Cozinhas Comunitárias
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- Amélia Azenha Meneses
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1 Prefeitura da Cidade do Recife Secretaria de Desenvolvimento Econômico Instituto de Assistência Social e Cidadania Cozinhas Comunitárias UMA EXPERIÊNCIA POPULAR EM SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Recife, 2003
2 Toda pessoa tem direito a um nível de vida adequada, que lhe assegure, assim como à sua família, a saúde e o bem-estar,e, de modo especial a alimentação, o vestuário, a habitação, a assistência médica e os serviços sociais necessários. (Declaração Universal dos Direitos Humanos Artigo 25).
3 Sumário Apresentação Objetivo Beneficiários Diagnóstico Horizonte Temporal Quantidades, Custos e Viabilidade Estratégias de Ação Coordenação Controle social Acompanhamento e Avaliação Cronograma Físico /Financeiro Contrapartida do Município Anexo: Plano de Trabalho
4 Apresentação A Prefeitura do Recife, através do Instituto de Assistência Social e Cidadania IASC, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Saúde, Secretaria de Política de Assistência Social e, em parceria como o Programa FOME ZERO / Recife, desenvolveu o Projeto Cozinhas Comunitárias, que visa promover a melhoria das condições de nutrição e acesso à alimentação de qualidade a populações de baixa renda. Esta iniciativa que surgiu na década de 70 em alguns países pobres da América latina, é reeditada no Nordeste do Brasil especificamente, na Cidade do Recife, como uma experiência que segue os caminhos da gestão compartilhada, participativa e solidária promovendo a inclusão social dos setores mais vulneráveis da sociedade. Ela permite, a partir de uma contrapartida compartilhada entre os diferentes atores envolvidos (comunidade, empresariado local e poder público municipal) a implantação de Cozinhas Comunitárias em áreas de grande índice de exclusão social. No entanto, é de fundamental importância e porque não afirmar, estratégico o envolvimento de todos desde a concepção da proposta até a implantação, monitoramento e gerenciamento do Projeto. A Equipe Técnica do IASC, juntamente com a comunidade continua discutindo e concebendo a proposta, até mesmo por considerar que entender esta ação é um processo coletivo e constante de todos os envolvidos.
5 Objetivos Captar recursos financeiros para apoiar a instalação de 35 Cozinhas Comunitárias, visando propiciar condições adequadas de preparo e oferta de refeições de baixo custo, nutricionalmente balanceadas e preparadas de acordo com as normas sanitárias vigentes para públicos-alvo específicos que consomem refeições prontas fora do local de domicílio como forma de complementar sua dieta. Tais Cozinhas constituirão espaços de convivência social devendo a comunidade ser necessariamente envolvida na sua gestão. Atuar junto a grupos populacionais específicos (crianças de 01 a 07 anos, gestantes, nutrizes e idosos) com o propósito de enfrentar carências alimentares e nutricionais, fornecer uma alimentação adequada e gratuita aos que não conseguem suprir por meios próprios suas necessidades alimentares e nutricionais. Promover formas de produção de alimentos de qualidade que sejam socialmente eqüitativas e inclusivas, quanto às formas mais adequadas de utilização e de conservação dos alimentos em domicílios, implicando problemas tanto de saúde quanto de desperdício. Fornecer refeições diárias (almoço e jantar) que atinjam a IDR(ingestão diária recomendada de acordo com a FAO/OMS), a preço baixo, aos trabalhadores locais e população de baixa renda da região. diminuir o índice de desnutrição de crianças, gestantes, nutrizes e idosos das microrregiões do Recife; incentivar o aleitamento materno, por meio de ações educativas realizadas no espaço das cozinhas; Cadastrar cerca de 50 famílias, por microrregião, realizando atendimento/acompanhamento nutricional, para garantir a disponibilidade e o acesso à alimentação sadia, diversificada e que respeite a diversidade das culturas e hábitos alimentares; Beneficiários Comunidades ou grupos populacionais específicos que consomem refeições prontas fora do domicílio como forma de complementação de sua dieta (crianças de 01 a 07 anos de idade, gestantes, nutrizes e idosos e trabalhadores locais e população de baixa renda). Diagnóstico O problema da insegurança alimentar que atinge parcela considerável da população brasileira e vem se agravando, em função do crescimento dos níveis de pobreza, do desemprego e dos baixos níveis
6 salariais, nas grandes cidades traduz-se no aumento da população que consome refeições prontas fora do domicílio para complementação da dieta. 2. A cidade do Recife com uma população composta de 2/3 das pessoas em situação de pobreza e miséria possui, certamente, um grau de insegurança alimentar acima da média nacional agregada aos problemas típicos de grandes centros urbanos que enfrentam problemas históricos de carência de infra-estrutura adequada às necessidades da população e grande número de desempregados (as cidades com mais de 300 mil habitantes concentram um terço da população e 41% dos desempregados do Brasil). Diante deste quadro a garantia de segurança alimentar deve oferecer a capacidade de articular políticas de abastecimento e geração de ocupação e renda e as Cozinhas Comunitárias podem cumprir este papel. 3.O Recife tem uma área de 220 km 2, e, segundo os dados do mais recente censo demográfico ], uma população de habitantes, o que corresponde a uma densidade demográfica de aproximadamente 6,5 mil habitantes/ km 2, que vivem praticamente (99%) nas zonas urbanas do município. Do total da população da cidade, segundo o censo 2000, 53,5% são do sexo feminino, cerca de 28% possuem menos de 15 anos de idade e 18% se encontram na faixa de 16 a 24 anos, desvendando-se, portanto, a existência de uma população significativa de jovens. A taxa de desemprego do Recife e em média de 19,3 %, o que corresponde a uma população de desempregados da ordem de 125 mil pessoas. Desse contingente, cerca de 47 mil pessoas (37,2%) encontravam-se na faixa etária dos 18 aos 24 anos. 4. Para promover o fornecimento de refeições nutricionalmente balanceadas e de qualidade a baixo custo para comunidades ou grupos populacionais específicos que consomem refeições prontas fora do domicílio como complemento de sua dieta, o Gabinete do Ministro Extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome MESA desenvolveu o Programa Rede Solidária de Restaurantes Populares na modalidade Pequenas Unidades de Produção e Comercialização Cozinhas Comunitárias. 5. Trata-se de apoiar a implantação de 35 Cozinhas Comunitárias cujo objetivo é propiciar condições adequadas de preparo e oferta diária de 200 refeições de baixo custo, nutricionalmente balanceadas e preparadas de acordo com as normas sanitárias vigentes para públicos-alvo específicos que consomem refeições prontas fora do local de domicílio como forma de complementar sua dieta. 6. A Cozinha Comunitária, além de fazer parte do fluxo de etapas que possibilita o acesso aos alimentos constituirão espaços de convivência social para a realização de atividades de educação alimentar, nutricional e para o consumo devendo a comunidade ser necessariamente envolvida na sua gestão. Suas instalações também poderão servir para a capacitação de mão de obra para o setor de produção de alimentos em articulação com programas de geração de emprego e renda. Este programa pretende oferecer a preços acessíveis refeições de qualidade, ao mesmo tempo em que, oportuniza a inserção produtiva de famílias residentes em áreas de ocupação subnormal. Para atender a estes propósitos o programa equipará e dotará de condições operacionais os centros comunitários ou centros sociais urbanos para que ali sejam instaladas unidades de produção de refeições seguras dos pontos de vista nutricional e sanitário e de baixo custo. 7. Secundariamente ao problema da fome, há o problema do uso inadequado dos alimentos. Compreende-se como uso inadequado dos alimentos o preparo ou manipulação inadequada onde se destacam a falta de higiene, alimentos impróprios para o consumo humano e o desperdício; o consumo aleatório dos alimentos sem que haja um balanceamento nutricional é outro fator a ser considerado. Este problema afeta praticamente a totalidade dos domicílios de baixa renda e dos estabelecimentos que comercializam refeições a preços populares, devido à ausência de acompanhamento de profissionais, em particular nutricionistas. Embora não se tenha uma pesquisa ou um banco de dados que se refiram especificamente à situação nutricional da população do município do Recife, com base nos indicadores de desenvolvimento
7 humano, é possível aferir que em função da renda (31,51% da população possui uma renda per capita abaixo de R$ 75,00, em números do ano de 2000), e da taxa de desemprego (19% no ano de 2000, segundo dados do DIEESE) há um número significativo da população com carência alimentar que seria beneficiária deste projeto. Atlas de Desenvolvimento Humano do Brasil (PNUD, IPEA, FJP. 2003) Dados referentes ao ano de Percentual de Percentual de Percentual de crianças em pessoas com pessoas com Intensidade da Intensidade da domicílios Município renda per renda per indigência pobreza com renda per capita abaixo capita abaixo capita menor de R$ 37,75 de R$ 75,50 que R$ 75,50 Recife - PE 49,38 44,77 45,10 13,56 31,51 8- As ações propostas pelo Projeto, além do seu caráter essencial de suprir as carências alimentares e nutricionais apresentam três princípios que o tornam inovador: educativo, em relação aos hábitos e práticas alimentares; organizativo, porque defende os direitos da cidadania; e, emancipativo, porque visa promover a autonomia e não a dependência dos beneficiários. O Projeto Cozinhas Comunitárias, como os outros projetos formulados para o desenvolvimento da Política Municipal de Segurança Alimentar do Recife, requer uma atenção especial para assegurar sua universalidade e regularidade, que poderá ser obtida através da promoção de hábitos alimentares saudáveis e diversificados; a representatividade e participação dos Conselhos locais. Também se constitui num importante instrumento de estímulo à produção local de alimentos por meio de redirecionamento das compras de modo a incluir produtos típicos da região e favorecer a participação de pequenos e médios fornecedores locais, devido ao seu potencial aglutinador. Horizonte Temporal O Projeto terá vigência de 1ano, com início em dezembro de 2003 e término em dezembro de Com o valor global de R$ ,80 ( seiscentos e quarenta e quatro mil, seiscentos e trinta e nove reais e oitenta centavos). Quantidades, Custos e Viabilidade Serão instaladas 35 Cozinhas Comunitárias. Cada cozinha produzirá 200 refeições / padrão popular, correspondendo a refeições diárias. Serão doadas diariamente 50 refeições, cuja matéria prima será custeada com recursos oriundos do Tesouro Municipal, alimentos coletados através do Banco de Alimentos e Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar, em convênio com o MESA/CONAB. As 150 refeições que serão postas à venda, seguirão estudo de viabilidade econômica e serão vendidas a preços baixos.
8 Estratégias de Ação A Cozinha Comunitária prevê um atendimento diário com atividades voltadas para abastecimento alimentar (almoço e jantar) a grupos vulneráveis à fome e sob carência nutricional onde, a partir de um cardápio devidamente orientado por nutricionistas, serão acompanhados periodicamente até atingirem níveis satisfatórios de nutrição. As ações de acompanhamentos serão feitas parcerias com os agentes comunitários de saúde (AGS), sob a atenção do Posto de Saúde da Família (PSF) local. Junto a esta ação, outras políticas sociais serão articuladas, no sentido de garantir a atenção básica aos grupos assistidos. As indicações dos grupos a serem assistidos, também serão sugeridas pelo PSF da região. Na Cozinha comunitária também serão desenvolvidas, periodicamente, atividades formativas (palestras, capacitações, oficinas e cursos) sobre temas relacionados a processamento, manipulação, aproveitamento de alimentos, assim como saúde, nutrição e higiene pessoal. Esta estratégia de projeto, prevê ainda uma articulação com os setores organizados das comunidades envolvidas, até mesmo, no sentido de fortalecer as ações locais, garantindo sua legitimidade. A Unidade Produtiva de preparação de alimentos será concebida como uma iniciativa criada para garantir o fornecimento de alimentos a preços populares à população de baixa renda, sobretudo aos trabalhadores assalariados da região. Funcionará diariamente (exceto nos feriados e finais de semana), a partir de um cardápio elaborado sob a orientação de nutricionistas. A sua capacidade de fornecimento de pratos (quentinhas) acompanhará a demanda local, no entanto, os alimentos preparados pela Cozinha Comunitária serão os mesmos para os dois públicos atendidos, havendo leve mudança no cardápio para casos de atenção especial.
9 Coordenação O Projeto será coordenado será coordenado por uma Comissão Gestora composta por representantes da Prefeitura do Recife/IASC Posto de Saúde Familiar (PSF) e da sociedade civil. A administração da Cozinha ficará a cargo de um coordenador geral que conduzirá e orientará os trabalhos da equipe interdisciplinar, bem como as atividades de natureza administrativa. A Comissão gestora atuará basicamente na dimensão político-estratégica do projeto, visto que a dimensão operacional será exercida pelo coordenador, cabendo aquela instância a ação de monitoramento. Toda equipe executora estará submetida a processos de capacitação, formação e qualificação, além das reuniões sistemáticas de avaliação do projeto. Esquema Lógico do Modelo de Gestão COMISSÃO GESTORA Representação Local e Prefeitura do Recife COORDENAÇÃO EXECUTIVA Coordenação e Equipe Técnica Monitoramento Informação GRUPOS DE GESTÃO das Unidades Produtivas Ação Avaliação PÚBLICO ALVO Famílias com carência nutricional; População de baixa renda Controle Social A Cozinha Comunitária é uma iniciativa de parcerias entre comunidade, empresariado local e poder público municipal. Na sua concepção, o empreendimento obedece aos princípios da gestão compartilhada, participativa, solidária e persegue os caminhos da sustentabilidade, na medida que encontra formas de gestão e captação de recursos próprios geração de trabalho e renda. Outro principio de grande relevância, diz respeito à integralidade das ações, ou seja, a Cozinha Comunitária consegue articular ações de combate à fome e à desnutrição conjugando ações de diferentes políticas sociais, tais como: assistência social, saúde, educação, geração de renda e abastecimento alimentar (ver esquema lógico). No entanto, é de fundamental importância o
10 envolvimento de todos desde a concepção da proposta até o gerenciamento do projeto, atentando para os seguintes princípios: conhecimento da realidade concebido a partir de um diagnóstico local onde considere elementos socioeconômicos, populacionais, gênero, raça e outros dados relevantes; conceber o projeto de forma participativa- envolvendo os principais atores na concepção, formulação, execução e monitoramento da ação; criar uma comissão gestora do projeto (comunidade, empresários e governo), como forma de garantir a ação compartilhada e sustentável e de controle social; criar mecanismos de avaliação e monitoramento, envolvendo a todos na sua formulação e controle das ações; registrar de forma sistemática a experiência prevendo a memória, visibilidade e publicização; manter de forma articulada as áreas de atenção básicas: apontados pelo projeto saúde, abastecimento, assistência social, geração de trabalho e renda. Acompanhamento e Avaliação O processo de avaliação do projeto será realizado de duas maneiras: sistemática e assistematicamente. Ambas têm como princípio a melhoria da qualidade do atendimento da Rede. A avaliação sistemática será realizada trimestralmente, através dos seguintes procedimentos: encontros, reuniões técnicas e entrevistas, ampliando-se a participação para incluir pessoas diretas ou indiretamente envolvidas nas ações. Os dados coletados e analisados servirão para a retroalimentação da tomada de decisões, correção de rumos e aperfeiçoamento das ações propostas para o Projeto. A avaliação assistemática ocorrerá mensalmente, quando técnicos e produtores deverão avaliar o desenvolvimento das ações com os vários eixos trabalhados, objetivando o fortalecimento da autoconfiança, de cada produtor e da equipe como um todo. O acompanhamento será feito através de observação participativa com a utilização de visitas, reuniões técnicas, encontros de integração para relatos, troca de experiências e construção de novos caminhos de auto-gestão. A observação participativa constitui-se numa forma mais efetiva de revisão e correção imediata de possíveis desvios de rota do planejamento do Projeto. A avaliação de impacto será utilizada como forma de aferir a ocorrência de mudanças decorrentes da atuação do Projeto no que se refere ao seu público e às microrregiões a que se destina, com base nos seguintes indicadores até que ponto o público beneficiário está sendo atingido pelo projeto e até que ponto a área de atuação está sendo coberta;
11 se os instrumentos planejados para a implementação são necessários, suficientes, idôneos, potentes e eficazes; se a organização, em seus aspectos internos, favorece ou dificulta o andamento do projeto; se os profissionais envolvidos na implementação possuem habilidades e atitudes que favoreçam o desempenho das tarefas; se são capazes de aplicar seus conhecimentos e de sistematizar a própria experiência, assim como de organizar o trabalho e solucionar problemas concretos; e, até que ponto os resultados previstos estão sendo alcançados e se estes são pertinentes. Esquema Conceitual de Segurança Alimentar e Nutricional das Famílias ESTADO NUTRICIONA L INGESTÃO DE ALIMENTO ESTADO DE SAÚDE DISPONIBILIDAD E ALIMENTAR CAPACIDAD E AQUISITIVA CUIDADO S SERVIÇOS DE SAÚDE CONDIÇÕES AMBIENTAI S ESTABILIDADE Entorno Socioeconômico e Político Quanto ao acompanhamento especifico às famílias será descrito como indicador básico a taxa de famílias beneficiadas de acordo com os seguintes atributos: Indicador: taxa de famílias beneficiadas Nº de famílias efetivamente beneficiadas x 100 Nº de famílias potenciais
12 Descrição: consideramos um padrão de 1/3 famílias multiplicado por 35 Unidades Produtivas o que equivale a 75 famílias x 3 = 225 famílias x 35 UP = famílias potenciais. Índice de referência: 0 (0/7.825) O Nordeste é a região mais pobre do país: 50,12% da população nordestina tem renda familiar de meio salário mínimo. Os nove estados do Nordeste lideram as maiores taxas de mortalidade infantil do país. De acordo com levantamento do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) divulgado em 1999, as 150 cidades com maior taxa de desnutrição do país estão no Nordeste. Nelas, 33,66% das crianças menores de 5 anos são desnutridas. A expectativa de vida nesta região é a menor do país: 65,1 anos. Sua densidade demográfica é de 28,73 habitantes por km2 e a maior parte da população concentra-se na zona urbana (60,6%). Previsão para o índice: 1 (7.825/7.825) No desenho do Projeto, as Cozinhas Comunitárias terão como principais resultados a promoção de: o vigilância alimentar-nutricional para determinar as mudanças em um tempo determinado de certas variáveis nos grupos: indicadores alimentares; indicadores do estado de saúde; indicadores nutricionais; o entrevistas rápidas com o fim de estudar e medir a forma em que as pessoas percebem a insegurança alimentar e a fome; Fonte: Prefeitura Municipal de Recife Os dados serão coletados por profissionais da Secretaria de Saúde. A geração destes dados relativos à situação nutricional da população atendida, pelas 35 unidades operacionais passará a subsidiar intervenções, tanto no que se refere às necessidades individuais quanto às coletivas. Desenvolvimento de ações a partir de novos modelos para alimentação, garantido, por um lado, a segurança alimentar da população e, por outro, favorecendo a criação de empregos e o escoamento da produção local. Periodicidade: trimestral (indicador) e semanal (demais). Contrapartida do Município Disponibilização dos locais com instalações adequadas, recursos humanos, materiais e outros para a implantação e operação das Cozinhas Comunitárias. Realização regular de atividades de educação alimentar, nutricional e para o consumo. Constituição do mecanismo previsto de Controle Social (implantação do Conselho Municipal de segurança Alimentar). Criação de mecanismo que garanta a participação da comunidade na gestão da cozinha
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