O Ensino Superior na Região da África Austral Tendências, desafios e recomendações actuais

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1 O Ensino Superior na Região da África Austral Tendências, desafios e recomendações actuais Apresentação feita durante a Reunião Extraordinária dos Ministros do Ensino Superior e Formação realizada em Joanesburgo, África do Sul por Piyushi Kotecha Director Executivo da Associação Regional das Universidades da África Austral (SARUA, na sigla inglesa) 5 de Junho de 2012

2 O foco desta apresentação 1. Tendências na matrícula de estudantes e do investimento no ensino superior 2. Possíveis cenários para o ensino superior na SADC 3. As mudanças imperiosas 4. Estratégias para a expansão e transformação do ensino superior na SADC 5. Recomendações dirigidas à Comissão Técnica do Ensino Superior

3 1. Tendências na matrícula de estudantes e investimento no ensino superior

4 Tendências na matrícula de estudantes no ensino superior Cada vez mais estudantes em África querem se matricular no ensino superior. Contudo as taxas de matrícula na SADC são de entre as mais baixas do mundo: Na África Austral a taxa da matrícula de estudantes compara muito desfavoravelmente com as outras regiões do globo. A referida taxa apenas consegue acompanhar o crescimento populacional (com a excepção das Maurícias e África do Sul, onde, ao longo dos últimos 20 anos a taxa aumentou em 20% e 15%, respectivamente). Esta taxa baixa deve-se, em grande parte, às políticas, que se têm concentrado primariamente no ensino primário. A menos que haja alterações significativas, projecta-se que em 2050 a taxa da matrícula de estudantes seja de 16,3%, enquanto que a taxa global homóloga é de 30%.

5 Tendências do investimento no ensino superior Desde 1970 que os países da SADC têm investido fortemente na educação: : Na SADC, a despesa pública com a educação como percentagem do PIB era muito próxima da média global : Na SADC, a percentagem homóloga era maior do que qualquer outra região do mundo. Contudo, na SADC, a despesa pública com a educação era aplicada de uma forma desigual. Hoje, os países da SADC investem 4,5% a 5% do seu PIB anualmente na educação, o que está conforme com a recomendação da UNESCO (6% do PIB).

6 No entanto, os resultados do ensino superior reflectem pobremente no investimento feito no sector: A procura crescente não tem sido satisfeita por um aumento nos níveis de financiamento. Consequentemente, a qualidade do ensino superior na SADC tem deteriorado, e o pessoal académico tem descrescido. Por isso, os sistemas de ensino superior na África Austral, são sistemas de elite. As fontes de financiamento do ensino superior na maioria dos países da SADC: Essencialmente subvenções do Estado e as propinas dos estudantes Ao longo dos últimos 10 anos, estes níveis de financiamento praticamente estagnaram Há poucos indícios de apoio do sector privado ou de um terceiro fluxo de receitas (SARUA 2008)

7 Tendências na oferta do ensino superior A procura actual leva a uma sobrelotação e a um ensino de qualidade fraca. As matrículas nos campos da ciência, engenharia e tecnologia são comparativamente baixas. Predominam as licenciaturas, sendo que apenas 1% dos estudantes se matricula nos cursos de doutoramento. As instituições de ensino superior têm dificuldades em desenvolver e conservar os seus professores os países africanos terão de duplicar o número de professores universitários até 2015 para satisfazer as matrículas esperadas. A fuga de cérebros representa um problema grave. As infra-estruturas e as TIC terão de ser renovadas e melhoradas. Se a despesa pública no ensino superior for aumentada, isto terá um impacto nos fundos disponíveis para o trabalho de investigação académica.

8 2. Possíveis cenários para o ensino superior na SADC (em termos de matrículas até 2050)

9 Cenário Factores dinamizadores Aumento projectado 1 Se as tendências demográficas e económicas e as políticas de educação se manitiverem, a SADC triplicará a matrícula no ensino superior entre 2010 e Mas mesmo assim, terá perdido terreno em relação a outras regiões africanas (por exemplo, África do Norte) e ao mundo. 2 Uma demografia baixa. Contudo, é muito improvável que até 2050 os países da SADC alcancem uma taxa de fertilidade abaixo da taxa de substituição. 16,3% 18,5% 3 Taxas altas de crescimento económico na região. 20,4% 4 Maior nível de despesa pública consagrado ao ensino superior na região. 5 Cenário mais optimista: Crescimento demográfico reduzido, crescimento económico maior e uma fatia maior do produto nacional a ser investido na educação. 19,4% 27.5% (Irfan & Margolese-Malin, 2011)

10 3. As mudanças imperiosas

11 Adopção, com respeito à expansão da matrícula de estudantes no ensino superior, de uma abordagem estratégica e direccionada. Reforço da qualidade do ensino e da aprendizagem nas instituições de ensino superior. Alteração da forma como as universidaded funcionam. Há que: Reforçar a governação, liderança e gestão Reforçar o trabalho académico através das práticas interdisciplinares e de uma colaboração que fomente a inovação Planear a maneira como as universidades desenvolvem as suas capacidades de investigação por forma a obter uma boa mistura de investigação aplicada e investigação básica com potencial inovador. Os programas académicos de pós-graduação e de doutoramento devem ser explicitamente vinculados à investigação.

12 4. Dez estratégias para a expansão e transformação do ensino superior na região da SADC

13 Estratégia Recomendações dirigidas aos Ministros da Educação 1 Ampliação e modernização do sistema de ensino superior por via das infraestruturas relacionadas com as TIC. Defender e dotar de recursos a criação de Rede Nacional de Investigação e Educação (NREN, na sigla inglesa) em cada país e trabalhar de perto com os homólogos no domínio das telecomunicações, os quais controlam recursos tais como as capacidades e licenças de rede. 2 Aumento da eficácia do planeamento em torno do ensino superior. Priorizar, no campo do ensino superior, o desenvolvimento das capacidades de investigação e os sistemas de gestão de informação das instituições para apoiar o planeamento realizado, tanto a nível nacional como regional.

14 Estratégia Recomendações dirigidas aos Ministros da Educação 3 Desenvolvimento da qualidade académica. Reforçar o investimento na educação a nível de pós-graduação para aumentar as qualificações do pessoal académico. 4 Aumento da mobilidade do pessoal académico e dos estudantes em toda a região. Criar um fundo de bolsas de estudo para fortalecer e aprofundar a colaboração entre os países e instituições, em prol do desenvolvimento e partilha de recursos e capacidades académicos, por meio do intercâmbio invoador de pessoal académico, a geminação de programas, a co-orientação, os denominados programas sanduíche e os diplomas conjuntos.

15 Estratégia Recomendações dirigidas aos Ministros da Educação 5 Aumento do número de doutorados. Estabelecimento de metas para o aumento significativo do número de doutorados e expansão do financiamento dos programas de doutoramento; aproveitamento dos programas externos de apoio aos programas de doutoramento; fortalecimento das relações entre as universidades e os conselhos de ciência; desenvolvimento de centros de excelência; reforço da supervisão dos estudantes de doutoramento; e o desenvolvimento de valores de referência no campo da investigação.

16 Estratégia Recomendações dirigidas aos Ministros da Educação Acelerar a criação de um Quadro de Qualificações da SADC e implementar as estratégias abaixo apontadas com visto ao fomento da cooperação regional. 6 Reforço da cooperação regional por meio de estratégias transversais baseadas em objectivos acordados e apoiados por mecanismos de financiamento. 7 Fomento da inovação por meio de redes de aprendizagem reflectiva, intercâmbio de pessoal académico e a partilha de boas práticas. Aumentar as capacidades de investigação das universidades e os polos de investigação, desenvolver a educação empresarial (e outras competências pessoais) e intensificar os elos entre os sectores público e privado.

17 Estratégia Recomendações dirigidas aos Ministros da Educação 8 Mudança da tónica para a diversidade dos conhecimentos, as práticas dos conhecimentos interdisciplinares e o trabalho académico na África Austral. Esatabelecer, a nível do ensino superior, um Fundo Regional para a Investigação e Desenvolvimento (RRDF, na sigla inglesa), com o objectivo de promover a colaboração entre instituições em partes diferentes da região - centrada em projectos de investigação transnacionais, em áreas de relevância para a SADC. Isto aumentará as capacaidades e redes no campo da Investigação e Desenvolvimento e dinamizará a produção de conhecimentos indígenas, o que favorecerá o progresso socio-económico e

18 Strategy Recommendations to Ministers of Education 9 Desenvolvimento de um foco no financiamento do ensino superior. Desenvolver tomando em consideração a oferta, capacidade e procura existentes no domínio do ensino superior um foco no ensino superior no concernente ao financiamento e apoio às políticas de longo prazo. 10 Reforço, no domínio do ensino superior, da governação, liderança e gestão. Apoiar os líderes do ensino superior a trabalhar de perto com a hélice quadrupla a favor da mudança: os líderes governamentais, os líderes empresariais e as comunidades deverão implantar uma estratégia regional para o ensino superior.

19 5. Recomendações dirigidas à Comissão Técnica do Ensino Superior Uma plano de acção de cinco pontos destinado a revitalizar o ensino superior na região da SADC

20 1 Planear uma estratégia de financiamento que aproveite os fundos públicos, assim como o financiamento do sector privado e dos doadores, para aumentar o nível de recursos disponíveis para projectos de colaboração, cujo fim é o de fortalecer os sistemas de ensino superior e as infra-estruturas da região da SADC.

21 2 Focar em quatro prioridades de acção claras, a serem apresentadas aos Ministros da Educação, no âmbito do quadro do plano trienal: Implantação de sistemas de largura de banda de alta velocidade em toda a região Planeamento da expansão de infra-estruturas (salas de aula, residências universitárias, laboratórios de informática, instalações administrativas) por meio do co-financiamento atribuído nos planos apresentados e afectado pelos governos respectivos. Criar o Fundo Regional de Investigação e Desenvolvimento, tal como proposto pela SARUA. Adoptar mecanismos conducentes a uma maior mobilidade a todos os níveis do sistema.

22 3 Planear uma conferência regional de doadores para o sector do ensino superior, na qual 4 a 5 propostas principais podem ser colocadas à consideração dos potenciais doadores. 4 Formar equipas de país para elaborar propostas referentes à implementação de uma estratégia para expandir e revitalizar o ensino superior na região: Definindo os papéis dos países diferentes na criação de uma estrutura multipolar de centros de excelência ou especialização, capazes de encontrar sinergias e partilhar recursos. Vinculando o trabalho de todas as equipas de país a polos de inovação dedicados e a redes de apoio.

23 5 Disponibilizar um financiamento institucionalizado e sustentável a um órgão regional de coordenação para reunir os actores principais do ensino superior ao mais alto nível (ministérios, vice-reitores, doadores, líderes do sector privado), os quais deverão promover a agenda sul-sul e a coloaboração entre os sistemas de ensino superior dos países anglófonos, lusófonos e francófonos da África Austral.

24 OBRIGADO.

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