Plano Nacional Segurança do Doente Formação-Ação

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1 Plano Nacional Segurança do Doente Formação-Ação Módulo 9 Prevenção e controlo das infeções e resistência aos antimicrobianos 6 de outubro de 2016 ARSN, IP AF Formação e Desenvolvimento, Porto

2 Formadora: Isabel Neves Exemplos de sucesso/ dificuldades: Análise e Discussão Elaboração de uma estratégia de PAPA para a sua unidade

3 ACES Matosinhos PAPA na ULSM Hospital Pedro Hispano 11 salas de Bloco Operatório 3 salas de Bloco Ambulatório 1 Unid. Medicina Intensiva 1 Unid. Cuidados Intermédios 1 Serviço Neonatologia 1 Unid. Medicina Hiperbárica 70 Gabinetes Cons. Externa

4 Criado Grupo de Apoio à Prescrição de Antimicrobianos, aquando do GCL, e publicado no Boletim Informativo da ULSM nº 8/2014 de 24/02/2014.

5 Estratégias utilizadas ACES Matosinhos Monitorização quinolonas Estratégia FRONT-END Prescrição de acordo com: Normas nacionais ( ITU, Inf. Respiratórias, PAC ) Carta microbiológica da comunidade Grupo PAPA disponível para consultadoria proactiva/ Discussão casos Exames microbiológicos centralizados Prescrição inicial adequada Menor consumo atb Redução nº exames solicitados Hospital Pedro Hispano Monitorização quinolonas e carbapenemes Estratégia BACK-END Livre prescrição de antimicrobianos Auditoria prospetiva em 96h com feedback ao prescritor Atempada descalação de antibióticos Redução de uso inapropriado Oportunidades major de educação Bem aceite pelos clínicos

6 Circuito de Validação

7 Reuniões com o GATIC/Informática: Construída Rede de Informação/Monitorização da prescrição de Carbapenemes e Quinolonas. Informação diária via mail ao grupo validador. Construída Aplicação de Validação, a utilizar pelo grupo de validadores, permitindo armazenamento de dados para vigilância e auditoria. Encerra possibilidade de validar para além das 96h.

8 Construída informação ao prescritor, com alerta na abertura da prescrição do doente, sobre estado da validação.

9 Norma do PAPA aprovada pela Direção clínica e publicada no SGQ

10 Circuito apresentado aos Diretores de Departamento e Serviços, que replicaram a informação nos Serviços: Abertura da reunião pela Diretora Clínica Apresentado o racional para implementação do PAPA, determinações e indicadores da tutela Discussão de dúvidas surgidas Promoção do PAPA como um instrumento pedagógico e de melhoria de cuidados Publicado no boletim informativo da ULSM o início do PAPA.

11 Circuito apresentado aos Diretores de Departamento e Serviços, que replicaram a informação nos Serviços: Abertura da reunião pela Diretora Clínica Apresentado o racional para implementação do PAPA, determinações e indicadores da tutela Discussão de dúvidas surgidas Promoção do PAPA como um instrumento pedagógico e de melhoria de cuidados Publicado no boletim informativo da ULSM o início do PAPA.

12 Dificuldades sentidas no hospital Inicialmente alguma confusão quando se abordava o prescritor Prescritores com défice de formação em antibioterapia Erros sistemáticos em profilaxia cirúrgica Confusão de profilaxia com tratamento Erros na duração de antibioterapia Muitas prescrições diárias para validar Mais tempo consumido na função de validador do que o previsto Intervenções: Publicada norma de profilaxia cirúrgica no SGQ, feita formação e divulgação aos serviços cirúrgicos e anestesia Parametrização das profilaxias cirúrgicas na prescrição informática Parametrização do final da prescrição antibiótica ao 8º dia, se não calendarizada Equipa de validadores: disponibilidade para a consultadoria proactiva/educação para o uso judicioso do antibiótico.

13 Dificuldades sentidas no ACES Prescritores com défice de formação em antibioterapia Confusão colonização versus infeção Muita consultadoria diária e a qualquer hora Mais tempo consumido na função de consultor do que o previsto Intervenções: Formação dia antibiótico dirigida ao ACES : discussão normas PAC e ITU Formação dia antibiótico com discussão casos bactérias MR ( ACES e hospital) Formação sobre PAPA feita aos Internos Equipa de validadores: disponibilidade para a consultadoria proactiva/educação para o uso judicioso do antibiótico.

14 Monitorização: Hospital Pedro Hispano Comportamento na Prescrição 1 ano PAPA Comportamento na prescrição 1º sem % 10% 27% 58% 21% 69% adequadas inadequadas não validadas

15 0,4 0,44 0,45 0,53 Monitorização: ACES Matosinhos Consumo Quinolonas DHD dose habitante dia menos 11% º SEM 2016

16 Consumo DHD Consumo médio anual quinolonas ACES Matosinhos 2015 Há diferença significativa entre as unidades. - Porque acontece? Unidades- local prescrição

17

18 Avaliação Os objetivos base foram alcançados: diminuição do consumo destes antibióticos Aumento da consultadoria antes da prescrição Aumento do registo explicativo da escolha do antibiótico no processo clínico Ausência de conflitos Identificados Serviços com maior número de Prescrições não adequadas: discussão dos resultados com diretores de serviço, formação em Serviço; Identificados unidades do ACES com número de prescrições quinolonas outliers : apresentação dos primeiros indicadores em reunião responsáveis das unidades ACES e discussão dos resultados; Identificado validador com maior número de validações não efetuadas: discutido no grupo e corrigida falta (prescrições validadas em crescendo); Identificado necessidade de corrigir tipo de carbapenem prescrito; Identificada necessidade de explicar alguns antibiogramas.

19 Futuro Manter divulgação resultados aos profissionais: redução consumo, redução resistências, redução custos Alocar recursos para alargar a validação a outras classes de antimicrobianos Melhorar a colheita dados do PAPA no ACES ( relacionar diagnóstico ICPC2 com prescrição) Publicar a nossa experiência

20 Antibioterapia Discussão um exemplo: Utentes que recorreram ao SASU da ULS Matosinhos de 1 de janeiro a 31 de dezembro de 2015 Diagnóstico de IVAS codificado no A do registo clínico SOAP com R74, Infeção aguda do aparelho respiratório superior, segundo ICPC Sem ATB Com ATB 10 0 Utentes atendidos por médico x 37,6 (mín 1; máx 426) Amostra de 13 Médicos (30-50 consultas) Adaptado de trabalho apresentado no 2º encontro de Medicina Geral e Familiar em Matosinhos Infeções das Vias Aéreas Superiores e Antibioterapia no SASU de Matosinhos, Barbosa M, Moreira S et al

21 Trabalho prático: Elaborar projeto para implementação de PAPA na sua unidade

22 FICHA TÉCNICA REPRESENTAÇÃO: PARCERIAS: Entidade Promotora Associação Portuguesa para o Desenvolvimento Hospitalar Coordenação Pedagógica Margarida Eiras Apoio Técnico-Pedagógico Ana Tito Lívio Secretariado Rita Santos geral@apdh.pt Telm: CONTACTOS: Alameda das Linhas de Torres, Lisboa

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