CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICOS

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1 CURSO POPULAR DE FORMAÇÃO DE DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICOS Disciplina: Direitos Professor: Rafael Alvarez Moreno

2 Breve referência 1) Discriminação contra portadores do vírus HIV - O caso - Lei Estadual n / Atos configuradores da discriminação (art. 2º) I - solicitar exames para a detecção do vírus HIV ou da AIDS para inscrição em concurso ou seleção para ingresso no serviço público ou privado; II - segregar os portadores do vírus HIV ou às pessoas com AIDS no ambiente de trabalho;

3 Breve referência III - divulgar, por quaisquer meios, informações ou boatos que degradem a imagem social do portador do vírus HIV ou de pessoas com AIDS, sua família, grupo étnico ou social a que pertença; IV - impedir o ingresso ou a permanência no serviço público ou privado de suspeito ou confirmado portador do vírus HIV ou pessoa com AIDS, em razão desta condição; V - impedir a permanência do portador do vírus HIV no local de trabalho, por este motivo; VI - recusar ou retardar o atendimento, a realização de exames ou qualquer procedimento médico ao portador do vírus HIV ou pessoa com AIDS, em razão desta condição;

4 Breve referência VII - obrigar de forma explícita ou implícita os portadores do vírus HIV ou pessoa com AIDS a informar sobre a sua condição a funcionários hierarquicamente superiores. - Infratores e penalidade Pessoas jurídicas ou naturais que tenham concorrida direta ou indiretamente para a prática do ato (art. 9º) Empresas e entidades de direito privado: multa de 10 vezes o valor da UFESP (art. 11) Servidor público: falta grave (art. 10) Acesso à Lei Estadual n /2002:

5 Breve referência 2) Artigo do Defensor Público-Geral sobre encarceramento em massa Acesso ao artigo:

6 Plano de aula Sistema Interamericano de Direitos ; Carta Africana dos Direitos e dos Povos; Funcionamento da Comissão Interamericana de Direitos e da Corte Interamericana de Direitos

7 16. Sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos 16.1 Sistema global (ou onusiano ) 16.2 Sistema interamericano 16.3 Sistema africano: a Carta Africana dos Direitos e dos Povos (Carta de Banjul)

8 17. Sistema interamericano de proteção dos direitos humanos: situação dos tratados 17.1 Tabela Tratado Situação Ressalva Convenção Americana sobre Direitos Protocolo de San Salvador (Protocolo Adicional à CADH) Protocolo Adicional à CADH referente à Abolição da Pena de Morte Ratificado. Reconhecida a competência contenciosa da Corte Interamericana de Direitos Ratificado Declaração de interpretação dos arts. 43 e 48, d : visitas e inspeções in loco da Comissão dependem da anuência do Estado. Não reconhecida a competência da Comissão, nos termos do art. 45 Ratificado Formulada reserva nos termos o art. 2º, 1: aplicação da pena de morte, em caso de guerra, parra delitos de caráter militar

9 17. Sistema interamericano de proteção dos direitos humanos: situação dos tratados Tratado Situação Ressalva Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Convenção Interamericana sobre Tráfico Internacional de Menores Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher Convenção Interamericana para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência Ratificado Ratificado Autoridade Central designada (art. 5º): Ministério da Justiça Ratificado Ratificado

10 17. Sistema interamericano de proteção dos direitos humanos: situação dos tratados Tratado Situação Ressalva Convenção Interamericana sobre o Desaparecimento Forçado de Pessoas Convenção Interamericana contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância Convenção Interamericana contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância Convenção Interamericana sobre os Direitos das Pessoas Idosas Ratificado Assinado (6/6/2013) Assinado (6/6/2013) Assinado (15/6/2015)

11 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.1 Titularidade dos direitos previstos na CADH: aplicabilidade às pessoas jurídicas? Situação geral: pessoa jurídica e titularidade dos direitos fundamentais - Direitos próprios: art. 5º, XIX, CF, v. g. - CC, art. 52: aplicação dos direitos da personalidade - STJ, Súmula 227: A pessoa jurídica pode sofrer dano moral

12 18. Convenção Americana sobre Direitos Opinião Consultiva n. 22/2016: pode a pessoa jurídica acessar o sistema interamericano enquanto vítima? - Regra geral: inaplicabilidade da CADH às pessoas jurídicas. O escopo da CADH - Ressalvas: a) Comunidades indígenas e povos tribais: situação particular: ex. Caso das Comunidades Afrodescentes Deslocadas da Bacia do Rio Cacarica vs. Colômbia e Caso YATAMA vs. Nicarágua. CF, art. 232: legitimidade das comunidades indígenas

13 18. Convenção Americana sobre Direitos Caso das Comunidades Afrodescentes Deslocadas da Bacia do Rio Cacarica vs. Colômbia: Caso Yatama vs. Nicarágua: b) Sindicatos, federações e confederações: interpretação sistemática titulares dos direitos do art. 8º, 1, a, do PSS

14 18. Convenção Americana sobre Direitos - Exercício de direitos por meio de pessoas jurídicas: análise em cada caso concreto - Esgotamento dos recursos internos pela pessoa jurídica: possibilidade Acesso ao Parecer Consultivo:

15 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.2 Direito à vida e aplicação da pena de morte (art. 4º) Início da vida: desde o momento da concepção Caso Artavia Murillo e outros vs. Costa Rica: proibição da fecundação in vitro em razão de uma decisão da Corte Suprema de Justiça que declarou a inconstitucionalidade do Decreto que a regulamentava. Violação do direito à privacidade (art. 11, 2), constituição de família (art. 17, 2) e igualdade (art. 24). Concepção: fecundação x implantação Acesso à decisão:

16 18. Convenção Americana sobre Direitos Pena de morte - Possibilidade de aplicação, exceto a delitos políticos e comuns conexos com políticos - Estados que a aboliram não podem restabelecê-la - Protocolo Adicional Referente à Abolição da Pena de Morte

17 18. Convenção Americana sobre Direitos - Etapas da regulação jurídica internacional da pena de morte a) Convivência tutelada b) Banimento com exceções c) Banimento em qualquer situação Caso Hilaire, Constantine e Benjamin e outros vs. Trinidade e Tobago: aplicação automática da pena de morte a homicídios dolosos: privação arbitrária da vida. Corredor da morte e tratamento cruel e degradante Acesso à decisão:

18 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.3 Garantias processuais (art. 8º) O duplo grau de jurisdição (art. 8º, 2, h ) - Omissão constitucional expressa. Previsão implícita - Previsão expressa na CADH, no que se refere à matéria penal Caso Mohamed vs. Argentina Afirmação do duplo grau nos casos de reforma, pelo tribunal, da sentença absolutória Acesso à decisão:

19 18. Convenção Americana sobre Direitos Caso Barreto Leiva vs. Venezuela Afirmação do duplo grau de jurisdição mesmo nos casos em que o réu seja julgado originariamente pela Corte Suprema Acesso à decisão:

20 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.4 Liberdade de expressão e de pensamento (art. 13) - Inadmissibilidade da censura prévia: responsabilização ulterior - Ressalvas: acesso a espetáculos públicos para proteção da infância. Discurso de ódio Caso Olmedo Bustos e outros vs. Chile Acesso à decisão:

21 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.5 Direito de resposta (art. 14) Opinião Consultiva n. 7/ Os Estados-Partes têm a obrigação de assegurar o direito de resposta a todos os indivíduos que se encontrem sob sua jurisdição, inclusive editando as medidas legislativas ou de outra natureza que se façam necessárias. O estabelecimento de restrições ao seu exercício demanda a previsão em lei em sentido formal Acesso ao Parecer Consultivo:

22 18. Convenção Americana sobre Direitos Lei n / Prazo decadencial: 60 dias (art. 3º) - Ação de rito especial - Competência: domicílio do ofendido ou local de maior repercussão (art. 5º, 2º) - Impossibilidade de cumulação de pedidos: reparação deve ser pleiteada em via própria, exceto na hipótese de desistência da tutela específica, seguindo o processo o rito ordinário

23 18. Convenção Americana sobre Direitos - Inconstitucionalidade: violação da garantia do contraditório e da ampla defesa: prazo exíguo para manifestação da parte contrária: 24 horas para apresentar motivo pelo qual não veiculou a resposta e três dias para contestação (art. 6º) STF: notícia sobre o questionamento da constitucionalidade da lei:

24 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.6 Proteção da família (art. 17) - Inadmissibilidade da distinção entre filhos havidos fora do casamento e filhos nascidos da relação matrimonial (CF, art. 227, 6º) Caso Atala Riffo y niñas vs. Chile Discriminação por motivo de orientação sexual: necessidade dos filhos conviverem em uma família normalmente estruturada. Inexistência de conceito fechado de família. Dano ao projeto de vida Acesso à decisão:

25 18. Convenção Americana sobre Direitos DPE-SP/VI Concurso/I Fase/68: Síntese do caso Atala Riffo DPE-SP/VII Concurso/I Fase/72: Síntese do caso Atala Riffo 18.7 Direito de nacionalidade (art. 20) - Adoção do critério do ius soli como residual Nacionalidade na CF Brasileiros natos a) Nascidos em território nacional, exceto país estrangeiros a serviço de seu país b) Nascidos em território estrangeiro, filhos de pai ou mãe a serviço do Brasil

26 18. Convenção Americana sobre Direitos c) Nascidos em território estrangeiro + filhos de pai ou mãe brasileiros + registro ou residência e opção, a qualquer tempo e depois de atingir a maioridade Naturalizados a) Originários de países de língua portuguesa: residência ininterrupta por um ano + idoneidade moral b) Demais estrangeiros: residência ininterrupta por mais de 15 anos + inexistência de condenação penal

27 18. Convenção Americana sobre Direitos Distinção de tratamento entre brasileiros natos e naturalizados - Regra geral: proibição, exceto permissão constitucional (CF, art. 12, 2º) a) Possibilidade de extradição do brasileiro naturalizado (CF, art. 5º, LI). Ressalva: entrega ou surrender b) Determinados cargos acessíveis apenas a brasileiros natos (CF, art. 12, 3º)

28 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.8 Direitos da criança (art. 19) Caso Mendoza e outros vs. Argentina Imposição de pena de prisão perpétua a menores de 18 anos. Consequências aplicáveis aos jovens infratores devem ser proporcionais, ajustar-se à sua condição e primar pela sua reintegração à sociedade e à família. Ultima ratio, revisão periódica e delimitação temporal Acesso à decisão: DPE-SP/VI Concurso/I Fase/72: Síntese do caso Mendoza e outros vs. Argentina

29 18. Convenção Americana sobre Direitos Caso dos meninos emasculados do Maranhão Homicídios de crianças e adolescentes sem resposta estatal efetiva. Solução amistosa após a admissibilidade do caso e antes da deliberação final da Comissão Interamericana de Direitos. Reconhecimento da responsabilidade e reparação dos familiares Acesso ao relatório do caso:

30 18. Convenção Americana sobre Direitos Opinião Consultiva n. 21/ Objeto: Direitos da criança no contexto migratório - Condição especial da criança: prevalece sobre qualquer status, inclusive o migratório - Obrigação estatal: identificação das crianças que necessitam de proteção - Procedimentos que as afetem: observância do devido processo e de medidas que permitam sua participação

31 18. Convenção Americana sobre Direitos - Proibição de privação da liberdade para assegurar os fins do processo migratório. Estabelecimento de medidas não privativas de liberdade - Espaços de alojamento e direito à unidade familiar: criança deve ser mantida com seus familiares, exceto se a separação for mais adequada ao seu superior interesse - Proibição de expulsão dos pais da criança: caso à criança tenha direito à nacionalidade ou preencha requisitos para residir permanentemente no território Acesso ao Parecer Consultivo:

32 18. Convenção Americana sobre Direitos 18.9 Direitos políticos (art. 23) Restrição com base em decisões administrativas - Caso López Mendoza vs. Venezuela: inabilitação para o exercício de função pública em razão de decisões em processos administrativos sancionadores. Inadmissibilidade: CADH, art. 23, 2: embasamento em condenação, por juiz em competente, em processo penal Acesso à decisão:

33 18. Convenção Americana sobre Direitos - Inconvencionalidade da Lei Complementar n. 60/1994? Ratio decidendi: perseguição política x LC n. 60/1994: direito à boa governança Entendimento do TRE-SP sobre o assunto:

34 18. Convenção Americana sobre Direitos Suspensão de garantias (art. 27) Requisitos a) Situação grave: guerra, perigo público ou outra emergência capaz de ameaçar a independência ou segurança do Estado b) Compatibilidade com as demais obrigações impostas pelo Direito Internacional c) Não discriminação fundada em religião, raça, cor, sexo, idioma ou origem social c) Comunicação ao Secretário-Geral da OEA: disposições objeto de suspensão + motivos + prazo

35 18. Convenção Americana sobre Direitos Direitos inderrogáveis a) Reconhecimento da personalidade jurídica (art. 3º) b) Vida (art. 4º) c) Integridade pessoal (art. 5º) d) Proibição de submissão à escravidão (art. 6º) e) Garantias da legalidade e irretroatividade (art. 9º) f) Liberdade de consciência e religião (art. 12) g) Proteção da família (art. 17) h) Direito ao nome (art. 18) i) Direitos da criança (art. 19)

36 18. Convenção Americana sobre Direitos j) Direito à nacionalidade (art. 20) k) Direitos políticos (art. 23) l) Garantias indispensáveis à sua proteção Opiniões Consultivas - Opinião Consultiva n. 8/1987: Impossibilidade de suspensão da garantia de habeas corpus e do recurso de amparo (CADH, arts. 7, 6 e 25, 1). Inconvencionalidade de ordenamentos que o autorizem Acesso ao Parecer Consultivo:

37 18. Convenção Americana sobre Direitos - Opinião Consultiva n. 9/1987: Delimitação da expressão garantias judiciais indispensáveis. Abrangência do habeas corpus, recurso de amparo e qualquer outro mecanismo efetivo inerente à forma democrática de Estado e considerados capazes de tutelar os direitos considerados inderrogáveis Acesso ao Parecer Consultivo:

38 18. Convenção Americana sobre Direitos (CPFDDP) Acerca da Convenção Americana sobre Direitos, assinale a alternativa incorreta: (A) A CADH reconhece o direito ao duplo grau de jurisdição, limitando sua incidência à esfera penal, havendo jurisprudência da Corte Interamericana de Direitos sobre tal garantia. (B) Considerando o disposto no art. 14 da CADH, que versa sobre o direito de resposta, aos Estados-membros é facultado assegurá-lo, já que o dispositivo, em sua parte final, vincula o seu exercício [...] nas condições que estabeleça a lei. (C) Embora tenha ratificado o Protocolo Adicional Referente à Pena de Morte, o Brasil formulou reserva para aplicá-la nos casos de crimes militares, em situação de guerra. (D) É possível a suspensão de direitos previstos na CADH, sendo um dos direitos que devem ser preservados em qualquer situação a liberdade de consciência e de religião. (E) O Brasil já aceitou solução amistosa no âmbito do sistema interamericano de direitos humanos.

39 18. Convenção Americana sobre Direitos Alternativa incorreta: (B) Considerando o disposto no art. 14 da CADH, que versa sobre o direito de resposta, aos Estados-membros é facultado assegurá-lo, já que o dispositivo, em sua parte final, vincula o seu exercício [...] nas condições que estabeleça a lei.

40 19. Protocolo de San Salvador 19.1 Afirmação do caráter unitário dos direitos humanos no Preâmbulo Considerando a estreita relação que existe entre a vigência dos direitos econômicos, sociais e culturais e a dos direitos civis e políticos, porquanto as diferentes categorias de direito constituem um todo indissolúvel que encontra sua base no reconhecimento da dignidade da pessoa humana, pelo qual exigem uma tutela e promoção permanente, com o objetivo de conseguir sua vigência plena, sem que jamais possa justificar-se a violação de uns a pretexto da realização de outros; [...] 19.2 Tutela do meio ambiente (art. 11) DPE-SP/IV Concurso/I Fase/71: Tratados e melhoria do meio ambiente

41 19. Protocolo de San Salvador 19.3 Direitos dotados de justiciabilidade (art. 19, 6) - Direito à educação e direito à sindicalização (arts. 13 e 8º, 1, a ) DPE-SP/III Concurso/I Fase/86: Direitos dotados de justiciabilidade 19.4 Proteção das pessoas idosas (art. 17) Convenção Interamericana sobre os Direitos das Pessoas Idosas

42 19. Protocolo de San Salvador Definição de idoso (art. 2º): pessoa com idade igual ou superior a 60 anos, podendo a legislação interna estabelecer disposição distinta, admitida como idade máxima 65 anos. Brasil: 60 anos ou mais (Estatuto do Idoso, art. 1º) Mecanismos de monitoramento - Conferência de Estados-partes: órgão principal. Acompanhamento dos avanços do Estado - Comitê de Peritos: análise de relatórios periódicos quadrienais

43 19. Protocolo de San Salvador - Peticionamento à Comissão Interamericana de Direitos - Possibilidade de reconhecimento da competência da Corte Interamericana de Direitos

44 20. Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura 20.1 Definição de tortura (art. 2º) Para os efeitos desta Convenção, entender-se-á por tortura todo ato pelo qual são infligidos intencionalmente a uma pessoa penas ou sofrimentos físicos ou mentais, com fins de investigação criminal, como meio de intimidação, como castigo pessoal, como medida preventiva, como pena ou qualquer outro fim. Entender-se-á também como tortura a aplicação, sobre uma pessoa, de métodos tendentes a anular a personalidade da vítima, ou a diminuir sua capacidade física ou mental, embora não causem dor física ou angústia psíquica. Não estarão compreendidas no conceito de tortura as penas ou sofrimentos físicos ou mentais que sejam unicamente consequência de medidas legais ou inerentes a elas, contanto que não incluam a realização dos atos ou a aplicação dos métodos a que se refere este artigo.

45 20. Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Sujeito ativo (art. 3º) - Funcionários públicos: atuação comissiva ou omissiva - Particulares: atuação por instigação dos funcionários públicos 20.2 Inadmissibilidade da excludente da obediência hierárquica (art. 4º) - Eficácia paralisante do art. 22 do CP

46 20. Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura 20.3 Tortura e prova ilícita Provas ilegais: ilícitas e ilegítimas. Inadmissibilidade x nulidade Proibição do uso de declarações obtidas mediante tortura - Ressalva: demonstração do crime 20.4 Mandado de criminalização (art. 1º) Previsão constitucional: crime inafiançável e insuscetível de graça ou anistia (CF, art. 5º, XLIII)

47 20. Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura Lei n / Definição ampla: não restrição de sua prática por funcionários públicos. Condição de funcionário público é majorante (art. 1º, 4º, I) - Efeito acessório da condenação (art. 1º, 5º): perda do cargo, função ou emprego público e inabilitação para o seu exercício pelo dobro do prazo correspondente à pena aplicada

48 20. Convenção Interamericana para Prevenir e Punir a Tortura 20.5 Competência internacional a) Delito cometido no território do Estado-parte b) Suspeito nacional do Estado-parte c) Vítima nacional do Estado-parte e este considere conveniente o exercício da jurisdição

49 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher 21.1 Visão unitária dos direitos humanos (art. 5º) Toda mulher poderá exercer livre e plenamente seus direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais e contará com a total proteção desses direitos consagrados nos instrumentos regionais e internacionais sobre direitos humanos. Os Estados-partes reconhecem que a violência contra a mulher impede e anula o exercício desses direitos.

50 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher 21.2 Obrigações para os Estados-partes a) Medidas legislativas (art. 7º, c ) b) Mudanças de padrões socioculturais (art. 8º, b ) c) Educação e capacitação de seus agentes públicos (art. 8º, c ) d) Atendimento adequado à mulher vítima de violência (art. 8º, d ) e) Atuação conjunta com os meios de comunicação para conscientização e erradicação da violência (art. 8º, g )

51 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher 21.3 Mecanismo de Monitoramento: Comissão Interamericana de Mulheres - Possibilidade de requerer opiniões consultivas à Corte Interamericana de Direitos (art. 11) 21.4 Caso Maria da Penha vs. Brasil - Órgão julgador: Comissão Interamericana de Direitos - Início da prática da violência: Acionamento da Comissão devido ao fato de que o Estado não tomou medidas para processar e punir o agressor

52 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher Recomendações da Comissão a) Dar seguimento e concluir o processo iniciado em face do agressor b) Apurar os motivos que ensejaram as irregularidades que impediram a responsabilização do agressor c) Reparação da vítima d) Medidas estruturais, tais como capacitação de funcionários públicos e simplificação dos procedimentos judiciais e) Apresentação de relatório à Comissão sobre o cumprimento dessas medidas Acesso à decisão da Comissão Interamericana de Direitos :

53 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher Lei n / Definição de violência doméstica (arts. 5º e 7º): qualquer conduta baseada em gênero que cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual, psicológico e dano moral ou patrimonial - Formas a) Física: ofensa à integridade corporal b) Psicológica: constrangimento, humilhação etc. c) Sexual: presenciar ou praticar ato sexual não consentido d) Patrimonial: subtração, retenção ou destruição de bens e) Moral: calúnia, injúria ou difamação

54 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher Aspectos processuais - Inaplicabilidade da Lei n /95 (art. 41): constitucionalidade Acesso ao acórdão do STF: Retratação da representação: antes do recebimento da ação penal em audiência judicial específica, ouvido o MP (art. 16) - Medidas protetivas e capacidade postulatória (art. 19 c. c/ art. 27)

55 21. Conv. Int. para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher 21.5 Caso González e outras vs. México ( Campo Algodonero ) - Homicídio de mulheres. Descaso do Estado mexicano. Reconhecida a violência de gênero - Competência da Corte Interamericana de Direitos - Previsão do feminicídio no Brasil : CP, art. 121, 2º, VI e Lei n /90, art. 2º, I (alterações pela Lei n /2015) Acesso à decisão:

56 22. Conv. Int. para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência 22.1 Definição de deficiência O termo deficiência significa uma restrição física, mental ou sensorial, de natureza permanente ou transitória, que limita a capacidade de exercer uma ou mais atividades essenciais da vida diária, causada ou agravada pelo ambiente econômico e social. (art. I, 1) 22.2 Obrigações para o Estado-membro (art. III) a) Adoção de medidas legislativas b) Adaptação de edifícios e instalações para promover acessibilidade c) Conscientização da população d) Prevenção de deficiências e) Capacitação de funcionários públicos

57 22. Conv. Int. para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Pessoas Portadoras de Deficiência 22.3 Órgão de Monitoramento - Comissão para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra as Pessoas Portadoras de Deficiência (art. VI): relatórios quadrienais 22.4 Possibilidade de adoção de discriminação positiva (art. I, 2, b ) - Requisitos: não limitar o direito à igualdades das pessoas com deficiência + não obrigatoriedade

58 23. Convenção Interamericana sobre o Tráfico Internacional de Menores 23.1 Aspectos penais Mandado de criminalização (art. 7º) Competência jurisdicional penal (art. 9º) - Foros concorrentes e prevenção a) Estado-parte em cujo território tenha sido praticada a conduta b) Estado-parte de residência habitual da criança c) Estado-parte em que se encontre a criança d) Estado-parte em que se encontre o suposto infrator, caso não tenha sido extraditado

59 23. Convenção Interamericana sobre o Tráfico Internacional de Menores 23.2 Aspectos civis Solicitação de localização e restituição Legitimidade: responsáveis, conforme a legislação do Estado de residência habitual da criança (art. 12) Competência (art. 13) - Regra geral: autoridades do Estado de residência habitual ou onde se encontre/se presuma encontrar a criança, por opção do solicitante - Urgência: autoridade do Estado em que tenha supostamente ocorrido a conduta

60 23. Convenção Interamericana sobre o Tráfico Internacional de Menores Reflexos na adoção internacional (art. 18) - Adoção internacional: conceito (ECA, art. 51) - Possibilidade de anulação: tráfico como consequência ou objetivo - Observância do superior interesse da criança - Aplicação da mesma lógica aos procedimentos de guarda/custódia (art. 19)

61 23. Convenção Interamericana sobre o Tráfico Internacional de Menores - Anulatória x pedido de restituição e localização: não prejudiciais (art. 20)

62 24. Conv. Int. contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância 24.1 Teoria do impacto desproporcional (ou discriminação indireta) Definição (art. 1º, 2) Discriminação racial indireta é aquela que ocorre, em qualquer esfera da vida pública ou privada, quando um dispositivo, prática ou critério aparentemente neutro tem a capacidade de acarretar uma desvantagem particular para pessoas pertencentes a um grupo específico, com base nas razões estabelecidas no Artigo 1.1, ou as coloca em desvantagem, a menos que esse dispositivo, prática ou critério tenha um objetivo ou justificativa razoável e legítima à luz do Direito Internacional dos Direitos.

63 24. Conv. Int. contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância Caso YATAMA vs. Nicarágua Participação de organização indígena em pleitos eleitorais sob a forma de Associação de Subscrição Popular. Modificação na legislação eleitoral: extinção da categoria, forçando-a a participar sob a forma de partido político. Impossibilidade de participação das eleições Acesso à decisão:

64 24. Conv. Int. contra o Racismo, a Discriminação Racial e Formas Correlatas de Intolerância 24.2 Mecanismos de monitoramento Comitê Interamericano para a Prevenção e Eliminação do Racismo, Discriminação Racial e Todas as Formas de Discriminação e Intolerância (art. 15, IV e V) - Relatórios quadrienais Corte Interamericana de Direitos e discriminação racial - Possibilidade de reconhecimento da competência contenciosa da Corte (art. 15, III)

65 25. Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância 25.1 Discriminação baseada em orientação sexual, identidade e expressão de gênero Princípios de Yogyakarta: não possui força vinculante Acesso aos Princípios Yogyakarta: pdf DPE-SP/VII Concurso/I Fase/72: Declaração da ONU sobre direitos da população LGBT? 25.2 Definição da discriminação indireta (art. 1º, 2)

66 25. Convenção Interamericana Contra Toda Forma de Discriminação e Intolerância 25.3 Mecanismos de monitoramento Comitê Interamericano para a Prevenção e Eliminação do Racismo, Discriminação Racial e Todas as Formas de Discriminação e Intolerância (art. 15, IV e V) - Relatórios quadrienais Corte Interamericana de Direitos e discriminação racial - Possibilidade de reconhecimento da competência contenciosa da Corte (art. 15, III)

67 26. Carta Africana dos Direitos e dos Povos 26.1 Contexto - Entrada em vigor internacional em 21/10/1986: luta pela independência e contra neocolonialismo. Reforço da unidade e solidariedade africana Art. 20: 1.Todo povo tem direito à existência. Todo povo tem um direito imprescritível e inalienável à autodeterminação. Ele determina livremente o seu estatuto político e assegura o seu desenvolvimento econômico e social segundo a via que livremente escolheu. 2.Os povos colonizados ou oprimidos têm o direito de se libertar do seu estado de dominação recorrendo a todos os meios reconhecidos pela comunidade internacional. 3.Todos os povos têm direito à assistência dos Estados Partes na presente Carta, na sua luta de libertação contra a dominação estrangeira, quer seja esta de ordem política, econômica ou cultural.

68 26. Carta Africana dos Direitos e dos Povos 26.2 Reconhecimento do caráter unitário dos direitos humanos em seu Preâmbulo Convencidos de que, para o futuro, é essencial dedicar uma particular atenção ao direito ao desenvolvimento; que os direitos civis e políticos são indissociáveis dos direitos econômicos, sociais e culturais, tanto na sua concepção como na sua universalidade, e que a satisfação dos direitos econômicos, sociais e culturais garante o gozo dos direitos civis e políticos; [...] - Estrutura da Carta: direitos e deveres

69 26. Carta Africana dos Direitos e dos Povos 26.3 Comissão Africana dos Direitos e dos Povos Competências a) Promover os direitos humanos e assegurar sua proteção b) Interpretar dispositivos da Carta Africana, a pedido de Estados-partes, instituição da Organização da Unidade Africana ou organização africana por ela reconhecida c) Análise de relatórios bienais

70 26. Carta Africana dos Direitos e dos Povos Acionamento da Comissão Estados - Condição: tentativa de solução entre os Estados Indivíduos - Requisitos a) Qualificação do peticionário b) Descrição do fato c) Apresentação em um prazo razoável, a partir do esgotamento dos recursos internos

71 27. Comissão Interamericana de Direitos 27.1 Âmbito de atuação - Órgão da Organização dos Estados Americanos (Carta da OEA, arts. 53, e e 106 c. c/ art. 35 da CADH) - Consequência: possibilidade de atuação em face de Estados que não ratificaram a CADH. Análise do caso a partir da Carta da OEA e DADDH - Atuação com base na CADH: etapa obrigatória. Acionamento por indivíduos e Estados - Polo passivo: Estados

72 27. Comissão Interamericana de Direitos 27.2 Composição - Sete membros. Mandatos de quatro anos, admitida uma reeleição. Renovação por etapas - Indicação pelos Estados: até três candidatos, sendo que um deles não pode ser nacional do Estado indicante - Requisito: pessoas da mais alta autoridade moral e reconhecido saber em matéria de direitos humanos - Restrição: composição plural. Não pode haver mais de um nacional do mesmo Estado

73 27. Comissão Interamericana de Direitos 27.3 Acionamento da Comissão Estados (art. 45) - Cláusula facultativa. Brasil não a aderiu Indivíduos, grupo de pessoas ou entidades não governamentais legalmente reconhecidas (art. 44) - Cláusula de vigência automática - Desnecessidade de ser a vítima da violação DPE-SP/III Concurso/I Fase/89: Possibilidade de peticionamento de pessoas e organizações não governamentais no sistema interamericano

74 27. Comissão Interamericana de Direitos Defensoria Pública - Função/atribuição institucional a) Lei Complementar n. 80/1994, art. 4º, VI Art. 4º São funções institucionais da Defensoria Pública, dentre outras: [...] VI representar aos sistemas internacionais de proteção dos direitos humanos, postulando perante seus órgãos; [...]

75 27. Comissão Interamericana de Direitos b) Lei Complementar Estadual n. 988/2006, art. 5º, VI, b c. c/ art. 53, VII Art. 5º São atribuições institucionais da Defensoria Pública do Estado, dentre outras: [...] VI promover: b) a tutela dos direitos humanos em qualquer grau de jurisdição, inclusive perante os sistemas global e regional de proteção dos Direitos ; [...] Art. 53 Compete aos Núcleos Especializados, dentre outras atribuições: [...] VII coordenar o acionamento de Cortes Internacionais. Acesso à Lei Complementar Estadual n. 988/2006:

76 27. Comissão Interamericana de Direitos 27.4 O procedimento (art. 48) Juízo de admissibilidade: requisitos (art. 46) Apresentação da petição no prazo de seis meses, a partir do esgotamento dos recursos internos - Inaplicabilidade (art. 46, 2) a) Inexistência de um processo adequado para a tutela do direito b) Impossibilidade de esgotamento dos recursos internos c) Demora excessiva na decisão DPE-SP/I Concurso/I Fase/87: Prazo razoável e esgotamento dos recursos

77 27. Comissão Interamericana de Direitos d) Opinião Consultiva n. 11/1990: Se o indivíduo não dispõe de meios econômicos para tanto ou se há um temor generalizado dos profissionais em patrocinar sua causa, não se pode exigir, como requisito de admissibilidade para o exame da petição na Comissão, o prévio esgotamento dos recursos internos. Ao Estado-Parte faculta-se a prova da disponibilidade de recursos, cabendo ao requerente demonstrar alguma das hipóteses do art. 46, 2 e que não foi capaz de obter assistência legal para tutelar seus direitos. Acesso ao Parecer Consultivo:

78 27. Comissão Interamericana de Direitos Não configuração de litispendência ou coisa julgada internacional Qualificação do peticionário (inaplicável às petições encaminhadas por Estados) Inadmissibilidade: arquivamento. Decisão definitiva (art. 47)

79 27. Comissão Interamericana de Direitos Exame do mérito Notificação do Estado: apresentação de informações em prazo razoável (art. 48, 1, a ). Dispensabilidade - Princípio do estoppel (ou proibição de venire contra factum proprium): alegação da ausência de requisitos nesta etapa, sob pena de preclusão. Ex.: Caso Herrera Ulloa vs. Costa Rica (Condenação por crimes contra a honra, em virtude da notícia de atos ilícitos praticados por funcionário público) Acesso à decisão:

80 27. Comissão Interamericana de Direitos Possibilidade de conciliação (art. 48, 1, f ) Verificação da configuração ou não da situação de violação aos direitos humanos - Possibilidade de arquivamento: motivos originários ou supervenientes (art. 48, 1, b e c ) - Instrução probatória (art. 48, 1, d ). Inspeções in loco. Declaração do Brasil: visita condicionada à anuência DPE-SP/VI Concurso/I Fase/71: Declaração interpretativa do Brasil e CADH

81 27. Comissão Interamericana de Direitos Declaração de inadmissibilidade da petição (art. 47) - Ausência dos requisitos de admissibilidade - Não configuração de uma situação de violação aos direitos humanos - Arquivamento: decisão definitiva

82 27. Comissão Interamericana de Direitos Medidas cautelares Previsão: Regulamento da Comissão Interamericana de Direitos. Questionamento Regra geral: adoção após a oitiva do Estado (R. da Comissão IDH, art. 25, 5). Ressalva: iminência de dano e perigo de perecimento do direito Requisitos a) Atuação de ofício ou mediante provocação b) Situação grave e urgente c) Risco de dano irreparável

83 27. Comissão Interamericana de Direitos Decisão: recomendações (arts. 41, b e 51, 2) O primeiro informe (ou primeiro relatório) (art. 50) - Confidencial - Não vinculante: ausência de caráter definitivo - Prazo de cumprimento: três meses, admitida prorrogação pela prática internacional (art. 51)

84 27. Comissão Interamericana de Direitos - Não cumprimento pelo Estado: a) acionamento da Corte Interamericana de Direitos ou b) elaboração do segundo informe (casos em que o Estado não reconheceu a jurisdição contenciosa da Corte) DPE-SP/II Concurso/I Fase/81: Não cumprimento das recomendações da Comissão e atuação do Defensor Público

85 27. Comissão Interamericana de Direitos O segundo informe (ou segundo relatório) (art. 51) - Público - Requisitos: ausência de cumprimento do primeiro informe + não reconhecimento da competência contenciosa da Corte Interamericana de Direitos - Força vinculante : aplicação do princípio da boa-fé (Convenção de Viena sobre o Direito dos Tratados, art. 31, 1). Caso Loayza Tamayo vs. Peru (Violação da garantia do bis in idem) Acesso à decisão:

86 27. Comissão Interamericana de Direitos Possibilidade de emissão de um terceiro informe e alteração do segundo informe? - Opinião Consultiva n. 15/1997: Incompetência para emissão de um terceiro informe. Segundo informe: imodificável, como regra geral. Alteração: exceção, como nos casos de cumprimento parcial das recomendações, existência de erros materiais ou descobrimento de fatos que não foram levados em consideração no momento em que emitido o informe. Provocação do Estado ou do peticionário, antes da publicação do informe e dentro de um prazo razoável contado a partir da notificação Acesso ao Parecer Consultivo:

87 27. Comissão Interamericana de Direitos 27.5 Competências da Comissão Interamericana de Direitos e controle de sua atuação Opinião Consultiva n. 13/ Análise da legislação interna do Estado: apreciação à luz da CADH, mas não à luz do ordenamento jurídico estatal Inadmissibilidade da petição: proibição de exame do mérito da questão

88 27. Comissão Interamericana de Direitos Os informes ou relatórios: conteúdo similar, emissão em momentos distintos. Confidencialidade x publicidade. Publicação do segundo informe, após superação do prazo para adoção das recomendações, mediante deliberação da maioria absoluta de seus membros Acesso ao Parecer Consultivo:

89 27. Comissão Interamericana de Direitos Opinião Consultiva n. 19/ Autonomia e independência no exercício de suas competências. Controle de sua atuação, pela Corte Interamericana de Direitos, nos casos em que a matéria chegar ao seu conhecimento Acesso ao Parecer Consultivo:

90 27. Comissão Interamericana de Direitos (CPFDDP) Relativamente à Comissão Interamericana de Direitos, assinale a alternativa correta: (A) A Comissão Interamericana de Direitos, órgão previsto exclusivamente na CADH, já emitiu recomendações em face do Estado brasileiro. (B) A Comissão Interamericana de Direitos carece de competência para editar medidas cautelares, já que não lhe foi outorgada tal atribuição pela CADH. (C) A Comissão Interamericana de Direitos pode ser acionada por Estados e indivíduos, sendo que ambas as hipóteses são de reconhecimento automático, bastando a ratificação da CADH pelo Estado. (D) A jurisprudência recente da Corte Interamericana de Direitos considera a Comissão Interamericana incompetente para emitir um terceiro informe e, da mesma forma, entende que o segundo informe não ostenta força vinculante. (E) O primeiro informe, emitido pela Comissão Interamericana de Direitos, deve ser cumprido em um prazo de três meses, mas a prática internacional admite sua prorrogação.

91 27. Comissão Interamericana de Direitos Alternativa correta: (E) O primeiro informe, emitido pela Comissão Interamericana de Direitos, deve ser cumprido em um prazo de três meses, mas a prática internacional admite sua prorrogação.

92 28. Corte Interamericana de Direitos 28.1 Âmbito de atuação Órgão da CADH Polo passivo: Estados Não adoção da teoria da quarta instância - A Corte Interamericana de Direitos não reforma/rescinde julgados nacionais. Ela apenas os aprecia à luz da CADH, obrigando o Estado a respeitar os direitos humanos. Não há hierarquia entre a Corte e o Judiciário local, mas relação de diálogo. Ex.: Caso Gomes Lund e outros vs. Brasil; Caso Atala Riffo y niñas vs. Chile

93 28. Corte Interamericana de Direitos Adoção da teoria da etapa temprana - Noção: Violações a direitos humanos nos estágios iniciais de um procedimento não podem ser apreciadas pela Corte, já que há possibilidade de sua correção em momento posterior. Não esgotamento dos recursos internos - Precedente: Adoção no Caso Brewer Carías vs. Venezuela (Acusação de participação em tentativa de golpe. Decretação de prisão preventiva e apreciação do recurso de nulidade do procedimento condicionada à apresentação do acusado)

94 28. Corte Interamericana de Direitos - Ressalva dos Juízes Manuel E. Ventura Robles e Eduardo Ferrer Mac-Gregor Poisot: Retrocesso histórico. Possibilidade de graduação da gravidade das violações a direitos humanos Acesso à decisão: Não adoção da teoria da margem de apreciação - Subsidiariedade da jurisdição internacional. Questões particulares do Estado só poderiam ser apreciadas por juízes nacionais. Magistrados internacionais não teriam familiaridade. Adoção no Sistema Europeu de Proteção dos Direitos

95 28. Corte Interamericana de Direitos 28.2 Composição (arts. 52 a 56) - Sete membros. Mandatos de quatro anos, admitida uma reeleição. Renovação por etapas. Composição plural: não pode haver mais de um nacional do mesmo Estado - Indicação pelos Estados: até três candidatos, sendo que um deles não pode ser nacional do Estado indicante

96 28. Corte Interamericana de Direitos - Requisito: pessoas da mais alta autoridade moral e reconhecido saber em matéria de direitos humanos, devendo ostentar condições para exercer a função mais elevada no âmbito do Judiciário do Estado de que sejam nacionais ou que os indicar - Identidade física: ainda que encerrado o seu mandato, o juiz permanece vinculado ao caso do qual tenha tomado conhecimento e já se encontre em fase de sentença

97 28. Corte Interamericana de Direitos Juiz ad hoc (art. 55) Conceito: juiz indicado pelo Estado para atuar nos casos em que, na composição da Corte, nenhum dos juízes seja nacional do Estado demandado Restrição de atuação: Opinião Consultiva n. 20/ Atuação do juiz ad hoc: restringe-se aos casos de comunicações interestatais

98 28. Corte Interamericana de Direitos - Interpretação do art. 55, 1: Juiz nacional do Estado demandado: deve abster-se de julgar os casos oriundos de petições individuais Acesso ao Parecer Consultivo: Competência contenciosa da Corte Acionamento Pressupostos - Reconhecimento de sua competência pelo Estado (art. 62). Cláusula pétrea

99 28. Corte Interamericana de Direitos - Esgotamento da etapa perante a Comissão (Atuação eventual ) Legitimados (art. 61, 1) - Estados - Comissão Interamericana de Direitos. Atuação como custos legis O procedimento Apresentação de petição inicial. Notificação. Prazo: dois meses (R. da Corte IDH, art. 40)

100 28. Corte Interamericana de Direitos O Defensor Público Interamericano - Conceito: Profissional designado para representar juridicamente as vítimas que não possuam representante jurídico. Trata-se de profissional que integre a Defensoria Pública de Estado cuja instituição seja parte na Associação Interamericana de Defensorias Públicas (AIDEF) DPE-SP/V Concurso/I Fase/67: Sobre os Defensores Interamericanos - Fundamento: Convênio firmado entre a OEA e a AIDEF - Previsão: R. da Corte IDH, arts. 2º, 1 e 37

101 28. Corte Interamericana de Direitos - Casos em que houve sua atuação a) Furlan e familiares vs. Argentina (responsabilidade estatal por omissão. Não resolução da controvérsia em um prazo razoável. Dano ao projeto de vida) Acesso à decisão: b) Arguelles e outros vs. Argentina (cautelaridade da prisão preventiva e assistência técnica por defensor) c) Mohamed vs. Argentina (duplo grau de jurisdição e reforma da sentença absolutória)

102 28. Corte Interamericana de Direitos d) Família Pacheco Tineo vs. Bolívia (expulsão sumária de refugiados e princípio do non-refoulement) Acesso à decisão e) Caso Canales Huapaya e outros vs. Peru (demissão coletiva de trabalhadores do Congresso da República em razão de um golpe e ausência de tutela judicial efetiva) Acesso à decisão:

103 28. Corte Interamericana de Direitos f) Caso Ruano Torres e outros vs. El Salvador (violação à presunção de inocência: dúvidas sobre a identidade do autor e condenação com base em declarações da vitima e de corréu) Acesso à decisão: g) Zegarra Marín vs. Peru (ainda não julgado)

104 28. Corte Interamericana de Direitos Contestação - Prazo: dois meses (R. da Corte IDH, art. 41) - Exceções preliminares: princípio do estoppel e não suspensão do procedimento. Manifestação das vitimas e da Comissão, no prazo de 30 dias (R. da Corte IDH, art. 42) Etapa instrutória - Possibilidade de aproveitamento de provas produzidas perante a Comissão, desde que observado o contraditório. Possibilidade de repetição (R. da Corte IDH, art. 57)

105 28. Corte Interamericana de Direitos Encerramento abreviado do procedimento - Solução amistosa, desistência (pela vítima) e reconhecimento dos fatos (pelo Estado) (R. da Corte IDH, arts. 61 a 63) - Não vinculação da Corte Interamericana de Direitos : indisponibilidade dos interesses envolvidos (R. da Corte IDH, art. 64) Atuação do amicus curiae - Previsão: R. da Corte IDH, arts. 2º, 3 e 44

106 28. Corte Interamericana de Direitos - Forma de atuação: parecer escrito, apresentado em qualquer momento do processo. Prazos: a) ocorrendo audiência pública, nos 15 dias seguintes à sua realização; e b) não ocorrendo, nos 15 dias posteriores à determinação que defina a data para apresentação de alegações finais Alegações finais (R. da Corte IDH, art. 56) - Apresentação pela vítima e Estado. Prazo definido pela Corte - Comissão Interamericana de Direitos : apresentação facultativa

107 28. Corte Interamericana de Direitos Sentença - Caráter: vinculante (art. 68, 1) - Conteúdo: obrigações de dar, fazer, não fazer e pagar quantia (reparação) - Executividade: desnecessidade de homologação. Capítulo indenizatório: regime de precatórios (art. 68, 2) DPE-SP/III Concurso/I Fase/81: Eficácia da sentença da Corte

108 28. Corte Interamericana de Direitos - Supervisão de cumprimento: apresentação de relatórios e convocação de audiências (R. da Corte IDH, art. 69) - Não cumprimento: inclusão no relatório anual da Assembleia-Geral da OEA (art. 65) - Arquivamento: cumprimento

109 28. Corte Interamericana de Direitos - Definitividade da sentença. Possibilidade de apresentação de pedido de interpretação, no prazo de 90 dias (art. 67). Contraditório e efeito meramente devolutivo (R. da Corte IDH, art. 68)

110 28. Corte Interamericana de Direitos Medidas provisórias (art. 63, 2) Requisitos a) Situação grave e urgente b) Risco de dano irreparável c) Atuação de ofício ou mediante provocação: c.1) da Comissão Interamericana de Direitos (casos já submetidos à apreciação da Corte ou não) e c.2) das vítimas (casos já submetidos à apreciação da Corte)

111 28. Corte Interamericana de Direitos 28.4 Competência consultiva (art. 64) - Implementação automática Hipóteses Interpretação da CADH ou de outros tratados - Legitimados a) Estados-membros da OEA b) Comissão Interamericana de Direitos

112 28. Corte Interamericana de Direitos c) Órgãos da OEA e demais organismos cuja legitimidade seja reconhecida (ex.: Comissão Interamericana de Mulheres (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência contra a Mulher, art. 11): pertinência temática (R. da Corte IDH, art. 70, 3) - Abrangência da expressão outros tratados concernentes à proteção dos direitos humanos nos Estados Americanos : Opinião Consultiva n. 1/1982: A Corte entendeu pela sua máxima extensão, abrangendo qualquer tratado vigente para os Estados americanos Acesso ao Parecer Consultivo:

113 28. Corte Interamericana de Direitos Compatibilidade da legislação interna e diplomas internacionais (controle de convencionalidade preventivo ) - Legitimidade exclusiva dos Estados-membros da OEA

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