POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO
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- Mariana Sampaio Almada
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1 POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO Junho/2016
2 Esta Política de Gestão de Risco foi elaborada de acordo com as políticas internas da GESTORA GESTÃO DE RECURSOS LTDA., inclusive o Código de Ética e o Manual de Controles Internos ( Políticas Internas e Gestora, respectivamente), e estão de acordo com a Instrução CVM nº 558, de 26 de março de 2015 e ao Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para Fundos de Investimento ( Política de Gestão de Risco ). A presente Política de Gestão de Risco descreve, dentre outros pontos: (i) os procedimentos para identificar e acompanhar a exposição das carteiras aos variados tipos de riscos; (ii) as técnicas e métodos de precificação dos ativos; (iii) os limites de exposição a risco; os profissionais envolvidos; (iv) a periodicidade do relatório de exposição ao risco; e (v) a periodicidade de revisão da política. O responsável por esta Política de Gestão de Risco é o Sr. Jonathan Franklin ( Diretor de Risco ), a quem caberá (i) verificar o cumprimento desta Política de Gestão de Risco; (ii) encaminhar relatório da exposição a risco de cada carteira de valores mobiliários sob gestão da Gestora ( Relatório de Exposição ), para as pessoas indicadas abaixo. O Relatório de Exposição deverá ser encaminhado mensalmente, e sempre quando for necessário, à equipe de gestão de recursos, inclusive ao diretor responsável pela gestão de recursos de terceiros. O diretor responsável pela gestão de recursos deve tomar todas as providências necessárias para ajustar a exposição a risco das carteiras, com base nos limites previstos nesta Política de Gestão de Risco e nos regulamentos dos Fundos. A equipe responsável pela gestão de risco da Gestora é composta apenas pelo Diretor de Risco, estrutura adequada e compatível com os riscos das carteiras A equipe de gestão de risco exerce sua função de forma independente, não existe qualquer subordinação à área de gestão de carteiras. A equipe de gestão de risco será responsável pelo monitoramento, mensuração e ajustes dos riscos dos fundos de investimentos geridos pela Gestora. I. RISCO DE MERCADO (i) Value at Risk ( VaR ) - fornece uma medida da pior perda esperada para cada ativo ou carteira em um determinado período de tempo e um intervalo de confiança previamente especificado. Calcula-se o VaR de forma paramétrica ou Monte Carlo, especificando-se um nível de confiança de 95% (noventa e cinco por cento) em um horizonte de tempo de um dia, salvo quando 2
3 expressamente disposto de forma diversa do regulamento do fundo de investimento cuja carteira for gerida pela Gestora ( Fundo ). (ii) Stress Test - busca-se a avaliação do impacto financeiro e respectivas perdas ou ganhos aos quais os ativos que compõem a carteira de determinado Fundo podem estar sujeitos sob cenários extremos, consideradas as variáveis macroeconômicas e políticas nas quais os preços dos ativos do Fundo tenderiam a ser substancialmente diferentes dos considerados no momento do teste. O limite de Stress Test atualmente é de 10% (dez por cento), salvo quando expressamente disposto de forma diversa do regulamento do Fundo. (iii) Duration, duration modificada, Macaulay duration, convexidade, correlações, variância, covariâncias, grau de liquidez e Beta. (iv) Filtro de liquidez - A Gestora prioriza investimentos em ativos de alta liquidez, possibilitando mudanças rápidas de posições de acordo com possíveis alterações nos cenários macroeconômicos. II. RISCO DE LIQUIDEZ Para o controle de liquidez do passivo a Gestora utiliza sistemas ferramentas de monitoramento de indicadores tais como índice de concentração, de composição, as condições de resgate e a análise da performance recente dos fundos de investimento. O controle de liquidez dos ativos que compõem a carteira dos fundos busca estimar e definir a capacidade de liquidação das posições existentes com mínimo impacto sobre preços em determinado intervalo de tempo. A janela de tempo a ser levada em consideração é coerente com o prazo de cotização de resgates dos fundos. III. RISCO DE CONCENTRAÇÃO A possibilidade de concentração da carteira em títulos e valores mobiliários de um mesmo emissor representa risco de liquidez dos ativos. Alterações da condição financeira de uma companhia ou de um grupo de companhias, alterações na expectativa de desempenho/resultados das companhias e da capacidade competitiva do setor investido podem, isolada ou cumulativamente, afetar adversamente o preço e/ou rendimento dos ativos da carteira do Fundo. Nestes casos, a administradora pode ser obrigada a liquidar os ativos do Fundo a preços depreciados podendo, com isso, influenciar negativamente o valor da cota do Fundo. 3
4 IV. RISCO DE CONTRAPARTE Este risco é referente a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos. A Gestora realizará análise criteriosa da capacidade financeira e de execução das Contrapartes, mantendo uma lista das aprovadas e autorizadas para operações. V. RISCO OPERACIONAIS Risco operacional é a probabilidade de ocorrência de erros e prejuízos nos processos de uma instituição, devido a falhas operacionais ocorridas dentro e fora da Gestora. Os riscos operacionais podem ser influenciados por pessoas, processos e/ou sistemas, dentre outros fatores. Buscamos mitigar os riscos operacionais através da implantação de processos internos de compliance e normas de procedimento. VI. RISCO DE CRÉDITO A exposição de crédito pode ser visualizada em dois diferentes níveis: exposição bruta e exposição líquida. A exposição bruta reconhece os valores devidos sem nenhum tipo de garantia enquanto a exposição líquida reconhece reduções advindas de colateral, garantias, transferência de risco e acordos de compensação. O acompanhamento e a mensuração do risco de crédito são feitas por meio de uma abordagem quantitativa, visando apurar o valor da perda potencial de uma operação de crédito associada a um determinado tempo e grau de confiança. VII. CONTROLE DE RISCO DO NEGÓCIO Este risco é referente a perdas geradas por práticas gerais de negócio, tais como ações estratégias, relação com concorrência, dentre outros. Visando identificar, mensurar e tomar ações que visem mitigar os diversos tipos de riscos inerentes ao mercado de capitais, a Gestora, periodicamente, elabora uma matriz descritiva, onde são identificados: (i) (ii) (iii) (iv) (v) Principais fatores de risco para a Gestora; Como estes fatores de risco são classificados quanto ao seu tipo de risco; Nível de possibilidade de ocorrência dos eventos que geram este risco; Magnitude de perda para a Gestora, caso ocorra o evento; e Formas e ações que visam mitigar estes riscos. 4
5 VIII. CONTROLE DE ENQUADRAMENTO Os fundos geridos pela Gestora estão sujeitos à observância dos limites de concentração por emissor e por modalidade de ativos financeiros previstos na Comissão de Valores Mobiliários e pelo Código de Regulação e Melhores Práticas da ANBIMA, conforme faculta a legislação vigente. As metodologias citadas têm o intuito de contribuir substancialmente para balizar a gestão da carteira do Fundo ao limite máximo de risco desejável, de modo que a Gestora possa adotar ações corretivas e prudenciais (stop loss e/ou stop gain). Adicionalmente, para cada Fundo, a respectiva administradora deverá validar o controle de risco através de suas próprias metodologias, exceto quando não possuílas ou não utilizá-las, e quando o regulamento de cada Fundo não prever ou não mencionar ao contrário. A presente Política de Gestão de Risco será periodicamente revista e atualizada pelo Diretor de Risco, para permitir o monitoramento, a mensuração e o ajuste permanentes dos riscos inerentes a cada uma das carteiras de valores mobiliários geridas pela Gestora. * * * 5
POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO
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