MUDANÇA LINGUISTICA EM TEMPO REAL: Pesquisa sobre construções não previstas na gramática tradicional: A cortadora e a copiadora

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MUDANÇA LINGUISTICA EM TEMPO REAL: Pesquisa sobre construções não previstas na gramática tradicional: A cortadora e a copiadora"

Transcrição

1 1 UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA DEPARTAMENTO DE LETRAS E ARTES DLET LICENCIATURA EM LETRAS COM A LÍNGUA INGLESA LITERATURA PORTUGUESA V PROFª. MARIANA FAGUNDES JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) MUDANÇA LINGUISTICA EM TEMPO REAL: Pesquisa sobre construções não previstas na gramática tradicional: A cortadora e a copiadora FEIRA DE SANTANA - BAHIA 2009

2 1 OBJETIVO Esta pesquisa pretende mostrar as construções do Português brasileiro atual em tempo real, a partir das duas construções Cortadora e a Copiadora, de relativização não prevista na gramática tradicional, tendo como base o trabalho da professora Maria Cecília de Magalhães Molica, diretora da Faculdade de Letras da UFRJ, professora titular do Programa de Pós-graduação em Linguística, e coordenadora acadêmica do Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos da UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi presidente da Abralin Associação Brasileira de Linguística ( ) I - INTRODUÇÃO Inicialmente, vamos verificar o que são as figuras de linguagem Anáfora e Anáfora pronominal, para melhor entendimento do trabalho. 1. ANÁFORA: É a repetição de uma ou mais palavras no princípio de duas ou mais frases, de membros da mesma frase, ou de dois ou mais versos. Elemento linguístico cuja referência não é independente, mas ligada à de um termo antecedente. Pronome Relativo é o que se refere, em regra geral, a um termo anterior - o antecedente. No período composto retoma um antecedente (palavra ou expressão anterior a ele), representando-o no início de uma nova oração. Exemplos: que, quem, o qual (os quais, a qual, as quais), onde (equivalendo a em que), quanto (quantas, quantos, quanta) e cujo (cuja, cujas, cujos) e podem ser precedidos por preposições. Ex: A rua onde ela passa é perigosa. A pessoa a quem me referi é a estudante. Os pronomes relativos, excetuando-se cujo, cujos, cuja e cujas, podem ser facilmente substituídos pelo relativo "o qual" e suas variantes. Ex: O rapaz de quem lhe falei não é aquele? O rapaz do qual lhe falei não é aquele? O estudo de Maria Cecília sobre as construções relativas compara o seu emprego no português brasileiro atual (em tempo real). A base é o SN Sintagma Nominal antecedente na função de sujeito, complemento preposicionado e complemento não preposicionado. 2. ANÁFORA PRONOMINAL a) São construções a partir de Adjunto adverbial de lugar e/ou de tempo. Exemplo: foi até no tempo que minha mãe estava melhor, vamos à loja que eu comprei as roupas b) Quando o referente é um pronome ou em estruturas clivadas (processo de divisão de uma oração em duas). Exemplos: ele queria saber de tudo que se referia a mim. ela é a professora de Marcos. c) A repetição na relativa do pronome: Exemplo: porque sou uma criatura que eu tenho pena de todo mundo, eu sou um cara que eu não sou difícil de se conviver

3 2 d) A repetição do próprio termo na oração relativa: Exemplo: ela foi enfrentar um cara que o cara falou que era um assalto. e) A repetição do referente SN (Sintagma Nominal) cabeça por um demonstrativo. Exemplo: houve umas brigas, umas confusões que eu não quero esquentar a cabeça. f) a retomada do termo antecedente por pronome na primeira pessoa do plural. Exemplos: mas as pessoas conhecidas aqui que nós se encontramos, conversamos Maguito e os gêmeos também que a gente estudamos juntos. 1. Estudos de relativização: II PRIMEIRAS ABORGADENS Verificamos que existem diversos estudos sincrônicos e diacrônicos sobre a relativização no português do Brasil, a exemplo de KATO, Mary ; TARALLO, Fernando ; CORRÊA, Vilma Reche ; BARRETO, Therezinha ; MOLLICA, Maria Cecília , analisando as duas construções de relativização não previstas na gramática tradicional: A Cortadora e a Copiadora. 2. Período do trabalho: Foi realizado durante 20 anos (de 1980 e 2000). 3. Tendência confirmada: O estudo vai demonstrar que o português brasileiro está caminhando na direção das Variáveis Cortadoras; de que está havendo perda de preposições e aumento de sujeito preenchido. 4. Investigação: Processo de encaixe e implementação da relativização no português brasileiro. 5. Entendimento de processos: Quais seriam os processos com os quais os falantes se utilizam, preferindo umas formas em detrimento de outras. Por exemplo: este é um assunto de que eu falei, preferindo falar: este é um assunto que eu falei. 6. Questões propostas: A autora Maria Cecília pretende responder as seguintes perguntas. a) Pode-se afirmar que houve mudança no que se refere ao uso variável das relativas? b) Os parâmetros controladores são semelhantes das décadas de 1980 e 1990? c) Há predominância dos fatores sociais sobre os estruturais? d) Qual a diferença entre o comportamento dos indivíduos e da comunidade no interstício (faixa de tempo) considerado?

4 e) Já se pode explicar o encaixamento das referidas construções face a outras estruturas sintáticas no português? III - AS RELATIVAS: PADRÃO E AS CORTADORA E COPIADORA(NÃO-PADRÃO) 1. Conceito: Oração Relativa é aquela introduzida por pronome relativo 2. Publico pesquisado: Foram 16 indivíduos falantes. 3. Emprego de anáforas: Não se percebe mudanças significativas nas amostras de 1980 e 2000 (ficaram estabilizadas em 6%) 4. Exemplos: A relativa padrão: A estrada em que eu andava. A relativa cortadora: A estrada que eu andava. A relativa copiadora: A estrada que eu andava nela. De acordo com a gramática tradicional, perceberemos que a estratégia relativa Padrão predomina na modalidade escrita e as relativas não-padrão (Cortadoras e Copiadoras), apresentam maior frequência na fala. A) RELATIVA PADRÃO OU CANÔNICA Exemplos: A estrada na qual eu andava. (com pronome relativo é tradição gramatical). Não seria pelo fato de que o alto índice de uso da construção padrão de sujeito e objeto poderia estar influenciando o uso da relativa cortadora nas demais funções sintáticas? Vejamos: De sujeito: A mulher que chegou tarde. O rapaz que esteve aqui. Eu conheço uma mulher [que amou demais sofrer] (sujeito sintagma nãopreposicional) De objeto direto: A mulher que encontrei ontem. Adriana tem uma amiga [que eu vi ontem] (objeto direto - sintagma nãopreposicional) As estratégias relativas não-padrão podem ser de dois tipos: copiadora e cortadora. B) RELATIVAS NÃO-PADRÃO: COPIADORA 3

5 4 A oração é encabeçada pelo introdutor que com a posição relativizada com o pronome que retoma o antecedente, como uma cópia. Exemplo em que as funções sintáticas não são sintagmas preposicionados (SP) Eu tenho uma amiga [que ela bebeu vinho] - (sujeito sintagma não-preposicional) Rogério tem um amigo de república da UEFS [que eu vi ele ontem] - (objeto sintagma não-preposicional) Exemplo com sintagma preposicionado: Eliane tem um livro [que eu gosto muito dele] (complemento relativo sintagma preposicional) C) RELATIVA NÃO-PADRÃO: CORTADORA É a variante em que o termo relativizado é um sintagma preposicional. (sem pronome cópia) e a preposição está ausente. Raquel tem um livro [que eu gosto muito ] (complemento relativo) É uma amizade [que não dá para eu ter acesso] (complemento nominal) São poucas as cadeiras [que eu sento no ônibus da UEFS] (adjunto adverbial) Conhecemos a Professora Mariana [que aprendemos o nome] (adjunto adnominal) As informações que ele tinha acesso. (o termo relativizado é um sintagma preposicionado estratégia cortadora) Como vimos, quando o introdutor que funciona como sujeito e objeto direto da oração relativa, as variações são do tipo Padrão e Copiadora. Nas demais funções sintáticas são identificadas todos os três tipos de estratégias: Padrão, Copiadora e Cortadora. 5. Conclusões: a) Em termos de nível de escolaridade, observou-se que a estratégia cortadora foi categórica na pré-escola se for levada em conta a produção escrita dos alunos. b) Conforme aumenta a escolaridade, há uma diminuição nos percentuais de frequência para a cortadora, enquanto a estratégia padrão vai ganhando terreno. 5.1 Na fala e escrita: Enquanto a tradição gramatical, de modo geral, reconhece como relativos os pronomes que, qual e flexões; quem; cujo e flexões; e os advérbios onde, quanto e como, na pesquisa se constata que na fala se encontra as três formas: que, onde e qual, mas percebe-se poucas ocorrências de onde e qual nas relativas do tipo padrão. Já o que, aparece nas três estratégias, com maiores índices na estratégia padrão. Registra-se maior variedade de formas relativas - que, onde, qual, cujo, quem porém, todas localizadas em relativas do tipo padrão.

6 Verificou-se que os índices de que na fala ocorrem em menor número na relativa Padrão. Na fala, os falantes cortaram mais as preposições do que na escrita. Os falantes apresentam como prioridade um alto índice do uso do que na estratégia Padrão e o uso categórico (Claro, explícito, positivo) na cortadora e na copiadora. Na estratégia Padrão ainda existem raros casos de onde, qual, cujo e quem apenas como resquícios de um sistema que era mais complexo e hoje mais simplificado. Pouco uso do relativo qual passível de flexão (o(s) qual(is), a(s) qual(is) ). Perde a concordância: No lugar de dizer, um aquário do qual eu mesmo cuido o falante tende a: um aquário que eu mesmo cuido, por ser mais fácil o processamento. A ausência da concordância do relativo com SN (sintagma nominal) antecedente pode referendar a perspectiva do esvaziamento semântico do pronome e da perda do seu caráter anafórico. O relativo que está se gramaticalizando e passando a ser uma partícula multifuncional conectando sentenças em português, seja se prendendo a um verbo, no caso das orações substantivas, seja estabelecendo uma relação de dependência ou se prendendo a um nome antecedente no caso das relativas. Portanto, verifica-se que as estratégias de relativização não-padrão (Cortadora e Copiadora) são resultado da gramaticalização do item que, percebido mais expressivamente na estratégia Cortadora. A frequência de uso das relativas de sujeito/objeto resultou no enfraquecimento semântico do que como um pronome anafórico e a generalização da estrutura superficial da estratégia cortadora em todos os contextos. A seguir: As tabelas demonstram como as variáveis linguísticas regulam a sistematicidade do emprego da anáfora pronominal nas relativas de forma muito semelhantes, seja em relação aos indivíduos ou à comunidade. 5

7 6 TABELAS 1 E 2 TABELA 1: Correlação entre variáveis estruturais e sociais e o emprego da anáfora. (Estudo de Painel) Variável Fatores Amostra 1980 (I) Amostra 2000 (I) Distância + distância 12 / 102 = 12% 9 / 69 = 13 % - distância 12 / 313 = 4% 5 / 525 = 2% Animacidade + humano 23 / 239 = 10% 12 / 168 = 7% - humano 1 / 176 = 1% 2 / 166 = 1% Função Sujeito 18 / 283 = 6% 12 / 230 = 5% Obj. indireto 6 / 132 = 4% 2 / 104 = 2% Fundamental 1 15 / 198 = 8% 2 / 92 = 2% Escolaridade Fundamental 2 7 / 120 = 6% 1 / 30 = 3% Médio 2 / 97 = 2% 5 / 114 = 4% Universitário - 6 / 98 = 6% 1. INCIDÊNCIAS: i) Variável Distância: Pronome cópia (Copiadora) ocorre quando há um elemento entre o referente e o pronome relativo: Exemplo: a menina de cabelo louro com lacinho vermelho na cabeça que ela quebrou a perna ontem. Obs: vai ocorrer com maior frequência, quanto maior for a distância entre um elemento referente e o pronome relativo. Recupera-se o referente, não só por estar distante, mas para desfazer ambiguidade. Exemplo: a professora Mariana de português era a melhor da minha faculdade que eu estudei na UEFS. Obs: nesse caso não dá para diferenciar o referente do pronome, se faculdade ou professora. Quando se coloca a cópia (Copiadora), essa dúvida desaparece. Vejamos: a professora Mariana de português era a melhor da minha faculdade que eu estudei com ela na UEFS. ii) Variável Animacidade: Esse traço do referente reforça a tendência de que, quando o sintagma antecedente é mais humano, as ocorrências são maiores. (em 1980, 23/239 = 10%; em /186 = 7%) enquanto o menos humano, em 1980: 1/176 = 1%; em 2000, 2/166 = 1%) iii) Variável Função: a anáfora concentra-se, na amostra 1980 como sujeito e objeto indireto. Já na amostra 2000 a concentração é no sujeito. Na posição do sujeito, não há diferença significativa, mas quanto ao objeto indireto, a variação é significativa. A ausência da anáfora na posição de objeto indireto (amostra 2000) demonstra que a variação está se concentrando no domínio sintático do sujeito.

8 iv) Variável Escolaridade: Não se mostra como um fator muito atuante. Uns poucos registros foram feitos nos falantes da amostra 1980 e pelos universitários, na amostra Os indivíduos com nível superior de escolaridade apresentam um índice elevado de anáforas em estruturas de referentes com traço + humano, e se acham distantes dos relativos, em busca da sua funcionalidade. Exemplo: eu ganhei um cachorro da raça pequenez doentinho da minha professora particular que ele não sobreviveu. O falante utiliza a anáfora em posição de Sintagma Preposicionado, como no caso: o cachorro que eu gosto dele. Atualmente se usa a forma Cortadora: o cachorro que eu gosto. O que faz com que se reduza a utilização de anáforas? Segundo Correia (1998), é a escolaridade e a menor distância entre o referente e o seu relativo. Ou seja: a variável distância não depende de escolaridade. A anáfora está sofrendo um processo de reconfiguração no português brasileiro (PB), funcionando, às vezes, com clara funcionalidade. Ao cruzar a escolaridade com função, apenas os falantes menos escolarizados usam a anáfora em sintagmas preposicionados. Os mais escolarizados utilizam em posição de sujeito. TABELA 2: Correlação entre variáveis estruturais e o emprego da anáfora. (Estudo de Tendência) Variável Fatores Amostra 1980 (C) P.R. Amostra 2000 (C) P.R. Distância + distância 45 / 368 = 12%.74 16/ 142 = 11%.72 - distância 42 / 1152 = 4% / 441 = 4%.42 Animacidade + humano 75 / 804 = 9% / 314 = 9%.72 - humano 12 / 716 = 2%.28 4 / 269 = 1%.24 Sujeito 63/1008 = 6% / 376 = 6%.53 Obj. Indireto 9 / 73 = 12%.80 2 / 24 = 8%.84 Função Adj. Adnom. 7/12 = 58%.97 3 / 7 = 43%.99 Adj. Adverb. 4 /88 = 5%.64 2 / 37 = 5%.76 Obj. Direto 4 / 339 = 1%.24 1/126 = 1%.23 Destacamos a Variável Função, na qual o resultado se apresenta estável. Há ausência de anáforas em função de objeto direto nas amostras dos dois períodos, mas há concentração na função de sujeito. 7

9 8 TABELA 3: Correlação entre variáveis Sociais e o emprego da anáfora. (Estudo de Tendência) Variável Fatores Amostra 1980 (C) P.R. Amostra 2000 (C) P.R. Idade 7 a 14 anos 34 / 376 = 9%.60 4 / 37 = 11 % a 25 anos 12 /256 = 5%.42 11/188 = 6% a 49 anos 25 /466 = 5% /217 = 6%.46 + de 50 anos 16 /421 = 4%.42 5 /141 = 4%.49 Escolaridade Fundam /582 = 6% /165 = 7%.57 Fundam /661 = 6% /264 = 7%.71 Médio 12 /276 = 4%.48 1 /154 = 1%.14 Sexo Mulher 43 /685 = 6% /365 = 7%.62 Homem 44/834 = 5%.48 6 /218 = 3%.31 Obs: Programa VARBRUL: em sua versão para Windows, o modelo Goldvarb, foi o instrumental usado para quantificar os dados e calcular o peso relativo da influência de cada variável no fenômeno estudado, a serviço dos pressupostos teóricos da Sociolinguística. 1. Algumas considerações: a) Em relação às três variáveis, notou-se que os falantes de menor idade e de sexo feminino tendem a usar mais os pronomes anafóricos. b) A partir do nível médio de escolaridade, percebe-se menos utilização de anáforas. c) Não se percebe muita regularidade quanto ao efeito em certas variáveis sociais, principalmente em relação a idade, sexo e escolaridade, em face de inúmeros fatores operacionais, linguísticos e estatísticos. Os grupos são muito heterogêneos. d) O estudo dos fenômenos das relativas é centrado na análise sintática da língua, exatamente onde ocorre uma grande resistência à mudança.

10 9 IV ENCAIXAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO GRAMÁTICA DO PORTUGUÊS 1. Conceito: Segundo Weinreich, Labov & Herzoh (1968), são processos simultâneos nos sistemas linguísticos, articulando-se com outras estruturas dinâmicas. 2. As línguas pelo mundo: Exibem cláusulas relativas nas relações através de orações subordinadas adjetivas, mas nem todas prevêem o uso de estratégias anafóricas. No Brasil se aceita, através dos pronomes, na função de sujeito e em outras, conforme já foi mostrado. 3. A relativa Copiadora: Não é um fato isolado somente no português. 4. Sujeito preenchido: No PB o sujeito vem sendo, aos poucos, preenchidos, deixando de existir em muitos casos o sujeito nulo, o que evidencia uma modificação de parâmetro na língua, para melhor coerência e articulação. (Parades Silva desde 1988; Duarte (1995) e Mollica (1989, 1995). Essa tendência busca empregar a complementação direta, mais canônica (Padrão). Os falantes preferem construções de frases com esquivas do tipo: esse é o dinheiro que eu preciso e não esse é o dinheiro de que eu preciso. 5. Perdas e avanços: Segundo Gomes (1996), o português brasileiro vem sofrendo perda no sistema preposicional em alguns verbos. Não ficou comprovado o avanço das copiadoras e algumas perguntas ficaram sem resposta na pesquisa. a) Há princípios mais gerais que norteiam a interação entre pressões de ordem externa à língua e pressões relacionadas às condições de uso linguístico? b) Existem outras evidências da supremacia dos fatores estruturais sobre as sociais? c) Se a resposta à pergunta b é positiva, em que tipo de variação e/ou em que subsistema da língua tal fato é sistemático?

11 10 REFERÊNCIAS: AZEREDO, José Carlos. Fundamentos de Gramática do Português. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática Portuguesa. Rio de Janeiro, Ed. Lucerna, Edição revista e ampliada, CÂMARA JR., Mattoso. História e Estrutura da língua portuguesa. Rio de Janeiro, Padrão, CORRÊA, Vilma Reche. Oração Relativa: O que se fala e o que se aprende no português do Brasil Tese (Doutorado em Linguística) - UNICAMP, Campinas, ILARI, Rodolfo. Linguística Românica. São Paulo, Ed. Ática, 2ª ed., KATO, Mary. Recontando a história das relativas em uma perspectiva paramétrica. In.: LIMA, Rocha. Gramática Normativa da Língua Portuguesa 34ª edição (retocada e enriquecida). Rio de Janeiro, Ed. José Olympio, MOLLICA, Maria Cecília. Relativas em tempo real no português brasileiro contemporâneo. In.: PAIVA, M. C. de e DUARTE, M. E. L. (org.) Mudança linguística em tempo real, Rio de janeiro: Contracapa/FAPERJ, p TARALLO, Fernando. Tempos Linguísticos: Itinerário histórico da língua portuguesa. São Paulo: Editora Ática, 1994.

pág Anais do XVI CNLF. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2012.

pág Anais do XVI CNLF. Rio de Janeiro: CiFEFiL, 2012. AQUISIÇÃO DE ORAÇÕES RELATIVAS PREPOSICIONADAS NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Ana Cristina Baptista de Abreu anacristina.abreu@hotmail.com 1. Introdução As orações relativas têm sido amplamente abordadas por

Leia mais

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA *

A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * 249 de 298 A REALIZAÇÃO DO SUJEITO PRONOMINAL DE REFERÊNCIA ARBITRÁRIA NA COMUNIDADE LINGUÍSTICA DE VITÓRIA DA CONQUISTA * Daiane Gomes Bahia ** Elisângela Gonçalves *** Paula Barreto Silva **** RESUMO

Leia mais

GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA

GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA Página 133 de 511 GRAMATICALIZAÇÃO DO PRONOME PESSOAL DE TERCEIRA PESSOA NA FUNÇÃO ACUSATIVA Elizane de Souza Teles Silva Jodalmara Oliveira Rocha Teixeira Jorge Augusto Alves da Silva Valéria Viana Sousa

Leia mais

A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA

A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA Página 57 de 510 A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL NO PORTUGUÊS POPULAR DA COMUNIDADE RURAL DE RIO DAS RÃS - BA Juscimaura Lima Cangirana (UESB) Elisângela Gonçalves (UESB) RESUMO Procura-se,

Leia mais

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO 239 de 298 O OBJETO DIRETO ANAFÓRICO E SUAS MÚLTIPLAS REALIZAÇÕES NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Daiane Gomes Amorim 62 (UESB) Telma Moreira Vianna Magalhães ** (UESB) RESUMO O presente trabalho apresenta um

Leia mais

M O R F O L O G I A P R O N O M E S R E L A T I V O S

M O R F O L O G I A P R O N O M E S R E L A T I V O S P R O N O M E S R E L A T I V O S PRONOMES RELATIVOS: São pronomes que retomam um substantivo (ou outro pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte. CARACTERÍSTICAS: Os pronomes

Leia mais

A variação no sistema preposicional do Português do Brasil

A variação no sistema preposicional do Português do Brasil A variação no sistema preposicional do Português do Brasil 141 Virginia A. Garrido Meirelles* Universidade Católica de Brasília Resumo: A língua falada no Brasil é notoriamente diferente daquela descrita

Leia mais

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA)

REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) DEPARTAMENTO DE LETRAS REFLEXÕES SOBRE A FUNÇÃO SINTÁTICA DE ATRIBUTO Antônio Sérgio Cavalcante da Cunha (UERJ; UNESA) sergio03@ism.com.br INTRODUÇÃO O presente artigo pretende fazer uma reflexão sobre

Leia mais

Funções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Funções gramaticais: Sujeito e predicado. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Funções gramaticais: Sujeito e predicado (UFPR) 1 1 Tradição gramatical termos essenciais: São termos essenciais da oração o sujeito e o predicado. [2, p. 119] As orações de estrutura favorita em português

Leia mais

AQUISIÇÃO DAS RELATIVAS PADRÃO EM PB DURANTE A ESCOLARIZAÇÃO

AQUISIÇÃO DAS RELATIVAS PADRÃO EM PB DURANTE A ESCOLARIZAÇÃO 113 de 297 AQUISIÇÃO DAS RELATIVAS PADRÃO EM PB DURANTE A ESCOLARIZAÇÃO Letícia Souza Araújo * (UESB) Adriana S. C. Lessa-de-Oliveira ** (UESB) RESUMO Esta pesquisa focaliza a aquisição da estratégia de

Leia mais

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 93 de 510 VARIAÇÃO NO USO DAS PREPOSIÇÕES EM E PARA/A COM VERBOS DE MOVIMENTO NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Rodrigo Barreto de Sousa (UESB) Elisângela Gonçalves (PPGLin/UESB) RESUMO É previsto que, no

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS

LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA FUNÇÃO SINTÁTICA DOS PRONOMES RELATIVOS Profª. Raquel Freitas Sampaio PARA QUE SABER Os pronomes relativos exercem um papel fundamental nas relações de vínculo e coesão entre

Leia mais

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa

Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO. Lêda Corrêa Aula9 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO META Apresentar e distinguir os recursos da coordenação e da subordinação; ampliar a perspectiva dos recursos da coordenação e da subordinação. OBJETIVOS Ao final desta

Leia mais

P R O G R A M A EMENTA:

P R O G R A M A EMENTA: CARGA HORÁRIA: 60 horas-aula Nº DE CRÉDITOS: 04 (quatro) PERÍODO: 99.1 / 2000.2 Pré-requisito: Língua Portuguesa II P R O G R A M A EMENTA: Estudo da morfo-sintaxe das classes de palavras. Visão histórico-crítica

Leia mais

CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO

CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO CONSTRUÇÕES RELATIVAS NO PORTUGUÊS ACREANO REALIZAÇÕES PADRÃO E NÃO PADRÃO Ana Paula da Silva Xavier¹ ¹Universidade Federal do Acre (Ufac) anaxavier_jornalista@hotmail.com Resumo: Este artigo tem como

Leia mais

O PAPEL DOS PRONOMES RELATIVOS EM TEXTOS FALADOS: UMA ANÁLISE FUNCIONAL

O PAPEL DOS PRONOMES RELATIVOS EM TEXTOS FALADOS: UMA ANÁLISE FUNCIONAL 1 O PAPEL DOS PRONOMES RELATIVOS EM TEXTOS FALADOS: UMA ANÁLISE FUNCIONAL INTRODUÇÃO Noelma Cristina Ferreira dos Santos (UEPB/UFPB) professoranoelma@yahoo.com.br Orientador: Camilo Rosa da Silva (UFPB)

Leia mais

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS

INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS Página 21 de 315 INFLUÊNCIAS PROSÓDICAS, ACÚSTICAS E GRAMATICAIS SOBRE A PONTUAÇÃO DE TEXTOS ESCRITOS José Júnior Dias da Silva 5 (UESB) Vera Pacheco 6 (UESB) RESUMO O presente trabalho visa analisar redações

Leia mais

ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO

ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Página 115 de 511 ESTUDO SOCIOFUNCIONALISTA DE ESTRUTURAS COM O CLÍTICO SE NO PORTUGUÊS BRASILEIRO Jodalmara Oliveira Rocha Teixeira Elizane de Souza Teles Silva (UESB Jorge Augusto Alves da Silva Valéria

Leia mais

a) houve uma mudança na direção de cliticização do PB (NUNES, 1996); b) os pronomes retos estão sendo aceitos em função acusativa;

a) houve uma mudança na direção de cliticização do PB (NUNES, 1996); b) os pronomes retos estão sendo aceitos em função acusativa; A ordem pronominal do português brasileiro atual: uma análise via Teoria da Otimidade Rubia Wildner Cardozo 1 1 Introdução Apresentamos um estudo acerca da ordem pronominal do português brasileiro (PB)

Leia mais

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES

A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES 477 de 663 A VARIAÇÃO DO MODO SUBJUNTIVO: UMA RELAÇÃO COM O PROCESSO DE EXPRESSÃO DE MODALIDADES Vânia Raquel Santos Amorim 148 (UESB) Valéria Viana Sousa 149 (UESB) Jorge Augusto Alves da Silva 150 (UESB)

Leia mais

A VARIAÇÃO PREPOSICIONAL EM FRONTEIRAS SENTENCIAIS RELATIVAS EM SALVADOR

A VARIAÇÃO PREPOSICIONAL EM FRONTEIRAS SENTENCIAIS RELATIVAS EM SALVADOR 859 A VARIAÇÃO PREPOSICIONAL EM FRONTEIRAS SENTENCIAIS RELATIVAS EM SALVADOR Eva Maria Nery Rocha * INTRODUÇÃO No português falado atualmente no Brasil, observa-se que as preposições ora podem ser inseridas,

Leia mais

Morfossintaxe: forma e função

Morfossintaxe: forma e função O Substantivo Substantivo são palavras que designam seres visíveis ou não -, ações, estados, sentimentos, desejos, idéias. Morfossintaxe: forma e função Falar é uma atividade tão habitual e natural, que

Leia mais

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM

Apresentação 11 Lista de abreviações 13. Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM Sumário Apresentação 11 Lista de abreviações 13 Parte I: NATUREZA, ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA LINGUAGEM O homem, a linguagem e o conhecimento ( 1-6) O processo da comunicação humana ( 7-11) Funções da

Leia mais

PORTUGUÊS III Semestre

PORTUGUÊS III Semestre Universidad Nacional Autónoma de México Facultad de Filosofía y Letras Colegio de Letras Modernas Letras Portuguesas PORTUGUÊS III Semestre 2019-1 Profa. Cristina Díaz Padilla Horário: segunda a sexta

Leia mais

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Departamento de Letras 2017 5º CÓDIGO DISCIPLINA CARGA HORÁRIA Introdução aos estudos de língua materna 04h/a xxx xxx 60 h/a xxx xxx EMENTA Iniciação ao estudo de problemas

Leia mais

Lições de Português pela análise sintática

Lições de Português pela análise sintática Evanildo Bechara Professor Titular e Emérito da Universidade do Estado do Riy'deJãneÍro;(tJERj) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) Membro da A caciemia 'Brasileira de Letras e da Academia Brasileira

Leia mais

ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1

ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1 47 de 368 ELEMENTOS ANAFÓRICOS NA COORDENAÇÃO 1 Jaqueline Feitoza Santos * (Uesb) Adriana Stella Cardoso Lessa-de-Oliveira (Uesb) RESUMO O presente trabalho focaliza os aspectos elipse de constituintes

Leia mais

Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA.

Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA. Exemplos adicionais: CERVEJA É BOM. A CERVEJA É BOA. ENTRADA É PROIBIDO. A ENTRADA É PROIBIDA. 11) Haja vista. Ex.: Haja vista os resultados. (invariável) Obs.: Admitem-se também duas outras construções.

Leia mais

Emprego e Função Sintática dos Pronomes Relativos

Emprego e Função Sintática dos Pronomes Relativos Emprego e Função Sintática dos Pronomes Relativos Ensino Fundamental 9º ano Pronomes relativos São aqueles que retomam um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos ESCRITAS NA INTERNET E INDÍCIOS DE MUDANÇA NA LÍNGUA: RELATIVAS LOCATIVAS COM ONDE QUE Sinval Araújo de Medeiros Júnior (UESB/IFBA) sinvaljr@gmail.com Cristiane Namiuti Temponi (UESB) cristianenamiuti@gmail.com

Leia mais

Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê?

Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê? Usa-se ainda, neste caso, sujeito antes do verbo ou a palavra interrogativa no fim da oração: De quem você falava? Ele comprou o quê? 7. ) Nas orações exclamativas, de sentido optativo ou não, é frequente

Leia mais

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27

A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Página 75 de 315 A FLEXÃO PORTUGUESA: ELEMENTOS QUE DESMISTIFICAM O CONCEITO DE QUE FLEXÃO E CONCORDÂNCIA SÃO CATEGORIAS SINTÁTICAS DEPENDENTES 27 Iany França Pereira 28 (UESB) Cristiane Namiuti Temponi

Leia mais

Orações Subordinadas d Adjetivas. Apostila 3, Capítulo 9 Unidades 39 e 40 (pág. 322 a 329)

Orações Subordinadas d Adjetivas. Apostila 3, Capítulo 9 Unidades 39 e 40 (pág. 322 a 329) Orações Subordinadas d Adjetivas Apostila 3, Capítulo 9 Unidades 39 e 40 (pág. 322 a 329) Professora Simone 2 Orações Subordinadas Adjetivas A sua história assustadora será contada para todos assustadora

Leia mais

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44

Sumarizando: o que é uma língua. Métodos para seu estudo...44 sumário APRESENTAÇÃO...13 1. O que se entende por língua Estudando a língua portuguesa...17 1.1 O Vocabulário: nascimento e morte das palavras. Consultando um dicionário...20 1.2 A Semântica: o sentido

Leia mais

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL

OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL 167 de 297 OS PRONOMES PESSOAIS-SUJEITO NO PORTUGUÊS DO BRASIL: NÓS E A GENTE SEGUNDO OS DADOS DO PROJETO ATLAS LINGÜÍSTICO DO BRASIL Viviane de Jesus Ferreira (UFBA) Suzana Alice Marcelino da Silva Cardoso

Leia mais

Aula- conferência ministrada por: Francisco João Lopes Doutorando DLCV- FFLCH- USP Sob orientação: Profª Drª Márcia Oliveira

Aula- conferência ministrada por: Francisco João Lopes Doutorando DLCV- FFLCH- USP Sob orientação: Profª Drª Márcia Oliveira UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO / USP - FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS / FFLCH DEPARTAMENTO DE LETRAS CLÁSSICAS E VERNÁCULAS / DLCV, ÁREA DE FILOLOGIA E LÍNGUA PORTUGUESA / AFLP Disciplina:

Leia mais

wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfg Professor: Itamar Cossi

wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfg Professor: Itamar Cossi qwertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwerty uiopasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasd fghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfghjklzx cvbnmqwertyuiopasdfghjklzxcvbnmq PRONOMES RELATIVOS wertyuiopasdfghjklzxcvbnmqwertyui opasdfghjklzxcvbnmqwertyuiopasdfg

Leia mais

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional.

A morfologia divide as palavras em classes gramaticais; já a sintaxe estuda a função das palavras dentro de um contexto oracional. Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia divide

Leia mais

Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO

Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO Aula10 OUTRAS ESTRUTURAS ORACIONAIS POR SUBORDINAÇÃO META Apresentar construções oracionais subordinadas por infinitivo, gerúndio, subjuntivo e indicativo. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá:

Leia mais

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V

LÍNGUA PORTUGUESA. Professora Rosane Reis. MÓDULO 12 Sintaxe V LÍNGUA PORTUGUESA Professora Rosane Reis MÓDULO 12 Sintaxe V CONCORDÂNCIA NOMINAL Consiste no estudo de relações entre adjetivo e substantivo, pronome e substantivo, artigo e substantivo, numeral e substantivo.

Leia mais

OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO EM UM LIVRO DIDÁTICO: GRAMÁTICA NORMATIVA VS. GRAMÁTICA EXPLICATIVA/GERATIVA

OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO EM UM LIVRO DIDÁTICO: GRAMÁTICA NORMATIVA VS. GRAMÁTICA EXPLICATIVA/GERATIVA OBJETO DIRETO E OBJETO INDIRETO EM UM LIVRO DIDÁTICO: GRAMÁTICA NORMATIVA VS. GRAMÁTICA EXPLICATIVA/GERATIVA Jessé Pantoja SERRÃO (G-UFPA) Antônia Fernanda de Souza NOGUEIRA (UFPA) 120 Resumo Este artigo

Leia mais

Orações subordinadas 8º ano f. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez.

Orações subordinadas 8º ano f. Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. 8º ano f Professora: Allana Rauana Almeida Cortez. Definição: adjetivas exercem função sintática de um adjetivo, ou seja, de um adjunto adnominal. Introduzidas pelos pronomes relativos que, cujo, quem,

Leia mais

Os critérios do ENEM Competências

Os critérios do ENEM Competências Os critérios do ENEM Competências PROFESSORA: VANESSA MENEZES Vocês sabem o que cada competência avalia? Competência 1 Demonstrar domínio da norma padrão da língua escrita. Requisitos básicos do texto

Leia mais

Colégio Diocesano Seridoense Sistema Objetivo de Ensino. Pronome relativo. Prof.ª Caliana Medeiros. Caicó/RN 05/10/2015

Colégio Diocesano Seridoense Sistema Objetivo de Ensino. Pronome relativo. Prof.ª Caliana Medeiros. Caicó/RN 05/10/2015 Colégio Diocesano Seridoense Sistema Objetivo de Ensino Pronome relativo Prof.ª Caliana Medeiros Caicó/RN 05/10/2015 Tente Outra Vez Raul Seixas Veja! Não diga que a canção Está perdida Tenha fé em Deus

Leia mais

8 Referências bibliográficas

8 Referências bibliográficas 8 Referências bibliográficas ALI. M. S. Dificuldades da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Acadêmica, 1957.. Gramática secundária da língua portuguesa. São Paulo: Melhoramentos, 1964. AZEREDO, J. C. Fundamentos

Leia mais

A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION)

A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION) A VARIAÇÃO DE PLURALIDADE NO SN E O ENSINO DA VARIEDADE PADRÃO (THE VARIATION OF PLURALITY IN THE SN AND THE TEACHING OF THE STANDARD VARIATION) Ana Luzia Videira PARISOTTO (PG UNESP) ABSTRACT: This study

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

PLANO DE ENSINO. Dados de Identificação. Ementa. Objetivos

PLANO DE ENSINO. Dados de Identificação. Ementa. Objetivos PLANO DE ENSINO Dados de Identificação Campus: Jaguarão Curso: Letras - Português Componente Curricular: JLEAD004 - Estudos Gramaticais I Código: 41094 Pré-requisito(s): Não se aplica Docentes: Denise

Leia mais

POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS)

POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS) POR QUE ANÁLISE SINTÁTICA? Maria Lúcia Mexias Simon (USS) mmexiassimon@yahoo.com.br 1. Termos essenciais sujeito e predicado Define-se sujeito como o agente. (Em: O menino apanhou do colega. Pedro está

Leia mais

Cinco maneiras fáceis de diferenciar o Adjunto adnominal do Complemento Nominal

Cinco maneiras fáceis de diferenciar o Adjunto adnominal do Complemento Nominal Os termos da oração ocupam lugar de destaque nas provas de concurso público. Saber diferenciá-los, porém, pode não ser tarefa das mais simples. Com o objetivo de ajudá-los nessa tarefa, proponho algumas

Leia mais

AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO

AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO 119 de 297 AQUISIÇÃO DE CLÍTICOS E ESCOLARIZAÇÃO Marcelle Teixeira Silva * (UESB) Adriana S. C. Lessa-de-Oiveira ** (UESB) RESUMO Este estudo investiga o processo de aquisição dos pronomes clíticos na

Leia mais

O papel da freqüência na gramaticalização do que: análise das estratégias de relativização no português do Brasil

O papel da freqüência na gramaticalização do que: análise das estratégias de relativização no português do Brasil O papel da freqüência na gramaticalização do que: análise das estratégias de relativização no português do Brasil Bianca Graziela S. Gomes Silva UFRJ* Célia Regina dos Santos Lopes UFRJ/CNPq** RESUMO:

Leia mais

Introdução. 1O objeto direto anafórico

Introdução. 1O objeto direto anafórico Como os falantes de Feira de Santana BA realizam o objeto direto anafórico? Francieli Motta da Silva Barbosa Nogueira (UFBA) francielimotta@yahoo.com.br Introdução O português brasileiro (PB) tem se mostrado,

Leia mais

Professora Patrícia Lopes

Professora Patrícia Lopes Professora Patrícia Lopes É a junção entre a morfologia e a sintaxe. Trata-se de duas partes da gramática que apesar de estarem envolvidas entre si, constituem-se de particularidades distintas. A morfologia

Leia mais

e-scrita ISSN

e-scrita ISSN 100 e-scrita ISSN 2177-6288 AS ESTRATÉGIAS DE RELATIVIZAÇÃO DO PORTUGUÊS BRASILEIRO À LUZ DA SOCIOLINGUÍSTICA: UM OLHAR PARA FATORES INTRA E EXTRALINGUÍSTICOS E PARA AS DISTINTAS NORMAS LINGUÍSTICAS Elaine

Leia mais

AS LÍNGUAS DE CABO VERDE

AS LÍNGUAS DE CABO VERDE UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE LETRAS DEPARTAMENTO DE LINGUÍSTICA GERAL E ROMÂNICA AS LÍNGUAS DE CABO VERDE UMA RADIOGRAFIA SOCIOLINGUÍSTICA Anexo 14: Tabela Análise Linguística Tese orientada pela

Leia mais

Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é

Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é Há dois sintagmas essenciais: o sintagma nominal (SN), cujo núcleo é um nome ou palavra que seja equivalente; e o sintagma verbal (SV) cujo núcleo é uma forma verbal. Existem também o sintagma adjetival

Leia mais

Não foram indicadas as obras desses autores nas Referências Bibliográficas, assim como de diversos outros referidos no corpo do artigo.

Não foram indicadas as obras desses autores nas Referências Bibliográficas, assim como de diversos outros referidos no corpo do artigo. DEPARTAMENTO DE LETRAS ALGUNS ASPECTOS DA HETEROGENEIDADE DIALETAL BRASILEIRA: CONSTRUÇÕES SINTÁTICAS A PARTIR DOS PRONOMES SUJEITO E OBJETO Vicente Cerqueira (UFAC) vicente.cerqueira@gmail.com Marcelo

Leia mais

1 Complementos e modificadores Distinção estrutural entre complementos e modificadores... 3

1 Complementos e modificadores Distinção estrutural entre complementos e modificadores... 3 Guião 4 3 A estrutura da frase 34 A estrutura interna de alguns constituintes: sintagma verbal, nominal, adjectival e preposicional 35 Funções sintácticas (de constituintes obrigatórios e de constituintes

Leia mais

Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS. Lêda Corrêa

Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS. Lêda Corrêa Aula6 CONSTRUÇÕES NEGATIVAS META Apresentar construções oracionais negativas da língua portuguesa; discriminar os modos de construções negativas. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: Relacionar

Leia mais

SUJEITO + PRONOME RELATIVO + VERBO + COMPLEMENTO. Ex.: Este é o assunto que fiz referência semana passada.

SUJEITO + PRONOME RELATIVO + VERBO + COMPLEMENTO. Ex.: Este é o assunto que fiz referência semana passada. PREPOSIÇÃO Ordem Direta da Oração: Sujeito + verbo + Complemento Ex.: Todos gostam de carnaval. Todos gostam carnaval. PREPOSIÇÃO QUEM ALGO ALGUÉM ALGUMA COISA SUJEITO + PRONOME RELATIVO + VERBO + COMPLEMENTO

Leia mais

Orações subordinadas substantivas e adjetivas

Orações subordinadas substantivas e adjetivas Orações subordinadas substantivas e adjetivas Sintaxe do período simples Os termos podem ser compostos por: Substantivos (Sujeito, objeto direto, objeto indireto, predicativo do sujeito, complemento nominal

Leia mais

O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA

O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA 73 de 368 O USO CORRENTE DA VARIEDADE NÃO-PADRÃO DA LÍNGUA PORTUGUESA: UM ESTUDO DE CASO DA COMUNIDADE DA DERRADEIRA MUNICÍPIO DE VALENÇA Taylane Santos do Nascimento * (Uneb) RESUMO Este artigo tece considerações

Leia mais

Professor Marlos Pires Gonçalves

Professor Marlos Pires Gonçalves Termos Integrantes da Oração Introdução São termos que servem para complementar o sentido de certos verbos ou nomes, pois seu significado só se completa com a presença de tais termos. Os termos integrantes

Leia mais

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA OBJETIVOS: 6º ano Usar a Língua Portuguesa como língua materna, para integrar e organizar o mundo e a própria identidade com visão empreendedora e como pensador capaz de

Leia mais

DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN

DOMÍNIOS DE Revista Eletrônica de Lingüística Ano 1, nº1 1º Semestre de 2007 ISSN ESTUDO EM TEMPO APARENTE E EM TEMPO REAL DO USO DO SUJEITO NULO NA FALA DE BELO HORIZONTE Nasle Maria Cabana RESUMO Neste artigo, analisa-se o comportamento do sujeito pronominal lexical e sujeito pronominal

Leia mais

Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte)

Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte) Aula 6 Funções sintáticas e transitividade verbal (segunda parte) Pablo Faria HL220C Prática de análise gramatical IEL/UNICAMP SUMÁRIO AULA ANTERIOR Classificações da regência verbal Um meio-termo satisfatório

Leia mais

O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DA PREPOSIÇÃO A: PRINCÍPIOS E PARÂMETROS PROPOSTOS POR HOPPER

O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DA PREPOSIÇÃO A: PRINCÍPIOS E PARÂMETROS PROPOSTOS POR HOPPER Página 149 de 511 O PROCESSO DE GRAMATICALIZAÇÃO DA PREPOSIÇÃO A: PRINCÍPIOS E PARÂMETROS PROPOSTOS POR HOPPER Julinara Silva VIEIRA Savanna Souza de CASTRO Jorge Augusto Alves da SILVA Valéria Viana SOUSA

Leia mais

PERÍODO COMPOSTO PRO R FES E SORA: A :F ER E NA N N A D N A D A SA S N A T N O T S 1

PERÍODO COMPOSTO PRO R FES E SORA: A :F ER E NA N N A D N A D A SA S N A T N O T S 1 PERÍODO COMPOSTO PROFESSORA: FERNANDA SANTOS 1 CONJUNÇÃO É a palavra ou locução invariável que liga orações ou termos semelhantes da mesma oração. Exemplos: ANÁLISE DO QUE Todos os alunos disseram que

Leia mais

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES

A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES A ELISÃO DA VOGAL /o/ EM FLORIANÓPOLIS-SC RESULTADOS PRELIMINARES Letícia Cotosck Vargas (PUCRS/PIBIC- CNPq 1 ) 1. INTRODUÇÃO Esta pesquisa tem por objetivo examinar um dos processos de sândi externo verificados

Leia mais

APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM

APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM APOIO PEDAGÓGICO AO NÚCLEO COMUM GRAMÁTICA TRADICIONAL SINTAXE II: TERMOS INTEGRANTES E TERMOS ACESSÓRIOS Tutora: Ariana de Carvalho TERMOS INTEGRANTES A nomenclatura está relacionada com a função dos

Leia mais

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos

Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos Círculo Fluminense de Estudos Filológicos e Linguísticos VARIAÇÃO LINGUÍSTICA: OBJETO DIRETO ANAFÓRICO NO JORNAL A GAZETA (2008) Priscilla Gevigi de Andrade (UFES) pri_gevigi@hotmail.com RESUMO A presente

Leia mais

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus

Curso: Letras Português/Espanhol. Disciplina: Linguística. Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus Curso: Letras Português/Espanhol Disciplina: Linguística Docente: Profa. Me. Viviane G. de Deus AULA 2 1ª PARTE: Tema 2 - Principais teóricos e teorias da Linguística moderna Formalismo x Funcionalismo

Leia mais

A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA

A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA 19 A MARCAÇÃO DE NÚMERO NO SINTAGMA NOMINAL NOS FALANTES BREVENSES: UM EXERCÍCIO VARIACIONISTA Alan Gonçalves MIRANDA (G-UFPA) Celso FRANCÊS JÚNIOR RESUMO Diversos estudos sociolinguísticos já comprovaram

Leia mais

Língua Portuguesa Professora: Juliana Prado

Língua Portuguesa Professora: Juliana Prado Língua Portuguesa Professora: Juliana Prado Qual é a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal? O adjunto adnominal pode ser retirado da frase sem prejuízo da transmissão e compreensão da

Leia mais

Estudo dos pronomes. Professora: Raysa Ferreira

Estudo dos pronomes. Professora: Raysa Ferreira Estudo dos pronomes Professora: Raysa Ferreira Por que utilizá-los? Os pronomes possuem a função de substituir um nome (substantivo) ou fazer referência a ele, por isso é importante no processo de coesão

Leia mais

Conteúdos para o teste de ingresso MATEMÁTICA agosto 2018 (Ingresso em 2019) INGRESSO DE 6ª PARA 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL

Conteúdos para o teste de ingresso MATEMÁTICA agosto 2018 (Ingresso em 2019) INGRESSO DE 6ª PARA 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL Conteúdos para o teste de ingresso MATEMÁTICA agosto 2018 (Ingresso em 2019) INGRESSO DE 6ª PARA 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL Operações com números naturais: adição, subtração, multiplicação, divisão,

Leia mais

ADVÉRBIOS, UMA ABORDAGEM CRÍTICA Fernanda Cristina Saraiva (UERJ)

ADVÉRBIOS, UMA ABORDAGEM CRÍTICA Fernanda Cristina Saraiva (UERJ) FACULDADE DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES ADVÉRBIOS, UMA ABORDAGEM CRÍTICA Fernanda Cristina Saraiva (UERJ) INTRODUÇÃO Esse trabalho irá apresentar alguns questionamentos quanto à classificação dos advérbios

Leia mais

XXX ENAPL Porto, 22 a 24 de Outubro de Sara Morgado*, CLUNL João Costa, CLUNL Paula Luegi, CLUL

XXX ENAPL Porto, 22 a 24 de Outubro de Sara Morgado*, CLUNL João Costa, CLUNL Paula Luegi, CLUL XXX ENAPL Porto, 22 a 24 de Outubro de 2014 Sara Morgado*, CLUNL João Costa, CLUNL Paula Luegi, CLUL * Bolseira de Doutoramento FCT: SFRH/BD/52264/2013 Procuram determinar: quais os fatores linguísticos

Leia mais

Aula 09 PALAVRA SE. VOZ PASSIVA Sujeito agente Agente da passiva. VOZ ATIVA Objeto direto Sujeito paciente

Aula 09 PALAVRA SE. VOZ PASSIVA Sujeito agente Agente da passiva. VOZ ATIVA Objeto direto Sujeito paciente Página1 Curso/Disciplina: Português para Concursos Aula: Pronomes e colocação pronominal: a palavra se 09 Professor (a): André Moraes Monitor (a): Luis Renato Ribeiro Pereira de Almeida Aula 09 PALAVRA

Leia mais

CONTEÚDOS PARA O 3º. TESTE DE INGRESSO Dezembro 2018 MATEMÁTICA (ingresso em 2019) INGRESSO NO 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL

CONTEÚDOS PARA O 3º. TESTE DE INGRESSO Dezembro 2018 MATEMÁTICA (ingresso em 2019) INGRESSO NO 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL CONTEÚDOS PARA O 3º. TESTE DE INGRESSO Dezembro 2018 MATEMÁTICA (ingresso em 2019) INGRESSO NO 7º. ANO/2019 DO ENSINO FUNDAMENTAL Frações decimais e números decimais; Operações com frações; Operações com

Leia mais

PLANEJAMENTO ANUAL 2016

PLANEJAMENTO ANUAL 2016 PLANEJAMENTO ANUAL 2016 Professor Joabe Bernardo dos Santos Língua Portuguesa 9º ano Colégio Nossa Senhora da Piedade Referências: -SAE, 9º ano: Língua Portuguesa. Livro do professor: livro 1 / IESDE BRASIL

Leia mais

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE

02/03/2014 MORFOLOGIA X SINTAXE MORFOLOGIA X SINTAXE 1 TRANSITIVIDADE VERBAL OU PREDICAÇÃO VERBAL 1- VERBOS NOCIONAIS (significativos) ação, fenômeno e movimento VI, VTD, VTI ou VTDI 2- VERBOS RELACIONAIS (não-significativos) estado,

Leia mais

INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA

INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA INTRODUÇÃO À SINTAXE DA LÍNGUA PORTUGUESA FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO FRASE: todo enunciado de sentido completo capaz de estabelecer comunicação. Pode ser nominal ou verbal. Nominal: não possui verbo Exemplos:

Leia mais

CURSOS DE FÉRIAS SISTEMA DE ENSINO COM EXCELÊNCIA

CURSOS DE FÉRIAS SISTEMA DE ENSINO COM EXCELÊNCIA CURSOS DE FÉRIAS SISTEMA DE ENSINO COM EXCELÊNCIA ATUALIZAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA (PORTUGUÊS E REDAÇÃO INSTRUMENTAIS) 1. ORTOGRAFIA - uso de s, ss, sc, ç, ch, lh etc 2. REDAÇÃO DE CORRESPONDÊNCIAS ELETRÔNICAS

Leia mais

A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB

A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB Página 63 de 510 A VARIAÇÃO NÓS/ A GENTE NO PORTUGUÊS FALADO DE FEIRA DE SANTANA: COMPARAÇÃO ENTRE FALARES DO PB Josany Maria de Jesus Silva (CAPES/UESB/PPGLin) Cristiane Namiuti Temponi (UESB/PPGLin)

Leia mais

MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL. SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação.

MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL. SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação. MORFOLOGIA CLASSE GRAMATICAL SUBSTANTIVO: é o que dá nome a todos os seres: vivos, inanimados, racionais, irracionais a fim de identificação. PREPOSIÇÃO É a classe de palavras que liga palavras entre si;

Leia mais

O Estudo da Linguagem Humana

O Estudo da Linguagem Humana O Estudo da Linguagem Humana Chris'ne Daniloff/MIT (h4p://www.livescience.com/46372-human-language-evolu'on-monkey-song.html) Sónia Frota 2017/20181 Combinar palavras Chris'ne Daniloff/MIT (h4p://www.livescience.com/46372-human-language-evolu'on-monkey-song.html)

Leia mais

Pronomes relativos São aqueles que retomam um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte.

Pronomes relativos São aqueles que retomam um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte. Pronomes relativos São aqueles que retomam um substantivo (ou um pronome) anterior a eles, substituindo-o no início da oração seguinte. Exemplo: O jogo será no domingo. O jogo decidirá o campeonato. Reunindo

Leia mais

VESTIBULAR INVERNO 2015

VESTIBULAR INVERNO 2015 LÍNGUA PORTUGUESA E REDAÇÃO PROVA COMENTADA VESTIBULAR INVERNO 2015 Baixe este e outros materiais em medium.com/plantão-resolveulbra OFICINA DE REDAÇÃO FONTE: UFRGS/2011 MATERIAL DE USO EXCLUSIVO DOS ALUNOS

Leia mais

ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? *

ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? * 255 de 298 ESTARÁ O PORTUGUÊS BRASILEIRO DEIXANDO DE SER LÍNGUA DE SUJEITO-PREDICADO? * Elisângela Gonçalves ** Daiane Gomes Bahia *** Paula Barreto Silva **** RESUMO Este trabalho consiste em um recorte

Leia mais

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Instituto de Letras LIP - Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Instituto de Letras LIP - Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA Instituto de Letras LIP - Departamento de Linguística, Português e Línguas Clássicas ESTRATÉGIAS DE RELATIVIZAÇÃO EM PRODUÇÕES ESCOLARES Uma Abordagem Sociolinguista Maria Alice

Leia mais

AS ORAÇÕES RELATIVAS NAS ATAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OURO PRETO/MG 1

AS ORAÇÕES RELATIVAS NAS ATAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OURO PRETO/MG 1 AS ORAÇÕES RELATIVAS NAS ATAS DA CÂMARA MUNICIPAL DE OURO PRETO/MG 1 [THE RELATIVE CLAUSES IN THE MINUTES OF OURO PRETO CITY COUNCIL PUBLIC HEARINGS] CLÉZIO ROBERTO GONÇALVES Professor Doutor da Universidade

Leia mais

IX SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS 21 e 22 de setembro de 2017

IX SEMINÁRIO DE PESQUISA E ESTUDOS LINGUÍSTICOS 21 e 22 de setembro de 2017 Página 103 de 511 CONTEXTOS RESTRITIVOS PARA O REDOBRO DE PRONOMES CLÍTICOS NO PB: COMPARAÇÃO COM O ESPANHOL E COM OUTRAS VARIEDADES SINCRÔNICAS E DIACRÔNICAS DO PORTUGUÊS Sirlene Freire dos Santos Pereira

Leia mais

Português. Profa. Flávia Rita

Português. Profa. Flávia Rita Português Profa. Flávia Rita Pergunta da Aluna: Mariana Antunes Pereira Unidade:Conselheiro lafaiete Falar sobre completo e adjunto adnominal, as diferenças e particularidades de cada um. Resposta : Complemento

Leia mais

Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe:

Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe: CRASE Conceito: é a fusão de duas vogais da mesma natureza. No português assinalamos a crase com o acento grave (`). Observe: Obedecemos ao regulamento ( a + o ) Não há crase, pois o encontro ocorreu entre

Leia mais

de tracos do verbo, de um termo com tracos compatíveis com o de um elemento controlador; ou (iii) como resultantes um processo de antecipacao, caso

de tracos do verbo, de um termo com tracos compatíveis com o de um elemento controlador; ou (iii) como resultantes um processo de antecipacao, caso 7 Conclusão Nesta dissertacao, buscamos fazer um estudo sobre o fenômeno dos verbos meteorológicos flexionados no plural em Português Brasileiro no contexto de oracões relativas. Diante de dados anedóticos,

Leia mais

O PREENCHIMENTO DA CASA DO SUJEITO NA LÍNGUA POMERANA DE SANTA MARIA DE JETIBÁ Larisse Cunha Cestaro (UFES)

O PREENCHIMENTO DA CASA DO SUJEITO NA LÍNGUA POMERANA DE SANTA MARIA DE JETIBÁ Larisse Cunha Cestaro (UFES) MORFOSSINTAXE O PREENCHIMENTO DA CASA DO SUJEITO NA LÍNGUA POMERANA DE SANTA MARIA DE JETIBÁ Larisse Cunha Cestaro (UFES) larissecestaro@yahoo.com.br INTRODUÇÃO O presente trabalho tem o intuito de verificar

Leia mais

Classes gramaticais: Pronome. Luiz Arthur Pagani (UFPR)

Classes gramaticais: Pronome. Luiz Arthur Pagani (UFPR) Classes gramaticais: Pronome (UFPR) 1 1 Tradição gramatical pessoais retos: eu, tu, nós, vós, você(s), el{a/e}(s) oblíquos: me, mim, comigo, te, ti, contigo, nos, conosco, vos, convosco, se, si, consigo,

Leia mais