Cuide da saúde de seus pacientes usando tecnologia especializada

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3 Cuide da saúde de seus pacientes usando tecnologia especializada O Medicando é a Rede Social da Saúde onde os profissionais terão a oportunidade de fazer intercâmbio de informações, de serem encontrados e contactados por clientes, de publicar estudos e artigos, dentre outras ações. Acesse se cadastre e comece a aproveitar as vantagens de fazer parte do Medicando. m

4 expediente editorial Diretor Executivo Adauto Menezes (Brasília) Editor Chefe Maurício Lima (Brasília) Salvador Nogueira (São Paulo) Editor Assistente Elizângela Isaque (Brasília) Equipe de Jornalismo Danielle Coimbra (Brasília) Fernanda Brandão (São Paulo) Projeto Gráfico e Criação Wagner Ribeiro Colunistas desta edição Dr. Juliano Scheffer Dr. Paulo Gentil Gerente de Projetos Gustavo Lourenço Coordenador de TI Renato Mendes Equipe de TI Alex Rodin Erick Francis Frank Bezerra Marinilson Soares Raniery Ribeiro Ruy Ferreira Endereço Comercial Sistema M de Comunicação SHIS QI 11 Bl. M Loja 24 Lago sul - Brasília/DF Telefone editorial@revistamedicando.com.br Endereço da Revista Anuncie na Revista comercial@revistamedicando.com.br Da prancheta às drogarias A expectativa de vida no Brasil e no mundo tem aumentado consideravelmente e parte dessa conquista se deve à melhoria nas condições higiênico-sanitárias. No entanto, o progresso tecnológico da medicina é um coadjuvante que tem desempenhado papel importante nesse processo. O desenvolvimento de tratamentos e medicamentos tem sido fundamental para nossa sociedade, pois controlaram, amenizaram e até mesmo erradicaram numerosas doenças. Algumas tecnologias que parecem ser recentes, na verdade, são antigas, como o uso das células-tronco, técnica que desde a década de 1960 já era realizada com sucesso. Hoje, quando tomamos um medicamento, temos a certeza de que ele foi submetido a um processo longo e criterioso até sua aprovação. Isso não indica que ele não nos fará mal, já que toda pesquisa é feita baseando-se em estatísticas e, durante o estudo de elaboração da droga, pode haver um percentual de pessoas que sofram efeitos colaterais. Mas, estatisticamente falando, esse número pode não ser significativo, tendo em vista que os benefícios da nova substância se mostram maiores que os possíveis malefícios. A agência mais importante e influente, responsável pelo controle e liberação de novos medicamentos e tratamentos nos Estados Unidos, é a Food and Drug Administration (FDA), que atua desde Mas, mesmo após sua criação, ocorreram notáveis casos de desrespeito e abusos no tratamento de seres humanos para o desenvolvimento de novos tratamentos. Situações extremas foram os testes feitos pelos médicos nazistas Josef Mengele, conhecido como o Todesengel (Anjo da morte), e Sigmund Rascher, da Luftwaffe (Força Aérea Alemã). Ambos usavam ciganos e judeus como cobaias de experimentos que, em sua maioria, tinham objetivos deturpados, como a tentativa de se criar siameses artificialmente, mediante a união de veias de irmãos gêmeos. Felizmente, com o fim da Segunda Guerra Mundial, esses monstros foram depostos. Hoje, para que um novo tratamento ou medicamento possa ser empregado ou comercializado, é preciso aprovação prévia da FDA ou de sua correspondente no país em questão, desde a fase de pesquisa, composta de uma fase pré-clínica e quatro fases clínicas, conforme explicado abaixo: Fase Pré-clínica - com duração de três a quatro anos, é a pesquisa de uma substância promissora para o tratamento de uma determinada doença. O objetivo é aferir a segurança, a toxicidade e o potencial oncogênico (de desenvolver câncer), por isso o fármaco é testado em animais; Fase clínica I - com duração média de um ano, refere-se ao uso do medicamento pela primeira vez em um ser humano que não possui a doença a ser estudada. É direcionada para a segurança e o perfil farmacológico do novo medicamento, sendo administradas doses crescentes do fármaco em cerca de 20 a 100 pessoas voluntárias; Fase clínica II - com dois anos de duração, tem como objetivo aferir a eficácia do medicamento. O novo composto é aplicado em cerca de 100 a 300 pacientes que tenham a doença, para determinar a dose eficaz e o melhor meio posológico. Nessa etapa a segurança continua a ser avaliada; Fase clínica III - com 2 a 10 anos de investigação, procura confirmar as potencialidades e segurança do medicamento numa população de 5 mil a 10 mil pessoas e em várias partes do mundo. Cerca de 10% das drogas falham nessa fase; Fase clínica IV - após um medicamento ou procedimento diagnóstico ou terapêutico ser aprovado e levado ao mercado, testes de acompanhamento de seu uso são elaborados e implementados em milhares de pessoas, possibilitando o conhecimento de detalhes adicionais sobre a segurança e a eficácia do produto. Quando apresentam problemas graves são retirados do mercado. Os estudos para a elaboração de novos tratamentos duram de 8 a 12 anos e, neles, são gastos milhões de dólares. Hoje, há linhas de pesquisas em centenas de novas áreas que, no futuro, garantirão uma expectativa de vida ainda maior à população e, sem sombra de dúvida, os estudos com as células-tronco representam uma delas. Nesta edição da Revista Medicando resolvemos olhar mais de perto como estão os avanços nessa área. De antemão, podemos afirmar que muita coisa já foi conquistada e que, embora ainda estejamos no começo, essa tecnologia certamente será de extrema importância para nossa sobrevida. Maurício Lima Editor da Revista Medicando Saúde em Movimento

5 sumário CAPA Dr. Bactéria: Quase 44% das doenças estão dentro de nossas casas 10 PLANTÃO M Medicamento contra Aids pode causar envelhecimento - 06 TECNOLOgIA Tratamentos odontológicos têm se tornado mais eficazes com a utilização do laser - 14 CéLuLAS-TRONCO Após uma década de pesquisas, diversas técnicas potencialmente revolucionárias para curar paralisias e regenerar órgãos e tecidos estão perto de aportar nos hospitais - 16 O QuE é? Psoríase - 24 AVANÇO CIENTíFICO Pesquisadores desenvolvem medicação que reúne princípio ativo de quatro remédios para combater doenças do coração - 27 VERDADE Ou MENTIRA Qual quantidade de água devemos ingerir diariamente? - 30 COLuNAS Musculação: a importância do acompanhamento adequado Mais segurança na reprodução assistida Envie suas sugestões, dúvidas e críticas para cartas@revistamedicando.com.br

6 m plantão M Philip Morris anuncia batalha contra governo australiano Substância presente no plástico pode inibir o desejo sexual Em abril deste ano a Austrália anunciou que ampliaria a rigidez com a indústria do tabaco. Uma das imposições foi a substituição dos logotipos das marcas dos cigarros por imagens de pessoas com doenças relacionadas ao fumo. A fabricante de cigarros Philip Morris, por sua vez, decidiu abrir um processo contra o governo do país, por entender que a ação pode render prejuízos comerciais à marca. Para a empresa, as autoridades australianas estão quebrando o acordo de livre comércio feito anteriormente em Hong Kong. As novas medidas preveem que 75% das embalagens venham cobertas por avisos sobre os perigos de se usar o tabaco e determina, também, que os pacotes sejam da mesma cor e tragam o nome da marca escrito em letras genéricas. Em um estudo realizado em roedores, cientistas da Universidade de Missouri (EUA) constataram que a substância Bisfenol-A (BPA) pode atrapalhar o comportamento sexual dos homens. Pesquisas anteriores já apontavam para problemas no aparelho reprodutor e no aumento da hiperatividade. O Bisfenol-A é usado para dar maleabilidade ao plástico e, quando aquecido, libera uma substância que tem um efeito muito parecido com o estrogênio, um hormônio feminino. Os machos que consumiram a substância demonstraram dificuldade em encontrar as fêmeas em determinado ambiente para se reproduzir. No Brasil, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) permite o uso de 0,6 mg do BPA para cada quilo de plástico, quantidade que, segundo o órgão regulador, não oferece riscos. Medicamento contra Aids pode causar envelhecimento Pesquisadores britânicos descobriram que um tipo de remédio genérico usado contra o vírus HIV, em países africanos e em outras regiões pobres do mundo, pode agilizar o envelhecimento, além de causar problemas cardíacos e loucura. Embora reconheçam a necessidade de novas pesquisas, os cientistas acreditam que os coqueteis de remédios fabricados pelas empresas Gilead, Merck, Pfizer e GlaxoSmithKline podem ser tóxicos para as mitocôndrias, que são estruturas celulares responsáveis pela geração de energia nas células. Para os pesquisadores, mesmo não havendo certeza acerca dos possíveis efeitos nocivos dessa medicação, o estudo ajuda a explicar os motivos pelos quais pacientes portadores da Aids ainda são tratados com medicamentos antigos, como o NRTI. Nos anos 1980 a droga aumentou a expectativa de vida dos aidéticos e ajudou a tornar o HIV uma doença possível de ser tratada. No entanto, os países ricos passaram a adotar remédios mais caros, pois provocam menos efeitos colaterais. Já as nações pobres optaram pelas drogas genéricas e, por isso, ainda utilizam o NRTI de maneira generalizada. 06

7 Brócolis pode ser aliado na luta contra o Alzheimer Cientistas da Dundee University constataram que o sulforafano, composto presente em brócolis, rúcula, couve e repolho, pode retardar ou até impedir a progressão da doença de Alzheimer. A composição é um importante agente de defesa do corpo e de células vitais ao cérebro em ação contra os radicais livres. Ela pode ajudar o órgão a se manter ativo e em ótimo funcionamento na velhice. Se pílulas forem elaboradas com base nessa química poderão ser mais eficazes do que a ingestão dos alimentos. Magreza não é sinônimo de BOA SAÚDE Não são apenas os obesos que podem estar predispostos a doenças metabólicas. Um estudo realizado pelo Medical Research Council, da Grã-Bretanha, sugere que os genes de pessoas magras estão ligados a problemas no coração e a diabetes do tipo 2, distúrbio que normalmente está relacionado ao excesso de peso. As variantes do gene IRS1 reduzem a gordura sob a pele, mas não fazem efeito nas vísceras localizadas em torno de órgãos como o coração e o fígado. Embora a gordura armazenada internamente seja pior para o organismo do que a que fica localizada sob a pele, isso não quer dizer que ser obeso não é prejudicial para a saúde. O ideal é manter a boa forma por meio da prática de atividades físicas regulares e de uma alimentação correta para manter a gordura subcultânea e viceral baixa. Anvisa disponibiliza para consulta pública resolução que diminui quantidade de iodo presente no sal No último dia 7 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou uma proposta para que a quantidade de iodo presente no sal de cozinha brasileiro seja diminuída. A intenção é que o limite, que hoje varia entre 20 mg e 60 mg de iodo por quilo de sal, passe a ser de 15 mg a 45 mg. A adição de iodo ao sal é uma medida adotada mundialmente para prevenir os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI), como o retardo mental grave e surdo-mudez em crianças, anomalias congênitas e bócio. No entanto, de acordo com a Anvisa, existem indícios de que o consumo excessivo de iodo pode aumentar o número de casos de Tireoidite de Hashimoto. A doença, caracterizada pela inflamação da tireóide, ocorre quando há um consumo excessivo de iodo durante cinco a dez anos. Dentre seus principais sintomas estão fadiga crônica, cansaço e ganho de peso. A íntegra da proposta de Resolução pode ser acessada por meio do portal da Anvisa. A comunidade tem dois meses para apresentar críticas e sugestões ao texto, que deverão ser encaminhadas por meio do formulário disponível no endereço 07

8 c coluna Musculação: a importância do acompanhamento adequado Tornou-se indiscutível que a prática de atividades físicas é importante para a manutenção da saúde. Nesse contexto, a musculação vem ganhando um espaço crescente, por proporcionar resultados estéticos, melhorar o desempenho desportivo e ajudar na prevenção, recuperação e reabilitação das mais diversas condições patológicas. Cientes desses benefícios, muitas pessoas procuram locais especializados para a prática dessa modalidade. No momento de escolher onde treinar, diversos fatores são levados em consideração, como a proximidade com a casa ou o trabalho, estrutura física, preço e o tipo de público que frequenta o local avaliado. No entanto, muitas vezes o principal critério que deve ser avaliado é negligenciado: a qualidade do acompanhamento profissional. Nas academias do Brasil, é obrigatória a presença de um professor devidamente registrado no Conselho Regional de Educação Física (CREF) para supervisionar os alunos, prática que não é novidade na área da saúde. Para exercer suas profissões, médicos, enfermeiros, nutricionistas e fisioterapeutas, por exemplo, devem ter formação na área específica, além de registro no seu respectivo conselho. A presença de um educador físico qualificado e devidamente registrado nas academias é uma forma de proteger o praticante, garantindo a sua segurança e os seus resultados. I n f e l i z m e n t e, uma tendência de mercado vem preocupando os profissionais mais atentos e comprometidos: a abertura de academias na qual a supervisão é ignorada. Como a folha de pagamento é uma das principais fontes de despesa desses estabelecimentos, muitos estão deixando de contratar bons profissionais ou mesmo abrindo mão de ter os educadores nas salas para reduzir custos. Felizmente, pessoas com problemas de saúde em geral têm consciência dos riscos da falta de um acompanhamento adequado. No entanto, esses locais são o alvo de muitos que, movidos sobretudo por objetivos puramente estéticos, procuram por mensalidades mais baixas. MAS SERá QuE A FALTA DE ACOMPANHAMENTO NÃO PREJuDICARIA OS RESuLTADOS? O primeiro estudo sobre o tema foi publicado por Mazzetii et al. (2000), no qual os autores compararam as mudanças na força máxima e na potência muscular em homens moderadamente condicionados, após 12 semanas de musculação, sob supervisão individual ou sem acopanhamento direto. Os participantes tinham entre um e dois anos de experiência, mas nunca haviam feito exercícios sob supervisão direta. Os dois grupos realizaram treinamentos idênticos, com os mesmos números de repetições, séries, tipos de exercícios etc. O grupo supervisionado treinou sob acompanhamento direto de um especialista, em todas as sessões, enquanto o não-supervisionado só recebeu orientações na sessão de familiarização, na qual o treino foi demonstrado e explicado. Em seguida, os treinos ocorreram sem qualquer supervisão, sendo auxiliados apenas por um colega de treino nos exercícios, como supino e agachamento, por questões de segurança. Ao final do estudo, os ganhos de força, potência muscular e massa magra, bem como a perda de gordura, foram maiores entre os atletas supervisionados. Posteriormente, Coutts et al. (2004) examinaram o efeito da supervisão durante 12 semanas de musculação nos resultados obtidos por jovens jogadores de rúgbi. Novamente, os atletas foram divididos em grupos, cuja diferença foi apenas a supervisão dos treinos. No grupo não supervisionado havia profissionais na sala para dar informações, quando solicitados, mas o acompanhamento direto dos 21 atletas foi realizado por um gerente da equipe, sem formação na área, cujo papel era apenas controlar a frequência e outros aspectos administrativos. O outro grupo treinou sob supervisão direta de especialis-

9 tas, com a relação de um professor para cada sete alunos. De acordo com os resultados, os ganhos de força foram maiores para o grupo que treinou sob supervisão. Com esses dados, fica claro que, mesmo em pessoas treinadas, a supervisão tem um papel essencial nos resultados. Deve-se lembrar que a simples vivência em uma atividade não transforma uma pessoa em especialista. É interessante ver como alguns praticantes de musculação acreditam que são auto-suficientes devido à prática e que não precisam de orientação profissional em seus treinos, sendo que mesmo atletas profissionais, com vasta experiência em suas atividades, recorrem ao acompanhamento de um treinador formado. Vamos pensar bem, se o acompanhamento não fizesse diferença, será que os atletas olímpicos, ou equipes profissionais de futebol, basquete, vôlei etc. gastariam dinheiro contratando técnicos e preparadores físicos? O educador físico passa anos estudando as diversas ciências envolvidas na prática de atividades físicas, como fisiologia, bioquímica, biomecânica, cinesiologia e anatomia, sem esquecer de outras não menos importantes, como as relacionadas à aprendizagem motora, psicologia etc. E esse conhecimento acadêmico é essencial para se tirar o máximo de proveito de um treino. Por exemplo, um bom profissional saberá controlar a velocidade, intervalos, aproveitar melhor os ângulos de movimento, ajustar cargas etc., variáveis pouco compreendidas e muito importantes para os resultados (Gentil, 2011). Nos estudos anteriores, por exemplo, os participantes tinham vários meses, ou até anos, de experiência na prática de musculação, e os resultados só vieram com um acompanhamento adequado, mesmo que os treinos fossem exatamente os mesmos para os grupos que treinaram com e sem supervisão. Nesse ponto, muita gente pode levantar a hipótese de que a supervisão seja mais importante para atletas e pessoas treinadas, pois eles precisariam de estímulos mais eficientes para se adaptar, em comparação com um aluno comum de academia. A resposta a isso vem de um estudo conduzido pelo nosso grupo, no qual foram comparados os efeitos da supervisão nos ganhos de força de 124 homens jovens, não-treinados, após 11 semanas de musculação (Gentil & Bottaro, 2010). Os participantes foram divididos em duas turmas de 20 a 25 alunos, metade com supervisão alta e a outra com supervisão baixa. Nas turmas com supervisão alta, havia de quatro a seis professores por turma, o que mantinha uma supervisão média de cinco alunos por professor. Já nas turmas com supervisão baixa, apenas um professor cuidava dos 20 a 25 alunos. Os grupos realizaram exatamente os mesmos treinos, com os mesmos exercícios, mesmas margens de repetições e mesmos intervalos entre as séries. Os professores não tinham conhecimento do objetivo do estudo, e sua instrução, independente de estar com supervisão alta ou baixa, foi para manter os alunos motivados e orientá-los com relação à execução correta e ajuste de intensidade. Ao final do estudo, o grupo que treinou sob supervisão alta obteve um aumento de 15,9% na força do supino, o que foi maior que os 10,22% obtidos pelo grupo que treinou sob supervisão baixa. As maiores diferenças, entretanto, ocorreram para o torque dos membros inferiores, no qual o grupo sob supervisão alta ganhou 11,8%, enquanto o aumento de 1,4% do grupo que treinou sob supervisão baixa não foi significativo. A explicação dos resultados encontrados nos estudos anteriores está na maior aderência ao treino, maior progressão da carga e utilização de intensidades mais adequadas. No entanto, é importante notar que, nessas pesquisas, os treinos foram os mesmos para os dois grupos, algo que não será a realidade de uma pessoa treinando sem supervisão. Sem acompanhamento profissional o praticante monta o próprio treino ou o copia de uma outra pessoa, o que aumentará ainda mais os riscos à saúde e diminuirá a possibilidade de se obter bons resultados. Imagine quão diferentes seriam os resultados se fossem comparados treinos elaborados por profissionais de Educação Física e treinos montados por pessoas não formadas? Desse modo, fica claro que, independentemente do nível de treinamento, a supervisão por um profissional especializado, bem como uma relação adequada entre professor e aluno, é essencial para garantir a segurança e os resultados esperados. Na hora de escolher uma academia, não basta observar se ela está na moda, é barata ou bonita; lembre-se que ela deve ser movida essencialmente pela qualidade dos professores que nela trabalham. Portanto, quando for procurar um local para treinar, mais do que qualquer outra coisa, observe, principalmente, se você receberá acompanhamento direto de educadores físicos qualificados. Colunista: Paulo gentil Doutor em Ciências da Saúde - UnB Mestre em Atividade Física e Saúde - UCB Autor dos livros: Bases Científicas do Treinamento de Hipertrofia e Emagrecimento: Quebrando Mitos e Mudando Paradigmas ambos da Editora Sprint. Contato: Paulogentil@hotmail.com, 09

10 c com a palavra Inaugurar hospital é mais vendável Biomédico mais famoso do Brasil, Dr. Bactéria conta, em entrevista exclusiva à Revista Medicando, como ganhou quadro próprio em um dos programas de maior audiência da TV, revela sua descrença com a política nacional e aponta caminhos para qualificar a saúde pública brasileira. Por Fernanda Brandão Quando escreveu o livro Como não comer fungos, bactérias e outros bichos que fazem mal, o biomédico Roberto Figueiredo não imaginava quais as consequências que a obra traria à sua vida. Gerado pelo intuito de educar por meio de linguagem simples e de fácil entendimento, o trabalho lhe proporcionou entrevistas, palestras e quadros em programas de televisão. Após sucesso no Fantástico, Figueiredo se transformou em Dr. Bactéria, passou a ser reconhecido nas ruas das grandes capitais brasileiras e sua figura ganhou importância, a ponto de virar garoto propaganda do Ministério da Saúde. De modo extrovertido e com pitadas constantes de humor, o biomédico, que recebeu a reportagem da Revista Medicando em seu escritório em Santana de Parnaíba, São Paulo, revela sua descrença com os políticos brasileiros e rechaça qualquer possibilidade de, um dia, assumir um cargo público: O Roberto, como Dr. Bactéria, pode fazer mais pela saúde no Brasil do que o Roberto como Ministro da Saúde. Confira abaixo a íntegra da entrevista. da nossa casa e só 5% em restaurantes. Por que? Quantas mães já fizeram cursos de higiene ou manipulação de alimentos com base nas novas bactérias? Nenhuma, e pouquíssimas terão oportunidade. Os livros possuem linguagem difícil para quem não é especialista. Resolvi escrever um sobre isso para donas de casa e surgiu o Como não comer fungos, bactérias e outros bichos que fazem mal. Por causa desse trabalho fui ao programa da Olga Bongiovanni, Amaury Jr., Jô Soares, Claudete Troiano, até que o Fantástico me chamou. O pessoal da produção falava que ia gravar com o doutor, mas nunca ninguém sabia o nome. Começaram a falar ah, o doutor das bactérias. Aí virou Dr. Bactéria. Como o Dr. Roberto Figueiredo virou o Dr. Bactéria? Quando fazia pesquisas para o primeiro livro que escrevi, Procedimentos Operacionais de Trabalhos de Alimentação, descobri que, no mundo, três milhões de crianças morrem por diarreia antes de completarem cinco anos, das quais dois milhões acontecem por incorreções no trato com comida. Quase 44% das doenças alimentares estão dentro 10

11 Há muita gente que acha que o Dr. Bactéria exagera na dose ao tentar eliminar os riscos de contágio. Há quem cite, por exemplo, a importância de as crianças terem algum contato com bactérias, até para ativar o sistema imunológico. Como o senhor reage a essas críticas? Se tem alguém que gosta de bactéria, esse sou eu. Mais: se elas não existissem, ninguém existiria. Somos uma caixa d água contaminada que anda. Nove por cento do nosso corpo é formado por bactéria, prova de que são importantes. Para mim, criança tem que ser criada engatinhando, na terra. O que não pode fazer é beijar o filho na boca, pegar a chupeta dele e chupar, lamber a colher, essas coisas que provocam doenças. Bactérias existem em todos os lugares, basta lavar a mão que você fica longe do risco. Ninguém precisa ficar paranoico. Lavar as mãos oito vezes por dia diminui a quantidade de bactérias, mas mais de 25 aumenta a quantidade de seres patogênicos. Sou criticado porque é difícil mudar hábitos. Pode colocar produto químico próximo a alimento? Então por que as pessoas colocam Super Bonder na geladeira? Você se vê como um publicitário da saúde? Sim. Sou formado em marketing pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e fiz teatro, mas, inicialmente, era para dar palestras. Na época do surto de H1N1 [vírus causador da gripe suína], estava todo mundo apavorado e o Ministério da Saúde precisava levar informação para as pessoas. Infelizmente, nossos políticos não têm uma credibilidade boa. Quando o ministro fala que não existe risco, não há efeito nisso, as pessoas continuam com medo. Pensaram em escolher um cara popular para dar a notícia. Pegaram cinco nomes e eu fui o escolhido. Colheram informações sobre o Dr. Bactéria e as pessoas falaram que acreditavam em tudo o que eu dizia. Por que você acha que o povo acredita no que você fala? Porque eu não minto. Eu não sou um personagem. Até brinco que o meu nome é Dr. O Roberto, como Dr. Bactéria, pode fazer mais pela saúde no Brasil do que o Roberto como Arquivo pessoal Ministro da Saúde Bactéria e meu apelido é Roberto. Sou exatamente assim com todo mundo. O melhor jeito de levar a vida a sério é na brincadeira. Dou muita palestra, tenho muito contato com as pessoas. Não dá para ser um personagem 24 horas por dia. Em sua opinião, qual o motivo para essa fama? Nada foi criado ou forçado. A intenção não era essa. Eu tinha um laboratório e uma empresa de controle de pragas, a maior do Brasil. Uma empresa americana comprou e me deu condição de fazer o que eu sempre quis: escrever livros e ensinar uma melhor qualidade de vida às pessoas. De repente, isso virou profissão. A mídia começou a achar isso interessante. Uso uma linguagem que as donas de casa entendem. As pessoas param você na rua, abordam em todo momento. Isso incomoda? Nunca. Eu acho gostoso ter criado uma coisa do bem e que as pessoas adquirem informações. De uma maneira ou de outra eu mexo com as pessoas. Eu fui um dos primeiros do Brasil a falar que não poderia dar mel de abelha para crianças menores de um ano de idade. Entraram com uma representação contra o que eu falei lá no Fantástico. Foi acatado pelo Ministério da Agricultura, contrataram professores que ficaram um ano pesquisando sobre isso e descobriram que tudo o que eu falei estava certo. Virou recomendação da ANVISA [Agência Nacional de Vigilância Sanitária]. Se você tem um espaço na televisão e não cria nenhuma polêmica é um tempo perdido. No Fantástico, eu tinha outro apelido: era o Dr. Polêmica. O diretor [do programa] me perguntava porque eu recebia tanto com xingamentos, reclamações, querendo me matar e não voltava nenhum contestando minha resposta. Para cada coisa que eu dizia, havia uma equipe para confirmar. Certa vez, fiz uma matéria sobre cachorros e, no dia seguinte, chegaram duas mil mensagens de veterinários que contestavam o que eu havia dito. Em cada retorno, coloquei uma referência bibliográfica para provar o conteúdo da matéria. Até hoje não recebi mais nenhum protesto sobre o assunto. O que o senhor acha da proibição do uso de jalecos médicos fora do ambiente de trabalho? Eu fui o único a defender a causa, por isso tanta polêmica. Não me sinto responsável porque não fiz nada disso sozinho. Se eu não tivesse esse espaço na mídia, se não tivesse toda essa produção, eu não falaria. Se o pessoal do Conselho Regional de Biomedicina [CRBM] não tivesse me ajudado, eu não conseguiria fazer nada. O senhor acredita que se não tivesse levantado essa polêmica, isso se tornaria lei? Não. Muitas pessoas já tinha levantado essa questão. A mídia ajuda muito. A academia precisa usar mais essa ferramenta para levantar seus interesses. Mas tem que aprender a fazer isso. Tem que ter humildade. Precisa aprender a falar uma linguagem que as pessoas entendam. 11

12 c com a palavra Você sofre resistência da comunidade médica? Eu tive sim. Mas foi briga de egos. Quando fui garoto propaganda do Ministério da Saúde, saiu em uma revista: Pobre país em que a pessoa de maior credibilidade não é o médico. Porque eu sou biomédico. Quem ficou ofendido [pela participação na campanha] é quem merecia, quem liga para o ego. Uma babaquice. Mas foi uma minoria. Tanto que sou sempre escolhido para dar congressos na área de saúde. Só não vou quando não há um acordo financeiro. Sua palestra ficou mais cara? Claro que sim. Porque eu quero dar condições para que todos tenham palestras com o Dr. Bactéria. Vamos supor que um grupo de merendeiras quer ter uma palestra, mas não tem condições de pagar. Quando é para a Nestlé, que tem condições de pagar, eu cobro mais para que subsidiem a das merendeiras. Se convidado, o senhor assumiria um cargo público? Somos uma caixa dʼágua contaminada que anda. Nove por cento do nosso corpo é formado por bactéria, prova de que são importantes Eu não vou entrar na política. Já fui convidado na última eleição e não aceitei. Três partidos me chamaram para sair como deputado federal. Por que não aceitou? Porque eu acho que como Dr. Bactéria eu posso muito mais. Nesse meio, temos que tomar algumas posições que não são boas, você se limita totalmente. Nem se fosse para ministro da Saúde? O Roberto, como Dr. Bactéria, pode fazer mais pela saúde no Brasil do que o Roberto como ministro da Saúde. O que o senhor acha das políticas públicas de saúde no Brasil? O que mais precisamos aqui é saneamento básico. Cura-se muito mais a população com distribuição de cloro do que com instituições de saúde. Sobrariam leitos. Para cada dólar investido em saneamento, economiza-se quatro com doenças curativas. Algo maravilhoso para um país pobre. O problema é que inaugurar hospital, cortar a fita e soltar fogos é muito mais vendável. Em muitos locais do Norte e Nordeste, quando houve uma epidemia de cólera, as pessoas começaram a falar: bendita cólera! Porque ambulatórios foram abertos e o cloro foi distribuído para a população toda. Tivemos a maior redução de mortes por diarreia infantil. Ao combater a cólera, outras doenças foram eliminadas. Foi solicitado que se lavasse sempre as mãos por causa do H1N1. Não reduziu apenas a gripe, mas outras, como meningite e poliomielite. Oitenta por cento das doenças você combate apenas lavando as mãos. Educação é investir em saneamento e tratamento de água. Setenta e cinco por cento das enfermidades estão relacionadas à ingestão de líquidos. A média de países desenvolvidos é de 25%. Escoteiros distribuem água sanitária para a população pobre. Estamos vendo cada vez mais casos de bactérias resistentes a antibióticos. Voltaremos, no futuro, a condições semelhantes às do século 19, em que não havia drogas eficazes contra infecções bacterianas? Ou temos armas alternativas que eles não tinham naquela época? Não é voltarmos, é evoluirmos. Esse mundo aqui é das bactérias. Nós estamos aqui apenas de passagem. Só estamos aqui porque elas nos utilizam como transporte. Uma nova geração de bactérias surge a cada 20 minutos. Para nos adaptarmos ao mundo demoramos anos, já uma bactéria demora um dia. E o homem ainda ajuda. Usa analgésico e antibiótico sem prescrição ou ainda toma remédio por quatro dias sendo que o médico indica que se tome por sete. Isso incentiva a reprodução de bactérias mais resistentes. 12

13 Isso quer dizer que, inevitavelmente, teremos muitas mortes por causa disso ou vamos conseguir combater? Nunca criamos um remédio para uma enfermidade que não existe. Sempre estamos atrás das bactérias, nunca na frente delas. Quando surge uma doença, corremos para criar o antídoto. Elas são muito rápidas, não tem como conter. O que podemos ter certeza é que o homem está cada vez menos adaptado ao planeta Terra. E as bactérias estão cada vez mais. Existe uma teoria de um americano que diz que estamos indo contra a natureza. Por exemplo: eu sou míope e uso óculos. Todos os meus filhos, consequentemente, são míopes. Se eu tivesse morrido por causa da miopia, não teria propagado meu gene. Então sobrevive quem está adaptado. Qual sua avaliação sobre a série de mortes na Alemanha devido à contaminação pela bactéria E. Coli? Ela provoca hemorragia no intestino, causa falência nos rins e demais órgãos. É uma bactéria para a qual eu tiro o chapéu. Ela ficava só na superfície das hortaliças, ou seja, bastava limpar com cloro. Mas como essa bactéria é muito boa, ela conseguiu penetrar dentro do vegetal. A história de lavar dançou, não tem como se livrar dela. Não há perigo de chegar aqui? Não há. Não é como gripe, que se transmite por vias respiratórias, como 99% das epidemias. Essa é localizada, tanto que já está indo embora, mas apavorou. Você gosta mais de bactérias do que de humanos? Eu as ajudo mais, sem dúvida. Quanto mais eu conheço os homens mais eu gosto das bactérias. Você sabe o que pode esperar dela, e dos humanos não. Não existe uma que é da tuberculose e causa lepra, por exemplo. Ela não é sacana. Mas do ponto de vista genético ela é muito mais evoluída que o homem. Já foram encontradas bactérias dentro de lava de vulcão e até no vácuo. Por que o senhor saiu do Fantástico? Educação é investir em saneamento e tratamento de água. Setenta e cinco por cento das enfermidades estão relacionadas à ingestão de líquidos Porque o departamento de jornalismo da TV Globo não permite fazer anúncios. Quando comecei a ser procurado, vi que era uma chance legal. Saí por dinheiro. Fiquei lá por quatro anos maravilhosos, mas existem as necessidades fisiológicas normais do ser humano, e lá eu não ganhava nada. Na Record, eu tenho contrato e ainda posso fazer propaganda. Além do trabalho com o Ministério da Saúde, o senhor participou do comercial da cerveja Itaipava. Houve muitas críticas e contestações. Como lidou com isso? É preciso ter muito cuidado quando vamos colocar nosso nome junto a algum produto. Eu não fiz por causa da bebida, mas por acreditar que o selinho seja higiênico. Fui até à fábrica, exigi uma série de análises que custaram uma fortuna. O Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja e a Associação das Indústrias de Refrigerantes fez campanha contra o mecanismo. A Anvisa emitiu parecer que aponta efeito contrário. Por que esse posicionamento? Roberto Figueiredo O que existe é uma briga de marcas de cerveja. A função do selinho é proteger o produto. Você compra a cerveja, coloca no estoque da sua casa, pega poeira, passam formigas, é óbvio que com o selinho terá menos bactérias. Depois extrapolaram, pegaram uma caixa de isopor, lotaram de gelo e água e jogaram todas as latas dentro. Falaram que a contaminação era igual. É óbvio que seria igual. Não foi essa a finalidade. O Dr. Bactéria apagou o biomédico Roberto Figueiredo? Sou muito mais biomédico agora. Antes ninguém conhecia a profissão. Os pais não incentivavam os filhos. De repente o biomédico está no Fantástico. Faço questão de que coloquem que sou biomédico nas matérias de TV. Uma vez recebi um de um médico que perguntava onde eu tinha feito o doutorado, já que eu me intitulava Doutor Bactéria. Respondi da seguinte forma: Realmente o Sr. me pegou. Preciso confessar que não sou um doutor. E também não sou uma bactéria. 13

14 t tecnologia Os benefícios do laser na odontologia Ação terapêutica é uma das grandes vantagens para a utilização desse procedimento Por Elizângela Isaque Arquivo Pessoal Dr. Adaucto Menezes, dentista pioneiro na utilização do laser na região nordeste do país Ao longo dos anos o laser tem se tornado uma ferramenta de trabalho indispensável nos consultórios odontológicos. Sua atuação eficaz, seja em procedimentos estéticos, cirúrgicos ou terapêuticos, tem apresentado muitos benefícios, nos mais diversos tipos de tratamentos, inclusive por conferir mais rapidez aos processos de cicatrização. Seu poder analgésico e anti-inflatório está entre as inúmeras vantagens que sua utilização traz para os pacientes. A palavra laser é uma sigla em inglês, que traduzida para o português significa luz amplificada pela emissão estimulada de radiação. Ou seja, o laser utilizado tanto na área médica quanto na odontológica trata-se de uma fonte de luz com vários comprimentos de onda, que lhe conferem propriedades terapêuticas. Os dois tipos de laseres utilizados na odontologia diferem entre si quanto à densidade (potência) em que operam, sendo, por isso, aproveitados em tratamentos distintos. Dessa forma, existem o de baixa densidade, também conhecido como laser terapêutico, que opera em duas escalas de ondas, e o de alta densidade, comumente chamado de laser cirúrgico. Utilizado pela odontologia desde 1989, o laser de baixa densidade é o mais encontrado nos consultórios. Recomendado para tratamento de aftas, herpes e paralisia facial, entre outros, sua utilização difere dos métodos tradicionais, sobretudo, por ser um poderoso agente anestésico, além de estimular a cicatrização. Ele apresenta uma eficiente ação de biomo- delação no tecido, inibindo o processo inflamatório e agindo de forma direta no controle da dor, explica o dentista e professor Dr. Adaucto Menezes. De acordo com o dentista, que é pioneiro na utilização desse dispositivo em procedimentos odontológicos na região Nordeste do país, o laser acelera o processo de cicatrização da área tratada ao estimular a formação de células sadias e destruir as patológicas. Ele é aplicado diretamente na pele, e não tem efeito térmico, ou seja, não causa dor por aquecimento, esclarece Menezes. Para ele, por ter uma gama de indicações e apresentar excelentes resultados, a um baixo custo, um número cada vez mais expressivo de profissionais tem utilizado o laser nos consultórios. 14

15 Da mesma forma, o laser de alta densidade traz muitas vantagens para os pacientes, sendo indicado para a realização de diferentes tipos de cirurgias. Ao atuar em tecidos duros (ossos e esmaltes do dente), além de eficiente na remoção de cáries, ele contribui para o sucesso de implantes. Já em tecidos moles ele é recomendado para o tratamento do processo inflamatório gengival e na desinfecção de canal, por exemplo. Outro benefício do laser de alta densidade é a sua capacidade de, em casos cirúrgicos, atuar como esterilizador da área de incisão, reduzindo, assim, o sangramento dos pacientes. Em ambientes ambulatoriais ou hospitalares, inclusive, ele age na descontaminação oral, devido o seu poder bactericida. O maior benefício que o laser cirúrgico traz ao paciente é o fato de não proporcionar o desconforto do barulho e da vibração, geralmente causados pelos procedimentos convencionais, enfatiza Dr. Menezes. Entretanto, segundo ele, apesar de todas as vantagens, frente aos tratamentos tradicionais, ao contrário do laser de baixa densidade, o laser cirúrgico não é amplamente utilizado nos consultórios odontológicos devido ao desconhecimento do seu potencial. O dentista aposta que, a longo prazo, o laser de alta densidade possa, paulatinamente, chegar a um maior número de consultórios brasileiros. Acredito que, com a introdução de novas tecnologias no mercado, o laser de alta densidade possa se tornar economicamente mais viável, afirma. TABELA DE INDICAÇÕES LASER INDICAÇÃO Baixa densidade (terapêutico) É recomendado nas intervenções de implantes dentários e de cirurgias bucais, no pré e pós operatório. Por ter efeito anti-inflamatório e analgésico, também pode ser usado no tratamento de aftas, herpes, parestesias (sensações na pele, como frio, calor, formigamento e pressão, causadas por implantes dentais), nevralgias de nervo trigêmeo (dor associada ao nervo da face chamado trigêmeo) e na movimentação ortodôntica, como coadjuvante no tratamento da dor ou do processo inflamatório. Alta densidade (cirúrgico) Pode ser usado para cirurgias de tecido mole, para combater neoplasias benignas (alterações celulares que acarretam um crescimento exagerado das células), em cirurgias de freio labial e lingual e na desinfecção de canal dentário. 15

16 c capa Células-tronco: a promessa vira realidade Avanços nas pesquisas já apresentam resultados promissores para tratamentos de problemas cardíacos, oculares, dentários e neurológicos. Tudo isso, no Brasil Por Elizângela Isaque A promessa é óbvia, a partir do momento em que compreendemos ordem neurológica, cardiovascular, sanguíras enfermidades hoje incuráveis, sejam de como se forma um ser humano. nea ou de qualquer outra parte do corpo. Tudo começa com um embrião: Essa era a promessa, disparada aos quatro ventos na última déca- uma bolinha de células, todas praticamente iguais. Aos poucos, respondendo a sinais da para que governos do mundo todo químicos e à programação contida no DNA, apoiassem e financiassem essas linhas essas células se multiplicam e, no processo, de pesquisa, não só com as células-tronco adultas, que podem ser extraídas de vão se especializando. O que era antes um tecido indistinto se torna um coração, um indivíduos já totalmente desenvolvidos pulmão ou um neurônio. Pois bem. Partindo e têm uma capacidade de diferenciação desse princípio, caso conseguíssemos manipular essas unidades chamadas de células- menor, mas sobretudo com as linhagens tronco para que se especializassem conforme nosso desejo, é certo que poderíamos regenerar qualquer tecido, tratando inúme- Pesquisa com células-tronco sendo desenvolvida no Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC). extraídas de embriões com apenas quatro a cinco dias de desenvolvimento, que têm o potencial para se transformar em qualquer tecido. Legislações foram aprovadas e financiamentos concedidos. E agora? A promessa está sendo cumprida? A Revista Medicando saiu em busca das respostas e volta com uma boa notícia: diversos tratamentos, sobretudo baseados nas menos controversas células adultas, estão em fase de teste em humanos, e o Brasil se coloca numa posição de destaque na área. Aqui mesmo, cientistas têm desenvolvido métodos para curar a cegueira em pessoas que tiveram a córnea danificada por mau uso de lentes de contato, tratar o combalido coração de vítimas da doença de Chagas ou mesmo combater a epilepsia ou a paraplegia. Isso sem falar em estudos de laboratório que têm ajudado a compreender como as doenças ocorrem, gerar células saudáveis para substituir as doentes (a chamada medicina regenerativa) e testar a segurança e eficácia de novas drogas. Por todas essas aplicações, pode-se dizer, sem medo de errar, que as células-tronco já são uma realidade, que deve chegar com força cada vez maior nos hospitais ao longo dos próximos anos. HISTóRIA ANTIgA Na verdade, a aplicação pioneira das células-tronco surgiu muito antes que o termo virasse tópico de discussão no café da manhã. Sua primeira aplicação remonta à década de 1960, quando foram realizados os primeiros transplantes de medula óssea, nos Estados Unidos. O procedimento consiste na implantação de células capazes de regenerar 16

17 o sistema imunológico de uma pessoa que tenha sido comprometida pela leucemia. Essa doença pode ser definida como um câncer que afeta os leucócitos (glóbulos brancos), unidades de defesa do organismo derivadas justamente das células-tronco presentes na medula óssea. De lá para cá, a evolução das pesquisas tem permitido aos cientistas cultivar e manipular o amadurecimento dessas amostras celulares para que, eventualmente, se tornem ossos, músculos cardíacos e células nervosas, além de outros órgãos e tecidos humanos. Essa indução acontece por meio da adição de proteínas e outras substâncias onde elas são cultivadas ou pela injeção de material genético diretamente nas células. Muitas décadas depois das primeiras experiências, essas pesquisas se tornaram polêmicas quando passou-se a debater o uso das células-tronco embrionárias que, para serem extraídas, exigem a destruição de embriões em estágio inicial de desenvolvimento. A controvérsia passa pela religião e pela lei, que devem estabelecer, conforme seus próprios critérios, em que ponto começa a vida humana. No Brasil, a legislação vigente permite sua utilização para fins de pesquisa e terapia, desde que sejam embriões inviáveis ou congelados há mais de três anos, e, ainda sim, somente sob consentimento dos pais. Nos Estados Unidos, a aplicação de verbas do governo federal a qualquer pesquisa que envolva embriões humanos foi proibida em 2001, exceto para as 19 linhagens de células-tronco derivadas antes da aprovação da lei norte-americana. Somente em 2009 o embargo foi suspenso pelo presidente Barack Obama. E, nesse entremeio, diversos estados americanos criaram leis próprias de apoio à pesquisa. A Califórnia, por exemplo, já financiou diversos estudos do tipo, inclusive ligados à clonagem terapêutica, que envolvem a criação de um embrião humano clonado antes da extração das células-tronco. Já em países como China, Cingapura, Japão, Israel e África do Sul todas as pesquisas com embriões são permitidas. No Reino Unido, na China, na Rússia e na Coreia do Sul a liberação inclui processos de clonagem terapêutica. Em outro extremo, nações como Itália proíbem qualquer tipo de pesquisa com células embrionárias, incluindo sua importação. CéLuLAS-TRONCO: DE ONDE ELAS VêM EMBRIONáRIAS Oriundas de embriões com quatro a cinco dias de idade. Nessa fase, o embrião é chamado de blastocisto e possui cerca de 150 células, chamadas pluripotentes-tronco, o que significa que podem se dividir em mais células-tronco ou se especializar e se transformar em qualquer tecido. Devido a essa versatilidade, as células-tronco embrionárias têm o maior potencial de uso para regenerar ou reparar tecidos e órgãos doentes em pessoas. São encontradas no embrião humano e são classificadas como totipotentes ou pluripotentes, devido ao seu poder de diferenciação celular. ADuLTAS Encontradas em pequenas quantidades na maioria dos tecidos de indivíduos já formados e em placentas e cordões umbilicais, o termo mais preciso para identificá-las é células-tronco somáticas. Um exemplo são as células-tronco da medula óssea, que podem originar tecidos musculares, descoberta que levou à fase inicial de ensaios clínicos para testar utilidade e segurança nas pessoas. Estudos recentes mostram que essas células têm uma limitação na sua capacidade de diferenciação, o que restringe a obtenção de tecidos a partir delas. MESENQuIMAIS Constituem-se como célulastronco adultas que são alteradas para terem propriedades de células-tronco embrionárias (células-tronco pluripotentes induzidas). Por CAMINHO VIáVEL Para driblar a falta de consenso entre religiosos, especialistas em ética e cientistas, os pesquisadores que buscam tratamentos no curto prazo concentram seus estudos nas células-tronco adultas, sobretudo as mesenquimais. Distribuídas em várias regiões do organismo, essas unidades têm se mostrado conta dessa plasticidade de se diferenciar em diversos tecidos, essas células têm sido utilizadas para reparar ou regenerar tecidos danificados, como ósseo, cartilaginoso, hepático, cardíaco e neural. Além disso, essas células apresentam uma poderosa atividade imuno-supressora, o que abre a possibilidade de sua aplicação clínica em doenças imunomediadas, como as auto-imunes, e também nas rejeições aos transplantes. Em adultos, residem principalmente na medula óssea e no tecido adiposo (gorduroso). CéLuLAS-TRONCO DO LíQuIDO AMNIóTICO O líquido amniótico é uma substância que preenche o saco que envolve e protege o feto em desenvolvimento no útero. Ele pode ser testado para detectar anomalias, como síndrome de Down, e maturidade fetal. O procedimento é, geralmente, considerado seguro para o desenvolvimento do feto e da mãe. Atualmente, mais estudos de célulastronco do líquido amniótico são necessários para entender o seu potencial. INDuzIDAS A última fronteira na pesquisa de células-tronco consiste em células adultas já diferenciadas reprogramadas geneticamente para recuperar sua capacidade de conversão em qualquer tecido. Conhecidas pela sigla inglesa ips (induced pluripotent stem cells), são produzidas atualmente por meio de vírus capazes de introduzir modificações no DNA celular de forma a reinicializá-las, como se fosse um reboot de um computador. uma valiosa alternativa para a medicina regenerativa, por serem capazes de se replicar rapidamente, diferenciando-se em outras células, como as do tecido ósseo, cartilaginoso ou cardíaco. Os últimos investimentos feitos pelo governo federal ajudaram a impulsionar os estudos com células-tronco no Brasil. Um exemplo é o estudo desenvolvido com 17

18 c capa células-tronco adultas extraídas do dente de leite, experiência realizada em diferentes regiões do país, sob várias vertentes, que tem apresentado resultados animadores. Além de serem utilizadas para o que os pesquisadores chamam de revolucionar tratamentos dentários, essas células podem ser transplantadas de um indivíduo para outro sem a necessidade do uso de imunossupressores, medicamentos que reduzem as reações imunológicas do organismo contra um corpo estranho. Um caso de sucesso vem do Centro Avançado de Superfície Ocular (Caso) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), onde pesquisa pioneira tem obtido Canadá. Nós optamos pelas células extraídas da polpa do dente de leite porque elas já se mostraram uma alternativa importante para a terapia celular, não só para a superfície do olho, mas para a regeneração de outros tecidos, argumenta o pesquisador. Para Pereira, o fato de o Brasil ser o detentor da patente da pesquisa é um importante passo para a medicina regenerativa do Brasil. Acredito que somos pioneiros no que diz respeito à aplicação de técnicas do tipo em humanos. Já contabilizamos mais de 12 olhos transplantados, em pouco mais de um ano, e os resultados nos deram cerca de 70% de sucesso, o que é muito bom, considerando que, anteriormente, obtínhamos cerca de 30%, comemora. sucesso com células-tronco extraídas da polpa do dente de leite que depois são DANOS NERVOSOS induzidas a produzir tecidos da córnea. O procedimento visa recuperar a visão de pessoas acometidas por cegueira, devido a lesões localizadas na superfície ocular, ocasionadas por mau uso de lente de contato, queimaduras ou outros acidentes. À frente da pesquisa por mais de 10 anos, o diretor do Caso, Dr. José Álvaro Pereira Gomes, comemora o fato de o processo ter sido patenteado pelo Instituto Butantan, de São Paulo, e ter recebido premiações em Congressos Internacionais de Oftalmologia, o Outra linha de pesquisa que traz boas perspectivas e também coloca o Brasil em destaque no cenário internacional é o tratamento experimental com transplante de células-tronco em pacientes paraplégicos, realizado no Centro de Biotecnologia e Terapia Celular do Hospital São Rafael (CBTC), em Salvador. O estudo é desenvolvido em parceria com a Fiocruz, o Hospital Espanhol, o Centro Universitário Estácio da Bahia FIB e o Conselho q u e eleva o Brasil ao patamar dos centros de pesquisa mais avançados do mundo. Com certeza estamos cabeça a cabeça com grupos do Japão, Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), entre outros. da Austrália e do Dr. Ricardo Ribeiro dos Santos, coordenador científico do CBTC O tratamento consiste em retirar células-tronco da medula do próprio paciente e reimplantá-la no local da lesão. Desde abril deste ano, cinco paraplégicos já foram submetidos ao procedimento que, atualmente, se encontra em fase I, na qual são aferidas a segurança e ausência de efeitos adversos nas pessoas. Vinte voluntários, selecionados após avaliação criteriosa, serão transplantados nas próximas etapas da pesquisa. Vítima de uma queda do telhado que esmagou sua medula, o primeiro paciente transplantado não conseguia ficar sentado sem que fosse amarrado à cadeira. Hoje, quatro meses após a cirurgia, ele já fica em pé, com auxílio de um andador, e apresentou ganho de dois centímetros de musculatura, algo extremamente significativo, segundo a equipe de pesquisadores, já que todo paraplégico apresenta atrofia muscular. Do ponto de vista tecnológico, somos pioneiros no mundo porque nosso método consiste em expor a medula no local lesionado e injetar as células-tronco exatamente na área do trauma, o que ainda não foi feito em nenhum outro lugar, explica o professor e coordenador científico do Centro de Terapia Celular do Hospital São Rafael, Ricardo Ribeiro dos Santos, em entrevista à Revista Medicando. O cientista comemora o fato de alguns dos pacientes já terem recuperado a sensibilidade superficial, estimulada por um instrumento semelhante a uma caneta. Atualmente, os pacientes transplantados passam por um processo de reabilitação de seis meses na Clínica de Atenção à Saúde (Casa) da FIB. Lá, eles frequentam duas sessões diárias de fisioterapia, com duração de uma hora cada. A evolução no quadro de um paciente transplantado varia de acordo com o nível de extensão da lesão e o tempo em que ele está paraplégico, esclarece Ribeiro dos Santos.

19 Fomentado pelos investimentos governamentais, também se encontra a pleno vapor o estudo com células-tronco para tratamento e cura da doença de Chagas. Embora os primeiros resultados tenham sido satisfatórios, do ponto de vista científico, a pesquisa se encontra em fase de reavaliação de protocolo. A necessidade de revisão da metodologia aplicada se dá porque a eficiência do procedimento em chagásicos como são chamados os portadores dessa moléstia - se mostrou pouco eficiente entre os pacientes que se encontravam em fase terminal. A situação do chagásico no Brasil é muito ruim. Quando eles procuram o médico já se encontram nas fases mais avançadas da doença e saem do consultório cheios de receitas com remédios caros, que eles certamente não vão conseguir comprar, afirma Ribeiro dos Santos, que também é o coordenador das pesquisas com células-tronco para tratamento da doença de Chagas. Devido a essa realidade, as novas pesquisas visam utilizar as células-tronco induzidas de forma a oferecer um tratamento adequado às pessoas que se encontram em qualquer fase de desenvolvimento da doença. FALTA DE INVESTIMENTOS Assim como os transplantes de células-tronco em paraplégicos e chagásicos, a equipe de Ribeiro dos Santos também coordena outra pesquisa inédita no mundo, referente às doenças crônicas do fígado, como a cirrose. Lamentavelmente, além de serem todas oriundas de estudos pioneiros, outro fator em comum entre elas é o risco que correm de não conseguir chegar às fases posteriores. Isso porque, do atual governo, os pesquisadores ainda não receberam nenhum sinal de novos investimentos. Ainda não vi um edital com a liberação de verba para qualquer linha de pesquisa. Se continuar assim, não teremos como dar continuidade aos estudos. Muitos centros de pesquisa não terão sequer como pagar pelos procedimentos já realizados, enfatiza o cientista. Caso os investimentos que muito estimularam as pesquisas com células-tronco no Brasil não sejam retomados, a falta de verbas atingirá muitas outras linhas de pesquisa, igualmente inovadoras, e que se encontram distribuídas por todo o território nacional. Dentre as iniciativas que estão à frente ou na mesma linha dos maiores centros mundiais, Ribeiro dos Santos destaca os transplantes para tratamento de epilepsia, desenvolvidos pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, para as No cumprimento das promessas, os sequelas decorrentes de Acidente Vascular Cerebral (AVC), da Universidade Federal do Rio de Resta a contrapartida dos órgãos financiado- médicos e cientistas estão fazendo sua parte. Janeiro (UFRJ), e tratamento de infarto agudo do res, para que a revolução das células-tronco e miocárdio, da parceria entre o Instituto do Coração (Incor) e o Hospital Pró-Cardíaco (RJ). tais o mais rápido da medicina regenerativa chegue aos hospi- possível. O DRAMA DE QuEM PRECISA de volta. Mas todo o processo teria sido menos doloroso e mais ágil se, no mínimo, ela tivesse sido colocada na fila para doação tão logo a doença fora descoberta, procedimento realizado irrestritamente em um hospital privado. Para que um paciente receba o transplante de medula óssea, o que ocorre, necessariamente, quando há um doador compatível, seu organismo precisa estar fortalecido. Por esse motivo, é imprescindível a realização de exames clínicos rigorosos, que irão traçar um histórico da saúde do paciente e, por conseguinte, colocá-lo na fila para receber a doação. Essa etapa precede a primeira sessão de quimioterapia, para que o organismo não fique fragilizado, o que inviabilizaria o transplante imediato. No entanto, esse é o Os investimentos em novas pesquisas são fundamentais, mas também é SUS, que culmina no sofrimento prolongado primeiro dos processos não realizados pelo preciso dispor de recursos para que os tratamentos com células-tronco já viabilizados Como na rede pública faltam mui- dos portadores. cheguem a toda população. No Brasil, a realidade dos portadores de leucemia (doença eu sentia muita dor e sofria com os enjoos, tos remédios necessários para o tratamento, cancerígena que atinge o sangue e tem origem na medula óssea) segue na contramão e outra, contraiu várias doenças, até adquirir conta Jeane que, entre uma quimioterapia da evolução científica. Para que um paciente uma infecção generalizada, que comprometeu vários órgãos de seu corpo, adiando o so- atendido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegue ao procedimento cirúrgico, é preciso que ele enfrente uma realidade que, in- estava prestes a ir para a sala de cirurgia. O nho de voltar a ter uma vida normal quando felizmente, tem levado centenas de pessoas tratamento contra leucemia é muito caro e, ao óbito, todos os anos. na rede pública, todos os processos são extremamente demorados. Sofre-se muito quando A potiguar Jeane Magasili de Oliveira, de 33 anos, faz parte da estatística não se tem dinheiro para o tratamento, avalia. daqueles que, ao enfrentarem a precariedade do SUS, enxergam um abismo que alimentada, em parte, pelo plano de saúde, que Hoje, a força de vontade de Jeane é se instaura entre eles e a sala de cirurgia, lhe garante um tratamento mais adequado, desde o dia do diagnóstico. Há quatro assim como a celeridade nos exames, que permite agilidade na realização de procedimentos anos, a ex-auxiliar administrativa luta para que seu organismo, fragilizado pelo tratamento contra leucemia mieloide aguda Depois de passar pelo que estou passando, importantes. O que me motiva é a esperança. (LMA), fique forte o suficiente para passar nada mais será difícil para mim, enquanto eu pelo procedimento que lhe trará a saúde viver. Quero voltar a estudar, trabalhar, planeja. 19

20 c capa O transplante de medula óssea já salvou centenas de vidas em todo o mundo. Mas, embora o Brasil possua o terceiro maior banco de medula no mundo, dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) revelam que, de cada 100 mil habitantes, 2,3 morrem vitimadas por leucemia. A precariedade do sistema de saúde é a principal responsável por esse quadro, no qual os sorrisos dos contemplados estão, em sua grande maioria, nos rostos dos que podem pagar caro para obter saúde. Panorama que demonstra que, tão importante quanto se investir em pesquisas, é garantir que seus avanços beneficiem a população em geral. Células-tronco mesenquimais - mostradas à luz da microscopia de fluorescência - usadas para tratar pacientes com trauma raquimedular (lesão na coluna vertebral). Algumas pesquisas com células-tronco pelo mundo CâNCER CEREBRAL Estudos em cães mostraram sucesso na diminuição do tamanho do câncer cerebral. Em Harvard, também se obteve sucesso em pesquisas feitas em roedores, onde foram injetadas célulastronco em seus crânios. Após alguns dias as células haviam migrado para a área do tumor e lá produziram uma enzima que converteu uma substância não tóxica em uma droga tóxica que diminuiu em 81% o tamanho do tumor. DIABETES Estudo publicado no Journal of the American Medical Association mostrou sucesso no tratamento de diabetes em humanos, onde apenas dois pacientes não puderam parar de usar insulina para o tratamento de diabetes tipo 1. No Brasil, estudo semelhante tem apresentado bons resultados. REgENERAÇÃO DE DENTES Em 2004, cientistas do King`s College, em Londres, cultivaram com sucesso um dente na boca de um rato. Acredita-se que, no futuro, o mesmo procedimento poderá ser feito em humanos. QuEDA DE CABELO Estudos em roedores mostraram com sucesso o uso de células-tronco do bulbo folicular que, em contato com a pele do animal, se diferenciava em um novo folículo. Em quatro semanas, o fio de cabelo cresceu. Em humanos já se descobriu que, no couro cabeludo, há células-tronco que podem ser ativadas para regenerar os folículos danificados. VISÃO Estudo realizado no North East England Stem Cell Institute, em Newcastle (Reino Unido), usou com sucesso em humanos células-tronco do olho sadio para reparar a visão do danificado. Doenças degenerativas do Sistema nervoso central (SNC) ESCLEROSE AMIOTRóFICA LATERAL Estudo em humanos, em andamento, pretende determinar se a injeção de células-tronco embrionárias na medula espinhal é segura. Esse é o primeiro estudo do tipo aprovado pelo FDA. PARkINSON Células-tronco estão sendo usadas no tratamento de doenças degenerativas, ajudando a diminuir a progressão da moléstia ou substituir células mortas que produzem dopamina. Os cientistas também estudam a possibilidade de o cérebro ser capaz de reparar-se com o apoio terapêutico. O estudo encontrase em seus estágios iniciais, mas pode envolver a administração de medicamentos que estimulem o nascimento de novos neurônios, a partir de células-tronco do próprio cérebro. Potencial das células-tronco classificado Totipotentes: podem produzir todas as células embrionárias e extra-embrionárias; Pluripotentes: podem produzir todos os tipos celulares do embrião, menos placenta e anexos; Multipotentes: podem produzir células de várias linhagens; Oligopotentes: podem produzir células dentro de uma única linhagem; Unipotentes: produzem somente um único tipo celular maduro. 20

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