ASPECTOS GERAIS DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA

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1 ASPECTOS GERAIS DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA Caio Márcio de Oliveira Monteiro André Flávio Soares Ferreira Rodrigues Elizangela Guedes RESUMO A febre maculosa brasileira é uma zoonose febril, aguda, que tem como agente etiológico a bactéria Rickettsia rickettsii, e as formas imaturas do carrapato Amblyomma cajennense como principal vetor. Em outros países da América latina ela é conhecida como fiebre manchada e nos Estados Unidos ela é denominada Rocky Mountain Spotted Fever. No país o primeiro registro da doença ocorreu em 1929, no estado de São Paulo. Em Minas Gerais a maioria dos casos de febre maculosa brasileira tem ocorrido em áreas onde os residentes estão expostos a habitats infestados por carrapatos. As regiões com maiores índices da doença são os Vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha; estes ficam localizados na região nordeste do Estado, local que sofre grande pressão econômica. Recentemente foram notificados casos da doença nos municípios de Juiz de Fora, Coronel Pacheco e Viçosa. Este trabalho tem como objetivo descrever os principais aspectos epidemiológicos e clínicos da febre maculosa brasileira. Palavras chave: zoonose, epidemiologia, clínica ABSTRACT The Brazilian Maculosa Fever it's a feverish zoonosis, acute, that have as etiological agent the bacteria Rickettsia rickettsii, and the immature stadiums of the tick Amblyomma cajennense as the main vector. In other Latin America countries it is known as fiebre manchada and in the United States it is named has Rocky Mountain Spotted Fever. The first record of this disease was in 1929, in the state of São Paulo. In Minas Gerais State the ¹Graduando em Ciências Biológicas do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. ²Professor de Zoologia dos Invertebrados (I e II) e Fundamentos de Parasitologia do Centro de Ensino Superior de Juiz de Fora. ³Doutoranda em Medicina Preventiva da Escola de Veterinária da UFMG. 133

2 majority of the cases of Brazilian Maculosa Fever are happening in areas were the residents are exposed to habitats infested by ticks. The regions with the major incidence of the disease are the Valleys of Rio Doce, Mucuri, and Jequitinhonha, which are located in the northeast region of the state, areas under great economical pressure. Recently were notified cases of the disease in Juiz de Fora, Coronel Pacheco and Viçosa cities. Keywords: zoonosis, epidemiology, clinic INTRODUÇÃO 134 Os agentes patogênicos transmitidos por carrapatos podem causar doenças como, Borreliose de Lyme, Babesiose, Rickettsiose, Erlicchiose e algumas viroses, que constituem hoje um problema de Saúde Pública de grande importância mundial (SOUZA et al., 2004). A febre maculosa brasileira, doença zoonótica febril aguda, tem como agente etiológico a Rickettsia ricketsii, bactéria gram-negativa intracelular, cocobaciliar pleomórfica, visível à microscopia óptica comum (SOUZA et al., 2004). No homem a febre maculosa é de difícil diagnóstico nos estágios iniciais, mesmo por clínicos experientes. Os sintomas iniciais incluem febre, náuseas, cefaléias, mialgia e máculas (GUIMARÃES et al., 2001). No Brasil, a doença foi notificada, pela primeira vez, no ano de 1929 (ANGERAMI et al., 2004), sendo que a maioria dos casos é registrada na região sudeste, principalmente nos Estados de São Paulo e Minas Gerais (VRANJAC, 2003; GALVÃO et al., 2003). Minas Gerais é o Estado que apresenta a maior ocorrência de casos registrados, inclusive de forma endêmica, sendo que, em algumas áreas, o número de óbitos é elevado (VRANJAC, 2003). Os registros vêm ocorrendo em quase todas as áreas do Estado, principalmente na região dos Vales do Mucuri, Jequitinhonha e Rio Doce (VRANJAC, 2003; OLIVEIRA, 2004). Recentemente, foram notificados casos da febre maculosa brasileira nos Municípios de Juiz de Fora, Coronel Pacheco e Viçosa (MANFRA et al., 2004a; GUEDES, 2005; MONTEIRO et al., 2006). Este trabalho tem como CES Revista

3 objetivo descrever os principais aspectos epidemiológicos e clínicos da febre maculosa brasileira. VETOR No Brasil, Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787), vulgarmente conhecido como micuim na fase larval, vermelhinho na fase de ninfa e carrapato estrela na fase adulta, é o principal vetor da bactéria R. rickettsii (LEITE et al., 1998; GUIMARÃES et al., 2001), sendo também incriminado como vetor do agente etiológico na Colômbia, no México e Panamá (LABRUNA 2006). No país, esse carrapato é encontrado em abundância em todos os estados da região sudeste e centro oeste, e também esta presente em outros estados como, Paraná, Piauí, Bahia, Rondônia, Roraima e Pará (OLIVEIRA, 2004). Nas áreas rurais, os principais hospedeiros de A. cajennense são os eqüinos, embora muitas outras espécies de mamíferos e aves silvestres possam participar do ciclo, principalmente para os estágios imaturos que possuem menor especificidade parasitária (VIEIRA et al., 2004), entretanto Labruna (2002) destaca a importância dos eqüinos pela grande capacidade que esses animais têm de albergar altas infestações deste carrapato. Em condições naturais, um eqüino pode ser parasitado por 50 mil larvas, 12 mil ninfas e dois mil adultos de A. cajennense (LABRUNA, 2002). Para que uma população de A. cajennense se estabeleça, duas variáveis são fundamentais: a presença de hospedeiros primários (eqüinos e capivaras) e condições ambientais favoráveis à fase não parasitária (VIEIRA et al. ; 2004). Em alguns casos, mesmo na presença de hospedeiros primários, a população pode não se estabelecer devido as condições ambientais desfavoráveis, como baixas temperaturas e o tipo de cobertura vegetal. Geralmente a população de A. cajennense está associada a regiões de pastos sujos, regiões em que a vegetação densa propicia um micro clima adequado para este ixodídeos (OLIVEIRA, 2004; VIEIRA et al., 2004). Estudos mostram que os estágios imaturos predominam durante os meses em que as temperaturas são mais baixas e o ar está mais seco, resultando baixos índices pluviométricos, sendo que as larvas apresentam sua maior população entre os meses 135

4 de abril a julho, as ninfas predominam entre os meses de julho a outubro e os adultos estão presentes durante todo o ano e possuem picos durante os meses de setembro a março (LABRUNA, 2002; OLIVEIRA, 2004). OUTROS IXODÍDEOS DE IMPORTÂNCIA PARA A FEBRE MACULOSA 136 Dentre as espécies de carrapatos que apresentam importância na cadeia epidemiológica da febre maculosa, além A. cajennenese, podemos destacar também as espécies Amblyomma dubitatum (Neumann, 1899) e Amblyomma. aureulatum (Pallas, 1772), espécies com ampla distribuição nas Américas (VIEIRA et al. ; 2004; LABRUNA, 2004). Amblyomma aureolatum já foi incriminado como vetor da febre maculosa brasileira (LABRUNA, 2006), sendo a única espécie de carrapato encontrada em uma determinada área de transmissão da doença, no Estado de São Paulo (PINTER et al., 2006). Essa espécie já foi registrada nos estados da região sul e sudeste e no Estado da Bahia. Os estágios imaturos parecem estar associados a aves e roedores silvestres, enquanto o estágio adulto está associado a carnívoros silvestres, podendo ser encontrado parasitando cães criados em regiões rurais. Em algumas situações a presença constante de cães em área rural pode elevar a densidade da população deste carrapato, aumentando o risco de parasitismo humano (VIEIRA et al., 2004). Conhecido como o carrapato da capivara, A. dubitatum (= A. cooperi), também já foi encontrado parasitando outros hospedeiros, como antas, morcegos e gambás (GUIMARÃES et al., 2001). No Brasil, essa espécie já foi registrada nos Estados da região sul, sudeste e centro oeste (VIEIRA, et al., 2004). Apesar de haver controvérsias sobre o parasitismo de humanos por A. dubitatum, sua importância médica se caracteriza numa possível manutenção do ciclo enzoótico da R. rickettsii na natureza, transmitindo a bactéria transovarialmente a sua progênie e infectando capivaras que são consideradas potenciais amplificadores de riquétsias (VIEIRA, et al., 2004; LABRUNA, 2006). CES Revista

5 O PAPEL DE EQÜINOS E CAPIVARAS NA CADEIA EPIDEMIOLÓGICA DA FEBRE MACULOSA As capivaras (Linneaus, 1766) e os eqüinos possuem um importante papel na cadeia epidemiológica da febre maculosa, pois as duas espécies são hospedeiras do principal vetor da bactéria (VIEIRA et al., 2004; OLIVEIRA, 2004; SOUZA et al., 2004) e o aumento das populações desses hospedeiros pode estar relacionado com o aumento de casos da doença (PEREIRA & LABRUNA, 1998). Os eqüinos são os principais hospedeiros do carrapato A. cajennense (GUIMARÃES et al., 2001) e estes possuem a capacidade de albergar grandes infestações de carrapatos (LABRUNA, 2002; VIEIRA et al., 2004). Leite et al., (1998) relatam que a população de eqüinos vem apresentando um crescimento constante, permitindo inferir que o aumento da população potencialmente parasitável tem proporcionado o crescimento da população de A. cajennense. Oliveira (2004) e Leite et al. (1998) destacam o papel dos carroceiros na transmissão da febre maculosa. Estes trabalhadores informais, resultantes da desigualdade social e da crise econômica se estabelecem e mantêm seus animais em periferias da cidade e, na maioria das vezes, em condições inadequadas de sanidade. Geralmente os eqüinos são mantidos em pastos sujos (não uniformes, vegetação alta com presença de arbustos, ramos e moitas) ou em mata ciliares onde a vegetação é alta. Estes ambientes propiciam um micro clima ideal para o crescimento de populações de carrapatos (VIEIRA et al, 2004; OLIVEIRA, 2004) e uma vez que as populações se encontrem estabelecidas, torna-se difícil o seu controle, principalmente porque estes profissionais não possuem informações corretas de como combater estes parasitos e geralmente o fazem utilizando métodos sem critérios técnicos e com práticas pouco recomendáveis (OLIVEIRA, 2004; LEITE, et al., 1998). Este pensamento também pode ser aplicado para as capivaras, hospedeiras em potencial de A. cajennense. SOUZA et al. (2004) lembram que, nos anos 80, a capivara ( Hydrochaerus hydrochoeris) era alvo de caça e com a intervenção de órgãos ambientais ocorreu uma grande 137

6 recuperação da espécie que, sem predadores naturais e com o habitat natural degradado, tornaram-se populações problemas em áreas rurais e urbanas e o aumento da população de capivaras pode estar relacionado com o aumento da população de A. cajennense e o aumento de registros da doença (SOUZA et al., 2004). Em estudo através de infestações artificiais, Souza et al. (2004) relatam que capivaras podem ser um excelente amplificador para população de A. cajennense. Pacheco et al. (2004) observaram A. cajennense e A. dubitatum parasitando capivaras de cinco diferentes localidades do estado de São Paulo. No Espírito Santo de 26 suspeitas, cinco casos de febre maculosa foram confirmados, e todos os cincos pacientes freqüentavam um campo de futebol próximo a um rio onde já foi observada a presença de capivaras (MANFRA et al., 2004b). Angerami et al. (2004), constataram que em um total de 23 pacientes de febre maculosa atendidos no HU/UNICAMP, 43% observaram a presença de capivaras no local de provável infecção. Em Juiz de Fora, Monteiro et al. (2006) relataram que em cinco casos registrados na cidade, todos os pacientes infectados pela bactéria freqüentavam áreas que eram utilizadas como pasto para eqüinos de carroceiros, sendo que em três agravos foi observada a presença de capivaras próximas a essas localidades. RESERVATÓRIOS E AMPLIFICADORES DE RIQUÉTSIAS 138 Além de vetores, os carrapatos também são responsáveis pela manutenção do agente na natureza, funcionando como verdadeiros reservatórios de riquétsias, podendo ocorrer a transmissão transovariana e a sobrevivência transestadial (PEREIRA & LABRUNA, 1998; GUIMARÃES et al., 2001). O ciclo transovariano é o principal responsável na manutenção destas bactérias, pois uma fêmea infectada pode transmitir o agente para milhares de larvas da geração seguinte. As riquétsias se multiplicam nos tecidos do carrapato, podendo ocorrer uma disseminação completa do agente para todos os tecidos, principalmente para a glândula salivar e ovário, (PHILIP CES Revista

7 & BURGDORFER, 1961 apud GUEDES, 2005; PEREIRA & LABRUNA, 1998), entretanto a eficiência da transmissão transovariana vai depender do estágio em que o carrapato se infectou pela riquétsia (LABRUNA, 2004). Burgdorfer & Brinton (1975) demonstraram que fêmeas adultas do carrapato de D. andersoni originadas de larvas infectadas por R. rickettsii, transmitiam a bactéria para 100% de seus ovos e larvas, mas quando o carrapato se infectava apenas na fase de fêmea adulta, a porcentagem de transmissão diminui, chegando a 10% em alguns casos. Trabalhos em laboratórios mostram que um carrapato infectado por uma espécie de riquétsia torna-se incapaz de manter ou transmitir outra espécie de riquétsia (MACALUSO, et al., 2002). Este achado é reforçado pelo fato de que, até o momento, não foi observado em condições naturais, a presença de mais de um tipo de riquétsia em um espécime de carrapato (LABRUNA, 2004). Algumas espécies de riquétsias, como R. rickettsii, são patogênicas para carrapatos; neste caso a manutenção do agente na natureza também dependerá da presença de hospedeiros vertebrados que funcionam como amplificadores horizontais da bactéria em populações de carrapatos (BURGDORFER & BRINTON, 1975, ; BURGDORFER, apud LABRUNA 2004a). Niebylski et al., (1999) utilizando cepas virulentas de R. rickettsii em D. andersoni, observaram que 98% das ninfas infectadas na fase larval e 34% dos adultos infectados na fase ninfal morreram durante a ecdise e 83% dos adultos restantes não conseguiram realizar o repasto sanguíneo. Estes dados podem explicar a baixa prevalência de ixodídeos adultos infectados por estes microorganismos. Na década de 30, pesquisadores isolaram o agente da febre maculosa brasileira em gambás ( Didelphis marsupialis Linneaeus, 1758), posteriormente o agente também foi isolado em gambás de uma área do Município de Piracicaba, SP (DOS SANTOS, 2003). Tr a v a s s o s & Va l e j o ( ) i n o c u l a r a m, experimentalmente, R. rickettsii em capivaras e observaram que estes animais mantiveram a bactéria em sua circulação e não manifestaram sinais clínicos. Suspeita-se que as capivaras 139

8 assim como os gambás, possam, em um determinado intervalo de tempo, manter altos níveis da bactéria no sangue, permitindo que carrapatos não infectados se infectem através da realização de repasto sanguíneo nestes hospedeiros, contribuindo para a manutenção da bactéria na natureza (PINTER, 2006; HORTA, 2006) TRANSMISSÃO DO AGENTE A saliva do vetor invertebrado possui importante papel na transmissão do agente. Ao final do ato de hematofagia, o carrapato infectado regurgita parte do alimento ingerido, liberando a riquétsia que podem penetrar na pele do hospedeiro através da região da picada (VERONESI FOCACCIA, 1996). Para transmissão do agente o carrapato tem que permanecer fixado entre 4 e 20 horas na pele do hospedeiro, sendo este tempo necessário para a reativação da bactéria na glândula salivar do vetor (PEREIRA & LABRUNA, 1998; VRANJAC, 2003; VIEIRA et al., 2004). Acredita-se que a transmissão da bactéria pela forma adulta do carrapato seja menos comum, pois, devido ao aspecto doloroso de sua picada, as pessoas o retiram mais rapidamente do corpo não havendo a permanência do carrapato no período citado, o que, normalmente, não ocorre com a picada das formas de larva e ninfa que, por ser menos dolorosa, não é percebida pelo homem (VRANJAC, 2003). Após a transmissão, as riquétsias disseminam-se por via linfoematogênica para todo o corpo, fixam-se por meio da proteína rompa à membrana da célula endotelial e induzem sua própria endocitose. A doença apresenta um período de incubação de 2 a 14 dias, com média de sete dias (DEBERALDINI et al., 1996). É importante nunca espremer o carrapato na mão e ter cuidado ao retirar o ixodídeo fixado no corpo, pois este pode estourar liberando junto com a hemolinfa, riquétsias, que possuem capacidade de penetrar através de microlesões na pele (PEREIRA & LABRUNA, 1998). PATOGENIA CES Revista

9 As riquétsias ligam-se a receptores que contêm colesterol, são endocitadas em fagolisossomos, escapam para o citosol e multiplicam-se até destruírem a célula (COTRAN et al., 1996). As lesões cutâneas se derivam da proliferação de riquétsias no endotélio dos pequenos vasos, formação de trombos, hemorragia, infiltração perivascular e necroses focais, podendo formar nódulos tíficos na pele, no miocárdio e no tecido cerebral (VERONESI & FOCACCIA, 1996). Diferente de outras Rickettsias que conseguem romper a célula através de sua multiplicação, a R. rickettsii produz enzimas tóxicas durante o processo de multiplicação, estas enzimas causam uma injúria multifocal em áreas endoteliais. O endotélio alterado favorece a aderência de plaquetas, causando distúrbio de coagulação, levando a um conjunto de distúrbios vasculares, como edema, hemorragia, diminuição da perfusão sanguínea dos tecidos e desordens de funções tissulares (PEREIRA & LABRUNA, 1998). DIAGNÓSTICO CLÍNICO E SINTOMATOLOGIA Existe uma subnotificação dos casos de febre maculosa em razão do seu diagnóstico clínico, pois pode ser confundida com outras doenças, como leptospirose e doença meningocócica (ANGERAMI, 2006). Para realização do diagnóstico, é fundamental o conhecimento da situação epidemiológica da região e a procedência do paciente nos últimos 15 dias. Em épocas de chuvas a febre maculosa pode ser confundida com a leptospirose, pois o quadro clínico inicial das duas doenças é muito parecido (DEBERALDINI et al.; 1996). Também é importante que os familiares informem o possível contato do paciente com carrapatos e se o mesmo freqüentou áreas de risco da doença (PEREIRA & LABRUNA, 1998). Os sintomas clássicos iniciais são: febre, náuseas, cefaléias, mialgia, e máculas. As máculas inicialmente são pequenas, achatadas e rosadas, aparecendo após dois a cinco dias de febre, sendo que nem todos os pacientes infectados por febre maculosa apresentam máculas (GUIMARÃES et al., 2001). Segundo Monteiro et al. (2006), os sintomas referentes aos pacientes de 2004 e 2005, em Juiz de Fora foram: febre (100%), exantema/petéquias (100%), hepatomegalia (66,6%), 141

10 mialgia (66,6%), cefaléia (33,3%), hiperemia conjuntival (33,3%), oligúria (33,3%) e prostração (33,3%). A confirmação laboratorial pode ser feita através da pesquisa de anticorpos específicos, presentes alguns dias após o aparecimento da doença, através do isolamento do agente em amostras de sangue ou biópsia de pele e por amostras de carrapatos coletados no paciente (SANGIONI, 2003). A reação de imunofluorescência indireta (RIFI) é a prova recomendada pela OMS como inquérito padrão a ser utilizado no diagnóstico das rickettsioses. (CALIC, 2004). Este é o método mais usado, sendo utilizado nos 16 centros da Organização Mundial de Saúde (PEREIRA & LABRUNA, 1998). É uma metodologia simples, econômica e com uma sensibilidade acima de 90% (NASCIMENTO & SCHUMAKER, 2004) e contudo esses testes não são capazes de distinguir a espécie de riquétsia dentre os isolados podendo ocorrer à existência de reações cruzadas (HORTA, 2002), fazendo com que o diagnóstico seja baseado em fatores epidemiológicos (CALIC, 2004). TRATAMENTO O tratamento é simples e, quando implementado nos estágio inicial, raramente evolui ao óbito, entretanto o índice de letalidade pode chegar a 80% devido à demora no diagnóstico e na falta de tratamento adequado (VRANJAC, 2003). A doença deve ser tratada com uso de antibióticos (tetraciclinas, 22 mg/kg a cada oito horas, clorafenicol 15 a 20 mg/kg, a cada oito horas e doxicyclina, 0,5 mg/ Kg a cada 12 horas) (SANGIONI, 2003; PEREIRA & LABRUNA, 1998) e o tratamento deve ser ministrado o quanto antes, assim que houver suspeita, principalmente em pacientes que apresentem histórico de picadas de carrapatos, ou que freqüentaram áreas consideradas endêmicas (DEBERALDINI et al., 1996). 142 MEDIDAS PREVENTIVAS Pereira & Labruna (1998), Vieira et al., (2004) e Prata (2005) descrevem várias medidas que devem ser adotadas para CES Revista

11 prevenção de casos de febre maculosa, como: Manter a população de A. cajennense sob controle, por que a maioria dos casos está relacionado à áreas com super populações destes carrapatos; ter em mente quais áreas são consideradas endêmicas para febre maculosa; evitar caminhar em áreas infestadas por carrapatos; quando caminhar, realizar a vistoria de carrapatos no corpo em intervalos de duas a três horas, uma vez que para a transmissão da bactéria, o carrapato tem que estar fixado por, no mínimo 4 horas; usar barreiras físicas no corpo, como calças compridas, botas, blusas de manga cumprida e fitas dupla face na parte superior das botas; não matar o carrapato espremendo com as unhas, pois pode liberar riquétsias capazes de penetrar em microlesões da pele; em áreas endêmicas devem ser feitos trabalhos de conscientização da população próxima ao local, e quando se tratar de área publica devem ser colocadas placas com informações, e com medidas preventivas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANGERAMI, R. N.; RESENDE, M. R.; STUCHI, R. S. B. et al. Febre Maculosa brasileira: aspectos epidemiológicos dos casos atendidos no hospital das Clínicas-UNICAMP, Período-1993 a Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, Ouro Preto, v. 23, suplemento1, p , ANGERMI, R. N. Clínica e epidemiologia das riquetsioses humanas no estado de São Paulo. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE PARASITOLOGIA VETERINÁRIA, XIV; SIMPÓSIO LATINO AMERICANO DE RIQUETSIOSES II, 2006, São Paulo. Anais... São Paulo: s. n., p BURGERDOFER, W.; BRINTON, L. P. Mechanisms of transovarial infection spotted fever rickettsiase in ticks. Am. N. Y. Acad. Sci., v. 266, p , CALIC, S. B. Sorologia das riquetisoses. Revista Brasileira de Parasitologia veterinária, Ouro Preto, v. 13, suplemento 1, p ,

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ESTUDO EPIDEMIOLÓGICO DA FEBRE MACULOSA BRASILEIRA EM JUIZ E FORA, MINAS GERAIS. An epidemiological study of Spotted Fever in Juiz de Fora, MG

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