Estudo da Influência do Carregamento e Transporte Através do Dimensionamento de Frota Resumo: Palavras-Chave: Abstract: Keywords 1.

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1 Estudo da Influência do Carregamento e Transporte Através do Dimensionamento de Frota Study of Influence of Loading and Transport Through Fleet Sizing Luciano Gustavo Martins Rocha 1 Sisley Miller de Freitas Chaves 2 Professora: Rita de Cássia Pedrosa Santos 3 Resumo: As operações de carregamento e transporte são etapas mais importantes no processo de lavra de minas na mineração céu aberto. Fatores como produção, condições operacionais e econômicas interferem diretamente na seleção de equipamentos e dimensionamento de frota. Para uma frota de carregamento e transporte otimizada, é necessário um controle operacional, e uma ferramenta que auxilia são os indicadores de performance, sua variável de índice bem administrada pode gerar uma boa relação custo-produção. Palavras-Chave: Carregamento e Transporte; Dimensionamento de Frota; Indicadores de Performance Abstract: Loading operations and transportation are important steps in the mining process in open mine. Factors such as production, operating conditions and economic directly affect the equipment selection and sizing fleets. For a loading fleet and optimized transport, an operational control is required, and a tool that help are the performance indicators, its well managed index variable can generate cost production. Keywords: Loading and Transport; Sizing Fleet; Performance Indicators 1. INTRODUÇÃO Um correto dimensionamento de frota significa estimar a frota dos equipamentos, buscando otimizar a sua produção relacionada ao melhor custo benefício, mas isso não é tarefa trivial, uma vez que, os custos envolvidos de capital, operação e os problemas operacionais, representam uma parcela considerável na mina. O projeto poderá ajudar no desenvolvimento e análise da frota, levantando o ponto mais importante da pesquisa, salientando que o carregamento e transporte são muito importantes para toda operação e influência na produção da mina. 1 Graduando em Engenharia de Minas, Faculdades Kennedy, lucianogmrocha@yahoo.com.br 2 Graduando em Engenharia de Minas, Faculdades Kennedy, sisleymi@yahoo.com.br 3 Orientadora, Mestre em Engenharia de Minas e Coordenadora do curso de Engenharia de Minas, Faculdades Kennedy, ritacpedrosa@gmail.com

2 As operações de carregamento e transporte são as mais críticas e complexas dentro dos processos de lavra, já que representam aproximadamente 60% dos custos operacionais entre todos os processos relacionados, de acordo com Alvarenga, 1997; Costa et al., 2005; Rodrigues, 2006, apud Quevedo, 2009; apud Borges (2013). O planejamento operacional influência no ritmo da operação da mina. Dimensionar uma frota que possa alinhar a alta produtividade com custo baixo exige uma boa gestão estratégica. Por estes motivos, muitas empresas se perdem na operação com custos elevados, e muitas vezes não atendendo a produção desejada. Uma das medidas para reduzir esses custos é a alocação adequada da frota na produção. Por ser o item importante em uma operação de mina, optou-se por estudar esse assunto, pois um mau dimensionamento de frota pode causar um impacto em todas as operações da mina, que consequentemente irá afetar na produção. O objetivo deste trabalho é levantar os fatores que influenciam o carregamento e transporte na produção de uma mina. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Segundo Hartman (1992) apud Souza (2012), no processo de extração mineral há um número definido de tarefas básicas e fundamentais cuja reprodução regular e repetitiva constitui o ciclo de mineração. Estas tarefas básicas são agrupadas e formam unidades de operação tais como operação de produção, auxiliares, entre outros, identificando assim o processo em que cada tarefa está associada.

3 Na mineração a céu aberto, pode-se montar o ciclo as operações que são basicamente definidas pelo ciclo de operação unitária: perfuração, detonação, carregamento e transporte. De acordo com Ortiz (2008), para que o ciclo das operações ocorra, antes é realizado um plano de lavra, onde o planejamento em longo prazo irá definir de forma abrangente o dimensionamento da frota de equipamentos e capacidade de carga. Já o planejamento a médio e curto prazo irá definir a sequência da operação de lavra trimestralmente, mensalmente, quinzenal ou semanal. Nesta fase ocorre o dimensionamento final dos equipamentos, pois o plano de lavra médio à curto prazo resulta do detalhamento dos planos de lavra a longo prazo. Segundo Pinto e Dutra (2008), os equipamentos devem estar bem adequados e dimensionados, pois fatores como volume de produção e condições operacionais, interferem diretamente na seleção de equipamentos. Os equipamentos de carga devem estar definidos de acordo com o tipo de material, produção e com o equipamento de transporte, uma vez que, a caçamba do equipamento de carga tem que estar definido de acordo com o britador. Em resumo, o equipamento de carga deve ser dimensionado em função do equipamento de transporte e vice e versa, evitando operações inadequadas, número de ciclos excessivos, custos elevados e perda de produtividade. Segundo Felsch (2014), o ciclo da operação unitária inicia com a preparação da área a ser lavrada para que ela possa ser perfurada e detonada. Após a detonação, o equipamento de carga é deslocado para frente de lavra, onde o material foi desmontado, daí se inicia o processo de carregamento. Os caminhões carregados transportam o material até determinados pontos de descarga que pode ser o britador, estoque de minério e pilha de estéril. Em seguida são alocados até a frente de lavra disponível onde irá repetir todo ciclo básico da operação, como

4 mostra a Figura 1. Vale ressaltar que, as operações de carregamento e transporte são realizadas de forma continua. Figura 1 - Fluxograma simplificado do ciclo operacional de uma mina a céu aberto Fonte: Mineração Casa de Pedra (CSN ) É importante ressaltar que vários fatores influenciam na produtividade e eficiência dos equipamentos, esses fatores devem ser considerados na hora de dimensionar o equipamento com as condições da mina. Segundo Felsch (2014), além do planejamento operacional, a execução operacional deve ser bem controlada, uma vez que os equipamentos de transporte são considerados produtivos quando estão transportando material, ou seja, deslocando carregados, e os equipamentos de carga quando estão em processo de carregamento. Os períodos de filas, ociosidades, paradas não planejadas dos equipamentos são os principais fatores para a perda de produtividade Carregamento As operações de carregamento são realizadas com o objetivo de transportar o material desmontado para equipamentos de transporte. Normalmente, isso é feito por unidades escavadeira ou por unidades carregadeiras.

5 Os equipamentos de carregamento devem estar adequadamente especificados e dimensionados de acordo com o tipo de material, com a produção desejada e com o tipo de equipamento de transporte Equipamentos de carregamento em lavra céu aberto As operações de escavação e carregamento podem ser feitas pelo mesmo equipamento ou por equipamentos distintos. Segundo Pinto e Dutra (2008), os equipamentos mais utilizados para as operações de escavação e carregamento, concomitante ou não, são escavadeiras a cabo, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras hidráulicas, escavadeiras shovel, carregadeiras sobre pneus ou esteira, motoscrapers, dragas e monitores hidráulicos. Nas empresas de mineração no Brasil é mais frequente o uso de escavadeiras tipo shovel, ou caçamba frontal, nas operações de escavação direta na frente de lavra, e concomitante carregamento da unidade de transporte, para corpos friáveis. Estas escavadeiras shovel são adequadas para o uso em taludes por ter um elevado alcance máximo para o corte, de acordo com Ricardo & Catalani (2007) apud Borges (2013) Transporte Os equipamentos de transporte tem o objetivo de transportar o material da frente de lavra até um ponto de descarga, que pode ser uma pilha de estéril, pilha de minério ou britador Equipamentos de transporte em lavra céu aberto Na mineração existem vários métodos e sistemas de transporte de material, entretanto os mais comuns são o transporte por caminhões e transporte por correias.

6 De acordo com Pinto e Dutra (2008), os critérios de seleção de equipamentos de transporte são similares àqueles usados para equipamentos de escavação, mas deve observar ainda: os critérios de máxima utilização do equipamento; o grau de compatibilidade entre os equipamentos de transporte já existente, os de escavação e os que estão sendo selecionados; o tipo de minério a transportar; as características da estrada Lavra por transporte de caminhões A lavra com transporte por caminhões consiste basicamente de desmonte do material in situ, que normalmente é executado por meio de perfuração e desmonte por explosivo ou mecanicamente (tratores, escavadeiras ou carregadeiras, dependendo da resistência do material). A pá carregadeira ou escavadeira carrega o material e o equipamento de transporte, no caso, caminhões, transportam até a estação de britagem, descarga no silo e retorna até a frente de lavra, onde finaliza o ciclo do método (Lopes, 2010 apud Borges, 2013). Segundo Borges (2013), no estudo dos tempos e movimentos característicos do método convencional por caminhões, esses são divididos em fixos e variáveis, sendo o primeiro composto por: tempo de carga, tempo de descarga e tempo de manobras - soma de manobras para carregamento e manobras para descarga. Já os tempos de transporte, carregado e vazio, somados formam o tempo de ciclo variável. A distância de transporte está diretamente ligada ao tempo de ciclo por viagem dos caminhões que por consequência reflete a produtividade da frota Vantagens e desvantagens de lavra por transporte de caminhões Segundo Lopes (2010) apud Borges (2013), são vantagens da Lavra com transporte por caminhões:

7 Alta flexibilidade operacional especialmente quando a lavra seletiva é exigida. O equipamento pode ser transferido para outras frentes de operação conforme necessidade dos planos de lavra; A lavra pode ocorrer simultaneamente em vários níveis, facilitando a blendagem do material, garantindo a qualidade; Menor variação nos teores médios da jazida devido à possibilidade de verticalização da mina; Facilidade de contratação de mão de obra no mercado de trabalho devido à predominância do método por caminhões nas minas a céu aberto; O desenvolvimento de estradas e praças para que os caminhões comecem as operações são reduzidos, pois assim que são montados e iniciam as operações a continuação dos mesmos pode ser feita pela própria frota; As operações não são interrompidas quando uma unidade de transporte é paralisada por problemas de manutenção, é possível continuar a atividade até um limite mínimo econômico de caminhões operando simultaneamente; Pode-se manter a frota em operação, mesmo quando o silo de descarga estiver paralisado, construindo pilhas reservas estratégico próximo às estações de descarga, para retomada posterior, quando a frota não puder operar normalmente; O casamento das operações conjugadas com escavadeiras (shovel ou backhoe), e carregadeiras (esteiras ou pneumáticos), pode ser alterado, caso as dimensões sejam compatíveis, aumentando as opções de carregamento; Agilidade na evacuação dos equipamentos das áreas de risco iminente.

8 Ainda segundo Lopes (2010) apud Borges (2013), são desvantagens da lavra com transporte por caminhões: Possui eficiência energética relativamente baixa, dividida em 50% para o próprio deslocamento do seu peso e 50% para o deslocamento das cargas; Elevado tempo de deslocamento vazio, em média 50% do tempo de ciclo de transporte é gasto na atividade de retorno da descarga para frente de lavra em operação; As estradas são relativamente longas devido à limitação de inclinação das rampas, aumentando a distância de transporte gradativamente à medida que novos níveis de operação são abertos na mina. Recomenda-se o máximo de 10% de inclinação das rampas; Custo elevado para a abertura e conservação das vias de acesso dos caminhões; Redução e às vezes paralisação das operações devido a chuvas e neblinas que causam instabilidade de tração e baixa visibilidade; Necessidade de equipamento de apoio para umectação de vias de acesso com o objetivo de reduzir a poeira (sólidos em suspensão no ar), garantindo a boa visibilidade para o operador e a redução do impacto ambiental da atividade; O aumento da distância de transporte implica em aditivo no número de caminhões da frota necessário para garantir a produção desejada ou ampliação do porte unitário com aquisição de caminhões de maior capacidade de transporte de carga.

9 2.3. Dimensionamento de Carregamento e Transporte De acordo com Lopes (2010) apud Souza (2012), a partir do momento que se determina o método a ser utilizado para a explotação de uma jazida e seus respectivos ciclos básicos de operação, são realizadas as tarefas de dimensionamento dos equipamentos de lavra e beneficiamento necessários para se atingir as metas de produção. Segundo Hartman (1992); Gontijo (2009); Richards e West (2003) apud Souza (2012), para o correto dimensionamento dos equipamentos em uma mina a céu aberto, é necessário, primeiramente, a definição e conhecimento de alguns termos técnicos que tratam de características importantes de cada equipamento de carregamento e transporte. Dentre as principais características pode-se citar: 1) Produção: é o volume total ou massa do material que será movimentado em uma operação específica e se refere tanto a minério quanto a estéril; 2) Taxa de produção: produção teórica de massa ou volume de uma máquina por unidade de tempo. É usualmente expressa em horas, porém pode ser relacionada a turno ou dia de trabalho; 3) Produtividade: é a taxa real de produção por unidade de tempo, considerando-se todos os outros fatores de gerenciamento, tais como eficiência, sendo analisado também o trabalho em conjunto com outros equipamentos; 4) Eficiência: percentual das horas realmente trabalhadas em relação às horas programadas. Reduções na taxa eficiência podem ser relacionadas aos seguintes fatores: características do material; supervisão no trabalho; esperas no britador; falta de caminhão; maior ou menor habilidade do operador; interrupções para limpeza da frente de lavra; qualidade do desmonte de

10 rochas; capacidade da caçamba de máquina de carregamento; pequenas interrupções devido a defeitos mecânicos, não computados na manutenção. 5) Disponibilidade: parte do tempo programado em que a máquina está disponível para trabalhar. A disponibilidade pode ser: a. Mecânica: que considera as horas possíveis de serem trabalhadas menos as horas de manutenção (preventiva, corretiva e preditiva). b. Física: é a disponibilidade real da máquina, pois, considera todos os possíveis descontos nas horas de trabalho como: esperas, paradas não programadas, deslocamentos, entre outros. 6) Utilização: parte do tempo disponível em que o equipamento está realmente trabalhando. Alguns fatores que influenciam na utilização de um equipamento são: número de unidades ou porte maior ou menor do que o requerido; paralização de outros equipamentos; falta de operador; deficiência do operador; condições climáticas que impeçam a operação do equipamento; qualidade do desmonte de rocha; preparação das frentes de lavra. 7) Capacidade: refere-se ao volume de material que um equipamento pode carregar ou transportar. A capacidade de carregamento e transporte pode ser: a. Rasa: quando a capacidade nominal não é atingida devido a fatores de operação que não permitem o completo preenchimento da caçamba. b. Coroada: quando se explora ao máximo a capacidade de um equipamento, mesmo que seja pouco provável ser operacionalmente viável; 8) Carga útil: é a massa de material que o equipamento pode carregar ou transportar, não podendo ultrapassar 80% da carga necessária para desestabilizar ou pôr em risco a operação (80% da carga de tombamento).

11 Em geral, os equipamentos são projetados para conter uma massa específica ao invés de um volume específico, possibilitando ajustes da capacidade, por parte do comprador; 9) Empolamento: é o aumento do volume aparente de um material que ocorre quando é fragmentado e removido de seu estado natural, mais compacto, para um estado mais solto (desagregado/fragmentado). 10) Fator de enchimento da caçamba: fator aplicável sobre a capacidade operacional da caçamba e que, basicamente, apresenta-se em função das características do material, e ou das condições do desmonte, da altura da bancada e da forma de penetração do equipamento, determinando o percentual de enchimento da caçamba; 11) Ciclo: as operações de uma mina são compostas de tarefas básicas que compõem um ciclo de operações. Em geral, tarefas como carregamento, transporte, descarregamento e retorno são repetidas continuamente. A contabilização do tempo necessário para a realização de cada tarefa faz com que o somatório dos tempos necessário para completar um ciclo seja chamado de tempo de ciclo ; 12) Operação Conjugada: é a partir da análise da operação conjugada entre os equipamentos de carregamento, transporte e britagem que se determina a produção máxima que um sistema pode gerar, através da associação da distribuição binomial, calculada com as probabilidades de disponibilidade de operação de cada máquina e suas possíveis combinações; 13) Resistência: pode ser o atrito existente entre o pneu e a superfície da estrada, entre o eixo da roda e o sistema de locomoção e de desnível provocado por uma rampa (aclives). Todos estes fatores devem ser considerados, pois cada equipamento tem um nível de operação ideal,

12 fornecido pelo fabricante, que determina as condições da estrada de rodagem e do percentual (ângulo) de rampa que o equipamento é capaz de operar. 14) Desenho das estradas e acessos: de acordo com os equipamentos que irão trafegar pelas estradas, condições especiais são necessárias para a operação dos mesmos. Alguns itens devem ser considerados para construção e manutenção do pavimento, garantindo a segurança das pessoas e o menor custo de manutenção dos equipamentos Indicadores de Performance Os Indicadores de Performance (ou Desempenho) dos equipamentos são instrumentos que permitem ao corpo gerencial obter o melhor retorno dos investimos da empresa, através da sua melhor utilização, levando a maior produtividade e consequentemente redução de custos. A definição de quais indicadores de performance serão necessários apontarem resultados e apoio para diagnósticos e tomada de decisão. De acordo com Kaplan; Norton (1997) apud Fernandes (2012), os indicadores de performance é utilizado para quantificar o planejamento estratégico em execução da empresa, são indicadores ou medidas chaves para avaliar o desempenho do negócio. Os indicadores de performance podem ser classificados em classes de horas em equipamento operando e equipamento parado, conforme descritos na tabela 1.

13 CLASSE DE HORAS Hora Efetiva (HEF) CLASSE DE HORAS EQUIPAMENTO OPERANDO (em operação) O QUE SIGINIFICA? É a hora produtiva. É o tempo em que o equipamento está efetivamente trabalhando (desenvolvendo trabalho útil). EQUIPAMENTO PARADO (fora da operação) O QUE SIGINIFICA? Atraso Operacional (AO): Hora Ociosa (HO) Impedimento Operacional (HIO) Hora de manutenção (HMp HMc) Horas de Manutenção Preventiva É o tempo em que o equipamento está improdutivo por algum motivo que é gerenciável pela supervisão direta da operação. Dentre os vários tipos de atraso operacional É o tempo em que o equipamento está parado por razões estratégicas ou por falta de trabalho naquele momento. é o tempo em que o equipamento está pronto para operar, mas não o faz por fatores alheios à supervisão direta da operação. Equipamento indisponível por manutenção, programada ou não. Significa que o equipamento teve que fazer uma parada durante a operação, por estar sofrendo uma intervenção preventiva, a fim de garantir um melhor desempenho do equipamento. Horas de Manutenção Corretiva Significa que o equipamento teve que fazer uma parada durante a operação, por estar sofrendo uma intervenção corretiva para corrigir uma falha de qualquer. Fonte: Elaborado pelos autores (2015) Com base nas horas citadas acima, podemos representar a distribuição de horas conforme a tabela 2, definindo assim os indicadores de performance para gerenciamento das operações de um equipamento. Tabela 2 - Distribuição de Horas de Equipamento Fonte: Kaplan e Norton (1997) apud Fernandes (2012)

14 Segundo Fernandes (2012), a tabela 2, representa a distribuição de horas definindo assim, os indicadores de performance para gerenciamento das operações de um equipamento. Em Horas Horizontes (HH) se tem 24 horas dos dias por equipamento, que pode se dividir em Horas Disponíveis (HD) e Horas de Manutenção (HM), as horas de manutenção divide-se em horas divide-se em Horas de Manutenção Preventiva (HMp) e Horas de Manutenção Corretiva (HMc), já as horas disponíveis divide-se em Horas Trabalhadas (HT) e Horas de Reserva (HR), nas Horas Trabalhadas (HT), tem-se as Horas Efetivas (HEF), que são as horas que efetivamente os equipamentos geram produtos finais ou pré-produtos, dependendo de sua finalidade, e os Atrasos Operacionais (AO), que podem ser ajustes de setup do equipamento nas Horas de Reservas (HR), tem-se as Horas de Impedimento Operacional (HIO), que são equipamentos posteriores ou anteriores fora da operação, impedindo o funcionamento de outro equipamento, paralisando o processo e as Horas Ociosas (HO), que são os momentos em que não existe a programação de funcionamento do equipamento. Através da distribuição de horas dos equipamentos, pode-se destacar os principais indicadores de performance de equipamentos e suas variáveis em classe de horas que afetam o índice na tabela 3 a seguir:

15 Tabela 3 Principais Indicadores de Performance Fonte: Vale (2014)

16 LEGENDA DA TABELA 3 ÍNDICE O QUE MEDE? IU Índice de Utilização IC - Índice de confiabilidade IDF - Índice de disponibilidade física IE - Índice de Eficiência II - Índice de interferência IAO Índice de atraso operacional IEE - Índice Eficiência Efetiva MTTR - Tempo Médio para Reparos Mede o desempenho da Manutenção. Representa o percentual do tempo que o equipamento ou instalação esteve disponível (mecânica e eletricamente) para operar. Mede o desempenho parcial da Operação. Representa o percentual do tempo que o equipamento ou instalação esteve operando, em relação ao tempo que a Manutenção lhe permitiu operar. Mede o desempenho parcial da Manutenção. Representa o percentual de confiabilidade no equipamento/instalação, em relação às horas de manutenção corretiva e operação do mesmo. Mede o desempenho parcial da Manutenção. Representa o percentual de interferência da manutenção corretiva no equipamento/instalação, em relação às horas que o mesmo operou. Mede o desempenho parcial da Equipe (Operação + Manutenção). Representa o percentual de tempo que o equipamento/instalação operou em relação ao tempo total disponível (HH). Mede o desempenho da Equipe (Operação + Manutenção). Representa o percentual de tempo que o equipamento/instalação realizou trabalho útil em relação ao tempo total disponível (HH). Mede o desempenho da Supervisão direta da Operação. Representa o percentual de tempo que o equipamento/instalação deveria estar operando, e não o fez por razões exclusivamente operacionais. Mede a influência de fatores alheios à operação. Representa o percentual de tempo que o equipamento/instalação deveria estar operando, e não o fez por razões estratégicas da Empresa, e ou por fatores imprevisíveis de responsabilidade dos clientes/fornecedores. IHR - Índice de horas de reserva MTBF - Tempo médio entre falhas É outra forma de medir a confiabilidade dos equipamentos. Representa o tempo médio entre sucessivas intervenções corretivas. OSC (ordem de serviço corretiva) é o número de OS (ordem de serviço) corretiva, considerando o motivo da parada para que não haja duplicidade nessa contagem. É o índice que mede o tempo médio gasto para restituir o equipamento às suas condições normais de operação, após a ocorrência de uma falha/defeito. OSC (ordem de serviço corretiva) é o número de OS (ordem de serviço) corretiva, considerando o motivo da parada para que não haja duplicidade nessa contagem. Fonte: Elaborado pelos Autores (2015)

17 3. CONCLUSÃO O presente estudo demonstrou os fatores que devem ser considerados para seleção e dimensionamento de uma frota de carregamento e transporte para mineração céu aberto. A partir do estudo na literatura, foi constatada a grande relevância da frota de carregamento e transporte de uma operação de mina, por ela ser um item mais crítico e complexo dentro dos processos de lavra. Ao analisar os métodos de carregamento e transporte percebe-se que não existe um método que pode ser adequado para todas as situações, e a frota de carregamento e transporte devem ser dimensionados juntos de acordo com condições técnicas e econômicas da mina. As condições de desempenho do equipamento influenciam na operação da mina, uma vez que os indicadores de performance dos equipamentos são instrumentos gerenciais, que permitem a redução gastos desnecessários e melhor desempenho do equipamento. Essa ferramenta permite aliar a produtividade do equipamento tanto em operação, quando parado, muitas vezes por questões estratégicas. As variáveis de índices medidos pela classe de horas deve-se avaliar como um todo, observando-se a existências de variáveis indesejáveis que vão influenciar para melhor resultado de um índice. Nota-se que ao dimensionar uma frota, o número mais interessante de equipamento na frota é o equilíbrio entre produtividade e custo, ou seja, a frota ótima não é necessariamente a que resulta em maior produção, mas sim a que tenha a melhor relação custo-produção.

18 4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Borges, T. C. - Análise dos custos operacionais de produção no dimensionamento de frotas de carregamento e transporte em mineração. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil, Disponível em: > Acesso em: 19/05/2015. Felsch Jr., W. S. - Análise do desempenho dos operadores de equipamentos de mina e simulação de cenários futuros de lavra estudo de caso (mina casa de pedra Congonhas/MG). Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil, Disponível em: > Acesso em: 24/04/2015. Fernandes, T. B. Cálculo de perdas de produção através de indicadores de KPI. Dissertação de Trabalho de Conclusão de Curso, Instituto Politécnico, Centro Universitário UNA. Belo Horizonte, Brasil, Disponível em: > Acesso em: 07/10/2015. Pinto, C. L. L.; Dutra, J. I. G. Introdução ao planejamento e operação de lavra (a céu aberto e subterrânea). Universidade Corporativa Chemtech, Curso, Departamento de Engenharia de Minas, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte, Brasil, Pinto, L. R. - Planejamento operacional da lavra de mina usando modelos matemáticos. Revista Escola de Minas, Ouro Preto, MG, v. 54, n. 3, jul-set Disponível em: > Acesso em: 27/05/2015. Ortiz, C. E. A. Utilização de simulação geoestatística no tratamento de incertezas no planejamento de mina. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós- Graduação em Engenharia Mineral, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil, Disponível em: > Acesso em: 06/05/2015. Souza, W. T. J. - Seleção de caminhões rodoviários para mineração utilizando a metodologia de auxílio multicritério à decisão. Estudo de caso: mineração de bauxita. Dissertação de Mestrado, Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mineral, Universidade Federal de Ouro Preto. Ouro Preto, Brasil, Disponível em: > Acesso em: 24/09/2015.

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