TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação - 165

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1 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação Desenvolvimento e Sustentabilidade da Política Municipal de Habitação de Belo Horizonte Rodrigo Soares Camargos Claudiani Stella dos Santos Daniela Rodrigues Medeiros Haydée Miranda Luciana Felicíssimo Houri Mariângela F. Vilaça Azzi Secretaria Municipal de Habitação - Prefeitura Municipal de Belo Horizonte-MG - Brasil RESUMO A Política Municipal de Habitação (PMH), implantada pela administração democrático-popular a partir de 1993 mudou a forma do poder público lidar com a questão habitacional em Belo Horizonte. Foram abertos canais para que a população pudesse participar em todos os momentos da PMH, desde sua elaboração até sua execução. Também foi criado o Sistema Municipal de Habitação (SMH), com uma estrutura que contempla o planejamento, o financiamento e a execução das ações, sendo implantados diversos programas habitacionais. Os programas desenvolvidos têm obtido significativos resultados desde a sua implantação, com milhares de famílias atendidas. São eles: o Orçamento Participativo, o Orçamento Participativo da Habitação, o Plano Global Específico, o Programa de Reassentamento em Função de Risco ou Obras Públicas, o Programa Estrutural em Área de Risco e a Regularização Fundiária. A Secretaria Municipal de Habitação, SMHAB, órgão responsável pela execução de grande parte da PMH, no intuito de aumentar a qualidade e diminuir os custos dos empreendimentos implantados, tem procurado desenvolver novas formas de construção e fiscalização dos empreendimentos realizados. 1. INTRODUÇÃO Os problemas habitacionais existentes em nosso país, sobretudo nas grandes cidades, têm raízes antigas. Eles são resultado das dificuldades econômicas e do modelo de concentração de renda adotado ao longo da história brasileira, com grande parte da população vivendo em situação de extrema pobreza, sem acesso a condições dignas de moradia. Soma-se a isso o processo de crescimento urbano verificado nas últimas décadas, que provocou a proliferação de ocupações irregulares em áreas degradadas e a ausência de uma política nacional de habitação que atendesse à população de baixa renda. Com o início da administração democrático-popular em Belo Horizonte, em 1993, a questão habitacional passou a ser priorizada como um dos problemas mais sérios a

2 166 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C serem enfrentados por aquela administração e pelas futuras. O elevado déficit habitacional existente no município, assim como a grande quantidade de pessoas vivendo em situações precárias, sobretudo em vilas e favelas, apontaram para a necessidade de se propor soluções para os graves problemas observados. Para tanto, foi criado o Sistema Municipal de Habitação, com uma estrutura que contempla o planejamento, o financiamento e a execução das ações realizadas na área. Também a partir de 1993, ocorreu uma mudança no modo de planejar as ações desenvolvidas pelo poder público. As decisões, que antes estavam restritas aos gabinetes de governo, passaram a ser discutidas com a população, dando-se espaço aos diversos segmentos da sociedade, especialmente às camadas de baixa renda, que historicamente foram excluídas do processo de discussão das políticas públicas, em um processo de ampliação democrática e descentralização do poder. 2. POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO A Política Municipal de Habitação (PMH) foi formulada em 1993, para enfrentar os grandes problemas habitacionais do município de Belo Horizonte, onde milhares de pessoas não possuem condições financeiras para adquirir moradias ou pagar aluguéis, ou, ainda, residem em situação precária. Para a viabilização dessa política, voltada para os setores de baixa renda da população, foi criado o Sistema Municipal de Habitação. Este sistema é constituído pelo Fundo Municipal de Habitação, pelo Conselho Municipal de Habitação e pela Secretaria Municipal de Habitação (SMHAB), antiga Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (URBEL), que é o órgão responsável pela elaboração e execução de parte da PMH, uma vez que outros órgãos da administração municipal compartilham a execução de alguns dos programas. O Fundo Municipal de Habitação, criado pela Lei n o 6.326/93, de 18 de janeiro de 1993, destina-se ao financiamento e implementação dos programas e projetos habitacionais de interesse social, que atendem à população com renda de até cinco salários mínimos. As receitas do Fundo são provenientes de dotações orçamentárias municipais, recursos de convênios nacionais e internacionais e retorno de financiamentos. O Conselho Municipal de Habitação foi criado para ser o canal institucional formal de participação da sociedade organizada. Ele tem como principais atribuições aprovar a política habitacional e formular e fiscalizar a política de aplicação de recursos do Fundo Municipal de Habitação. Criado pela Lei n o 6508, de janeiro de 1994, o Conselho é constituído por representantes de entidades populares, entidades gerais do movimento popular por moradia, sindicatos, representantes de entidades vinculadas à produção de moradia (empresarial ou de ensino superior), do Legislativo e Executivo. Com o intuito de levar a cabo as diretrizes da PMH, a Prefeitura de Belo Horizonte desenvolve diversos programas voltados para a habitação, que seguem duas linhas mestras: a urbanização de assentamentos existentes, que são as vilas, favelas e conjuntos habitacionais irregulares (tanto do ponto de vista jurídico quanto urbanístico) e a implantação de novos assentamentos, com produção de unidades habitacionais para a população de sem casa. Estes programas iniciaram-se em 1993 e vêm sendo aperfeiçoados com

3 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação o passar dos anos, levando em consideração as experiências acumuladas nos vários anos de administração democrática popular. Buscando assegurar a participação popular em todas as fases da PMH, a Prefeitura de Belo Horizonte criou várias instâncias de discussão das políticas habitacionais com a sociedade civil. Estas instâncias são temáticas e, algumas delas, regionalizadas. Elas têm o objetivo tanto de planejar as ações a serem realizadas quanto de fiscalizar sua execução. As instâncias voltadas para o planejamento da política discutem questões relativas a toda a cidade e ocorrem periodicamente. Elas têm o objetivo de traçar as linhas gerais das políticas desenvolvidas, discutindo os problemas observados, os principais desafios e as estratégias futuras. As ligadas mais diretamente à habitação são: o Conselho Municipal de Habitação, a Conferência Municipal de Habitação e a Conferência Municipal de Política Urbana. Já as instâncias voltadas para a fiscalização são regionalizadas e transitórias, estando ligadas a programas específicos. Geralmente, estas instâncias são formadas por moradores das comunidades beneficiadas pelos programas. São elas: as Comissões Regionais de Acompanhamento e Fiscalização do Orçamento (COMFORÇAS) e os Grupos de Referência (GR s). As COMFORÇAS são as comissões oficiais de fiscalização dos empreendimentos aprovados no Orçamento Participativo (OP). Elas são eleitas no próprio Fórum do OP e permanecem até que a intervenção seja concluída. Os GR s, por sua vez, são os mecanismos mais imediatos de participação popular, sendo formados nas comunidades beneficiadas, durante a realização das intervenções. Eles têm o objetivo de servir de ponte entre a comunidade e o poder público, levantando as demandas da população e retornando as informações pertinentes. Seus membros devem atuar também como multiplicadores de informações na comunidade, sendo capacitados para a discussão e fiscalização dos empreendimentos. A metodologia de trabalho com o GR é adotada nas ações do Orçamento Participativo, Orçamento Participativo da Habitação, Regularização Fundiária e Plano Global Específico. 3. PROGRAMAS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO 3.1. Orçamento Participativo e Plano Global Específico A Prefeitura de Belo Horizonte, com o objetivo de discutir e definir com a população, de forma democrática, a distribuição de seus recursos de investimento dá início, em 1993, ao Orçamento Participativo (OP). O OP inicia com assembléias populares (Plenárias Regionais) nas nove regiões administrativas da cidade, onde é realizado o levantamento das demandas de empreendimentos pela população, bem como a escolha de seus delegados. Estes são eleitos de acordo com o número de pessoas mobilizadas em sua comunidade para, posteriormente, votarem nos empreendimentos priorizados. O Plano Regional de Empreendimentos é então aprovado, em fórum, com a definição das obras a serem executadas e, por fim, é eleita a Comissão Regional de Acompanhamento e Fiscalização do Orçamento (COMFORÇA).

4 168 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C A prática do OP em Belo Horizonte estabelece novos referenciais de atuação para a administração pública e para a população, tanto através da ampliação da apropriação de informações e conhecimentos técnicos por parte da sociedade civil, como pela introdução do exercício coletivo de se decidir o que fazer com o recurso existente. Com a experiência adquirida nos últimos anos, a estrutura do OP vem sendo aperfeiçoada com o objetivo de distribuir melhor os recursos e propiciar uma maior participação popular. O OP tornou-se a principal fonte de recursos para os programas da Política Municipal de Habitação. O aumento de sua importância pode ser percebido pelo crescimento da participação da sociedade civil e pelo surgimento de outros programas correlatos, como o Orçamento Participativo da Habitação (OPH) e o Orçamento Participativo da Cidade (OP Cidade). Dos OP s de 1994 a 2001/2002 foi registrada a participação de (Figura 1). O OP, ao longo desses anos de realização (1994 a 2001/2002), atingiu um total de R$ ,00 em recursos alocados em obras. Desse montante, R$ ,00 foram utilizados para a urbanização de vilas e favelas e R$ ,00 para a construção de unidades habitacionais, através do OPH (Figura 2). No intuito de evitar que as intervenções pleiteadas no OP fossem implantadas de forma pontual, desarticulada, com baixa visibilidade dos benefícios aferidos pela ação e com eventuais comprometimentos dos recursos aplicados, a PBH passou a exigir, a partir de 1998, a elaboração de Planos Globais Específicos (PGE s) como pré-requisito para conquista de recursos no OP. Fonte: Revista Planejar BH - nº 10 (quadro 6). Figura 1 - Participação popular nos orçamentos participativos de 1994 a 2002

5 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação Fonte: Revista Planejar BH - nº 10 (gráfico 5). Figura 2 - Distribuição setorial dos recursos aprovados nos orçamentos participativos de 1994 a 2002 O PGE, instrumento de planejamento da Secretaria Municipal de Habitação, segue a linha da intervenção estrutural, pretendendo integrar vilas e favelas à cidade formal, após regularizadas e recuperadas ambientalmente. O PGE é baseado em três linhas de ação: recuperação urbanístico-ambiental, com melhoria nas condições de habitabilidade; regularização fundiária, através da legalização dos terrenos e transferência da propriedade da terra para seus moradores; e o desenvolvimento socioeconômico-organizativo, através da mobilização e organização da população. Este visa consolidar os núcleos já existentes e superar as intervenções pontuais e desarticuladas até então realizadas através de uma política de investimentos progressivos. Nele é estabelecida uma ordem de prioridades para a execução das ações e obras, facilitando, com isso, a sua implementação. O PGE, portanto, passa a ser norteador das tomadas de decisões do poder público, da comunidade em estudo, das concessionárias de serviços públicos, das entidades não-governamentais, entre outros. Atualmente, vinte e cinco (25) vilas já possuem seus PGE s concluídos, sendo beneficiados, aproximadamente, habitantes. Além dessas, mais vinte e oito (28) vilas estão com seus PGEs em andamento, atendendo a uma população de moradores. Serão ainda contempladas vinte e oito (28) vilas que já conquistaram a elaboração de seus PGEs no OP 2001/2002, favorecendo, com isso, cerca de habitantes Orçamento Participativo da Habitação O Orçamento Participativo da Habitação (OPH) foi implantado em Belo Horizonte em Neste programa, as famílias de sem casa, organizadas em núcleos, discutem e decidem a distribuição dos recursos da Prefeitura para construção de novas moradias e de lotes urbanizados. Para participarem do OPH, os sem casa devem atender aos critérios estabelecidos pela Política Municipal de Habitação, ou seja, terem renda familiar de no máximo 5 salários mínimos, morarem há mais de dois anos no município e não terem sido contemplados em outro programa de habitação.

6 170 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C O OPH acontece a cada dois anos e se inicia com reuniões regionais preparatórias. Essas reuniões são grandes encontros onde são conhecidos os recursos a serem usados na construção de moradias e as regras do OPH, definidas pelo Conselho Municipal de Habitação. Nesse encontro também são definidos os delegados, proporcionais ao número de associados de cada núcleo, que vão representá-los no Fórum Municipal de Habitação. Neste Fórum são decididos quais núcleos serão atendidos e o número de benefícios conquistado por eles. No OPH existem basicamente duas formas de gestão para a construção das moradias: Autogestão e Gestão Pública Autogestão Implantado em Belo Horizonte em 1996, o Programa de Autogestão produz moradias para população de baixa renda contemplada no OPH, utilizando recursos do Fundo Municipal de Habitação. As famílias contempladas pelo OPH se organizam em Associações Habitacionais que firmam convênio com a Prefeitura Municipal de Belo Horizonte para elaboração de projeto e/ou construção de Conjuntos Habitacionais. As famílias que formam a Associação Habitacional participam ativamente do empreendimento no planejamento, gerenciamento e execução desses Conjuntos. Para tanto, contratam uma Assessoria Técnica para auxiliá-las. Os recursos do Convênio são repassados mensalmente à Associação e o acompanhamento e fiscalização são feitos pela SMHAB. A Associação gerencia os recursos disponíveis dentro do mercado, podendo, assim, buscar melhores preços e qualidade. Alguns de nossos empreendimentos por auto-gestão conseguiram executar além do previsto e retornar parte do recurso destinado à obra ao Fundo Municipal de Habitação. Durante o período de Convênio, a Assessoria Técnica trabalha com os associados não só a questão do projeto e/ou obra, mas também a questão organizativa da nova comunidade que irá habitar o Conjunto Habitacional, discutindo com eles toda a organização e funcionamento do Condomínio. Também é feito um trabalho de capacitação de mão-de-obra com vistas à inserção no mercado de trabalho e melhoria das condições de vida daquela população. Quando da mudança para a nova moradia, as pessoas já desenvolveram vínculo umas com as outras e, também, estão a par das regras de convivência do novo condomínio, o que tende a facilitar sua inserção na cidade formal. Os convênios prevêem também um acompanhamento social pós-morar de dois meses, feito pela Assessoria Técnica em conjunto com os técnicos sociais da SMHAB, como forma de acompanhar os primeiros momentos na nova moradia. O objetivo é desfazer aos poucos o vínculo firmado com os técnicos da Assessoria Técnica e transferir aos técnicos da SMHAB a responsabilidade de fortalecer e orientar a nova organização comunitária Gestão Pública Na Gestão Pública, a SMHAB, através de licitação, contrata uma empresa para a construção das casas, com acompanhamento dos futuros moradores. Neste caso, é desenvolvido um trabalho social similar ao do Autogestão, embora com características específicas, pois a gestão do empreendimento fica a cargo da SMHAB. Durante o período de

7 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação elaboração de projeto e execução da obra, que compreende a fase anterior à ocupação dos Conjuntos Habitacionais, a equipe social desenvolve um trabalho de acompanhamento social junto às famílias beneficiadas com dois momentos e propósitos bem definidos. Inicialmente, o trabalho tem um caráter mais informativo e compreende informações sobre a Política Municipal de Habitação, enfatizando diretrizes, critérios de atendimento e instâncias que compõem o Sistema Municipal de Habitação e a política de financiamento. Também são repassadas informações sobre o empreendimento, como localização, infra-estrutura e serviços à disposição da comunidade, bem como projeto arquitetônico e de implantação, com apoio da Gerência de Projetos. A segunda fase do trabalho assume um aspecto mais organizativo que se estenderá após a ocupação do Conjunto pelas famílias atendidas. São desenvolvidas atividades e abordados temas relativos a conceitos e noções de vida em condomínio, administração e uso dos espaços comuns, convenção condominial e sua aprovação pelos moradores, integração com as comunidades lindeiras ao conjunto, identificação e contato com os equipamentos sociais da região e educação ambiental. Como já foi dito, esse trabalho inicia-se antes da ocupação e estende-se após a mudança das famílias, por período mínimo de um ano, e visa cumprir dois objetivos: o primeiro é integrar as famílias oriundas de diferentes partes da cidade e com experiências de vida distintas, buscando-se criar uma certa identificação enquanto grupo. O segundo, e final, é que o grupo atinja um nível de organização que lhe permita encaminhar e buscar, autonomamente, soluções para suas necessidades e demandas coletivas junto aos poderes constituídos Outros Programas PROAS O PROAS, Programa de Reassentamento em Função de Risco ou Obras Públicas, foi criado pela PBH através do Decreto Municipal n o 8543, de 06/01/96, já tendo reassentado cerca de famílias desde a sua criação. Como o próprio nome indica, trata-se de um programa que atende às famílias em duas situações específicas: em caso de calamidade e risco iminente e nos casos em que as famílias deverão ser reassentadas para viabilizar a realização de obras públicas. O preço máximo de aquisição da moradia é de R$10.272,43. Quando a avaliação da casa é superior a esse valor, a família em questão poderá ser indenizada em dinheiro, muito embora a equipe da SMHAB continue dando o suporte necessário. O valor de cada moradia é calculado por técnicos do PROAS, de acordo com critérios estabelecidos em uma planilha, tais como: padrão de acabamento, metragem quadrada de alvenaria, etc. Quando o valor da casa de origem é muito baixo e insuficiente para aquisição de uma moradia digna, a Prefeitura o complementa, até o limite citado acima. As famílias atendidas contam com o acompanhamento técnico e social durante todo o processo de realização do negócio e após a mudança para nova casa, sendo auxiliadas na etapa de adaptação. Elas escolhem a casa que lhes interessa e o engenheiro do PROAS verifica as condições da mesma, especialmente no aspecto de segurança. Todo o acompanhamento é feito de forma individualizada, considerando-se as peculiaridades e necessidades de cada família, intermediando-se as negociações de valo-

8 172 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C res relativos também à casa de destino, verificando-se as documentações do imóvel a ser comprado e auxiliando-se na mudança. O trabalho social é o primeiro a ser iniciado com apresentação do projeto que requer o reassentamento, discussão do mesmo, abertura das possibilidades disponíveis para a família e todas as orientações necessárias. O trabalho realizado pelo PROAS ocorre de forma interligada a diversos outros programas da Política Municipal de Habitação (PMH), tais como: OP (Orçamento Participativo), programas com captação de recursos externos e a Gerência de Risco e Meio Ambiente da SMHAB. É, portanto, um trabalho que vem dar suporte ao desenvolvimento de vários outros, na medida em que, sempre que tais programas necessitam desocupar uma área, seja para realização de obras, seja para solucionar situações de risco, o PROAS é chamado a prestar seus serviços Programa Estrutural em Áreas de Risco O Programa Estrutural em Áreas de Risco (PEAR) é um programa de assistência técnica e social às famílias moradoras em áreas de risco geológico. Foi criado em 1993 e visa diagnosticar, prevenir, controlar e eliminar situações de risco geológico, estruturando e revitalizando as áreas de risco, em vilas e favelas do Município de Belo Horizonte. Para efeito de atuação do PEAR, são consideradas áreas de risco geológico aquelas sujeitas a algum evento geológico do tipo: escorregamento de solo e/ou rocha alterada e/ou aterro, inundação, queda e/ou rolamento de blocos de rocha, erosão e solapamento de margens fluviais. O Programa atua com um corpo técnico envolvendo engenheiros, geólogos e técnicos de edificações apoiados por um técnico social. Para cumprir os objetivos, a equipe técnica realiza diversas ações ao longo do ano. Nos meses anteriores ao período chuvoso e durante as chuvas são acrescidas novas ações: período de seca: monitoramento de situações de risco, através de vistorias, realização de pequenas obras, orientação técnica aos moradores, para que eles possam intervir por conta própria; meses anteriores ao período de chuvas: divulgação do programa de risco, realização de fórum de risco com lideranças comunitárias de vilas e favelas, vistorias direcionadas às áreas em monitoramento, limpeza de sistemas de drenagem, encostas, bocas de lobo e outras, em conjunto com outros órgãos da Prefeitura; e período de chuvas (de outubro a março): plantão nos finais de semana e feriados, acompanhamento dos índices pluviométricos, colocação de lona em encostas, obras emergenciais paliativas ou definitivas, remoção temporária onde, após o período chuvoso, seja possível o retorno dos moradores com segurança, remoção definitiva. A remoção definitiva acontece quando não houver a possibilidade de realização de obra emergencial ou definitiva, após o período de chuva. Esta remoção pode ocorrer das seguintes formas: fornecimento de kit de material para construção em outro local obtido pelo próprio morador e onde não exista situação de risco; remoção para abrigo municipal, até o reassentamento promovido pelo PROAS; abrigamento em casa de conhecidos ou alugada pela família até o citado reassentamento (Figuras 3 e 4).

9 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação Figura 3 - Número de vistorias realizadas por ano Figura 4 - Número de obras realizadas por ano Regularização Fundiária O Município de Belo Horizonte, em 1983, em atendimento às reivindicações dos movimentos populares, criou, de forma pioneira no País, a primeira legislação urbanística concebida para possibilitar a regularização fundiária de favelas - o PROFAVELA - Programa Municipal de Regularização de Favelas, que define os parâmetros necessários à regularização urbanística e jurídica das áreas ocupadas irregularmente por populações de baixa renda. Atualmente, o Programa Municipal de Regularização de Favelas constitui parte integrante da Política Municipal de Habitação que define como deverá se dar a regularização do domínio do imóvel nas áreas de propriedade do Município e nas áreas de pro-

10 174 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C priedade privada dos assentamentos caracterizados como Zona de Especial Interesse Social 1 e 3 (ZEIS 1 e 3). São ZEIS as regiões nas quais há interesse público em ordenar a ocupação, por meio de urbanização e regularização fundiária, ou em implantar ou complementar programas habitacionais de interesse social, e que se sujeitam a critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo, distinguindo-se a ZEIS 1 como as regiões ocupadas desordenadamente por população de baixa renda e a ZEIS 3 como as regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social. Com base em legislação municipal específica, conjugada às demais legislações federais e municipais, têm-se priorizado, na regularização de vilas, favelas e conjuntos habitacionais, as áreas de propriedade pública municipal, onde é possível a transferência da propriedade diretamente aos ocupantes. Nestas áreas, a SMHAB desempenha funções de coordenação, execução, fiscalização e acompanhamento das etapas de trabalho. Já em áreas de propriedade particular, a SMHAB atua prestando assessoria técnica e acompanhamento, visando o ajuizamento de ações de usucapião. As etapas básicas de trabalho para as áreas de propriedade pública municipal, mantidas desde a criação do Programa, compreendem a execução de levantamento topográfico planimétrico cadastral, aplicação do cadastro socioeconômico dos ocupantes do imóvel, elaboração e aprovação da planta de parcelamento e das normas específicas de uso e ocupação do solo da área e emissão das escrituras de transferência da propriedade. Os resultados obtidos (de 1986 a 2001, foram emitidas escrituras de transferência de propriedade que beneficiaram famílias) demonstram a excepcional relação custo-benefício do Programa que, com recursos praticamente irrisórios originados do Fundo Municipal de Habitação, resgata a cidadania de um número significativo de pessoas que passam da condição de ocupantes de áreas faveladas a proprietários de suas moradias. A aplicação do Programa de Regularização, regulamentado por lei, constitui uma inovação que norteia toda a atuação pública nas favelas, na medida em que possibilita a integração desses assentamentos à cidade formalmente ocupada, a elevação dos padrões de qualidade de vida e o acesso dessas populações aos diversos serviços públicos e privados, à propriedade da terra e à moradia digna, garantindo, assim, que terras públicas e privadas cumpram sua função social. 4. A QUESTÃO TECNOLÓGICA NOS EMPREENDIMENTOS DA POLÍTICA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO Tendo em vista o objetivo principal da SMHAB, que é de entregar moradias com condições dignas para população de baixa renda, buscando sempre executar obras de melhor qualidade com o menor custo possível, foi implantado um Sistema de Gestão pela Qualidade de Obras, cujo objetivo é melhorar as condições de execução de seus empreendimentos, desde a concepção dos projetos até a finalização e entrega das obras. O Sistema de Gestão pela Qualidade de Obras, ainda se encontra em evolução e tem como principais aspectos:

11 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação A) Padrões e Processos Construtivos A determinação do tipo de projeto leva em consideração o local e o tamanho do terreno disponível para o empreendimento a ser desenvolvido. Como hoje em dia os terrenos encontrados são cada vez menores, a SMHAB partiu para a verticalização das edificações, através de projetos de sobrados de dois pavimentos e edifícios de quatro ou cinco pavimentos. A tipologia primeiramente adotada foi o tipo embrião, em sobrados de um ou dois pavimentos, com a possibilidade de futuras ampliações (na mesma edificação). Esta tipologia possibilita a produção de mais moradias, com maior rapidez, em áreas proporcionalmente menores, considerando a mesma verba. Entretanto, a ampliação permite mais facilmente a descaracterização do empreendimento pelo uso de tipologias e materiais diferentes. Diante dos problemas observados, passou a ser adotada a tipologia de sobrados de dois pavimentos já finalizados ou edifícios de quatro ou cinco pavimentos. Os processos construtivos já utilizados são: estruturas convencionais em concreto armado; estruturas metálicas com alvenarias em tijolos cerâmicos; sobrados em alvenaria estrutural em blocos de encaixe de solo-cimento prensado e bloco de concreto; edifícios de quatro pavimentos com alvenaria estrutural em blocos de concreto. Atualmente, a utilização dos processos construtivos em alvenaria estrutural tem apresentado resultados bastante satisfatórios. Os projetos concebidos de maneira mais racional possibilita uma maior padronização por repetição sistemática das atividades, garantindo maior velocidade de execução, redução das quantidades de aço, concreto e madeira, menor desperdício de materiais, que contribuem para a redução do custo final da obra (Figuras 5, 6 e 7). Figura 5 - Vista geral dos Conjuntos Habitacionais Granja de Freitas I, II e III conquistados no OPH

12 176 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C Figura 6 - Sobrados de dois pavimentos do Conjunto Granja de Freitas III. Obra concluída em maio de 2001 Figura 7 - Edifícios de quatro pavimentos em alvenaria estrutural doconjunto Granja de Freitas II. Obra concluída em dezembro de 2001

13 TEMA IV - A Inovação Tecnológica na Produção Social de Habitação B) Projetos O desenvolvimento dos projetos é realizado buscando-se melhor utilização dos espaços, estudo de viabilidade de materiais e tecnologias que proporcionem melhor desempenho a um menor custo, otimização dos serviços, padronizando sempre que possível e detalhando de maneira mais eficiente, a fim de minimizar as possíveis dúvidas durante a execução. Os projetos sempre passam pela avaliação de técnicos da equipe de projetos da SMHAB de diversas áreas envolvidas (geométrico, drenagem, arquitetura, estrutura, instalações, pavimentação, geotecnia, etc.), além de serem submetidos à análise e aprovação de órgãos públicos (Regulação Urbana, Meio Ambiente, etc.) e concessionárias de água e esgoto, energia elétrica e telefonia. C) Materiais e Serviços Antes do início das obras, é exigido da empresa contratada que apresente um plano de controle tecnológico, no qual são descritos todos os procedimentos de controle dos principais materiais (recebimento, armazenamento, ensaios e aplicação) e serviços (responsáveis, metodologia de execução e controle) necessários durante a execução do empreendimento. D) Processo de Fiscalização A fiscalização passou por um processo de evolução que foi fundamental para a melhoria na qualidade das obras. Para tanto, foram adotados os seguintes procedimentos: investimento em cursos de aperfeiçoamento para técnicos da SMHAB, tais como: Controle Tecnológico, Critérios de Medição e Pagamento e cursos de informática; implantação de Planejamento Gerencial das atividades da obra com a participação da fiscalização e empreiteiras, atualizando o cronograma de obras semanalmente, através do MS-PROJECT e por tabelas e gráficos que retratam os serviços já executados; reuniões de planejamento (look ahead) de cada empreendimento ocorrem semanalmente, o que permite melhor gerenciamento, por antever problemas, buscando soluções antes que os mesmos efetivamente aconteçam; Termo de Referência de obras, que se baseia nas recomendações do Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQP-H) faz parte do edital, sendo exigido, pela fiscalização, o seu total cumprimento durante todo o decorrer do contrato. Baseado no Programa Qualihab, foram desenvolvidos PES (Plano para Execução de Serviços) e PIS (Plano para Inspeção de Serviços), que são adotados na fiscalização de obras; e acionamento de empresas prestadoras de serviços de controle tecnológico para eventuais contra-provas dos ensaios apresentados pelas empreiteiras. E) Canteiro de Obras Acreditando que no próprio canteiro de obras pode-se verificar o acompanhamento da obra e realizar as reuniões integradas, foram necessárias várias adequações neste local.

14 178 - IV SEMINÁRIO IBERO-AMERICANO DA REDE CYTED XIV.C Para tanto, o canteiro foi informatizado e passou a obedecer a todas as exigências da NR-18 do Ministério do Trabalho, o que resultou na melhoria de todas as suas instalações. F) Reuniões Integradas Reuniões Integradas no Canteiro de Obras acontecem semanalmente, o que propicia maior rapidez na solução de problemas, além de melhor integrar o corpo técnico da SMHAB e os empreiteiros na busca do objetivo comum que é o empreendimento de melhor qualidade. G) Orçamento / Custos Na apresentação do projeto, são estudadas as interfaces entre os setores de projeto, orçamento e obras, buscando-se a compatibilização das diversas etapas, através da realização de vistorias conjuntas. Caso haja alteração/adequação do projeto, os quantitativos de planilha são apresentados e checados pelo setor de orçamento antes da liberação da Ordem de Serviço da obra. As modificações de projeto e os novos serviços não previstos anteriormente durante o andamento das obras, são avaliados pelo setor de orçamento, visando a melhor relação custo/benefício. No setor de orçamentos é feito o monitoramento da performance das empresas na condução das obras, através do acompanhamento físico-financeiro, em que o cronograma previsto apresentado pela empresa é comparado com o realizado. H) Abordagem Ambiental A SMHAB tem inserido a abordagem ambiental em suas ações, em consonância com a política municipal de meio ambiente. Para isso, vem combinando um conjunto de diretrizes legais, através do cumprimento da legislação ambiental e urbanística; sociais, com capacitação e educação ambiental junto às comunidades; bem como tecnológicas, pela difusão e promoção de novas tecnologias. Desta forma, o planejamento habitacional tem como referência o homem, suas necessidades de infra-estrutura e a qualidade ambiental. Estes referenciais servem como parâmetros para a definição dos locais de intervenção, para a concepção e elaboração dos projetos, que inclui o processo de licenciamento ambiental, e para a implantação dos empreendimentos.

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