Gestão da Linha de Costa Com foco na costa Brasileira Seminário
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- Ana Carolina de Caminha Delgado
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1 Gestão da Linha de Costa Com foco na costa Brasileira Seminário Vitória 17 Junho 2008 Fortaleza 18 Junho 2008 Recife 26 Junho 2008 Por Berry Elfrink Depto. De Engenharia Costeira e Estuarina DHI - Water & Environment Dinamarca
2 Gestão da Linha de Costa 1 Tipos de intervenção 2 Plano de Gestão da linha de costa
3 Tipos de intervenção 1. Manter uma distância segura da linha de costa 2. Seawalls 3. Enrocamentos 4. Espigões 5. Quebramares 6. Estabilização de Dunas 7. Perched beach 8. Protuberância artificial 9. Engordamento de praia 10. Dunas artificiais 11. Solucionar recuos
4 Evitar intervenção Mantendo uma distancia segura da costa Exemplo: Praia do Paiva-PE Objetivo do estudo Estabelecer linhas de recuo para ocupação humana ao longo da Praia do Paiva. Recife Principais objetivos: 1 Permitir a livre troca natural de sedimento na zona litoral. 2 Permitir variações naturais da linha de costa 3 Permitir a ocupação próxima da linha de costa com um pequeno risco de dano. 4 Praia de alta qualidade para recreação sem estruturas rígidas.
5 Evitar intervenção Mantendo uma distancia segura da costa Exemplo: Praia do Paiva-PE - (continuação) Ilha do Amor NÃO é um pontal na linha de costa com grande transporte sedimentar. A linha de costa é estabilizada por recifes. Meandering of the river Em média a linha de costa é estável, com muito pouco transporte liquido de sedimentos. Flutuações na linha de costa ocorrem devido a: Recifes 1 Curto prazo :Erosão em perfil devido a ressacas 2 Médio prazo : Variação sazonal no transporte litorâneo 3 Longo prazo : Aumento do nível do mar
6 Evitar intervenção Mantendo uma distancia segura da costa Exemplo: Praia do Paiva-PE - (continuação) Flutuações da linha de costa de curto prazo: Erosão em perfil devido a ressacas Rcies
7 Evitar intervenção Mantendo uma distancia segura da costa Variações sazonais nas condições de onda Flutuações de Médio Prazo da Linha de Costa Monthly averaged wave height Monthly averaged wave direction 10 7
8 Evitar intervenção Mantendo uma distancia segura da costa Exemplo: Praia do Paiva-PE - (continuação) Longo prazo: Aumento do nível médio do mar Aumento do nível do mar ocorre em escalas temporais muito longas O perfil transversal se adapta ao novo nível do mar, mantendo sua forma For a plane sloping beach:
9 Espigões Definição: Normalmente estruturas retas e perpendiculares a praia, único ou diversos, formando um campo de espigões Funcionam bloqueando parte do transporte litorâneo, sua função depende diretamente do tipo de costa. Causam erosão corrente abaixo
10 Função de um Campo de Espigões dependem das condições de transporte O grau de exposição determina a amplitude da zona de transporte dimensão do espigão determina a extensão da interferência Numero de espigões determinam o comprimento da área protegida O grau de exposição de ondas determinam a forma de acumulação Perfil transversal Distribuição de transporte
11 Exemplo: Marataízes -ES Espigões cobrem somente uma pequena parte do perfil ativo da praia
12 Impacto dos espigões para diferentes climas de onda Ondas levemente obliquas Costa do tipo 2 Ondas obliquas Tipo 3-4 Conclusão: Espigões não são adequados para ângulos de incidência muito oblíquos
13 Impacto de espigões em uma área nodal com aproximação de onda perpendicular e costa em processo erosivo Conclusão: Espigões não são adequados para costas do Tipo 1
14 Preenchimento inicial de um campo de espigões
15 Conceito de Pontal
16 Exemplo: marataízes - ES Novo esquema de protecão costeira Requirimentos: Devem fornecer protecão contra ressacas que levem a erosão Gerar praias expostas atrativas para fins recreacionais Eviter correntes perigosas e perda de sedimento ao longo das estruturas costeiras Devem permitir variacões sazonais da linha de costa Caracteristicas: Engordamento de praia para elevar e alargar a praia 16 Poucas mas eficientes estruturas integradas com a paisagem da praia
17 17 Modelacão de ondas
18 Correntes litoraneas 18
19 Engordamento de praia Importância da granulometria
20 Perfil de Equilibrio Inclinacão do perfil dependendo da granulometria d h = A x 2/3 A= A(d 50 ) ( Dean) S, 12 h / y S,12 h / y within closure depth : (Hallermeyer) l = 2.28 H H gt 2 s 20
21 Tipos de engordamento de praia
22 Novo esquema de protecão costeira Conceicão da Barra- ES Niveis de agua Secão transversal Ondas Arranjo Linha de costa
23 Exemplo: Amager Beach Park Copenhagen, Dinamarca
24 Gestão Costeira 1 Tipos de intervenção 2 Plano de Gestão da linha de costa
25 Os conflitos entre erosão costeira e desenvolvimento da costa requerem: 1- Planejamento integrado, Bacia Hidrográfica e Zona Costeira 2 - Entendimento dos processos costeiros 3 - Apropriado Estudo de Impacto Ambiental Consequentemente e necessária a Integração de GCI e GIBH em Gerenciamento Integrado de Costas e Bacias Hidrográficas: GICBH Mais especificamente na zona costeira: 1. Gestão da linha de costa 2. Planejamento espacial 3. Planejamento setorial 4. Classificação Costeira 5. Estudo de Impacto da Linha de Costa
26 Gestão da Linha de Costa Definição: Gestão da Linha de Costa pode ser definido com o ato de lidar de uma maneira planejada com a erosão atual e potencial e sua relação com desenvolvimentos existentes ou planejados para a costa. Objetivos: 1 - Garantir que as atividades de desenvolvimento na área costeira: - sigam um plano geral de uso e as leis ambientais - não contribuam para a erosão costeira - não ocorram em áreas vulneráveis 2 - Garantir que as técnicas de controle de erosão sejam economicamente eficientes e ao mesmo tempo social e ambiental aceitáveis.
27 Plano de Gestão da Linha de Costa Um PGLC normalmente cobre uma célula costeira Uma Célula de Sedimento é definida como um pedaço da costa relativamente único em relação ao movimento de areia e onde uma interrupção do movimento de areia não ocasionara efeitos significantes nas células vizinhas
28 Plano de Gestão da Linha de Costa Um PGLC normalmente contém os seguintes itens: 1. Referencias ao PGZC e as ferramentas legais e institucionais 2. Referencias para adotar leis locais e para adotar um sistema regulatório 1. Referencias aos planos espaciais para a área 2. Aquisição de dados básicos para: Condições Meteo-marinhas Desenvolvimento costeiro Estruturas costeiras Usos presentes e planejados para o uso da terra Condições ambientais 5. Programas para aquisição de dados adicionais
29 Um PGLC normalmente contém os seguintes itens: (cont.) 6. Classificação costeira 7. Identificação das unidades de manejo 6. Definição da Estratégia de Manejo 7. Criação de um guia geral para as medidas de proteção aplicáveis 8. Realizar EIA para medidas de proteção alternativas 9. Assegurar sustentabilidade e preservação dos recursos naturais costeiros 10. Assegurar mínimos impactos entre as Unidades de Manejo
30 Conclusão Praias sustentáveis, e de boa qualidade, podem ser criadas por trabalhar com a natureza, não contra ela!
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