LEGISLAÇÃO NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS. Enfermeira :Mauriceia Ferraz Dias
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1 LEGISLAÇÃO NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS Enfermeira :Mauriceia Ferraz Dias
2 LEGISLAÇÃO NO PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS RESOLUÇÃO COFEN 311/2007 SEÇÃO I DAS RELAÇÕES COM A PESSOA, FAMÍLIA E COLETIVIDADE. DIREITOS Art. 10 Recusar-se a executar atividades que não sejam de sua competência técnica, científica, ética e legal ou que não ofereçam segurança ao profissional, à pessoa, família e coletividade.
3 RESPONSABILIDADES E DEVERES Art. 12 Assegurar à pessoa, família e coletividade assistência de enfermagem livre de danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência. Art. 13 Avaliar criteriosamente sua competência técnica, científica, ética e legal e somente aceitar encargos ou atribuições, quando capaz de desempenho seguro para si e para outrem. Art. 14 Aprimorar os conhecimentos técnicos, científicos, éticos e culturais, em benefício da pessoa, família e coletividade e do desenvolvimento da profissão.
4 RESPONSABILIDADES DE DEVERES Art. 21 Proteger a pessoa, família e coletividade contra danos decorrentes de imperícia, negligência ou imprudência por parte de qualquer membro da equipe de saúde. Art. 25 Registrar no prontuário do paciente as informações inerentes e indispensáveis ao processo de cuidar. PROIBIÇÕES Art. 30 Administrar medicamentos sem conhecer a ação da droga e sem certificar-se da possibilidade de riscos. Art. 31 Prescrever medicamentos e praticar ato cirúrgico, exceto nos casos previstos na legislação vigente e em situação de emergência. Art. 32 Executar prescrições de qualquer natureza, que comprometam a segurança da pessoa.
5 SEÇÃO II DAS RELAÇÕES COM OS TRABALHADORES DE ENFERMAGEM, SAÚDE E OUTROS DIREITOS/ DIREITOS E DEVERES Art. 37 Recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica, onde não conste a assinatura e o número de registro do profissional, exceto em situações de urgência e emergência. Parágrafo único O profissional de enfermagem poderá recusar-se a executar prescrição medicamentosa e terapêutica em caso de identificação de erro ou ilegibilidade. Art. 42 Assinar as ações de enfermagem que não executou, bem como permitir que suas ações sejam assinadas por outro profissional.
6 VAMOS CONHECER MELHOR OS MEDICAMENTOS?
7 PRINCIPIO ATIVO (P.A) É a substância, que no produto farmacêutico, responde pelo efeito terapêutico. Princípio Ativo (PA): É a substância existente na composição de um medicamento que é responsável pelo seu efeito terapêutico. Geralmente é utilizado como sinônimo de fármaco, substância ativa e nome genérico. Exemplo: Fluimucil Xarope(água destilada, açúcar, essência, corante, acetilcisteína, etc). Observação: Fórmulas que não possuem P.A., são chamadas de medicamento placebo, utilizados quando há necessidade de suprir fatores psicológicos, testes, etc.
8 ASSOCIAÇÃO MEDICAMENTOSA Associação Medicamentosa: Quando um produto farmacêutico, possui dois ou mais princípios ativos. Exemplo: Buscopan Plus Brometo de N-butilescopolamina...10 mg(p.a) Paracetamol mg(p.a) Excipientes...q.s
9 FÓRMULA FARMACÊUTICA É a descrição do produto farmacêutico, ou seja, a discriminação dos componentes ativos e não ativos e suas respectivas dosagens. Exemplo: Ácido Acetil Salicílico...500mg Vitamina C...400mg Lactose...100mg
10 VEÍCULO Termo utilizado para designar a parte líquida (não medicamentosa) de uma formulação. (água, álcool). Meio líquido no qual o princípio ativo (PA) está disperso "misturados"de forma homogênea. Exemplo: Permanganato de Potássio (KMnO4)...1g Água destilada...q.s.p...100ml Veículo
11 EXCIPIENTE Termo utilizado para designar a parte sólida e semi - sólida (não medicamentosa) de uma formulação, ex: Lactose, Estearato de Magnésio, Celulose, Vaselina Branca, etc. substância inerte incorporada como veículo a certos medicamentos. Q.S.P.: em Quantidade Suficiente Para 1g (um grama), por exemplo. Ou seja, são produtos que promovem a consistência, cor, aroma, brilho, etc.
12 FINALIDADES DOS MEDICAMENTOS Profilática Curativa Paliativa Diagnóstica
13 AÇÃO QUÍMICA DOS MEDICAMENTOS: Profilática: o medicamento tem ação preventiva contra as doenças Curativa: O medicamento tem ação curativa, ou seja pode curar a patologia. Paliativo: O medicamento tem capacidade de diminuir os sinais e sintomas da doença, mas não promove a cura. Diagnóstica: o medicamento auxilia no diagnóstico, elucidando exames radiográficos.
14 TIPOS DE AÇÃO DOS MEDICAMENTOS: Local: A medicação age no local onde é administrada, sem passar pela corrente sanguínea; Sistêmica: Significa que a medicação é primeiramente absorvida, depois entra na corrente sanguínea para atuar no local de ação desejada.
15 IMPORTANTE: MEDICAMENTO DE USO INTERNO MEDICAMENTO DE USO EXTERNO São aqueles que passam pelo estômago e intestino. Exemplos: drágeas, comprimidos, cápsulas, xaropes, etc. São aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas mucosas facilmente acessíveis ao exterior, ou seja, não passam pelo estômago e intestino. Exemplos: pomadas, cremes, etc.
16 NOMENCLATURA DOS MEDICAMENTOS Cada medicamento possui no mínimo 3 nomes: Químico Genérico Comercial Alguns podem ter uma sigla : formada com as iniciais do laboratório ou do pesquisador ou do grupo de pesquisa, ou seja, não identifica a estrutura química do fármaco. Aparece quando está se descobrindo o fármaco. Deixa de ser usada logo que for escolhido um nome adequado.
17 NOME QUÍMICO O nome químico é o único que descreve a estrutura química do fármaco. Identifica plena e exatamente a estrutura química. Visto que às vezes é muito longo, o nome químico não é adequado para uso rotineiro. Ex: ácido 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4- metilaminometanossulfônico
18 NOME COMERCIAL: O nome registrado ou comercial, refere-se ao nome individual selecionado e usado pelo fabricante do medicamento.se o medicamento é fabricado por mais de uma companhia,como freqüentemente acontece,cada firma dá o seu próprio nome registrado. Ex: Valium (Roche) Dienpax (Sanofi)
19 NOME GENÉRICO O nome genérico, refere-se ao nome comum,pelo qual um fármaco é reconhecido como substância isolada,sem levar em conta o fabricante. É o nome oficial dos fármacos,pode ser compreendido no mundo todo. A Organização Mundial de Saúde (O.M.S.) é órgão oficial incumbido de selecionar, aprovar e divulgar os nomes oficiais de fármacos. Geralmente os nomes conhecidos por médicos e profissionais da saúde são o comercial e o genérico. Exemplo: Diazepam
20 NOME GENÉRICO O ministério da Saúde aprovou apenas alguns medicamentos genéricos, pois, para tal é necessário realização dos testes de bioequivalência e biodisponibilidade.
21 BIODISPONIBILIDADE X BIOEQUIVALÊNCIA O teste de biodisponibilidade: relaciona-se à quantidade absorvida e à velocidade do processo de absorção do fármaco no organismo. Quando dois medicamentos apresentam a mesma biodisponibilidade, sua eficácia clínica é considerada comparável. O teste de bioequivalência: consiste na demonstração de que o medicamento genérico e seu respectivo medicamento de referência, apresentam a mesma biodisponibilidade no organismo. A bioequivalência, assegura que o medicamento genérico apresenta a mesma eficácia clínica e a mesma segurança em relação ao mesmo.
22 COMO IDENTIFICAR UM MEDICAMENTO GENÉRICO? O medicamento genérico deve apresentar na sua embalagem, logo abaixo do nome do princípio ativo que o identifica a frase "Medicamento Genérico - Lei 9787/99". Além disso, os genéricos devem ser identificados por uma letra "G" azul impressa sobre uma tarja amarela situada na parte inferior das embalagens do produto.
23 NOMENCLATURA DOS MEDICAMENTOS: Nome genérico: Paracetamol Nome químico: 4-hidroxiacetanilida, p-acetilaminofenol, N-acetil-p-aminofenol Nome de fantasia: Tylenol, Termol, etc.
24 VAMOS DIFERENCIAR?
25 DÚVIDAS?
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