RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA

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1 RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS TECNOLOGIAS GERADAS PELA EMBRAPA Data limite para o envio da Síntese do Relatório de Impactos: Data limite para envio do Relatório Completo: Nome da tecnologia: Variedades de Bananeira Resistentes à Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis) - Thap Maeo Ano de avaliação da tecnologia: 2014 Unidade: Embrapa Amazônia Ocidental Equipe de Avaliação: Indramara Lôbo de Araújo José Olenilson Costa Pinheiro Lindomar de Jesus de Sousa Silva Manaus, março de

2 1. IDENTIFICAÇÃO DA TECNOLOGIA 1.1. Variedades de Bananeira Resistentes à Sigatoka Negra (Mycosphaerella fijiensis) - Thap Maeo 1.2. Objetivo Estratégico PDE/PDU Consolidar a gestão por resultados da Embrapa e aprimorar os processos de medição sistemática de seus resultados finalísticos e de avaliação dos impactos de sua atuação Descrição Sucinta A bananicultura constitui-se em uma das atividades de maior importância no agronegócio da Região Norte do Brasil, principalmente para o Amazonas, onde o consumo per capita oscila em torno de 60 kg/ano, sendo a banana, um dos principais itens da alimentação da população amazonense. Contudo, a cultura apresenta baixa produtividade, reflexo do conjunto de problemas fitotécnicos, como o manejo inadequado dos bananais, e problemas fitossanitários relacionados às doenças. Dentre estas doenças, destaca-se a sigatoka-negra, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis, que entrou no Brasil, em 1998, pelo Estado do Amazonas, na fronteira Brasil/Colômbia/Peru. A sigatoka-negra é considerada a mais importante doença da bananeira no mundo, podendo as perdas, variar de 50% a 100% da produção. Visando prevenir a expansão da sigatoka-negra, bem como de outras doenças e, também aumentar a produtividade da cultura, desde 1998, a Embrapa vêm avaliando e, a partir de 2000, vem disponibilizando variedades de bananeira resistentes à sigatoka-negra para diversos municípios do Estado e para os demais Estados produtores de banana do Brasil. Dentre as variedades resistentes recomendadas destacam-se a Caipira, Thap Maeo, FHIA 18, Prata Zulu, Pelipita. Prata Ken, BRS-Prata Caprichosa, BRS-Prata Garantida, BRS-Japira, BRS-Vitória e, a BRS-Conquista lançada em abril de Para a região amazônica, a substituição de variedades suscetíveis por variedades resistentes é a estratégia mais viável do ponto de vista socioeconômico e ambiental para controlar essa doença. Neste estudo foi avaliado um conjunto de duas variedades Thap Maeo e Fhia 18, devido à representatividade destas no Estado do Amazonas. A seguir, destacam-se suas principais características. A variedade Thap Maeo é do tipo triplóide (AAB) introduzida a partir da 2

3 Tailândia. Foi selecionada na Embrapa Mandioca e Fruticultura, Cruz das Almas-BA, é uma variante Mysore. Apresenta pseudocaule menos manchado, mais vigor e cachos maiores. Possui porte alto, ciclo vegetativo de 394 dias e perfilhamento bom. O cacho pode atingir 30 a 35 kg, com mais de dez pencas e 250 frutos. Os frutos se assemelham em formato aos da cultivar Maçã. Apresenta resistência alta e estável à sigatoka-negra, caracterizada pela baixa taxa de extensão das lesões, ocorrendo somente nas folhas mais velhas. A capacidade produtiva da cultivar é de 30 a 35 toneladas por hectare, quando cultivada em solos de boa fertilidade, sob condições de sequeiro, usando-se as práticas culturais recomendadas para a cultura. Em solos de baixa fertilidade na Amazônia tem apresentado elevada rusticidade e produtividade na faixa de 25 toneladas por hectare. Apesar de rústica, recomenda-se que seu cultivo seja feito em solos profundos, bem drenados e realizadas as adubações de rotina. Além de resistente à sigatoka-negra é resistente à sigatoka-amarela e ao mal do panamá, moderadamente resiste à broca do rizoma e ao nematóide cavernícola e susceptível ao moko. Segundo estimativas, a substituição dos plantios existentes pelas variedades recomendadas tem propiciado uma economia de mais de R$1.300,00/ha/ano, que seriam gastos com fungicidas e mão-de-obra para controlar a referida doença Ano de lançamento: Ano de início de adoção: Abrangência: Estados com incidência da doença, principalmente a Região Norte (Amazonas, Acre, Pará, Rondônia e Roraima) Beneficiários Partindo-se da cadeia produtiva da banana na mesoregião de estudo, identifica-se como os principais beneficiários dessa tecnologia: a) Segmento dos fornecedores Os produtores/fornecedores de mudas de banana e os fornecedores de insumos, ferramentas, máquinas e implementos agrícolas; b) Segmento produtivo Os agricultores (familiares e empresariais); c) Segmento de distribuição e comercialização Os atravessadores, os comerciantes de feiras livres ou de estabelecimentos comerciais das capitais. 3

4 d) Segmento de consumo O consumidor que adquire a banana in natura. 2. IDENTIFICAÇÃO DOS IMPACTOS NA CADEIA No Brasil(IBGE/2103) a cultura da bananeira ocupa o segundo lugar em volume de frutas produzidas, ou seja, a terceira posição em área colhida. Esta produção está distribuída por todo o território nacional, sendo a Região Nordeste a maior produtora (34%), seguida das Regiões Norte (26%), Sudeste (24%), Sul (10%) e Centro-Oeste (6%). Também, ocupa posição de destaque entre as frutas mais consumidas nos domicílios das principais regiões metropolitanas do País, sendo superada somente pela laranja. Consumida pelas mais diversas camadas da população, se faz presente na mesa dos brasileiros não apenas como sobremesa, mas como alimento, com consumo per capita em torno de 25 kg/ano. No Estado do Amazonas o consumo per capita é 60 kg/ano, representando 140% acima na média de consumo nacional. Segundo levantamento do IBGE, no Estado do Amazonas. em 2014, a área plantada estimada no Amazonas, segundo dados do IBGE(2014) é de 9.238,50ha, e a área colhida foi estimada em 7.822ha, com uma produtividade de Kg/ha, demonsrando que mesmo com a grande cheia que assolou o Estado na área de várzea, os bananais de terra firme responderam positivamente. Para efeitos dessa avaliação, foram levantados dados no município de Rio Preto da Eva, região metopolitana de Manaus, junto a produtores do Assentamento da Suframa - ZF 9. O município Rio Preto da Eva é um dos mais recentes municípios criados no estado do Amazonas, distante 80km da capital. Com área de ,197 Km 2, população de habitantes (IBGE/2010), com uma densidade de 4,43 hab./km². Faz parte da região metropolitana de Manaus. No Município, entre tantos cultivos, tem-se desenvolvido a citricultura, a mandiocultura e a bananicultura. Na região de estudo a cadeia produtiva da banana possui os principais segmentos de uma cadeia produtiva. Vale ressaltar que, principalmente, os produtores de Rio Preto da Eva estão organizados em cooperativas, a fim de atenderem os principais programas de compra da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado, sendo as frutas entregues para a merenda escolar, além de contarem com o apoio e o incentivo dos técnicos do Idam local, o que muito ajuda a fortalecer a cultura da banana naquela região. Os dados estimados (IBGE) de 2014 para a bananicultura mostram que no município de 4

5 Rio Preto da Eva tem-se 355ha de área plantada e toda ela encontra-se produtiva, produzindo em média estimada de 299,50 (produção/mil cachos), somando um montante de produção de 4.492,5t da fruta disponível ao mercado consumidor. A seguir apresenta-se uma caracterização dos diversos segmentos envolvidos: 2.1. Segmento dos fornecedores Segmento composto pelos seguintes atores: a) Fornecedores/produtores de mudas; b) Fornecedores de insumos e ferramentas; e c) Fornecedores de Máquinas e Equipamentos Segmento produtivo A produção de banana no Amazonas distribui-se em quase todos os municípios do Estado, sendo cultivada em dois ecossistemas distintos: na várzea (áreas que sofrem alagações periódicas das águas dos rios), em sistemas de produção pouco desenvolvidos; e na terra firme (que se localiza em pontos mais altos das propriedades, livre de alagamentos ou inundações), em sistemas mais intensivos, notadamente, após a entrada da sigatoka-negra, que dizimou a maioria dos bananais nesse ecossistema e, ocasionou uma reestruturação produtiva da bananicultura, onde os agricultores passaram a se qualificar para a atividade e adotar técnicas para o cultivo. No ano de 2011, a enchente não fugiu à regra, dizimando inúmeros bananais em todo o Estado do Amazonas, o que influenciou, significativamente, na produtividade de Ressalta-se, que a diferença marcante desses dois ecossistemas, diz respeito à cobertura vegetal e a fertilidade dos solos. Os solos de várzea são mais férteis que os da terra firme e a vegetação da terra firme é mais exuberante que a da várzea. Desde 2009 há um incremento no incentivo à produção de banana no Estado do Amazonas, que culminou com a distribuição de mais de três milhões de mudas de bananeira das variedades Caipira, FHIA 18, THAP MAEO, Prata Zulu, Prata Caprichosa, Prata Garantida e Prata Ken, ação esta, cujos efeitos puderam ser observados na avaliação de 2012 junto aos produtores locais. Contudo, na área avaliada predomina a cultura da variedade Thap Maeo Segmento de distribuição e comercialização Na região de estudo, a comercialização da produção envolve diferentes agentes, 5

6 chegando ao mercado de diversas formas: tem sido realizada por intermediários (20%), vendida a programas de merenda escolar (PREME) ou entidades de apoio à produção (CONAB) (60%) ou comercializada diretamente nas feiras (20%). Este sistema de venda possibilita ao produtor a venda de toda sua produção, onde há um destaque para a venda aos programas municipal e estadual, que garante a compra de praticamente a totalidade da produção, impactando diretamente na renda dos produtores que se dizem satisfeitos com a cultura. Nas visitas de Avalição de Impacto de 2014, houve um incremento à cadeia de valor do produto, com construção da Agroindústria Beneficiadora de Doces, projeto elaborado pela Cooperativa dos Produtores locais com o auxílio do Idam e financiado pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas AFEAM. O objetivo principal desta agroindústria é de receber as três última palmas do cacho de banana, que por serem menores eram descartadas sem fins mais nobres. Hoje são compradas ao valor de R$ 0,50 o quilo, pela Agroindústria do município. A venda aos atravessadores é somente realizada caso, haja excedente de produção, haja vista, os esforços são somados para alcançarem a cota em toneladas, que atenda o contrato dos programas de regionalização da merenda escolar. Nesse caso, os cachos são vendidos por preços mais baixos (R$ 25,00) que os praticados no mercado, caso vendessem o produto diretamente. Porém, a venda no montante permite uma rápida capitalização dos produtores que podem reinvestir seus proventos de maneira mais proveitosa. O transporte da fruta ao seu destino final é realizado por transportes da prefeitura ou do governo do estado caminhões pois, esta é uma região cujo tráfego é realizado via terrestre. Os custos com a colheita é por conta do agricultor, enquanto que o comprador se responsabiliza pela classificação e embarque Foto 2: Aquisição de veículo utilitário por bananicultores em geral, graças ao incremento da produção. ele escolher onde quer entregar seu produto. Foto 1: Agroindústria de Beneficiamento de Doces de Rio Preto da Eva Doces. da carga. Em alguns casos, o agricultor também exerce o papel de atravessador, adquirindo a produção daqueles que não possuem meio de transporte, para vendê-los na feira. Este ano (2014), houve uma importante evolução na comercialização, onde 60% dos entrevistados adquiriram seu carro utilitário, conferindo mobilidade ao produtor, bem como, garantindo a 6

7 Com a infestação do ácaro vermelho das palmeiras (Raoiella indica) que foi detectado em bananais e em oito quintais de residências de Roraima em 2010, demandando providências graves da defesa sanitária do Amazonas, impedindo a entrada de caminhões com carregamento de banana daquele Estado. Este fato gerou um impacto positivo no incremento da cultura que manteve seus índices produtivos, uma vez que Roraima fornecia cerca de 30% da banana consumida no Amazonas. Não sendo possível ao Estado de Roraima realizar suas entregas, o mercado manauara absorveu a produção local. Por conta do mesmo fato, houve reformulação na política pública que apoia o setor primário, que diante da possibilidade de faltar o produto no mercado local, foi necessário uma ação do Governo do Estado voltada ao escoamento da produção local, gerando incentivos, facilitando o transporte e criando estrutura de comercialização para os produtores de banana de todo o Estado, inclusive para os produtores de Rio Preto da Eva, a fim de que o produto não faltasse nos supermercados e feiras Segmento de consumo Representado pelo consumidor final, que adquire a banana nas feiras e minimercados (na forma de cacho ou em pencas), ou nos supermercados (banana despencada). Embora se considere que o preço e o aspecto da fruta sejam critérios que determinam a escolha no momento da compra, o que se tem observado é que há grande resistência do consumidor quanto à aceitabilidade das bananas oriundas das cultivares resistentes, preferindo a banana prata, importada do Estado de Roraima. Analisando-se este comportamento do consumidor, entende-se que, este segmento deve ser focado com vistas a possível trabalho de marketing, ensejando mudanças no comportamento do consumidor final, que seja favorável ao produto, o que irá refletir diretamente no segmento produtivo. 7

8 3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS 3.1. Avaliação dos Impactos Econômicos Tipo de Impacto: Incremento de produtividade. Nas Tabelas e 3.1.2, são apresentados os ganhos líquidos unitários e os benefícios econômicos regionais, obtidos nos últimos 10 anos, com estimativa de ganhos para 2012, com o cultivo de variedades de bananeiras resistentes à sigatoka negra, respectivamente. Tabela Ganhos Líquidos Unitários Ano Unidade de Medida ( UM) Rendimento Anterior/UM (A) Rendimento Atual/UM (B) Preço Unitário R$/UM (C) Custo Adicional R$/UM (D) Ganho Unitário R$/UM E=[(B-A)xC]-D , , , , , , , , , , , , Kg/hectare , , , , , , , , , , , , , ,00 Tabela Benefícios Econômicos na Região Ano Participação da Embrapa % (F) Ganho Líquido Embrapa R$/UM G=(ExF) Área de Adoção: Unidade de Medida-UM Área de Adoção: QuantxUM (H) Benefício Econômico I=(GxH) % 460, , % 387, , % 348, , % 269, , % 119, , % 422, , % 1.698,90 hectare , % 3.278, , % 1.896, , % 7.873, , % , , % , , % , ,20 8

9 3.2. Análise dos Impactos Econômicos A produção de banana do Estado do Amazonas representa quase 11% do total produzidos no Brasil. Na Tabela observa-se que a produtividade média aumentou significativamente após o 1º ano de lançamento das variedades resistentes à Sigatoka Negra. A cultura da banana está presente em praticamente todos os municípios do Estado do Amazonas, constata-se uma redução significativa na área plantada no período de 2000 a 2006, conforme os dados do IBGE (Figura 1). Observa-se que a produtividade que era de kg/ha, em 2000, elevou-se de forma significativa a partir de 2003, atingindo um patamar médio de kg/ha. Grande parte desse incremento na produtividade se deve ao cultivo das novas variedades recomendadas pela Embrapa. Ainda de acordo com a Figura 1 observa também, um declínio na produtividade entre o período de 2007 e 2008, fazendo com que esta caísse em torno de 42,79%, este fato se deve à forte seca ocorrida neste período, sempre acarretada de uma grande cheia posteriormente, o que comprometeu todos os sistemas produtivos do Estado. No ano de 2009, a grande enchente foi quem comprometeu os bananais em termos de produtividade, porém, não em faturamento, posto que, sob ameaça de escassez do produto no mercado o preço ofertado pelos Programas de governo e até mesmo nas feiras da cidade compensaram a diminuição da área colhida. No ano de 2010, os incentivos aos produtores continuaram aumentando, visivelmente assinalados no valor pago pelo produto. Já em 2011, nas áreas em estudo, além da valorização monetária do produto, houve um incremento na produtividade. A enorme cheia que dizimou parte do bananal das áreas várzea, com reflexos intensos em 2012, trouxe oportunidade aos produtores de terra firme, instigando-os, em especial os da área alvo desta pesquisa, a investirem em seus plantios. Desde 2012 as áreas de terra firme de modo geral vêm aumentando-os de 0,5ha a 3,0ha, ocorrendo Foto 3: Alta produtividade em propriedade da etnia Juma ZF 9, Rio Preto da Eva o mesmo nos anos de 2013 e 2014, fazendo com que os órgãos que acompanham a 9

10 produção da fruta no Estado, vislumbrassem a possibilidade de dobrar a produtividade em 2014 na área de Rio Preto da Eva, uma vez que com a tecnologia bem manejada, pode-se chegar a 35 ton/ha/ano. Este fato foi confirmado por ocasião das entrevistas em Os que haviam investido na expansão dos seus foram pródigos e os plantios, efeitos desse incremento de renda se refletiu em vários seguimentos de suas pela construção de vidas, seja áreas para o beneficiamento do produto, antes inexistentes, seja pela construção de novas moradias em alvenaria, seja pela aquisição de eletrodomésticos e equipamentos que melhoram sensivelmente a qualidade de vida dos agricultores. Porém, esta expansão não parou, pelo menos 90% dos entrevistados continuará expandindo seus plantios como forma de aumentar sua renda, outros alocaram investimentos na diversificação da renda na propriedade, com criação de peixes em tanques escavados, plantios de abacaxi e laranja, aquisição de bens materiais de acordo com o entendimento do que seja suas necessidades, sugerindo que em 2014 ter-se-á ainda mais prosperidade proporcionada por esta cultura. A tecnologia avaliada foi testada e indicada para o Estado do Amazonas, onde o processo de desenvolvimento foi em parceira com a Embrapa Mandioca e Fruticultura. No ano de 2012, o Analista de Transferência de Tecnologia - Cícero Lucena (CHTT/CNPMF) - veio auditar o desempenho das variedades adotadas pelos agricultores, no caso, a variedade Thap Maeo nas áreas avaliadas para efeitos deste relatório, obtendo a seguinte constatação: Foto 4: Espaço construído para beneficiamento da banana Sr. Manoel Ameida - ZF 9, Rio Preto da Eva.... Atualmente, com a adoção das variedades de banana resistentes à Sigatoka-negra, Sigatoka-amarela e Mal-do-Panamá, lançadas pela Embrapa, a cultura da banana tornou-se a principal atividade destes agricultores, que passaram a ter acesso aos serviços de assistência técnica e ao crédito de custeio da produção de banana, sendo notória a melhoria da qualidade de vida das famílias desta comunidade. A Foto 2 ilustra a evolução das condições de vida das famílias, que vem substituindo suas casas feita com madeira por casas de alvenaria e aquisição de transporte (Foto 3 do Relatório de Viagem à Região Norte, Cícero Lucena Out/Nov ). 10

11 Foto 5. Substituição de casa de madeira por casa de alvenaria e aquisição de transporte. Esta realidade foi observada após a saída dos agricultores da exploração clandestina de carvão vegetal e tornaram-se produtores de banana, segundo a equipe técnica local do IDAM. Esta tecnologia foi financiada por instituições de fomento e apoio à pesquisa como o CNPq e FINEP, levou-se em consideração que a participação da Embrapa representou 70% dos esforços para geração da tecnologia. Como resultado, na Tabela estima-se que em 2013 o ganho líquido de R$ ,00, resultando em benefícios econômicos da ordem de R$ ,52, justificáveis pelo aumento significativo no preço do produto pago tanto pelos programas de governo que pagaram em média R$1,32 por quilo, quanto pelo consumidor final que adquiriu o produto ao preço de R$ 2,00 a 3,50 a palma, nas feiras da cidade, carreando um vultoso aumento na renda dos produtores da área pesquisada, refletida em importantes aquisições e investimentos por parte deles, seja aumentando seus plantios em 0,5 ha a 3,0 ha, ou adquirindo meios de transporte (motos ou carros utilitários) para facilitar a entrega do produto nos pontos de venda, todos esses itens adquiridos com recursos advindo da comercialização da banana, que este ano trouxe a alguns produtores retorno entre 50% e 65% na área de pesquisa, podendo considerar-se que em outras áreas, que não a auditada, o retorno aos produtores possa ser menor, por vários fatores, incluindo a não adoção das boas práticas de manejo da cultura. Em 2013, esta prosperidade continuou gerando um benefício econômico no Estado da ordem de R$ ,33, o que nas áreas auditadas foi possível registrar o progresso dos produtores, pelos novos investimentos e aquisições de bens de consumo e serviços. Em 2014 registrou-se para o seguimento da bananicultura benefícios econômicos para o Estado da ordem de R$ ,20, demonstrando que mesmo estabilizando o preço do produto numa média de R$ 1,00, observa-se uma curva ascendente de crescimento, graças ao incremento nas áreas de plantio, em franca 11

12 ÁREA COLHIDA (HA) PRODUTIVIDADE (KG/HA) Relatório de Impacto das Tecnologias - Embrapa Amazônia Ocidental Ano Base 2014 expansão, ratificando a capacidade produtiva da a alta capacidade produtiva da banana Thap Maeo Período 0 Área Colhida (ha) Produtividade (kg/ha) Figura 1. Área colhida e produtividade da cultura da banana no Estado do Amazonas, no período de 2000 a FonteS: IBGE (2014) e Idam (2014) Um evento importante que tem Foto 6: Expansão de novas culturas (coco e laranja) na propriedade do Sr. Manoel Almeida ZF 9, Rio Preto da Eva. ocorrido é que, em estabilizando seus plantios de banana, os produtores transformam a cultura da banana, na cultura âncora símbolo de sua estabilidade produtiva e financeira e começam a investir em outras culturas, patrocinadas com os recursos advindos da bananicultura Fonte de Dados Os dados secundários (produção, área plantada, produtividade) foram coletados do 12

13 IBGE e, também junto ao Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas - IDAM. Algumas informações qualitativas foram organizadas com base em conversas com os produtores. 4. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS SOCIAIS 4.1. Avaliação dos Impactos Sociais A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Social (x) Sim ( ) Não Tabela Impactos sociais aspecto Emprego Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Capacitação Sim 5,30-5,30 Oportunidade de emprego local Sim 1,07-1,07 qualificado Oferta de emprego e condição do Sim 1,80 1,80 trabalhador Qualidade do emprego Sim 0,94 0,94 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) Capacitação Para a região em estudo o indicador capacitação estabilizou seu desempenho em 5,30, entre os anos de 2013 a 2014, pois com o domínio da técnica do plantio, tem-se realizado poucos cursos de capacitação, uma vez que as pessoas de gerenciam o manejo da cultura são as mesmas pertencentes ao mesmo núcleo familiar que vem recebendo formação ao longo dos anos, demonstrando domínio sobre a técnica. A assistência técnica de extensão rural (IDAM) da localidade intensificou-se, fomentando com muito vigor o programa voltado à bananicultura, com vistas a atender demanda do mercado daquela municipalidade e da capital. O depoimento do Sr. Manoel Luiz de Almeida (reproduzido neste relatório, tal como foi falado, em 16/11/2011, retrata bem a realidade em que viviam:... a gente trabalhava com o carvão, mas sabia que a fonte do carvão ía acabar. A coisa melhorou quando o pessoal do Idam chegou aqui oferecendo pra gente plantar banana e daí a gente vimos a possibilidade de sair do carvão. Daí, eles chegaram com os cursos, e a gente foi se animando. Eu fiz uma técnica assim... isso aqui tudo era mata virgem, no momento que eu derrubava um pé de mato, eu colocava um forno, dali eu fazia o carvão, tirava aquele aproveitamento do carvão, vendia, e quando eu ía vender, às vezes o camarada que vinha pegar meu carvão no caminhão, eu já 13

14 pedia pra ele - me traz cinco saco de adubo orgânico, tanto de FTE, traz duas de fósforo, traz o potássio, eu já pedia pra ele, porque o meu desejo mesmo era trabalhar na agricultura, eu sabia que o carvão ía acabar, eu sabia que eu ía ficar cansado de levantar r uma tora de madeira e encher um forno, eu sabia que eu ia ficar abusado naquele pau de carvão e era difícil, desde o começo eu já vi que era difícil, chegou num ponto que eu entrei dentro do meu limite que podia desmatar, mas hoje graças a Deus, eu tô com 6 hectaria prantada, onde só de banana tem três.(sic) A propriedade do Sr. Manoel Almeida é uma das mais prósperas propriedades visitadas pela equipe de avaliação. De 2012 a 2014, com os recursos advindos do cultivo da banana, este produtor diversificou muito suas fonte de renda, adquiriu uma nova propriedade de 25ha, na qual já construiu um galpão com tanque para beneficiar seu produto; faz investimentos em embalagens para o transporte, já está com 3ha de novos plantios de banana na nova propriedade, bem como com 3ha de plantações de laranja, 0,5ha de limão, 2,5ha de coco e abertura de um tanque escavado com peixes, além de ter adquirido em 2013 um veículo utilitário para ajudar na comercialização do produto. A adoção da tecnologia influenciou a mudança de comportamento dos produtores da região, em princípio mudando sua fonte de renda de produção de carvão para produção de banana, em seguida incentivou-os a buscarem informações referentes à mesma nos cursos Foto 6: Expansão frutícola na propriedade do Sr. Manoel Almeida recebe acompanhamento técnico o IDAM local, técnico Jamilson Laray ZF 9, Rio Preto da Eva. locais e de curta duração, oferecidos pelo órgão de Assistência Técnica e Extensão Rural do Amazonas, representado pelo Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Amazonas IDAM. Outro fator considerado importante pelos agricultores para geração de novos conhecimentos tecnológicos são os Dias de Campo, promovidos pela Embrapa, que são realizados muitas vezes em parceira com o IDAM e outras Instituições. Ainda neste aspecto, observou que estes treinamentos envolvem os membros da família, principalmente as esposas. Neste sentindo, a Embrapa tem contribuído, significativamente, por meio de sua área de transferência de tecnologia, para a melhoria do sistema produtivo da cultura, por meio de capacitações e dias de campo sobre o manejo adequado. Assim, por meio dessas ações, vários produtores e técnicos estão sendo capacitados, continuamente. 14

15 Oportunidade de emprego local qualificado As propriedades visitadas que adotaram a tecnologia, utilizam, principalmente, mão de obra familiar, oferecendo também emprego local temporário, principalmente em época de plantio e colheita, além de atividades como capina do bananal, entre outras. Em 2013, graças à expansão das áreas produtivas, se confirmou a previsão dos próprios agricultores de que seria necessária a contratação de mais mão de obra, previam a contratação de 2 a 4 diaristas, quando em média eram contratados 1 a 2, sendo que em algumas propriedades esse número passou a ser entre 3 e 6. Para a área analisada, este indicador aumentou de 0,93 (2013) para 1,07 (2014), onde os trabalhadores exercem suas atividades na escala pontual, embora em alguns momentos realizassem trabalhos externos na escala local, bem como, as famílias buscam realizar os trabalhos envolvendo seus próprios membros, por tratar-se de agricultura familiar, mas oferecem oportunidade de trabalho aos trabalhadores do local. Nestas propriedades a contratação de mão de obra permanente para a atividade ainda é considerada inexistente. Oferta de emprego e condição do trabalhador Embora não tenha ocorrido expansão da cultura nas propriedades este índice manteve-se constante na escala pontual (1,10). Maior significância foi dada pelos produtores quanto ao envolvimento da família no sistema de produção, alterando este indicador para 1,80. Qualidade do emprego O indicador qualidade do emprego apresentou um impacto de 0,94 positivo. Apesar da tecnologia ser providencial agente de transformação dentro desta comunidade, junto aos proprietários, as pessoas que trabalham na produção de banana, ainda não conseguem ter seu trabalho formalizado, suas carteiras assinadas, nem serem registrados como trabalhadores nesta área, ou mesmo receberem qualquer benefício previdenciário. Este aumento na qualidade do emprego se verificou porque os proprietários estão pagando mais pelas diárias, injetando recurso neste seguimento, dada a escassez de trabalhadores braçais, que são disputados nas redondezas, pois todos querem ser produtores de banana, não apenas diaristas. Este fato está levando os produtores também a trocarem serviços uns com os outros, fazendo com que o giro de capital proveniente do 15

16 emprego em si, junto ao plantio é quase inexistente. Segundo os entrevistados, a adoção da tecnologia, proporcionou a contratação de mão de obra temporária, continua favorecendo a saída dos filhos para o estudo. Em alguns casos são oferecidos auxílio moradia e auxílio alimentação aos trabalhadores temporários Tabela Impactos sociais aspecto Renda Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Geração de renda do estabelecimento Sim 15,00-15,00 Diversidade de fonte de renda Sim 5,28-5,28 Valor da propriedade Sim 11,00-11,00 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) Geração de renda do estabelecimento No tocante aos aspectos de renda, o aumento da oferta, fez com que os Programas do Estado e do Município de Rio Preto da Eva para a merenda escolar, mantivessem o preço de R$1,00, porém o aumento da área produtiva continua garantindo o lucro dos produtores. Constatou-se ainda que a adoção da tecnologia proporcionou considerável melhoria na geração de renda das famílias, em 2014, dada a crescente consumo do produto no mercado. O recurso financeiro advindo dessa cultura contribui para a ampliação das fontes de renda existentes na propriedade, como expansão da área de plantio de banana e implantação de outras culturas (coco, laranja, hortaliças, limão, etc.), de viveiros de criação de peixes resultando em um coeficiente de impacto positivo e favorável de 15,00 para esta área pesquisada. Foto 7: Diversificação da fonte de renda nas propriedades (plantação de hortaliça) - ZF 9, Rio Preto da Eva Propriedade da Sra. Raimunda Fonseca. Os principais componentes deste indicador foram segurança, estabilidade e distribuição, influenciando positivamente no montante da renda do produtor. É importante destacar o impacto que ocorreu no mercado de banana da capital Manaus em 2010, pelo impedimento na importação da banana do Estado de Roraima, fato este, que alavancou a procura pelo produto oriundo do próprio Estado, favorecendo um 16

17 incremento na renda dos produtores locais e, considerado por eles um fator positivo na geração de renda desde aquele ano. Diversidade de fonte de renda A adoção da tecnologia favoreceu este indicador quanto à diversificação da renda agropecuária no estabelecimento, com impacto positivo igual a 5,28. Valor da propriedade Foto 8: Benefício crescentes nas propriedades - ZF 9, Rio Preto da Eva. Constatou-se que as propriedades que se dedicam ao cultivo da banana, empregando a tecnologia preconizada, possuem mais investimentos, principalmente no aumento significativo da área de plantio (de 0,5ha a 3,0ha), em conformidade com a legislação de preservação das áreas permanentes, e/ou melhoria de áreas para produção de banana, portanto, estão mais valorizadas. Tais fatores resultaram em um salto positivo de 6,50 para 920, onde constata-se que a maioria administra seus recursos de forma a que lhes tragam maiores benefícios, principalmente no tocante aos investimentos na propriedade e aquisição de bens materiais, serviços e consumo Tabela Impactos sociais aspecto Saúde Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Saúde ambiental e pessoal Sim 0,00-0,00 Segurança e saúde ocupacional Sim -0, ,88 Segurança alimentar Sim 7,80-7,80 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) Saúde ambiental e pessoal / Segurança e saúde ocupacional Este ano não houve relatos de utilização de agrotóxicos como o Tamaron, que combate as brocas que atacam os filhos das bananeiras, deixando estável este indicador. Porém, quanto ao indicador segurança e saúde ocupacional, o pequeno desvio negativo, devido ao uso dos insumos modernos inerentes ao bom manejo do cultivo e das áreas de plantio terem aumentado, porém, a utilização é necessária para garantir a produtividade 17

18 da cultura. Segurança Alimentar Ao longo da história da cultura no Estado do Amazonas, a banana constitui-se em uma das principais frutas da dieta alimentar da sua população. Além disso, representa uma fonte contínua de renda, por produzir durante todo o ano. Assim, a utilização de variedades de bananeira resistentes à sigatoka-negra, continua ao longo destes anos de avaliação, implicando em reflexos positivos nos indicadores (7,80) de segurança alimentar, considerados, principalmente, na escala local. Os componentes garantia da produção, quantidade de alimentos e qualidade nutricional do alimento retratam impactos positivos crescentes para estes índices Tabela Impactos sociais aspecto Gestão e Administração Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Dedicação e perfil do responsável Sim 7,18-7,18 Condição de comercialização Sim 4,98-4,98 Reciclagem de resíduos Sim 7,70-7,70 Relacionamento institucional Sim 8,29-8,29 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) Dedicação e perfil do responsável Neste indicador constatou-se que os agricultores que adotam a tecnologia, buscam maiores oportunidades de capacitação, consequentemente, com mais informação, adotam as boas práticas de manejo para o cultivo, dedicando cada vez menos tempo ao plantio e investindo em qualidade de vida, elevando este indicador para 7,18. Condição de comercialização Em 2014, o Governo do Estado continuou disponibilizando caminhões para o transporte da produção, fato considerado positivo por parte dos produtores entrevistados, muito embora os que conseguiram adquirir seu transporte particular, preferem levar seus produtos por questão de poderem acondicionar melhor o produto, pois segundo eles, produto com melhor aparência tem preço melhor. Este cenário favorece o impacto positivo de 4,98 para este componente na área entrevistada, tendendo a melhorar este indicador pelo implemento de mais incentivos como acesso aos serviços de assistência técnica, ao crédito de custeio da produção de 18

19 banana, bem como, ao melhoramento do sistema de embalagem e transporte do produto. Reciclagem de Resíduos Os agricultores que adotam a tecnologia estão mais conscientes quanto à coleta seletiva e a destinação do lixo doméstico. Porém, o manejo dos resíduos como sacos plásticos de adubo, deixa a desejar, por ainda terem como destinação a queima juntamente com outros resíduos domésticos. Contudo, nota-se um esforço por parte do produtor em separar esse material refugado, buscando dar a ele um novo destino, o que favorece este índice com 7,70 com tendência a melhorar. Relacionamento Institucional Quanto ao indicador relacionamento institucional, observou-se que os componentes: utilização de assistência técnica, associativismo e cooperativismo e empregados especializados foram positivamente alterados pela adoção tecnológica, com coeficiente de alteração significante, onde o índice de impacto positivo foi igual a 8,29, com tendência a verticalizar, pela busca que o produtor faz junto ao órgão de ATER (Idam), com vistas a melhorar seus conhecimentos e tirar dúvidas com os técnicos do setor Índice de Impactos Sociais Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral 5,05-5,05 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) A avaliação dos impactos sociais da tecnologia variedades de bananeiras resistentes à sigatoka-negra apresentou Índice de Impacto positivo de 5,05, supera o ano anterior em 12,47%, com tendência a aumentar. Se forem consideradas as avaliações da mesma tecnologia em anos, apenas como efeito comparativo, na localidade em pauta Rio Preto da Eva este índice é bem representativo da importância do impacto dessa cultura para os produtores da localidade. No entanto, deve-se considerar também, os vários indicadores que compõe este índice e impactos relevantes em alguns destes e, em alguns elos da cadeia produtiva no ano de 19

20 Foto 9: A aquisição de bens de consumo como eletrodomésticos marcam a melhora na renda e na qualidade de vida do produtor rural, em Rio Preto da Eva. 2014, compondo um conjunto promissor para a cultura. Os principais indicadores que se destacaram na composição deste índice permaneceram os mesmos: capacitação, geração de renda no estabelecimento, segurança alimentar, e relacionamento institucional. cooperativismo, embora participem de associações. Novamente, ressalta-se a importância que deve ser dada ao aspecto gestão e administração, que auxiliarão os produtores na gestão de seus proventos e negócios, bem como, quanto ao componente condição de comercialização, que ainda reflete o baixo envolvimento dos produtores com o O fortalecimento do cooperativismo representa alternativa viável para o desenvolvimento da agricultura familiar, pois, facilita o processo de comercialização, aquisição de financiamentos e principalmente a integração social das famílias envolvidas Impactos sobre o Emprego De acordo com o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário do Estado do Amazonas (Idam), atualmente, 82% de quem planta bananeiras no Estado, cultiva as variedades recomendadas pela Embrapa, salvo as áreas do Rio Madeira, especificamente no município de Manicoré e uma área pontual do entorno de Manaus, que seria Presidente Figueiredo, Rio Preto da Eva e Careiro da Várzea e Manaus que plantam banana Pacovan para atender a demanda dos cafés regionais que servem banana frita, contudo, estes plantios apenas tornam-se possíveis porque atendem à recomendação da Embrapa pelo Comunicado Técnico Nº 59 Deposição de Fungicidas na Axila da Segunda Folha da Bananeira: Nova Tecnologia para o controle da Sigatoka-Negra, caso contrário, não há como defendê-las todas as variedades - das doenças que acometem a cultura. Portanto, essa atividade econômica no Estado do Amazonas no ano de 2014 oportunizou cerca de 245 empregos diretos. 20

21 Geração de empregos Quantidade Quantidade de emprego gerado 245* * Empregos diretos, considerando-se somente o segmento produtivo Fonte de Dados O levantamento dos dados primários foi realizado nos meses de julho, agosto e setembro, de Este ano por escassez de transporte, optou-se por entrevistar produtores em diferentes comunidades, nos municípios de Rio Preto da Eva (ZF 7 e ZF 9), onde a seleção dos municípios e definição da amostragem foi realizada em reunião com a equipe de avaliação de impactos da Embrapa sob a indicação do IDAM. foram visitados 15 produtores dos quais foi selecionada uma amostra de 10 produtores familiares, principal característica da agricultura no Estado do Amazonas. O Instituto de Desenvolvimento do Estado do Amazonas IDAM entrou em contato com os produtores por meio do seu técnico extensionista rural Jamilson Laray, para agendamento das entrevistas e acompanhou os membros da equipe responsável pelo Relatório de Impacto aos locais. Além dos dados primários, também foram coletados dados secundários em fontes do IDAM, Secretarias Municipais de Agricultura e IBGE também para composição dos impactos econômicos. Tabela Número de consultas realizadas por município Municípios Estado Produtor Familiar Produtor Patronal Pequeno Médio Grande Comercial Rio Preto da Eva AM Total Total 5. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS A Unidade utilizou a metodologia AMBITEC-Agro (x) Sim ( ) Não 5.1. Avaliação dos Impactos Ambientais Os impactos ambientais foram avaliados quanto aos aspectos de eficiência tecnológica, conservação ambiental e recuperação ambiental e índice de impacto ambiental, conforme metodologia estabelecida no Ambitec-Agro. 21

22 Alcance da Tecnologia A tecnologia tem sido adotada, principalmente, nos Estados do Amazonas e Rondônia, destacando-se o primeiro Estado onde ocorre maior infestação da cultura pela Sigatoka-Negra. Segundo o IBGE, o Estado do Amazonas em 2013 plantou 9003ha com a cultura da banana, que segundo informações do Idam, relatadas no item anterior, pelo menos 82% são cultivadas sob as recomendações da Embrapa. De acordo com os comentários no item da Cadeia Produtiva, esta área de adoção aumentou no ano de 2014 com base nos investimentos de ampliação de plantio (de 0,5ha a 3,0ha) realizados em Eficiência Tecnológica Tabela Impactos ambientais aspecto Eficiência Tecnológica Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Uso de agroquímicos/ insumos Sim -5, ,75 químicos e/ou materiais Uso de energia Sim -1, ,28 Uso de recursos naturais Sim -2, ,05 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) Uso de Agroquímicos / insumos químicos e ou materiais A adoção da tecnologia resultou em grande diminuição no uso de pesticidas e, principalmente fungicida, devido à resistência a sigatoka-negra. Quanto ao uso de fertilizantes, a tecnologia exige o aumento no uso deste. Assim, aqueles produtores que seguem as recomendações propostas pela Embrapa, afirmam que passaram a utilizar os fertilizantes de forma eficiente e controlada após a adoção da tecnologia, reduzindo também os custos de produção. Os insumos mais citados pelos produtores foram NPK, calagem, FTE, superfosfato, magnésio, também o adubo natural foi citado por praticamente todos os produtores. Como na área avaliada, prima-se pelo que preconiza a técnica, há um importante impacto com índice de -5,75, devido ao aumento da área de plantio, para o uso de agroquímicos/insumos químicos e/ou materiais, que são necessários ao resultado excelente do final do processo, manifestado por meio da colheita abundante, 22

23 destacando seu potencial produtivo, ressaltando-se que embora a capacidade produtiva das cultivares plantadas seja alta, os produtores estão entusiasmados em expandir seus plantios pela grande valorização do produto no mercado local, onde os reflexos destas ações positivas, iniciadas em 2012, foram sentidas em 2013 e permanecem em Verificou-se junto aos produtores que adotam a tecnologia, que a expansão da área de plantio dá-se mais por motivo de buscarem aumentar seus proventos, do que para reparar baixa produtividade, pois todos na área avaliada, são unânimes em registrar que são conscientes da alta produtividade de suas áreas plantadas, e que ao mesmo tempo em que gera bom retorno financeiro (de 50% a 65%), estimula o produtor a reinvestir e expandir o bananal, como também a diversificar com outras culturas, onde a criação de peixes tem sido bastante cogitada por uns e já implantada por outros. Uso de energia Este indicador foi alterado, demonstrando que a tecnologia influenciou no aumento de consumo de energia, devido a utilização de combustível fóssil (gasolina) em roçadeiras para abrir áreas de plantio e bombas de água para lavar as frutas colhidas. Por isso o valor negativo igual a -1,28. Uso dos recursos naturais Este item que registra 2,05 demonstra que os impactos aos recursos naturais são praticamente inexistentes para a adoção desta tecnologia. Gostaríamos, neste item, de dar destaque para as anotações do Analista de Transferência de Tecnologia, Cícero Lucena, já citado neste trabalho, durante a visita aos Estados da Região Norte, em específico no Amazonas, no período de outubro/novembro que registrou os seguintes apontamentos acerca dos plantios locais nas áreas retratadas neste relatório, validando nossas impressões sobre a área em análise, por continuarem existindo no ano de 2014, permitindo que se pense que foram permanentemente adotadas: Outro fator importante nesta comunidade é a diversificação dos cultivos e a integração com a produção animal. Para alcançar este sistema que busca otimizar o máximo os recursos da propriedade e garantir a segurança alimentar dos agricultores, 23

24 foram necessários a intervenção do IDAM através da capacitação dos agricultores visando transferir as recomendações técnicas de cultivo da bananeira, na recomendação de variedades da Embrapa resistentes às principais doenças (sigatoka-negra, sigatoka-amarela e mal-do- Panamá), no gerenciamento da propriedade e na organização dos agricultores através de associação, visando a comercialização do excedente da produção para os programa de aquisição de alimento para a merenda escolar, e assim garantindo uma fonte de renda para os agricultores. Fotos 10 e 11. Plantio de banana consorciado com laranja (A). Diversificação da propriedade, observado pelo plantio de laranja com pimenta de cheiro nas entrelinhas (B). Fotos 12 e 13. A integração animal com a produção Conservação Ambiental Tabela Impactos ambientais aspecto Conservação Ambiental Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Atmosfera Sim 0,00-0,00 Capacidade produtiva do solo Sim 9,78-9,78 Biodiversidade Sim 0,44-0,44 Qualidade da água Sim 1,50-1,50 Geração de resíduos sólidos Sim *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) 24

25 Atmosfera Os produtores antes da adoção da tecnologia praticavam atividades que geravam poluentes atmosféricos como, por exemplo, exploração de carvão. Considerando que o CO2 é gerado, tanto por atividades relacionadas com o uso de combustíveis fósseis, como por queima de resíduos da colheita, de pastagens, e da vegetação em geral, a adoção da tecnologia permitiu o abandono desta prática por estes produtores, permitindo que o ambiente não sofra alterações atmosféricas. Capacidade produtiva do solo Verificou-se que os produtores que adotam a tecnologia, conseguem cultivar a mesma área por um período mais longo de tempo, ampliando a capacidade produtiva do solo. As Secretaria Municipais de Agricultura e IDAM estão articulando novas formas de apoio a estes agricultores para que ocorra um bom manejo da cultura e, para que esse prazo se prolongue, ou seja, por dez anos, ciclo de vida de um bananal. Este índice verticalizou em 9,78, demonstrando que a prática da bananicultura, sob as recomendações da Embrapa contribuem para aumento gradativo da capacidade produtiva do solo. Qualidade da água A adoção da tecnologia praticamente não gerou alteração no indicador (1,50) qualidade da água, principalmente, devido aos plantios não receberem irrigação. Sendo que apenas alguns são irrigados durante o forte verão da região norte, porém, os produtores reconhecem que nesta época do ano deveriam irrigar seus plantios, por haver uma percepção de as plantas sofrem nesta época. Contudo, apesar de seus plantios estarem próximos a igarapés e leitos de água, eles ainda não se estruturaram para fazer funcionar sistemas de irrigação dentro dos bananais. Igualmente, observa-se que o uso da tecnologia não afeta os mananciais de água. Também assinala-se neste indicador que o uso de fertizantes não contaminam o lençol freático. Biodiversidade A expansão de áreas plantadas, como já se disse no item uso de recursos naturais, mais para aumento de proventos do que por necessidade de compensar 25

26 produtividade, ocasionou em perdas da biodiversidade pontual e local, contribuindo para um pequeno impacto de vegetação nativa, porém, sem efeito para corredores de fauna e extinção de espécies ou variedade caboclas. O índice o pequeno impacto igual a 0,44, o que para o tamanho da área de cada produtor não é muito significativo, estnado dentro do que preconiza a legislação sobre a utilização de áreas produtivas. Vale ressaltar também que existem políticas públicas para o Estado do Amazonas diferenciadas de outras regiões, ou seja, desmatamento praticamente zero, fazendo com que a prática no cultura da banana, possa ser uma alternativa de atividade rural bastante promissora para estes agricultores, vindo ao encontro dos ideais preservacionistas do Estado. Geração de resíduos sólidos O cultivo de banana não acarreta geração de resíduos sólidos Recuperação Ambiental Os produtores que adotam a tecnologia recebem orientação técnica para implantarem o cultivo em áreas anteriormente cultivadas ou em áreas de capoeira, evitando-se a derrubada de floresta primária. Na área em estudo, os agricultores puderam aproveitar a área já desbastada pela prática do carvão, por isso o baixíssimo impacto de 0, Tabela Impactos ambientais aspecto Recuperação Ambiental Indicadores Se aplica (Sim/Não) Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral Recuperação ambiental Sim 0,44-2,64 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) 5.2. Índice de Impacto Ambiental Tipo 1 (*) Tipo 2 (**) Geral 0, ,01 *Tipo 1 Produtor Familiar (pequeno). **Tipo 2 Produtor patronal (médio, grande e comercial) 26

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