CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADES CEARENSES- FaC CURSO DE PEDAGOGIA ELANE CRISTINA FIGUEIREDO

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1 CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO CEARÁ FACULDADES CEARENSES- FaC CURSO DE PEDAGOGIA ELANE CRISTINA FIGUEIREDO O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL ORIENTADOR: Profa. MS Luiza Lúlia Feitosa Simões Data da defesa: 10/01/2013 FORTALEZA

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3 ELANE CRISTINA FIGUEIREDO O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia submetida à aprovação da Coordenação do Curso de Pedagogia do Centro Superior do Ceará, como requisito parcial para obtenção do grau de Licenciatura em Pedagogia. FORTALEZA 2012

4 ELANE CRISTINA FIGUEIREDO O PROCESSO DE AQUISIÇÃO DA ESCRITA NA EDUCAÇÃO INFANTIL Monografia como pré-requisito para Obtenção do título de Licenciatura em Pedagogia, outorgado pela Faculdade Cearense FaC, tendo sido aprovada pela banca examinadora composta pelos professores. Data de aprovação: / / BANCA EXAMINADORA Professora Ms. Luiza Lúlia Feitosa Simões Professora Ms. Patricia Campelo Amaral Façanha Professor Esp....

5 A Deus, aos meus pais, e a meu tio Edson.

6 AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por estar sempre presente em minha vida e por me fazer andar em caminhos certos, por ser minha fonte de fé, por me fazer pensar positivo nos momentos difíceis, porque eu creio nele e em troca ele me fortalece a cada dia. Obrigada SENHOR! Aos meus pais que se orgulham de mim, por eu estar alcançando um nível de educação que eles não puderam ter, podendo assim ter a possibilidade de alcançar um futuro melhor. E principalmente minha mãe, que mesmo longe, continua a guiarme por toda a estrada da vida. Agradeço a minha orientadora Profa. Ms. Luiza Simões, pela sua dedicação e empenho, pela grande ajuda nas orientações que me deu, por clarear minhas ideias, quando tudo parecia estar escuro no decorrer da escrita para conclusão desta monografia. Ao meu namorado Gledson Batista, por sempre escutar e entender minhas preocupações, dando-me apoio nas horas difíceis. Agradeço a ele por me motivar e tentar me convencer de que tudo dará certo, mas, no momento e na hora certa. Obrigada Gledson, por estar ao meu lado hoje e nos momentos mais importantes que virão, como em minha formatura. E, finalmente, a todos os amigos e amigas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização deste trabalho árduo, que é o percurso da escrita.

7 A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo (Nelson Mandela)

8 RESUMO A presente monografia tem como objetivo estudar como as crianças adquirem ao longo do tempo a linguagem escrita, relata as etapas do processo de aquisição da escrita pela criança. A metodologia utilizada foi através de levantamento bibliográfico na literatura existente sobre o tema. Apresenta inicialmente uma sucinta e breve história da escrita. Descreve o desenvolvimento do processo cognitivo na criança, abordando, segundo Jean Piaget, as etapas desse processo cognitivo. Neste contexto, são descritos os processos de aquisição da escrita baseados nos cinco níveis de hipóteses: pré-silábica, intermediário, hipótese silábica, hipótese silábicoalfabética e hipótese alfabética que foram propostos pelas autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky. Fala sobre a teoria construtivista de Vygotsky, na qual este sugere que o desenvolvimento cognitivo depende muito mais das interações com as pessoas pertencentes ao mundo das criança e das ferramentas que a cultura proporciona para promover o pensamento. Apresenta também às contribuições de das autoras supracitadas, elas compreendem que o conhecimento não está nem no sujeito (racionalismo) e nem no objeto (empirismo), pelo contrário, dá-se pela interação ou pelas trocas do sujeito com objeto (interacionismo), onde ambos se transformam. Aborda ainda o papel do professor no desenvolvimento da escrita crianças e alguns distúrbios relacionados a linguagem escrita. Finalmente apresenta as considerações finais do estudo a cerca do tema abordado. Palavras- chave: Escrita. Linguagem. Cognição. Criança

9 ABSTRACT This monograph aims to study how children acquire over time written language, describes the stages of the acquisition process of writing for children. The methodology used was through literature in the existing literature on the subject. It first presents a succinct and brief history of writing. Describes the development of the cognitive process in children, addressing, according to Jean Piaget's stages of cognitive process. In this context, describes the acquisition process of writing based on five levels of hypotheses: pre-syllabic, intermediate, syllabic hypothesis, hypothesis syllabic-alphabetic and alphabetic hypothesis that was proposed by the authors, and Ana Emilia Ferreiro Teberosky. Talking about the constructivist theory of Vygotsky, in which he suggests that cognitive development depends much more on interactions with people belonging to the world of children and the tools that the culture provides to promote thought. It also presents the contributions of the authors mentioned above, they understand that knowledge is neither the subject (rationalism) nor the object (empiricism), by contrast, occurs through the interaction or exchange of subject and object (interactionism), where both are transformed. Also addresses the role of the teacher in the development of writing children and some related disorders written language. Finally presents the final considerations about the study of the subject. Keywords: Writing. Language. Cognition. Child.

10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO METODOLOGIA BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA A CRIANÇA E SEU DESENVOLVIMENTO COGNITIVO A teoria construtivista de Vygotsky EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NA CRIANÇA E AS CONTRIBUIÇÕES DE EMILIA FERREIRO & ANA TEBEROSKY NA EVOLUÇÃO DA ESCRITA INFANTIL O PAPEL DO PROFESSOR NO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA E OS DISTÚRBIOS DA LINGUAGEM ESCRITA Distúrbios da linguagem escrita CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 45

11 1 INTRODUÇÃO A escrita é um importante instrumento de reconstrução da sociedade. É um objeto cultural por excelência, a sua apropriação pela criança acontece através de um longo período que começa muito antes de sua entrada na escola. Sendo a escrita um sistema de representação, a criança percebe suas potencialidades neste processo que lhe permite compreender e produzir signos, a partir das hipóteses que formula. A criança passa a conhecer a escrita formalmente a escrita quando entra na escola, neste contexto o papel do educador é muito importante, pois, ele deverá facilitar o aprendizado e estimular os pequenos com um ambiente rico e variado que favoreça o desenvolvimento desse processo. Segundo o pensamento construtivista 1 aprender a ler e escrever não é uma questão mecânica de decodificação de sons e letras mas, algo muito mais significativo. De acordo com Ferreiro (1991) a escrita infantil não é avaliada apenas do ponto de vista gráfico, mas também, no seu aspecto construtivo, procurando saber o que a criança quis representar e quais os meios utilizados por ela para estabelecer as diferenças entres as apresentações. O interesse pelo tema abordado tem raízes no âmbito acadêmico e profissional, pois como educadora do ensino infantil, sempre chamou- me muita atenção à questão da aquisição da escrita nas crianças. Passei então a observar com afinco as etapas desta aquisição, com isto, pude fazer as intervenções corretas e orientar as crianças para que aprendam com prazer, trazendo por fim um sentimento de dever cumprido. O presente trabalho também se justifica principalmente por motivos que surgiram desde o início do curso superior. Na pedagogia identifiquei- me desde cedo com o universo infantil, e mais ainda quando comecei a exercer funções de estagiaria lindando diretamente com o publico infantil. 1 Construtivismo significa isto: a ideia de que nada, a rigor, está pronto, acabado, e de que, especificamente, o conhecimento não é dado, em nenhuma instância, como algo terminado [ ]. O que é construtivismo. Disponível em: Acesso em: 20. Fev

12 O trabalho direto com a educação infantil instigou a vontade de pesquisar como acontece o aprendizado da escrita durante este período. Podemos afirmar que seja um tema já bastante estudado na literatura, todavia, esta pesquisa me fez aprender e refletir sobre as etapas existentes o que veio a contribuir ainda mais, para meu desenvolvimento profissional. Foi também pela relação entre a teoria vista em sala de aula com a pratica que surgiu esta vontade de pesquisar sobre o presente tema, logo, aprofundar meus conhecimentos sobre o processo de aquisição da escrita na educação infantil. No presente trabalho é feito uma pesquisa inicial que aborda a aquisição da escrita na educação infantil e observa os níveis que a criança percorre em cada etapa de aprendizado e desenvolvimento da escrita. E neste percurso recorremos às teorias cognitivas de Vygotsky, para este autor os gestos da criança estão ligados à origem dos signos escritos, os rabiscos e desenhos das mesmas são vistos mais como gestos do que como desenhos em sua essência onde são impressas nesses desenhos as qualidades gerais do objeto ilustrado. Buscou- se ainda estudar o trabalho do educador para garantir o aprendizado da linguagem escrita e quais possíveis distúrbios relacionados à escrita. O objetivo geral desta pesquisa é estudar como acontece a aquisição da linguagem escrita na educação infantil. Os objetivos específicos são: Averiguar as etapas do desenvolvimento cognitivo na criança, Investigar o papel do professor neste processo de desenvolvimento da escrita, observar quais são os possíveis distúrbios da linguagem escrita para que os profissionais estejam preparados a identifica- los. Apresentamos neste capítulo introdutório à justificativa, seus objetivos e alguns dos principais autores que apoiaram teoricamente o estudo. Tais como: Emília Ferreiro e Ana Teberosky 2. Informamos ainda a síntese de cada capítulo. No capítulo dois apresenta a metodologia utilizada para o desenvolvimento desta monografia, caracterizando seu método, o tipo de pesquisa e técnica empregada na mesma. 2 Emília Ferreiro é psicolinguística argentina, estuda os mecanismos pelos quais as crianças aprendem a ler e escrever, ao invés de perguntar como se ensina a ler e escrever, perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino. A partir daí desenvolveu teorias que deixam de fundamentar-se em concepções mecanicistas/interacionistas fundamentando-se em Vygotsky e Piaget.

13 No capítulo três adentramos brevemente na questão da escrita abordando sua perspectiva histórica. No capítulo quatro falamos sobre a criança e seu desenvolvimento, relacionando, segundo Jean Piaget, as etapas do desenvolvimento cognitivo na criança. No quinto capítulo abordamos a evolução e o desenvolvimento da escrita na criança. Observamos a evolução da escrita infantil sob a ótica das autoras Emília Ferreiro e Ana Teberosky. No capitulo seis focaliza-se o papel do professor no desenvolvimento da escrita infantil e apresentamos alguns distúrbios da linguagem escrita. E finalmente, no capitulo sete apresentam-se as considerações finais que são seguidas da bibliografia consultada.

14 2 METODOLOGIA A metodologia é o estudo de métodos, ou então, as etapas a se seguir em um determinado processo, tem como finalidade captar e analisar as características dos vários métodos disponíveis, avaliar suas capacidades, potencialidades, limitações ou distorções e criticar os pressupostos ou as implicações de sua utilização. O presente estudo trata se de uma análise exploratória, cujo universo estudado são as crianças da educação infantil. O objetivo da pesquisa é exploratório, pois busca ampliar o conhecimento do pesquisador sobre o assunto da sua pesquisa, ou seja, busca desenvolver hipóteses, esclarecer e modificar conceitos pré- estabelecidos, visando à formulação de problemas mais precisos ou ainda levantar hipóteses para estudos futuros. (TRIVINOS, 1987, p. 109). Na perspectiva de Gil (1999, p. 43) a pesquisa exploratória tem como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar conceitos e ideias, tendo em vista a formulação de problemas mais precisos ou hipóteses pesquisáveis para estudos posteriores. Para Santos (2002, p. 26) a pesquisa exploratória define - se como: Explorar é tipicamente a primeira aproximação de um tema e visa criar maior familiaridade em relação a um fato ou fenômeno. Quase sempre busca-se essa familiaridade pela prospecção de materiais que passaram informar ao pesquisador a real importância do problema, o estágio em que se respeito do assunto, e até mesmo, revelar ao pesquisador novas fontes de informação. Ainda conforme Cervo (2007, p. 63) a Pesquisa exploratória é: Designada por alguns como pesquisa quase cientifica ou não cientifica, é normalmente o passo inicial do processo de pesquisa pela experiência e um auxilio que trás a formulação de hipóteses para posteriores pesquisas. A pesquisa exploratória não requer a elaboração de hipóteses a serem testadas no trabalho, restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informações sobre determinado assunto de estudos. Tais estudos tem por objetivo familiarizar-se com o fenômeno ou obter uma nova percepção dele e descobrir novas ideias Para alcançar os objetivos da pesquisa exploratória optou- se pela pesquisa bibliográfica, que com a revisão de literatura, podemos construir as teorias de base. É importante salientar que a revisão de literatura foi desenvolvida a partir

15 de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Estudos exploratórios, pesquisas sobre ideologias, análise de diversas posições acerca de um problema são pesquisas que costumam ser realizadas quase que exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. A etapa de revisão de literatura é importante para a fundamentação do arcabouço teórico, Conforme (Boente, 2004, p 12) [...] o ponto de partida de toda a pesquisa é o levantamento de informações feito a partir de material coletado em livros, revistas, jornais, artigos, sites de internet e outras fontes escritas devidamente publicadas. A pesquisa é também bibliográfica, pois utiliza documentos que nos remetem a fatos históricos que contribuem para o seu desenvolvimento. Segundo (Boente, 2004, p.12) pesquisa documental é a que, se desenvolve a partir da consulta a documentos e registros que confirmam determinado conhecimento. Para Cervo (2007, p. 61) a pesquisa bibliográfica é meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do estado da arte sobre determinado tema. Quanto ao seu delineamento a pesquisa é caracterizada como do tipo qualitativa, pois, estimula o individuo a pensar livremente sobre algum tema, objeto ou conceito. Ela faz emergir aspectos subjetivos e atinge motivação não explicitas, ou mesmo conscientes de maneira espontânea. Boente (2004, p.12) nos diz que é muito comum nas ciências sociais e humanas estabelecem qualidades a serem medida. São consideradas questões da pesquisa. A pesquisa qualitativa busca a compreensão detalhada dos significados e características situacionais apresentadas pelo objeto de pesquisa em questão, através de uma análise contrastiva entre as teorias já discutidas e as observações realizadas. As fontes pesquisadas serão analisadas cumprindo o objetivo de apresentar, compreender e analisar as etapas de desenvolvimento da escrita dando ênfase à educação infantil.

16 3 BREVE HISTÓRIA DA ESCRITA A natureza humana traz consigo a necessidade individual de se expressar e uma necessidade social de se comunicar. O desenho do homem primitivo criado sobre a superfície de algum objeto tinha para ele, de inicio, a função de expressar duas ideias visualmente, enquanto a fala era sua expressão auditiva. Com o passar do tempo, a expressão visual desenvolve- se em duas direções distintas: o desenho como arte e o sistema pictográfico na comunicação.(kato, 2000, p.13) A evolução da escrita, temos que, a mesma assumiu algumas classificações como, a escrita cuneiforme foi uma das formas mais antigas de escrita, foi inventada pelos Sumérios. A escrita hieroglífica, a segunda escrita mais antiga da Humanidade, foram inventada pelos egípcios, seus sinais eram os hieróglifos. A escrita hieroglífica deu origem a duas formas de escrita mais simplificadas, devido à necessidade de escrever de uma forma mais rápida, a escrita hierática e a demótica. Depois, apareceu uma escrita muito mais simples, com um número reduzido de sinais, vinte e duas consoantes, como era inicialmente quando foi introduzido pelos Fenícios, até que os gregos adicionaram cinco vogais e até hoje, é considerado uma das escritas mais simples da Humanidade. Os sistemas de escritas começaram com caracteres na forma de desenhos de objetos que representavam palavras, mas esse sistema logo se esgotou diante da necessidade das pessoas se expressarem. Diante das necessidades de representação gráfica humanas, os sistemas de escrita começaram a representar os sons das palavras e não mais as ideias. Segundo Cagliari (2004), a história da escrita vista em sua plenitude, sem seguir certa teoria de evolução ao longo do tempo, caracterizava-se em três fases distintas: a pictórica a ideográfica e a alfabética. Conforme (KATO, 2000, p.13), a história da escrita apresenta as seguintes etapas evolutivas: inexistência da escrita; percussores da escrita: fase semasiográfica; sistema pictográfico 3 ; recursos de identificação mnemônica; escrita 3 A fase pictográfica se distingue da escrita, porque era expressa através de desenhos ou pictogramas, os quais apareciam em inscrições antigas. Por isso, encontramos formas de escrita muito mais sofisticadas nos cantos de Ojibwa da América do Norte, na escrita Asteca, principalmente,

17 plena: fase fonográfica;lexical- silábica;silábica e alfabética. Os pictogramas estão associados a uma imagem do que se quer representar e não ao som, dessa forma, consistem em representações gráficas menos elaboradas dos objetos, cuja função seria representar a realidade. A fase ideográfica caracteriza-se pela escrita representada através de desenhos especiais chamados ideogramas. Dentre as principais escritas ideográficas, as mais importantes são a egípcia, conhecida também com o nome de hieróglifo, a escrita mesopotâmia, da suméria, as escritas do Mar Egeu; por exemplo; a cretense e a chinesa que provêm da japonesa. Por isso, o uso de letras vem caracterizar a fase alfabética que se originou dos ideogramas e perderam seus valores ideográficos, assumindo nova função na escrita; a função fonográfica. O ideograma perde o valor pictórico e passa a ser uma representação fonética. Dentre os mais importantes estão o indiano e o greco-latino. Segundo Cagliari (1995) 4 o sistema alfabético passou por inúmeras transformações até se tornar o que conhecemos hoje. Nesse sentido, os fenícios aproveitaram os sinais da escrita egípcia e realizaram um inventário de caracteres, cada inventário descrevia um som consonantal; as vogais não tinham importância, cada palavra era facilmente reconhecida somente pelas consoantes, por isso, até hoje, essas características permanecem no sistema de escrita do árabe e do hebraico. Já os gregos usaram o sistema de escrita dos fenícios e fizeram uma adaptação, a ele, adicionaram as vogais, relevantes na formação e no uso do reconhecimento das palavras. Nesse aspecto, aos gregos devemos o privilégio da invenção da escrita alfabética, contendo; nesse sistema, vogais e consoantes. Dessa forma, a escrita alfabética possui menor número de símbolos e, por isso, favorece maior possibilidade combinatória de caracteres gráficos. Nesse contexto, a escrita grega também foi incorporada e adaptada pelos no catecismo, e atualmente nas histórias em quadrinhos. 4 CAGLIARI, Luis Carlos. Alfabetização e Linguística. 6 ed. São Paulo, Scipione: Disponível em: eitura_e_da_escrita. Acesso em 15.an

18 romanos, sofrendo variações, dessa forma, formou o sistema greco-latino, originando, assim, o nosso alfabeto. Dessa forma, o sistema de escrita apresenta algumas formalizações: escrevemos de cima para baixo e da esquerda para a direita. Portanto, a necessidade de sobrevivência do indivíduo foi responsável pelas primeiras formas de comunicação escrita. Esta, por sua vez, não surgiu de repente, sua construção aconteceu pouco a pouco de acordo com os interesses do homem e das condições existentes no meio, pois desde os tempos pré-históricos, já se usava a escrita em forma de desenho para contar fatos e acontecimentos. E, de acordo com a necessidade humana, o homem foi aperfeiçoando a escrita como meio para a sua própria sobrevivência. Portanto, a escrita é uma ferramenta necessária e imprescindível para a evolução de conhecimento e comunicação com o mundo. A escrita é um código e representa o que se pensa ou se fala. Ela foi evoluindo paulatinamente através da necessidade de cada povo em querer desvendar e interpretar sua forma de comunicação, sendo esta necessária para o conhecimento humano, passando a ser um marco histórico da passagem entre a Pré-História e a História. Com o desenvolvimento das sociedades a escrita passou a ser utilizada nas praticas sociais dos indivíduos e o domínio desta habilidade passou a desempenhar extrema importância para a vida de qualquer individuo. No século XX a dicotomia (leitura e escrita) torna- se relevante no mundo todo.

19 4 A CRIANÇA E SEU DESENVOLVIMENTO COGNITIVO Desde cedo, cientistas e psicólogos tentam conhecer os fundamentos do desenvolvimento de nossa cognição, ou seja, de nossa inteligência. Estamos em constante evolução, desde o nosso nascimento são evidentes e notórias limitações em termos de capacidades cognitivas. O conhecimento e desenvolvimento cognitivo da criança, sempre foi, uma temática que atraiu a atenção de muitos investigadores, psicólogos e educadores. As preocupações com o domínio e manipulação de símbolos, conceitos e princípios, são conhecidas, como determinantes nesta caminhada. Apesar de existirem outras correntes as teses de Jean Piaget5, continuam a fazer a diferença, na esfera do conhecimento do nosso desenvolvimento cognitivo. Por isso, seus estudos continuam sendo uma referência respeitável neste domínio do conhecimento. A teoria de Piaget permite introduzir a escrita enquanto objeto de conhecimento, e o sujeito da aprendizagem, enquanto sujeito cognoscente. O estudo teórico do desenvolvimento infantil é tarefa primordial na ação metodológica educativa. (FERREIRO, 1991, p. 56). A criança atravessa seu desenvolvimento com aquisições contínuas de conhecimentos, que se efetivam em sua constante relação com o meio ambiente. Sua primeira forma de relação com o meio é puramente perceptiva e motora e esta vai gradativamente constituindo a função simbólica, isto é, será capaz de reconhecer no símbolo o significado que ele representa. Obedecendo a uma sequência natural no processo de seu desenvolvimento. Segundo Oliveira (1992) a brincadeira simbólica tem grande importância na vida da criança. Através dela a criança exercita sua imaginação, trabalha sua memória, criando situações novas, combinando suas lembranças, desejos e medos á situação atual. A brincadeira a faz sentir-se atualmente frente a diversas situações, 5 Um dos mais importantes pesquisadores de educação e pedagogia, Jean Piaget nasceu na cidade de Neuchâtel (Suíça) em 9/08/1896 e morreu em 17/9/1980. Especializou-se em psicologia evolutiva e também no estudo de epistemologia genética. Seus estudos sobre pedagogia revolucionaram a educação, pois derrubou várias visões e teorias tradicionais relacionadas à aprendizagem. Jean Piaget. Disponível em: Acesso em 18 jan

20 e não dominada por ela. A brincadeira simbólica dá a criança possibilidade de ir ao outro, experimentar ser como se fosse o outro e voltar a si mesma. Esse caminho préreversível simbolicamente é tanto formador da reversibilidade operatória-formal, aspecto lógico da estruturação mental, como formador de identidade pessoal, sob o aspecto estrutural, biológico, orgânico, histórico e pessoal. O momento educativo não pode, portanto, transformar-se num trabalho chato, exaustivo. Deve ser rico em atividades lúdicas e simbólicas, pois são com estas brincadeiras que utiliza-se o esquema próprio de assimilação infantil. As atividades que estimulam naturalmente as necessidades de assimilar a leitura provocará o despertar de seus interesses confrontados com situações de conflito que disporão seus esquemas anteriores a novos questionamentos, a níveis mais elaborados. Para se assumir um papel construtivista não devemos nos restringir apenas as atividades de leitura e escrita, o educador precisará considerar os mesmos princípios construtivistas em todas as suas atividades e no desenvolvimento das demais disciplinas. A inteligência não principia, pois pelo conhecimento do eu nem pelo conhecimento das coisas como tais, mas pelo conhecimento da sua interação e é orientando-se simultaneamente para os dois polos dessa interação que a inteligência organiza o mundo organizando-se a si própria. Favorecer as mais diversas interações entre a criança e os objetos cognoscíveis é de fundamental importância para o desenvolvimento de esquemas cognitivos que estarão á disposição da criança na sua compreensão do sistema escrito. (PIAGET 1975, 73). As formas de representação do mundo devem ser instigadas pelo professor, onde ele deve estimular contato com a musica, desenho, teatro, pintura, literatura, permitindo o domínio das mais diversas formas de expressão onde lhe ampliará sua leitura, interpretação e significado. Com os estudos de Piaget verificamos que existem várias formas da criança interagir com seu ambiente. Piaget classificou-as em estágios ou períodos, por faixa etária aproximada, as diversas maneiras da criança pensar, sentir e interagir com o mundo que a cerca. E assim a criança, a partir da idade e das estimulações ambientais, vai contribuindo e ultrapassando os vários estágios do seu desenvolvimento. Na mudança de um estágio para outro, leva-se em conta alguns

21 aspectos considerados relevantes no processo, como a maturidade do sistema nervoso, a interação social, a experiência física e a equilibrarão. Piaget, quando descreve a aprendizagem, tem um enfoque diferente do que normalmente se atribui a esta palavra. Piaget separa o processo cognitivo inteligente em duas palavras: aprendizagem e desenvolvimento. Para Piaget, a aprendizagem refere-se à aquisição de uma resposta particular, aprendida em função da experiência, obtida de forma sistemática ou não. Enquanto que o desenvolvimento seria uma aprendizagem de fato, sendo este o responsável pela formação dos conhecimentos. Outra contribuição de Piaget, a este respeito, é a caracterização dos estágios do desenvolvimento, o primeiro período é o Sensório-motor que se estende desde o nascimento até o aparecimento da linguagem. Nesse período a criança conquista através da percepção e dos movimentos, todo o universo que a cerca. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999, p. 84). Inicialmente há uma exploração tátil que começa pela sucção e preensão dos objetos. Depois a criança já consegue pegar e manipular tais objetos. (RAPPAPORT, 1981). Sobre o período Sensório-Motor (GROSSI, 1993, p. 42) nos diz que: As primeiras manifestações de inteligência do bebê aparecem em suas percepções sensoriais e em suas atividades motoras. Sem consciência do mundo ao seu redor, percebem apenas o seu ser como centro de um pequeno universo, escravo que é de seu egocentrismo, a criança não tem ideia de nada além de si mesma. Na fase sensório-motora a criança desenvolve a noção de espaço. Assim, ela consegue uma maior coordenação de suas atividades, podendo pegar um objeto que deixou cair, reiniciar uma atividade interrompida, antecipar o desloca mento de um objeto escondido atrás de um móvel e diferenciar os objetos que estão em sua volta dos que não estão. (GALVEZ, 2001). Essa etapa caracteriza-se pelo egocentrismo do bebê, ou seja, não existe nenhuma diferenciação entre o eu e o mundo exterior. As impressões vividas não são relacionadas nem à consciência pessoal nem a objetos concebidos como exteriores. (PIAGET, 1964). Nesse sentido a criança não é capaz de considerar qualquer outro elemento que não o seu próprio corpo. Só aos poucos ela vai tomando consciência de seu descolamento no espaço. (BRASIL, 1997). Portanto, para Piaget (1964, p. 19): [...] a consciência começa por um egocentrismo inconsciente e

22 integral até que os progressos da inteligência sensório-motora levem à construção de um universo objetivo, onde o próprio corpo aparece como elemento entre os outros e, ao qual se opõe a vida interior, localizada neste corpo. Essa capacidade de perceber o espaço de diferentes maneiras são condições necessárias para a coordenação espacial que originará as noções de direção, sentido, distância e outras essenciais à construção do pensamento geométrico. (BRASIL, 1997). A criança começa a aprender já nesse período através das coordenadas do seu próprio corpo. Segundo Piaget (1993), as noções espaciais são intuídas antes mesmo do aparecimento da linguagem, pois os significantes simbólicos visuais são da mesma natureza do seu significado. Por exemplo, a imagem de um círculo é um círculo, contudo, nem sempre a criança corresponde à palavra círculo pela forma geométrica representada. Denominação é um conhecimento social ao qual o acesso é feito através da informação. Assim, num curto espaço de tempo deste período a criança passa de uma atitude passiva em relação ao meio para uma atitude ativa e participativa.(bock; FURTADO; TEIXEIRA, 1999). Segundo Rappaport (1981, p. 76): [...] embora a criança permaneça bastante egocêntrica,autocentralidade em seu entendimento da realidade, já terá realizado uma boa caminhada no sentido de conhecimento e adaptação à realidade, embora permaneça bastante limitada em suas possibilidades intelectuais. Terá conseguido atingir uma forma de equilíbrio, isto é, terá desenvolvido recursos pessoais para resolver uma série de situações através de uma inteligência explícita, ou sensóriomotora. Ao final de 24 meses surge o período Pré-operacional. Neste período, o aparecimento da linguagem é o acontecimento mais importante e irá modificar os aspectos intelectuais, afetivo e social da criança. Além da interação entre os indivíduos, a palavra desenvolverá a exteriorização da vida interior, possibilitando também a correção de ações futuras. Portanto, a criança já pode antecipar o que vai fazer. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999). Além disso, a criança inicia a capacidade de representar uma coisa por outra, ou seja, formar esquemas simbólicos. Evidentemente o alcance do pensamento será maior, no entanto, a criança continuará presa a determinadas ações de egocentrismo. Por causa da ausência de esquemas conceituais o pensamento será caracterizado por uma mistura de realidade com fantasia. A criança a nível comportamental, atua de modo lógico e coerente, devido aos esquemas sensoriais motores adquiridos na fase anterior, enquanto em nível de entendimento da realidade está em desequilíbrio. (RAPPAPORT, 1981).

23 A partir da ampliação do domínio do mundo, o interesse da criança pelas diferentes atividades e objetos se multiplica, diferenciam e regularizam, isto é, tornam-se estáveis, sendo que, por meio desses interesses, surge uma escala de valores própria da criança. (RAPPAPORT, 1981, p ). Nessa fase as relações de espaço são de origem topológica e o desenho infantil leva em conta somente as ligações de vizinhança, separações, envolvimento, fechamento, ignorando as relações métricas. Somente a partir dos quatro anos de idade a criança consegue visualizar o desenho aproximado do quadrado. (BONON, 1987). Ela também consegue reproduzir adequadamente a figura de um círculo com um círculo menor dentro ou fora dele, ou ligado a ele. Isto é possível em virtude da capacidade que a criança tem para distinguir figuras fechadas e abertas, região interna e externa (LUJAN, 1997). Já no final desse período, por volta de sete anos de idade, a criança desenvolve as primeiras intuições projetivas. A partir daí a criança estará pronta para iniciar o processo de aprendizagem sistemática. Isso ocorrerá no estágio das operações concretas. Este período é caracterizado pelo ingresso da criança na escola primária, ou séries iniciais, e pelas grandes aquisições intelectuais. O desenvolvimento mental caracterizado no período anterior pelo egocentrismo intelectual e social é superado, neste período, pelo inicio da construção lógica, isto é, a capacidade da criança de estabelecer relações que permitam a coordenação de pontos de vista diferentes. (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999, p. 87). Ainda nessa fase a criança torna-se capaz de diferenciar objetos pelo gênero e pela diferença específica. Ocorre a coordenação entre compreensão e extensão da classe, classificando os objetos, graças à apreensão de inclusão por meio da transitividade. A criança reconstrói e ressignifica com o apoio da ação sobre os objetos, apresentando curtos períodos de concentração e de atenção para comunicados auditivos. (RAPPAPORT, 1981). Em nível de pensamento, segundo Bock, Furtado e Teixeira (1999), acriança consegue estabelecer corretamente as relações de causa e efeito demeio e fim, sequenciar ideias ou eventos, trabalhar sob dois pontos de vista de modo simultâneo e formar o conceito de número. Neste início, porém, a noção de número está vinculada a uma correspondência com o objeto concreto. Segundo Piaget (1990), no período operatório surge à intuição propriamente geométrica diferente da intuição ingênua dos níveis anteriores. A

24 intuição geométrica é caracterizada pela reversibilidade inteira atingida pelo pensamento. Este estágio refere-se à capacidade do indivíduo raciocinar sobre o espaço interagindo harmonicamente quanto ao emprego das capacidades sensível e operatório. A diferença entre a intuição espacial ingênua do nível pré-operatório e a intuição propriamente geométrica é que a primeira substitui o raciocínio ou pelo menos determina, enquanto que a segunda acompanha simplesmente o raciocínio operatório até onde pode, e fica subordinada a ele. (PIAGET, 1990). A criança entre 8 e 9 anos de idade é capaz, através do desenho, de antecipar a forma de um objeto, sendo que este será desenhado como visto por um observador colocado à sua direita ou à sua frente. A partir de 9 10 anos, os progressos são imensos a cerca do desenho geométrico: a construção da reta vetorial (conservação de direção), o grupo representativo dos descolamentos, a medida, semelhanças e proporções, o arremate de duas a três dimensões, e,o traçado do nível horizontal e vertical por antecipação do acontecimento (diferentes níveis de água devido à inclinação do frasco e o desenho do mastro de um navio sobre estas inclinações).(bonon, 1987, p. 37) O ultimo período definido por Piaget é o das Operações Concretas. A partir dos 12 anos de idade aparece o pensamento formal. Assim, o adolescente realiza as operações no plano das ideias, sem a necessidade de manipulação ou referências concretas como no período anterior. Há uma progressão na capacidade de abstrair e generalizar, possibilitando ao indivíduo criar teorias sobre o mundo, principalmente sobre aspectos que gostaria de reformular (BOCK; FURTADO; TEIXEIRA, 1999).Ao chegar nessa fase o indivíduo alcançará o padrão intelectual que seguirá durante toda vida adulta. Isso não quer dizer que ocorra uma estagnação das funções cognitivas a partir desse ápice. Rappaport (1981) enfatiza que esta será a maneira predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos, mas''não na aquisição de novos modos de funcionamento mental. Sobre os 4 estados, que Piaget chama de fases de transição essas 4 fases são o Sensório-motor (0 2 anos), o Pré-operatória (2 7 anos), o Operações concretas (7 12 anos) e o estádio das operações concretas, vemos ainda que a adaptação, quando definida por Piaget, como o próprio desenvolvimento da inteligência, ocorre através da assimilação e acomodação. Os esquemas de

25 assimilação vão se modificando, configurando os estádios de desenvolvimento. Considera ainda que o processo de desenvolvimento é influenciado por fatores como: maturação (crescimento biológico dos órgãos), exercitação (funcionamento dos esquemas e órgãos que implica na formação de hábitos), aprendizagem social (aquisição de valores, linguagem, costumes e padrões culturais e sociais) e equilibrarão (processo de auto regulação interna do organismo, que se constitui na busca sucessiva de reequilíbrio após cada desequilíbrio sofrido). Piaget dividiu os estágios do desenvolvimento humano em quatro, são eles: o Período sensório-motor (0 a 2 anos, aproximadamente), o período préoperatório (0 a 7 anos, aproximadamente), o período operatório concerto (7 a 11 anos, aproximadamente) e o período das operações formais (a partir de 11 anos). Sobre o período Sensório-Motor 6 (GROSSI, 1993, p. 42) nos diz que: As primeiras manifestações de inteligência do bebê aparecem em suas percepções sensoriais e em suas atividades motoras. Sem consciência do mundo ao seu redor, percebem apenas o seu ser como centro de um pequeno universo, escravo que é de seu egocentrismo, a criança não tem ideia de nada além de si mesma. Este período representa a conquista, através da percepção e dos movimentos, de todo universo prático que cerca a criança. Isto é, a formação dos esquemas sensori-motores irá permitir ao bebê a organização inicial dos estímulos ambientais. Uma das funções da inteligência será, portanto, nesta fase, a diferenciação entre os objetos externos e o próprio corpo. Ao final deste período, a criança terá conseguido atingir uma forma de equilíbrio, isto é, terá desenvolvido recursos pessoais para resolver uma série de situações através de uma inteligência explícita, ou sensório-motora. Perto dos 24 meses a criança estará desenvolvendo ativamente a linguagem o que lhe dará possibilidades de, além de se utilizar da inteligência prática decorrente dos esquemas sensoriais-motores formados na fase anterior, iniciar a capacidade de representar uma coisa por outra, ou seja, formar esquemas simbólicos. Isto será conseguido tanto a partir do uso de um objeto como se fosse outro, de uma situação por outra ou ainda de um objeto, pessoa ou situação por uma 6 No estágio sensório-motor, que dura do nascimento até aproximadamente o segundo ano de vida, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Esse estágio é chamado sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas. Neste período o desenvolvimento físico acelerado é o suporte para o aparecimento de novas habilidades, como sentar, andar, o que propiciara um domínio maior do ambiente. TEORIA COGNITIVA. WIKIKÉDIA. Disponível em:. Acesso em 20 Jan

26 palavra. O alcance do pensamento irá aumentar de forma lenta e gradualmente. Piaget realizou inúmeras provas que demonstraram empiricamente a ausência do pensamento conceitual e das noções de conservação e de invariância na criança em idade pré-escolar. Estas provas têm sido repetidas por pesquisadores, psicólogos e professores em vários locais do mundo e os resultados têm confirmado aqueles obtidos por Piaget na Suíça. O que varia algumas vezes é a idade em que os conceitos são adquiridos pelas crianças e esta variação pode ser explicada por uma estimulação social e educacional mais rica e mais adequada. No que se refere à linguagem, vemos a presença desta, de forma socializada, ou seja, um diálogo verdadeiro, com intenção de comunicação, e de linguagem egocêntrica, aquela que não necessita necessariamente de um interlocutor, não tem função de comunicação. O pensamento pré-operatório caracteriza-se em: egocentrismo, concentração, incapacidade de classificar, irreversibilidade, falta de domínio na noção de conservação. A criança deste estágio: é egocêntrica, centrada em si mesma, e não consegue se colocar abstratamente, no lugar do outro, não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação, já pode agir por simulação, "como se", possui percepção global sem discriminar detalhes e deixa-se levar pela aparência sem relacionar fatos. Podemos dizer que a criança e egocentrista da sua maneira, ou seja, implica a ausência da necessidade, por parte da criança, de explicar aquilo que diz, por ter certeza de estar sendo compreendida. Os desejos, as motivações e todas as características conscientes, morais e afetivas são atribuídas às coisas (animismo). O período das operações concretas corresponde praticamente à idade em que se inicia a frequência à escola e será marcado por grandes aquisições intelectuais de acordo com as proposições piagetianas. Observa-se neste período um marcante declínio do egocentrismo intelectual e um crescente incremento do pensamento lógico formal. A criança terá um conhecimento real, correto e adequado de objetos e situações da realidade externa, e poderá trabalhar com eles de modo lógico. As ações físicas, típicas da inteligência sensorial-motora e ainda necessárias na fase pré-operacional, passam a ser internalizadas, passam a ocorrer mentalmente. Daí o nome dado à fase:

27 operações concretas. Estas operações mentais consistem em transformações reversíveis, toda operação pode ser invertida, e que implicam na aquisição da noção de conservação ou invariância, objetos continuam sendo iguais a si mesmos, apesar das mudanças aparentes. O julgamento deixa de ser dependente da percepção e se torna conceitual. Se no período das operações concretas, a inteligência da criança manifesta progressos notáveis, apresenta, por outro lado, ainda algumas limitações. Talvez a principal delas, que está implícita no próprio nome, relaciona-se ao fato de que tanto os esquemas conceituais como as operações mentais realizadas se referem a objetos ou situações que existem concretamente na realidade. Na adolescência, esta limitação deixa de existir, e o sujeito será então capaz de formar esquemas conceituais abstratos, conceituar termos como amor, fantasia, justiça, esquema, democracia etc., e realizar com eles operações mentais que seguem os princípios da lógica formal, o que lhe dará, sem dúvida, uma riqueza imensa em termos de conteúdo e de flexibilidade de pensamento. Com isso adquire capacidade para criticar os sistemas sociais e propor novos códigos de conduta; discute os valores morais de seus pais e constrói os seus próprios. Faz sucessão de hipóteses procura propriedades gerais que permitam dar definições exaustivas, declarar leis gerais. Com isto, torna-se consciente de seu próprio pensamento. Entre outras aquisições típicas do pensamento lógico-formal, figura a possibilidade tanto de conceber como de entender doutrinas filosóficas ou teorias científicas. Para Rappaport (1981, p.63) "esta será a forma predominante de raciocínio utilizada pelo adulto. Seu desenvolvimento posterior consistirá numa ampliação de conhecimentos tanto em extensão como em profundidade, mas não na aquisição de novos modos de funcionamento mental". Assim, chega-se ao nível mais elevado da espiral do saber construída continuamente pelo sujeito em relação com o mundo. Cada nível erigiu-se a partir dos anteriores e contribui para os seus consequentes, numa abrangência cada vez maior.

28 4.1 A teoria sócio interacionista de Vygotsky O impacto de Vygotsky nos meios educacionais ocidentais foi tremendo e talvez só seja comparável à influência e popularidade de Jean Piaget. Juntamente com Jean Piaget, Lawrence Kohlberg e Paulo Freire, Lev Vygotsky foi um grande pensador educacional com enorme aceitação nas escolas de educação. Sua obra influenciou bastante as políticas e orientações educativas, na Europa Ocidental, nas últimas três décadas do século passado. Vygotsky (1998) defende que a criança aprende melhor quando é confrontada com tarefas que impliquem um desafio cognitivo não muito discrepante, ou seja, que se situem naquilo a que o psicólogo soviético chama de zona de desenvolvimento proximal. Para Moreira (2009), a teoria do pesquisador Vygotsky, propõe que o desenvolvimento cognitivo se da por meio da interação social, em que, no mínimo, duas pessoas estão envolvidas ativamente trocando experiência e ideias, gerando novas experiências e conhecimento. Araújo (2009), analisando a teoria criada pelo autor Vygotsky, diz que a aprendizagem na sala de aula é resultado de atividades que proporcionam interação, cooperação social, atividades instrumentais e práticas. Filatro (2008) enfoca que as atividades em sala de aula devam ser colaborativas, possibilitando que o aluno vá além do que seria capaz sozinho. Esta teoria tem implicações importantes no processo de instrução: o professor deve proporcionar aos alunos a oportunidade de aumentarem as suas competências e conhecimento, partindo daquilo que eles já sabem, levando-os aprendizagem cooperativa. A interagir com outros alunos em processos de aprendizagem coletiva. Provavelmente, a maior originalidade da teoria de Vygotsky reside na ênfase que ele dá as interações sociais e comunicativas. Para Vygotsky, a aprendizagem da criança antecede a entrada na escola e que o aprendizado escolar produz algo novo no desenvolvimento infantil, evidenciando as relações interpessoais. A aprendizagem acontece em todo lugar. O processo de formação de pensamento é despertado e acentuado pela vida social e pela constante

29 comunicação que se estabelece entre crianças e adultos, a qual permite a assimilação da experiência de muitas gerações. A linguagem intervém no processo de desenvolvimento intelectual da criança desde o nascimento. Quando os adultos nomeiam objetos, indicando para a criança as várias relações que estes mantém entre si, ela constrói formas mais complexas e sofisticadas de conceber a realidade. Sozinha, não seria capaz de adquirir aquilo que obtém por intermédio de sua interação com os adultos e com as outras crianças, num processo que a linguagem é fundamental. Vygotsky (1998) apresenta a noção de que o bom aprendizado é aquele que se adianta da criança, isto é, aquele que considera o nível de desenvolvimento potencial ou proximal. Para Vygotsky (1998), a zona de desenvolvimento proximal representa o espaço entre o nível de desenvolvimento real, ou seja, aquele momento, onde a criança era apta a resolver um problema sozinha, e o nível de desenvolvimento potencial, a criança o fazia com colaboração de um adulto ou um companheiro. Segundo Vygotsky (1987), a aprendizagem acelera processos superiores internos que são capazes de atuar quando a criança encontra interagida com o meio ambiente e com outras pessoas. O autor ressalta a importância de que esses processos sejam internalizados pela criança. Na construção social, Vygotsky considera as crianças como sujeitos sociais que constroem o conhecimento socialmente produzido. O desenvolvimento é a apropriação ativa do conhecimento disponível na sociedade em que a criança nasceu. Esse processo de desenvolvimento na fase escolar deve ser provocado de fora para dentro pelo professor, que é uma figura fundamental no processo de preparação do aluno.

30 5 EVOLUÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA NA CRIANÇA E AS CONTRIBUIÇÕES DE EMILIA FERREIRO & ANA TEBEROSKY NA EVOLUÇÃO DA ESCRITA INFANTIL Corroborando o pensamento de Luria (1998) a história da escrita na criança começa antes da primeira vez em que o professor coloca um lápis em sua mão e lhe mostra como formar letras. O primeiro estágio de desenvolvimento da escrita não é apenas no momento que a criança escrever suas atividades escolares no caderno. O momento em que uma criança começa a escrever seus primeiros exercícios escolares em seu caderno de anotações, não é na realidade, o primeiro estágio de desenvolvimento da escrita. A origem deste processo é bem anterior podemos até dizer que quando uma criança entra na escola, ela já trás consigo uma variedade de habilidades e destrezas que a habilitará a aprender a escrever em um tempo relativamente curto. É antes de atingir a idade escolar, que a criança já tem aprendido e assimilado certo número de técnicas que prepara seu caminho para a escrita, técnicas que capacitam e que tornam incomensuravelmente mais fácil aprender o conceito e a execução da escrita. Mesmo antes que a criança atinja a idade escolar, podemos assim dizer, esta pré-história individual, a criança já tem desenvolvido, por si mesma, um certo número de técnicas primitivas, semelhantes aquilo que se costuma chamar escrita, e capaz de desempenhar funções semelhantes, mas que são perdidas, logo, a escola proporciona à mesma um sistema de signos padronizados, culturalmente elaborado. Estas técnicas primitivas, porém, servem de base ao longo do caminho. Para uma criança ser capaz de escrever ou anotar alguma coisa duas condições devem ser preenchidas. Em primeiro lugar á relação da criança com os objetos ao seu redor, segundo VYGOTSKY, LURIA, LEONTIEV (1998, p.145): O grupo onde a criança encontre algum objeto que represente seu interesses em brincar. E o grupo onde ela tenha objetos instrumentais, isto é, desempenham apenas um papel instrumental ou utilitário, que só terá sentido enquanto auxílio para a aquisição de algum outro objeto e, por isso, possuem apenas um significado funcional para ela. Em segundo lugar, a criança deve ser capaz de controlar seu próprio comportamento por meio desses subsídios, é nesse caso que eles já funcionam como sugestões que ela mesma invoca.

31 Em certos estágios da evolução, os atos externos, aqueles em que são manipulados objetos do mundo exterior, e os atos internos, isto é, a utilização das funções psicológicas que em etrito senso, começam a tomar formar indiretamente. Surgem os primeiros sinais de aparecimento de uma relação funcional das linhas e rabisco na criança, o primeiro uso que ela faz das mesmas. Para expressar significados, ao fazer isso, espera-se ser capaz de projetar alguma luz sobre pré-história da escrita humana, que só poderá ser estudada, na criança, de forma experimental. O sujeito desse estudo deve ser uma criança que ainda não aprendeu a escrever e que deverá ser posta em uma situação que lhe exija a utilização de certas operações manuais externas semelhantes á operação de escrever para relatar ou relembrar um objeto, em tal situação, seremos capazes de determinar se ela adquiriu habilidade para relatar a partir de algum expediente que foi dado como um signo ou se sua relação com este ainda permanece absoluta, sendo uma mediação, e neste caso, será incapaz de descobrir e usar seu aspecto funcional auxiliar. Baseado no estudo sobre o desenvolvimento da escrita na criança foi verificado que as crianças de quatro e cinco anos são totalmente incapazes de compreender como fixar linha divisória definitiva, não são capazes de encarar a escrita como um instrumento ou meio. Aprendiam a forma externa da escrita e percebiam como os adultos a executavam; eram mesmo capazes de imitar os adultos, mas era completamente incapaz de compreender os atributos psicológicos específicos que qualquer ato deve ter, caso venha a ser usado como instrumento com alguma finalidade. Para compreender melhor como funciona o percurso na pré-história da escrita, Luria (1998), delineou a partir da observação da produção de diversas crianças o seguinte: elas inicialmente imitavam o formato da escrita do adulto, produzindo apenas rabiscos mecânicos, sem nenhuma função instrumental, isto é, nenhuma relação com os conteúdos a serem representados. Obviamente esse tipo de grafismo não ajudava a criança em seu processo de memorização. Ela não era capaz de utilizar sua produção escrita como suporte para a recuperação da informação a ser lembrada. Para Ferreiro & Teberosky (1991), escrever é reproduzir os traços típicos da escrita que a criança identifica como forma básica da mesma. Se a forma básica

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Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg 5. Estágio pré-operatório (2 a 6 anos) Fonte: www.cantocidadao.org.br/.../blog/criancas.jpg Esse período é marcado pela passagem da inteligência sensório-motora para a inteligência representativa. A criança

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