Utentes em Primeiras Consultas, segundo o ano, na Delegação Regional do Norte

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1 8.8. Drogas Ilícitas De acordo com o relatório anual de 2003 do Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) podemos verificar que o número de utentes em primeiras consultas, na região Norte entre 1996 e 2000 foram semelhantes e a partir de 2001 verifica-se uma diminuição acentuada (Figura 109). Utentes em Primeiras Consultas, segundo o ano, na Delegação Regional do Norte Fonte: IDT 2003 Figura Evolução do número de utentes em primeiras consultas, Existe uma maior proporção de utentes do sexo masculino (88,6%). Os grupos dos anos e dos anos apresentaram um maior número de utentes (45%) (Figura 110).

2 Utentes em Primeiras Consultas, segundo o grupo etário, na Delegação Regional do Norte Desc. 1,0% 3,7% 12,8% 20,5% 24,5% 16,5% 9,8% 4,1% 6,7% Nº Total de Utentes = 1479 Fonte: IDT 2003 Figura Distribuição do número de utentes em primeiras consultas por grupos etários De acordo com os dados nacionais do estudo A Saúde dos Adolescentes de 1998 (24), 5,2% dos jovens referiram que consumiam drogas (7,6% dos rapazes e 3,1% das raparigas), em 2002 estes valores praticamente duplicaram, 10,3% (13,9% dos rapazes e 6,9% das raparigas). O grupo etário mais referido como sendo o da primeira experiência com drogas foi o dos 13 aos 15 anos (Quadro 68). Quadro 68 Idade da primeira experiência com drogas, nacional anos anos anos anos 6,4% 18,1% 66,0% 9,5% Fonte: A Saúde dos Adolescentes 1998 Ainda segundo este estudo, os jovens da região Norte em 1998, referiram menos que o global nacional que já experimentaram drogas. Quando confrontados com afirmações sobre as razões para as pessoas se drogarem, os alunos do Norte escolhem menos a opção que refere o gostar dos efeitos da droga e sentirem-se bem. Quanto às razões para não se drogarem, os jovens do Norte escolhem menos o não querer e mais o nunca terem pensado nisso.

3 A nível nacional, a proporção de indivíduos que consome cocaína/heroína, e estimulantes manteve-se semelhante nos dois anos avaliados, mas a proporção de consumidores de haxixe/erva praticamente triplicou (Quadro 69). Quadro 69 Tipo de droga experimentada, comparação de resultados nacionais de 1998 e 2002 Droga Cocaína/heroína 1,3% 1,8% Haxixe/erva 3,8% 9,2% Estimulantes 2,7% 3,5% Fonte: A Saúde dos Adolescentes Portugueses Em 2002, nas questões sobre experimentação de drogas, 10,8% dos alunos da região Norte, responderam já ter experimentado. Quanto ao tipo de droga experimentada, a cocaína/heroína foi a menos referida (2,0%) e o haxixe/erva a que foi referida por uma proporção maior (9,2%) (Quadro 70). Quadro 70 Proporção de adolescentes da região Norte que já experimentou drogas, por tipo de droga experimentada Tipo de Droga % que já experimentou Cocaína/heroína (n=2509) 2,0% Haxixe/erva (n=2558) 9,2% Usadas como medicamento (n=2420) 3,7% Estimulantes (n=2536) 3,6% Fonte: A Saúde dos Adolescentes Portugueses 2002 Numa avaliação de alunos do Porto com idade média semelhante à do estudo A Saúde dos Adolescentes, em 2000, a prevalência de consumo de haxixe foi de 17,7%, 4,1% de tranquilizantes, 2,1% de estimulantes e 2,9% de substâncias inalantes (28). Este trabalho verificou também que estes comportamentos se agregam e é muito frequente a utilização simultânea de duas ou mais substâncias, por exemplo, 87,6% dos fumadores também consomem bebidas alcoólicas e 55,6% haxixe.

4 Comentários Finais Após caracterização dos determinantes descritos neste trabalho, concluímos que há necessidade de intervenção nestes determinantes, através de medidas populacionais e individuais, prevenção e controlo do consumo de tabaco e álcool, definição de estratégias para reduzir a obesidade e o excesso de peso, aumento do consumo de fruta e vegetais, e promoção da actividade física, particularmente no sexo feminino. A idade em que os jovens iniciam o consumo de tabaco ou de drogas ilícitas, na sua maioria entre os 13 e os 15 anos, indica que as medidas preventivas e de informação devem começar antes desta idade para poderem evitar o início do consumo. Verifica-se que as raparigas e as mulheres apresentam hábitos mais sedentários. Deve ter-se em conta que o investimento no incentivo da prática de exercício físico em crianças e adolescentes irá promover adultos mais activos. Há ainda a considerar se os desportos disponíveis são atractivos para as raparigas. Assim, esta situação não se deve reger pela lei da procura e da oferta, mas sim criar propostas que possam ter melhor adesão entre o sexo feminino mesmo que isso implique a sua subutilização inicial.

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