A HIPÓTESE DA ANTINATURALIDADE DE PIED-PIPING: EVIDÊNCIAS DE TESTE DE JUÍZO AUTOMÁTICO DE GRAMATICALIDADE EM PORTUGUÊS

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1 1. Apresentação A HIPÓTESE DA ANTINATURALIDADE DE PIED-PIPING: EVIDÊNCIAS DE TESTE DE JUÍZO AUTOMÁTICO DE GRAMATICALIDADE EM PORTUGUÊS Eduardo Kenedy (UFRJ/UERJ) O presente trabalho apresentará resultados parciais de uma pesquisa de doutorado que relaciona Teoria da Gramática e Psicolingüística e tem como objeto de estudo a estrutura, o processamento e a aquisição de cláusulas relativas preposicionadas em língua portuguesa. As relativas preposicionadas foram primeiramente estudas pelas pesquisas em variação lingüística, que catalogaram pelo menos quatro variantes para esse tipo de estrutura: pied-piping (ou forma padrão), prepositional-stranding (ou preposição-órfã), relativa copiadora (ou com pronome lembrete, ou resumptiva) e relativa cortadora. Para a Teoria da Gramática, a coexistência de duas ou mais dessas variantes num mesmo sistema lingüístico pode ser um grande problema, pois, considerando-se as condições de economia impostas ao processo derivacional (Chomsky, 1995: ), variantes como pied-piping e prepositional-stranding, por exemplo, deveriam se apresentar em distribuição complementar entre as línguas, o que contradiz o conhecimento sintático atual sobre o inglês, segundo o qual essas construções se encontram em variação livre ou estilística. Já em línguas como o português do Brasil (PB), que não registram na fala natural nem pied-piping tampouco prepositional-stranding, a situação é ainda mais problemática, pois não se sabe se relativas cortadoras e copiadoras são derivações sintáticas alternativas à derivação padrão e à preposição-órfã, que com elas competem no processo derivacional, ou se são expedientes pós-sintáticos que cumprem a função (vazia na gramática) de relativizar um constituinte regido por preposição. O presente trabalho pretende apresentar essa problemática e elaborar uma hipótese de solução para a questão, a ser sustentada por um conjunto de experimentos capazes de captar evidências psicológicas a respeito do processamento e da aquisição de relativas preposicionadas em língua portuguesa. A partir da discussão sobre o estatuto das relativas preposicionadas na Teoria da Gramática, será possível retomar o debate sobre a especificidade do PB em relação ao português europeu (PE), no que tange à relativização. Como procuraram sustentar, dentre outros, Tarallo (1983), Kato (1993) e Corrêa (1996), PB e PE parecem possuir sistemas de relativização diferentes, mediados por recursos computacionais distintos. Se 41

2 a hipótese que apresentaremos acerca da problemática da relativização preposicionada puder ser sustentada, então o sistema natural de relativização (na core-grammar) de PB e PE deverá ser essencialmente o mesmo. Esse tipo de interpretação parece ir ao encontro de estudos de corpus recentes, como os de Corrêa (2001) e Arim et al. (2004), segundo os quais as relativas do PB e do PE apresentam mais semelhanças que diferenças entre si. O texto está organizado da seguinte maneira: na seção 2 apresentaremos o problema da relativização preposicionada na descrição do português, partindo da suposta diferenciação paramétrica entre PB e PE e chegando à questão das condições de economia derivacional do Programa Minimalista; na seção 3, formularemos a hipótese da antinaturalidade da estratégia pied-piping como uma maneira de resolver os problemas apresentados na seção 2; na seção 4, descrevermos o teste de Juízo automático de gramaticalidade, o primeiro dentre um conjunto de experimentos piscolingüísticos que aplicaremos com a intenção de sustentar a hipótese formulada na seção 3; as previsões feitas sobre o teste de Juízo automático a partir da hipótese da antinaturalidade de pied-piping são descritas na seção 5; nas seções 6 e 7 apresentaremos, respectivamente, os resultados e a discussão do experimento. 2. O problema das relativas preposicionadas em português Em sua clássica tese de doutorado, Tarallo (1983) demonstrou que havia, em PB, três estratégias de relativização preposicionada: (a) relativa padrão, (b) relativa copiadora e (c) relativa cortadora, ilustradas, respectivamente, a seguir. (1) a. a pessoa com quem eu falei ontem b. a pessoa que eu falei com ela ontem c. a pessoa que eu falei ontem Segundo os dados de suas pesquisas sincrônicas e diacrônicas, Tarallo (1983, 1985) pôde sustentar que a relativa cortadora se apresentava como uma inovação do sistema de relativização do PB, surgida em meados do século XIX e progressivamente estabilizada como a estratégia mais produtiva para relativizar constituintes preposicionados. Na visão do autor, essa inovação do PB decorreria de uma reorganização paramétrica em relação ao PE: o PB teria deixado de estruturar suas relativas via aplicação de regras de movimento, e teria passado a estruturá-las com 42

3 articulação de constituintes in situ. De acordo com essa hipótese, relativas pied-piping do tipo (1a), que necessariamente envolvem movimento de sintagmas, teriam desaparecido da gramática natural do PB (core-grammar) já em finais do século XX, mas teriam sido mantidas na gramática original do PE. Complementarmente, relativas cortadoras do tipo (1c), que não envolvem aplicação de regra de movimento, teriam sido desenvolvidas pela gramática do PB como uma forma de efetivar a relativização preposicionada nessa língua, mas seriam estranhas à gramática natural do PE. 1 As hipóteses de Tarallo tiveram grande repercussão nos estudos lingüísticos brasileiros, dando origem a uma corrente de pesquisa que seria conhecida como Sociolingüística Paramétrica, que aliava a metodologia de pesquisa da sociolingüística laboviana (Labov, 1972) à concepção de linguagem da teoria de Princípios e Parâmetros (Chomsky, 1981). Um estudo fortemente influenciado pelas idéias de Tarallo foi a tese de doutorado de Corrêa (1996), que defendeu a hipótese de que relativas pied-piping só aparecem no desempenho de falantes brasileiros durante ou após os anos de escolarização, por influência do processo de letramento na escola, ao passo que para indivíduos portugueses essa estratégia de relativização é adquirida naturalmente, no processo de aquisição da linguagem. Tarallo (1983, 1985) e os estudos da mesma linha que o sucederam (Kato, 1993; Correa, 1996) não chegaram a abordar diretamente o fenômeno da preposição-órfã, embora assumissem que essa estratégia inexiste tanto em PB quanto em PE, em virtude de violar uma restrição gramatical do português (preposição não é um regente apropriado para categorias vazias), como se ilustra a seguir. (2) preposição-órfã (prepositional-stranding) * a pessoa que eu falei com ontem Foi a tese de Salles (1997) que se dedicou especialmente à razão gramatical para a ocorrência de prepositional-stranding em línguas de diferentes famílias em contraste com sua inexistência em línguas românicas. Para a autora, a oposição entre pied-piping e prepositional-stranding evidenciava uma opção paramétrica entre as línguas: em línguas marcadas com o parâmetro [+ pied-piping], o movimento da preposição seria 1 Para Tarallo (1981, 1983), encontram-se registros da relativa copiadora desde os mais antigos textos portugueses da idade média, razão por que não se pode afirmar que essa estratégia tenha sido cunhada pela gramática do PB, muito embora sua produtividade contemporaneamente, ainda segundo os dados de Tarallo, seja muito menor em PE. No presente estudo, não trataremos das relativas copiadoras. 43

4 obrigatório e a ocorrência de prepositional-stranding tornaria a sentença agramatical, ao passo que, em línguas [- pied-piping], prepositional-stranding poderia ocorrer como uma opção estilística, contrastiva a pied-piping. A hipótese de Salles (1997, 1999) parece dar conta da oposição entre línguas [- pied-piping], como o inglês, e [+ piedpiping], como o português, apenas quando se consideram as cláusulas interrogativas. (3) a. whom did John talked to? b. to whom did John talked? c. * quem o João falou com? d. com quem o João falou? e. * quem o João falou? Nesse caso, o deslocamento da preposição é facultativo em inglês, mas é obrigatório em qualquer dialeto do português, não se registrando seu encalhamento (3c) ou seu apagamento (3e). Já no que diz respeito à relativização, a hipótese paramétrica de Salles falha quase completamente. Em cláusulas relativas do PB, o deslocamento da preposição não é obrigatório, registrando-se o encalhamento da preposição, que rege um pronome resumptivo (1b), ou o apagamento da mesma (1c). Além disso, nas relativas do inglês, registram-se não só pied-piping e prepositional-stranding, mas também relativas resumptivas e cortadoras, que em muito se assemelham às relativas do PB (cf. McDaniel et al., 1998). Acrescente-se ao problema o fato de não ser completamente verdadeira a afirmação de que em português o prepositional-stranding seja sempre uma construção agramatical. Conforme apontado por Areas (2002), o licenciamento da preposição-órfã em língua portuguesa é um fenômeno ainda pouco estudado pela teoria lingüística. Certas preposições portuguesas nunca aparecem separadas do elemento que regem (como de, em, para, a), mas outras podem aparecer sozinhas na sentença (como sem, contra, sobre). (4) a. * Dinheiro é uma coisa que precisamos muito de b. * Políticos brasileiros, não dá para acreditar em c. TV por assinatura, você não pode viver sem d. Quanto à reforma, o partido conservador votará contra Nesse sentido, as diferenças entre português e inglês se atenuam, pelo menos no que diz respeito à relativização, pois, nessa língua, o stranding da preposição também 44

5 não é licenciado de uma maneira geral, mas sim em acordo com cada tipo de preposição. Mais recentemente, mesmo as supostas diferenças entre os sistemas de relativização de PB e PE vêm sendo questionadas. Dados de pesquisas como as de Corrêa (2001) e Arim et al. (2004), por exemplo, indicam que em PE também se registram relativas resumptivas e cortadoras, havendo diferenças em relação ao PB apenas no tocante à produtividade de uma ou outra estratégia (em termos de registros quantitativos em corpora). No caso da relativização cortadora, é interessante notar, com Arim et al. (2004: 05), em sua pesquisa baseada em dados de língua escrita de veículos de comunicação portugueses, que a ocorrência dessa estratégia pode ser categórica (100% dos dados), a depender do verbo e da preposição envolvidos na relativização. Questões como essas conduzem às seguintes perguntas: por que, a despeito do suposto parâmetro [+/- pied-piping], as relativas preposicionadas do inglês apresentam semelhanças com as do PB (cf. McDaniel et al., 1998)? Por que relativas do PB não apresentam nem pied-piping nem prepositional-stranding? Por que há evidências de que a hipótese paramétrica (cf. Tarallo, 1983; Kato, 1993; Corrêa, 1996), segundo a qual PB e PE possuem sistemas de relativização diferentes, esteja incorreta (cf. Corrêa, 2001; Arim et al., 2004)? Poderemos encontrar possíveis respostas para esses problemas se questionarmos a hipótese assumida pela teoria lingüística tradicional, segundo a qual pied-piping é um tipo de relativa naturalmente constituída na competência lingüística dos falantes de uma dada língua. Para tanto, vejamos como a existência de diferentes relativas preposicionadas num mesmo sistema lingüístico representa um problema para a Teoria da Gramática, em face das condições de economia do Programa Minimalista O problema das relativas preposicionadas para a Teoria da Gramática A interpretação do estatuto da relativização preposicionada na Teoria da Gramática se torna problemática quando levamos em consideração as condições de economia do sistema computacional da linguagem humana, apresentadas, desde Chomsky (1995: ), como um dos pilares do Programa Minimalista. De acordo com essas condições, a derivação de uma estrutura sintática não deve ser apenas convergente, no sentido de preservar a gramaticalidade da construção, mas deve ser também mínima, no sentido de ser econômica e envolver o menor número possível de fases e/ou recursos computacionais. Desta forma, numa determinada Fase da derivação de uma estrutura sintática e a partir de uma dada Numeração, o sistema computacional 45

6 optará cegamente pela derivação menos custosa possível. Por exemplo, se houver uma opção entre aplicar Move (uma regra de movimento) ou Merge (juntar constituintes sintáticos), o sistema aplicará Merge, visto que Move é uma computação mais custosa, já que envolve diferentes suboperações sintáticas (Copy, Merge, Form Chain e Chain Reduction, cf. Nunes (2004)); se houver a opção entre aplicar Move sobre um constituinte ou sobre dois, o sistema aplicará Move sobre apenas um, e assim por diante. Raposo (1999: 30-5) exemplificou clara e didaticamente de que maneira as condições de economia impõem restrições ao processo derivacional. Usando exemplos do inglês e do português o autor demonstra o seguinte. (5) a. there i seems [there i to be a man in the room] b. * there seems [a man i to be a man in the room] (6) a. * pro parece [Maria estar triste] b. Maria i parece [Maria i estar triste] A derivação (5b) é considerada inaceitável pelos falantes do inglês, mas isso não se deve à violação de algum preceito puramente gramatical daquela língua. (5b) é inaceitável porque é uma derivação computacionalmente mais custosa que (5a), e por ela é bloqueada na competência lingüística dos falantes. Em (5a) não ocorre Move na fase indicada entre colchetes: [there] é inserido diretamente como especificador de [to be] e [a man] é mantido em sua posição de base, ao passo que em (5b) [a man] sofre Move para a posição de especificador de [to be], já que [there] será retirado da Numeração apenas na próxima fase derivacional. Como Move torna a derivação mais complexa, então o sistema computacional bloqueia (5b) e licencia apenas (5a). No caso do português, (6a) é uma opção derivacional mais econômica se comparada a (6b), já que não envolve Move. No entanto, sem a aplicação de Move sobre o constituinte [Maria], esse sintagma não consegue valorar seu Caso Nominativo, o que redunda na agramaticalidade de (6b). Logo, Move deve ser aplicado obrigatoriamente, como último recurso para preservar a gramaticalidade da sentença, o que leva ao licenciamento de (6b) e ao bloqueio de (6a) A conclusão mais importante a que chegam Raposo (1999) e Chomsky (1995) é que Move só se aplica se for obrigatório, pois, sem ele, a sentença estaria condenada à agramaticalidade, do contrário Move nunca se aplica, sob a pena de tornar não-mínima 46

7 a derivação e, conseqüentemente, deixá-la ilegível para o sistema computacional. Ora, tais considerações de economia põem em xeque a suposta opcionalidade entre piedpiping e prepositional-stranding em línguas como o inglês, pois, a partir de uma mesma Numeração, prepositional-stranding é uma estratégia derivacional sempre menos custosa (mínima) em relação a pied-piping (não-mínima), já que envolve o deslocamento apenas do sintagma regido pela preposição, enquanto que pied-piping envolve o alçamento não só desse sintagma mas também da própria preposição. 2 (7) a. pied-piping That is the laboratory [to [which]] i Irene used a courier to deliver the samples [to [which]] i b. prepositional-stranding That is the laboratory [which] i Irene used a courier to deliver the samples to [which] i Se as condições de economia de fato impõem restrições ao processo derivacional, como parece ser um consenso nas pesquisas atuais do Programa Minimalista, deveríamos esperar que: (i) o não-licenciamento de prepositional-stranding numa dada língua obrigasse a aplicação de Move sobre a preposição (pied-piping), como último recurso para evitar a agramaticalidade da preposição-órfã; (ii) o licenciamento de uma derivação mínima como prepositional-stranding bloqueasse uma derivação não-mínima como pied-piping. Entretanto, muitas evidências do PB desconfirmam (i) e, em inglês, sentenças em variação livre como (7a) e (7b) parecem desabonar (ii). Logo, há aqui um problema na Teoria da Gramática que precisa ser desfeito. Derivações alternativas, mínimas e não-mínimas, não podem coexistir num sistema lingüístico natural, como o inglês. Com relação ao português, inexistem tanto a derivação não-mínima (pied-piping) quanto a derivação mínima (prepositionalstranding), o que nos deixa uma interrogação sobre o estatuto, na gramática, da relativa cortadora: ela compete com pied-piping e prepositional-stranding e é capaz de bloquear essas derivações, ou se trata de uma derivação completamente independente, de natureza discursiva, cunhada pela gramática do PB? 2 A caracterização sintática da derivação de pied-piping e de prepositional-stranding depende do modelo de descrição sintática adotado. Pode-se assumir o alçamento apenas do pronome relativo (prepositionalstranding) ou do pronome relativo e da preposição (pied-piping ) (cf. Chomsky, 1977) ou pode-se assumir o movimento do próprio nome relativizado e do pronome relativo (prepositional-stranding ) ou do nome relativizado, do pronome relativo e da preposição (pied-piping) (cf. Kayne, 1994). Em qualquer caso, o problema das condições de economia permanece. No caso do modelo de Kayne, a situação é ainda pior, pois pied-piping envolve duas operações Move, em contraste com uma única operação demandada na derivação de prepositional-stranding (cf. Areas: 2002: ). 47

8 3. Uma hipótese Para apresentarmos uma resposta aos problemas formulados nas seções anteriores, assumiremos aqui a hipótese de que relativas preposicionadas não-mínimas (pied-piping) não são uma construção natural na gramática do inglês ou do português e possivelmente em nenhuma língua humana (core-grammar). Em acordo com as condições de economia derivacional, assumimos que, na competência lingüística dos falantes, uma derivação não-mínima será bloqueada por uma derivação mínima sempre que esta preservar a convergência da derivação. Dito de outra forma, pied-piping só poderá ser uma derivação natural, numa dada língua, caso seja o último recurso pelo qual a gramática dessa língua assegure a convergência de uma relativização preposicionada. Do contrário, isto é, caso a gramática da língua em questão licencie prepositional-stranding ou o corte da preposição (derivações mínimas), pied-piping será bloqueado. 3 Segundo nossa hipótese, a existência de pied-piping na relativização de línguas como o inglês e o português deve ser entendida como uma idiossincrasia da cultura escrita, uma habilidade lingüística consciente que deve ser aprendida através de treino e iniciação à escrita formal, artística e forense, cuja origem histórica ainda está por ser detalhadamente estudada. 4 A presente hipótese da antinaturalidade de pied-piping na relativização poderá ser testada fora do âmbito da Teoria da Gramática, recorrendo não a argumentos epistemológicos e intrateóricos, mas a evidências experimentais, que podem ser publicamente observáveis. O diálogo entre Teoria da Gramática e Psicolingüística, entre Gramática e Parser, vem se estreitando progressivamente, desde a reformulação por que vem passando a teoria lingüística com o Programa Minimalista (Chomsky, 1995, 2000, 2001a, 2001b). Apesar de esse diálogo ser ainda bastante problemático (cf. Correa, 2003), acreditamos que a articulação entre esses dois domínios do conhecimento sobre a linguagem seja um boa estratégia para podermos determinar o que é o conhecimento lingüístico, como ele é adquirido e posto em uso pelos humanos. Portanto, procuraremos pôr à prova a hipótese acima formulada através de um conjunto de 3 Com essa argumentação, assumimos que relativas cortadoras, pied-piping e prepositional-stranding sejam derivações assentadas numa mesma numeração. De que maneira o output fonético da cortadora não manifesta a preposição é um problema que deixaremos de lado no presente trabalho. 4 Um esboço desse tipo de estudo diacrônico pode ser encontrado em Johansson (2000), que indica haver, no período medieval do inglês, certa confusão entre a estruturação de interrogativas qu- e relativas de preposição. 48

9 experimentos psicolingüísticos, relacionados à percepção, ao processamento e à aquisição de relativas preposicionadas em português. A hipótese da antinaturalidade de pied-piping na relativização faz previsões simples e testáveis acerca das relativas preposicionadas, tanto no campo da psicolingüística desenvolvimental, como no da psicolingüística experimental e também no que diz respeito às supostas diferenças entre PB e PE. Quanto à aquisição, prevemos que não haverá produção de relativas pied-piping em condições naturais ou experimentais em crianças em fase de aquisição da linguagem, antes ou durante os anos do letramento na escola quando, se for o caso, esse tipo de relativa terá de ser explicitamente cultivado. Mesmo quanto à interpretação e à percepção de relativas piedpiping, prevemos que crianças terão dificuldades com esse tipo de estrutura, por oposição à naturalidade com que lidarão com relativas preposicionadas mínimas, seja em situações espontâneas ou experimentais. Cabe citar que já existem, na literatura sobre aquisição de relativas, pesquisas que parecem sustentar essas previsões. McDaniel et al. (1998), por exemplo, testaram 115 crianças entre 3 e 12 anos de idade, em fase de aquisição do inglês americano, em diversas condições experimentais que elicitavam relativas preposicionadas: não houve um registro sequer de relativas pied-piping (curiosa mas não surpreendentemente, mesmo no grupo de controle da pesquisa de McDaniel, composto por 25 adultos com educação média completa, não houve registro de relativas pied-piping). Num estudo sobre aquisição de relativas do francês, Pérez- Leroux (1995) encontrou uma situação exatamente idêntica: as crianças que têm o francês canadense como língua materna evitam completamente a relativa pied-piping. A inexistência de pied-piping na produção de relativas por crianças de até 12 anos foi confirmada também em estudos sobre aquisição do espanhol (Labelle, 1996) e do servocroata (Goodluck e Stojanovic, 1997). Em todas essas línguas, a relativização preposicionada é derivada via preposição-órfã ou com o corte da preposição, conforme a gramática em questão. No que concerne ao processamento de relativas preposicionadas, a hipótese aqui defendida prevê que sujeitos apresentarão diferenças significativas no processamento de pied-piping e prepositional-stranding, no caso do inglês, e pied-piping e cortadora, no caso do português, já que prepositional-stranding e cortadora, por serem estruturas naturais, devem ser processadas automaticamente, de maneira reflexa, enquanto piedpiping, por ser uma estrutura aprendida (ou não), deve ser processada por um outro tipo 49

10 de expediente não-automático, mas reflexivo conforme detalharemos na próxima seção. Por fim, a hipótese da antinaturalidade de pied-piping prevê que não devem existir diferenças entre PB e PE quanto ao sistema natural de relativização preposicionada. Conseqüentemente, um estudo psicolingüístico controlado não deve encontrar diferenças significativas entre crianças brasileiras e portuguesas em relação à aquisição desse tipo de estrutura. Da mesma forma, indivíduos adultos escolarizados brasileiros e portugueses devem apresentar o mesmo comportamento em relação ao processamento de pied-piping e cortadora e o mesmo deve ocorrer no desempenho de indivíduos iletrados tanto no Brasil quanto em Portugal. A variável escolarização/letramento deve ser completamente determinante para o desempenho lingüístico de relativas pied-piping, portanto deve ser observada cuidadosamente no confronto entre PB e PE, e mesmo entre indivíduos falantes de PB, ou de PE. 4. O primeiro experimento Para começar a testar a hipótese acima apresentada, formulamos um experimento de Juízo automático de gramaticalidade, que visa a verificar se falantes nativos de língua portuguesa apresentam diferenças na percepção de relativas piedpiping e cortadora. Pela exposição das seções anteriores, assumimos que somente o processamento de cortadoras se dá automaticamente (pelo parser/gramática natural), ao passo que o processamento de pied-piping demanda esforço consciente do falante. Para encontrar evidências que sustentem ainda indiretamente essa hipótese, podemos verificar como os falantes julgam relativas cortadoras e pied-piping em termos de aceitabilidade. Se as cortadoras são uma estrutura natural, devemos esperar que os juízos acerca dessa construção sejam precisos, no sentido de que o falante possa facilmente detectar diferenças entre relativas cortadoras usuais (aceitáveis) e relativas cortadoras deliberadamente alteradas, mal construídas (inaceitáveis), ao passo que o mesmo não deve ocorrer com os juízos acerca de pied-piping, estrutura que deve ser julgada de maneira menos precisa, no sentido de que os falantes não detectarão ou terão dificuldades em detectar diferenças entre relativas pied-piping usuais (aceitáveis) e relativas pied-piping deliberadamente alteradas, mal construídas (inaceitáveis). Se tais assimetrias entre os juízos sobre cortadoras e pied-piping forem confirmadas, teremos dado o primeiro passo para sustentar a hipótese da antinaturalidade da relativização nãomínima. 50

11 Na tarefa de Juízo automático de gramaticalidade adotamos uma metodologia experimental denominada off-line controlado, na qual o sujeito apresenta uma reação ao estímulo lingüístico após o seu processamento (e, portanto, off-line), mas não o faz de maneira livre, sem controle de tempo ou concentração. Numa tarefa off-line controlada, o sujeito deve emitir seus juízos imediatamente, apertando teclas num computador (que registra o tipo de resposta e o tempo gasto para emiti-la) tão logo termine a leitura de um estímulo. O sujeito se encontra em ambiente isolado e tranqüilo, longe de interferências que possam alterar sua percepção dos estímulos. Tarefas off-line controladas podem apresentar importantes evidências sobre o processamento de estímulos, a serem confirmadas com uma metodologia on-line. Somente tarefas on-line podem evidenciar diferenças significativas no processamento de pied-piping, prepositional-stranding e cortadora, como, por exemplo, tempo de leitura, movimentos oculares durante a leitura etc Design do experimento No Juízo automático de gramaticalidade, o sujeito é apresentado a uma construção lingüística e deve imediatamente emitir um juízo sobre ela, no qual diga se a considera aceitável ou inaceitável. Juízos de gramaticalidade são um recurso argumentativo caro à lingüística gerativa, aproveitados pela pesquisa psicolingüística, que confere maior cientificidade aos juízos submetendo-os a diversos falantes, de maneira estatisticamente controlada. No caso do presente experimento, frases são apresentadas, uma a uma, na tela de um computador. A tarefa do sujeito é ler atentamente cada uma dessas frases e, tão rápido quanto termine a leitura, emitir um juízo (aceitável ou inaceitável) sobre elas. Um botão verde no teclado do computador deve ser rapidamente pressionado caso o juízo seja aceitável, e um botão vermelho deve ser pressionado para o caso do juízo inaceitável. Na apresentação das frases, recorremos a uma técnica chamada Apresentação visual rápida e seriada (Rapid serial visual presentation RSVP). Nessa técnica, as palavras que compõe cada frase são apresentadas uma a uma no centro da tela do computador, rapidamente (a 350 milésimos de segundo cada) e de maneira não cumulativa, o que impede que o sujeito possa voltar atrás na leitura da frase ou refletir sobre ela enquanto a lê. Tal técnica possibilita a hipótese de que o sujeito de fato tenha de processar mentalmente as frasesestímulo e não apenas exercer sua habilidade de leitura, já que, com apresentação rápida 51

12 de palavra-por-palavra, ele não terá pistas visuais sobre a estrutura sintática que deve construir na mente para poder interpretar a sentença As frases As relativas preposicionadas presentes nas frases experimentais da tarefa foram divididas, primeiramente, em dois grupos: pied-piping (PP) e cortadora (C). Depois, foram criadas duas versões para as relativas de cada grupo: pied-piping não-alterada (PPN) e pied-piping alterada (PPA) & cortadora não-alterada (CN) e cortadora alterada (CA). A versão não-alterada apresenta uma relativa usual como (8a-b) abaixo, considerada gramatical na descrição sintática do português, e a versão alterada apresenta uma relativa não-usual como (9a-b), deliberadamente mal formada conforme a descrição sintática da língua. (8) a. Dinheiro no bolso é uma coisa da qual todo mundo gosta (PPN) b. Dinheiro no bolso é uma coisa que todo mundo gosta (CN) (9) a. Dinheiro no bolso é uma coisa de qual todo mundo gosta (PPA) b. Dinheiro no bolso é uma coisa que todo mundo gosta de realmente (CA) A versão alterada acrescenta à relativa uma modificação estrutural que provoca estranheza na construção, aumentando a possibilidade do julgamento inaceitável para a frase. No caso de pied-piping, a alteração consiste em substituir os pronomes relativos o qual e a qual pelo pronome interrogativo correspondentes: qual. Numa relativização não-preposicionada, a substituição de um pronome pelo outro é bastante evidente: Ele me emprestou um livro, o qual é muito interessante VS. *Ele me emprestou um livro, qual é muito interessante. No caso de pied-piping, deve-se verificar se essa diferença é perceptível ou não pelos falantes. Em relação às cortadoras, a versão alterada é, na verdade, uma pseudocortadora, pois a preposição não é suprimida, mas mantida em sua posição de origem, na qual é regida pelo verbo da relativa. Em nenhum caso de CA, a preposição foi deixada como última constituinte da frase, fato que evidenciaria visualmente o caso de uma construção inaceitável em português. Nosso experimento apresenta, portanto, 4 condições: PPN, PPA, CN e CA. Para medição do comportamento dos sujeitos, consideramos duas variáveis independentes: aceitabilidade (aceitável ou inaceitável) e tempo de resposta. 52

13 No total, foram constituídos 20 grupos de frases experimentais, cada qual com as quatro condições da tarefa. Nossa intenção foi apresentar todas as condições a cada sujeito pelo menos 5 vezes, mas nunca repetindo exatamente a mesma frase (método do quadrado latino). Assim, um sujeito exposto, por exemplo, a PPN Dinheiro no bolso é uma coisa da qual todo mundo gosta, veria como PPA a frase Boa vontade de políticos é uma coisa de qual os cidadãos dependem infelizmente, como CN veria É preciso ter cuidado com as pessoa que pedimos informações na rua atualmente e como CA, Não consigo me lembrar do número da pessoa que liguei para agora mesmo. Desta forma, cada sujeito é exposto 20 frases experimentais, 5 de cada condição. Um grupo de frases distratoras estruturalmente não relacionadas à relativização foi elaborado: 40 frases de distratoras por 20 frases experimentais. As distratoras também foram balanceadas em alteradas e não-alteradas. Cada frase, tanto as experimentais quanto as distratoras, continha 13 palavras Sujeitos Participaram do experimento 40 sujeitos, 20 homens e 20 mulheres, com idade média de 20 anos de idade, todos com escolarização média completa e filhos de pais também de escolarização média, residentes desde o nascimento na região metropolitana do Rio de Janeiro, nos municípios de Niterói, São Gonçalo e Maricá. Todos os sujeitos declararam não possuir qualquer tipo de problema visual ou qualquer distúrbio relacionado à leitura Procedimentos Os sujeitos foram conduzidos individualmente a uma sala apropriada para a aplicação do experimento, na qual recebiam instruções orais informais sobre a tarefa. Logo em seguida, liam as instruções formais na tela com computador e procediam a um treinamento, julgando frases distratoras (semelhantes às distratoras do experimento) como aceitáveis ou inaceitáveis. Esse treinamento continha até 20 frases, que podiam ser abreviadas ou replicadas conforme o sujeito se declarasse seguro o suficiente para iniciar a tarefa. O treinamento foi atentamente acompanhado pelo pesquisador, que verificava se o sujeito havia de fato compreendido a tarefa e tinha condições de iniciála. 5 Foram também controladas as variáveis tipo de preposição e função do SP (argumento ou adjunto). No entanto, tais variáveis não serão levadas em consideração no presente trabalho. 53

14 Todas as 13 palavras de cada frase foram apresentadas no centro da tela do computador durante 350 milésimos de segundo (msec). A última palavra de cada frase vinha acompanha de um ponto final, que indicava o término da seqüência de palavras. Após a última palavra, um ponto de interrogação aparecia no centro da tela do computador, o que indicava ao sujeito o momento de emitir o juízo sobre a frase lida. O juízo era emitido por meio dois botões do teclado do computador. Um botão vermelho deveria ser pressionado caso o sujeito considerasse a frase inaceitável, e um botão verde deveria ser pressionado caso o sujeito considerasse a frase aceitável. Após o julgamento da frase, o sujeito deveria pressionar um botão branco, também presente no teclado, para dar início à nova seqüência de palavras. A mediação do tempo de reposta era feito pelo relógio interno do computador, e se iniciava no momento do aparecimento da interrogação na tela. O experimento foi elaborado no programa Psyscope versão e rodado no computador PowerBook G4 (Laptop da Apple, Macintosh), monitor de 15''. Cada sujeito realizou sua tarefa de maneira individual e isolada, e levou cerca de 20 minutos para concluí-la. 5. Previsões De acordo com a hipótese da antinaturalidade de pied-piping, assumimos que os sujeitos terão dificuldades para detectar diferenças entre PPN e PPA, julgando ambas igualmente aceitáveis ou inaceitáveis. Já no caso das cortadoras, assumimos que os sujeitos sistematicamente detectarão as diferenças entre CG e CA, julgando CG aceitável e CA inaceitável regularmente. 6. Resultados 6 Os sujeitos não apresentaram problema para a identificação de distratoras alteradas e não-alteradas. Distratoras não-alteradas apresentaram 93,6% de julgamentos aceitáveis, e distratoras alteradas receberam 95,1% de julgamentos inaceitáveis. Relativas CN apresentaram um nível alto de aceitação pelos sujeitos (84,5%). Complementarmente, relativas CA apresentaram baixo nível de julgamentos aceitáveis (19%). 6 Infelizmente, não houve tempo hábil para a análise de variança (anova), que poderia indicar se os valores brutos aqui são de fato significativos para as condições estudadas. Submeteremos os resultados à análise estatística brevemente. 54

15 Gráfico 1- precentual de aceitabilidade de relativas cortadoras não-alteradas (CG) e alteradas (CA) CG CA 0 aceitável inaceitável Relativas PPN apresentaram um índice médio de aceitação (66,5%), relativamente próximo do nível de aceitação de PPA, que teve 76,5% de juízos aceitáveis. Gráfico 2 - percentual de aceitabilidade de relativas pied-piping não-alteradas (PPN) e alteradas (PPA) aceitável inaceitável PPN PPA Em relação ao tempo de julgamento (medido em milésimos de segundo), CN foi a condição mais rapidamente julgada, com média de 951 msec., seguida de CA, com média de 1023 msec. PPN apresentou tempo médio de julgamento superior aos tempos de C, com 1191 msec., seguido da condição mais lentamente julgada, PPA com 1337 msec. Vê-se que relativas cortadoras são julgadas mais rapidamente em relação a piedpiping: média para C 987 msec.; média para PP 1398 msec. Gráfico 3 - tempo médio de julgamento de piedpiping e cortadoras (em milésimos de segundo) PP C

16 7. Discussão Os dados acima parecem confirmar indiretamente a hipótese da antinaturalidade de pied-piping na relativização, uma vez que os sujeitos são capazes de julgar diferentemente relativas CN e CA, mas não fazem julgamentos distintos quando a relativa é pied-piping. Como os resultados apontam, tanto PPA quanto PPN são consideradas igualmente aceitáveis pelos falantes. O fato interessante é que os sujeitos não rejeitaram PPN ou PPA, tampouco agem de maneira aleatória, considerando-as ora aceitáveis ora inaceitáveis. PPN e PPA são percebidas praticamente da mesma maneira pelos sujeitos. Uma explicação plausível para esse comportamento é que os sujeitos, em razão de sua escolarização, são capazes de reconhecer a estrutura pied-piping (ou algo semelhante, como PPA), daí a maior aceitação e a menor rejeição dessa estratégia de relativização, no entanto, esses mesmos sujeitos não são capazes de perceber inconsistências estruturais nesse tipo de construção (a troca do pronome relativo pelo interrogativo), pelo menos num juízo automático, sem espaço para a reflexão mais atenciosa, na técnica RSVP. Como PPN e PPA são estruturas parecidas, os sujeitos não as distinguem. A percepção dessas inconsistências ou demanda maior tempo de reflexão e/ou só é acessível para indivíduos treinados nas nuanças da língua escrita formal, artística ou forense. A situação com as cortadoras é totalmente diferente, pois os sujeitos reconhecem esse tipo de estrutura tão bem e, praticamente, com a mesma velocidade com que detectam a inconsistência de uma preposição que deixou de ser apagada (CA). A assimetria entre a percepção de cortadoras e de pied-piping pode ser explicada pela hipótese da antinaturalidade de pied-piping: como cortadoras são uma construção natural, os juízos de gramaticalidade acerca desse tipo de estrutura são precisos, capazes de detectar rapidamente qualquer violação às condições de convergência ou de processamento da sentença; já estruturas pied-piping são analisadas com menos precisão e mais lentamente, como se fosse um julgamento acerca de uma frase de uma língua estrangeira, que o sujeito aprendeu mediante treinamento explícito. 8. Considerações finais Com o experimento apresentado neste trabalho, acreditamos ter reunido as primeiras evidências que podem sustentar a hipótese da antinaturalidade de pied-piping na relativização. Nas próximas etapas da pesquisa aqui esboçada, deveremos replicar os 56

17 testes de juízo de gramaticalidade em sujeitos portugueses, para verificar se a reação desses a relativas pied-piping e cortadora é ou não significativamente diferente do que se verificou com falantes brasileiros, bem como aplicaremos testes para captar evidências sobre o processamento on-line e a aquisição de relativas preposicionadas em língua portuguesa. Com base nos resultados desses experimentos, será possível rediscutir o estatuto desse tipo de construção na arquitetura da gramática das línguas humanas, além de reanalisar as supostas diferenças entre os sistemas de relativização do PB e do PE. 9. Referências bibliográficas AREAS, E Aspectos estruturais da relativização em português: uma análise raising. RJ: UFRJ. (Dissertação de Mestrado) ARIM, E. et al Estratégias de relativização nos meios de comunicação social portugueses. In.: Actas do XIX Encontro da Associação Portuguesa de Linguística. Lisboa: APL. CHOMSKY, N Minimalist inquiries: the framework. In: Roger Martin, David Michaelsnd Juan Uriagereka (eds.) Step by step: Essays on minimalist syntax in honor of Howard Lasnik, Cambridge, Mass.: MIT Press. [1998 MIT15] CHOMSKY, N. 2001a. Derivation by phase. In: Michael Kenstowicz (ed.). Ken Hale: A life in language, Cambridge, Mass.: MIT Press. [1999, Ms.] CHOMSKY, N. 2001b. Beyond explanatory adequacy. Ms., Massachussetts Institute of Technology. CHOMSKY, N The minimalist program. Cambridge, Mass.: The MIT Press. CHOMSKY, N Lectures on Government and Biding. Foris: Dordrecht. CHOMSKY, N On Wh-Movement. In: CULICOVER, P. WASOW, T. & AKMAJIAN, A. (eds.) Formal syntax. NY: Academic Press. CORRÊA, L Explorando a relação entre língua e cognição na interface: o conceito de interpretabilidade e suas implicações para teorias do processamento e da aquisição da linguagem (trabalho apresentado no I Conferência Lingüística e Cognição, Campinas, 2003, a ser publicado em Veredas, URJF). CORRÊA, V Orações relativas: o que se sabe e o que se aprende no português do Brasil. Campinas: Unicamp (Tese de doutorado). CORRÊA, V Variação sintática em Portugal e no Brasil: orações relativas. In. Anais do XVI Encontro da APL - Colóquio PE e PB Coimbra: Universidade de Coimbra. 57

18 GOODLUCK, H. & STOJANOVIK, G The structure and acquisition of relative clauses in Serbo-croation. Language Acquisiton JOHANSSON, C Pied piping and stranding from a diachronic perspective. IN.: PETERS, P., COLLINS, P. e SMITH, A. (Eds.). Papers from the Twenty First International Conference on English Language Research on Computerized Corpora Sydney Amsterdam/New York: NY. KATO, M Recontando a história das relativas em uma perspectiva paramétrica. In. ROBERTS, I. & KATO, M. (orgs.) Português Brasileiro: uma viagem diacrônica. Homenagem a Fernando Tarallo. Campinas: Unicamp. pp ed KAYNE, R The antisymmetry of syntax. Cambridge, Mass.: The MIT Press. LABELLE, M The acquisition of relative clauses: movement or no movement? Language Acquisition LABOV, W Sociolinguistics patterns. Philadelphia: Univ. of Pennsylvania. McDANIEL, D. et al How children s relatives solve a problem for minimalism. Language 74, NUNES, J Linearization of chains and sideward movement. Cambridge, Mass.: MIT Press. PÉREZ-LEROUX, A Resumptives in the acquisition of relative clauses. Language Acquisition RAPOSO, E Da Teoria de Princípios e Parâmetros ao Programa Minimalista: algumas idéias-chave. In: Chomsky, N. O Programa Minimalista. Trad. de Eduardo Paiva Raposo. Lisboa: Caminho. pp SALLES, H Aspectos da sintaxe de clíticos e artigos em português. Brasília: UnB. Disponível na Internet via hsalles@unb.br. SALLES, H Prepositions and the Syntax of Complementation. Bangor: University of Wales (Doctoral dissertation). TARALLO, F The filling of the gap: Pro-drop rules in Brazilian Portuguese. In KING, L. & MALEY, A. (eds.) Selected Papers from the XIIIth Linguistic Symposium on Romance Languages. Amsterdam/Philadelphia: John Benjamins Publishing Co. TARALLO, F Relativization Strategies in Brazilian Portuguese. Philadelphia Univ. of Pennsylvania (Doctoral dissertation). 58

19 ANEXO I (Frases do experimento) Frases experimentais 1. João Paulo II foi o tipo de Papa no qual todo mundo confiava. 2. João Paulo II foi o tipo de Papa em qual todo mundo confiava. 3. João Paulo II foi o tipo de Papa que realmente todo mundo confiava. 4. João Paulo II foi o tipo de Papa que todos confiavam em realmente. 5. O Rio não é mais um lugar no qual podemos ir com tranqüilidade. 6. O Rio não é mais um lugar em qual podemos ir com tranqüilidade. 7. O Rio infelizmente não é mais um lugar que podemos ir com tranqüilidade. 8. O Rio não é mais um lugar que podemos ir em com tranqüilidade. 9. Político é o tipo de pessoa na qual os brasileiros não confiam mais. 10. Político é o tipo de pessoa em qual os brasileiros não confiam mais. 11. Político é o tipo de pessoa que os brasileiros realmente não confiam mais. 12. Político é o tipo de pessoa que os brasileiros não confiam em mais. 13. Ter muito dinheiro no bolso é uma coisa da qual todo mundo gosta. 14. Ter muito dinheiro no bolso é uma coisa de qual todo mundo gosta. 15. Ter muito dinheiro no bolso é uma coisa que todo mundo gosta mesmo. 16. Ter dinheiro no bolso é uma coisa que todo mundo gosta de muito. 17. O Rubem Fonseca é um escritor brasileiro moderno do qual temos poucas notícias. 18. O Rubem Fonseca é um escritor brasileiro moderno de qual temos poucas notícias. 19. O Rubem Fonseca é um escritor brasileiro moderno que nós temos poucas notícias. 20. O Rubem Fonseca é um escritor que temos poucas notícias de nos jornais. 21. Boa vontade de políticos e governantes é uma coisa da qual todos dependemos. 22. Boa vontade de políticos e governantes é uma coisa de qual todos dependemos. 23. Boa vontade de políticos e governantes é uma coisa que nós todos dependemos. 24. Boa vontade de políticos e governantes é uma coisa que dependemos de infelizmente. 25. É preciso cuidado com as pessoas a quem pedimos informação hoje em dia. 26. É preciso cuidado com as pessoas a quais pedimos informação hoje em dia. 27. É preciso ter cuidado com as pessoas que pedimos informação hoje em dia. 28. É preciso cuidado com as pessoas que pedimos informação a hoje em dia. 29. A pessoa para a qual você mostrou o caminho correto será sempre agradecida. 30. A pessoa para qual você mostrou o caminho correto será sempre muito agradecida. 31. A pessoa que você mostrou o caminho correto lhe será sempre muito agradecida. 32. A pessoa que você mostrou o caminho correto para será sempre muito agradecida 33. Parar em faixa de pedestre é um princípio ao qual nenhum motorista obedece. 34. Parar em faixa de pedestre é um princípio a qual nenhum motorista obedece. 35. Parar em faixa de pedestre é um princípio que nenhum motorista realmente obedece. 36. Parar em faixa de pedestre é lei que nenhum motorista obedece a realmente. 37. Não consigo lembrar do número do telefone para o qual acabei de ligar. 38. Não consigo mais lembrar do número do telefone para qual acabei de ligar. 39. Eu não consigo mais lembrar do número do telefone que acabei de ligar. 40. Não consigo lembrar do número do telefone que acabei de ligar para agora. 41. A violência é o tipo de coisa com a qual aprendemos a conviver. 42. A violência é o tipo de coisa com qual nós aprendemos a conviver. 43. A violência é o tipo de coisa que infelizmente acabamos aprendendo a conviver. 44. A violência é o tipo de coisa que aprendemos a conviver com infelizmente. 45. Uma pessoa realmente chata é aquela com a qual ninguém gosta de sair. 59

20 46. Uma pessoa realmente chata é aquela com qual ninguém gosta muito de sair. 47. Uma pessoa muito chata é aquela que ninguém gosta mesmo de sair junto. 48. Uma pessoa muito chata é aquela que ninguém gosta de sair com realmente. 49. O vendedor com o qual a minha tia discutiu foi muito mal educado. 50. O vendedor com qual a minha tia discutiu foi mesmo muito mal educado. 51. O vendedor que a minha tia discutiu ontem foi mesmo muito mal educado. 52. O vendedor que a minha tia discutiu com foi mesmo muito mal educado 53. Morte é realmente um assunto sobre o qual ninguém gosta muito de falar. 54. Morte é realmente um assunto sobre qual ninguém gosta muito de ficar falando. 55. Morte é realmente um assunto que ninguém mesmo gosta muito de ficar falando. 56. Morte é um assunto que ninguém mesmo gosta muito de falar sobre realmente No meu quarto existe uma mesa sobre a qual sempre deixo meus livros. 58. No meu quarto existe uma mesa sobre qual eu sempre deixo meus livros. 59. No meu quarto existe uma mesa pequena que sempre eu deixo meus livros. 60. No meu quarto existe uma mesa que sempre eu deixo meus livros sobre. 61. Lula não conseguiu entender o problema para o qual seus ministros pediam atenção. 62. Lula não conseguiu entender o problema para qual seus ministros mais pediam atenção. 63. Lula não conseguiu entender o problema que seus ministros pediam cuidado e atenção. 64. Lula conseguiu entender o problema que seus ministros pediam atenção para na reunião O cartaz do show para o qual o rapaz estava olhando era colorido. 66. O cartaz do show para qual o rapaz estava olhando era mesmo colorido. 67. O cartaz do show que o rapaz estava olhando era mesmo todo colorido. 68. O cartaz do show que o rapaz estava olhando para era mesmo colorido. 69. Na verdade o professor durão é aquele pelo qual todos têm muito respeito. 70. Na verdade o professor durão é aquele por qual todos têm muito respeito. 71. Na verdade o professor durão é aquele que todos têm realmente muito respeito. 72. Na verdade o professor durão é aquele que todos têm respeito por realmente. 73. O filho voltou para casa e entrou pela mesma porta pela qual saiu. 74. O filho voltou para casa e entrou pela mesma porta por qual saiu. 75. O filho voltou para casa e entrou pela mesma porta que ele saiu. 76. O filho rebelde voltou e entrou pela mesma porta que saiu por antes. 77. A vida dos artistas é um tipo de informação pela qual me interesso. 78. A vida dos artistas é um tipo de informação por qual me interesso. 79. A vida dos artistas é um tipo de informação que me interesso muito. 80. Vida de artista é um tipo de informação que me interesso por muito. 60

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