POLÍTICA DE GESTÃO E RISCO

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1 POLÍTICA DE GESTÃO E RISCO Fevereiro de 2017

2 Sumário 1. Objetivos Princípios Básicos Estrutura e Atribuições Organograma Atribuições referentes ao Gerenciamento de Riscos Comitê de Riscos: Comitê Financeiro Área comercial Área financeira Controladoria Fatores de Risco Exposição a Preços Risco de fluxo de caixa Risco flat Risco frame Exposição Cambial Exposição em Operações com Derivativos Exposição em Volume de Produção Procedimentos Alçadas Limites Comercialização mínima Comercialização máxima Instrumentos Elegíveis Proteção para o risco de preço da commodity Proteção para a taxa de câmbio Real/Dólar Alavancagem Chamadas de Margem Fluxo de tomada de decisão e comercialização Processo de tomada de decisão para trava de Spreads Processo de tomada de decisão de venda para volume livre Acompanhamento Indicadores Value-at-Risk (VAR) Cash flow at Risk Spreads Acompanhamento do descasamento cambial (Notional Exposure) Relatórios

3 1. Objetivos O objetivo deste documento é orientar e formalizar a implantação de uma Política de Gestão de Riscos na Terra Santa Agro, tendo como foco os riscos de mercado, em conformidade com as melhores práticas de gerenciamento de riscos. Para tanto, esta política estabelecerá diretrizes e limites que visam proteger o caixa, as margens e os resultados e projetados pela companhia. 2. Princípios Básicos Foco da Política de Riscos: Riscos de mercado Princípios básicos: A implementação do gerenciamento de riscos deve ser liderada pela Comitê Financeiro e pelas Diretorias Financeira e Comercial; O gerenciamento de riscos deve ser proativo e contínuo, envolvendo, quando necessário, antecipação de cenários desfavoráveis, de forma a proteger o caixa e o resultado da companhia; O gerenciamento de riscos requer a análise e o envolvimento contínuo por parte dos colaboradores da Terra Santa Agro; Contratação de instrumentos financeiros visam proteger a companhia contra movimentos nocivos do mercado e não devem ser utilizados para fins de especulação em nenhum caso; O Diretor Presidente e o Diretor financeiro são responsáveis por garantir o cumprimento desta Política, através da implementação de procedimentos coerentes com as orientações estabelecidas pelo Conselho de Administração. Processo de gerenciamento de riscos: Identificação de fatores de riscos; Mensuração dos fatores de riscos e análise de seus impactos no caixa e no resultado; Definição de estratégias para gerenciamento dos fatores de riscos; Execução de estratégias; Controle e monitoramento das decisões/estratégias tomadas. 2

4 3. Estrutura e Atribuições 3.1. Organograma Nesta seção, apresenta-se o organograma da empresa referente ao processo de tomada de decisão de gerenciamento de riscos. Estabelece-se um Comitê de Riscos que se reunirá em periodicidade definida pelo Diretor Presidente (ou em reuniões extraordinárias, quando necessário). O Comitê de Riscos de Mercado é um órgão deliberativo e responsável pela execução da Política de Riscos Atribuições referentes ao Gerenciamento de Riscos Comitê de Riscos: Membros: O Comitê é composto pelos seguintes membros: Membros Signatários: 1. Diretor Presidente 2. Diretor Financeiro 3. Diretor Comercial 4. Diretor de Operações Membros Não Signatários: 1. Gerente Financeiro 2. Gerente de Controladoria 3. Analista de mercado 4. Convidados Todas as decisões do Comitê de Riscos devem, inicialmente, ser atingidas por consenso entre os membros signatários. Contudo, caso não seja atingido um consenso, cabe ao Diretor Presidente a definição da melhor alternativa. 3

5 Dinâmica das reuniões: As reuniões do Comitê de Riscos devem seguir uma pauta previamente estabelecida, sendo o Diretor Financeiro responsável pelo alinhamento prévio da dinâmica das discussões com os participantes do Comitê. Seguem abaixo algumas considerações: A reunião deve ocorrer na periodicidade definida pelo Diretor Presidente, mesmo que algum membro esteja ausente; O responsável pela condução da reunião, assim como a adequação do tema e dos envolvidos, é o Diretor Financeiro; Em caso de ausência do Diretor Financeiro, cabe ao Diretor Presidente a condução do Comitê de Riscos; No caso da não participação de um membro signatário as deliberações/decisões serão tomadas sem a sua participação; Todas as decisões devem ser registradas em ata, por responsável definido pelos participantes da reunião Responsabilidades Abaixo, definem-se as responsabilidades individuais no Comitê de Riscos: Principais objetivos do Comitê de Riscos: Discutir, alinhar e decidir sobre as estratégias de vendas, a fim de maximizar a margem sem prejudicar a necessidade de caixa da empresa; Aprovar estratégias comerciais e de hedge que estejam fora da alçada da equipe operacional, e em conformidade com as alçadas do Comitê de Riscos; Estruturar, coordenar e supervisionar o processo de gerenciamento de riscos da empresa de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Orçamento Anual; 4

6 Garantir que todos os membros estejam informados sobre todas as ações, políticas e operações relativas ao gerenciamento de riscos e compromissos financeiros; Propor e avaliar alterações da Política de Gestão de Riscos; Monitorar as exposições a riscos (ex: via VAR, Basis); Propor alterações aos Limites de Exposição (Descasamento, VAR, Notional) inerentes aos negócios da empresa, a serem aprovadas pelo Comitê financeiro; Propor e avaliar instrumentos de gerenciamento de riscos (hedge) a serem utilizados pelo Departamento Financeiro; Acompanhar os resultados das operações e posição da empresa através dos controles, indicadores e relatórios; Acompanhar os movimentos do mercado de commodities, câmbio e macroeconômico e tomar decisões de posicionamento no mercado; Documentar em atas todas as decisões e discussões tomadas nas reuniões Comitê Financeiro As atribuições do Comitê Financeiro para o gerenciamento de riscos da Terra Santa Agro envolvem: Definir as diretrizes para a gestão de riscos financeiros; Avaliar e sugerir a Política de Gestão de Riscos e suas alterações; Aprovar o apetite e tolerância a riscos da empresa; Avaliar o desempenho da companhia frente aos riscos identificados Área comercial As atribuições da Área Comercial para o gerenciamento de riscos da Terra Santa Agro envolvem: Realizar a comercialização física das commodities para exportação e mercado interno; Prover informações de mercado, com foco nos preços praticados dos componentes que compõem o preço (componentes do frame) Área financeira A área Financeira deve executar e coordenar a condução das operações de proteção ao risco de mercado no que diz respeito a commodities e taxa de câmbio, sendo a única responsável pela negociação e execução das mesmas, visando ao cumprimento da Política de Gestão de Riscos. Em relação aos riscos de mercado, suas principais funções são: Executar as operações de hedge cambial (conforme alçadas); Executar as operações de hedge de commodities (conforme alçadas); Ajustar a posição da companhia mediante os limites de risco estipulados; Documentar o processo operacional de contratação das operações; Propor novas estratégias de hedge; Tomar decisões referentes à administração das operações contratadas. Isto inclui realizar offsets, liquidações, rolagens, etc; Elaborar cenários de estresse e disponibilizar ao Comitê de Riscos. 5

7 Controladoria A Controladoria é responsável pelo monitoramento ativo das operações comerciais e financeiras, com o objetivo de auferir a conformidade das operações e das exposições com a Política de Gestão de Riscos. As funções da Controladoria em relação ao gerenciamento de riscos estão descritas abaixo: Acompanhar os limites e gerenciar as exposições dos fatores de risco; Assessorar o Comitê de Riscos nos assuntos relacionados à gestão de risco de mercado; Elaborar e consolidar os relatórios de riscos, incluindo a divulgação dos indicadores de riscos, reportando as informações ao Comitê de Riscos; Monitorar as carteiras comercial e financeira (incluindo operações com derivativos) da empresa e garantir o seu enquadramento aos limites; 4. Fatores de Risco Listam-se abaixo as principais exposições a riscos de mercado da Terra Santa Agro: Preços o Commodities (soja, milho e algodão) o Insumos Volume de produção Taxa de câmbio (Real/Dólar) 4.1. Exposição a Preços Esta seção tratará especificamente da exposição às variações dos preços, prêmios e descontos das commodities (soja, milho e algodão) e dos insumos. O principal objetivo desta seção é elencar os riscos aos quais a comercialização de commodities está suscetível Risco de fluxo de caixa A receita oriunda da comercialização se dá de maneira cíclica, com meses de maior intensidade de entradas operacionais e meses marcados pela ausência delas. Essa sazonalidade gera a necessidade de se atentar para o agendamento dos pagamentos, de forma a torná-los simultâneos com as maiores entradas financeiras. Negligenciar este aspecto pode gerar a necessidade de captações imprevistas, interferindo no orçamento anual Risco flat A partir do momento em que a Terra Santa Agro possui um volume disponível para venda ainda não precificado, ela está sujeita ao risco de variação de preço da commodity no mercado. Todo o volume livre ainda não destinado para a venda na modalidade flat ou frame, deve ser classificado como risco de preço flat. Ou seja, todo o volume não precificado, com exceção do volume especificamente já destinado para a modalidade frame, é considerado risco flat. 6

8 Risco frame A partir do momento em que a Terra Santa Agro assumir uma venda em Frame e não fixar algum dos fatores que compõem o contrato de Frame, ela está sujeita a: risco variação de preço da commodity e/ou risco de variação de fobbings (logística, despesas portuárias e elevação) e/ou risco de variação de prêmio porto no mercado Exposição Cambial Entende-se como exposição cambial o fluxo de caixa negativo em uma determinada moeda para um determinado período, ou seja, quando o fluxo de entradas em uma determinada moeda é insuficiente para cobrir o fluxo de saídas nesta mesma moeda, observando-se um desbalanceamento nesta moeda. Desta forma, caso desbalanceamentos ocorram, movimentos adversos nas taxas de câmbio podem impactar negativamente o fluxo de caixa da Terra Santa Agro. Dificuldades nas negociações de venda das commodities ou atrasos logísticos podem impactar nos prazos de pagamento da companhia, fazendo com que o pagamento dos produtos vendidos não fique alinhado com as demandas de caixa para pagamentos dos insumos Exposição em Operações com Derivativos Operações com derivativos podem exigir pagamento de ajustes periódicos, de acordo com a situação do mercado. A despeito de eventuais linhas threshold disponibilizadas a Terra Santa Agro, dependendo da magnitude da movimentação do mercado, podem ser requisitados desembolsos adicionais, os quais devem ser realizados em curtos espaços de tempo. A dificuldade em prever esses movimentos do mercado e suas consequentes chamadas de margem gera um risco de demandas não planejadas no fluxo de caixa e não necessariamente alinhadas com o recebimento das vendas Exposição em Volume de Produção Alguns fatores podem ser determinantes para a falta de disponibilidade de produto, tais como: área de produção abaixo do planejado, menor produtividade, ou mesmo germinação atrasada, acarretando em colheita e entrega para data posterior. A Terra Santa Agro estará sujeita ao risco de Washout (cancelamento de contratos de venda) caso tenha executado alguma venda antecipada e não possua volume disponível na entrega. Portanto, a incerteza em torno do volume final é o fator limitante para a execução das vendas antecipadas, visto que a empresa não pode se comprometer com volumes superiores ao que efetivamente irá produzir, mitigando assim o risco de Washout. 7

9 5. Procedimentos Buscando a mitigação dos riscos elencados anteriormente, esta seção define os procedimentos que devem ser adotados Alçadas Abaixo são definidas as alçadas para alteração nos aspectos e limites desta Política, bem como para aprovação e execução de operações financeiras e físicas: 5.2. Limites Alteração na Política de Gestão de Riscos: Conselho de Administração; Instrumentos elegíveis: Comitê Financeiro; Definição de estratégias de gerenciamento de riscos e comercialização: Comitê de Riscos; Aprovação de estratégias de gerenciamento de riscos e comercialização: Comitê Financeiro; Deliberação para execução das operações: Comitê de Riscos; Execução das operações e estratégias físicas: Diretoria Comercial, obedecendo aos limites e diretrizes estabelecidas pelo Comitê de Riscos. Execução das operações e estratégias financeiras (Dólar e Hedge de Commodities): Diretoria Financeira. Com o objetivo de mitigar riscos que podem ser gerados por adversidades na produção, ao mesmo tempo em que se respeita as demandas de fluxo de caixa, são estabelecidos limites inferiores e superiores para a comercialização Comercialização mínima O fluxo de caixa da Terra Santa Agro é um dos fatores importantes na comercialização de commodities. Nesse sentido, o travamento das margens e o casamento cambial surgem como pontos direcionadores de boas práticas de comercialização. Dessa forma, com o avançar da contratação dos compromissos com a safra, tenta-se sempre realizar uma venda associada (trava do Spread ). Tendo essa prática como a diretriz base da comercialização, define-se como limite mínimo o volume necessário para travar os passivos gerados pela compra de insumos da cultura. Caso as margens estejam de acordo com o orçamento, o volume mínimo deve então considerar também os custos operacionais e contratação de dívidas da Companhia, sempre procurando mitigar os passivos de uma cultura com as vendas da mesma cultura. Nos casos em que houver um passivo de uma determinada cultura e as margens não estiverem de acordo com o orçamento aprovado, deve-se submeter ao Comitê de Riscos outras opções de fixação de preço mínimo para essa cultura. Não havendo alternativas financeiramente viáveis, pode-se também submeter ao Comitê de Riscos uma estratégia de compensação do passivo através da venda de outras commodities, sempre respeitando o limite máximo da mesma para a época. 8

10 Comercialização máxima Os percentuais máximos de comercialização da safra em cada mês do ano são indicados sempre pelo grau de certeza da produção da cultura, mesmo que o volume necessário para travar os custos supere este valor Instrumentos Elegíveis Nos casos em que não for possível atingir a margem mínima planejada no orçamento, pode-se estudar o emprego de instrumentos financeiros para proteger a receita e as margens da companhia. Abaixo, listam-se os instrumentos financeiros que estão elegíveis para operações de hedge: Proteção para o risco de preço da commodity A operação da Terra Santa Agro (produção de commodities) gera uma exposição de natureza comprada no mercado físico. Assim, de modo a mitigar os riscos desta exposição, é aceita a contratação de operações financeiras de natureza vendida (delta vendido), desde que estas operações estejam diretamente relacionadas à operação física da companhia e a data de vencimento não seja superior a um ano da data de contratação. Os instrumentos elegíveis para operações de hedge estão listados abaixo: Contratos futuros (posição vendida) Compras de opção de venda (put) Venda de opção de compra (call) desde que associada a uma estratégia que estabeleça um preço mínimo de venda (por exemplo, compra de opção de venda) Acumuladores de venda As operações de hedge devem ter como ativo objeto o mesmo fator de risco da commodity a ser protegida Proteção para a taxa de câmbio Real/Dólar As operações de proteção do câmbio podem ser de natureza vendida (delta vendido) ou comprada (delta comprado), dependendo do descasamento apreciado no fluxo de caixa da Terra Santa Agro. Os instrumentos elegíveis para operações de hedge do câmbio são: NDFs Opções de compra ou de venda Adiantamento sobre Contratos de Câmbio (ACC) Hedge Accounting Alavancagem Permite-se a contratação de operações com risco de alavancagem de volume desde que exista volume físico disponível para comercialização/fixação relativa ao volume potencial total da posição alavancada, levando em conta o dia da contratação da operação (exposição máxima). 9

11 Chamadas de Margem Os instrumentos elegíveis podem eventualmente acarretar em ajustes de margem. As posições para as quais a Terra Santa Agro possa vir a honrar com envio de margem devem respeitar que, no dia da contratação, o limite da linha threshold disponível para Variação de Margem seja superior ao valor mark-to-market (MTM) da posição com o ativo objeto estressado pela sua volatilidade anual. Adicionalmente, caso exista, o limite da linha threshold disponível para Margem Inicial deve ser superior ao Value-at-risk (VAR) calculado para a posição, considerando um intervalo de confiança de pelo menos 95% e horizonte de tempo de pelo menos 2 dias. Se houver budget dedicado para operações com derivativos, ele poderá ser utilizado como complemento das linhas thresholds nas avalições descritas acima Fluxo de tomada de decisão e comercialização Processo de tomada de decisão para trava de Spreads O calendário de plantio é definido pelas condições climáticas (chuva, temperatura e umidade do solo), permitindo pouca flexibilidade no timing de compras e entrega dos insumos. Ao realizar a compra dos insumos, inicia-se a análise para realização da venda de commodities, a fim de realizar o travamento da margem e proteger-se do descasamento cambial e de fluxo de caixa. Assim, inicializa-se a análise da margem. Caso esta esteja de acordo com o previsto e aprovado no orçamento anual, o Comitê de Riscos tem alçada total para indicar a compra dos insumos e a venda do valor equivalente de commodities via flat price. Caso a margem mínima não seja atingida, o Gestor de Riscos deverá propor uma estratégia para garantir um preço mínimo, desde que o Cash flow at Risk caiba dentro do fluxo de caixa operacional programado para o mês de vencimento. Deve-se atentar também ao custo decorrente dessa estratégia e da adequação da mesma à Política de Riscos da Terra Santa Agro. 10

12 Se não houver nenhuma estratégia que garanta o preço mínimo e atenda a esta Política de Riscos, o assunto deverá ser levado ao Comitê Financeiro, conforme definido na seção Processo de tomada de decisão de venda para volume livre Tendo travado os custos relativos à compra de insumos, deve-se analisar a possibilidade de sincronizar a venda das commodities com a necessidade de caixa. Caso o preço de mercado flat price atenda aos critérios do orçamento, a venda deve ser realizada. O Comitê de Riscos possui alçada total para efetuar a operação até cobrir a necessidade de caixa, respeitando os limites superiores de comercialização descritos na seção Se o preço estiver abaixo do orçamento, devem ser avaliados separadamente os componentes do preço (bolsa de referência, prêmio e fobbings). Caso algum deles atinja um nível historicamente alto, deve-se submeter uma proposta ao Comitê Financeiro para fixação dos componentes separadamente, mantendo-se em aberto os que estão com preços abaixo do esperado. Caso nenhum dos componentes esteja em níveis atrativos para fixação, deve-se estudar a estratégia de fixação que diminua ao máximo a perda financeira e ainda se enquadre na Política de Gestão de Riscos. Uma vez definida, a estratégia deve ser submetida ao Comitê Financeiro. 6. Acompanhamento 6.1. Indicadores Value-at-Risk (VAR) O cálculo de Value at Risk indica qual a perda máxima apresentada num evento de estresse, dado um intervalo de confiança e um certo horizonte de tempo. Uma vez que a Terra Santa Agro está naturalmente long em suas posições físicas, muito 11

13 dificilmente a companhia terá um VAR em commodities inexistente, a menos que sempre venda antecipadamente ao plantio toda a sua produção (estratégia que agrega outros riscos ao negócio). Como essa não é considerada uma boa prática de comercialização, não se pode zerar o valor em risco, porém é possível monitorá-lo de forma a reduzir o impacto de um evento de estresse de preços nos resultados da companhia. O valor indicado também aproxima as margens iniciais que podem ser requeridas para a abertura e manutenção de posições de derivativos Cash flow at Risk A análise do Cash flow at Risk indica qual o impacto que um evento de estresse de mercado dos fatores de risco cobertos por esta Política pode ter no fluxo de caixa projetado da empresa. Dessa forma, deve ser monitorado constantemente o efeito do VAR de um mês sobre o fluxo de caixa mensal orçado Spreads O Spread, ou margem, é definido pela diferença entre o preço de venda das commodities e o custo dos insumos para a cultura em análise. Seu valor é projetado na fase de planejamento da safra através dos preços mínimos por produto e valores máximos por insumo. O acompanhamento do spread deve ser feito ao longo da comercialização da safra, comparando o valor realizado (valor de venda da commodity subtraído do custo realizado de insumos) com o spread planejado no orçamento anual Acompanhamento do descasamento cambial (Notional Exposure) O Notional Exposure do descasamento cambial consiste no saldo ou déficit de dólares em um determinado intervalo de tempo e surge devido a diferenças temporais entre as entradas e saídas de caixa em dólar para esse intervalo. Devem ser observados os seguintes fatores: Cálculo das exposições dos fluxos de pagamento e recebimento em Dólares (USD) por quinzena, englobando todas as operações contratadas pela companhia conforme tabela abaixo: Contas a serem contempladas (em US$) Posição na exposição consolidada Venda Soja + Venda Milho + Venda Algodão + Compras Fertilizantes - Compras Defensivos - Compras Sementes - Captações, amortizações e juros +/- Futuros CBOT/NYBOT +/- NDF +/- Swap +/- 12

14 As operações de hedge deverão respeitar os prazos dos fluxos de pagamento e recebimento e devem ser executadas sobre as exposições descasadas mensais, ou seja, para posições que tenham proteção natural será considerada somente a parcela descoberta; 6.2. Relatórios Tanto o Comitê de Riscos quanto o Comitê Financeiro deverão receber relatórios consolidados para subsidiar as atividades de tomada de decisão e administração de exposição a riscos da companhia. Abaixo, listam-se os relatórios que devem ser produzidos periodicamente pela Controladoria: i. Relatório de Resultados registrados e resultados potenciais marcados a mercado; ii. Relatório com resumo da posição em derivativos em commodities e câmbio com o valor em risco, VAR (conforme metodologia de cálculo e intervalo de confiança estabelecidos pelo Comitê de Riscos), das operações que sejam caracterizados por ajustes diários ou que possam ser liquidadas antecipadamente; iii. Relatório sobre quaisquer operações/decisões comerciais que sejam objeto de definição do Comitê de Gestão Riscos e/ou do Comitê Financeiro; iv. Relatório com a exposição ao risco cambial para período mínimo de 12 meses e valor em riscos da exposição, VAR (conforme metodologia de cálculo e intervalo de confiança estabelecidos pelo Comitê de Gestão Riscos); v. Relatório com (a) volumes em exposição a riscos de preço de soja, milho e algodão, (b) valor em risco, VAR, das commodities e (c) Caixa em risco (CFAR) (ambos conforme metodologia de cálculo e intervalo de confiança estabelecidos pelo Comitê de Riscos) vi. Relatório com o acompanhamento de eventuais volumes físicos e financeiros de uma cultura utilizados para quitar os passivos de outra; vii. Análise de resultados e caixa em cenários de estresse nas commodities 13

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