econômicos;
16 Economia Ecológica no Brasil Definida como: campo de conhecimento transdisciplinar, desenvolvido a partir do reconhecimento de que, de um lado, o sistema socioeconômico baseia-se e depende dos sistemas naturais e, de outro lado, ele interfere e transforma o funcionamento destes últimos (May, 2003, p. xii).
17 Referências AMAZONAS, M. C. Economia Ambiental Neoclássica e Desenvolvimento Sustentável. São Paulo: IBAMA/CEBRAP, s/d., no-amb.pdf DONAIRE, D. Gestão ambiental na empresa. São Paulo: Atlas, 1995, capítulo 3 MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003, apresentação e prefácio
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