TEORIA DA COMPLEXIDADE E PÓS-MODERNISMO: CONTRIBUIÇÕES DA EPISTEMOLOGIA COMPLEXA PARA OS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS

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1 TEORIA DA COMPLEXIDADE E PÓS-MODERNISMO: CONTRIBUIÇÕES DA EPISTEMOLOGIA COMPLEXA PARA OS ESTUDOS ORGANIZACIONAIS RESUMO Rosângela Vianna Alves da Silva (EBAP/FGV) No passado, os estudos organizacionais valeram-se de uma série de materiais e abordagens teóricas que se apresentaram demasiadamente restritas. Conseqüentemente, tais estudos não conseguiram refletir a complexidade do mundo organizacional fora da limitada extensão dos exemplos empíricos considerados. Com base em apenas um pequeno pedaço disponível da realidade, algumas suposições razoavelmente amplas foram difundidas. Uma delas foi a confiança tácita em categorias e conceitos do pensamento moderno. Entretanto, a promessa modernista de progresso material e social por meio do incremento tecnológico contínuo, da organização moderna e da administração científica, parece estar cada vez mais distante. O objetivo desse trabalho é questionar a prática do que passa pela ciência normal ou funcionalismo, em busca de outra abordagem para o estudo das organizações. Será defendida a tese de que as perspectivas pós-modernas surgiram como resposta à crescente sensibilidade à complexificação do mundo contemporâneo. Dessa forma, a abordagem da teoria da complexidade pode mostrar-se extremamente frutuosa nos estudos organizacionais. Nesse artigo serão apresentadas algumas possibilidades e limites da utilização da epistemologia da complexidade no estudo das organizações. INTRODUÇÃO Atualmente, o mundo vive um momento singular. Em uma era de transformações aceleradas em todos os campos, a imobilidade se torna uma opção não realista. As teorias organizacionais criadas para um mundo estável e previsível vêm sendo questionadas e postas em xeque, por não mais responderem à complexa dinâmica da contemporaneidade. Entretanto, não se pretende utilizar o termo transformação como mais um sinônimo de conservadorismo dinâmico ou, como o velho jargão que camufla o neoconservadorismo que, muitas vezes, emerge como resposta a essas correntes de mudança. Mas, sim, como condição inerente à construção da realidade humana. A conseqüência imediata desse novo cenário foi tornar ineficaz o quadro teórico proporcionado pela filosofia modernista que elege como sua a questão da problemática do conhecimento. De acordo com Bell (1977), uma característica central do período moderno foi a primazia do método científico como forma suprema de pesquisa. A busca do conhecimento científico fragmentado em áreas disciplinares estanques passou a ser predominantemente utilitária, possuindo como valores principais a previsão, o controle e a capacidade de manipular o ambiente físico. Apesar de não ter sido este no início como se pode confirmar ao ler os textos dos filósofos iluministas, hoje o objetivo de maior parte da ciência é o avanço tecnológico. Dessa forma, pode-se constatar como promessa subjacente o progresso material ilimitado e, conseqüentemente, a melhoria da qualidade de vida para todos. Tal paradigma implicava na crença de um controle crescente do homem sobre a natureza e da sua ilimitada habilidade em compreender o universo a partir das informações provenientes dos sentidos físicos. O Iluminismo privilegiou a predominância de valores pragmáticos, segundo os quais os indivíduos estariam livres para ir em busca de seus próprios interesses. Prometeu um sujeito autônomo progressivamente emancipado pelo conhecimento adquirido por meio dos métodos científicos. Notou-se o crescimento da razão sobre a tradição. Desse modo, o futuro era conseqüência da busca de conhecimento, por parte de unidades relativamente autônomas, 1

2 orientada para necessidades práticas. A chamada mão invisível do mercado de Adam Smith é um dos principais exemplos. O modernismo inicialmente representou a emancipação em relação ao mito, à autoridade e aos valores tradicionais, por meio do conhecimento, da razão e das capacidades elevadas do ser humano. Os primeiros estudos sobre organização do século XX foram estruturados em torno do desenvolvimento modernista sobre os discursos tradicionais. O tratamento da racionalização em Taylor e as apropriações indiscriminadas das idéias de Weber traduzem a aplicação da lógica modernista ao projeto de racionalidade instrumental. Segundo Reed (1998), as raízes históricas dos estudos organizacionais estão profundamente inseridas em um conjunto de trabalhos que ganhou expressão a partir da segunda metade do século XIX, e que antecipava de forma confiante o triunfo da ciência neutra sobre a política, bem como a vitória da ordem e do progresso coletivos concebidos racionalmente, acima da irracionalidade humana. O exercício do reducionismo, uma das graves limitações trazidas pela modernidade, penetrou na literatura organizacional de forma deletéria. Segundo Campos (1997:8), exemplos claros de reducionismo são facilmente encontrados na literatura organizacional, quando vemos a racionalidade instrumental tomada como a Razão humana; a lógica econômica como a lógica da vida; a ação humana reduzida ao comportamento organizacional, o ser humano a recurso humano, o trabalho ao emprego formal na organização econômica; a eficiência como critério exclusivo de desempenho; o lucro financeiro como relevância social da organização; o desempenho bem avaliado do cargo como indicador seguro de autorealização. Entretanto, parece estar cada vez mais distante a prometida garantia de progresso material e social por meio do incremento tecnológico contínuo, da organização moderna e da administração científica. Tanto a efetividade técnica quanto a virtude moral das organizações formais são questionadas por transformações intelectuais e institucionais que estão levando à fragmentação social, à desintegração política e ao relativismo ético. A partir de fins da década de 60 observa-se no âmbito mais amplo da teoria social, uma mudança radical no pensamento social e político sob a rubrica de pós-modernismo (Harvey, 1999). No entanto, pesquisadores de estudos organizacionais interessaram-se pelos textos pós-modernos relativamente tarde, a partir dos anos 80, como nos apontam Alvesson e Deetz (1998). De acordo com eles, isso não é nenhuma surpresa, dados os pressupostos modernistas embutidos nas organizações e o caráter bastante dogmático e excludente da tradição dominante de pesquisa, fosse de inclinação positivista ou marxista. O objetivo deste trabalho é questionar a prática do que passa pela ciência normal ou funcionalismo, em busca de outra abordagem para o estudo das organizações. Foi eleita a abordagem de Cilliers (1998), que defende a tese de que as perspectivas pós-modernas surgiram como resposta à crescente complexidade do mundo contemporâneo. Ou seja, as tramas dos tecidos social, político, econômico, tecnológico se entrelaçaram a um tal ponto, que as abordagens tradicionais da ciência normal de pressupostos modernistas não mais respondem satisfatoriamente aos crescentes dilemas e crises com os quais nos temos deparado nas últimas três décadas. Na seção 2, tentar-se-á resumir as principais características do pós-modernismo e suas implicações para os estudos organizacionais. Na seção 3 será feita breve introdução da teoria dos sistemas adaptativos complexos e, a seguir, na seção 4, pretende-se estabelecer um paralelo entre os sistemas adaptativos complexos e a sociedade pós-moderna. A seção 5 focará sua atenção no levantamento de algumas possibilidades e limites da utilização de uma 2

3 epistemologia da complexidade no estudo dos fenômenos organizacionais. As considerações finais serão apresentadas na seção 6. PÓS-MODERNIDADE Não são poucos os autores (Harvey, 1999; Lyotard, 1998; Alvesson e Deetz, 1998; Reed, 1998; Demo, 1997; Featherstone, 1996; Kilduff e Mehra, 1997; Huyssen, 1991) que admitem não haver, até agora, uma definição consensual para o termo pós-moderno. De acordo com Parker (1992), a definição de pós-modernismo se apresenta como uma inútil tarefa. Não existe unanimidade, uma vez que a maioria de seus partidários recusa, em primeiro lugar, a linguagem e a lógica da definição, sugerindo que essa é uma das formas de imperialismo intelectual que ignora a fundamental incontrolabilidade do significado. Segundo Hollanda (1991), o debate europeu polariza-se entre as correntes alemã e francesa em suas versões mais extremadas, sendo Jürgen Habermas o principal representante da primeira corrente. A segunda corrente tem como ícones Jean-François Lyotard, Michel Foucault, Jacques Derrida, entre outros. A primeira empenha-se na defesa da posição moderna e nas potencialidades do debate emancipatório da razão iluminista e identifica os pressupostos pós-modernos com a emergência de tendências políticas e culturais neoconservadoras. A segunda corrente, determinada na valorização da condição pós-moderna, avalia com otimismo o declínio do prestígio das narrativas mestras metanarrativas, como o marxismo e o liberalismo, e a liquidação dos traços iluministas do projeto moderno. Na visão de Lyotard (1998) é positiva quando retira, do desencanto com o passado iluminista e racionalista, energias para forjar um futuro mais capaz de conviver com a diversidade e a fragmentação. Nesse sentido, Chia (1995) argumenta que o que basicamente distingue o pósmoderno do moderno é o pensamento crítico. Nos estudos organizacionais, a principal característica de pesquisadores defensores de uma abordagem pós-moderna é a visão crítica de termos comumente usados no campo de estudo, tais como organizações, indivíduos, ambiente, estrutura, cultura. Para Chia (1995), quando esses termos se referem à existência de entidades e atributos surgidos na perspectiva modernista, guardam em si a ideologia de um significado único. Isso porque, na sua opinião, o pensamento moderno se alicerça na ontologia do ser, a qual privilegia o pensamento em termos de estados fenomênicos discretos, atributos estáticos e eventos seqüenciais. O pensamento pós-moderno, por outro lado, privilegia a ontologia do vir a ser, que enfatiza uma realidade múltipla, transitória, efêmera e emergente. No pós-moderno, a realidade é percebida como continuamente em fluxo e transformação e, conseqüentemente, impossível de ser representada sob qualquer senso estático. Indo nessa direção, Parker (1992) afirma que a realidade é construída pelo discurso e pelas concepções discursivas coletivamente sustentadas e continuamente renegociadas ao longo do próprio processo de dar sentido. Dessa forma, para os pensadores pós-modernos, o papel da linguagem na construção da realidade é central, e toda e qualquer tentativa de descobrir a verdade única soa como um meta-discurso. Além disso, se a sociedade é entendida como um contínuo e complexo processo de vir a ser, novas formas de discurso e novas metodologias são necessárias para esses novos tempos, assim como se faz necessário um novo olhar sobre os processos sociais. Nos últimos anos, observa-se a existência de um número crescente de pesquisadores que, instigados por essas novas percepções, vêem inúmeras aplicações na teoria e prática organizacionais (Cooper e Burrell, 1988; Burrell, 1988; Cooper, 1989; Gergen, 1991; Parker, 1992; Chia, 1995; Gergen e Thatchenkery, 1996; Morgan, 1996; Alvensson e Deetz, 1998; Calás e Smircich, 1998; entre tantos outros). 3

4 Para Cooper e Burrell (1988), a noção de um observador (separado de sua observação) capaz de construir uma meta-linguagem é essencial ao projeto modernista, no qual incrementos no estoque de conhecimento significam crescimento de poder. No mundo organizacional isso é particularmente verdadeiro quando se tem como objetivos máximas eficiência e lucratividade e minimização de conflitos. Tudo isso baseado na crença da metanarrativa do progresso ilimitado. Nesse modelo, segundo Cooper e Burrell (1988), a crescente complexidade organizacional é pretensamente trazida sob controle pelo ordenamento das relações intra e interorganizacionais de acordo com o modelo de racionalidade funcional, incapaz de explicar as ambigüidades presentes nas organizações. Nesse sentido, para os autores, os partidários das abordagens pós-modernas nas organizações precisam se esforçar por clarificar essas relações de poder, visando expor a fragilidade da concepção clássica de organização e, conseqüentemente, dos mitos da estabilidade e previsibilidade. Em seu artigo, Burrell (1988) expande a metáfora da organização como prisão psíquica 1 e aponta como a capilaridade do poder estrutura nossos significados e nossas ações. Segundo esse prisma, a organização pode ser representada como o espaço onde os sujeitos são constituídos e identificados. O sentido do mundo passa a ser dado pelas inter-relações entre indivíduos e organizações. Ou seja, ser membro de uma organização, gostando ou não, marca nossa individualidade. Parker (1992) constata que o tema mais comum na literatura organizacional é a afirmação do surgimento de um novo tipo de organização que difere das organizações clássicas na maioria dos aspectos, sugerindo que é possível testemunhar o nascimento de uma forma de organização mais flexível, que ele chama de pós-burocrática. Nesse tipo de organização, é completamente intencional e consciente a estratégia pósmoderna de flexibilização das estruturas sociais, tornando-as maleáveis a novas e indiretas formas de controle internalizado, seja cultural ou ideológico. Uma estrutura numérica e funcionalmente flexível, na qual não esteja claro onde se situa os centros espacial e de poder as organizações em rede, por exemplo são, dessa forma, facilmente categorizadas como pósmodernas. Morgan (1996), em seu trabalho pioneiro, preocupa-se em caracterizar as principais metáforas que podem ser utilizadas para explicar os processos organizacionais, enfatizando que, na maioria das vezes, é necessário lançar mão de várias delas visando melhorar a habilidade de compreensão dos diferentes aspectos que coexistem e se complementam dentro das organizações, por mais paradoxais que possam parecer. O autor interpreta as organizações a partir de metáforas, comparando-as a imagens que permitem vê-las como máquinas, organizamos vivos, cérebros, culturas, sistemas políticos, prisões psíquicas, fluxos e transformações e, finalmente, como instrumentos de dominação. Morgan (1996) enfatiza que o universo das organizações vem se tornando cada vez mais complexo e que, infelizmente, a forma de refletir sobre elas não está seguindo o mesmo curso. Nesse sentido, Reed (1998:63) chama a atenção para um movimento reativo da ortodoxia funcionalista que tenta, a todo custo, utilizar-se de uma estratégia de imposição paradigmática que negligencia a diversidade do mundo organizacional contemporâneo. Mas o fato é que, não obstante alguns subterfúgios defensivos do establishment para removê-los, esses novos campos, modos e perspectivas de pesquisa, diferentes e alternativos, estão se expandindo, multiplicando-se e sobrepondo-se. Assim sendo, a abordagem apresentada por Morgan (1996) reage a essa tendência geral, deixando claro que as organizações são geralmente complexas, ambíguas e repletas de paradoxos. O verdadeiro desafio é aprender a lidar com essa complexidade. Overman (1996) appud Lissack (1999) pondera que, nos dias de hoje, os métodos tradicionais das ciências sociais são incapazes de lidar com os problemas complexos e as 4

5 indeterminações que permeiam as organizações, O casamento do reducionismo e empirismo lógico com a teoria e prática organizacionais tem se apresentado como um modelo obsoleto que torna lenta a percepção das possibilidades potenciais de novas abordagens. Ainda segundo Overman, a nova ciência da complexidade oferece valiosas metáforas e métodos que desafiam a agenda de pesquisa organizacional para o século XXI. Imagens como autoorganização, estruturas dissipativas e complexidade dinâmica podem oferecer um excelente arcabouço para os estudos organizacionais. No contexto mais abrangente das ciências sociais, Harvey (1999:274) afirma: As peculiaridades do pós-modernismo devem ser vistas como sintomas e expressões de um dilema novo e historicamente original, dilema que envolve a nossa inserção como sujeitos individuais num conjunto multidimensional e complexo de realidades radicalmente descontínuas, cujas estruturas vão dos espaços ainda sobreviventes da vida privada burguesa ao descentramento inimaginável do próprio capitalismo global, incluindo tudo o que há entre eles. Nem mesmo a relatividade einsteiniana nem os múltiplos mundos subjetivos dos modernistas mais antigos conseguem dar qualquer configuração adequada a esse processo, que, na experiência vivida, se faz sentir pela chamada morte do sujeito ou, mais exatamente, pelo descentramento e dispersão esquizofrênicos e fragmentados deste último... (Harvey, 1999:274) Os fundamentos daquilo que denominamos realidade não são simples, mas complexos. A complexidade não está na espuma fenomenal do real, mas em seu próprio princípio. A complexidade não é a palavra-mestra que vai explicar tudo. É a palavra que pode despertar e direcionar o Homem a melhor entender sua inserção no mundo, não mais como dominador, mas, como co-participante responsável. Embora Morgan (1996) contemple em duas de suas metáforas cérebro humano e fluxo e transformação alguns dos aspectos tratados pela teoria da complexidade, acredita-se que seria útil melhor explicitá-la. Isso será feito na seção a seguir. COMPLEXIDADE: UMA BREVE INTRODUÇÃO A problemática da complexidade ainda é marginal no pensamento científico, no pensamento epistemológico e no pensamento filosófico. Para melhor compreendê-la, segundo Dupuy (1993), é preciso primeiramente recordar o que é o método científico por excelência, ou seja, a modelagem. Modelar significa, para um pesquisador, construir um modelo reduzido da realidade, com a função de imitá-la, simulá-la e, assim, poder recriar o mundo observável. Na História das Ciências, com freqüência, o modelo foi considerado mais perfeito que o mundo real que ele representa, pois esse contém imperfeições, impurezas. O modelo clássico tinha a dupla propriedade de ser suficientemente rico para poder pretender imitar o mundo e, simples o bastante para ser manipulado pelo cientista, que podia tirar deduções, confrontando-as a seguir com o real. Tudo isso constitui a base do procedimento que podemos chamar de reducionista : descobrir, por trás da complexidade dos fenômenos, o princípio gerado simples capaz de reproduzilos. Atualmente, em todos os campos de pesquisa, a ciência se depara com fenômenos complexos, aparentemente irredutíveis a algo mais simples do que eles mesmos complexidade irredutível. Ou seja, não é possível engendrar o fenômeno por meio de um modelo mais simples do que o próprio fenômeno. Essa noção de complexidade irredutível tem estreita relação com o acaso e a desordem. Isto porque, se se quiser reproduzir a informação contida em uma forma que foi produzida pelo acaso, dever-se-á reproduzir toda a forma. 5

6 Encontra-se aqui uma idéia de auto-referência: o território não admite nenhum outro mapa a não ser ele mesmo. Morin (1998) afirma que como a complexidade só foi tratada marginalmente, ela suscita mal-entendidos fundamentais. O primeiro, consiste em concebê-la como receita, como resposta, em vez de considerá-la como desafio e como motivação para pensar. Ou seja, ela tem um caráter explicativo, e não, normativo. Morin (1998) acredita que a complexidade deve ser um substituto eficaz da simplificação. Entretanto, não se pode esquecer que a complexidade também aparece como uma procura viciosa da obscuridade, das entrelinhas, do não-dito. O problema da complexidade é, antes de tudo, o esforço para conceber um incontornável desafio que o real lança a nossa frente. Ainda de acordo com Morin (1998), o segundo mal-entendido consiste em confundir a complexidade com a completude. O problema da complexidade não é o da completude, mas o da incompletude do conhecimento. Portanto, sua ambição é prestar contas das articulações despedaçadas pelos cortes entre disciplinas, entre categorias cognitivas e entre tipos de conhecimento. A complexidade aspira ao conhecimento multidimensional, inter e transdisciplinar. Ela não pretende fornecer todas as informações sobre um fenômeno estudado, mas respeitar suas diversas dimensões, pois, o Homem é um ser biológico sóciocultural e os fenômenos sociais entre eles os fenômenos organizacionais são ao mesmo tempo, culturais, econômicos, psicológicos, políticos etc. Dessa forma, a complexidade surge como dificuldade, como incerteza e não como clareza ou como resposta. A atual revolução científica inaugura a articulação conceitual entre a ordem, a desordem, a interação e a organização o famoso tetragrama de Morin (1998). A racionalidade não é mais sinônimo de certeza, nem a probabilidade, de ignorância, de modo que a complexidade e a imprevisibilidade tornam-se características intrínsecas de fenômenos tão diversos quanto a turbulência dos fluidos, o clima, a economia, a sociedade e porque não, as organizações. Paul Feyerabend (appud Pessis-Pasternak, 1993:19) complementa: Adeus à razão, nada é objetivamente verdadeiro. Para todo enunciado, teoria ou ponto de vista concebido como verdadeiro, com boas razões, existem argumentos suscetíveis de provar que uma visão alternativa é igualmente boa ou até melhor. Que digam que a ciência da qual o Ocidente faz tanto caso, não é mais uma tradição como outra qualquer, em nada superior às mitologias que ela simula criticar. Que os cientistas continuem a disputar entre si, se quiserem. Quanto a mim, de minha parte, penso ser indispensável defender a epistemologia anarquista em face do racionalismo crítico e, analisar o procedimento científico mistura inseparável de intuição, de lógica mas também de propaganda, elaborado por cientistas a fim de impor suas descobertas, pretendo forçar os racionalistas a exclamar: My God, parece que em ciência anything goes! Segundo Morin (1998), a complexidade pode ser traduzida por uma extrema quantidade de interações e de interferências entre um número muito grande de unidades que desafiam nossa possibilidade de cálculo; mas a complexidade abrange também indeterminações, fenômenos aleatórios. Ela convive com uma parte de incerteza, seja na raia de nosso entendimento, seja inscrita nos fenômenos. Entretanto, assim como o pós-modernismo, o conceito de complexidade não é unívoco. É fundamental distinguir entre as noções de complexidade e complicação e, complexidade e desordem. Se um sistema a despeito de possuir um grande número de componentes oferece uma completa descrição no que se refere a seus constituintes individuais, então, é tão somente complicado (Cilliers, 1998). Um jumbo, um CD player ou um computador são bons exemplos dessa afirmação. Num sistema complexo, por outro lado, as interações entre suas partes constituintes e seus inter-relacionamentos com o ambiente são, de tal natureza, que o sistema como um todo 6

7 não pode ser completamente compreendido simplesmente pela análise de seus componentes. Além disso, essas inter-relações não são fixas mas, ao contrário, alteram-se e tornam-se diferentes, freqüentemente como resultado de sua capacidade de auto-organização. Isso pode resultar em novas configurações referidas como propriedades emergentes. A distinção que se é levado a estabelecer entre um sistema complexo e um sistema desordenado é que, no primeiro caso, observam-se propriedades funcionais: o sistema faz algo! Pode-se então dizer que um sistema complexo é um sistema aparentemente desordenado, mas por trás do qual postula-se uma ordem oculta, uma ordem da qual não se conhece o código. Isso permite reduzir o mistério ou o falso paradoxo que consiste em pretender que a desordem possa contribuir para a complexidade, uma vez que enfim essas duas noções apresentam vínculos bem estreitos. Outro ponto importante é a distinção entre simples e complexo. Simplicidade e complexidade freqüentemente se tornam função da distância que tomamos do sistema (Guell- Mann, 1996), isto é, do tipo de descrição do sistema em uso. Um aquário pode ser simples como objeto decorativo, mas como ecossistema pode apresentar grande complexidade. Isso não implica que a complexidade é meramente um fenômeno lingüístico, ou simplesmente uma função de nossa descrição do sistema. Sistemas complexos têm características que não são, tão somente, determinadas pelo ponto de vista do observador. Essa noção é sumamente fundamental quando se pretende aplicar os conceitos dos sistemas adaptativos complexos no estudo das organizações. Dependendo do nível de distanciamento que tomemos para a interpretação dos fenômenos organizacionais, eles podem ser enquadrados na categoria de simples ou de complexo. Defendo a tese de que quando o distanciamento é tal, que se constata a existência de um grande número de elementos envolvidos em altos níveis de interação, de realimentação e de indeterminação, então podemos interpretá-la via teoria da complexidade. Por fim, uma última distinção se faz necessária. É muito comum na literatura que defende uma interpretação das organizações pela via da teoria da complexidade, o uso dos termos caos e complexidade como sinônimos. A fim de evitar confusão foi montado um breve quadro esquemático com as principais diferenças Tabela 1, construído a partir de Cilliers (1998), Wood (1993) e Palis (1999). Tabela 1 Caracterização de Sistemas Caóticos e Complexos SISTEMAS CAÓTICOS SISTEMAS COMPLEXOS Interação não linear de um número Interação não linear de um grande número relativamente pequeno de constituintes de componentes em imbricados interrelacionamentos Sensibilidade exponencial às condições A sensibilidade às condições iniciais iniciais existe, mas não de forma tão contundente Matematização possível A matematização ainda é um desafio Leis razoavelmente simples governando Total imprevisibilidade, randomicidade os fenômenos, falsa randomicidade Adaptabilidade e grande capacidade de auto-organização Fonte: Construída a partir de Cilliers (1998), Wood (1993) e Palis (1999). Dessa forma, de acordo com Cilliers (1998), a teoria do caos mostra-se insuficiente para a completa compreensão de um sistema complexo. Morin (1998) afirma que a teoria do caos é uma das avenidas que conduzem à complexidade, embora, muitas vezes, não seja ela mesma uma representante da complexidade. Ainda segundo Cilliers (1998), a matemática do 7

8 caos, em última análise, enquadra-se na categoria da complicação e não na categoria dos sistemas complexos. A teoria do caos, por suas próprias características, é apontada por Cilliers (1998) como mais afinada com os pressupostos modernistas do que com os pós-modernistas. Por essa razão a teoria da complexidade é enfatizada neste trabalho. CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS ADAPTATIVOS COMPLEXOS E SOCIEDADE PÓS-MODERNA Nessa seção será argumentado que o paradigma da complexidade pode ser utilizado na descrição e compreensão da dinâmica social pós-moderna. Para tal foram utilizadas as abordagens de Cilliers (1998), Harvey (1999) e Lyotard (1998). 1. Sistemas complexos possuem um grande número de elementos. O sistema social pode ser concebido como constituído de um grande número de elementos. 2. Os elementos constituintes de um sistema complexo interagem dinamicamente. Os indivíduos estão envolvidos em constante troca de informações. Assim como um neurônio isolado tem limitada significância numa rede neural, pois, não revela padrões de conexão que decodificam informação e geram significado; similarmente, nenhuma existência humana individual é significante isoladamente. Constrói significado quando se relaciona com outros indivíduos ou grupos. 3. Os níveis de interação são muito ricos. Os indivíduos interagem entre si num vasto arranjo de diferentes níveis de complexidade. Na sociedade pós-moderna o nível de interação está crescendo continuamente. 4. As interações não são lineares. Não-linearidade é uma precondição para complexidade, especialmente onde auto-organização, adaptação dinâmica e evolução estão em jogo. Diretamente relacionado ao princípio de não-linearidade está o princípio da assimetria. Inter-relações lineares e simétricas dão origem a sistemas simples com estruturas transparentes. No mundo real esse tipo de interação é exceção e não a regra. O sistema social possui interações tanto não-lineares quanto assimétricas. A mesma informação tem diferentes efeitos em diferentes indivíduos e, pequenos eventos podem ocasionar grandes conseqüências. A natureza competitiva dos sistemas sociais é freqüentemente regulada por relações de poder, evidenciando um sistema assimétrico de relacionamentos. Portanto, os crescentes e cada vez mais sutis jogos de poder existentes na sociedade pós-moderna podem ser explicados pela não-linearidade e pela assimetria. Entretanto, não devem ser vistos como argumentos favoráveis a relações de dominação ou exploração. 5. As interações são, majoritariamente, de curta distância. Os elementos numa rede complexa interagem primeiramente com outros elementos à sua volta. Em grandes redes o resultado é o surgimento de grupos de elementos realizando funções específicas. Lyotard (1998) descreve o fenômeno como determinação local. Os elementos reagem às informações localmente disponíveis. O comportamento do sistema é, assim, melhor caracterizado em termos da multiplicidade de discursos locais. Não se deve esquecer, entretanto, que essas informações localmente produzidas reverberam-se por todo o sistema, contaminando-se por outras informações também localmente produzidas. O resultado pode ser a emergência de novos padrões de inter-relacionamento. 6. Existe circularidade e recursividade nas interconexões. A realimentação é um aspecto essencial nos sistemas complexos. Um laço de realimentação é um arranjo circular de elementos ligados por vínculos informacionais/causais, no qual uma informação inicial se propaga ao redor das articulações do laço, de modo que cada elemento tenha um efeito 8

9 sobre o seguinte, até que o último realimenta o efeito da informação sobre o primeiro elemento do ciclo. A conseqüência desse arranjo é que a primeira articulação é afetada pela última, o que resulta na auto-regulação de todo o sistema. Não é impossível interpretar a informação, entretanto, significa que todas as interpretações são contingentes e provisórias, pertencendo a um contexto específico num dado período. Todos os elementos são, ao mesmo tempo, conhecedores da sua verdade subjacente. Quando trazemos essa noção para o âmbito da sociedade pós-moderna fica evidente uma importante característica apontada por Foucault e Lyotard (appud Harvey, 1999:49): qualquer noção de que possa haver uma metalinguagem, uma metanarrativa ou uma metateoria mediante as quais todas as coisas possam ser conectadas ou representadas é frontalmente atacada. As verdades eternas e universais, se é que existem, não podem ser especificadas. 7. Sistemas complexos são sistemas abertos. Da mesma forma que se verifica a interação de indivíduos e/ou grupos dentro de um sistema social, ele também interage com outros sistemas, incluindo por exemplo o ecossistema no qual está imerso. Esse novo relacionamento emerge sob novas bases, originando o surgimento de grupos políticos que se ocupam de agendas diferentes e muitas vezes conflitantes. Os ambientalistas são os primeiros herdeiros dessa nova forma de ver o mundo. O movimento feminista pode também aí ser enquadrado. 8. Sistemas complexos operam sob condições longe do equilíbrio. Os sistemas complexos necessitam de um fluxo de energia para se transformar, evoluir e sobreviver. Equilíbrio, simetria e completa estabilidade significam morte. Assim como um fluxo de energia é necessário para combater a entropia degradação do sistema e manter a estrutura do sistema, a sociedade só pode sobreviver quando concebida como um processo, como um contínuo vir a ser. Na sociedade pós-moderna, essa constante atividade, esse afastamento do equilíbrio, é amplificado pela mídia de massa que tem um efeito instabilizador muitas vezes gerando profundas alterações na estrutura da sociedade, na medida em que são abertos caminhos para o debate das questões. É fundamental notar que aqui o conceito de cidadania emerge dotado de grande importância. 9. A importância da história. A dimensão tempo é incorporada à dimensão espaço, pois, não só um sistema evolui através do tempo, como o passado é co-responsável por seu comportamento presente. Qualquer análise que ignore a dimensão do tempo é incompleta ou, no máximo, uma fotografia de um processo diacrônico. Entretanto, é importante ressaltar que o pós-modernismo rejeita a interpretação da história que a eleva a uma espécie de chave-mestra, capaz de abrir qualquer significado contido na condição presente. A história é importante, desde que não seja ela mesma um meta-discurso. 10. Elementos individuais ignoram o comportamento do sistema total no qual estão imersos. Elementos isolados não contém a complexidade do sistema total e, conseqüentemente, não a controla nem a compreende totalmente. Aqui emerge a importante noção de interdependência. A incomensurável quantidade de informação produzida na sociedade pós-moderna freqüentemente nos traz a ilusão de que podemos possuir o retrato completo da realidade. Mas o que é a realidade, senão uma construção social? Dessa forma, nenhum retrato completo pode ser tirado. Alguns elementos podem exercer maior controle sobre específicos aspectos nossos modelos políticos são ainda montados de forma a permitir poder excessivo a indivíduos isolados. Entretanto, elementos isolados não deveriam, e freqüentemente não exercem, completo controle sobre um sistema descentralizado. Essa é uma das contribuições que os sistemas adaptativos complexos podem oferecer, de modo a indicar um melhor rearranjo a ser construído pela sociedade. 9

10 SERÁ POSSÍVEL UMA EPISTEMOLOGIA COMPLEXA PARA O ESTUDO DOS FENÔMENOS ORGANIZACIONAIS? No campo da teoria organizacional, vive-se atualmente não mais uma fase de ciência normal utilizando o termo na acepção kuhniana. Segundo Reed (1998), desde meados da década de 70 que a supremacia da ortodoxia funcionalista/positivista vem sofrendo abalos. As certezas ideológicas que serviram de base aos estudos das organizações vêm sendo questionadas e, aparentemente já começaram a recuar no debate sobre a natureza dos fenômenos organizacionais. Fundamentar-se em pressupostos de que qualidades racionais e éticas são inerentes à organização moderna é algo cada vez mais contestado por vozes alternativas que criticam radicalmente a linearidade, a objetividade e a obtenção de consenso naturais das organizações. A visão reducionista inerente ao funcionalismo explica o todo organizacional pelo estudo analítico de suas partes e, muitas delas, acabam esquecidas ou diluídas no todo, evidenciando a preponderância da idéia do todo sobre as partes. A complexidade presente no âmbito das interações parte-todo não é devidamente abordada pela Teoria das Organizações. Serva (1992) duvida da aparente naturalidade desse processo de encobrimento das partes. Segundo ele, em última análise, nas partes residem a atividade e a ação, sendo a base de reprodução da subjetividade. Assim sendo, pode-se perguntar qual seria exatamente o papel do todo. Essa questão leva a uma linha de debate reconhecidamente complexa. Ele ainda completa:... é necessário refletir sobre quantas vezes a mudança no campo social tem sido abordada pela desvalorização da ação da parte frente à tirania simbólica do todo, e perguntar até que ponto a reificação do todo não é o passo crucial na negação da ação das pessoas enquanto elaboradoras de sua própria história (Serva, 1992:33). Nesse sentido, a epistemologia da complexidade tem muito a contribuir no processo de resgate da parte na teoria das organizações. Primeiramente, os aspectos humanos, os princípios éticos (ou a falta deles), os conflitos de poder, as ambigüidades, estão presentes nas organizações como resultado das diferentes interações entre as partes numa organização e não podem ser minimizados por relações lineares de causalidade. Assim sendo, a organização pode ser vista como complexa por natureza. Em segundo lugar, a epistemologia complexa insere o sujeito no contexto da construção das realidades como também na produção científica. Ela incorpora seriamente a subjetividade como uma dimensão que torna as organizações menos objetivas e simples do que poderia parecer. Em terceiro lugar, a complexidade clama pela transgressão dos limites da abstração universalista que elimina a singularidade, a localidade e a temporalidade (Morin, 1998). Dessa forma, num momento em que gurus internacionais e modismos gerenciais avançam sobre as organizações no Brasil, a teoria da complexidade pode ser uma importante abordagem para alimentar a reflexão sobre teoria das organizações nas escolas de administração brasileiras. Nesse sentido, Morin (1998) afirma que a complexidade não tem metodologia, mas pode ter um método. Assim como o método de Marx era estimular a percepção dos antagonismos de classe dissimulados sob a aparência de uma sociedade homogênea e, o de Freud, era incitar a ver o inconsciente escondido sob o consciente e ver o conflito no interior do ego, o método da complexidade tem importantes características próprias: pede para pensarmos nos conceitos, sem nunca dá-los por concluídos, para quebrarmos as esferas fechadas, para estabelecermos as articulações entre o que foi separado, para tentarmos 10

11 compreender a multidimensionalidade, para pensarmos na singularidade com a localidade, com a temporalidade, para nunca esquecermos as totalidades integradoras (Morin, 1998:192). Dessa maneira, o imperativo da complexidade é o de pensar de forma organizacional. Morin (1998:192) afirma que: a organização não se resume a alguns princípios de ordem, a algumas leis; a organização precisa de um pensamento complexo extremamente elaborado. Um pensamento de organização que não inclua a relação profunda e íntima com o meio ambiente, que não inclua a relação hologramática entre as partes e o todo, que não inclua o princípio de recursividade, está condenado à mediocridade, à trivialidade, isto é, ao erro... No entanto, em meio às possibilidades, necessário é chamar a atenção para duas ordens de sérios limites ao emprego da teoria da complexidade no estudo das organizações. A primeira delas diz respeito à utilização da complexidade como metáfora ao entendimento da dinâmica das organizações. Qualquer aprendiz, seja das ciências naturais ou das ciências sociais, sabe que, quando se comparam sistemas de diferentes ordens de complexidade, as diferenças existentes são, muitas vezes, mais importantes que as similaridades encontradas. Isso traz a necessidade de se desenvolverem métodos de estudo específicos para as organizações formais. Uma organização não é uma entidade de valor neutro. É um sistema complexo na qual existem processos de manutenção e configurações de poder que são qualitativamente distintos de outros sistemas complexos. A transposição de conceitos deve ser feita com extremo rigor e cuidado, levando em conta as dificuldades epistemológicas relativas aos contextos próprios de cada ciência, o sentido e as particularidades presentes quando da criação dos conceitos originários, e a sua viabilidade no campo social. Essa constatação é necessária para que não se caia na falácia de uma internalização ingênua do paradigma funcionalista. De fato, pode ser constatado que na grande maioria da bibliografia que trata da teoria da complexidade no estudo das organizações, são utilizados conceitos-camaleões que trivializam irresponsavelmente o novo campo. A segunda limitação provém da própria natureza do conhecimento científico. Por mais bem elaborado que possa parecer, ele sempre será insuficiente, precário e impreciso em face do real. A nova corrente científica, quando puder ser considerada um paradigma constituído, sê-lo-á sempre no sentido Kuhniano, com todas as decorrências dessa constatação. O seu possível emprego na análise organizacional nunca deverá ser mitificado como panacéia para desvendar todos os mistérios do fenômeno organizacional. É necessária também certa parcimônia para que ele também não seja apropriado como mais uma moda, processo tão comum no campo da teoria organizacional, especialmente quando levadas em consideração as características apresentadas pela sociedade pós-moderna. A teoria da complexidade no campo das ciências sociais e, em especial na teoria das organizações, ainda que venha utilizar por meio de metáforas, conceitos importados de outros campos do conhecimento, deve sempre ancorar-se na história, nos valores e crenças, enfim, nas características subjetivas e humanas dos verdadeiros construtores da realidade organizacional. CONSIDERAÇÕES FINAIS A prática da ciência normal de tentar descobrir por trás dos fenômenos complexos o princípio simples gerado foi posta em xeque, no âmbito das ciências naturais, pela teoria da complexidade. No âmbito da cultura, das artes e ciências sociais, pelo pós-modernismo. 11

12 Praticamente com simultaneidade, constatou-se, em ambos os campos, a impossibilidade da imposição de metateorias unificadoras. Numa época em que o paradigma reducionista é abalado na física, na matemática e na biologia, com a aceitação e incorporação da desordem e da incerteza, como ainda se pode cair na falácia da insistência no reducionismo no âmbito das ciências sociais? Como podem ser impostos modelos de organização a serem seguidos como mais uma moda? Como se pode impor o todo sobre as partes, sob pena de serem perdidas as mais ricas contribuições sempre feitas pela subjetividade e ambigüidade humanas? São muito mais perguntas do que respostas. Mas são justamente esses questionamentos e reflexões que impulsionam o desenvolvimento da ciência, como uma, dentre outras formas de conhecimento. Ao ser adotada a tese de Cilliers (1998) que argumenta que a perspectiva pósmoderna da pluralidade é uma inerente sensibilidade à crescente complexidade do mundo, foi aberta uma perspectiva de ligação entre a sociedade pós-moderna, com todos os seus atributos, e a possibilidade de utilização da epistemologia da complexidade para a compreensão dos fenômenos sociais e, por extensão, organizacionais. A epistemologia da complexidade incita o reconhecimento dos traços singulares, originais, históricos, dos fenômenos organizacionais, em vez de ligá-los pura e simplesmente a determinações ou leis gerais. No antigo paradigma, racionalismo fechado e humanismo fechado ladeavam ideologicamente o desenvolvimento da ciência, alimentando mitologicamente a ética e a política, enquanto praticamente eram a manipulação e a tecnologização que alimentavam a ética, a política e transformavam as sociedades. O sujeito nesse quadro era manipulado como coisa, por ser invisível e desconhecido, ou era o senhor absoluto a quem eram permitidos todos os caprichos, porque era ocultado na visão objetivista ou exaltado no humanismo. Decerto que havia complexidade clandestina e secreta na simplificação científica, na razão, no humanismo. No sentido da complexidade, tudo se passa de outro modo. Reconhece-se que não há ciência pura, que há em suspensão cultura, história, política, ética, embora não se possa reduzir a ciência a essas noções. A organização não é um fenômeno claro, objetivo, simples. A percepção aqui privilegiada indica que provavelmente a esfera organizacional seja aquela na qual os homens compartilhem, em maior grau, ambigüidades, paradoxos, conflitos, ambivalências; sendo essas marcas inelutáveis da pós-modernidade. O fato que se destaca é a constatação de que o novo campo de estudo está ainda em suas prospecções primordiais no que se refere aos estudos organizacionais. A despeito de uma quantidade já razoável de trabalhos publicados, observa-se que a maioria se empenha na utilização da teoria da complexidade como ferramenta, reforçando o funcionalismo reducionista que o pensamento complexo insiste em quebrar, o que já é, de antemão, incoerente. Portanto, é preciso um aprofundamento no estudo da epistemologia da complexidade que vise enriquecer a teorização sobre organizações e, um maior desenvolvimento de estudos específicos para o cenário organizacional brasileiro. As possibilidades são infinitamente maiores que aquelas aqui indicadas, em virtude da riqueza e da profundidade dos estudos desenvolvidos pelos pesquisadores nos últimos anos. Como salientado por Kuhn (1996), todo paradigma é precedido por uma visão de mundo que está na base da sua construção, portanto, haverá sempre quem rejeite o pensamento complexo sem maiores argumentações. No entanto, é de se esperar que as transformações que começaram a questionar o paradigma funcionalista vão continuar em verdadeira metamorfose. Não haverá transformação sem reforma do pensamento, ou seja, 12

13 revolução nas estruturas do próprio pensamento. A complexidade é mais que um conceito teórico, é um fato da vida. Corresponde à multiplicidade, ao entrelaçamento e à contínua interação da infinidade de sistemas e fenômenos que compõem o mundo social. Os sistemas complexos estão dentro de nós e a recíproca também é verdadeira. É preciso, pois, tanto quanto possível entende-los para melhor conviver com eles. NOTAS 1 Essa metáfora foi originalmente descrita em um trabalho pioneiro de Gareth Morgan (1986) intitulado Images of Organization, seguindo uma linha abertamente pós-moderna. Nesse artigo, a referência bibliográfica data de 1996, ano da publicação da edição em português pela Editora Atlas. BIBLIOGRAFIA ALVENSON, Mats & DEETZ, Stanley. Teoria crítica e abordagens pós-modernas para estudos organizacionais. In: CLEGG, S.R.; HARDY, C. e NORD, W.R. (orgs.). Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1998, vol.1, p BAUMAN, Zygmunt. Globalização: conseqüências humanas. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., BELL, Daniel. O advento da sociedade pós-industrial: uma tentativa de previsão social. São Paulo: Cultrix, BURRELL, Gibson. Modernism, Post Modernism and Organizational Analysis 2: the contribution of Michel Foucault. Organization Studies. Berlim: 9/2, 1988, p CALÁS, M.B. e SMIRCICH, L. Do ponto de vista da mulher: abordagens feministas em estudos organizacionais. In: CLEGG, S.R.; HARDY, C. e NORD, W.R. (orgs.). Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1998, vol.1, p CAMPOS, Anna Maria. Contribuição para o resgate da relevância do conhecimento para a administração. Physis: revista de saúde coletiva. Vol.7, n 2, CHIA, Robert. From modern to postmodern organizational analysis. Organization Studies. Berlim: 16/4, 1995, p CILLIERS, Paul. Complexity and postmodernism: understanding complex systems. London: Routledge, COOPER, R. & BURRELL, G. Modernism, Postmodernism and Organizational Analysis: an introduction. Organization Studies. Berlim: 9/1, 1988, p COOPER, Robert. Modernism, Post Modernism and Organizational Analysis 3: the contribution of Jacques Derrida. Organization Studies. Berlim: 10/4, 1989, p DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, DEMO, Pedro. Conhecimento moderno: sobre a ética e intervenção do conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, DUPUY, Jean-Pierre. Arauto da complexidade. In: PESSIS-PASTERNAK, G. Do caos à inteligência artificial: entrevistas de Guitta Pessis-Pasternak. São Paulo: Editora UNESP, 1993, p FEATHERSTONE, Mike. A globalização da complexidade: pós-modernismo e cultura de consumo. Revista Brasileira de Ciências Sociais. São Paulo: n.32, ano 11, outubro de GELL-MANN, Murray. O quark e o jaguar: aventuras no simples e no complexo. Rio de Janeiro: Rocco, GERGEN, Kenneth. Organization Theory and Postmodern Era. In: REED, M. (ed.) New Directions in Organization Theory and Analysis. London: Sage,

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