O território na Política de Coesão

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1 O território na Política de Coesão Das propostas regulamentares aos desafios da programação Lisboa, 15 de maio 2012 Duarte Rodrigues Coordenador-Adjunto

2 Sumário Principais marcos no debate sobre Política Coesão Calendário de negociação e a proposta de envelope financeiro (jun 2011) As propostas regulamentares da COM (out 2011); Os desafios à incorporação da abordagem territorial na programação.

3 Propostas da COM para após um longo debate europeu Debate(s) iniciado(s) em 2007, na sequência do acordo sobre perspectivas financeiras alcançado em 2005 Budget Review, Futuro da Política de Coesão, Health Check da PAC; O impasse da ratificação do Tratado de Lisboa; A estratégia UE 2020; O debate da Coesão (racionalidade da política; articulação com a Estratégia 2020 e o novo quadro europeu de governação económica; mecanismos de implementação); A agenda territorial lógica intergovernamental; Contexto de crise (política, confiança e de crescimento)

4 Principais marcos Iniciado em 2007 (4º Relatório da Coesão e 4º Fórum da Coesão) e enquadrado pela Budget Review (compromisso Conselho em 2005) 1ª consulta pública finais 2007-Jan.2008 resultados no 5º Relatório intercalar da Coesão [Posição formal do Governo PT] Conclusões das Reuniões Informais de Ministros ou de alto-nível das PRES da UE de 2007 a 2011 (PT; SL; FR; CZ; SE; ES; BE; HU; PL) Regions 2020 Nov (Os novos desafios: globalização; demografia; alterações climáticas; e energia) Papers dos Comissários: D. Hubner (Abr.2009) e P. Samecki (Dez.2009) Relatório Barca (Abr. 2009) 5º Relatório da Coesão (Nov. 2010), 5ª Fórum Coesão (Jan2011) e 2ª consulta pública

5 Outros marcos de relevo Livro Verde sobre a Coesão Territorial Europeia: Tirar Partido da Diversidade Territorial (Out. 2008) com consulta pública resultados no 6º Relatório intercalar da Coesão [Posição formal do Governo PT] Agenda territorial 2020 (2011) Estratégia EUROPA 2020 (lançada em Mar 2010 e adoptada pelo Conselho em Jun. 2010) Comunicação da CE sobre Budget Review (Out. 2009) Grupos de alto nível da DG REGIO e DG EMP Posições formais Ad Hoc de alguns EM Papel da PC na resposta à crise (e.g. Comunicação da CE "EU Cohesion Policy: Investing in the real economy Dez. 2008) Aproximação da CE à matriz de política regional da OCDE place-based policy

6 Calendário 5 th Report on Economic, Social and Territorial Cohesion & public consultation Proposals for Cohesion Policy Public Consultation on Common Strategic Framework Entry into force and adoption of programmes March 2010 Nov June 2011 Oct Dec Jan Adoption of Europe 2020 Strategy Proposal by the Commission for a Multiannual Financial Framework (MFF) Communication from the Commission: Common Strategic Framework Agreement on MFF and adoption of new legislative package Fonte: CE

7 Proposta de Envelope financeiro para Política de Coesão Cohesion Policy 33 % ( 336 billion) Other policies i (agriculture, research, external etc.) 63 % ( 649 billion) Connecting Europe Facility 4 % ( 40 billion) Fonte: CE

8 Eligibilidade GDP/capita* < 75 % of EU average % > 90 % *index EU27=100 3 categorias de regiões Less developed regions Transition regions Canarias Guyane Réunion Guadeloupe/ Martinique Madeira Açores Malta More developed regions Regional GDP figures: GNI figures: EuroGeographics Association for the administrative boundaries Fonte: CE

9 Alocações por categorias Less developed regions/ms Transition regions More developed regions 100 Cohesion Fund¹ 68.7 Less developed regions Transition regions 38.9 More developed regions 53.1 European Territorial 11.7 Cooperation ,8 % 11,6 % Outermost regions and sparsely populated areas 0.9 Total ,7 % , ,2 ¹ 10 billion from the Cohesion Fund will be allocated to the Connecting Europe Facility 0 Budget allocation (in %) 0 Population covered (in millions) Fonte: CE

10 As propostas regulamentares da COM

11 Principais (re)orientações Alinhamento com EU 2020 e PNR Subordinação aos mecanismos de governação económica (semestre europeu): condicionalidade macroeconómica; recomendações oriundas desse processo; Orientação para resultados: indicadores, reporte, monitorização e avaliação quadro de performance (metas e milestones) 5% de reserva de performance a nível nacional Concentração temática maximizar impactos Condicionalidades ex-ante assegurar condições prévias à eficácia da política

12 Maior integração: Principais (re)orientações Quadro estratégico Comum (QEC) Contrato de parceria, com reporte próprio PO multi-fundos e/ou multi-categorias t i (mas eixos mono-fundos e monocategorias) Instrumentos que promovem abordagens mais integradas ou orientadas para resultados: Integrated Territorial Investment, para desenvolvimento urbano (5% FEDER) ou outras estratégias territoriais; Community Led local development lógica LEADER; Joint Action Plan contratualização com base em resultados Alinhamento das regras dos diferentes fundos

13 Instrumentos de programação EU level National level THE COMMON STRATEGIC FRAMEWORK ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF THE PARTNERSHIP CONTRACT ERDF, ESF, CF, EAFRD, EMFF National or regional level Operational Programmes for ERDF Operational Programmes for ESF Operational Programmes for CF Rural development programmes (EAFRD) Operational Programmes for (EMFF) Multifund Operational Programmes for ERDF, ESF, CF Fonte: CE

14 Generalapproach Lógica de programação OPERATIONAL PROGRAMME INTERVENTION LOGIC EU 2020 headline targets, GDP, employment rate Result indicators Output indicators Thematic objectives Specific objectives corresponding to investment priorities Actions THE PARTNERSHIP CONTRACT National Reform Programme, national targets Disparities and development needs THE COMMON STRATEGIC FRAMEWORK Objectives and targets of EU 2020 Key territorial challenges Key actions Fonte: CE

15 Lista de objectivos temáticos ERDF ESF CF Thematic objective 1. Strengthening research, technological development and innovation 2. Enhancing access to, and use and quality of, information and communication technologies 3. Enhancing the competitiveness of small and medium-sized enterprises, the agricultural sector (for the EAFRD) and the fisheries and aquaculture sector (for the EMFF) 4. Supporting the shift towards a low-carbon economy in all sectors 5. Promoting climate change adaptation, risk prevention and management 6. Protecting the environment and promoting resource efficiency 7. Promoting sustainable transport and removing bottlenecks in key network infrastructures 8. Promoting employment and supporting labour mobility 9. Promoting social inclusion and combating poverty 10. Investing in education, skills and lifelong learning 11. Enhancing institutional capacity and an efficient public administration Fonte: CE

16 1 3 4 Mecanismos de ringfencing g temas strengthening research, technological development and innovation; enhancing the competitiveness of small and mediumsized enterprises; supporting the shift towards a low-carbon economy in all sectors; Less developed (Norte, Centro, Alentejo e Açores) 37,5%, incluindo 4,5% no tema 4 (% de FEDER: 50% FEDER, incluindo 6% no tema 4) Transition (Algarve) 48%, incluindo 12% no tema 4 (% de FEDER: 80% FEDER, incluindo 20% no tema 4) More developed (Lisboa, Madeira) 38%, incluindo 10% no tema 4 (% de FEDER: 80% FEDER, incluindo 20% no tema 4) enhancing accessibility to and use and quality of information and communication technologies; promoting climate change adaptation and risk prevention; protecting the environment and promoting the sustainable use of resources; promoting sustainable transport and removing bottlenecks in key network infrastructures; promoting employment and supporting labour mobility;* 9 promoting social inclusion and combating poverty;* 10 investing in education, skills and lifelong learning;* 11 enhancing institutional capacity and an efficient public administration.* ITI- Sustainable Urban Development * categorias primordiais do FSE Livre para estes temas 37,5% Livre para estes temas 12% Livre para estes temas 10%, com restrição adicional de não poder apoiar infraestruturas básicas de ambiente (5 e 6), transportes (7) e TIC (2) 25% FSE, dos quais 60% 40% FSE, dos quais 70% 52% FSE, dos quais 80% em em 4 prioridades de em 4 prioridades de 4 prioridades de investimento investimento investimento 5% do FEDER

17 Abordagem territorial Quadro Estratégico Comum: principais desafios territoriais (urbano, rural, zonas costeiras, etc.); prioridades de cooperação; mecanismos de coordenação (entre fundos e entre políticas europeias); Contrato de Parceria e PO mecanismos de coordenação de financiamentos; abordagens integradas de mobilização dos fundos no desenvolvimento territorial; princípios para a utilização dos novos instrumentos (ITI e CLLD), incluindo lista de cidades; abordagens territoriais de combate à pobreza e à exclusão. Regiões Ultraperiféricas Cooperação Territorial Europeia e macro-regiões

18 Novos instrumentos Ações de desenvolvimento local (CLLD) - LEADER Para estratégias de desenvolvimento local (com plano de ação) concebidas e implementadas com forte envolvimento da comunidade (lógica bottom-up) por princípio um território/uma estratégia [COM definirá limiares de área e população]; p Promovidos por consórcios (GAL) onde nenhum parceiro pode deter mais de 49% dos votos; Mobilizando financiamento i de diversos fundos, incluindo i FEADER e FEMP, existindo um fundo principal; Mínimo 5% do FEADER nesta abordagem; EM definem critérios de seleção destas iniciativas, que cabe a um comité designado para o efeito pela(s) AG (a selecionar, no máximo, até final de 2015); São elegíveis custos de preparação (até 2 anos) e de implementação, incluindo atividades de preparação e cooperação dos GAL e custos de funcionamento e atividades id d de animação (máximo 25%);

19 Novos instrumentos Investimentos Territoriais Integrados (ITI) Para estratégias de desenvolvimento territorial, nomeadamente de desenvolvimento urbano sustentável, ou pactos do FSE Mobilizando financiamento de vários eixos e de vários PO Promovidas por organismos intermédios (incluindo governos locais e regionais, agências de desenvolvimento e ONG), através de delegação de competências numa escala muito variável; Mínimo de 5% do FEDER a aplicar via ITI em ações de desenvolvimento urbano sustentável (sem harmonização europeia de cidade); Pode ser top-down e não exige parcerias de diversas entidades na sua implementação. Planos de ação conjunto - Operações promovidas por beneficiários públicos responsáveis pela sua implementação, com gestão e controlo exclusivamente baseado em resultados. Plataforma de desenvolvimento urbano (rede de boas práticas max 300 Plataforma de desenvolvimento urbano (rede de boas práticas, max.300 cidades) e ações inovadoras de desenvolvimento urbano (0,2% FEDER)- IC

20 Os desafios à incorporação da abordagem territorial na programação.

21 Equilíbrio Foco-Flexibilidade EU2020 objectivos temáticos Necessidades, potencialidades e especificidades nacionais e regionais FO OCO Prioridades de investimento (definidas a nível da UE) Programa Objectivos específicos definidos a nível nacional e regional FLEXIB BILIDADE Indicadores Comuns Indicadores específicos do Programa acções Fonte: CE

22 (novo) Papel dos fundos comunitários no contexto económico-financeiro de PT Fundos comunitários assumem-se como a fonte de financiamento das necessidades de investimentos estruturais; Fortes limitações nas capacidades de (co)financiamento dos promotores públicos; Fundos comunitários centrais no processo de governação económica reforçada (condicionalidades e recomendações); Integração da programação e gestão de fundos com a programação e gestão orçamental nos diversos níveis de governo.

23 Programação e gestão centrada em condicionalidades e resultados A maior exigência sobre condições necessárias à eficácia da política pública cofinanciada a capacitação institucional; A explicitação ex-ante dos resultados a atingir e do contributo dos mesmos para os macro-objetivos da Europa 2020 enorme desafio à territorialização; A necessidade de combinar seletividade nas intervenções com flexibilidade nas escalas territoriais (e.g. as regiões funcionais); A ê i d i t õ t itó i A coerência de intervenções no território um território/uma estratégia?

24 Territorialização da Política de Inovação? % Despesas em I&D (% do PIB) Meta , ,7 1,5 1,2 1,2 0,6 0,6 1,0 0,4 09 0,9 0,4 0,4 0,4 0,4 0,2 0,2 Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira UE 27 Portugal 1,9 0,7 0,7 1,5 1,7 2 %

25 Territorialização da Política de educação? % Taxa de abandono escolar precoce Meta Portugal Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve R. A. Açores R. A. Madeira Portugal % UE

26 Em síntese O território na Política de Coesão : Estratégia Europa 2020 Aespacial; Livro verde coesão territorial A omnipresença pouco operacional; QEC O território como espaço de integração? Propostas regulamentares: o território como elemento importante para potenciar os resultados da política? A abordagem matricial objetivos temáticos vs. operações integradas à medida das especificidades id d territoriais. i i

27 Desafios: Em síntese Do território como elemento autocentrado de programação (PO/eixos/subvenções globais) à integração territorial de diferentes instrumentos de programação e gestão; Como construir soluções sobre as experiências QREN e QCA (ambição e realismo); A orientação para resultados dos consensos aos verdadeiros compromissos A capacidade d de concretizar Pactos Territoriais i i (incluindo a maior integração dos contratos entre níveis de governo); A total integração da programação (e gestão) de fundos comunitários na programação (e gestão) da política pública em Portugal; A mobilização de conhecimentos locais sem questionar a qualidade a certificação do sistema de gestão. A capacidade de mobilizar os diversos atores locais de forma alinhada (parceria genuína sem fadiga institucional) e evitando armadilhas de proximidade).

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