AULA 9 PRINCÍPIOS DE CONTABILIDADE OPORTUNIDADE E REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL. Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO

Transcrição

1 1 Professor: ALAN Coordenador: Prof. LAÉRCIO

2 2 Aquilo que não puderes controlar, não ordenes. Sócrates.

3 1. Definir Oportunidade; 2. Definir Registro pelo Valor Original; 3. Exemplificar situações que ferem os princípios de Oportunidade e Registro pelo Valor Original (custo). 3

4 INTRODUÇÃO DESENVOLVIMENTO 1. Oportunidade 2. Registro Pelo Valor Original CONCLUSÃO 4

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7 O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato. 7

8 SOBRE O PRINCÍPIO DA ENTIDADE ) desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; 2) o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; 3)o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão.

9 TEMPESTIVIDADE DO REGISTRO Tão logo o fato patrimonial seja percebido ou dele se tome conhecimento, é necessário o seu registro de imediato. Logo, a tempestividade é a oportunidade do registro, ou seja, escriturá-lo (ou digitá-lo) no momento em que ocorre. 9 Luca Pacioli, por exemplo, através da obra Tractatus de Coputis et scripturis, já lecionava o imediato registro do fato patrimonial.

10 Atualmente, a tempestividade do registro é facilitada pela informação automática (informática) fornecida pelos computadores. 10 Os problemas enfrentados no passado, tais como distância entre a ocorrência do fato e o local de registro, tamanho da empresa, erros, já não são mais obstáculos para a correta aplicação do Princípio da Oportunidade.

11 INTEGRIDADE DO REGISTRO A integridade do registro, procura enfocar, a sua totalidade, o fato patrimonial. Esse enfoque tem de ser sincero e honesto, ou melhor, satisfazer a dimensionalidade plena e fiel (quanto à causa, ao efeito, ao tempo, ao espaço, à qualidade e à quantidade) do patrimônio. 11

12 A integridade do registro leva à fidelidade da imagem da riqueza patrimonial. Consequentemente, as fraudes, os erros, as simulações, as omissões, as inclusões falsas, etc deturpam essa fidelidade. 12

13 UMA PERGUNTA AOS FUTUROS CONTADORES: Os fatos contábeis são considerados ESTÁTICOS ou DINÂMICOS? 13

14 Para responder à essa pergunta, vamos relembrar o que vem a ser um fato contábil: Fato contábil é aquele que provoca a modificação no Patrimônio da entidade, sendo, por isso, objeto de contabilização através de conta patrimonial ou conta de resultado, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido. PORTANTO, É UM REGISTRO TEMPESTIVO QUE NÃO PODE MUDAR! 14

15 O PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE DENTRO DAS MUTAÇÕES PATRIMONIAIS: Os fatos permutativo, modificativo e misto acarretam mutações patrimoniais, pois alteram o patrimônio por meio de qualquer uma das características da dimensionalidade (causa, efeito, tempo, espaço, qualidade e quantidade). A tempestividade e a integridade, consequentemente, estão inseridas em todas as mutações patrimoniais. 15

16 EXEMPLO PRÁTICO: Deixar para registrar todos os fatos contábeis no último dia do mês. (não pode) 16

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18 O PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. (Redação dada pela Resolução CFC 1.282/2010). 18

19 Destaca-se que a Resolução CFC 1.282/10 deixa bem claro que o custo histórico será utilizado como base inicial, ou seja, em uma mensuração subsequente, pode-se utilizar outra base de avaliação. 19

20 Para isso, a referida resolução inovou ao definir as seguintes bases de mensuração, em que devem ser utilizadas em graus distintos e combinados, ao longo do tempo, de diferentes formas: CUSTO CORRENTE VALOR REALIZÁVEL VALOR PRESENTE VALOR JUSTO ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA 20

21 CUSTO CORRENTE: - Um equipamento (computador, por exemplo), inicialmente registrado pelo custo histórico, terá seu valor corrente como sendo o desembolso necessário para adquiri-lo no mercado. É A AVALIAÇÃO DO CUSTO, HOJE, DESSE COMPUTADOR ADQUIRIDO HÁ ALGUM TEMPO. Tem pouca aplicação prática (pouco reconhecimento), já que o COMPUTADOR ADQUIRIDO HÁ ALGUM TEMPO, pode estar deteriorado, com mal funcionamento, obsoleto, etc, portanto, NÃO TEM O MESMO VALOR DE ANTES. 21 Este conceito também é aplicado analogamente ao PASSIVO.

22 VALOR REALIZÁVEL: - Um equipamento PODE SER VENDIDO A UM VALOR ESTIMADO levando em consideração o VALOR CORRENTE desse equipamento praticado, HOJE, no mercado MAS DESCONTANDO-SE OS CUSTOS DE ELABORAÇÃO E AS DESPESAS GERADAS NA MANUTENÇÃO DESSE EQUIPAMENTO. Normalmente atribuído a equipamentos que possuem VALOR DE MERCADO organizado. (Exemplo: Veículo automotor) uma da principais dificuldades da utilização desse conceito é a estimação dos custos e desembolsos adicionais necessários para se completar, vender e entregar o produto.

23 VALOR PRESENTE: - É o valor atual do fluxo futuro de caixa que o ativo vai gerar. É o que acontece, por exemplo, no caso do ajuste a valor presente de contas a receber realizáveis a longo prazo. No caso do passivo é o valor atual dos pagamentos que serão necessários para saldá-lo. É o mais representativo dos valores de saída e o que mais se aproxima do valor econômico do ativo. 23

24 VALOR JUSTO: - É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem favorecimentos. Assim, não pode ser um preço acima ou abaixo do mercado, em benefício ou prejuízo de uma das partes, como é possível acontecer nas transações entre pessoas ligadas. 24

25 ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA: - A atualização monetária não representa aumento real de valor, e sim um mecanismo de manutenção do poder aquisitivo original dos valores registrados contabilmente. Se imaginarmos essa correção aplicada a todos os bens, verificaremos que ela não representa um aumento real de valor, mas a atualização dos preços em virtude dos efeitos da inflação. 25

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