Lisboa 6 de Setembro 2010

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1 Lisboa 6 de Setembro 2010 Formação PESSOA Programa PESSOA: conceito, implementação e resultados dos dois primeiros anos de intervenção Luís Be>encourt Sardinha Laboratório de Exercício e Saúde Laboratório de Exercício e Saúde Faculdade de Motricidade Humana Universidade Técnica de Lisboa Inves4gação e Intervenção O Programa PESSOA representa a primeira iniciativa em Portugal para se desenvolver e testar um modelo de intervenção para a prevenção/tratamento da obesidade no contexto escolar. Pretende-se criar uma nova relação entre o envolvimento, o corpo e comportamentos salutogénicos. É um compromisso sério para uma necessidade inadiável, envolvendo várias entidades com responsabilidades diferenciadas, mas cujas competências convergem para uma acção concertada de união de esforços e de elevada responsabilidade social. 1

2 Concepção Modelo Conceptual Família Criança Adolescente Escola Indústria Governo Contexto Amigos Comunidade Cultura Sociedade 2

3 Consumidor Educado Autonomia Sindrome Metabólica 3

4 Cancro A AF reduz o risco de vários tipos de cancro, nomeadamento os cancros da mama (20%) e do cólon (30%). Aumento da evidência para a redução do risco do cancro da próstata. São necessários 30 a 60 minutos por dia de AF moderada a vigorosa para uma redução sunstancial do risco dos cancros da mama e do cólon. Mortalidade 4

5 Impacto do Sedentarismo em Portugal Causas Diminuição de Óbito da Número óbitos Número % óbitos total %RAP % óbitos Número IF prevalência de IF evitados 2005 óbitos IF Incidência Risco Doença Cerebro- Vascular % 1954 Risco Relativo = Incidência sem Risco Doença Isquémica do Coração % % 638 0,59 1,71 Diabetes 20% Mellitus Wpo ,21 15% 3, Cancro do 30% Cólon Pr (RR-1) 1,86 16% 5, Risco Comunitário = Cancro da 40% Mama 2754 Pr 1498 (RR-1) 2, % 7, Total 50% ,28-9, Interacção do FTO com o IMC : Andreasen et al. Diabetes, 57, 1,

6 A Ac4vidade Física Atenua o Efeito do FTO Vimaleswaran et al., Am J Clin Nutr, 90, , 2009 A Ac4vidade Física Atenua o Efeito do FTO 6

7 Comparação da AF AF nos Diferentes Anos 7

8 Alterações da AF Alterações da AF 8

9 Défice de AF Rapazes AcWvo Sedentário Raparigas Fraccionamento das Dimensões AF(%) Défice de AF Fraccionamento das Dimensões AF(%) Défice de AF Défice de AF Rapazes AcWvo Sedentário Raparigas Fraccionamento das Dimensões AF(%) ObjecSvos Para a Década Fraccionamento das Dimensões AF(%) ObjecSvos Para a Década 9

10 Alterações do Sedentarismo Alterações do Sedentarismo 10

11 Influência dos Comportamentos Sedentários e de Ac4vidade Física no HOMA HOMA (média) p<0,05 p<0, <255 min/d min/d min/d >368 min/d <130 min/d min/d min/d >215 min/d Sedentarismo AcWvidade Física Sardinha et al, Diabetes Care, 31, , 2008 Masculino APC Saudável Feminino

12 Percentagem de Jovens Aptos nos Testes de Ap4dão Cardiorrespiratória Défice de ACR 61,2% Idade (anos) Ap4dão Cardiorrespiratória 12

13 Probabilidade de Risco Odds RaWo Síndrome Cardiovascular QuarWs de APC 384 crianças 6 anos de intervalo Nos dois momentos o uso da bicicleta estava associado com a ACR Quem passou a uwlizar a bicicleta aumentou a ACR em 9% Cooper et al, Prev Med, 47, , 2008 Anderssen et al, Eur J Cardiovasc Prev Rehabil, 14, , 2007 Ciclistas Vivem Mais 6954 ciclistas regulares População do estudo Acompanhados durante uma média de 14,5 anos Tempo médio de percurso de 3 horas/semana Risco relasvo de morte de 0,72 (95% IC 0,57-0,91) Ajustado para idade, sexo, nível educacional, tempo de acwvidade gsica de lazer, índice de massa corporal, níveis de lípidos no sangue, tabaco, pressão arterial Andersen et al. Arch Intern Med ; 160:

14 Efeitos da Alteração da APC Alterações do IMC 14

15 Alterações do PC 15

16 Efeitos da AF a Par4cipação Despor4va no Desempenho Escolar Fox et al., J of School Health, 80, 31-37,

17 (n=22 048) r=- 27, p< r=- 23, p< Sardinha et al., Int J Pediatric Obesity, in press hpp://programapessoa.dgidc.min- edu.pt/ 17

18 Promotor Ministério da Educação Parceiros Faculdade de Motricidade Humana Fundação para a Ciência e a Tecnologia Câmara Municipal de Oeiras Fundação Portuguesa de Cardiologia Sociedade Portuguesa para o Estudo da Obesidade 18

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