o SiStema Cantareira e o abastecimento de água na região metropolitana de São paulo

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1 Seminário: o SiStema Cantareira e o abastecimento de água na região metropolitana de São paulo Seminário: o SiStema Cantareira e o abastecimento de água na região metropolitana de São paulo Realizado em 22 de novembro de 2007 local: câmara municipal de São paulo Salão nobre iniciativa: vereador aurélio nomura (pv)

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3 Seminário o SiStema Cantareira e o abastecimento de água na região metropolitana de São paulo (RepRodução das apresentações feitas durante o seminário)

4 Seminário: o SiStema Cantareira e o abastecimento de água na região metropolitana de São paulo Realizado em 22 de novembro de 2007, no Salão Nobre da Câmara Municipal Iniciativa Aurélio Nomura (PV) Créditos das Imagens Reprodução das Apresentações feitas no Seminário: O Sistema Cantareira e o Abastecimento de Água na Região Metropolitana de São Paulo ISA: As fotografias e mapas aqui reproduzidos integram a publicação Cantareira Um olhar sobre o maior manancial de água da RMSP, do Instituto Socioambiental. Créditos das fotos: Iatã Cannabrava/ISA e Rosimeire Rurico Sacó/ISA. Créditos dos mapas: Laboratório de Geoprocessamento/ISA Capa: ISA - Laboratório de Geoprocessamento, Março/2007. Base cartográfica digitalizada a partir das cartas 1: do IBGE. Uso do solo de 2003, interpretado pelo ISA a partir da imagem LANDSAT 7 ETM, cena 219/76 de 02/02/2003. Fotos de capa de Iatã Cannabrava/ISA. OUTROS MAPAS, GRÁFICOS e FOTOS: Divulgação/reprodução Em 1974, durante o governo militar, o Ministério das Minas e Energia autorizou que fossem captadas as águas do Sistema Cantareira, na Bacia do rio Piracicaba, para abastecer, por um período de 30 anos, uma parcela significativa da população da Região Metropolitana de São Paulo. Considerando-se prejudicados pela medida do Governo Federal, os municípios da Bacia do rio Piracicaba se mobilizaram e na revisão da autorização, ou seja no ato da outorga de captação da água no Sistema Cantareira, houve um acordo entre a Agência Nacional de Águas (ANA) e o Governo do Estado de São Paulo, para que os Municípios da Bacia do rio Piracicaba tivessem a água necessária para abastecimento de suas populações, mas que também fosse garantida a água necessária para a Região Metropolitana da Capital. Esse acordo foi coordenado na Região da Bacia pelos Comitês (Paulista e Nacional) das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí e envolveu o DAEE e a Sabesp. Embora a outorga devesse ser emitida pela ANA, diante do acordo que se configurou com ampla participação social, a Agência assinou o acordo, em tela, com o DAEE que concedeu a Outorga à Sabesp ficando, essa responsável pelo cumprimento das condições previstas. Passaram-se 3 (três) anos, desde agosto de 2004 quando foi assinada a Outorga para a Sabesp, momento em que o Município de São Paulo, beneficiado com o Acordo Regional firmado com a Bacia do rio Piracicaba sente-se no dever de avaliar o cumprimento dos termos pactuados por parte dos Órgãos Governamentais do Estado de São Paulo e especialmente a Sabesp. Devemos considerar que a Outorga concedida em agosto de 2004 terá validade por 10 anos, devendo ser revista e reeditada, após verificação do cumprimento das exigências que nela estão expressas, bem como elucidadas nos Anexos que a fundamentam e incorporam. Como a outorga se deu em um movimento de conflito pelo uso da água envolvendo a Região Metropolitana de São Paulo e a Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba, a avaliação proposta pela Câmara Municipal de São Paulo sob o formato de Seminário, antecipa outras condições de conflito que poderão se estabelecer, caso os órgãos e as entidades governamentais negligenciem no cumprimento dos acordos e termos firmados. O fato da Câmara Municipal de São Paulo se encontrar envolvida na Revisão e Avaliação do Plano Diretor do Município, torna este Seminário ainda mais importante. O município de São Paulo deve ter conhecimento dos instrumentos de infra-estrutura sob os quais está fundamentada nossa programação de desenvolvimento sustentável. A água, para abastecimento público e para desenvolvimento das atividades produtivas deve ser considerada com absoluta prioridade. É com base nesta exposição de motivos que propomos a realização deste Seminário, que visa tratar da Outorga e do planejamento para abastecimento de água do Município de São Paulo, bem como da integração da Região Metropolitana com o Sistema Cantareira, localizado na Bacia Hidrográfica do rio Piracicaba.

5 Sumário Cerimonial Vereador aurélio nomura (pv) AdvogAdo, vereador da CâmArA municipal de São paulo, relator do plano diretor do município de São paulo, Autor da iniciativa do requerimento para realização deste Seminário dr. paulo massato YoShimoto diretoria metropolitana da SAbeSp, representando neste Ato A SeCretáriA estadual de SAneAmento e energia do estado de São paulo, dra. dilma Seli pena dr. gilvan Sampaio membro do grupo de interação biosfera-atmosfera do inpe. AbordAndo o tema: A água na CApitAl de São paulo e o risco diante das mudanças ClimátiCAS dra. leila de CarValho gomes representando dr. ubirajara tanuri felix, Superintendente do departamento de água e energia elétrica (daee) do estado de São paulo, responsável pela ConCeSSão de outorgas para os rios de domínio do estado de São paulo, emitente da outorga no SiStemA CAntAreirA, na bacia do rio piracicaba, por delegação de CompetênCiA da AnA dra. pilar Cunha CoordenAdorA do programa mananciais do instituto SoCioAmbientAl isa dr. gesner de oliveira presidente da SAbeSp responsável pelo Cumprimento da outorga e pelo SAneAmento básico do município de São paulo. AbordAndo o tema: SituAção do fornecimento de água na CApitAl, projeção para os próximos 10 (dez) AnoS e o estágio da Arte no Cumprimento dos termos de outorga dr. JoSé machado graduado em CiênCiAS econômicas (1976) pela faculdade de economia e AdminiStrAção da universidade de São paulo (usp). pós-graduado em CiênCiAS econômicas (1977/78) pela universidade estadual de CAmpinAS (unicamp). ex-prefeito de piracicaba, ex-deputado estadual, diretor - presidente da AgênCiA nacional de águas (AnA), organismo responsável pela emissão de outorgas em rios de domínio da união dr. JoSé roberto tricoli prefeito de AtibAiA, presidente do Comitê nacional (federal) das bacias dos rios piracicaba, CApivAri e jundiaí, órgão do SiStemA nacional de gerenciamento dos recursos HídriCoS responsável pela CoordenAção na bacia do ACordo para A ConCeSSão da outorga dr. miron rodrigues da Cunha presidente da fundação AgênCiA da bacia HidrográfiCA do Alto tietê prof. Cláudio antonio de mauro geógrafo, ex-prefeito de rio ClAro (Sp), presidente dos ComitêS (paulista e nacional) durante A ASSinAturA do ACordo para ConCeSSão da outorga; AtuAl ASSeSSor parlamentar da AgênCiA nacional de águas dr. luiz augusto aquino presidente da SAnASA responsável pelo SAneAmento básico no município de CAmpinAS, principal usuário de águas do Setor de SAneAmento básico, localizado à jusante do SiStemA CAntAreirA dr. eduardo lovo paschoalotti vice-presidente dos ComitêS (paulista e nacional) e representante do Setor de usuários da indústria (CieSp- limeira) na bacia do rio piracicaba

6 laboratório de geoprocessamento/isa

7 Cerimonial Senhoras, senhores e autoridades, boa tarde. Sejam todos bem-vindos à Câmara Municipal de São Paulo. Por iniciativa do vereador Aurélio Nomura (PV), daremos inicio ao seminário sobre o tema O Sistema Cantareira e o Abastecimento de Água na Região Metropolitana de São Paulo. Compõem a mesa,também, as seguintes autoridades e personalidades: Para presidir este evento convidamos o vereador Aurélio Nomura (PV), relator do Plano Diretor do Município de São Paulo e proponente deste seminário. Dr. Paulo Massato Yoshimoto, da Diretoria Metropolitana da Sabesp representando neste ato a Dra. Dilma Seli Pena, secretária estadual de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo e ex-diretora da Agência Nacional de Águas, durante a Outorga do Sistema Cantareira; Dr. Gilvan Sampaio, membro do Grupo de Interação da Biosfera-Atmosfera do Inpe, que abordará o tema: A Água na Capital de São Paulo e os Riscos das Mudanças Climáticas ; Dra. Leila de Carvalho Gomes, diretora de Outorga do DAEE, representando o Dr. Ubirajara Tanuri Felix, superintendente do Departamento de Água e Energia Elétrica do Estado de São Paulo, responsável pela concessão de Outorga para os rios de domínio do Estado de São Paulo, emitente da Outorga do Sistema Cantareira na Bacia do Rio Piracicaba, por delegação de competência da ANA; professor Dr. Cláudio Antonio de Mauro, presidente (Paulista e Nacional) dos Comitês das Bacias do Piracicaba, Jundiaí e Capivari durante a assinatura do Acordo para Concessão da Outorga; Dr. Luiz Augusto Aquino, presidente da Sanasa, responsável pelo Saneamento Básico do Município de Campinas, principal usuário de água do setor de saneamento básico localizado na jusante do Sistema Cantareira; Dr. Miron Rodrigues da Cunha, diretor-presidente da Fundação Agência da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê; Dra. Pilar Cunha, subcoordenadora do Programa Mananciais do Instituto socioambiental ISA, que abordará o tema: Cantareira 2006: Um Olhar Sobre o Maior Manancial de Água da Prefeitura Municipal de São Paulo. Gostaríamos de registrar e agradecer a presença das seguintes personalidades que se apresentaram a este cerimonial: Sra. Marli Jeanne Wor, representando o Dr. Caio Luiz de Carvalho, presidente da São Paulo Turismo; Sr. Rogério Dirks Lessa, representando a Secretaria Municipal de Gestão; Sr. Gilmar Altamirano, diretor de Comunicação Universidade da Água, representando neste ato o secretário Ricardo Montoro, da Secretaria Municipal de Participação e Parceria; Dr. Jô Tatsumi, presidente da Aliança Cultura do Brasil-Japão; Sr. Alexandre Vilella, secretario-executivo do Consórcio PCJ; engenheiro Luciano Costallat, assessor técnico da Seplama da Prefeitura Municipal de Campinas; Sr. Roberto Pedroso Carvalho, representando neste ato o professor Fábio Nunes, vereador de Santos; engenheiro Dalton Edson Messa, presidente da Delegacia Sindical do Grande ABC, dos Sindicatos dos Engenheiros do Estado de São Paulo; e agradecemos a todos os representantes das Subprefeituras de São Paulo. Agradecemos ainda e acusamos o recebimento das mensagens enviadas pelas seguintes autoridades: Dr. José Serra, governador do Estado de São Paulo; Dr. Gilberto Kassab, prefeito do Município de São Paulo; Dr. Antonio Carlos Caruso, presidente do Tribunal de Contas do Município de São Paulo e do vice-presidente e conselheiro, Edson Simões; Sr. Sidnei Beraldo, secretário de Estado da Gestão Pública; Dr. Luis Roberto Barradas Barata, secretário de Estado da Saúde; e ainda dos vereadores: Adilson Amadeu; Antonio Goulart; Beto Custódio; Chico Macena; Cláudio Prado; Claudinho de Souza; Domingos Dissei; Edvaldo Estima; Juscelino Gadelha; Lenice Lemos; Toninho Paiva e Ushitaro Kamia. Agradecemos as mensagens do Dr. Paulo Skaff, presidente da Fiesp; Sr. Luiz Carlos Garcia, auditor fiscal do Tributário Municipal; Sra. Ivone Dankauska, representante da Subprefeitura da Capela do Socorro; Sra. Elisabete Missio, coordenadora-geral da Secretaria Especial Municipal de Participação e Parceria; Sr. Adilson Roberto Dias, do Observatório de Política Social do SAS Ipiranga; Sr. Felipe Augusto, representante da Secretaria Estadual de Relações Institucionais; Sr. Ignácio Tadayoshi Moriguchi, diretor presidente da Beneficência Nipo-Brasileira de São Paulo; Sra. Rosa de Lima, do Comitê Brasileiro da Construção Civil; Grupo Ere; deputado estadual Marco Bertaiolli; e do Consulado Geral do Japão em São Paulo. Mensagem do Presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Antonio Carlos Rodrigues: Boa tarde a todos. Em razão de um compromisso inesperado, não foi possível participar da abertura deste importante seminário, que tem como tema O Sistema Cantareira e o Abastecimento de Água na Região Metropolitana de São Paulo. Em primeiro lugar, quero parabenizar o vereador Aurélio Nomura (PV) pela iniciativa de realizá-lo, na Câmara Municipal de São Paulo, com a participação de especialistas. Tenho certeza de que os assuntos a serem tratados vão despertar grande interesse e resultados muito positivos. Agradeço a presença de todos. Obrigado. Vereador Antonio Carlos Rodrigues. Anunciamos as palavras do vereador Aurélio Nomura (PV), que conduzirá os trabalhos.

8 Vereador aurélio nomura (pv) AdvogAdo, vereador da CâmArA municipal de São paulo, relator do plano diretor do município de São paulo, Autor da iniciativa do requerimento para realização deste Seminário Boa tarde a todos. Gostaria de saudar todas as autoridades que compõem a mesa, as que estão no Plenário, as que não puderam comparecer e ter assento à mesa e gostaria, ainda, que todos se sentissem prestigiados como se estivessem compondo a mesa. Minhas senhoras, meus senhores. O Sistema Cantareira é responsável por 50% do abastecimento de água da região metropolitana de São Paulo e, atualmente, está operando com cerca de 29% de sua capacidade de armazenamento, incluindo a reserva técnica, equivalente a 10% do volume total do sistema, acrescido anos atrás, quando da grande estiagem. Para se ter uma idéia da gravidade da escassez de água, a Sabesp (já) está operando no limite, ou seja: a totalidade da produção de água é consumida integralmente. Para enfrentar o problema, a Sabesp fez com que as torneiras de parte da população de São Paulo, principalmente de moradores da zona leste, parasse de receber água do Sistema Cantareira e passasse a recebê-la do Sistema do Alto Tietê. Mas há outros problemas para enfrentar: a falta de água na região de Campinas, Piracicaba e, principalmente, na cidade de Sumaré, que já enfrenta o rodízio no abastecimento. O Sistema Cantareira está liberando para o interior um volume maior de água, litros por segundo, conforme prevê a Outorga assinada entre o Comitê das Bacias Hidrográficas dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, o DAEE, e a Sabesp. Passados três anos, desde agosto de 2004, quando a Outorga foi assinada, a Sabesp ainda não apresentou um projeto que reduza sua dependência do Sistema Cantareira. Assim, a Câmara Municipal de São Paulo sente-se no dever de avaliar o cumprimento dos termos pactuados por parte dos órgãos governamentais, devendo o acordo ser revisto e retificado. Como a Outorga se deu em movimento de conflito pelo uso da água, envolvendo a região metropolitana de São Paulo e a Bacia Hidrográfica do Rio Piracicaba, a avaliação proposta para a Câmara Municipal de São Paulo, sob o formato deste seminário, antecipa outras condições de conflito, que poderão se estabelecer caso os órgãos e as entidades governamentais negligenciem o cumprimento dos acordos e dos termos firmados. Neste sentido, vamos dar inicio a este Seminário. Gostaria, então, de passar a palavra ao Dr. Paulo Massato Yoshimoto, diretor da região metropolitana da Sabesp, neste ato, representando a secretária estadual de Saneamento e Energia do Estado de São Paulo, Dra. Dílma Seli Pena. Vereador Aurélio Nomura (PV)

9 iatã Cannabrava/iSA Reservatório do RIo Juqueri

10 dr. paulo massato YoShimoto diretoria metropolitana da SAbeSp, representando neste Ato A SeCretáriA estadual de SAneAmento e energia do estado de São paulo, dra. dilma Seli pena macro-metrópole paulista Rio de Janeiro CAMPINAS 4,8 milhões hab. PARAÍBA 1,7 milhões hab. Bacia do Alto Tietê SOROCABA 1,4 milhões hab. BAIXADA SANTISTA 1,65 milhões hab. Boa tarde a todos. Boa tarde aos nossos companheiros de mesa, colegas, todos conhecidos. Em nome da secretária Dilma, eu queria parabenizar a iniciativa desta casa, da Câmara Municipal de São Paulo, do vereador Aurélio Nomura (PV), por trazer a discussão, democratizar essas informações sobre o sistema tão importante que é a disponibilidade de água para abastecimento público da região metropolitana de São Paulo, não com toda propriedade, com certeza, da Secretária Dilma, mas vamos tentar fazer uma exposição breve e rápida. Bom, então, rapidamente, tentaremos demonstrar a situação de abastecimento de água na nossa região metropolitana de São Paulo. É necessário primeiro sair, extrapolar um pouco a região metropolitana de São Paulo, através desta foto de satélite, que mostra a região metropolitana de São Paulo, basicamente coincidindo com os limites da Bacia do Alto Tietê. Nós temos aqui concentrados algo em torno de 20 milhões de habitantes, num Rio Tietê que nasce a cerca de 70 quilômetros daqui do centro de São Paulo, no município de Salesópolis. Ao norte nós temos a região metropolitana de Campinas, com algo em torno de 4,8 milhões de habitantes, também próxima a várias nascentes das Bacias do Piracicaba, Capivari e Jundiaí. Já foi citada pelo vereador a condição de abastecimento dessa região. A leste nós temos a região do Paraíba, também um rio federal, com algo em torno de 1,7 milhões de habitantes, quase, já, uma região metropolitana, de Jacareí chegando até mais ou menos à cidade de Aparecida, uma mancha urbana única ao longo da Dutra. Ressalta-se que aqui, há um conflito a nível federal, porque essa água serve para geração de energia elétrica em Furnas, no Estado do Rio de Janeiro, e serve também para o abastecimento de toda a região metropolitana do Rio de Janeiro. A oeste nós temos ali a regigião do Rio Sorocaba, com algo em torno de 1,4 milhões de habitantes. Além da nascente do Rio Sorocaba, temos a nascente do Sorocaba Mirim, que nasce na região metropolitana de São Paulo, no município de Vargem Grande e de Cotia. Ao sudeste, a nossa Baixada Santista, o nosso litoral, que vários de vocês conhecem, caminhando de Peruíbe até Angra, um único aglomerado urbano, uma grande avenida e, muito próximo à vertente, a Serra do Mar que é onde estão todas as águas que abastecem a Baixada Santista. Também aqui há uma restrição hídrica bastante forte, devido à proximidade com

11 as nascentes. Bom, também é do conhecimento de várias pessoas aqui que há uma restrição, em razão da referência de disponibilidade da classificação da ONU para ser auto-sustentado do ponto de vista hídrico. Ocorre que a Bacia tem de contar com perda em torno de m³ por habitante por ano e a região metropolitana de São Paulo, hoje segundo os dados do DAEE, face ao crescimento populacional, com algo em torno de m³ por habitante por ano, ou seja, nós temos aqui na região metropolitana de São Paulo na Bacia do Alto Tietê uma região de estresse hídrico um conceito bem norte-americano. Nós temos muito pouca água para uma população que, cada vez mais, continua crescendo a uma taxa muito mais civilizada que é da década de 1970 e mais que ainda continuamos crescendo a uma taxa em torno de 1,5% ao ano. Em torno de um número absoluto, 20 milhões, nós temos de disponibilizar água para cerca de 250 mil, 300 mil habitantes que estão nascendo aqui na região metropolitana de São Paulo todo ano, mas isso não é uma prerrogativa da região metropolitana de São Paulo. O próprio estudo do DAEE classifica todas as bacias hidrográficas e nós estamos ali, os piores, nós temos ali o Alto Tietê, com 65 m³ por habitante, por ano, e depois o pior é Piracicaba, Capivari e Jundiaí, principalmente as nascentes, os municípios que estão localizados nas nascentes do Capivari e do Jundiaí. Nós temos de separar um pouco essas bacias, temos de analisar de forma diferenciada o Piracicaba, pois era uma bacia um pouco maior e o Capivari, Jundiaí (eles sim são uma bacia) são umas bacias muito pequenas, cujas nascentes estão aqui no limite, também na bacia do Alto Tietê nascente, numa região com alta taxa de crescimento demográfico. Depois nós temos ali o Sorocaba, uma região também bastante critica. Já estamos falando de bacias com algo em torno de 400 m³ por habitante, por ano de disponibilidade hídrica, e são regiões que continuam a crescer populacionalmente com atividades econômicas muito fortes. A região da Baixada Santista também está entre as criticas, e o Paraíba lá, que apesar de um pouco mais distante também é uma bacia critica, do ponto de vista de abastecimento e principalmente onde começa a haver os conflitos do uso da água ou para abastecimento público ou para a diluição dos esgotos gerados na Bacia. mananciais da rmsp Bom, esses são os mananciais que abastecem a região me- tropolitana: A Cantareira, já disse o vereador, contribui com algo em torno de 48 a 50%; o Alto Tietê, que está produzindo hoje cerca de 10,m³, portanto responsável por aproximadamente 15%; Rio Claro, um dos sistemas mais antigos da região metropolitana, que aproveitou a nascente do Rio Claro, na Serra do Mar e produz algo em torno de 3,7 m³/seg. No Rio Grande há um manancial, é o braço da represa Billings, que abastece principalmente os municípios do ABC produzindo cerca de 4,8 m³/seg. O Guarapiranga, o segundo hoje principal manancial da região metropolitana, produz 14 m³/seg, abastece algo em torno de 3 milhões, 3,1/2 milhões de pessoas principalmente da região sul da capital de São Paulo. O Alto Cotia, nosso sistema mais antigo, produz 1,2 m³/seg, é um sistema mais antigo, é de Hoje várias adutoras do Sis- 1] 2] 3] 4] 5] 6] 7] 8] Cantareira Alto Tietê Rio Claro Rio Grande Guarapiranga Alto Cotia Baixo Cotia Rib. Estiva tema Alto Cotia ainda continuam em perfeito funcionamento mesmo com 90 anos de idade; deve ser um dos sistemas de produção de água mais antigos do Brasil. O Baixo Cotia abastece o município da região oeste, Itapevi e Jandira uma região totalmente carente de disponibilidade hídrica; não há nenhum manancial próprio para atender esses municípios da região oeste Itapevi, Jandira, Barueri. E o Ribeirão da Estiva é um sistema produtor integrado ao grande sistema, mas abastece o município de Rio Grande da Serra.

12 10 SiStema integrado metropolitano Sistema Baixo Cotia Sistema Alto Cotia. V.G. PAUL. ITAPEVÍ BARUERÍ COTIA JANDIRA. S.LOURENÇO DA SERRA ITAP. DA SERRA F. DA ROCHA CAIEIRAS OS A S C O CARAPICUÍBA EMBU EMBU GUAÇU F. MORATO T. DA SERRA Sistema Guarapiranga Sistema Cantareira DIADEMA S.C. DO SUL S.B.D O C A M PO GUARULHOS SÃO PAULO STO. ANDRÉ MAUÁ RIBEIRÃO PIRES R.G. SERRA F. DE VAS. Sistema Rio Grande POÁ ARUJÁ ITAQUA SUZANO Sistema Ribeirão da Estiva Sistema Alto Tietê MOGI DAS CRUZES Sistema Rio Claro Importãncia Relativa de Cada Sistema Produtor Vazão Média Últimos 12 Meses alto tietê 1,% GuarapiranGa 1,0% rio Grande,% rio claro,% alto cotia 1,% baixo cotia 1,% rib. estiva 0,1% cantareira,% Quer dizer, todos esses sistemas produtores distribuídos, ou na Bacia do Alto Tietê ou no caso Cantareira na Bacia do Rio Piracicaba, PCJ, quando produzida água potável, têm um sistema integrado. Aqui está o esquemático do Sistema Adutor Metropolitano; ali em cada cor mais ou menos, área de influencia de cada produtor, por exemplo, o laranja, abastece, o sistema produtor Cantareira, o roxo na leste é o Alto Tietê, o amarelo é o Rio Claro, o sistema mais azul é o sistema Rio Grande, verde é o Guarapiranga, marronzinho lá na oeste é o sistema Baixo Cotia, e o outro amarelinho um pouco para cima é o sistema Alto Cotia. Então é assim com esse sistema. Com grandes sistemas, com grandes tubulações de nós tiramos água de várias, das várias estações de tratamento e distribuímos para 20 milhões de habitantes da Grande São Paulo. SiStemaS produtores da rmsp Este também é um mapa, uma foto temática do centro produtor da região metropolitana. Eu só queria destacar que na Bacia do Alto Tietê, já pela escassez hídrica, hoje conta com sistema de barragens, barramentos que regularizam as água que caem durante o verão para serem aproveitadas no período de estiagem no inverno. Se não fosse assim, o Rio Tietê não teria condições de forma nenhuma de atender à demanda para o abastecimento público. Somente com a regularização dos afluentes que compõem o rio Tietê é que é possível dispor água durante 365 dias no ano para essa população, para o abastecimento público. Essas barragens, esse sistema estrutural hidráulico da Bacia do Alto Tietê, foi sendo construído desde o início do século passado, desde 1900, para a geração de energia elétrica e junto com as obras executadas pelo governo do Estado, através do Departamento de Água e Energia Elétrica. Compõem essas barragens, que barram as águas desde as nascentes, ou seja, o sistema produtor do Alto Tietê, Guarapiranga e Bilings, que são barramentos que permitem a regularização da água, do que chove aqui na bacia do Alto Tiete. De outra forma, a vazão crítica do Rio Tietê na Sessão de Controle de Pirapora de Bom Jesus é algo em torno de 25 m³/seg, é isso, nosso Q7-10, chamado em um linguajar, de general, é a vazão de sete dias consecutivos com período de retorno de dez anos, ou seja, o evento pode acontecer a cada dez anos. A vazão no Rio Tietê seria somente 25 m³/seg (cá entre nós, não passa de um córrego, não é um rio, 25 m³/seg é um córrego). O Tietê dá muito uma imagem de ser um rio grande, mas é principalmente pelos barramentos. O Rio Tietê é também um rio barrado e nós temos na verdade lagos dentro da área urbana da cidade de São Paulo, senão ele seria um rio de muito menor porte. Claro que devido às enchentes vão aparecer volumes muito grandes, principalmente pela impermeabilização que nós temos já na região metropolitana do Estado de São Paulo, mas olhando um pouco a Bacia do Piracicaba, a gente nota que não existe nenhum grande barramento que permitiria a regularização e aproveitamento dessas águas da bacia do Rio Piracicaba após a barragem. As barragens do Sistema Cantareira não sei se é preciso dizer para dar uma olhada mais são aquela mancha, é uma bacia do Sistema Cantareira, na bacia do Piracicaba. Depois, o restante é o Rio Piracicaba e o Jaguari, que se juntam, e a gente não percebe nenhum grande barramento que permitisse regularizar as águas nos períodos de cheia, acumulando nos períodos de verão, chuvosos, e aproveitando o período de inverno. Eu acho que esse é o grande mérito da Outorga: procurar otimizar a capacidade de regularização do Cantareira para também atender às demandas da região de Piracicaba, Bacia de Piracicaba, nos períodos das estiagens.

13 ampliação da oferta Curto prazo ppp alto tietê IMPlANTAçãO DAS OBRAS: n Ampliação da Estação de Tratamento de Água de 10 para 15 m³/s n Construção de 17,7 km de adutoras com diâmetros entre 400 e mm n Construção de 4 reservatórios com capacidade total de m³ n Booster, estações elevatórias e obras acessórias PRESTAçãO DE SERVIçOS DE : n Manutenção de barragens n Tratamento e disposição final do lodo n Manutenção civil e eletro mecânica n Serviços auxiliares de adução e entrega n Serviços Gerais A curto prazo, a Sabesp está atuando na ampliação do sistema produtor do Alto Tietê graças a uma parceria público-privada que já está no mercado, já está disponível aí e pretendemos ampliar, passar de 10 m³/seg para 15 m³/seg praticamente utilizando toda a disponibilidade hídrica na Bacia do Alto Tietê. ampliação da oferta - médio/longo prazo a alternativa. Também é uma alternativa de reversão de água. Claro que serão submetidos a todos os estudos e todos os debates. Aliás, teremos um grande embate aí, para buscar mais água para atender o crescimento da população da região metropolitana de São Paulo. Desde 1997, a Sabesp, que é uma empresa que sobrevive pela venda do serviço de saneamento básico, água potável e também coleta de esgoto, vem implementando o programa de uso racional da água, aliás com forte participação do vereador Aurélio Nomura (PV), buscando a redução do consumo ou desperdício de água desses 20 milhões de habitantes. Parece uma contradição, já que temos de vender água, mas é claro para a empresa que nós temos de ter uma atuação ambientalmente responsável. Não adianta ficar vendendo mais água se não temos de onde tirar mais água para fornecer a essa população. Esse é um projeto com muito bons resultados. Em 1998 e 1999 o consumo médio residencial na região metropolitana de São Paulo estava em torno de 19 m³ por ligação, por mês, e hoje, decorridos dez anos de programa de uso racional da água, o consumo médio residencial na região metropolitana de São Paulo é algo em torno de 13,6 13,8 m³ por residência, por mês. Então, é uma redução bastante significativa; esse projeto só foi e tem sucesso pela adesão dos principais fabricantes de materiais hidráulicos sanitários, que aportaram recursos para desenvolvimento tecnológico de equipamentos economizadores de água. Portanto, os nossos grandes fabricantes de materiais hidráulicos sanitários hoje já dominam a tecnologia de uso racional da água. Claro eles estão sendo beneficiados, também são bons exportadores de equipamentos para o resto do mundo. reducao de perdas: ação de eficiência operacional, ambiental e de redução de CuStoS Número total de ligações de água: 3,6 milhões 11 REDuçãO DE 1 l/seg REPRESENTA: n Perda Real: 42 l/seg: ( pessoas) n Perda Aparente: R$ 230 mil/mês REDuçãO DE 1M 3 /SEG REPRESENTA REDuçãO: n 0,6 Mw/h: R$ 604 mil/mês n R$ 80 mil/mês produtos químicos POSTERGA INVESTIMENTOS Ou PRODuçãO DE ÁGuA CRéDITO DE CARBONO A médio e longo prazos são estas as alternativas. Estamos desenvolvendo os projetos e aí já começamos a buscar água, pensando em buscar novas águas para atender o crescimento populacional da capital de São Paulo e os municípios da região metropolitana na Bacia do Rio Juquitibá, que é um formador do Rio Juquiá, ali a sudeste é O outro processo forte em que estamos atuando é na redução de nossas perdas. Perda é o nosso calcanhar de aquiles, como os todos setores de saneamento brasileiro, mas estamos atuando com investimentos fortes para redução de perdas. E depois de muitos anos e muitos recursos investidos nesses programas de perdas, nós conseguimos, neste ano, reduzir 2 pontos percentuais de perdas na região metropolitana, caindo dos 32% para algo em torno de 30%,

14 1 isso na região metropolitana de São Paulo. Nos municípios em que operamos, nós estamos com algo em torno de 22, 23% de perdas na distribuição. Nós só queremos esclarecer que também vendemos água por atacado a vários municípios da região metropolitana, como Santo André, Mauá, Guarulhos, Mogi das Cruzes, Diadema e São Caetano do Sul. São municípios para os quais vendemos água por atacado. Entregamos a água tratada nos reservatórios e o processo de distribuição de água é de responsabilidade de empresas ou autarquias municipais. Então, a redução dos 2 (dois) pontos porcentuais 32% para 30%, leva em consideração essa produção de água total, e na nossa distribuição estamos em algo em torno de 22%, 23% de perdas. Acho que é um esforço muito forte, pois a cidade, a região, é de grande porte, e a nossa infra-estrutura é uma infra-estrutura já antiga. Nós temos muitas redes com 50, 60 anos de idade e um processo de substituição de algo em torno de quilômetros de rede é extremamente dispendioso e deve ser feito de uma forma planejada, para que haja a redução dos vazamentos em redes e ramais. E só para lembrar aos senhores e às senhoras que a perda não é só de água, existe uma perda de água que foi consumida, mas não foi faturada, a outra parcela é aquela chamada de perda real, que é devida a vazamentos. As perdas na distribuição, hoje, na região metropolitana estão algo em torno de 30% e são assim divididas: 60% de perda em decorrência dos vazamentos e 40% por perda comercial decorrente, em grande parte, da existência de grandes aglomerados de baixa renda, favelas e áreas não regularizadas. Muitas invasões de terrenos ocorrem na região metropolitana de São Paulo e por uma parcela da população que não tem condições de ter seu lote regular. Hoje, somente na capital de São Paulo, estimamos junto com a Prefeitura de São Paulo algo em torno de 3 milhões de pessoas morando em áreas irregulares, ou favelas, onde nós não podemos, por força de lei, atuar para a redução das perdas. Mas estamos trabalhando muito fortemente junto com a Prefeitura por um processo de regularização fundiária dessas áreas e, em conseqüência, pela regularização dos sistemas de abastecimento de água e de coleta de esgoto. É só dar alguns indicadores, a redução de perdas é um programa nosso, forte, prioritário dentro do nosso planejamento estratégico, que junto a Sabesp ele é demonstração inequívoca para nós de uma ação; é uma grande eficiência operacional. Também é um programa ambiental já que proporciona benefícios ambientais fortes em questão de custos. O indicador que internacionalmente está sendo adotando hoje é o litro por ligação por dia. Esse é o indicador que a International Water Association vem tentando impor ao mundo para substituir o porcentual, porque o percentual não permite comparação entre cidades de porte de complexidade urbanas diferentes. Então, o indicador mais adequado segundo a IWA é esse indicador litros por ligação por dia. Considerando que nós temos milhões de ligações aqui em São Paulo, cada redução de perda de 01 litro por ligação por dia na perda real significa economizar 42 lt/seg, ou seja, vazão suficiente para abastecer uma cidade de algo em torno de 25 mil habitantes. Na perda aparente, cada redução de 01 lt/seg significa um aumento de faturamento ou deixamos de perder nossa arrecadação (algo em torno de R$ ,00 duzentos e trinta mil reais por mês). A redução de 1 metro cúbico por segundo na produção de água significa uma economia de 0,6 megawatt por hora. É uma ação ambiental muito forte essa redução de consumo de energia elétrica. A Sabesp deve ser a segunda maior consumidora de energia elétrica do Estado de São Paulo. Deixamos cada 01 m³/seg na redução da produção de água e com isso deixamos de gastar R$ ,00 (oitenta mil reais) por mês, só em produtos químicos, sem considerar o custo da disposição dos aterros sanitários que hoje está em torno de R$ 90,00 (noventa reais) por tonelada mais o transporte do lodo, que é algo em torno de R$ 20,00 (vinte reais), até os nossos aterros sanitários. Ela posterga os investimentos, produção de água, e nós estamos trabalhando para tentar caracterizar esse programa de redução de perda, para produção de crédito de carbono. atendimento à outorga - Cantareira NOVA OuTORGA: 06/08/2004 A 06/08/2014 BANCO DE ÁGuAS COBRANçA PElA TRANSPOSIçãO DE BACIA: n R$ 0,015/m 3 R$ 12 milhões/ano EXIGêNCIAS: n Rede de Monitoramento Quali-Quantitativa n levantamento Planialtimétrico e Batimétrico das Represas n Atualização de Estudos Hidrológicos do Sistema n Esgotamento Sanitário dos Municípios de Jusante do Sistema n Redução de Dependência do Sistema: em função do incremento operacional de outros sistemas na RMSP

15 Uma das exigências da Outorga é montar uma rede notória quali-quantitativa em toda bacia; já está praticamente pronta. Estamos desenvolvendo um levantamento planialtimétrico e batimétrico das represas. Tivemos um problema na licitação, mas já está contratado. Há um certo questionamento sobre esses volumes decorridos 30 anos de existência dessas represas: se houve muito assoreamento, se não houve muito assoreamento, e então estamos refazendo um estudo de batimetria, a partir do cálculo da confirmação ou retificação dos volumes armazenados nas represas. Outra exigência era o tratamento de esgoto. Estamos atuando com vários investimentos. Recentemente, inauguramos a ETE (Estação de Tratamento de Esgotos) Itatiba há questão de uma, duas semanas. Estamos com linha de financiamento já acertada com o Banco Mundial para o Programa Mananciais e para fazer o tratamento de esgoto de Bragança; em todos os municípios da região está melhorando o nível de tratamento. Quer dizer, estamos contribuindo para eliminar esse conflito entre água para abastecimento público versus água para diluição de esgoto da Bacia do Piracicaba, e a redução de dependência desse sistema. Eu acho que estamos trabalhando muito fortemente no programa perdas. Com certeza, ele é um grande alavancador para redução, minimização de nossa dependência. Eu acho que é impossível a Sabesp dizer não vamos mais depender da água do Sistema Cantareira, a região, a Sabesp não, pois a população da região metropolitana de São Paulo não pode prescindir dessa água; não temos onde buscar 30 m³/seg para continuar abastecendo. Já mostrei: em volta da Bacia do Alto Tietê não existe de onde puxar essa água. Quer dizer, existe, sim, é só ter recurso e buscar lá em Barra Bonita, 100, 200, 250 quilômetros de distância de São Paulo, a um custo, que eu acho, que a sociedade brasileira não está em condições de pagar. Só podemos cobrar uma água relativamente barata, a R$10,00 (dez reais), R$ 11,00 (onze reais) por l/seg de água, se nós fizermos investimentos adequados, se a gente passar a fazer investimentos, buscar recursos, a grandes distâncias. Com certeza, em pouco tempo teremos tarifas de países com níveis de escassez que nós temos aqui na Bacia do Alto Tietê e que 70%, 80% dessa população não teria condições de pagar. Nós temos uma discussão sobre a renda no país e cerca de 70%, 80% dos nossos clientes ganham até 3 salários mínimos, e algo em torno de 40% ganham entre meio a um salário mínimo por mês, quer dizer, uma tarifa muito superior não permitirá a universalização do abastecimento de água que nós já conquistamos aqui na região metropolitana de São Paulo. Era isso, de forma muito rápida, não é? Uma overview, uma paisagem rápida na nossa visão de Operação do Sistema Cantareira. 1

16 Vereador aurélio nomura Obrigado, Dr. Massato. Gostaria de comunicar que está fazendo parte desta mesa o vereador José Police Neto, líder do governo nesta Casa. Anuncio também a presença do subprefeito de Parelheiros, Dr. Walter Tesch, do professor Euclides Buzetto, vereador de Piracicaba, e do Dr. Bernard Anton, coordenador da Agênda 21 do Macro Norte, da Secretaria do Verde e do Meio Ambiente. Passo a palavra ao Dr. Gilvan Sampaio, membro do Grupo de Interação da Biosfera e Atmosfera do Inpe que fará um relato a respeito da situação da água em São Paulo e os riscos das mudanças climáticas. 1 Dr. luiz Aquino, Dra. leila, Dr. Paulo, Dr. Aurélio Nomura, Dr. Gilvan, Dr. Cláudio de Mauro e Dr. Miron (da esq. p/ a dir.)

17 iatã Cannabrava/iSA 1 Reservatório Jaguari e Jacareí

18 dr. gilvan Sampaio membro do grupo de interação biosfera-atmosfera do inpe. AbordAndo o tema: A água na CApitAl de São paulo e o risco diante das mudanças ClimátiCAS 1 Boa tarde a todos os presentes, especialmente ao vereador Aurélio Nomura (PV) pela iniciativa, e para os demais integrantes da mesa. Para o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais Inpe é um grande prazer estar aqui falando deste tema tão recorrente hoje, que são as mudanças climáticas, e aqui eu faço uma ressalva: sabemos que as mudanças climáticas estão ocorrendo, mas infelizmente alguns setores da mídia estão fazendo um desserviço, colocando a questão do aquecimento global como algo duvidoso, e não é, pois já estamos passando por aquecimento global, e eu vou apresentar aqui alguns dados que indicam isso, e que indicam que nós, daqui da cidade de São Paulo, podemos ter como um dos principais impactos o abastecimento de água como um todo, então a apresentação é um pouco mais geral. Eu começo com esta imagem: uma fotografia tirada da Estação Espacial Internacional, uma bela imagem que mostra a atmosfera da Terra, e quando nós paramos para pensar o que é a atmosfera da Terra, olhando, por exemplo o prédio lá do Banespa, nós podemos ver a bandeira do Estado de São Paulo tremulando, ou seja estamos dentro de um fluído, a atmosfera da Terra é muito fina em relação a ela. E se nós balançarmos o nosso braço estamos sentido esse fluido chamado atmosfera, assim como está tremulando a bandeira ali, assim como os aviões voam. O que aconteceria num fluído se, por exemplo, nós estivéssemos dentro de uma piscina, ou imaginássemos que, por exemplo, esta mesa fosse uma piscina; se colocássemos o dedo dentro da água aqui nessa piscina isso geraria uma onda que chegaria do outro lado, da mesma forma ocorre na atmosfera. Como nós estamos dentro do fluído, é claro com densidade muito menor do que a água, qualquer impacto que ocorre em um determinado ponto desse fluido pode gerar a propagação de ondas, e essas ondas então podem potencialmente influenciar regiões remotas. Essa é a grande questão do aquecimento global. Nós não podemos hoje pensar só na cidade de São Paulo, quando falamos de aquecimento global, nós temos pensar no planeta, e pensar no planeta como um todo, porque o planeta é um sistema fechado. O que acontece em regiões como por exemplo o Oceano Pacifico tem influência aqui na cidade de São Paulo. O fenômeno El Niño, de que muitos de vocês já devem ter ouvido falar, exerce influência no aquecimento da água do Oceano Pacífico Equatorial. Esse fenômeno quando ocorre, apesar de estar no Oceano Pacífico, modifica o clima na América do Sul, América Central, América do Norte, Europa, África, Ásia, e Oceania. Então, nós estamos dentro de um sistema fechado, e esse é o foco da grande discussão sobre o aquecimento global. SiStema ClimátiCo Resultado de complexas interações entre diversos subsistemas Acontece que quando nós olhamos esse sistema fechado percebemos que ele é composto por diversos mecanismos, diversas engrenagens, é como se estivéssemos olhando um daqueles relógios antigos: quando você abre o relógio e olha para dentro dele, vê que ele é composto por diversas engrenagens e essas engrenagens trabalham para movimentar dois ponteiros. Aqui, da mesma forma, nós temos diversas engrenagens e a bateria do relógio é o sol, a radiação solar, só que as engrenagens todas interagem. Por isso, e ao modificarmos uma engrenagem, nós alteramos o funcionamento das demais engrenagens. Também esta é uma grande dificuldade relacionada ao aquecimento global. Acontece que, sobretudo no século XX, nos últimos 30 a 50 anos, principalmente a partir da 2ª Guerra Mundial, nós estamos colocando uma quantidade muito grande de gases na atmosfera. A figura nos mostra a evolução dos últimos anos da concentração de alguns gases na atmosfera. Vejam por exemplo o dióxido de carbono, que é a linha vermelha. Sua concentração vinha vindo, vinha vindo e quando chega ao final do século XX, há um salto muito grande, assim como de outros gases como o metano,

19 o óxido e o nitrogênio. O que significa isso? Significa realmente que as atividades humanas vêm despejando uma quantidade assombrosa de gases na atmosfera. Então as emissões são muito grandes, sim. global mean temperatures are rising faster with time WARMEST 12 years: 1998, 2005, 2003, 2002, 2004, 2006, 2001, 1997, 1995, 1999, 1990, 2000 Da mesma forma aumenta o nível do mar. Na nossa costa do Estado de São Paulo, o aumento médio está na ordem de 3,5 mm por ano. São 35 mm por década, são 350 mm por século, certo? É então uma mudança lenta, mas que causa realmente bastante preocupação. Existem observações de mudanças de fenômenos meteorológicos inclusive aqui na cidade de São Paulo. Eu vou falar daqui a pouco o que pode impactar o abastecimento de água. Então no mundo todo existem realmente estações e diversas regiões; não é o caso da cidade de São Paulo. Se vocês analisarem a tendência da chuva aqui, constatarão que em relação as últimas décadas ela se mantém na mesma tendência. Agora, a freqüência de eventos intensos de chuvas vem aumentando como também em outras regiões do mundo. Vou mostrar isso daqui a pouco. SeCaS estão aumentando em muitos lugares Aí acontece esse tipo de coisa. Quando nós olhamos a temperatura (e a temperatura se mede no mundo todo, desde 1.850) na cidade de São Paulo desde 1893, nós observamos que isso aqui é o desvio em relação ao período de 30 anos, de 1961 a 1990, e nós observamos que a partir da década de 60, principalmente, há um aumento da temperatura. Esse aumento da temperatura nos últimos cem anos, essa curva, nos últimos 50 anos, essa linha, vejam que mudou a inclinação da curva. O que isso significa? Significa que esse aquecimento está se acelerando e, quando nós olhamos a evolução da temperatura média global desde 1850, constatamos que os anos mais quentes já registrados, desde 1850, são os que sucedem os de Então realmente, alguma coisa está acontecendo no planeta, o planeta está aquecendo, tanto que quando nos olhamos os dados, e aqui no estado de São Paulo. existem diversas estações meteorológicas (uma das mais antigas é o Mirante de Santana), nós observamos que lá na América do Sul os tons avermelhados indicam regiões onde há o aumento da temperatura. Vejam que existem poucas regiões azuladas no globo onde está havendo a diminuição da temperatura em geral; há um aumento da temperatura sobretudo no Hemisfério Norte. tendência do nível médio do mar entre 1955 e 2003 O mais importante padrão espacial do Índice de Severidade de Seca de Palmer (PDSI) a Componente da série temporar responde pela maior parte da tendência do PDSI. Os impactos observados no aquecimento global já indicam secas mais intensas e mais prolongadas. Há mudanças extremas de temperaturas observadas e isso também vem ocorrendo aqui na cidade São Paulo com menor freqüência de dia e noites frias e geadas, maior freqüência de dias e noites quentes e ondas de calor que também ocorrem aqui, evidências observacionais de aumento da intensidade de furacões no Atlântico Norte. Este mapa mostra as regiões que estão mais freqüentemente passando por episódios de secas, ou períodos de estiagens prolongadas e isso também inclui a cidade de São Paulo. SudeSte da américa do Sul: aumento na intensidade e freqüência de dias Com ChuVa intensa ( ) Observações R10 mm 1 Índice R10 - Número de dias com chuva acima de 10 mm/dia Este outro mostra a mudança da intensidade da chuva, como Fonte: IPCC 2007 mm/ano dissemos. O volume da chuva não está mudando. O que está mudando é a freqüência com que ela ocorre. Está chovendo a mesma

20 quantidade em menos tempo. O que significa isso? Isso significa chuva mais intensa e aí, quando nós olhamos, por exemplo, próximo a São José dos Campos (e eu não coloquei aqui São Paulo, porque São Paulo é difícil) parece que não, mas a tendência é a mesma de São Paulo. Mas alguém podia também lembrar a questão da ilha de calor urbano. Eu peguei aqui uma estação mais preservada sobre esse ponto de vista desde que ela foi instalada. E veja o que acontece: entre 76 e 75 o número de caso de chuvas intensa nesse período foi de 23 casos por ano. À medida que o tempo passa isso aquecimento em São paulo vem 35 aumentando Frequência de Noites e entre Quentes (TN90P) 1996 e 2005, o 30 número Frequência de de Noites casos Frias (TN10P) de chuvas intensas 25 passou a ser 45. O que significa isso? Dobrou praticamente o número de episódios de chuvas FREQuêNCIA intensas, ou seja, mudou a carac- QuENTES 10 terística 10 da chuva, só que chuva intensa significa o que? Se a chuva 5 cai com maior velocidade, e ai vocês que são especialistas em água, muito mais que eu, que sou em atmosfera, se ela cai com maior 40 Frequência de Dias Quentes (TX90P) 25 Frequência de Dias Frios (TX10P) velocidade, o que vai acontecer? Vai escoar mais, escoando mais, estamos potencialmente mais FREQuêNCIA suscetíveis à ocorrência de enchen- DIAS FRIOS tes, 20deslizamentos de encostas, e erosão de solo, e essa é uma coisa 15 que 10 é medida, nós estamos observando isso. 5 Agua Funda Campinas DE NOITES E DIAS DE NOITES E que por causa da urbanização aumenta o número de casos de tempestades severas, de ondas de calor, de secas prolongadas, de incêndios florestais, e em contraponto para mostrar que não têm relação direta com o aquecimento global, os vermelhos são os terremotos, tsunamis e as erupções vulcânicas. As projeções indicam o quê? As projeções do painel intergovernamental de mudanças climáticas são do qual os pesquisadores do Inpe fazem parte. São cerca de pesquisadores de todo o mundo. Eles produzem esses relatórios a cada cerca de 3, 4, 5 anos, baseando-se em cenários. Os cenários são compostos, por exemplo, de baixos sinais de emissões de gases de efeito estufa, o que significa que a humanidade, a partir de agora, vai começar a emitir cada vez menos poluentes na atmosfera; vai haver mais uso de energias renováveis; e a economia global vai utilizar cada vez menos petróleo. Neste caso, é o primeiro painel. aquecimento global futuro Temos a estação da Água Funda em frente ao zoológico no Parque do Estado na cidade de São Paulo, e a estação de Campinas. Dados de 1950 até 2005 o gráfico superior à esquerda indica a freqüência de noites quentes. Então, vejam, à medida que o tempo passa vai aumentando a freqüência de noites quentes. A freqüência de dias quentes também vai aumentando, mas a tendência não é tão clara, do lado direito; em cima há diminuição de noites frias e a diminuição de dias frios. Então, há realmente um aumento da temperatura, o que também tem potencial impacto no abastecimento de água, no consumo de água. temporal global trend of the number of great natural disastres Numbers of events flood Storm earthquak/tsunami, volcanic eruption others (Heat wave, cold wave, florest fire) No mundo todo os desastres naturais vêm aumentando. Vejam que entre 1950 e 2004, à medida que o tempo passa, aumenta a quantidade de casos de enchentes. Claro também O último painel, chamado A2, mostra, a humanidade crescendo como vinha fazendo nas últimas décadas, ou seja, sem muita preocupação e utilizando como principal fonte de energia os derivados do petróleo. Em qualquer um dos casos, 2020 e 2029, há um aumento da temperatura em toda a América do Sul. No final do século XXI, principalmente, o aumento da temperatura também está presente. Isso é consenso na comunidade científica: a temperatura estará aumentado. Em relação à chuva, o que nós observamos? O volume de chuva durante o verão praticamente não muda, muda a característica da chuva como já dissemos, mas o inverno se torna cada vez mais seco, mais quente, o que também é um problema para o abastecimento de água.

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