MODELAGEM MATEMÁTICA PARA PROJETO DE PROTEÇÃO E RESTAURAÇÃO DA PRAIA DE ATAFONA SÃO JOÃO DA BARRA RJ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MODELAGEM MATEMÁTICA PARA PROJETO DE PROTEÇÃO E RESTAURAÇÃO DA PRAIA DE ATAFONA SÃO JOÃO DA BARRA RJ"

Transcrição

1 MODELAGEM MATEMÁTICA PARA PROJETO DE PROTEÇÃO E RESTAURAÇÃO DA PRAIA DE ATAFONA SÃO JOÃO DA ARRA RJ Rafael Paes Leme 1 *; Valtair Paes Leme Pires 2 ; Thaísa Montenegro 3 ; Roberta Moreno 4 ; Domenico Accetta 5. Resumo O litoral de Atafona, distrito de São João da arra RJ, desde a década de 60 vem sofrendo intenso processo erosivo, onde 14 quadras e mais de 180 casas já foram destruídas pela ação das ondas. Acredita-se que este processo esteja relacionado à diminuição das vazões de água e consequente diminuição do aporte sedimentar do Rio Paraíba do Sul em sua foz, especialmente após a implantação de diversas usinas hidrelétricas no curso deste rio. Foram realizados levantamento batimétrico, perfis de praia, análise de dados de vazões do rio e modelagem matemática de ondas, hidrodinâmica e de transporte de sedimentos. A partir dos resultados obtidos, propõe-se um esquema de proteção e restauração da linha de costa composto por 9 espigões curvos, acrescido de aterro hidráulico em uma extensão de 4 km na praia. Palavras-Chave erosão, ondas, modelagem. MATEMATICAL MODELLING FOR PROTECTION PROJECT IN ATAFONA EACH SÃO JOÃO DA ARRA RJ Abstract Atafona coastline, São João da arra - RJ, from the 60's has undergone intense erosion, where 14 blocks and more than 180 homes have been destroyed by wave action. It is believed that this process is related to the decrease in water flows and consequent reduction of sediment yield of the Paraiba do Sul River at its mouth, especially after the implementation of several hydroelectric power plants in the course of this river. athymetric surveys were conducted, beach profiles, river flow data analysis and mathematical modeling of waves, hydrodynamics and sediment transport. From the results, is proposed a protection and restoration shoreline scheme composed of nine curved spikes plus hydraulic fill in an area of 4 km on the beach. Keywords erosion, waves, modelling. 1 Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias & Fundação COPPETEC. rafaelpaesleme@gmail.com 2 Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias & Fundação COPPETEC. vpaesleme@hotmail.com 3 Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias & Universidade Federal do Rio de Janeiro. thaisa_montenegro@hotmail.com 4 Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias & Fundação COPPETEC. belmor80@yahoo.com.br 5 Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias. domenico@inph.com.br * Autor Correspondente XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 1

2 INTRODUÇÃO A área de estudo localiza-se no Norte Fluminense e abrange um litoral de cerca de 15 km, no município de São João da arra/rj. Este município tem seu limite junto à margem direita da foz deltaica do Rio Paraíba do Sul, onde estão os balneários de Atafona e Grussaí. O litoral de Atafona vem por décadas sofrendo com um intenso processo erosivo, onde 14 quadras e mais de 180 casas já foram destruídas pela ação das ondas. A Figura 1 apresenta fotografias do Pontal de Atafona nos anos de 1961 e É possível observar que as casas instaladas sobre o pontal arenoso na década de 60 já não estão presentes na fotografia mais recente. Atualmente, muitos escombros das casas são encontrados na praia. A Figura 1. Imagens aéreas panorâmicas do Pontal de Atafona em: (A) 1961 e () (Fonte: DNOS e IAMA) Rocha (2009) relata sobre a possibilidade da erosão ocorrer em pulsos, em escala temporal associada a eventos de cheias e redução de vazões, como resposta à ação de eventos meteorológicos de meso escala do tipo El Niño e La Niña, gerando alterações no comportamento litorâneo devido às modificações do padrão de ventos e ondas. De acordo com Fernandez et al. (2006), atualmente a plataforma continental não constitui fonte de sedimentos efetivas para a praia do Pontal de Atafona. Tal informação foi baseada no mapeamento de lamas próximas a face de praia, que apontam uma estreita faixa arenosa ao longo da zona de surfe. A zona submarina possui intensas variações no sentido da praia para o mar, permitindo afirmar que o transporte longitudinal de sedimentos ao longo das praias de Atafona e Grussaí são mais relevantes que o transporte transversal, resultando na progradação em Grussaí. LEVANTAMENTO DE DADOS Uma importante etapa do trabalho consistiu no levantamento de bibliografias e dados ambientais existentes para a região, primordial para se diagnosticar o problema e subsidiar o modelo matemático. atimetria e perfis de praia Durante o período de 10 a 26/10/2013, uma equipe de técnicos do Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias (INPH) esteve presente na região de Atafona para a realização de levantamento batimétrico, que cobriu cerca de 15 km de praia e 4 km do rio (i.e. Figura 2), e de perfis de praia, que se estenderam até as proximidades da região conhecida como Grussaí. Os resultados obtidos na campanha estão registrados em INPH (2014), contendo as plantas batimétricas, informações maregráficas e as coordenadas e cotas dos perfis de praia. XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 2

3 Atafona Figura 2. Área de cobertura da campanha de levantamento batimétrico realizada pelo INPH em outubro de Vazões líquidas e sólidas Os dados de vazões líquidas foram obtidos no Rio Paraíba do Sul, disponibilizados no site da Agência Nacional de Águas (ANA), coletados na cidade de Campos, estação mais próxima à foz. O gráfico da Figura 3 mostra a média anual de vazões na estação de Campos a partir do ano de 1934, época onde se iniciou o monitoramento no local. Entre 1934 e 1952, a média do período foi de 977 m 3 /s. É possível notar uma brusca queda na média das vazões no ano de 1952 (600 m 3 /s), e nos três anos subsequentes (400m 3 /s). Observa-se a ocorrência de alguns anos com picos nas médias das vazões (1961, 1967 e 1983), relacionados a períodos com volumes de chuvas acima da média. Figura 3. Média anual de vazões na estação de Campos, no Rio Paraíba do Sul. (Fonte: ANA) Entre os anos de 1952 e 2008, último ano com a série anual completa, a média anual de vazões passou a ser de 728 m 3 /s, o que representou uma redução média de 25% do volume de água. Se considerarmos apenas os últimos 10 anos registrados, essa média é ainda mais reduzida, passando a ser de 675 m 3 /s, representando uma redução de 31% da média observada antes de O total de sedimentos que um rio conduz para o mar é o somatório da porção transportada em suspensão na coluna d água e da porção transportada no fundo, por arraste. Se considerarmos uma concentração média de sedimentos em suspensão em rios de cerca de 200 mg/l, a redução média anual de sedimentos transportados em suspensão seria de aproximadamente m 3. Caso considerarmos a média apenas dos últimos 10 anos, onde a redução na vazão líquida média seria de 31%, a redução do volume de sedimentos em suspensão seria de cerca de m 3 /s. Através da investigação das possíveis causas da redução dos volumes de vazões do rio, optouse por localizar as interferências antrópicas no mesmo, desde sua nascente. É possível observar que há um grande número de usinas hidrelétricas instaladas ao longo de todo o curso do rio, a partir do XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 3

4 mapeamento das principais usinas, com os anos de início de operação, e pequenas centrais hidrelétricas, ilustrado na Figura 4. Nota-se que a Usina de Santa Cecília, a maior delas, entrou em operação exatamente no ano de 1952, o mesmo ano em que se observou a maior redução das vazões na Estação de Campos. Após essa usina, muitas outras também foram instaladas ao longo do Rio Paraíba do Sul, intensificando cada vez mais as interferências neste corpo aquoso. Figura 4. Mapeamento das usinas hidrelétricas ao longo do rio e os anos de início de operação. A partir dessa observação é possível crer que as instalações das usinas colaboraram com a redução das vazões líquidas na foz do rio, em Atafona, e consequentemente, com a diminuição das vazões sólidas, o que pode ter contribuído com o processo erosivo no local, como também citado por Costa (1994). A diminuição das vazões gera diminuição das velocidades. Quanto menores passam a ser as velocidades, menores as frações de sedimentos que o rio tem capacidade de transportar. Este fato faz com que, atualmente, a maior parte dos sedimentos que alcança a foz do rio seja composta por sedimentos finos, que se depositam mais afastados da praia. Dados de ondas Para que seja elaborado qualquer projeto de restauração da praia é primordial o conhecimento das características das ondas no local. Como não há medição sistemática dos dados de ondas na região, optou-se por utilizar modelagem matemática para transformação dos dados de ondas da região offshore até a área do projeto. Os dados de ondas em águas profundas, utilizados neste estudo, foram obtidos do GROW (Global Reanalysis of Ocean Waves), programa de reanálise de dados pretéritos de ventos para geração de dados históricos de ondas. Em geral, os dados de ondas em águas profundas podem ser utilizados como condição de contorno de modelos de transformação de ondas até a região costeira, submetendo esses dados a uma calibração apropriada, através da comparação com dados de ondas medidos próximo à linha de costa. Os dados de ondas cobriram o período de A localização exata de extração foram as coordenadas Lat ºS, Long ºW. A Figura 5 mostra as rosas de ondas para a região de águas profundas. Observa-se maior frequência das ondas de NNE a E, porém as ondas de maior energia são provenientes das direções SSW a SE. XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 4

5 A Figura 5. Rosas de ondas em águas profundas: (A) Hs e () Tp. MODELAGEM MATEMÁTICA PROGNÓSTICA Após o levantamento e análise dos dados apresentados, a etapa seguinte consistiu na realização da modelagem matemática prognóstica, a fim de se compreender os padrões de propagação de ondas e correntes na região atualmente. A análise dos resultados obtidos com a simulação matemática serve como base para a elaboração do projeto de proteção e restauração ideal para a praia em estudo. Modelagem de Ondas A batimetria do modelo e o domínio modelado estão apresentados na Figura 6. O domínio do modelo cobre uma área de aproximadamente 200 km x 220 km, área suficiente para incluir os efeitos em escala regional da batimetria. A discretização do modelo utilizado é baseada numa malha triangular flexível, o que significa que uma resolução espacial mais grosseira pode ser empregada em águas profundas, e uma grade mais fina, de maior resolução, nas áreas de maior interesse. A fronteira em águas profundas coincide com a localização dos dados do modelo global GROW. A Figura 6 mostra o domínio de modelagem, a batimetria e a malha numérica empregada em todo o domínio. A Figura 6. Domínio de modelagem, batimetria e malha numérica: (A) geral e () detalhe. XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 5

6 O modelo de ondas utilizado foi o MIKE 21 SW, modelo espectral, capaz de resolver todos os principais efeitos de transformação de ondas importantes para o estudo em questão, como refração, difração, empinamento e perda de energia pelo atrito com o fundo, além de calcular simultaneamente a geração de ondas pelo efeito do vento. Como condições de contorno para o modelo foram incluídos os dados de ondas e ventos obtidos do GROW. O modelo foi calibrado a partir de uma série de dados medidos por um ADCP instalado na região do Porto do Açu, entre os meses de Março e Novembro de 2007, a cerca de 20 Km ao Sul da área de estudo. Após a obtenção da melhor correlação entre os valores encontrados, os parâmetros ajustados foram então extrapolados para toda a área de interesse, sendo realizada uma simulação com a propagação dos últimos 10 anos da série de ondas do modelo global, de 2000 a A Figura 7 mostra uma rosa de ondas de Hs e Tp para a região de Atafona, com os dados de todo o período simulado, a uma profundidade de cerca de -7m, nas coordenadas UTM E S. Observa-se a predominância das ondas de direções ENE associadas aos menores períodos. As ondas que alcançam a região com direção E são as que possuem maior ocorrência de Hs superiores a 2,0m. A direção ESE é a que apresenta a maior ocorrência de ondas com períodos maiores, especialmente acima de 15s. A Figura 7. Rosas de ondas modeladas em Atafona: (A) Hs e () Tp. Transporte de sedimentos longitudinais à praia Os dados de Hs, Tp e direção de ondas, obtidos na modelagem com o MIKE 21 SW, funcionam como dados de entrada para o modelo unidimensional LITDRIFT, o qual calcula o transporte anual longitudinal à praia em um perfil, a partir das correntes litorâneas geradas pelas ondas. A Figura 8 apresenta o resultado do modelo, que demonstra que as diferentes direções de ondas que alcançam a região de Atafona geram transporte de sedimentos para Norte e Sul, em diferentes épocas do ano, de acordo com as características das ondas reinantes em cada período, conforme também citado por Rocha (2009). Nota-se que o transporte médio não é de igual volume em ambas as direções, gerando um transporte resultante para Sul, causado pela maior frequência de ondas e ventos vindos ao Norte do perfil perpendicular à praia. A partir dos resultados do modelo de transporte de sedimentos LITDRIFT, também é possível calcular a direção de estabilidade da praia, o que significa dizer a direção da linha de costa em que a resultante do transporte longitudinal seria igual a zero. Para o estudo em questão, a direção de XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 6

7 estabilidade calculada demonstrou uma diferença de 20º da direção atual do alinhamento da linha de costa, com rotação no sentido anti-horário. Este resultado é primordial na elaboração do projeto de proteção costeira. Figura 8. Transporte de sedimento longitudinal à praia, onde se observa a resultante em direção ao Sul. SOLUÇÃO PROPOSTA Após a determinação da direção de estabilidade, a solução proposta para a proteção da praia é a elaboração de um projeto de engenharia composto por 9 espigões curvos enraizados no litoral, com cerca de 240m de comprimento cada, e com 400m de distância entre eles. Associado à construção das estruturas, deverá ser realizado aterro hidráulico com 100m de largura, com talude de 1:5 e na cota +5,0m. Isso permitirá a criação de células com praias individuais, em que cada uma delas tenderá a buscar um alinhamento próximo ao observado na Figura 9. A C Figura 9. (A) Layout da solução proposta. () Exemplo do alinhamento da praia após o fim do aterro hidráulico. (C) Exemplo do alinhamento estimado da praia após entrar em equilíbrio dinâmico com o regime de ondas no local. XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 7

8 Na Figura 10 é apresentado o resultado de um modelo hidrodinâmico em períodos de maré vazante e enchente. Observa-se que as correntes tendem a se propagar paralelas às estruturas, permitindo o transporte dos sedimentos de uma célula para outra. Este padrão não ocorreria na presença de um espigão perpendicular à praia, onde parte dos sedimentos seria perdida, conduzida pelas correntes em direção ao mar. A Figura 10. Detalhe dos espigões em exemplo de resultado do modelo hidrodinâmico para períodos de: (A) maré vazante e () maré enchente. CONSIDERAÇÕES FINAIS Depois de realizada a caracterização da área, a partir dos levantamentos de dados bibliográficos e de campo, e das modelagens matemáticas, a próxima etapa do estudo consiste no cálculo da onda de projeto para fundamentação dos cálculos estruturais dos espigões. Seguido de elaboração do desenho das seções transversais das estruturas e ainda o projeto de aterro hidráulico da praia, bem como definição das jazidas para obtenção do material arenoso ideal. REFERÊNCIAS COSTA, G. (2009). Caracterização Histórica, Geomorfológica e Hidráulica do Estuário do Rio Paraíba do Sul. Dissertação de Mestrado, COPPE/UFRJ, Rio de Janeiro-RJ. 107 p. FERNANDEZ, G..; ROCHA, T..; PEREIRA, T.G.; FIGUEIREDO JR A.G. (2006). Morfologia e Dinâmica da Praia entre Atafona e Grussaí, Litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro. In: VI Simpósio Nacional de Geomorfologia, Goiás, INPH - Instituto Nacional de Pesquisas Hidroviárias. (2014). Levantamento topo hidrográfico da foz do Rio Paraíba do Sul e área marítima adjacente à Praia de Atafona RJ. Relatório Técnico INPH n 01/2014. Rio de Janeiro. ROCHA,T.. (2009). Morfodinâmica costeira e gestão de orla marítima em costa sob influência fluvial: borda meridional do atual delta do Rio Paraíba do Sul (RJ). 141 f. Dissertação de Mestrado, Universidade Federal Fluminense, Niterói-RJ, 141 p. WE: XXI Simpósio rasileiro de Recursos Hídricos 8

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MESTRADO EM CIÊNCIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL Morfologia do Perfil Praial, Sedimentologia e Evolução Histórica da Linha de Costa das Praias da Enseada do Itapocorói Santa Catarina

Leia mais

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep

Rua Agostinho Barbalho, nº 77, ap 503, bl 2, Madureira, Rio de Janeiro RJ. cep PROPAGAÇÃO DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS, FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL: SUBSÍDIOS PARA ESTUDOS DE INCIDÊNCIA DE ONDAS NAS MARGENS NORTE E SUL DO DELTA E EROSÃO COSTEIRA. Souza, R. D. 1 ; Bulhões, E. M. R. 2

Leia mais

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe

Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO Programa de Pós - Graduação em Ciência do solo Disciplina: Seminário II Erosão costeira e a produção de sedimentos do Rio Capibaribe Discente do mestrado: Wagner

Leia mais

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente

Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Complexo deltaico do rio Paraíba do Sul: caracterização geomorfológica do ambiente e sua dinâmica recente Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 1 Universidade do Estado do Rio de Janeiro Faculdade de Engenharia

Leia mais

Características Morfodinâmicas das Praias do Litoral Centro Norte do estado do Rio de Janeiro

Características Morfodinâmicas das Praias do Litoral Centro Norte do estado do Rio de Janeiro Características Morfodinâmicas das Praias do Litoral Centro Norte do estado do Rio de Janeiro Fernandez, G.B. (Universidade Federal Fluminense) ; Rocha, T.B. (NEQUAT - UFRJ) ; Maluf, V. (LAGEF -UFF) ;

Leia mais

Erosão Costeira - Tendência ou Eventos Extremos? O Litoral entre Rio de Janeiro e Cabo Frio, Brasil

Erosão Costeira - Tendência ou Eventos Extremos? O Litoral entre Rio de Janeiro e Cabo Frio, Brasil Erosão Costeira - Tendência ou Eventos Extremos? O Litoral entre Rio de Janeiro e Cabo Frio, Brasil Dieter Muehe Revista da Gestão Costeira Integrada 11(3):315-325 (2011) Introdução Orla entre Rio de Janeiro

Leia mais

LAGEMAR, UFF; 3 Depto. Engenharia Cartográfica, UERJ; 4 Depto. Geologia, UERJ. Depto. Geografia, UFF 2

LAGEMAR, UFF; 3 Depto. Engenharia Cartográfica, UERJ; 4 Depto. Geologia, UERJ. Depto. Geografia, UFF 2 DINÂMICA DA DESEMBOCADURA DA LAGUNA DE GRUSSAÍ AO LONGO DO TEMPO COMO CONSEQÜENCIA DO PROCESSO DE EROSÃO E PROGRADAÇÃO NAS PRAIAS DE ATAFONA E GRUSSAÍ, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ). Ricardo Alvares dos Santos

Leia mais

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL

MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL MODELAGEM COMPUTACIONAL DA PLUMA DE CONTAMINANTES DE UM EMISSÁRIO SUBMARINO COM DECAIMENTO BACTERIANO VARIÁVEL Osvaldo Moura Rezende, Gustavo Spiegelberg e Paulo Cesar Colonna Rosman COPPE/ UFRJ, Brasil

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PCH Dores de Guanhães Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico Revisão 00 NOV/2013 Coordenador da Equipe Carlos Eduardo Alencar Carvalho CRBio 37538/4-D

Leia mais

MORFOLOGIA E DINÂMICA DA PRAIA ENTRE ATAFONA E GRUSSAÍ, LITORAL NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FERNANDEZ, G.B. 1 ROCHA, T.B. 2 PEREIRA, T.G.

MORFOLOGIA E DINÂMICA DA PRAIA ENTRE ATAFONA E GRUSSAÍ, LITORAL NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FERNANDEZ, G.B. 1 ROCHA, T.B. 2 PEREIRA, T.G. MORFOLOGIA E DINÂMICA DA PRAIA ENTRE ATAFONA E GRUSSAÍ, LITORAL NORTE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FERNANDEZ, G.B. 1 1 Departamento de Geografia, Laboratório de Geografia Física (LAGEF), Departamento de

Leia mais

Lista de Figuras. Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2

Lista de Figuras. Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2 Lista de Figuras CAPÍTULO 1 Introdução Figura 1.1 Localização geográfica do estuário do rio Curimataú... 2 Figura 1.2 Sub-bacia 13 de drenagem do estuário do rio Curimataú no Rio Grande do Norte RN...

Leia mais

A AMEAÇA QUE VEM DO MAR: A ÁREA DE RISCO DA PRAIA DE ATAFONA (RJ-BRASIL)

A AMEAÇA QUE VEM DO MAR: A ÁREA DE RISCO DA PRAIA DE ATAFONA (RJ-BRASIL) I Seminário da Rede Incêndios-Solo e I Simpósio Ibero-Afro-Americano de Riscos 4 a 7 Nov 2015 A AMEAÇA QUE VEM DO MAR: A ÁREA DE RISCO DA PRAIA DE ATAFONA (RJ-BRASIL) Cláudio Henrique Reis Departamento

Leia mais

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge :

Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : 2.1.2. Pressão atmosférica Sobreelevação da superfície do mar devida à variação da pressão atmosférica: esta componente é também identificada como storm surge : η P ρ g P = Variação da pressão atmosférica

Leia mais

AVALIAÇÃO DO IMPACTO MORFOLÓGICO DO PROJETO DE GUIAS-CORRENTES NA BARRA DO RIO ITANHAÉM (SP)

AVALIAÇÃO DO IMPACTO MORFOLÓGICO DO PROJETO DE GUIAS-CORRENTES NA BARRA DO RIO ITANHAÉM (SP) AVALIAÇÃO DO IMPACTO MORFOLÓGICO DO PROJETO DE GUIAS-CORRENTES NA BARRA DO RIO ITANHAÉM (SP) Paolo Alfredini 1 ; Odair José de Souza 2 ; Josué Souza de Góis 3 ; Guilherme da Costa Silva 4. 1 Professor

Leia mais

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS

2.1. Projeto de Monitoramento Batimétrico. Revisão 00 NOV/2013. PCH Jacaré Plano de Controle Ambiental - PCA PROGRAMAS AMBIENTAIS PROGRAMAS AMBIENTAIS 2.1 Projeto de Monitoramento Batimétrico NOV/2013 CAPA ÍNDICE GERAL 1. Introdução... 1 1.1. Ações já Realizadas... 1 2. Justificativa... 1 3. Objetivos... 2 4. Área de Abrangência...

Leia mais

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2014/2015 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA:

MIEC MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA CIVIL 2014/2015 PROPOSTA DE TEMAS PARA DISSERTAÇÃO RAMO DE ESPECIALIZAÇÃO/ ÁREA CIENTÍFICA: 1 PROPOSTA DE S PARA DISSERTAÇÃO CO - (H06) SEGURANÇA NO APROVEITAMENTO DE ÁGUAS PLUVIAIS QUALIDADE MICROBIOLÓGICA Cristina Maria Monteiro dos Santos Armando Silva Afonso Investigação Pretende-se contribuir

Leia mais

ANÁLISE NUMÉRICA DA INFLUÊNCIA DO RIO JOÃO GUALBERTO SOBRE A HIDRODINÂMICA RESIDUAL DA LAGOA DA CONCEIÇÃO FLORIANÓPOLIS. SC.

ANÁLISE NUMÉRICA DA INFLUÊNCIA DO RIO JOÃO GUALBERTO SOBRE A HIDRODINÂMICA RESIDUAL DA LAGOA DA CONCEIÇÃO FLORIANÓPOLIS. SC. ANÁLISE NUMÉRICA DA INFLUÊNCIA DO RIO JOÃO GUALBERTO SOBRE A HIDRODINÂMICA RESIDUAL DA LAGOA DA CONCEIÇÃO FLORIANÓPOLIS. SC. Júlia Costa Silva* Davide Franco** Fábio Bertini Godoy*** Orientador Prof. Dr.

Leia mais

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água

A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água A QUESTÃO DA ÁGUA NO NORDESTE Meio Ambiente e Qualidade da Água O caso do Rio São Francisco. Como a degradação ambiental afeta a quantidade e a qualidade da água na bacia. Como os problemas ambientais

Leia mais

Evolução morfo-sedimentar de praias estuarinas

Evolução morfo-sedimentar de praias estuarinas Núcleo de estuários e zonas costeiras Evolução morfo-sedimentar de praias estuarinas Cátia Valente Orientadores: Dr.ª Paula Freire (LNEC) Prof. Rui Taborda (FCUL) Objectivos do estágio Caracterização morfo-sedimentar

Leia mais

Caracterização do regime de ventos no litoral

Caracterização do regime de ventos no litoral CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P.

Leia mais

Rio Guaíba. Maio de 2009

Rio Guaíba. Maio de 2009 Rio Guaíba Elírio Ernestino Toldo Jr. Luiz Emílio Sá Brito de Almeida CECO-IG-UFRGS* toldo@ufrgs.br IPH-UFRGS luiz.almeida@ufrgs.br Maio de 2009 *Centro de Estudos de Geologia Costeira e Oceânica CP 15001

Leia mais

Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ;

Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ; ALTERAÇÕES GEOMORFOLÓGICAS NO PONTAL DA TRINCHEIRA, Souza, T.A. 1 ; Oliveira, R.C. 2 ; 1 UNICAMP Email:tissisouza@yahoo.com.br; 2 UNICAMP Email:reginacoliveira@ige.unicamp.br; RESUMO: O Pontal da Trincheira,

Leia mais

ROSAS, R. O. UFF, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia Laboratório de Geografia Física Aplicada Tel.: (21)

ROSAS, R. O. UFF, Instituto de Geociências, Departamento de Geografia Laboratório de Geografia Física Aplicada Tel.: (21) PROCESSOS COSTEIROS: EROSÃO EM ATAFONA E PROGRADAÇÃO EM GRUSSAÍ, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ) MORFOMETRIA PARA RETRATAÇÃO ESPACIAL DESSES EVENTOS E IDENTIFICAÇÃO DE SUA TENDÊNCIA EVOLUTIVA RESUMO RIBEIRO, G.

Leia mais

COMPARAÇÃO DE CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO DE ENERGIAS DE ONDAS DO MAR

COMPARAÇÃO DE CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO DE ENERGIAS DE ONDAS DO MAR COMPARAÇÃO DE CAPACIDADE DE GERAÇÃO DE ENERGIA A PARTIR DE TECNOLOGIAS DE CONVERSÃO DE ENERGIAS DE ONDAS DO MAR Thiago dos Santos Tavares (Thiagopay9@gmail.com) Aluno de graduação do curso engenharia mecânica.

Leia mais

REGIME DE ONDAS ATUANTES NA PRAIA DO MINHOTO/RN/BR

REGIME DE ONDAS ATUANTES NA PRAIA DO MINHOTO/RN/BR REGIME DE ONDAS ATUANTES NA PRAIA DO MINHOTO/RN/BR FERNANDA L. M. RÊGO 1 ; LUCAS F. SANTOS 1 ; DAVID J. C. ARAÚJO 2 ; ADA C. SCUDELARI 3 1 Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Graduandos em Engenharia

Leia mais

SIMULAÇÃO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO NO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TRÊS MARIAS SIMULATION OF WIND WAVES IN TRÊS MARIAS RESERVOIR

SIMULAÇÃO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO NO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TRÊS MARIAS SIMULATION OF WIND WAVES IN TRÊS MARIAS RESERVOIR SIMULAÇÃO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO NO RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE TRÊS MARIAS Jader de Araújo Santos 1 ; Fernando O. de Andrade 2 ; Elaine Patrícia Arantes 3 ; Cristhiane Michiko Passos Okawa

Leia mais

Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004)

Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004) Muehe, D../Revista Brasileira de Geomorfologia, Ano 5, Nº 1 (2004) 95-100 Para posicionar a embarcação no início do perfil, seleciona-se através do comando GOTO do GPS, o destino (waypoint) desejado, seguindo

Leia mais

DIRETRIZES PARA PROJETO

DIRETRIZES PARA PROJETO ELABORAÇÃO EQUIPE TÉCNICA USHI: Ely Carlos de Alvarenga Josete de Fátima de Sá Nicolás Lopardo 1 INTRODUÇÃO Esta Diretriz tem como função principal indicar critérios técnicos necessários para permitir

Leia mais

BATIMETRIA QUALITATIVA COM ADCP: LEVANTAMENTO DO CANAL DE ADUÇÃO DA UHE SALTO SANTIAGO

BATIMETRIA QUALITATIVA COM ADCP: LEVANTAMENTO DO CANAL DE ADUÇÃO DA UHE SALTO SANTIAGO BATIMETRIA QUALITATIVA COM ADCP: LEVANTAMENTO DO CANAL DE ADUÇÃO DA UHE SALTO SANTIAGO Homero Buba 1, Irani dos Santos 2, José Vicente Miranda Regina 3 Resumo O presente trabalho mostra um levantamento

Leia mais

EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA COSTEIRA DO LITORAL OESTE DE ICAPUÍ - CE EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA COSTEIRA DO LITORAL OESTE DE ICAPUÍ - CE

EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA COSTEIRA DO LITORAL OESTE DE ICAPUÍ - CE EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA COSTEIRA DO LITORAL OESTE DE ICAPUÍ - CE EVOLUÇÃO DA MORFOLOGIA COSTEIRA DO LITORAL OESTE DE ICAPUÍ - Portela, J.P. 1 ; Freire, G.S.S. 2 ; Moraes, M.V.A.R. 3 ; Silva, C.A. 4 ; 1 UFC Email:portela_ce@hotmail.com; 2 UFC Email:freire@ufc.br; 3 SME-

Leia mais

Riscos de inundações fluviais e estuarinas

Riscos de inundações fluviais e estuarinas Riscos de inundações fluviais e estuarinas Elsa Alves Marta Rodrigues Iniciativa Riscos Ciclo de Encontros Riscos Naturais 20 de Setembro de 2012, Fundação Calouste Gulbenkian Riscos de inundações fluviais

Leia mais

Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015

Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015 Análise do Nível Médio do Mar nas Estações da Rede Maregráfica Permanente para Geodésia RMPG 2001 a 2015 Salomão Soares; Everton Gomes dos Santos; Antonio da Cruz Castro; Roberto Teixeira Luz Simpósio

Leia mais

DEFESA LITORÂNEA DA PRAIA 13 DE JULHO

DEFESA LITORÂNEA DA PRAIA 13 DE JULHO DEFESA LITORÂNEA DA PRAIA 13 DE JULHO ARACAJU/SE Demóstenes de A. Cavalcanti Jr Eng. Civil, MSc Diretor Técnico GEOTEC Prof. Adjunto - UFS CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DE SERGIPE ARACAJU,

Leia mais

Gestão da Linha de Costa Com foco na costa Brasileira Seminário

Gestão da Linha de Costa Com foco na costa Brasileira Seminário Gestão da Linha de Costa Com foco na costa Brasileira Seminário Vitória 17 Junho 2008 Fortaleza 18 Junho 2008 Recife 26 Junho 2008 Por Berry Elfrink Depto. De Engenharia Costeira e Estuarina DHI - Water

Leia mais

Causas Naturais da Erosão Costeira

Causas Naturais da Erosão Costeira Causas Naturais da Erosão Costeira Fonte: Souza et al. (2005) CAUSAS NATURAIS DA EROSÃO COSTEIRA 1 2 3 4 5 6 Dinâmica de circulação costeira (centros de divergência de células de deriva litorânea - efeito

Leia mais

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL

ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL ESTUDO DO POTENCIAL ENERGÉTICO DE ONDAS GERADAS PELO VENTO PARA A PLATAFORMA CONTINENTAL SUL DO BRASIL Rodrigo Bizutti, Wilian C. Marques,Igor O. Monteiro, Elisa H. Fernandes rodrigo.bizutti@yahoo.com.br;

Leia mais

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Temas para Dissertação 2015/2016. Hidráulica e Ambiente

Mestrado Integrado em Engenharia Civil. Temas para Dissertação 2015/2016. Hidráulica e Ambiente Mestrado Integrado em Engenharia Civil Temas para Dissertação 2015/2016 Hidráulica e Ambiente Perfil: Hidráulica e Ambiente Orientador: José Luís da Silva Pinho Dissertação tipo Projecto de Investigação

Leia mais

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr.

MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO. Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. MORFODINÂMICA DO ESTUÁRIO DO RIO JUQUERIQUERÊ CARAGUATATUBA, SÃO PAULO Liziara de Mello Valerio Orientador: Prof. Dr. Marcos Bernardes Ilha Bela (SP) 2014 APRESENTAÇÃO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS

Leia mais

Estudo observacional dos efeitos da captação de água pelos usuários na intrusão salina do Cana de São Francisco, RJ

Estudo observacional dos efeitos da captação de água pelos usuários na intrusão salina do Cana de São Francisco, RJ Estudo observacional dos efeitos da captação de água pelos usuários na intrusão salina do Cana de São Francisco, RJ Pesquisador: Marcelo Di Lello Jordão Coordenadora: Dra. Susana B. Vinzón INTRODUÇÃO:

Leia mais

Caracterização do regime de extremos do nível do mar. Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P. /ARH do Tejo. Entregável

Caracterização do regime de extremos do nível do mar. Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P. /ARH do Tejo. Entregável CRIAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE UM SISTEMA DE MONITORIZAÇÃO NO LITORAL ABRANGIDO PELA ÁREA DE JURISDIÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO TEJO Estudo do litoral na área de intervenção da APA, I.P.

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 13 5 semestre - Engenharia Civil MEDIÇÃO DE VAZÃO Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Vazão: volume de água que passa por uma determinada seção de um rio ao longo

Leia mais

Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos

Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos Reestruturação Urbanística de Carcavelos- Sul Implicações sobre a evolução sedimentar na Praia de Carcavelos Ramiro Neves, Prof. Associado do IST Resumo A dinâmica sedimentar na praia de Carcavelos depende

Leia mais

Análise de Longa Duração. Análise de Longa Duração. Função Distruição. Marés. Maré Astronômica. Marés 23/05/2016

Análise de Longa Duração. Análise de Longa Duração. Função Distruição. Marés. Maré Astronômica. Marés 23/05/2016 Análise de Longa Duração Análise de Longa Duração Utilizar de registros de curta duração para construir uma função de probabilidade de ocorrência resumido na H s Objetivos Organizar os dados de altura

Leia mais

ANÁLISE DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA FALÉSIA ATIVA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ), A PARTIR DE DADOS DGPS DE JANEIRO DE 2004 A FEVEREIRO DE 2005

ANÁLISE DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA FALÉSIA ATIVA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ), A PARTIR DE DADOS DGPS DE JANEIRO DE 2004 A FEVEREIRO DE 2005 ANÁLISE DA CONFIGURAÇÃO ESPACIAL DA FALÉSIA ATIVA EM ATAFONA, SÃO JOÃO DA BARRA (RJ), A PARTIR DE DADOS DGPS DE JANEIRO DE 2004 A FEVEREIRO DE 2005 Gilberto Pessanha Ribeiro 1 ; Alberto Garcia de Figueiredo

Leia mais

LAMA DE PRAIA CASSINO

LAMA DE PRAIA CASSINO LAMA DE PRAIA CASSINO Publicado no site em 18/09/2014 Euripedes Falcão Vieira* Os estuários são áreas de intensa movimentação de sedimentos produzidas pelas correntes que nelas atuam. A natureza dos sedimentos,

Leia mais

ESTUDOS EM MODELO FÍSICO E NUMÉRICO DO PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR EXTERIOR E DAS ACESSIBILIDADES MARÍTIMAS DO PORTO DE LEIXÕES

ESTUDOS EM MODELO FÍSICO E NUMÉRICO DO PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR EXTERIOR E DAS ACESSIBILIDADES MARÍTIMAS DO PORTO DE LEIXÕES CONFIDENCIAL ESTUDOS EM MODELO FÍSICO E NUMÉRICO DO PROLONGAMENTO DO QUEBRA-MAR EXTERIOR E DAS ACESSIBILIDADES MARÍTIMAS DO PORTO DE LEIXÕES estudo iii avaliação dos impactes na dinâmica sedimentar Relatório

Leia mais

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito

Roteiro. Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Roteiro Definição de termos e justificativa do estudo Estado da arte O que está sendo feito Definição de termos e justificativa do estudo Hidrossedimentologia O que é? Por que estudar? Como pesquisar?

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial

DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial DINÂMICA COSTEIRA: Principais elementos do sistema praial ELEMENTOS DOS PROCESSOS COSTEIROS Marés Ondas Correntes induzidas por ondas Nível do mar Sedimentos MARÉS - oscilações verticais periódicas do

Leia mais

INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS.

INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS. INVESTIGAÇÃO SOBRE A EVOLUÇÃO DO CLIMA DE ONDAS NA BACIA DE CAMPOS E A CORRELAÇÃO COM AS SITUAÇÕES METEOROLÓGICAS ASSOCIADAS Nelson Violante de Carvalho, Programa de Engenharia Oceânica, COPPE/UFRJ Carlos

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ

A IMPORTÂNCIA DA INSTALAÇÃO DE ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS E PLUVIÔMETRICAS PARA O ESTUDO DA HIDROLOGIA: CASO DA BACIA DO RIO JUQUERIQUERÊ PROFA. MSC. VASSILIKI T. G. BOULOMYTIS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA IFSP, CAMPUS CARAGUATATUBA DOCENTE DEPT. DE CONSTRUÇÃO CIVIL E RECURSOS NATURAIS, VASSILIKI@IFSP.EDU.BR INSTITUTO

Leia mais

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo.

O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. O que é hidrografia? É o ciclo da água proveniente tanto da atmosfera como do subsolo. Rios São cursos d água com leito ou canal bem definidos. São formados pelo encontro das águas do escoamento superficial

Leia mais

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR

ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR ANÁLISE GRANULOMÉTRICA POR DIFRAÇÃO LASER EM ENSAIOS EM CANAL ANULAR Sedimento do Esteiro dos Frades, Ria de Aveiro Projeto de Investigação Programada Dinâmica Sedimentar e Gestão Ambiental de Estuários

Leia mais

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS

GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS GEOMORFOLOGIA FLUVIAL: PROCESSOS E FORMAS Revista Brasileira de Geomorfologia Ano 9, número (2008) Salgado et al. Produção brasileira em revistas nacionais (200-2005) Produção brasileira em revistas internacionais

Leia mais

Hidráulica Fluvial e Marítima

Hidráulica Fluvial e Marítima UNIVERSIDADE DE COIMBRA FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA Departamento de Engenharia Civil Textos de apoio de Hidráulica Fluvial e Marítima Disciplina de Processos Fluviais e Costeiros Mestrado em Hidráulica,

Leia mais

Mapeamento Costeiro. Métodos e técnicas para configurar espacialmente feições costeiras para interpretações geológicas e geomorfológicas

Mapeamento Costeiro. Métodos e técnicas para configurar espacialmente feições costeiras para interpretações geológicas e geomorfológicas Mapeamento Costeiro Métodos e técnicas para configurar espacialmente feições costeiras para interpretações geológicas e geomorfológicas Gilberto Pessanha Ribeiro 1,2 1 Universidade do Estado do Rio de

Leia mais

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro

Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Aula 10 OS DELTAS - quando os rios depositam mar-adentro Há vários tipos de Leques deltaicos, continentais e marinhos. Vamos tratar apenas dos Deltas s s., fluviais, costeiros. Os Deltas costeiros traduzem

Leia mais

Paisagem Costeira e seus matizes

Paisagem Costeira e seus matizes 1 Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Geociências Laboratório de Geografia Aplicada Paisagem Costeira e seus matizes Prof. Paulo Roberto de Oliveira

Leia mais

GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA DE CAMPOS

GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA DE CAMPOS GEOMORFOLOGIA DA PLATAFORMA CONTINENTAL DA BACIA DE CAMPOS Figueiredo Jr. 1, A.G.; Pacheco 1 C.E.P. e Vasconcelos 2 S.C. afigueiredo@id.uff.br 1 - Universidade Federal Fluminense - UFF, Instituto de Geociências,

Leia mais

Estudo da Efetividade de Obras de Contenção de Erosão Costeira em Conceição da Barra ES

Estudo da Efetividade de Obras de Contenção de Erosão Costeira em Conceição da Barra ES Estudo da Efetividade de Obras de Contenção de Erosão Costeira em Conceição da Barra ES Contention Works Efficacy Study of Coastal Erosion in Conceição da Barra ES Resumo Os estudos realizados na cidade

Leia mais

MODELAGEM NA ESTIMATIVA DE ÁREA E VOLUME DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DE CURUAI. Vitor Souza Martins

MODELAGEM NA ESTIMATIVA DE ÁREA E VOLUME DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DE CURUAI. Vitor Souza Martins MODELAGEM NA ESTIMATIVA DE ÁREA E VOLUME DA PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO DE CURUAI Vitor Souza Martins PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO A compreensão da circulação da água entre rios e suas planícies inundáveis depende

Leia mais

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008

Mário Neves. Formas e Processos Litorais 2007/08. Programa 2007/2008 Formas e Processos Litorais 2007/08 Mário Neves Programa 2007/2008 1. Introdução 1.1. Os vários conceitos de litoral 2. Os factores gerais da dinâmica litoral 2.1. O condicionamento geomorfológico 2.2.

Leia mais

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN

Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Determinação das Propriedades Geotécnicas dos Sedimentos Eólicos da Cidade de Natal-RN Freitas Neto, O. Departamento de Geotecnia, Escola de Engenharia de São Carlos, São Paulo. Costa, F. A. A., Lima,

Leia mais

MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO

MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO MAPEAMENTO COSTEIRO INTEGRADO Prof. Gilberto Pessanha Ribeiro Cartografia/Geodésia/Geografia/Geologia do Quaternário gilberto.pessanha@gmail.com Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Instituto do

Leia mais

VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 01 a 04/05/2012

VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 01 a 04/05/2012 PCH Paracambi Modelagem Hidrodinâmica VIII Simpósio Brasileiro sobre Pequenas e Médias Centrais Hidrelétricas 1 a 4/5/212 PCH Paracambi Modelagem Hidrodinâmica Antecedentes e Objetivos Atividades de desvio

Leia mais

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES

45 mm COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES COMPORTAMENTO MORFO-SEDIMENTAR DAS PRAIAS DO MUNICÍPIO DE PONTAL DO PARANÁ PR: DADOS PRELIMINARES Rafael A. PILATO¹*; Felipe R. FREITAS¹; Marcelo R. LAMOUR¹ *pilato@ufpr.br 1 Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR)

Leia mais

H 2 A Hidrossistemas e o Homem na Amazônia

H 2 A Hidrossistemas e o Homem na Amazônia 6th HYBAM Scientific Meeting 29/10/2015 Cusco Peru VARIABILIDADE NO APORTE DE SEDIMENTOS DO RIO PURUS AVALIAÇÃO POR SENSORES REMOTOS E ASPECTOS OBSERVACIONAIS Andre Luis Martinelli Real dos Santos Naziano

Leia mais

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal

Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Curva de vazão de 2004/2005 do rio Tejo na secção do Tramagal Tejo José Manuel Soares Marta Figueiredo Paula Machado Teresa Manuel Brito Calrão Claudia Lúcio Paulo Fernandes 2005 MINISTÉRIO DAS CIDADES,

Leia mais

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva

Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica. Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva Ciclo Hidrológico e Bacia Hidrográfica Prof. D.Sc Enoque Pereira da Silva 1 Ciclo hidrológico global Energia do sol que atua sobre o sistema terrestre: 36% de toda a energia que chega a terra é utilizada

Leia mais

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO

GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO GEOLOGIA DO QUATERNÁRIO Terça 14 às 18h IC3 sala 16 Variação do nível do mar e suas evidências Turma: 2015/2 Prof as. Jacqueline Albino e Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com GLACIAÇÕES QUATERNÁRIAS

Leia mais

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO

AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO AVALIAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DO USO DO SOLO NOS BAIRROS ROQUE E MATO GROSSO EM PORTO VELHO RO 1 Tito José de Barba Avaroma Universidade Federal de Rondônia - UNIR tito.geo.ro@gmail.com Introdução Porto

Leia mais

Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro. Índice

Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro. Índice Avaliação do risco de galgamento, erosão e inundação costeiras Francisco Sancho, Filipa Oliveira, Paula Freire, João Craveiro LNEC Laboratório Nacional de Engenharia Civil Índice 1. Erosão costeira e suas

Leia mais

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra

A HIDROSFERA. É a camada líquida da terra A HIDROSFERA A HIDROSFERA É a camada líquida da terra Gasosa Formas em que a água é encontrada sólida Formas em que a água é encontrada Líquida Formas em que a água é encontrada Distribuição da água na

Leia mais

Faculdade de Letras da Universidade do Porto

Faculdade de Letras da Universidade do Porto Faculdade de Letras da Universidade do Porto Mestrado em Sistemas de Informação Geográficos e Ordenamento do Território P e d r o G o n ç a l v e s A D e l i m i t a ç ã o d e P e r í m e t r o s d e I

Leia mais

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA

RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA RECURSOS HÍDRICOS AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO DE ZONAS DE MISTURA DE EFLUENTES PARA A PORÇÃO SUPERIOR DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO SANTA MARIA DA VITÓRIA Bárbara Moreto Fim barbaramoretofim@gmail.com Universidade

Leia mais

Anderson Gomes de Almeida 1, Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2, Gilberto Pessanha Ribeiro 3

Anderson Gomes de Almeida 1, Alberto Garcia de Figueiredo Jr. 2, Gilberto Pessanha Ribeiro 3 MODELAGEM NUMÉRICA DO TERRENO A PARTIR DA RECUPERAÇÃO DA BATIMETRIA DE 1958 NA FOZ DO RIO PARAÍBA DO SUL E DA ÁREA DA PLATAFORMA CONTINENTAL ADJACENTE, E SUAS APLICAÇÕES GEOLÓGICAS Anderson Gomes de Almeida

Leia mais

Centro de Hidrografia da Marinha

Centro de Hidrografia da Marinha Técnicas modernas de projeto de acessos náuticos com base na norma ABNT NBR 13246-2017 Técnicas para definição das Condições Meteorológicas e Ambientais CF Márcio Borges Superintendência de Meteorologia

Leia mais

Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP)

Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP) Hidrografia, correntometria e modelagem numérica em apoio a obras de engenharia costeira no canal de Piaçaguera (Santos SP) Joseph Harari & Luiz Bruner de Miranda & Alessandro Luvizon Bérgamo & Marco Antonio

Leia mais

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI. CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA

UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI. CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS DA TERRA E DO MAR CTTMar CURSO DE OCEANOGRAFIA AVALIAÇÃO MORFODINÂMICA DA PRAIA DE PIÇARRAS UTILIZANDO MODELAGEM NUMÉRICA JOÃO LUIZ

Leia mais

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To.

Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. Determinação da Curva-Chave da Vazão do Rio Manoel Alves Grande, Goiatins-To. BARBOSA 1, Guilherme Silva; IOST 2, Caroline; SCHIESSL 3, Maikon Adão; FEITOSA 4, Thaiana Brunes. RESUMO No planejamento e

Leia mais

Identificação e mapeamento das áreas vulneráveis da zona costeira de PE e os riscos potenciais decorrentes das alterações as mudanças climáticas!

Identificação e mapeamento das áreas vulneráveis da zona costeira de PE e os riscos potenciais decorrentes das alterações as mudanças climáticas! Identificação e mapeamento das áreas vulneráveis da zona costeira de PE e os riscos potenciais decorrentes das alterações as mudanças climáticas! Pedro S. Pereira, Karoline A. Martins, Antônio V. N. Neto

Leia mais

GEF-AMAZONAS. Subprojeto III.2 Prioridades Especiales sobre laadaptación. AtividadeIII.2.3. Adaptation to Sea Level Rise in the Amazon Delta

GEF-AMAZONAS. Subprojeto III.2 Prioridades Especiales sobre laadaptación. AtividadeIII.2.3. Adaptation to Sea Level Rise in the Amazon Delta GESTÃO INTEGRADA E SUSTENTÁVEL DOS RECURSOS HÍDRICOS TRANSFRONTEIRIÇOS NA BACIA DO RIO AMAZONAS CONSIDERANDO A VARIABILIDADE E AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS OTCA / GEF / PNUMA GEF-AMAZONAS Subprojeto III.2 Prioridades

Leia mais

Anexo VII Estudo de Modelagem da Dispersão da Pluma do Emissário do Distrito Industrial da LLX

Anexo VII Estudo de Modelagem da Dispersão da Pluma do Emissário do Distrito Industrial da LLX Anexo VII.6.1-1 Estudo de Modelagem da Dispersão da Pluma do Emissário do Distrito Industrial da LLX Estudo de Impacto Ambiental EIA Infraestruturas do Distrito Industrial de São João da Barra Maio, 2011

Leia mais

Título: Determinação das Concentrações de Sulfatos e Nitratos Particulados na Cidade do Rio Grande-RS, Brasil, a Partir de Sensores Remotos

Título: Determinação das Concentrações de Sulfatos e Nitratos Particulados na Cidade do Rio Grande-RS, Brasil, a Partir de Sensores Remotos Título: Determinação das Concentrações de Sulfatos e Nitratos Particulados na Cidade do Rio Grande-RS, Brasil, a Partir de Sensores Remotos Autores: Miguel G. Albuquerque ( ¹ ),Jean MA Espinoza ( ¹ ),Silvia

Leia mais

ANÁLISE MULTITEMPORAL DA LINHA DE COSTA ENTRE AS PRAIAS DO NORTE E DA AVENIDA - ILHÉUS -BA

ANÁLISE MULTITEMPORAL DA LINHA DE COSTA ENTRE AS PRAIAS DO NORTE E DA AVENIDA - ILHÉUS -BA ANÁLISE MULTITEMPORAL DA LINHA DE COSTA ENTRE AS PRAIAS DO NORTE E DA AVENIDA - ILHÉUS -BA T. K. Rodrigues 1 ; M. G. da Silva 2 ; A. C. da S. Andrade 2 ; A. A. Lavenère-Wanderley 2 e J. M. L. Dominguez

Leia mais

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros.

Palavras chave: Descarga sólida, bacia hidrográfica, UHE Barra dos Coqueiros. ANÁLISE DA QUANTIDADE DE DESCARGA SÓLIDA TOTAL DOS PRINCIPAIS AFLUENTES DA BACIA HIDROGRÁFICA DO RESERVATÓRIO DA UHE BARRA DOS COQUEIROS Celso Carvalho BRAGA Mestrando do PPG em Geografia, Jataí/UFG -

Leia mais

AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE FECHAMENTO PARA O LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL

AVALIAÇÃO DA PROFUNDIDADE DE FECHAMENTO PARA O LITORAL NORTE DO RIO GRANDE DO SUL Cópia do artigo publicado em meio digital pela Associação Brasileira de Recursos Hídricos, como caderno da Revista Brasileira de Recursos Hídricos, por ocasião do evento XIII Simpósio Brasileiro de Recursos

Leia mais

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO PARNAÍBA, NA ZONA URBANA DE TERESINA-PIAUÍ

ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO PARNAÍBA, NA ZONA URBANA DE TERESINA-PIAUÍ ASSOREAMENTO E FORMAÇÃO DE BANCOS DE AREIA NO LEITO DO RIO Nunes, H.K.B. 1 ; Gomes, M.L. 2 ; Paula, J.E.A. 3 ; 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ Email:hikarokayo2@hotmail.com; 2 UNIVERSIDADE ESTADUAL DO

Leia mais

Relações morfodinâmicas entre duas praias na porção oriental da Ilha do Mel, PR.

Relações morfodinâmicas entre duas praias na porção oriental da Ilha do Mel, PR. Relações morfodinâmicas entre duas praias na porção oriental da Ilha do Mel, PR. Tuan Duarte PARIZOTTI 1 ; Marcelo Renato LAMOUR 1 tuanparizotti@gmail.com 1 Centro de Estudos do Mar (CEM/UFPR) - Laboratório

Leia mais

PROCESSOS EROSIVOS DAS MARGENS DO RIO MADEIRA A JUSANTE DA UHE SANTO ANTÔNIO EM PORTO VELHO

PROCESSOS EROSIVOS DAS MARGENS DO RIO MADEIRA A JUSANTE DA UHE SANTO ANTÔNIO EM PORTO VELHO PROCESSOS EROSIVOS DAS MARGENS DO RIO MADEIRA A JUSANTE DA UHE SANTO ANTÔNIO EM PORTO VELHO Andréia Tamy Konasugawa Pereira 1 ; Gustavo da Costa Leal 2 ; Juliana Gama e Gama 3 ; Daniel Cunha de Carvalho

Leia mais

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes

Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Bacias Hidrográficas Bacias Hidrográficas: - Erosão fluvial - Cheias - Exploração de inertes Mas primeiro alguns conceitos!! Rio

Leia mais

Sensoriamento Remoto no Estudo da Água

Sensoriamento Remoto no Estudo da Água Sensoriamento Remoto no Estudo da Água Autores do seminário: Amanda Leone Amanda Pereira Beatriz Stadler Maria Julia Battaglini Metodologia para Monitoramento da Qualidade da Água de Reservatórios utilizando

Leia mais

Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira

Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira Diretoria de Geociências - DGC Coordenação de Geodésia - CGED Atividades para Integração das Superfícies de Referência Vertical na Zona Costeira Brasileira Roberto Teixeira Luz Eng. Cartógrafo, Dr. Ciências

Leia mais

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 22º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental 14 a 19 de Setembro 2003 - Joinville - Santa Catarina I-158 MODELAGEM NUMÉRICA DO PADRÃO DE ESCOMANENTO E DE CURVAS DE PASSAGEM EM UNIDADES

Leia mais

Física II. Capítulo 04 Ondas. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 22/05/2017

Física II. Capítulo 04 Ondas. Técnico em Edificações (PROEJA) Prof. Márcio T. de Castro 22/05/2017 Física II Capítulo 04 Ondas Técnico em Edificações (PROEJA) 22/05/2017 Prof. Márcio T. de Castro Parte I 2 Ondas Ondas: é uma perturbação no espaço, periódica no tempo. 3 Classificação quanto à Natureza

Leia mais

SIMULAÇÃO DO DERRAME DE ÓLEO DE SOJA NO MAR

SIMULAÇÃO DO DERRAME DE ÓLEO DE SOJA NO MAR SIMULAÇÃO DO DERRAME DE ÓLEO DE SOJA NO MAR Dr. Georges Kaskantzis Neto MESTRADO PROFISSIONALIZANTE EM MEIO AMBIEN- TE URBANO E INDUSTRIAL MAIO - 2014 INTRODUÇÃO Neste texto se encontram descritos o modelo

Leia mais

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini

HIDROLOGIA AULA semestre - Engenharia Civil. ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini HIDROLOGIA AULA 11 5 semestre - Engenharia Civil ESCOAMENTO SUPERFICIAL 2 Profª. Priscila Pini prof.priscila@feitep.edu.br INTRODUÇÃO Bacia hidrográfica transforma chuva em vazão Chuva que escoa superficialmente:

Leia mais

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES

O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES O PAPEL DA DINÂMICA COSTEIRA NO CONTRÔLE DOS CAMPOS DE DUNAS EÓLICAS DO SETOR LESTE DA PLANÍCIE COSTEIRA DO MARANHÃO - BR LENÇÓIS MARANHENSES Ronaldo Antonio Gonçalves Geologia/UFRJ; Jorge Hamilton Souza

Leia mais

SUMÁRIO TELEMAC3D... 3 SISYPHE... 4 TOMAWAC... 5 ECOS... 6 TRANSPORTE DE CONTAMINANTES... 7 CONVERSÃO DE ENERGIA DE CORRENTES... 8 ANOTAÇÕES...

SUMÁRIO TELEMAC3D... 3 SISYPHE... 4 TOMAWAC... 5 ECOS... 6 TRANSPORTE DE CONTAMINANTES... 7 CONVERSÃO DE ENERGIA DE CORRENTES... 8 ANOTAÇÕES... SUMÁRIO TELEMAC3D... 3 SISYPHE... 4 TOMAWAC... 5 ECOS... 6 TRANSPORTE DE CONTAMINANTES... 7 CONVERSÃO DE ENERGIA DE CORRENTES... 8 ANOTAÇÕES... 9 2 www.lansd.furg.br TELEMAC3D O LANSD desenvolve pesquisas

Leia mais

Interferência entre a ocupação urbana e a dinâmica natural no Litoral Sul do Paraná 1

Interferência entre a ocupação urbana e a dinâmica natural no Litoral Sul do Paraná 1 Interferência entre a ocupação urbana e a dinâmica natural no Litoral Sul do Paraná 1 Oduvaldo Bessa Junior * O litoral do Estado do Paraná, assim como outras regiões costeiras do Brasil, apresenta problemas

Leia mais