DA PROGRAMAÇÃO ALENTEJO NO HORIZONTE 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES AUDITÓRIO MUNICIPAL DE VENDAS NOVAS 02 DE JULHO DE 2013
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- Adelino de Sintra Castilhos
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1 ALENTEJO NO HORIZONTE 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES AUDITÓRIO MUNICIPAL DE VENDAS NOVAS 02 DE JULHO DE 2013 A MONITORIZAÇÃO ESTRATÉGICA DO SERVIÇO DA PROGRAMAÇÃO 2014 DO QREN AO PRINCIPAIS ELEMENTOS DE BALANÇO JOAQUIM BERNARDO, COORDENADOR ADJUNTO DO OBSERVATÓRIO DO QREN Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer Fernando Pessoa
2 Índice ❶A visão geral do QREN: da estratégia à prática num contexto de crise ❷ A experiência do QREN ao serviço do próximo 2.1. Agenda Potencial Humano 2.2. Agenda Competitividade 2.3. Agenda Valorização Territorial 2.4. Governação e articulação territorial ❸ Síntese e questões-chave
3 ❶A visão geral do QREN: da estratégia à prática num contexto de crise o QREN num novo mundo
4 ❶A visão geral do QREN: da estratégia à prática num contexto de crise o QREN num novo mundo
5 ❶A visão geral do QREN: da estratégia à prática num contexto de crise forte capacidade de absorção
6 ❶A visão geral do QREN: da estratégia à prática num contexto de crise mantendo inteligentemente o foco estratégico, respondeu à crise Distribuição do fundo executado por Agenda Temática e por tipologia de intervenção
7 2.1. Agenda Potencial Humano - prioridade à qualificação (jovens e adultos) complementada (crescentemente) pelos apoios ao emprego e inclusão Principais intervenções do QREN nesta agenda: Vias profissionalizantes de qualificação de jovens (Cursos profissionais, Sistema de Aprendizagem, Curso de Educação e Formação de Jovens); Formação de adultos (EFA, RVCC, FMC); Forte investimento na modernização e racionalização da rede escolar (do pré-escolar ao ensino secundário); Apoios à transição para o mercado de trabalho (e.g. estágios profissionais); Apoios à integração de grupos desfavorecidos.
8 2.1. Agenda Potencial Humano - principais resultados Evolução da taxa de abandono escolar precoce (UE e Portugal) % 50 45,0 43,6 39,1 36,9 % 64 Evolução das taxas de escolaridade (básico e secundário UE e Portugal) UE 27 - Pelo menos com o Secundário Portugal - Pelo menos com o 3º ciclo 17,6 31,2 28, ,2* 20,8 Portugal Portugal - Pelo menos com o Secundário 15,5 15,1 14,4 14,1 13,5 12,8 UE Fonte: Eurostat
9 2.1. Agenda Potencial Humano mensagens chave Contributo muito positivo das intervenções do QREN para o combate ao abandono escolar precoce mas vamos a meio do caminho ; Contributo positivo para a recuperação do atraso nas qualificações da população adulta mas o atraso neste domínio é muito acentuado; Aposta positiva nas vias profissionalizantes com dupla certificação (escolar e profissional) mas com desajustamentos persistentes entre a oferta e a procura territorial.
10 2.2. Agenda Competitividade prioridade ao apoio ao investimento complementado por outros instrumentos Principais intervenções do QREN nesta agenda : Sistemas de incentivos ao investimento empresarial; Mecanismos de engenharia financeira/apoio ao capital de risco; Estratégias de eficiência coletiva e ações coletivas; Apoio a entidades e infraestruturas científicas e tecnológicas; Formação de empregados do setor privado e público; Modernização da administração pública.
11 2.2. Agenda Competitividade principais resultados
12 2.2. Agenda Competitividade - mensagens chave Os SI do QREN favoreceram as atividades exportadoras de maior criação de valor em território nacional mas o seu efeito é limitado face à magnitude do desafio e diferenciado territorialmente; Impactos positivos dos incentivos na sobrevivência das empresas ao fim de 3 anos e na criação de emprego mas sendo menos expressivos nas empresas de menor dimensão e mais consolidadas; Incentivos foram orientados para um reforço das redes e dinâmicas colaborativas nos domínios da I&D e da internacionalização... mas o alcance das EEC-Clusters ficou aquém do expectável em algumas áreas, designadamente na articulação entre fundos.
13 2.3. Agenda Valorização Territorial uma agenda com prioridades muito diversas Principais intervenções do QREN nesta agenda: Infraestruturas e equipamentos para a coesão territorial; Proteção do ambiente e da biodiversidade; Combate à erosão e valorização do litoral; Qualificação e valorização dos recursos dos territórios; Conetividade.
14 2.3. Agenda Valorização Territorial principais resultados Melhoria dos índices de abastecimento, drenagem e tratamento da água, da valorização e otimização de RSU; Reforço e qualificação de redes de equipamentos de proximidade, valorizado pelos utentes dos mesmos; Papel relevante na proteção e recuperação ambiental dos territórios; Apoio relevante à (re)qualificação de territórios urbanos e de baixa densidade; Reforço (expectável) da conectividade internacional (em especial, ferrovia e sistema marítimo-portuário).
15 2.3. Agenda Valorização Territorial - mensagens chave Uma agenda ambiciosa mas insuficientemente focalizada, à luz dos (crescentes) constrangimentos ao investimento público; Um relevante contributo global para a (re)capacitação infraestrutural dos territórios... mas nem sempre ponderando adequadamente os princípios da pertinência e sustentabilidade dos investimentos; Um relevante contributo para o reforço da coesão territorial do país (e para o combate conjuntural à crise) mas com impactos potenciais mais limitados na competitividade/atratividade dos territórios.
16 2.4. Governação e articulação territorial - mensagens chave Um sistema de gestão, controlo e monitorização robusto mas carecendo de coordenação acrescida para resposta aos desafios (focagem nos resultados, reforço da articulação entre fundos no quadro do Acordo de Parceria ); Experiência relevante na contratualização da gestão e controlo dos fundos mas mais focada na legalidade da despesa do que nos resultados que produz; Consolidação de um nível subregional de intervenção com as CIM/AM institucionalizadas no território mas ainda com necessidades de capacitação institucional e de reforço da supramunicipalidade.
17 ❸ Síntese... Principais lições estratégicas globais da experiência do QREN e do PO: 1) Mais difícil do que desenvolver e (até) consensualizar os principais objetivos, prioridades e metas estratégicas, é colocá-las em prática, ajustando-a às necessidades conjunturais, sem pôr em causa o foco estrutural; 2) Não há uma boa estratégia sem uma clara (e contínua) identificação dos constrangimentos e potencialidades a que visa responder e das realizações e resultados a atingir; 3) A (boa) implementação de uma estratégia depende, em primeiro lugar, do envolvimento/alinhamento dos atores, a todos os níveis (governação multinível).
18 ❸ e questões-chave (para o futuro) Do ponto de vista estratégico: A que constrangimentos e oportunidades fundamentais de desenvolvimento devem os fundos responder e respetivo nível de prioridade? Que realizações e, sobretudo, resultados podem realisticamente ser prosseguidos, face à questão anterior e aos recursos financeiros e institucionais disponíveis? e, para a concretização da estratégia, que mecanismos instituir para (ponto de vista operacional): Compatibilizar simplificação de procedimentos com sustentação dos níveis de segurança na aplicação dos fundos e reforço da monitorização e avaliação; Articular e coordenar melhor os diferentes níveis de governação (nacional, regional, subregional e local/beneficiário).
19 ALENTEJO NO HORIZONTE 2020 DESAFIOS E OPORTUNIDADES AUDITÓRIO MUNICIPAL DE VENDAS NOVAS 02 DE JULHO DE 2013 A MONITORIZAÇÃO ESTRATÉGICA DO SERVIÇO DA PROGRAMAÇÃO 2014 DO QREN AO PRINCIPAIS ELEMENTOS DE BALANÇO JOAQUIM BERNARDO, COORDENADOR ADJUNTO DO OBSERVATÓRIO DO QREN OBRIGADO PELA ATENÇÃO Ver será sempre a melhor metáfora de conhecer Fernando Pessoa Para mais informação
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