DESCRITORES MÍNIMOS DE SORGO (Sorghum spp.) Característica
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- Rachel Alves de Barros
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1 REPÚBLICA FEDERATIVA DO ASIL MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE APOIO RURAL E COOPERATIVISMO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES DESCRITORES MÍNIMOS DE SORGO (Sorghum spp.) Nome proposto para a cultivar: I - DESCRITORES Característica Descrição da Característica Código para cada descrição Código que melhor descreve a cultivar. Plântula. Pigmentação do coleóptilo pela antocianina EPL: duas folhas completamente abertas Presente. Plântula. Pigmentação da parte dorsal da a folha pela antocianina EPL: duas folhas completamente abertas. Plântula. Pigmentação da bainha foliar pela antocianina EPL: duas folhas completamente abertas Média Forte Média Forte. Planta. Altura total Muito baixa (< 80 cm) Baixa (8 a 0 cm) Média ( a 80 cm) Alta (8 a 0 cm) Muito alta (> cm) Altura média ( do solo até a ponta da panícula) ( cm). Planta. Número de dias de emergência até florescimento (0% das plantas com panícula emitindo pólen) Muito precoce ( < ) Precoce (6 a ) Média (6 a 6) Tardia (66 a ) Muito tardia ( > ) ( dias)
2 6. Planta. Cor Palha (sem pigmento) Vermelha Púrpura. Colmo. Diâmetro (medido de a 0 cm do solo) Pequeno Médio Grande 8. Colmo. Suculência Seco Suculento 9. Colmo. Qualidade do suco Insípido (abaixo de 8 Brix) Doce (acima de 8 Brix) 0. Colmo. Capacidade de perfilhamento EPL: antes do florescimento (sem perfilhos) Baixa ( a perfilhos) Alta (mais de perfilhos). Colmo. Sincronização dos perfilhos com o florescimento da planta-mãe Coincidente Não coincidente. Folha. Inserção da folha no colmo EPL: pré-florescimento Normal (com lígula) Direta (sem lígula). Folha. Ondulação da margem da lâmina foliar EPL: pós-florescimento Ondulada Plana. Folha. Comprimento da lâmina da terceira folha (a partir da folha bandeira) Curta Média Longa
3 . Folha. Largura da lâmina da terceira folha (a partir da folha bandeira) Estreita Média Larga 6. Folha. Pigmentação da lâmina pela antocianina EPL: planta com folhas Palha (ausente) Vermelha Púrpura. Folha. Pigmentação verde da lâmina foliar EPL: pré-florescimento Verde clara Média Verde escura 8. Folha. Pigmentação da nervura central das folhas (na a folha a partir da folha bandeira) (*) EPL: pré-florescimento Branca ou incolor Esverdeada Amarela Marrom 9. Folha. Cerosidade da bainha EPL: pré-florescimento Presente 0. Folha. Ângulo entre a lâmina e o colmo (medido na a folha a partir da folha bandeira) EPL: início do florescimento Pequeno ( 0 a 0 ) Médio ( a 60 ) Grande ( > 60 ). Folha. Sensibilidade ao metilparathion EPL: folhas completamente abertas Insensível Sensível. Panícula. Forma (*) Ramos primários eretos Ramos primários pendentes Elíptica Oval Tipo vassoura 9
4 . Panícula. Densidade (*) Muito aberta Aberta Semi-aberta Semi-compacta Compacta 9. Panícula. Comprimento do ráquis principal (medido da base da panícula ao ápice da ráquis). Média. Muito curto (< cm) Curto (,0 a 6 cm) Médio (6, a cm) Longo (, a cm) Muito longo (> cm) ( cm). Panícula. Comprimento da ramificação primária (medido no terço médio da panícula) Muito curto (< cm) Curto (,0 a 6 cm) Médio (6, a cm) Longo (, a cm) Muito longo (> cm) ( cm) 6..Panícula. Forma e extensão do pedúnculo (visível acima da folha bandeira). Medidas em centímetros entre a lígula da folha bandeira e a base da panícula Medianamente alongado (< cm) Alongado (de a 0 cm) Muito alongado (> 0 cm) Recurvado (panícula abaixo da lígula (pescoço de ganso) Panícula e pedúnculo cobertos pela bainha da folha bandeira. Panícula. Comprimento da flor pedicelada Muito curto Curto Médio Longo Muito longo 9 8. Panícula. Cor da gluma Verde clara Verde Amarela clara Amarela 9. Panícula Pigmentação da gluma pela antocianina. Vermelha Púrpura
5 0. Panícula. Pigmentação da pubescência da gluma pela antocianina Vermelha Púrpura. Panícula. Presença e comprimento da arista na lema (*) Curto (menos da metade do comprimento da lema) Médio (entre a metade e compr. total da lema) Longo (maior do que o compr. da lema). Panícula. Formação de aristas na pálea Presente. Panícula. Pigmentação do estigma (*) Amarela Púrpura. Panícula. Comprimento do estigma Curto Médio Longo. Panícula. Pigmentação do ovário Branco Púrpura 6. Panícula. Pigmentação das anteras secas EPL: final do florescimento Branca Amarela Verde Púrpura. Panícula. Pigmentação dos estames secos EPL: final de florescimento Amarela clara Laranja Vermelha Vermelha escura
6 8. Panícula. Cor da Gluma (*) Branca Cinza Amarela Marrom Vermelha Púrpura Preta 6 9. Panícula. Comprimento da gluma (Porcentagem da cariopse coberta pela gluma) Até % Até 0 % Até % Totalmente coberta Gluma > a cariopse 0. Cariopse. Cor (*) EPL: maturidade de colheita Branca Cinza Creme Amarela Bronze Vermelha Marrom clara Marrom 6 8. Cariopse. Forma (vista dorsal) EPL: maturidade de colheita Elíptica estreita Elíptica Circular. Cariopse. Forma (vista de perfil) EPL: maturidade de colheita Elíptica estreita Elíptica Circular. Cariopse. Peso de 000 grãos, em gramas (ajustado a % de umidade) Cariopse. Peso hectolitro ( )
7 . Cariopse Tamanho do embrião Muito pequeno Pequeno Médio Grande Muito grande 9 6. Cariopse. Presença da testa Presente. Cariopse. Presença de tanino Presente 8. Cariopse. Composição do endosperma % de amilopectina (normal) Doce 00% de amilopectina (ceroso) 9. Cariopse. Textura do endosperma Completamente vítreo ¾ vítreo ½ vítreo ¾ farináceo Completamente farináceo 9 0. Cariopse. Cor do endosperma Branca Amarela. Cariopse. Aspecto quanto ao brilho Cristalino Não-cristalino. Cariopse. Cor púrpura no pericarpo Presente
8 . Cariopse. Capacidade de debulha (porcentagem de grãos retidos na panícula) a % 6 a 0% a 0% a 0% Mais de 0% - (*) : Todas as característica identificadas com um asterisco, fazem parte das exigências mínimas da OV. Fica a critério dos países membros adicionar descritores segundo as necessidades particulares. No entanto, o objetivo é evitar diferenças substanciais entre descritores dos diversos países, para assim facilitar o intercâmbio de material genético para proteção. - Estádio para leitura (EPL): INFORMAÇÕES ADICIONAIS Outras características importantes, para caracterização da cultivar e não contempladas na tabela dos descritores, poderão ser descritas. II - ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A CONDUÇÃO DE TESTES DE DISTINGUIBILIDADE, HOMOGENEIDADE E ESTABILIDADE ( DHE ) Este roteiro se aplica para os seguintes tipos de Sorghum spp.: populações de cruzamento ao acaso, linhagem ou variedades de polinização aberta, híbridos de linhagens ou variedades, de todas as categorias comerciais: granífero, forrageiro de silagem, duplo-propósito, forrageiro de pastagem, sacarino e vassoura. A - Material requerido para a descrição das cultivares. Para atender o disposto no Artigo e seu parágrafo único da Lei 9.6 de de abril de 99, o requerente do pedido de proteção se obrigará a apresentar duas amostras de sementes da cultivar objeto de proteção, sendo: amostra de manipulação : kg amostra para banco de germoplasma : kg. Se necessário, a autoridade competente poderá requisitar também, 0 panículas do material. No caso de registro de híbridos, amostras dos progenitores deverão estar disponíveis para confirmação da identidade genética.. As sementes deverão cumprir com os requisitos mínimos estabelecidos de germinação, pureza e conteúdo de umidade para sementes comerciais no País.. As sementes não devem ser submetidas a nenhum tratamento, a não ser quando solicitado. Caso tenham sido tratadas, o requerente deve fornecer detalhes completos do tratamento.
9 B - Condições para a condução dos testes de descrição de cultivares. A duração mínima dos testes deve ser normalmente de dois períodos similares de cultivo.. Os testes deverão normalmente serem conduzidos em um único local, a menos que alguma característica importante da cultivar não possa ser observada neste local, exigindo assim um teste adicional em outro local. plantas.. O teste de campo deve ser conduzido sob condições que assegurem normal desenvolvimento das. A parcela deve ser de tamanho suficiente para que plantas ou partes das plantas possam ser removidas para avaliações, sem, no entanto, prejudicar as observações que serão feitas no final do ciclo.. O número mínimo de plantas por teste e por local é de: - 0 plantas para linhagens puras ou variedades - 00 plantas para híbridos simples ou triplo observadas. 6. Se o teste de panícula por fileira for necessário, pelo menos 0 panículas por fileira deverão ser. Testes adicionais para propósitos especiais podem ser estabelecidas pela autoridade competente. 8. Caso as combinações híbridas venham a ser identificadas via análise de eletroforese de isoenzimas, o teste deve ser conduzido com 0 coleótiplos de cada linha. Em caso de dúvida, 6 coleóptilos adicionais devem ser analisados. Para híbridos simples, 0 coleóptilos devem ser usados; e para híbrido triplo, 06 coleóptilos. Se ainda persistir dúvida, outros coleóptilos devem ser analisados. 9. Se a eletroforese de isoenzima for usada para o teste de distinguibilidade, pelo menos 0 coleótiplos devem ser analisados. C - Métodos e observações. Todas as observações para a determinação da distinguibilidade e da estabilidade devem ser feitas em 0 plantas ou partes de 0 plantas.. Para a determinação da uniformidade de características na parcela como um todo (determinação visual por uma simples observação de um grupo de plantas ou partes de plantas), o número de plantas atípicas ou partes de plantas não deve exceder 6 em 00 (6%).. Para determinação da uniformidade de características em fileiras por panícula, plantas ou partes de plantas (determinação visual pela observação de um número de fileiras por panícula individuais, plantas ou partes de plantas), o número de fileiras por panículas atípicas, plantas ou partes de plantas não deve exceder em 0 (8%).
10 III - CULTIVARES SEMELHANTES E DIFERENÇA ENTRE ELAS E A CULTIVAR A SER PROTEGIDA. Para efeito de comparação, pode ser utilizada mais de uma cultivar, desde que: se indique claramente a denominação da cultivar; se identifique a(s) característica(s) que a diferencia(m) da cultivar a ser protegida e se expresse claramente a diferença quanto à característica escolhida.. Indicar, preferencialmente, como característica de distinção entre as duas cultivares, alguma característica constituinte da tabela de descritores.. Se, na diferenciação entre as duas cultivares, ocorrer uma característica importante que não esteja referida na tabela, indicá-la, identificando o tipo de característica (fisiológica, fenológica, bioquímica etc.) e especificando claramente a diferença entre as cultivares.. A(s) cultivar(es) mais parecida(s) deverá(ão) ser, preferencialmente, cultivar(es) protegida(s) ou, se não for(em) protegida(s), deve(m) estar inscrita(s) no Registro Nacional de Cultivares - RNC ou constar(em) da listagem nacional no país de origem. DIFERENÇA(S) ENTRE A(S) CULTIVAR(ES) MAIS PARECIDA(S) E A CULTIVAR APRESENTADA Expressão da Denominação da(s) Expressão da Característica(s) que a(s) característica na(s) cultivar(es) característica na diferencia(m) cultivar(es) mais parecidas(s) cultivar apresentada mais parecida(s)
11 IV - INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO. Para facilitar a avaliação das diversas características, foi elaborado um esquema de código com valores que podem variar de a 9, posicionado junto à descrição de cada parâmetro. A interpretação dessa codificação é a seguinte: a) quando as alternativas de código forem seqüenciais, isto é, não existirem espaços entre os diferentes valores, a escolha para descrever a característica deve ser somente um dos valores listados. Exemplo: Pigmentação do coleoptilo pela antocianina tem na codificação o valor para e valor para Presente. Somente estas duas alternativas são aceitas no preenchimento. b) quando as alternativas de código não forem seqüenciais, isto é, existirem espaços, um ou mais, entre os valores propostos, a escolha para descrever a característica pode ser, além das previstas, variações intermediárias consideradas pelo avaliador: Exemplo: Diâmetro do colmo tem codificado o valor para Pequeno ; para Médio e o valor para Grande. Neste caso, pode ser escolhido um valor para uma cultivar com o colmo entre pequeno e médio, ou o valor para diâmetro entre médio e grande. O intervalo neste caso é de a, não sendo possível utilizar valores como 6,, 8 ou 9 ( quando a escala começa com o valor, indica que os valores de início e término, são os extremos). Quando as alternativas propostas são - -, pode-se usar qualquer valor de a 9, já que ambos os extremos da escala mostram que podem existir valores aquém e além dos indicados. Quando uma determinada característica não vai ser avaliada, por qualquer razão técnica que seja pertinente, deverá levar valor 0 (zero).. Algumas características quantitativas, cuja descrição seja numérica (mm, cm, g, kg/ha, etc.), deverão ser registradas com a medida efetiva no espaço previsto no questionário, o qual poderá estar precedido pelo código (um). Se essa medição não foi realizada, o valor a ser informado deverá ser 0 (zero).. Junto a cada uma das características e somente como orientação para o avaliador, estão indicadas alguma das seguintes abreviaturas: a) : indica característica somente para o Brasil; b) : Indica norma OV ou internacional, inclusive o Brasil; c) : atende exigência internacional, com modificações para o Brasil.. O correto preenchimento deste questionário, deverá acompanhar o formulário específico do Ministério da Agricultura e do Abastecimento, para requisição de proteção da cultivar em questão.
12 V FIGURAS Altura da planta Adicionar A e B para dar a altura da planta. Figura. Altura da planta
13 Figura. Forma e densidade da panícula 0- muito rala, tipo de sorgo selvagem 0- muito aberta com ramos primários eretos 0- muito aberta com ramos primários pendentes 0- aberta com ramos primários eretos 0- aberta com ramos primários pendentes 06- semi-aberta com ramos primários eretos 0- semi-aberta com ramos primários pendentes 08- semi-compacta elíptica 09- compacta elíptica 0- compacta oval - meio tipo vassoura - tipo vassoura
14 Figura. Forma e extensão do pedúnculo 0- Pedúnculo muito alongado: mais de 0 cm entre a lígula da folha bandeira e a base da panícula 0- Pedúnculo alongado: de a 0 cm entre a lígula da folha bandeira e a base da panícula 0- Pedúnculo medianamente alongado: menos de cm entre a lígula da folha bandeira e a base da panícula 0- Pedúnculo recurvado: panícula abaixo da lígula claramente exposta (pescoço de ganso) 0- Pedúnculo e panícula cobertos pela bainha da folha bandeira
15 Figura. Tamanho do embrião 0- muito pequeno 0- pequeno 0- médio 0- grande 0- muito grande Figura. Comprimento da gluma 0- Cariopse coberta até % 0- Cariopse coberta até 0% 0- Cariopse coberta até % 0- Cariopse totalmente coberta 0- Glumas maiores que a cariopse
16 Figura 6. Forma (vista dorsal) da cariopse 0- Elíptica estreita 0- Elíptica 0- Circular Figura. Forma (vista de perfil) da cariopse 0- Elíptica estreita 0- Elíptica 06- Circular
17 Figura 8. Tamanho do embrião 0- muito pequeno 0- pequeno 0- médio 0- grande Figura 9. Textura do endosperma 0- Completamente vítreo 0- ¾ vítreo 0- ½ vítreo 0- ¾ farináceo 0- Completamente farináceo Publicado no Diário Oficial da União de de novembro de 99.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
SCS - Edifício BARACAT Sala 60/608 Brasília DF CEP 0.0-00 Fones/Fax: (06)6-0 / 6-8806 / 6-0 e-mail: abrasem@abrasem.com.br TEMÁRIO: Ato n 6, de fevereiro de 00. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
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