Monografia PANORAMA DA PESCA INDUSTRIAL NO BRASIL COM ÊNFASE EM SANTA CATARINA

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1 1 UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ MONIQUE VIEIRA Monografia PANORAMA DA PESCA INDUSTRIAL NO BRASIL COM ÊNFASE EM SANTA CATARINA ITAJAÍ 2008

2 MONIQUE VIEIRA Monografia PANORAMA DA PESCA INDUSTRIAL NO BRASIL COM ÊNFASE EM SANTA CATARINA Monografia desenvolvida para o Curso de Comércio Exterior do Centro de Educação de Ciências Sociais Aplicadas da Universidade do Vale do Itajaí. Orientador: Profº. MSc. Luiz Carlos Coelho ITAJAÍ 2008

3 2 Agradeço a Deus, o que seria de mim sem a fé que eu tenho nele. Agradeço aos meus pais, sabendo que é um presente infinitamente pequeno frente ao presente que me deram: a dedicação de uma vida inteira. Agradeço ao meu orientador, Profº. Luiz Carlos Coelho por toda a dedicação e apoio, que tornaram possíveis a conclusão desta monografia. Agradeço também ao meu namorado, que não mediu esforços para que eu chegasse até esta etapa de minha vida.

4 3 Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te. (Charles Chaplin)

5 EQUIPE TÉCNICA a) Nome do estagiário Monique Vieira b) Área de estágio Monografia c) Orientador de conteúdo Prof. MSc. Luiz Carlos Coelho d) Responsável pelo Estágio Profª. Natalí Nascimento

6 RESUMO Reunindo informações sobre o setor pesqueiro industrial no Brasil e em Santa Catarina, pretendeu-se conhecer sua importância cultural e econômica, bem como os problemas enfrentados pelo setor e as possíveis formas para a resolução destes problemas. Os objetivos específicos levantados foram: a) identificar as características e os mercados produtores do setor pesqueiro industrial no Brasil e em Santa Catarina; b) demonstrar o comportamento da balança comercial de pescado industrial brasileiro no período de 1996 à 2007; c) identificar os entraves que inibem o crescimento do setor pesqueiro industrial no Brasil; d) apresentar a aqüicultura como alternativa para suprir a demanda de peixe no Brasil e em Santa Catarina. A metodologia aplicada foi de uma pesquisa qualitativa, quanto aos meios foi uma pesquisa bibliográfica. Já quanto a área de abrangência foi desenvolvida na área de Comércio Exterior, especificamente na economia da brasileira e catarinense e os problemas do setor pesqueiro. A coleta de dados foi realizada através de um levantamento bibliográfico, com a utilização de fontes secundárias e acesso à Internet. A apresentação dos resultados finais foi apresentada por meio de textos explicativos e também de tabelas, gráficos e figuras. Quanto aos resultados obtidos, constatou-se a necessidade de melhorar as condições da prática e do desenvolvimento da pesca industrial no Brasil e em Santa Catarina, devido ao seu estoque apresentar um estado de estagnação por falta de eficiência em sua prática. Apesar da importância da pesca industrial, esta atividade não tem ganhado monitoramento sistemático adequado, o que tem causado preocupações sobre a superexploração e diminuição desses recursos. O cultivo de organismos aquáticos apresenta-se em grande potencial, a aqüicultura é uma atividade promissora, estando em grande desenvolvimento e sendo apontada de que, se adequadamente explorada, a atividade pode ser uma resposta para suprir a demanda de pescados no Brasil e em Santa Catarina. Palavras-chave: Pesca. Economia. Aqüicultura. Santa Catarina.

7 LISTAS DE ILUSTRAÇÕES Figura 1 - Pesca de arrasto fundo 31 Figura 2 - Pesca com linha 32 Figura 3 - Pesca com vara e isca-viva 32 Figura 4 - Espinhel de fundo 33 Figura 5 - Espinhel de superfície 33 Figura 6 - Pesca de emalhe de superfície (a) e fundo (b) 34 Figura 7 - Pesca de cerco 34 Figura 8 - Pesca de armadilha ou covos 35 Figura 9 - Foto de sardinha-verdadeira 43 Figura 10 - Pontos de desembarques de pescado de Santa Catarina 45

8 LISTA DE TABELA Tabela 1 - Taxas médias de crescimento do PIB. 25 Tabela 2 - Produção pesqueira em kg desembarcada em Santa Catarina entre a Tabela 3 - Produção total de pescado por petrecho de pesca. 41 Tabela 4 - Produção pesqueira industrial em kg, por local de desembarque. 46 Tabela 5 - Balança comercial brasileira de pescado entre os anos de 2001 e Tabela 6 - Principais produtos exportados no Brasil nos anos de 2001 e em US$. Tabela 7 - Principais mercados importadores de produtos pesqueiros 52 brasileiros entre os anos de 2001 e 2007 em US$. Tabela 8 - Principais estados brasileiros exportadores de produtos pesqueiros 54 entre os anos de 2001 e 2007 em US$. Tabela 9 - Principais produtos importados pelo Brasil entre os anos de 2001 e em US$. Tabela 10 - Principais países exportadores de pescado para o Brasil entre os 57 anos de 2001 e 2007 em US$. Tabela 11 - Produção da aqüicultura brasileira (t) por ambiente e espécies 73 principais, entre os anos 2001 e Tabela 12 - Produção da aqüicultura continental e maricultura catarinense (t), 78 entre os anos 2001 e 2006.

9 LISTA DE SIGLAS ANTT Agência Nacional de Transportes Terrestres. BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social. BRICS Brasil, Rússia, Índia, China. CEPA Centro de Sócioeconomia e Planejamento Agrícola. CEPENE Centro de Pesquisa e Gestão de Recursos Pesqueiros do Litoral Nordeste. GEP Grupo de estudos pesqueiros. IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e estatística. ICCAT Comissão Interna para a Conservação do Atum Atlântico. MEC Ministério da Educação. MMA Ministério do Meio Ambiente. MRE Ministério das Relações Exteriores. NCM Nomenclatura Comum do Mercosul. ONU Organização da Nações Unidas. PIB Produto Interno Bruto. PICE Política Industrial e de Comércio Exterior. SEAGRI Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária. SEAP Secretaria Especial da Aqüicultura e Pesca. SEBRAE Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas. SINDIPI Sindicado das Indústrias da pesca de Itajaí e Região. ZEE Zona Econômica Exclusiva.

10 9 LISTA DE TERMOS Aquicultura Cultivo de organismos aquáticos em cativeir ou em seu habitat natural. Aqüicultura Continental Cultivos de organismos aquáticos de água doce. Biomassa - É a quantidade total de matéria viva existente num ecossistema ou numa população animal ou vegetal. Carcinicultura Cultivo de camarões. Ecossistema marinho - Comunidade de organismos constituída por produtores, funcionalmente relacionados entre si e com o meio ambiente, e considerados como uma entidade única. Época de defeso Época em que a pesca de uma determinada espécie é proibida para sua reprodução. Estuários - É parte de um rio que se encontra em contato com o mar. Hipófisação - Método artificial de desova. Ictiológicas - Parte da Zoologia que trata dos peixes. Inanição - Fraqueza extrema por falta de alimento. Maricultura Cultivo de organismos marinhos em seus habitats naturais. Mitilicultura Cultivo de mexilhões. Palangres - é um tipo de arte de pesca à linha constituído por uma linha principal, forte e comprida, de onde dependem outras linhas secundárias mais curtas e em grande número, a intervalos regulares, onde cada uma termina num anzol. Pesca artesanal - é um tipo de pesca caracterizada principalmente pela mão-de-obra familiar, com embarcações de porte pequeno, como canoas ou jangadas. Pesca continental Pesca realizada em rios, lagos e reservatórios no continente. Pesca industrial - Pesca com finalidade explusivamente comercial. Pesca marítima costeira Pesca realizada nos mares ao longo da costa. Pesca oceânica Pesca realizada em regiões oceânica por embarcações de grande autonomia. Petrechos Quaisquer utensílios ou objectos necessários para a execução de qualquer coisa. Piscicultura Cultivo de peixes. Piscicultura marinha Cultivo de peixes marinhos em seus habitats naturais.

11 10 Plataforma continental - Porção dos fundos marinhos que começa na linha de costa e desce com um declive suave até ao talude continental. Organismos Bentônicos - São aqueles animais que vivem associados ao solo marinho. Ostreicultura Cultivo de ostras. Ranicultura Cultivo de rãs. Sobrepesca É quando a captura é feita em quantidades acima das cotas cordadas internacionalmente. Zootecnia - É a ciência aplicada que trata da adaptação dos animais domésticos ao ambiente criatório e deste aos animais com fins econômicos.

12 11 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Objetivo geral Objetivos específicos Justificativa Abordagem peral do problema Questões específicas Pressupostos METODOLOGIA Tipo de pesquisa Área de abrangência Coleta e tratamento dos dados Apresentação e análise dos dados ECONOMIA BRASILEIRA Economia por região brasileira Economia da região norte Economia da região nordeste Economia da região centro-oeste Economia da região sudeste Economia da região sul Indústria Brasileira O papel da agropecuária brasileira CARACTERISTICAS E OS MERCADOS PRODUTORES DO SETOR PESQUEIRO INDUSTRIAL NO BRASIL E EM SANTA CATARINA Pesca industrial Dinâmica das frotas pesqueiras no Brasil Principais espécies de peixes na captura industrial do Brasil Dinâmica das frotas pesqueiras em Santa Catarina Principais espécies de peixes na captura industrial em Santa Catarina Mercados produtores de pesca industrial no Brasil Mercados produtores de pesca industrial em Santa Catarina COMPORTAMENTO DA BALANÇA COMERCIAL DE PESCADO INDUSTRIAL BRASILEIRO NO PERÍODO DE 2001 A Balança comercial brasileira Principais produtos exportados Principais destinos das exportações de pescados brasileiro Principais estados brasileiros exportadores de pescados Principais produtos pesqueiros importados pelo Brasil Principais países exportadores de pescados para o Brasil ENTRAVES QUE INIBEM O CRESCIMENTO DO SETOR PESQUEIRO INDUSTRIAL NO BRASIL Sobrepesca e pesca predatória Conseqüências ambientais da sobrepesca Principais espécies de peixes em extinção Principais atividades ilegais e predatórias no litoral brasileiro AQÜICULTURA Aqüicultura como alternativa para suprir a demanda de pescados no Brasil.70

13 7.1.1 Fatores de competitividade da aqüicultura no Brasil Aqüicultura como alternativa para suprir a demanda de pescados em Santa Catarina Fatores de competitividade da aqüicultura em Santa Catarina CONSIDERAÇÕES FINAIS...81 REFERÊNCIAS...83 ANEXOS...89 ASSINATURA DOS RESPONSÁVEIS

14 13 1 INTRODUÇÃO A atividade pesqueira se destaca no Brasil por inúmeros fatores e dentre estes pode-se destacar a extensa faixa litorânea banhada pelo oceano Atlântico e um número razoável de ilhas que o país possui. A pesca industrial é mais importante nas regiões sudeste e sul, que são as que apresentam maior concentração de biomassa de recursos pesqueiros, consideradas como as mais ricas em produtividade de pesca do país. Tendo em vista a situação atual da pesca marítima industrial resultante do processo de globalização, do crescimento populacional e da crescente demanda por pescado interno e externo é que constata-se uma tendência de estagnação. Tornase preocupante o futuro da pesca no Brasil e no mundo, visto que a produção pesqueira teve como base a pesca marítima e nos últimos anos, particularmente a partir de 1989, os aumentos são devidos ao incremento procedente da aqüicultura. Porém, o Brasil tem grandes perspectivas de retomar o processo de desenvolvimento da pesca com a implantação de programas de diversificação e modernização da frota, o treinamento e valorização da mão-de-obra e uma política de governo alicerçada na sustentabilidade. Essas são algumas das ações que podem levar o país ao seleto clube das potências industriais da pesca. Este trabalho visa demonstrar a importância do setor pesqueiro no Brasil e em Santa Catarina, identificando as causas da redução do ritmo de expansão da produção da pesca industrial, dando ênfase no comportamento das exportaçõese verificando a possibilidade da aqüicultura como alternativa para a sobrepesca. 1.1 Objetivo geral Tem-se como objetivo geral apresentar o panorama da pesca industrial no Brasil e em Santa Catarina.

15 Objetivos específicos - Identificar as características e os mercados produtores do setor pesqueiro industrial no Brasil e em Santa Catarina. - Demonstrar o comportamento da balança comercial de pescado industrial brasileiro no período de 2001 à Identificar os entraves que inibem o crescimento do setor pesqueiro industrial no Brasil. - Apresentar a aqüicultura como alternativa para suprir a demanda de peixe no Brasil e em Santa Catarina. 1.3 Justificativa Entende-se ser importante este trabalho de pesquisa, pois possibilita o conhecimento de um dos setores da economia do Brasil, além de ter apontado um dos grandes problemas enfrentados pelo setor e que de certa forma acaba afetando a economia brasileira. Para a acadêmica foi uma oportunidade de aprofundar seus conhecimentos, pois a pesquisa que foi realizada viabilizou o entendimento da realidade da pesca industrial no Brasil. É importante destacar que as informações contidas neste trabalho, oferecerão à sociedade fontes de pesquisas atualizadas como dados, gráficos, tabelas e idéias de vários autores, que viabilizará o entendimento da realidade da pesca industrial no Brasil e em Santa Catarina e tornará mais fácil à busca por soluções. A universidade beneficiar-se-á com a realização deste trabalho, pois através deste estudo, disponibilizará os conhecimentos científicos na área da pesca para orientar e auxiliar outros acadêmicos que queiram ter este trabalho como fonte para aperfeiçoar seus conhecimentos em trabalhos semelhantes.

16 Abordagem geral do problema A pesca industrial no Brasil e em Santa Catarina representa importante fonte de renda do ponto de vista econômico, social e cultural, além de situar-se entre as quatro fontes de proteínas animal para o consumo humano. Gera mais de 800 mil empregos diretos e cerca de 3 milhões de pessoas dependem direta ou indiretamente do setor (FUNDACENTRO, 2005, p.1). O que toda essa riqueza cultural e importância sócia econômica nem sempre deixa visível é que a pesca sempre teve que se adequar à decadente produtividade pesqueira da costa brasileira, dermarcadas por fenômenos naturais incontroláveis. Para piorar este panorama, os estoques marinhos pesqueiros brasileiros vêm sendo super explorados, e os pescadores industriais, estão encontrando dificuldades para segurar os lucros da pesca no litoral brasileiro. 1.5 Questões específicas a) Qual a importância do setor pesqueiro industrial no Brasil e em Santa Catarina? b) Qual o comportamento da balança comercial de pescado industrial no Brasil? c) Quais os problemas mais comuns relacionados à pesca industrial no Brasil? d) Qual a alternativa que pode ser identificada para amenizar a sobrepesca no Brasil?

17 Pressupostos a) A pesca é uma das atividades mais antigas do Brasil, se fazendo presente desde o período colonial. O estudo desta atividade é, além de curioso, oportuno e importante no momento. Para ressaltar essa importância, são apresentados dados relacionados à produção pesqueira industrial no Brasil e em Santa Catarina (que é o maior produtor de peixes do Brasil, possui as melhores condições e tecnologias de produção de ostras e mexilhões e o estado têm o maior pólo industrial do Brasil voltado à pesca, localizado em Itajaí), onde serão possível verificar a potencialidade empregada na captura industrial de peixes. b) A demanda interna deixou de ser a única preocupação das indústrias brasileira, primeiramente em razão da competitividade entre os concorrentes e em segundo, que tendo em vista a evolução tecnológica resultante dos processos de globalização, as indústrias passam a assumir papel de fundamental importância na busca de novos e mais promissores mercados consumidores no âmbito internacional. c) Apesar da indiscutível importância que a pesca possui para a segurança alimentar do país e da demanda por peixe no Brasil que continua crescer em ritmo acelerado, em decorrência do aumento populacional e da procura por alimentos com baixos teores de gordura e colesterol, subsiste o sério problema de esgotamento dos estoques pesqueiro em nível nacional e mundial. d) Dado que as possibilidades reais e concretas de expansão da captura pesqueira estão praticamente esgotadas, a alternativa natural para o suprimento desse mercado passa a ser o cultivo de organismos aquáticos a aqüicultura. A atividade da aqüicultura no Brasil é recente, porém, já superou a fase experimental e atualmente encontra-se, em plena expansão operando em ritmo agro-industrial e com capacidade de ofertar alimentos de boa qualidade e a preços competitivos.

18 17 2 METODOLOGIA Este capítulo apresenta a metodologia utilizada como o tipo de pesquisa, área de abrangência, a coleta e tratamento dos dados e a apresentação e análise dos dados. 2.1 Tipo de pesquisa Este trabalho foi de caráter qualitativo, com o propósito de apresentar definições e dados estatísticos a fim de obter informações para melhor alcançar os objetivos do tema abordado. A abordagem qualitativa de um problema, além de ser uma opção do investigador, justifica-se, sobretudo, por ser uma forma adequada para entender a natureza de um fenômeno social. Tanto assim é que existem problemas que podem ser investigados por meio de metodologia quantitativa, e há outros que exigem diferentes enfoques e, conseqüentemente, uma metodologia de conotação qualitativa. (RICHARDSON, 1999, p. 79). Já evidenciando a visão aos meios de investigação, a pesquisa foi bibliográfica, por se tratar de estudo fundamentado a partir de internet, livros e revistas. A pesquisa bibliográfica diz respeito ao conjunto de conhecimentos humanos reunidos nas obras (FACHIN, 2005, p. 125). Quanto aos fins, esse trabalho será de caráter explicativo, que segundo Vergara (2000), tem-se como objetivo aprofundar o conhecimento da realidade, procurando um meio e o significado dos fatos. Tem-se a finalidade de explicar com segurança e validade a pesquisa por meio de conhecimento científico.

19 Área de abrangência Este trabalho está inserido na área de Comércio Exterior, focando a economia da brasileira e catarinense e os problemas do setor pesqueiro. 2.3 Coleta e tratamento dos dados A pesquisa que será apresentada contará com a inserção de dados coletados através de diversas publicações, como: livros, revistas e internet pertinente à área. 2.4 Apresentação e análise dos dados As informações foram apresentadas e analisadas através de textos explicativos, com a apresentação de gráficos, tabelas e figuras para melhor compreensão do assunto exposto.

20 19 3 ECONOMIA BRASILEIRA O objetivo deste capítulo visa fundamentar teoricamente este trabalho monográfico e para tanto apresentar-se-à o desenvolvimento da economia brasileira em sua etapa atual, identificar as principais economias por regiões e demonstrar a tendência da indústria brasileira após a abertura comercial. A economia brasileira viveu vários ciclos ao longo da história do Brasil. Em cada ciclo um setor tinha evidência e privilégios dentre os outros setores, por estes motivos as regiões brasileiras comerçaram a se distinguir em âmbito social, populacional, político e cultural. O Brasil tem um mercado livre e uma economia exportadora. O desenvolvimento da economia do Brasil deve-se a criação de bases para o crescimento sustentável, as condições dadas para o Brasil ingressar no rol de países emergentes dinâmicos (crescimento maior que 5% ao ano), a expansão dos mercados interno e externo e a redução das desigualdades sociais e regionais. (BRASIL.MINISTÉRIO DA FAZENDA, 2006). A economia do Brasil vem crescendo em ritmo moderado desde 2001, a moeda brasileira (real) vem se valorizando frente ao dólar, a inflação está controlada, as exportações estão subindo e o risco país está baixo. O Produto Interno Bruto (PIB) está demonstrando um crescimento superior ao que se esperava, a economia está atraente aos investidores que estão vendo o Brasil como uma das futuras potências do mundo junto a Rússia, Índia e China, que juntos formam as economias BRICs. Vale observar que o Brasil é rico em recursos naturais e biodiversidade, que surge como componente internacional para sua tática de desenvolvimento, porque o Brasil é líder na exportação de produtos agrícolas. Seus centros de excelência em pesquisa agrícola e genética representam uma chance bastante concreta de liderança em indústrias de altas taxas de desenvolvimento, acrescentando valor às suas abundantes exportações primárias.

21 Economia por região brasileira A desigualdade no crescimento e na distribuição de renda tem sido uma característica da economia brasileira desde os tempos coloniais e cada período da economia do passado favoreceu uma ou outra região específica. Apesar de passar por um período de relativa estabilidade com perspectiva de crescimento futuro, a economia brasileira tem como entrave ao seu processo de desenvolvimento o alto índice de desigualdade, que pode ser identificado das mais variadas formas, seja através do comportamento dos indicadores sociais, por meio da participação das classes ou regiões mais pobres na renda nacional, ou até mesmo do acesso da população a infra-estrutura básica. Devido a sua enorme extensão, o Brasil apresenta uma grande diversidade social, econômica e cultural Economia da região norte A Região Norte é formada pelos estados do Acre, Amapá, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins. O extrativismo vegetal e animal são até hoje as atividades econômicas mais importantes da Região Norte. A economia baseia-se nas atividades industriais de extrativismo vegetal de produtos como látex, açaí, madeiras e castanha; no extrativismo mineral de ouro, diamantes, cassiterita e estanho; e na exploração de minérios em grande escala, principalmente o ferro e o maganês (BRASIL.MRE, 2008a). A economia da região foi bem primitiva durante muito tempo e só recentemente é que a agricultura e a mineração adquiriram um maior impulso. Com uma fauna muito rica, o extrativismo animal, praticado através da caça e da pesca, é muito intenso. A região oferece uma grande variedade de peixes, tais como o tucunaré, o tambaqui e o pirarucu (MAJER, et al, 2000, p. 331). A Região Norte nos últimos anos tem vivido uma fase de crescente prosperidade por ser uma

22 região de grandes possibilidades, por isso há a necessidade de um trabalho de colonização e planejamento Economia da região nordeste A Região Nordeste inclui os estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia. A economia Nordestina mostra-se mais dinâmica que a média do país, uma das razões é o impulso da indústria e do setor de serviços. A economia da região Nordeste baseia-se primordialmente na agroindústria do açúcar e do cacau. Há alguns anos, teve início o desenvolvimento de lavouras de fruticultura para exportação na área do vale do rio São Francisco, nos Estados da Bahia e Pernambuco. O petróleo é explorado no litoral e na plataforma continental e processado na refinaria Landulfo Alves, em Candeias, e no Pólo Petroquímico de Camaçari, ambos no Estado da Bahia. O setor de turismo, que tem demonstrado grande potencialidade de desenvolvimento na região, vem crescendo consideravelmente nos últimos anos e apresenta perspectivas promissoras para o futuro. (BRASIL.MRE, 2008b). A contribuição para o desenvolvimento do turismo na região nordeste é devido ao grande número de cidades litorâneas com belas praias. Muitos estados investem na construção de parques aquáticos, complexos hoteleiros e pólos de ecoturismo. Para MAJER, et al (2000, p. 332): [...] a atividade pesqueira é muito desenvolvida, tanto para o consumo próprio como para a comercialização, tendo maior valor comercial a lagosta e o camarão. Nota-se que as grandes linhas litorâneas da Região Nordeste contribuem não somente para a comercialização de peixes, mas também para garantir o auto-sustento da população, que vive em precárias condições de nutrição e saúde.

23 Economia da região centro-oeste A Região Centro-oeste é formada pelos seguintes estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Nessa região se encontra o Distrito Federal, que é a sede do Governo da República Federativa do Brasil. A economia baseou-se, inicialmente, na exploração de garimpos de ouro e diamantes e foi, gradativamente, sendo substituída pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, e a construção de ferrovias que facilitaram o acesso em direção ao oeste, aceleraram o povoamento da região, colaborando para o seu desenvolvimento. Estão nesta região as maiores reservas de manganês do País, localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao complicado acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas. O turismo como atividade econômica vem se desenvolvendo rapidamente na região, atraindo visitantes de várias partes do mundo, que buscam desfrutar da riqueza da flora e da fauna do Pantanal, bem como da paisagem das chapadas encontradas nos Estados de Goiás e Mato Grosso. (BRASIL.MRE, 2008c). A Região Centro-Oeste apresenta população urbana relativamente numerosa. Na área rural, predominam densidades demograficas muito baixas, o que aponta a pecuária como a atividade mais importante. A agricultura comercial, por sua vez, vem alcançando grande destaque nos últimos anos e já supera o extrativismo mineral e vegetal. As atividades industriais, entretanto são ainda pouco significativas Economia da região sudeste Formada pelos estados do Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. A economia da região Sudeste é a mais desenvolvida entre as economias de todas as regiões, é o centro da economia nacional. A produção agrícola no Brasil sempre teve uma grande importância, tanto economicamente como no processo de urbanização, a Região Sudeste não se isola no processo, pois durante muito tempo teve uma importante participação na

24 23 produção agrícola (café, cana-de-açúcar, etc.), muitas vezes esses produtos seguraram a economia brasileira que basicamente se resumia apenas à produção primária. Possui os maiores rebanhos bovinos, além de significativa produção agrícola, que inclui o cultivo de cana-de-açúcar, laranja e café, em lavouras de bom padrão técnico e alta produtividade. Tem ainda reservas de ferro e manganês na serra do Espinhaço, em Minas Gerais, e petróleo em quantidade razoável na bacia de Campos, no Estado do Rio de Janeiro. (BRASIL.MRE, 2008d). A Região Sudeste se destaca pelo intenso desenvolvimento das indústrias. MAJER, et al (2000, p. 335) cita que: [...] as principais indústrias são as têxteis, alimentícias, automobilística, química, siderúrgica, eletrônica, naval, etc. O maior parque industrial do Brasil e da América Latina fica no eixo Rio-São Paulo e na região da grande Belo Horizonte. Outro fator econômico da Região Sudeste são os portos, localizados na cidade de Santos (SP) sendo este o principal porto do Brasil, Pirapora (MG), Itaguaí (RJ) e Regência (ES) Economia da região sul A Região Sul inclui os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Esta é a segunda região de maior importância econômica do Brasil. Inicialmente baseada na agropecuária, a economia da região Sul desenvolveu nas últimas décadas um importante parque industrial, cujos centros se localizam nas áreas metropolitanas das cidades de Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) Paraná. A produção agrícola emprega modernas técnicas de cultivo, destacando-se o trigo, soja, arroz, milho, feijão e tabaco, entre os principais produtos comercializados. Na pecuária encontram-se rebanhos de linhagens européias (hereford e charolês). (BRASIL.MRE, 2008e). A Região Sul apresenta o maior rebanho suíno do Brasil, tendo em vista o tamanho continental do país e a influência européia de criação de suínos, que

25 propiciou a instalação de grandes indústrias frigoríficas. Vale destacar que Santa Catarina é o maior produtor e exportador brasileiro de carne suína. 24 A suinocultura é praticada no oeste do Estado de Santa Catarina e no Estado do Paraná. Neste último também é significativa à prática do extrativismo, com extração de madeira de pinho. No Estado de Santa Catarina existem reservas de carvão mineral e indústrias de processamento de carnes, que produzem não apenas para o mercado interno, mas também para exportação. (BRASIL.MRE, 2008e) Bem diversificada e desenvolvida a Região Sul ainda destaca-se nas indústrias, que de acordo com MAJER, et al (2000, p. 337) o Sul é a segunda região mais industrializada do país e as principais indústrias são a têxtil, a automobilística e a alimentícia. Além dessas indústrias, outros tipos se destacam como a automibilística, mecânica, metalúrgica, estaleiros, madeiras, etc. A área de serviços também é muito importante, destacando-se o turismo nas cidades litorâneas, principalmente, de Santa Catarina. 3.2 Indústria brasileira No início dos anos 1990 foi definida uma política industrial e de comércio exterior (PICE), que apontava melhorar a capacitação industrial brasileira e intensificar o processo de abertura comercial, diante da premente necessidade de promover mudanças capazes de adaptá-las ao inevitável processo de globalização. Como consequência do processo de abertura comercial, várias mudanças ocorreram nos setores de produção e serviços, nas quais se refletem no desenvolvimento do Brasil até nos dias atuais. Em 2007 o PIB cresceu 5,4%, a agropecuária cresceu 5,3%, indústria 4,9 %, serviços 4,7% e as exportações de bens e serviços mantiveram-se em crescimento, com a taxa de 6,4% (IBGE, 2007). Com a abertura comercial tinha-se o intuito de estimular a concorrência com objetivo principal da adoção de tática de modernização por parte da indústria brasileira. O Brasil tem desempenhado um importante papel principalmente no comércio exterior devido às diversificadas exportações, grandes dinamizações na busca por novos mercados e o avanço sustentado da economia. Com o crescimento de dois

26 25 dígitos ao ano desde o governo Fernado Henrique, em poucos anos espera-se que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo. Entre 2000 e 2005, as exportações brasileiras cresceram a uma taxa expressiva de 16% ao ano. A explicação para este desempenho é, sobretudo a uma enorme capacidade de resposta das empresas brasileiras a uma maior demanda mundial, através do aumento no quantum exportado (BNDES, 2006). No Brasil o setor secundário (indústria) é muito importante, mas nota-se que o mesmo vem perdendo lugar frente aos outros setores. O setor agropecuário além de influenciar no desenvolvimento produtivo, obtém outro papel de extrema importância para a economia brasileira: o de principal gerador de saldos comerciais para o País. Atualmente o setor terciário (serviços) encontra-se extremamente variado. Com a intensa industrialização que nos últimos dois séculos vem ocorrendo praticamente no mundo inteiro, constata-se uma significativa expansão do setor terciário, acompanhada da crescente e complexa diversificação das atividades, que incrementam no desenvolvimento econômico e aumentam a competitividade interna e externa. Tabela 1: taxas médias anuais de crescimento do PIB Ano Agropecuária 6,1 6,6 5,8 2,3 1,0 4,1 Indústria -0,6 2,1 1,3 7,9 2,2 2,8 Serviços 1,9 3,2 0,8 5,0 3,4 3,7 Fonte: IBGE-Departamento de Contas Nacionais (2006 apud BRASIL.MDIC, 2007.). Na tabela 1, observa-se o avanço do setor agropecuário, devido a uma queda da demanda interna, que liberou os produtos para serem exportados, ocasionando um intenso aumento dos preços internacionais de commodities e um intenso crescimento da safra agrícola.

27 O papel da agropecuária brasileira Agropecuária é o termo utilizado para denominar, conjuntamente, as atividades da agricultura e da pecuária. Segundo Araújo (2005) pecuária refere-se à criação de animais domesticados, incluindo etapas do processo produtivo, desde as inversões em instalações, equipamentos, produção de alimentos, cuidados com os rebanhos e até a venda dos animais e de seus produtos e a agricultura compreende ao conjunto de atividades desenvolvidas no campo, necessárias ao preparo do solo, tratos culturais, colheita, transporte e armazenagem internos e administração para a condução de culturas vegetais. Agropecuária é o setor mais sensível aos estímulos e de retorno rápido, isso porque o seu desenvolvimento é imediato e acelerado. A agropecuária sempre tomou um papel de destaque na economia nacional e é uma das mais antigas atividades econômicas exercidas no Brasil. A agropecuária no Brasil adotou uma política agrícola voltada para a produção de gêneros destinados à indústria e ao mercado externo, com a finalidade de adquirir mais divisas para o país. A agropecuária fechou 2007 com um produto interno bruto (PIB) recorde de R$ 611,8 bilhões, apurado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (Cepea-SP). O valor representa um crescimento de 7,89% em relação a As razões para o crescimento, acrescentou, estão ligadas a dois fatores básicos: a quantidade produzida e o preço pago ao produtor. A safra foi recorde, atingindo 131,5 milhões de toneladas de grãos. E o preço pago aos produtores melhorou em função de um cenário internacional mais favorável para as principais commodities (produtos agrícolas e minerais negociados em bolsas). (AGÊNCIA BRASIL, 2008, não paginado) O aumento das atividades agropecuárias visa, basicamente, produzir alimentos para a população, abastecer as indústrias com matérias-primas e fornecer gêneros agrícolas e pecuários para exportação. O Brasil é privilegiado pelo acúmulo de conhecimento nessas áreas e tem condições de dar saltos de qualidade significativos.

28 27 Boligian (2001) cita os diversos fatores de ordem natural e econômico que contribuem para a expansão da agropecuária brasileira, como: grande mercado consumidor interno; grandes extensões de terra com relevo suavemente ondulado e a fertilidade de boa parte dos solos; o clima quente na maior parte do território. Os principais produtos agrícolas brasileiros que possuem destaque em relação ao total da produção mundial são: café, cana, laranja, soja, cacau e milho e os produtos da pecuária são: aves, bovinos, suínos, ovinos, caprinos e eqüinos. Além da atividade agropecuária existem as atividades extrativas que consistem na exploração de produtos diretamente da natureza, sejam eles de origem vegetal, animal ou mineral. A atividade extrativa se caracteriza por seu uma atividade com baixa produtividade, o que gera uma renda limitada para quem a pratica. A pesca artesanal é um exemplo de atividade extrativa que utiliza tecnologia reduzida. Esta se destaca pela sua importância na geração de emprego e na produção de alimentos, porém não têm recebido o reconhecimento suficiente para a melhoria das condições de beneficiamento e comercialização do pescado como formas de valorizar o produto e o trabalho do pescador. A expansão agropecuária no Brasil dependerá de o país avançar, cada vez mais, na área de pesquisa e incentivando os produtores locais a buscar melhorias.

29 4 CARACTERÍSTICAS E OS MERCADOS PRODUTORES DO SETOR PESQUEIRO INDUSTRIAL NO BRASIL E EM SANTA CATARINA 28 Neste capítulo será apresentada uma síntese da pesca industrial, das principais frotas pesqueiras, captura das principais espécies de peixes e os pontos de dembarques atuantes na pesca industrial no litoral do Brasil e em Santa Catarina. 4.1 Pesca industrial A pesca compreende atividades de subsistência, de pequena produção e de produção industrial. Na atividade pesqueira incluem-se várias modalidades, estas atividades vão desde a coleta de mariscos e a atividades rudimentares e de subsistência, até a pesca industrial. Uma definição de pesca de acordo com o Sebrae (2008) seria a extração, coleta ou captura de organismos aquáticos do meio onde se desenvolveram seja nos rios, lagos, mares e oceanos para diversos fins, tais como: alimentação humana, recreação, ornamentação ou para fins industriais, incluindo a fabricação de rações e substâncias farmacológicas. A pesca extrativa é dividida em modalidades conforme sua finalidade, meios de produção, capacidade produtiva, entre outros. Ainda citando Sebrae (2008) as modalidades de pesca extrativa são: Pesca continental: é realizada em rios, lagos e reservatórios no continente. Pesca marítima costeira: é realizada nos mares, ao longo da costa; Pesca oceânica: é realizada em regiões oceânicas por embarcações de grande autonomia. Pesca Industrial: é aquela que tem finalidade exclusivamente comercial, onde a empresa é proprietária dos meios de produção e normalmente congrega as etapas de captura, beneficiamento e comercialização. São

30 29 pescarias de médio e grande porte, normalmente realizadas por grandes embarcações tendo em vista que possuem maior autonomia e geralmente empregam sofisticados equipamentos de navegação, acondicionamento do pescado e detecção de cardumes, incluindo informações de satélites e até helicópteros. O Brasil possui um grande litoral e um clima propício para o desenvolvimento da pesca. De acordo com MOREIRA, (2003) com um consume per capita de pescados de 6,4 kg/ano, no entanto, produz apenas 450 mil toneladas de pescados de água salgada. Conforme o SEAP (2003) na pesca industrial desenvolvida por armadores, pessoas físicas ou jurídicas, caracteriza-se pelo fato de os proprietários das embarcações e petrechos de pesca, no caso os armadores, não participarem de modo direto do processo produtivo, função delegada ao mestre da embarcação. Os armadores poderão nomear o patrão de pesca e os demais tripulantes da embarcação, os mesmos devem prover de material necessário à pescaria. Ainda citando o SEAP (2003), na pesca industrial considerada também empresarial, a empresa é proprietária tanto das embarcações como dos apetrechos de pesca. As embarcações dispõem de mecanização não só para deslocamento, mas também para o desenvolvimento das fainas de pesca como o arremesso e recolhimento de redes, e, em alguns casos, beneficiamento do pescado a bordo. A pesca industrial é constituída de embarcações de grandes dimensões, capaz de operar em áreas mais distantes da costa. É dotada de sofisticados equipamentos, dispondo de instrumentos que detectam cardumes de peixes. No anexo A, há informações sobre a produção das três modalidades da pesca (industrial, artesanal e aqüicultura), onde se pode observar que a pesca industrial é mais significativa nas regiões sudeste e sul, que são as que apresentam maior concetração de biomassa de recursos pesqueiros, apontadas como as mais ricas do Brasil. A pesca industrial divide-se em dois segmentos: pesca industrial costeira, que concentra suas capturas sobre a plataforma continental, ilhas e bancos oceânicos; e pesca industrial oceânica, que envolve embarcações que operem em toda a Zona Econômica Exclusiva (ZEE) incluindo as áreas oceânicas mais distantes. (PROGRAMA REVIZEE, 2006).

31 regionais. O programa REVIZEE dividiu a ZEE brasileira em quatro subcomitês 30 Região Norte: da Foz do Rio Oiapoque à Foz do Rio Paraíba; Região Nordeste: da Foz do Rio Parnapiba até Salvador, incluindo o Arquipélago de Fernado de Noronha, o Atol das Rocas e o Arquipélago de São Pedro e São Paulo; Região Central: de Salvador ao Cabo de São Tomé, incluindo as Ilhas da Trindade e Martin Vaz; e Região Sudeste-Sul: do Cabo de São Tomé ao Chuí. (PROGRAMA REVIZEE, 2008, p. 21) A ZEE é marcada por uma linha imaginária situada a 200 milhas marítimas da costa, onde separa as águas nacionais das águas internacionais. A partir dessa divisão, o ZEE é possível situar as diretrizes que determinem quais as atividades apropriadas a cada zona, de forma que fique garantida a conservação e exploração dos recursos naturais presentes Dinâmica das frotas pesqueiras no Brasil A frota pesqueira brasileira em função da área de operação, da modalidade de pesca e do tipo de espécie alvo, é constituída por um conjunto de embarcações com características bastante diferenciadas e diversificadas, onde atuam seguindo o deslocamento efetuado pelas espécies. Os cardumes de peixes são localizados através de satélites, aviões e pelo sonar dos barcos que emitem ondas sonoras que alcançam até metros de profundidade. Deste modo, observa-se que a pesca encontra-se tão eficiente quanto predatória. A frota pesqueira marinha e estuarina que opera no litoral brasileiro, tanto na pesca costeira quanto na pesca oceânica, é estimada em embarcações, 10% das quais, consideradas de médio e grande porte, constituem a frota industrial. (PROGRAMA REVIZEE, 2006, p. 78). A pesca industrial está associada à pesca longínqua e as embarcações possuem equipamentos necessários para a conservação e congelação do pescado.

32 31 A frota industrial é formada de subfrotas especializadas, que atuam na explotação de determinados recursos pesqueiros, compostos por uma ou mais espécies. Essa frota atua tanto sobre os recursos costeiros (camarões, lagostas, sardinha), quanto sobre os oceânicos tais como atuns, espadarte, peixe-sapo, além de outros recursos de profundidade. (PROGRAMA REVIZEE, 2006) No anexo B encontra-se discriminada a frota industrial nacional por modalidade e por espécies de peixes, nas quais as embarcações predominam. Na pesca de arrasto fundo (figura 1) é usada uma rede cônica, pode ser simples ou dupla, que é puxada por uma embarcação. No arrasto simples utiliza-se redes menores, pois há somente uma embarcação desempenhando o arrasto. A abertura horizontal da boca da rede é garantida por um par de portas, posicionadas algumas dezenas de metros a frete da rede. No arrasto duplo a embarcação é dotada de tangones que permitem o arrasto simultâneo de duas redes cônicas idênticas. (BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA, 2002). Figura 1: Pesca de arrasto fundo Fonte: GEP Pesca de arrasto fundo, A pesca com linha (figura 2) é um método utilizado pelas pescarias industrializadas, em que cada pescador segura na mão uma linha na extremidade da qual se colocam várias linhas secundárias cada uma com o seu anzol, até aos palangres de vários quilômetros de comprimento com que se pescam os atuns de profundidade. Na pesca industrial, este tipo de petrecho encontra-se na forma de espinheis, que consiste em ter vários anzóis em uma única linha. (FUNDACENTRO, 2008)

33 32 Figura 2: Pesca com linha Fonte: FUNDACENTRO, 2008 A pesca com vara e isca-viva (figura 3) é o método utilizado com pequenos peixes para atrair e concentrar os cardumes próximos à embarcação. Uma vez avistado o cardume, os barcos se aproximam e lançam uma pequena quantidade de peixes vivos na água para atrair e manter o cardume junto à embarcação. (BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA, 2002, p. 10). Figura 3: Pesca com vara e isca-viva Fonte: GEP Vara e isca-viva, A pesca de espinhel de fundo (figura 4) e superfície (figura 5) é um aparelho de pesca com um número variável de anzóis, com as iscas funcionando na atração dos peixes. Um espinhel é formado pela linha principal (madre), linhas secundárias (alças) e o anzol. Existem dois tipos de espinhéis: de fundo, que permanece fixo ao fundo com o emprego de âncoras ou pitas e de superfície, que é deixado a deriva, sutentado por bóias. (BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA, 2002, p. 10).

34 33 Esta modalidade de pesca teve uma redução nos desembarques e nas capturas por viagem, o que indica que os estoques foram pescados acima de sua capacidade de sustentação. Figura 4: Espinhel de fundo Figura 5: Espinhel de superfície Fonte: GEP Espinhel de superfície e de fundo, A pesca de emalhe fundo e de superfície é um método utilizado um rentângulo de rede com flutuadores numa extremidade e pesos na oposta, que é lançada à água num local onde se tenha cardumes de peixes, os quais ficam presos nas malhas da rede. Na pesca de fundo, as redes permanecem fundeadas durante a operação de pesca, enquanto que na pesca de superfície não é fundeada e acompanha a deriva da embarcação. (BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA, 2002, p. 09). A atividade na área de pesca de emalhe (figura 6) é de alta ameaça aos oceanos marítimos e por esta razão, este método de pesca foi banido em vários países do mundo. Essa fiscalização é necessária para recuperar os preciosos recursos naturais dos oceanos em impedir a pesca predatória. O aperfeiçoamente e a capacidade de fiscalização têm sem dúvida inibido a atividade pesqueira ilegal em alto-mar.

35 34 Figura 6: Pesca de emalhe de superfície (a) e fundo (b) Fonte: GEP Rede de esmalhar de superfície e de fundo, A pesca de cerco (figura 7) consiste em uma grande rede que é alocada em volta de um cardume e o cabo do fundo pode ser puxado até formar um saco onde todo o peixe fica aprisionado. A captura ocorre após o fechamento da rede, que resulta na formação de uma bolsa onde os peixes ficam retidos. (BOLETIM ESTATÍSTICO DA PESCA INDUSTRIAL DE SANTA CATARINA, 2002, p. 09). Figura 7: Pesca de cerco Fonte: FUNDACENTRO, 2008a. A pesca com armadilhas, covos ou potes é a captura onde a presa é atraída para um dispositivo onde dificulta ou impossibilita a sua saída. A pesca dos covos é uma das artes de pesca tradicionais ainda praticadas. Destina-se em especial à captura de polvo, uma espécie com alto valor comercial e com peso expressivo no esforço de pesca local.

36 35 A pesca com covos trata-se de uma arte passiva, uma vez que é o próprio animal que busca o dispositivo, para abrigo ou procura de alimento, mas depois dificilmente consegue escapar e apenas os animais adultos ficam presos, o que torna esta pesca uma arte pouco predadora. Esta modalidade de frota chama a atenção para a importância da preservação das formas de pesca tradicional, que têm baixo impacto no ecossistema marinho quando comparadas com outros tipos de pesca que não protegem os juvenis e arrasam o fundo do mar. Covos são armadilhas transportáveis (portáteis). Os covos podem ser construídos de diversos materiais, tais como madeira, ferro, plástico, arames e panagens de rede. (GEP Covos (armadilhas), 2008, não paginado) Figura 8: Pesca de armadilha ou covos Fonte: GEP Covos (armadilhas), Em todas as regiões do Brasil são utilizados para a pesca industrial, embarcações motorizadas com casco de aço, dotadas de equipamento para apoio a captura e conservação do pescado com comprimento igual ou superior a 15 metros. O número de barcos e espécies-alvos são distintas entre as regiões, pois dependem da demanda de mercado, das oscilações do tempo e das espécies que têm maior predominação da região.

37 Principais espécies de peixes na captura industrial do Brasil Os oceanos já foram considerados uma fonte inesgotável de alimento, atualmente encontra-se em uma situação alarmante. Os grandes peixes oceânicos são perseguidos incansavelmente em função do seu grande valor comercial, tal atitude tem provocado a redução do rendimento destas espécies, então, os pequenos peixes que ainda não tiveram tempo de se reproduzir, acabam sendo capturados e não contribuindo para a renovação dos estoques dos oceanos e algumas espécies estão próximas do seu esgotamento. Muitas espécies provenientes da pesca industrial estão ameaçadas a desaparecer na costa brasileira, porém existem outras que são capturadas e contribuem para a comercialização de pescados. A região Norte possui uma boa produtividade, caracterizada por uma alta diversidade e abundância de organismos, porém a maior produtividade dos pescados, provém da pesca artesanal. A frota industrial da região norte atua principalmente sobre o camarão-rosa, que fazem parte de um dos mais importantes bancos camaroneiros do mundo, a piratura que é um bagre, capturado principalmente na foz, mas também na calha principal do rio Amazonas e o pargo que vem crescendo enormemente no estado do Pará. (PROGRAMA REVIZEE, 2006) Há também outras espécies que são comercializadas: Aricó, Arraia, Camarão-Rosa, Caranguejo-de-profundidade, Cambéua, Gurijuba, Tubarão e Uritinga. A região nordeste se destaca também pela pesca artesanal, porém existem espécies industriais que fazem do Brasil um dos maiores produtores mundiais, como é o caso da Lagosta. O Brasil é o sétimo produtor mundial de Lagosta, com uma produção média anual de aproximadamente 5 mil toneladas e uma receita média de aproximadamente US$ 50 milhões. (PROGRAMA REVIZEE, 2006, p. 82) O Pargo e o Atum também merecem destaque no âmbito dos mais explorados. Outras espécies exploradas são: Abacora, Agulhão-Branco, negro e Vela, Arabaiana, Ariacó, Arraia, Bandolin Branco e Laje, Bejuripira, Bonito, Cação, Camarão, Cavala, Ciola, Dourado, Espardarte, Garoupa, Guaiúba, Guarajuba, Guaraximbora, Peixe-Voador e Sirigado.

38 Nas Regiões Sudeste-Sul do Brasil, são as regiões com maior potencialidade na pesca industrial, onde a produção predominatemente é a industrial. 37 A pesca extrativa industrial no Sudeste-sul do Brasil advém, principalmente, da atuação das frotas de arrasto, cerco ou traineiras, covos ou armadilhas, espinhel, linha e emalhe. De modo geral, essas frotas operam sobre a plataforma continental, explorando recursos tradicionais. No entanto, algumas delas têm ampliado suas áreas de captura para regiões de maior profundidade na plataforma externa e talude superior, à procura de espécies de maior tamanho e valor econômico. (SÉRIE DOCUMENTOS REVIZEE, 2005, p. 11) As espécies exploradas nestas regiões são: Cabrinha, Cherne-poveiro, Chicharro, Corvina, Espada, Goete, Linguado-branco, Lula, Merluza, Peixe-batata, Peixe-galo, Peixe-porco, Pescada Foguete, Pesca Olhuda, Polombeta, Polvocomum, Sardinha-laje, Sarrão, Tubarão Azul. As pescarias que se destacam na região Sudeste-Sul são os camarões, sardinha-verdadeira, bonito-listrado, camarões, peixe-sapo, caranguejo de profundidade, cefalópodes, abrótea e anchoíta e outros peixes forrageiros. (SEAP, 2003, p. 3) A ampliação das pescarias comerciais tem levado à diminuição de estoques e aos conseqüentes impactos econômicos, assim como a destruição dos habitats e a intensas alterações no meio ambiente Dinâmica das frotas pesqueiras em Santa Catarina O estado de Santa Catarina consolidou-se como o maior pólo do setor pesqueiro no Brasil e é apontado como o titular da maior cadeia de industrialização de pescados, com produção muito superior da pesca artesanal, conforme demonstra a tabela 2. Segundo, WAHRLICH (2003, p.21 apud MOREIRA, 1999, p.15): A produção pesqueira industrial supera em muito a artesanal, representando atualmente cerca de 94% do total desembarcado em peso no Estado, constituindose na principal fonte econômica relacionada à produção de pescados, especialmente para a região Centro-Norte catarinense.

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