Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULAS Apostila nº. 01

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1 Disciplina Contabilidade e Sistemas de Custos CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS TURMA 4º CCN Turno/Horário Noturno PROFESSOR: Salomão Soares AULAS Apostila nº. 01 Introdução A contabilidade financeira desenvolveu-se na Era Mercantilista para fazer frente às necessidades das empresas comerciais. Os estoques eram contados fisicamente e depois avaliados pelo montante pago pelos itens estocados. Como na época muitas pessoas praticavam o ato de comércio como pessoas físicas e, praticamente, não havia fabricação, ficava fácil conhecer o valor dos estoques. Com o advento da Revolução Industrial (século XVIII), o Contador começou a adaptar o método de apropriação de custos, estabelecendo novos critérios de custeio para as empresas industriais. Com o desenvolvimento do mercado de capitais nos Estados Unidos da América e em alguns países europeus, as empresas de auditoria independente começaram a estabelecer princípios de Contabilidade para homogeneizar as demonstrações contábeis e torná-las comparáveis com as demonstrações de outros períodos e de outras empresas. Hoje, na Era da Informação, o desafio é criar critérios igualmente confiáveis e comparáveis para as empresas de serviços que se desenvolvem cada vez mais, nas mais variadas formas: serviços on line, tele-atendimento, e-commerce etc. A moderna gestão empresarial não seria viável sem um sistema de débito e crédito para possibilitar uma idéia coerente de muitos fluxos diferentes de mercadorias e dinheiro que passam pelas empresas. Até a Revolução Industrial (século XVIII), quase só existia a Contabilidade Financeira (ou Geral), que, desenvolvida na Era Mercantilista, estava bem estrutura para servir as empresas comerciais. CONTABILIDADE FINANCEIRA (OU GERAL) Para a apuração dos resultados de cada período, bem como para o levantamento do balanço em seu final, bastava o levantamento dos estoques em termos físicos, já que sua medida em valores monetários era extremamente simples: o Contador verificava o montante pago por item estocado, e dessa maneira valorava as mercadorias. Fazendo o cálculo basicamente por diferença, computando o quanto possuía de estoques iniciais, adicionando as compras do período e comparando com o que ainda restava, apurava o valor de aquisição das mercadorias vendidas, na clássica disposição: Estoques iniciais ( + ) compras ( - ) estoques finais ( = ) custo das mercadorias vendidas

2 Confrontado esse montante com as receitas obtidas na venda desses bens, chegava-se ao lucro bruto do qual bastava deduzir as despesas necessárias à manutenção da entidade durante o período, à venda dos bens e ao financiamento de suas atividades. Daí o aparecimento da também clássica Demonstração de Resultados da empresa comercial: Vendas ( - ) custo das mercadorias vendidas Estoques iniciais ( + ) compras ( - ) estoques finais ( + ) lucro bruto ( - ) despesas Comerciais ( vendas ) administrativas financeiras Resultado líquido Os bens eram quase todos produzidos por pessoas ou grupos de pessoas que poucas vezes constituíam entidades jurídicas. As empresas propriamente ditas viviam basicamente do comércio, e não da fabricação (fora, é lógico, as financeiras). Dessa forma, era bastante fácil o conhecimento e a verificação do valor de compra dos bens existentes, bastando a simples consulta aos documentos de sua aquisição. Com o advento das indústrias, tornou-se mais complexa a função do Contador que, para levantamento do balanço e apuração do resultado, não dispunha agora tão facilmente dos dados para poder atribuir valor aos estoques; seu valor de "compras" na empresa comercial estava agora substituído por uma série de valores pagos pelos fatores de produção utilizados. Nada mais razoável, para solução desse problema, do que vermos o Contador tentado adaptar à empresa industrial os mesmos critérios utilizados na comercial. Nesta, no balanço final, permaneciam como estoques no Ativo apenas os valores sacrificados pela compra dos bens. Nenhum outro valor relativo a juros e outros encargos financeiros, a honorários dos proprietários e administradores, a salários e comissões de vendedores etc. Todos esses gastos eram automaticamente apropriados como despesas do período, independentemente da venda ou não de mercadorias. Começou-se então a adaptação, dentro do mesmo raciocínio, com a formação dos critérios de avaliação de estoques no caso industrial. CONTABILIDADE GERENCIAL A contabilidade gerencial gera informações importantes para administração da empresa em momento oportuno. Pode-se dizer que a Contabilidade está voltada para área administrativa das empresas, visto que ela vem tentando suprir as necessidades dos diversos usuários internos das informações contábeis. Daí depara-se com o problema, que é levar estas diversas informações para as empresas, pois cada entidade tem diferentes necessidades de informações.

3 Portanto, a contabilidade gerencial possui aspectos de controle, decisão e planejamento, que devem ser assegurados de informações úteis e relevantes, para questões de interesse da entidade em momento oportuno. FAZEM PARTE DA CONTABILIDADE GERENCIAL 1.Contabilidade de Custos Industriais, com emissão de relatórios por produto, por setor, por filiais, por unidades de negócios; 2.Subsistemas da contabilidade geral como: folha de pagamento, controle de estoques, controle de gastos, controle de contas a pagar e a receber, com um enfoque na emissão de relatórios para as gerências; 3.Sistema Orçamentário e avaliação de resultados por usuário: gerentes, diretorias, acionistas, e outros; 4.Fluxos de Caixa e Orçamentos de caixa da empresa ou de suas unidades; 5.Avaliação financeira e de resultados, geral da organização e segmentada por tipo de gerências. Uma característica importante da contabilidade gerencial é a sua flexibilidade, ou seja, a possibilidade de emitir relatórios quantitativos e qualitativos, perpassando a necessidade de obediência aos princípios da contabilidade como é o caso da emissão de um balanço em outra moeda, a emissão de balanços por safras, ou por sazonalidades de vendas, ou de produção. Contabilidade Gerencial: Processo de produzir informações financeiras e operacionais para os empregados e gerentes das organizações. Tal processo deve ser dirigido pelas necessidades de informações de indivíduos internos à organização, e deve guiar suas decisões operacionais e de investimentos. CONTABILIDADE DE CUSTOS A contabilidade de custos, como já dissemos, surgiu da contabilidade geral, uma vez que o homem sentia a necessidade de aumentar seu controle sobre os valores dos produtos estocados, determinado o produto a ser fabricado, a sua quantidade física e o seu período de produção. A contabilidade de custos auxilia no controle dos custos, fornecendo informações quanto a movimentação dos produtos. Assim sendo, a contabilidade de custos coleta dados, acumula esses dados de uma forma organizada, em seguida analisa-os e por último interpreta-os, de tal forma que acabam fornecendo informações para solução de problemas que ocorrem na entidade. Em resumo a contabilidade de custos tem sido cada vez mais aplicada nas empresas por fornecer aos diversos níveis da administração e operação alguns relatórios com informações sobre custos, visando á tomada de decisões. Posteriormente Leone (2000, p.19) disse que é e para que serve a contabilidade de custo vejamos;

4 A contabilidade de custos é ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, como auxílio ás funções de determinação de desempenho, de planejamento e controle das operações e de tomadas de decisões. A contabilidade de custos coleta, classifica e registra os dados operacionais das diversas atividades da entidade, denominados de dados internos, bem como, algumas vezes, coleta e organiza dados externos. Os dados coletados podem ser tanto monetário como físicos. Exemplo de dados físicos operacionais: unidades produzidas, horas trabalhadas, quantidade de requisições de materiais e de ordens de produção, entre muitos outros. Neste ponto, reside uma das grandes potencialidades da contabilidade de custos: a combinação de dados monetários e físicos resulta em indicadores gerenciais de grande poder informativo. 1. Informações que servem para a determinação da rentabilidade e do desempenho das diversas atividades da entidade; 2. Informações que auxiliam a gerências a planejar, controlar e administrar o desenvolvimento das operações; 3. Informações para a tomada de decisões. Portanto, o contador de custos deve conhecer o ambiente onde a contabilidade de custos está inserida, preparando informações diferentes, que irão atender ás necessidades gerenciais distintas no processo decisório da empresa. A contabilidade de custos é o ramo da contabilidade que se destina a produzir informações para os diversos níveis gerenciais de uma entidade, com auxílio ás funções de determinação de desempenho, de controle das operações e de tomadas de decisões. Atualmente, a contabilidade de custos passou de mera auxiliar na avaliação de estoques, para uma importante auxiliar no âmbito gerencial, fornecendo dados para que a empresa estabeleça previsões, fixações de preços e outros. A contabilidade de custos, quando utilizada na função gerencial, não está presa aos requisitos legais ou fiscais, nem a convenções padronizadas. Objetivos: A contabilidade de custos tem por objetivos principais: a)fornecimento de dados para apuração de custos para o cálculo do preço de venda e avaliação de estoques; b)fornecimento de informações à administração para o controle das operações e atividades da empresa; c)fornecimento de informações para planejamento, orçamentos e tomadas de decisões; d)atendimento a exigências fiscais e legais. TERMINOLOGIA

5 Gastos "Sacrifício financeiro" com que a entidade arca para obter bens (produtos) ou serviços. São representados pela promessa de entrega de ativos (geralmente dinheiro). Somente é considerado gasto no momento que existe o reconhecimento contábil da dívida ou da redução do ativo dado em pagamento. Gasto é termo genérico que pode representar tanto um custo como uma despesa. Ex.: Gasto com matéria-prima, gasto com comissões sobre vendas. Investimento É todo o gasto para aquisição de ativo, com finalidade de obtenção de benefícios a curto, médio ou a longo prazo. Podemos concluir que todo custo é um investimento, mas nem todo o investimento é um custo. Ex.: matéria-prima, máquina para a fábrica, ações de outras empresas. Custo Gasto relativo à bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou serviços. Ele também é um gasto, só que reconhecido como custo no momento da fabricação de um produto ou execução de um serviço. Ex.: matéria-prima, mão-de-obra direta. Despesa Gasto que provoca redução do patrimônio. Bem ou serviço consumidos direta ou indiretamente para a obtenção de receitas. Ex.: comissão sobre vendas. Desembolso É o pagamento resultante da compra (aquisição) de um bem ou serviço. É a saída financeira da empresa, entrega de ativos. Ex.: Pagamento de uma fatura. Perdas São bens ou produtos consumidos de forma anormais e involuntários. São gastos não intencionais decorrentes de fatores externos, fortuitos ou da atividade produtiva normal da empresa. Ex.: perdas com estoque deteriorado, incêndios. Diferença entre Custo e Despesa a) Custo: é o gasto com a fabricação do produto (processo produtivo). O custo só afetará o resultado a parcela do gasto que corresponde aos produtos vendidos. b) Despesa: é o gasto que não esta relacionado ao processo produtivo. São todos os demais fatores identificáveis a administração, financeira e relativa as vendas, que reduzem a receita. A despesa afetará diretamente o resultado do exercício.

6 Princípios Contábeis aplicados à Contabilidade de Custos Nas seções seguintes apresentamos de forma detalhada cada um dos princípios de contabilidade a que se refere a Resolução CFC nº 750/93. Entidade Este princípio reconhece o patrimônio como objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aquele dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. O patrimônio pertence à entidade, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova entidade, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Continuidade O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância. Oportunidade O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação. Registro pelo valor original O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas: Custo histórico Variação do custo histórico - Custo corrente - Valor realizável - Valor presente - Valor justo - Atualização monetária

7 Custo histórico Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações. Qual valor deve ser considerado para estocar os produtos fabricados? Esse princípio diz que todos os elementos do ativo devem ser registrados pelo valor original de entrada. Esse princípio pode trazer grandes distorções no resultado da empresa quando a economia registra aumentos generalizados de preços (inflação). Um produto que é vendido após algum tempo de estocagem não poderá ter sua reposição no estoque pelo mesmo preço, gerando, assim, um lucro ilusório para a empresa. Nesse caso, é necessário um tratamento gerencial para analisar o resultado e a lucratividade da empresa. Variação do custo histórico Uma vez integrados ao patrimônio, os componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações decorrentes dos seguintes fatores: a) Custo corrente Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis; b) Valor realizável Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da Entidade; c) Valor presente Os ativos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das operações da Entidade. d) Valor justo É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos; e e) Atualização monetária Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais.

8 São resultantes da adoção da atualização monetária: a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; e a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. No Brasil, até os efeitos da inflação eram considerados no momento de elaboração das demonstrações contábeis através de uma metodologia prevista na legislação societária e tributária, porém, com sua extinção algumas companhias verificaram a importância de continuarem reconhecendo estes efeitos inflacionários sobre o Patrimônio e resultados. Para tanto, se tem aplicado a metodologia denominada Price-Level-Accounting, oriunda dos EUA e que por aqui passou a ser conhecida como Métodos da Correção Integral. Através da Correção Integral das Demonstrações Contábeis" é possível, a partir da utilização de um índice geral de preços que seja capaz de medir tal variação em relação aos produtos e serviços disponíveis no sistema econômico, atualizar os valores históricos das demonstrações contábeis, de forma que elas reflitam as alterações decorrentes do poder aquisitivo da moeda. Para MATARAZZO (2003, p. 120), "ao corrigir, pelo menos parcialmente, as distorções dos efeitos inflacionários sobre as demonstrações financeiras, a correção integral de balanços permite recompor algumas das informações contidas normalmente nas demonstrações financeiras em países de moeda estável". E continua observando que "[... ] as receitas, custos e despesas operacionais, bem como as receitas e despesas financeiras, passarão a expressar valores próximos à realidade". A CVM através do Parecer de Orientação CVM nº 29/96 trata da orientação às companhias abertas, fundos de investimentos imobiliários e demais entidades reguladas pela Comissão de Valores Mobiliários quanto à elaboração e à divulgação voluntária de demonstrações financeiras e informações periódicas em moeda de capacidade aquisitiva constante. O IASB já emitiu o pronunciamento "IAS 29 - Relato financeiro em economias hiperinflacionárias", o qual no Brasil terá como correspondência o "CPC 42 - Contabilidade e Evidenciação em Economias Altamente Inflacionárias". Competência O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento. O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas

9 Quando podemos dizer que uma Receita foi realizada? Segundo esse princípio, uma receita somente poderá ser considerada realizada e compor o resultado da empresa, quando houver a transferência do bem ou serviço para o seu comprador. Por esse motivo, existe grande diferença entre o conceito de lucro contábil e lucro econômico, pois este leva em conta a agregação de valor econômico na fase de produção, antes mesmo de se concretizar em dinheiro ou direitos a recebimentos futuros. Quando uma despesa deve ser reconhecida? Após o reconhecimento da receita, deduzem-se todos os gastos que foram necessários para sua consecução. Lembremos, aqui, o conceito de resultado: diferença entre recursos econômicos gerados e recursos econômicos consumidos em determinado período. Lembremos, também, que recursos econômicos consumidos não se confundem com pagamentos, portanto um gasto pode ser considerado como despesa mesmo que ainda não tenha sido pago, assim como uma receita pode ser considerada realizada, mesmo que não tenha sido recebida pela empresa. Prudência O Princípio da Prudência determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido. O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. A empresa deve ser otimista ou pessimista no que concerne a realização dos registros contábeis? Normalmente, o Contador deve adotar uma postura conservadora em relação aos valores de registro para preservar a integridade do patrimônio da empresa. Não se trata de ser otimista ou pessimista, simplesmente o Contador não pode fazer seus registros com base em incertezas, deve registrar ativos, passivos, receitas e despesas com base em valores factíveis. Trata-se, portanto, de prudência em relação aos valores a serem registrados Qual critério deve ser adotado para os registros contábeis? A empresa pode utilizar qualquer critério considerado válido dentro dos princípios geralmente aceitos, desde que haja uniformidade na sua aplicação. Uma empresa não pode adotar um critério diferente em cada exercício social. Se houver necessidade de mudança de um critério, deve reportar esse fato em nota explicativa do seu Balanço Patrimonial, apontando a diferença que tal mudança causou no resultado da empresa.

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