Política de Gestão de Risco Financeiro

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1 Política de Gestão de Risco Financeiro APROVADA em 26/11/2015

2 Sumário 1. OBJETIVO VALIDADE DISPOSIÇÕES INICIAIS E GOVERNANÇA COMITÊ DE GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO ATRIBUIÇÕES CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO COMITÊ DE FINANÇAS, GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE DO CONSELHO DIRETORIA EXECUTIVA COMITÊ DE GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO DIRETORIA DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE DIRETORIA DE COMMODITIES DIRETORIA FINANCEIRA DIRETORIA DE GLOBAL DESK DIRETORIA DE PROCUREMENT GLOBAL GERÊNCIA DE RISCOS AUDITORIA INTERNA INDEPENDÊNCIA INSTRUMENTOS ELEGÍVEIS E LIMITES RISCO DE MERCADO FATORES DE RISCO EXPOSIÇÃO À TAXA DE CÂMBIO EXPOSIÇÃO DE RESULTADO OPERACIONAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES EXPOSIÇÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES EXPOSIÇÃO ÀS COMMODITIES EXPOSIÇÃO DE RESULTADO ORIGEM DA EXPOSIÇÃO POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES EXPOSIÇÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES MODELOS E MÉTODOS DE ESTIMAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS FATORES DE RISCO RISCO DE CONTRAPARTE ORIGEM DA EXPOSIÇÃO POLÍTICA E CONTROLE DE RISCO EXTRAPOLAÇÃO DE LIMITES CONDIÇÕES GERAIS PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E NEGOCIAIS AVALIAÇÃO DA POLÍTICA

3 1. OBJETIVO O objetivo da Política de Gestão de Risco Financeiro (PGRF) é apresentar as políticas relativas à gestão de risco financeiro da BRF SA (doravante designada como BRF ou Companhia), tendo como foco principal o risco de mercado, contraparte e liquidez. A política está em conformidade com as melhores práticas internacionais, além de seguir os padrões definidos por órgãos reguladores no Brasil e no exterior. Serão estabelecidos limites, responsabilidades e a governança necessária para a execução das operações de hedge, obedecendo aos critérios aprovados previamente pelo Conselho de Administração. 2. VALIDADE Esta Política terá validade máxima de dois anos a contar da data da última aprovação pelo Conselho de Administração e poderá ser renovada automaticamente uma única vez por igual período caso não haja alteração expressa durante o termo da sua vigência. 3. DISPOSIÇÕES INICIAIS E GOVERNANÇA A gestão de riscos na BRF pode ser caracterizada da seguinte forma: Foco: o Risco de mercado, contraparte e liquidez. Princípios básicos: o A gestão de risco é um processo e não um evento isolado, o qual deve envolver todos os colaboradores e áreas da Companhia; o A implantação e difusão dessa cultura deve ser liderada pelo Conselho de Administração e pela Diretoria Executiva; o A gestão de riscos requer o acompanhamento constante e crítico dos modelos e métodos estabelecidos, garantindo assim que estes acompanhem o desenvolvimento e evolução da BRF e dos mercados em que atua. Composição da PGRF: o Definição da Governança a ser seguida pela BRF para utilização de instrumentos financeiros; o Papéis e responsabilidades de cada nível hierárquico e área envolvida no processo de gestão de riscos; o Instrumentos financeiros permitidos e horizonte máximo de contratação; o Fatores de risco de mercado e exposição da Companhia a eles; o Limites de risco aceitáveis pela BRF aprovados pelo Conselho de Administração; 2

4 seguir: o Documentos internos estratégicos, mas parte desta Política, que detalham limites específicos, processos operacionais, descrição de modelos e métodos, ou outros que sejam necessários para suportar a PGRF; o Implantação do processo de gestão de riscos: avaliação de riscos, atividades de controle, informação, comunicação e monitoramento. Processo de gestão de risco: As principais etapas do processo de gestão do risco de mercado estão apresentadas a o Definição dos fatores de risco de mercado; o Definição da exposição da Companhia aos fatores de risco de mercado; o Definição das estratégias e instrumentos para a cobertura dos fatores de risco de mercado; o Execução das estratégias de proteção (hedge) e comunicação da execução; o Controle e monitoramento diário das exposições da Companhia, instrumentos de cobertura contratados e limites estabelecidos pela Política e Documentos Internos; o Revisão e acompanhamento dos métodos e modelos utilizados para o cálculo da exposição aos fatores de risco de mercado. Para o risco de contraparte e liquidez, as etapas são as estabelecidas abaixo: o Consolidação da exposição global da BRF; o Controle e monitoramento diário das exposições da Companhia e limites estabelecidos pela Política e Documentos Internos. Além de ter foco para atuação, princípios definidos, componentes básicos da Política e processo claro a ser seguido, para o sucesso a gestão de risco deve ter divisão explicita das responsabilidades dos processos descritos, principalmente quanto a segregação de funções entre definição, controle e execução das operações. Para isso, todo o processo será conduzido pelo Comitê de Gestão de Risco Financeiro, que tem o dever de avaliar o cumprimento integral da PGRF e de propor alternativas aplicáveis. 3.1 COMITÊ DE GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO O Comitê de Gestão de Risco Financeiro reunir-se-á semanalmente ou quando necessário, extraordinariamente. O Comitê é composto pelos seguintes membros: Membros Regulares e suplentes nomeados: o Diretor Presidente Global; o Diretor Vice-Presidente de Finanças e RI (responsável pelo Comitê); 3

5 o Diretor Vice-Presidente de Supply Chain; o Gerente de Riscos (coordenador do Comitê) / Especialista de Risco de Mercado; o Diretor Financeiro / Gerente de Tesouraria; o Diretor de Controladoria; o Diretor de Procurement Global; o Diretor de Commodities / Gerente de originação de grãos; o Diretor Global Desk / Gerente de Inteligência de Mercado. Também participarão do comitê: o Profissionais das áreas envolvidas diretamente no processo de gestão de riscos; o Profissionais das áreas subordinadas aos membros regulares; o Consultores externos, conforme necessidade e aprovação do Comitê, assuntos específicos; o Auditoria interna e externa mediante a solicitação prévia. Para a aprovação de novas estratégias ou deliberações é necessário a presença mínima de quatro membros regulares. Para acompanhamento e aplicação dos limites descritos nesta Política (ou nos Documentos Internos que dela fazem parte) será utilizada a primeira reunião de cada mês. O Comitê de Gestão de Risco Financeiro é um órgão formalmente constituído, subordinado à Diretoria Executiva da BRF com poder de vetar quaisquer propostas de operações ou deliberações que, sob sua ótica, não sejam adequadas à BRF no momento em que são avaliadas. 3.2 ATRIBUIÇÕES CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO O Conselho de Administração tem papel fundamental (1) no desenvolvimento de uma sólida estrutura de gerenciamento de riscos financeiros, uma vez que é responsável pela aprovação da PGRF elaborada pelo Comitê de Gestão de Risco Financeiro e (2) no acompanhamento do cumprimento desta política, verificando o enquadramento dos limites globais estabelecidos. As atribuições do Conselho de Administração são: Avaliar e aprovar a PGRF, alterações propostas e Documentos Internos que fazem parte da Política; Aprovar os instrumentos de hedge elegíveis e horizonte de contração; 4

6 Aprovar os limites considerados adequados para a exposição aos fatores de riscos financeiros; Aprovar eventuais operações acima dos limites estabelecidos na Política COMITÊ DE FINANÇAS, GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE DO CONSELHO O Comitê de Finanças e Política de Risco está ligado diretamente ao Conselho de Administração e tem um papel consultivo em relação à PGRF, bem como demais diretrizes estratégicas para gestão de riscos financeiros e o acompanhamento permanente da atuação do Comitê de Gestão de Risco Financeiro DIRETORIA EXECUTIVA A Diretoria Executiva da BRF deverá atuar diretamente na gestão do risco financeiro com as seguintes responsabilidades: Avaliar o posicionamento da Companhia para cada risco identificado, de acordo com as diretrizes e políticas emanadas do Conselho de Administração; Aprovar os indicadores de desempenho a serem utilizados na gestão de riscos; Patrocinar as ações de fortalecimento e disseminação da cultura de gestão de riscos e controles internos; Aprovar propostas para limites globais e avaliar sugestões para aprimoramentos na PGRF; Aprovar propostas de qualquer alteração sugerida na estrutura conceitual de gestão de risco financeiro COMITÊ DE GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO O Comitê de Gestão de Risco Financeiro é o órgão da Diretoria Executiva responsável por garantir a execução da PGRF. As responsabilidades do Comitê de Gestão de Risco Financeiro podem ser assim descritas: Propor mudanças e alterações na PGRF; Supervisionar o processo de gestão de riscos financeiros da BRF; Formalizar e aprovar, dentro de seu limite, todos os conceitos e metodologias aplicados na gestão de risco financeiro; Avaliar o posicionamento da Companhia para cada risco identificado e encaminhar ao Conselho de Administração em caso de divergências; Avaliar e aprovar, dentro dos limites estabelecidos, as alternativas de hedge em conformidade com a Política estabelecida; 5

7 Monitorar e acompanhar os níveis de exposição aos riscos da Companhia e o cumprimento da PGRF; Acompanhar o desempenho das operações de hedge mensalmente; Avaliar cenários de estresse a serem aplicados nas operações, projeções de fluxo de caixa e endividamento da Companhia; Disseminar a cultura de gestão de riscos na Companhia DIRETORIA DE CONTROLADORIA E CONTABILIDADE Tem como principal responsabilidade garantir que as operações de hedge executadas impactem corretamente o objeto protegido, utilizando para isso a Política de Hedge Contábil da BRF. Também se destacam como responsabilidades: Responsável pela Política de Hedge Contábil e programas de hedge dela derivados; Validação da marcação a mercado dos hedges, bem como confirmação dos valores de ajustes informados pela área de Gestão de Risco de Mercado; Executar os testes de efetividade, desenvolvidos pela área de Gerência de Riscos e alocação dos resultados em Operacional e Financeiro. Realizar lançamentos contábeis para ajustar MtM e efetividade do hedge accounting (via CSC Centro de Serviços Compartilhados); Divulgar mensalmente à Gerência de Riscos o forecast da Companhia; Divulgar mensalmente a Exposição de Balanço Contábil da BRF DIRETORIA DE COMMODITIES A principal responsabilidade da área de Compra de Commodities está em buscar as melhores oportunidades de preços para originação física das commodities utilizadas pela Companhia. Cabe destacar que a área sempre observará as necessidades mínimas para a operação da BRF, as quais aqui não estarão contempladas. Podem-se destacar como principais aspectos: Executar as operações de hedge com entrega física conforme estratégia definida pelo Comitê, em conformidade com os limites estabelecidos nesta Política; Registrar e comunicar as operações contratadas; Seguir a PGRF e documentos internos quando utilizar contratos comerciais (em especial item 4, Instrumentos Elegíveis e Limites); Acompanhar os limites e exposições dos fatores de risco através dos relatórios produzidos pela Gerência de Riscos. 6

8 3.2.7 DIRETORIA FINANCEIRA Terá a responsabilidade de executar toda e qualquer operação financeira de proteção (hedge) conforme estratégia definida pelo Comitê, em conformidade com os limites estabelecidos nesta Política e nos Documentos Interno. Podem-se destacar como demais responsabilidades: Registrar e comunicar as operações contratadas; Acompanhar os limites e exposições dos fatores de risco através dos relatórios produzidos pela Gerência de Riscos. Responsável por fornecer soluções e custo de hedge para os mercados e regiões; Confrontar e validar trimestralmente os cálculos de marcação a mercado realizados pela Gerência de Riscos; Divulgar, em conjunto com a Gerência de Riscos, o planejamento de caixa da Companhia, utilizando assim os métodos e modelos de gestão de riscos DIRETORIA DE GLOBAL DESK Sua responsabilidade está em compartilhar e utilizar os métodos e modelos de gestão de risco de mercado com as demais áreas da Companhia. Destes, destacam-se: Responsável por suportar os mercados / regiões com os modelos e métodos desenvolvidos; Atuar como área de inteligência de mercado, interligando toda cadeia BRF; Suportar a Gerência de Riscos quanto a exposição dos mercados / regiões a fatores de risco DIRETORIA DE PROCUREMENT GLOBAL Tem como responsabilidade apoiar na análise e construção dos modelos descritivos de exposição da Companhia, bem como aplicar a PGRF e documentos internos nos contratos comerciais (em especial item 4, Instrumentos Elegíveis e Limites) que executar. Ainda se destacam: Manter informado o Comitê de Gestão de Risco Financeiro para os casos de mudança significativa das indexações ou correções que porventura os contratos negociados venham sofrer; Trazer ao Comitê assuntos que caibam sua análise, como por exemplo contratos relevantes com indexação ao câmbio. 7

9 GERÊNCIA DE RISCOS Ancorada pela PGRF, a Gerência de Riscos tem como tarefa primordial acompanhar, monitorar, avaliar e comunicar os riscos financeiros incorridos pela BRF. Podem-se destacar como principais aspectos: Constante análise crítica do escopo da PGRF; Garantir o cumprimento das exposições a riscos, vis a vis aos limites estabelecidos pela PGRF e Documentos Internos; Responsável pelo desenvolvimento, monitoramento e aperfeiçoamento dos modelos de cálculo da exposição da Companhia aos fatores de risco; Responsável pelos controles e relatórios de risco das exposições aos fatores de risco financeiros da Companhia garantindo transparência na divulgação dos mesmos; Responsável por modelar e avaliar as exposições a risco de mercado, com objetivo de evidenciar e dar ciência sobre a magnitude de seus potenciais impactos; Responsável pelos modelos de marcação a mercado de instrumentos financeiros; Responsável por divulgar os resultados das operações de hedge realizadas; Responsável pelos modelos de testes de efetividade de hedge accounting; Apresentar propostas de mudanças nos modelos de exposição ao Comitê de Gestão de Risco Financeiro para apreciação dos demais membros; Abastecer o Comitê de Gestão de Risco Financeiro com informações das exposições da Companhia frente aos fatores de risco mapeados e sugerir alternativas de mitigação dos mesmos AUDITORIA INTERNA Serve à administração como meio de garantir a governança de todo o processo de gestão de risco financeiro no que tange a segregação de funções, controles internos, execução da política e reflexos contábeis. Esta seguirá agenda e cronograma próprio, mantendo sua independencia. 3.3 INDEPENDÊNCIA Com o intuito de segregar tarefas e garantir a independência dos métodos, modelos, controles e informações, a Gerencia de Risco se reportará a Diretoria de Controladoria. Havendo necessidade, a Gerencia de Risco tem autonomia para acesar diretamente o Diretor Presidente e Conselho de Administração. 8

10 4. INSTRUMENTOS ELEGÍVEIS E LIMITES Os instrumentos de hedge elegíveis são: Contratos de Swap (Moedas, Juros e Commodities); Contratos Futuros (padronizados e balcão - Moedas, Juros e Commodities), tais como NDF (OTC), Trava Cambial, Milho, Soja, Farelo e Óleo de Soja (BM&FBovespa e CBOT), entre outros; e Contratos de compra de opções de compra (call) e de venda (put) (Moedas, Juros e Commodities). Estratégias envolvendo venda de opções (calls ou puts) estão permitidas, desde que feitas em conjunto com compras de opções do mesmo ativo objeto, com mesmas quantidades e vencimentos e que não haja recebimento de prêmio liquido. Adicionalmente, será permitida a venda de opções de estratégias individuais (compra de call ou put) para zeragem de posições em carteira. Qualquer instrumento, operação ou estratégia que, isoladamente ou combinados, crie qualquer tipo de alavancagem adicional ou contenham dispositivos contratuais que a tornem alavancadas adicionalmente, estão terminantemente vetadas. Adicionalmente, serão observados os limites abaixo: Prazo máximo de vencimento de 18 meses; Contratação individual: máximo de 2,5% (dois e meio por cento) sobre o Patrimônio Líquido (PL) 1 da Companhia, por instrumento de hedge apurado diariamente; Operações acima de 1,5% (um e meio por cento) sobre o Patrimônio Líquido devem ter aprovação prévia do Diretor Vice-Presidente de Finanças e RI conjuntamente com o Diretor Presidente. Excepcionalmente, as operações de rolagem dos contratos de dólar futuro realizadas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&FBOVESPA) e de hedge de taxas de juros (swaps) cujo objetivo é a troca de indexador das dívidas estão excluídas dos limites de contratação sobre o PL e prazo máximo de vencimento. Qualquer exceção deste capítulo deverá ser aprovada previamente no Conselho de Administração. 5. RISCO DE MERCADO Risco de Mercado pode ser definido como o risco oriundo da oscilação dos preços dos diversos fatores de riscos identificados na operação da Companhia. Para isso a BRF busca identificar a quais fatores de risco está exposta e, destes, quais podem ser protegidos via a 1 Para os cálculos dos limites estabelecidos, o Patrimônio Líquido considerado será o mais recente divulgado ao mercado. 9

11 utilização operações de hedge (financeiros ou físicos). Para mensurar o potencial impacto da oscilação destes preços, serão utilizados modelos de simulação que apresentarão a máxima perda estimada, dados os intervalos de confiança selecionados Adicionalmente, serão utilizados modelos de teste de estresse. 5.1 FATORES DE RISCO Para facilitar a compreensão do risco de mercado incorrido nas atividades da BRF, serão apresentados abaixo os fatores de risco mapeados e entre eles os contemplados atualmente nesta Política (taxa de câmbio e commodities): Taxa de Câmbio: refere-se às atividades atreladas à variação de outras moedas (não BRL); Commodities: refere-se às atividades atreladas à variação do preço das commodities, tais como milho, soja, farelo e óleo de soja; Inflação: refere-se às atividades atreladas à variação de índices de preços de venda dos produtos, contemplando mercado interno e externo; Taxa de Juros: refere-se às atividades atreladas à variação da taxa de juros, pré ou pós fixados, em reais ou outras moedas. 5.2 EXPOSIÇÃO À TAXA DE CÂMBIO Essa seção tratará especificamente da exposição às variações das taxas de câmbio diferentes da moeda de balanço da Companhia. A BRF possuí dois tipos de exposição à taxa de câmbio: (1) exposição de resultado operacional e (2) exposição de balanço contábil. Desta forma, a Companhia ao se proteger destas duas exposições terá seu caixa protegido EXPOSIÇÃO DE RESULTADO OPERACIONAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO A BRF considera em sua exposição as receitas, custos e gastos realizados diretamente ou indexados em moeda estrangeira, bem como a exposição advinda de modelos quantitativos utilizados para descrição dos fatores de risco. Como apresentado anteriormente, cabe à Gerência de Riscos a apuração da exposição e guarda dos modelos. Também reforça a necessidade destes modelos passarem frequentemente por testes e revisões. Como suporte e parte integrante desta Política, há documento técnico interno e estratégico que descreve os modelos, bem como parecer de consultor especializado no tema sobre como utilizar tais técnicas. 10

12 POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES De forma a mitigar os riscos oriundos da exposição de resultado, serão adotadas políticas específicas de controle de risco, como apresentado abaixo: Cálculo mensal da exposição de resultado líquida em moeda estrangeira; Monitoramento mensal do fluxo de amortizações dos instrumentos financeiros não derivativos designados como hedge accounting 2 ; As operações de hedge deverão ser executadas sobre a exposição calculada, respeitando os limites constantes no item 4 desta política; Adicionalmente aos limites desta Política, há documento interno e estratégico que traz limites adicionais para esta exposição; A contratação máxima de hedge por moeda será dada pela Política de Hedge Contábil. Para a cobertura desta exposição, a BRF adotará a contabilidade especial de operações de hedge ( Hedge Accounting ), a qual segue política específica (Política de Hedge Contábil) e programas definidos para cada tipo de risco EXPOSIÇÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO Ocorre da exposição contábil de balanço patrimonial da Companhia aos saldos ativos e passivos indexados em moeda diferente do reportado em seu balanço POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES Cálculo mensal da exposição de Balanço Patrimonial; Além dos limites contidos no item 4 desta Política, a BRF adotará que como limite desta exposição a variação cambial máxima de 30% do seu EBITDA 3 num trimestre 4 ; Para estimação da exposição máxima que garanta o limite anterior, a Companhia adotará modelos conservadores, os quais utilizam cenários de estresse. 2 Modalidade de contabilidade especial, que garante que o instrumento de hedge seja contabilizado no mesmo tempo e linha contábil do objeto protegido. A BRF possuí política especifica para este tipo de contabilização. 3 EBITDA - expressão em inglês para lucros antes do juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings Before Income, Tax, Depreciation, and Amortization) 4 O limite será calculado obitido pelo EBITDA trimestral médio dos últimos doze meses da BRF SA 11

13 5.3 EXPOSIÇÃO ÀS COMMODITIES Essa seção tratará especificamente da exposição às variações dos preços de commodities Milho, Soja, Farelo de Soja e Óleo de Soja. Assim como no caso da exposição à câmbio, a BRF possuí 2 tipos de exposição: (1) exposição de resultado operacional e (2) exposição de balanço contábil EXPOSIÇÃO DE RESULTADO ORIGEM DA EXPOSIÇÃO A BRF considera em sua exposição o custo oriundo da compra de commodity, bem como a exposição advinda de modelos quantitativos utilizados para descrição dos fatores de risco POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES De forma a mitigar os riscos oriundos da exposição total à variação dos preços das commodities, serão adotadas políticas específicas de controle de risco, conforme abaixo: Cálculo mensal da exposição liquida de resultado; Para o complexo soja, a Política focará em farelo e óleo, sendo soja grão considerado como cobertura ou exposição de acordo com os rendimentos médios de esmagamento (estes informados pela área de operações da BRF); As operações de hedge deverão ser executadas para cobrir a exposição calculada, respeitando os limites constantes no item 4 desta política; Serão considerados hedges instrumentos financeiros e comerciais que protejam a Companhia da variação do preço das commodities; Contratos comerciais e Frame 5 também devem respeitar o conteúdo do item 4 Instrumentos Elegíveis; O estoque físico será sempre considerado no cálculo da exposição e na necessidade de hedge da Companhia; Adicionalmente aos limites desta Política, há documento interno e estratégico que traz limites adicionais para esta exposição; A contratação máxima de hedge por commodity será dada pela Política de Hedge Contábil. 5 Frame são modalidades de contratos comerciais realizadas com Tradings para a originação de commodities no mercado físico 12

14 5.3.2 EXPOSIÇÃO DE BALANÇO PATRIMONIAL ORIGEM DA EXPOSIÇÃO A administração dos estoques de grãos é feita através do acompanhamento do nível de estoque físico. Este poderá figurar de duas formas: a preço fixo, no qual o preço já é conhecido e o estoque é de propriedade da BRF e a preço flutuante, no qual o preço ainda não foi fixado (opção do vendedor) e o estoque, apesar de armazenado na Companhia, é de propriedade de terceiro. Para este último caso, ocorre a possibilidade do consumo à descoberto, quando a Companhia utiliza o produto no processo produtivo e este ainda possui seu preço aberto, ou seja, ainda não fixado com o produtor. Neste momento, a oscilação do preço do mercado a vista afeta o resultado financeiro da BRF, ocasionando uma variação em seu resultado POLÍTICA DE CONTROLE DE RISCO E LIMITES Cálculo mensal da exposição de Balanço Patrimonial; Além dos limites contidos no item 4 desta Política, a BRF adotará que como limite desta exposição a variação máxima de 5% do seu EBITDA num trimestre 6 ; Para estimação da exposição máxima que garanta o limite anterior, a Companhia adotará modelos conservadores, os quais utilizam cenários de estresse. 5.4 MODELOS E MÉTODOS DE ESTIMAÇÃO DA EXPOSIÇÃO AOS FATORES DE RISCO A BRF para calcular a exposição de seu resultado aos fatores de risco de mercados aqui mapeados, utiliza modelos quantitativos que são continuamente testados e analisados, para garantir a aderência das estimativas. Para suportar tais cálculos da exposição, há documento técnico interno e estratégico que descreve os modelos, bem como parecer de consultor especializado no tema sobre a escolha e utilidade de tais técnicas. 6. RISCO DE CONTRAPARTE Risco de Contraparte pode ser definido como o risco de que a contraparte de algum negócio não honre suas obrigações contratuais. 6 O limite será calculado obitido pelo EBITDA trimestral médio dos últimos doze meses da BRF SA. 13

15 6.1 ORIGEM DA EXPOSIÇÃO Provêm das aplicações em Títulos, Notas e Cédulas emitidas por entidades privadas, como Bancos e Companhias Financeiras, além de exposições oriundas de operações financeiras, tais como NDF s, Opções, Swaps ou qualquer outra, desde que prevista no item 4 Instrumentos Elegíveis. 6.2 POLÍTICA E CONTROLE DE RISCO A concentração máxima se dá pela soma das aplicações e o MtM de derivativos, somente quando positivo; Como limite a BRF apenas terá em seu portfólio aplicações em instituições com nota de credito considerada Grau de Investimento, na moeda da operação 7. Os demais casos, serão considerados em moeda estrangeira seguindo a seguinte regra: Full Branches possuem o mesmo risco da matriz e subsidiárias deverão ter ratings locais próprios, salvo se possuírem uma garantia formal da matriz, avaliada e aprovada pelo jurídico da BRF; Adicionalmente aos limites desta Política, há documento interno e estratégico que traz limites adicionais para esta exposição. 7. EXTRAPOLAÇÃO DE LIMITES Para controle e aferição dos limites contidos nesta Política e nos Documentos Internos que dela fazem parte, será sempre considerado o relatório de fechamento do mês. Este será apresentado em Comitê de Risco Financeiro, Comitê de Finanças, Governança e Sustentabilidade do Conselho de Administração. Qualquer utilização dos limites estabelecidos deverá ter autorização formal do Conselho de Administração. A Gerência de Risco tem o dever de comunicar e acionar o Conselho de Administração em caso utilização de forma ativa, quando ocorrer por contratação de novas operações, de qualquer limite contido nesta Política ou nos Documentos Internos que dela fazem parte. Para o caso de utilização de forma passiva de quaisquer limites, quando ocorrer NÃO por contratação de novas operações, a BRF tem até o fechamento do mês para adequação ao limite. Independentemente, o Conselho de Administração será comunicado na primeira 7 Exceção para as operações realizadas com instituições brasileiras no exterior, quando será considerada a nota em BRL. 14

16 segunda-feira após a constatação, via área de Governança Corporativa, acionada pela Gerencia de Risco. 8. CONDIÇÕES GERAIS Abaixo, descrevem-se algumas observações importantes: As operações de hedge somente podem ser executadas caso não extrapolem, em seu conjunto, ou seja, operações em carteira (operações já realizadas pelas áreas financeira e de matéria prima da Companhia) + novas operações, nenhum dos limites estabelecidos; O Comitê de Gestão de Risco Financeiro deve dar especial atenção ao conjunto de operações de hedge caso as variáveis estejam próximas de algum dos limites; Nos cálculos das exposições devem ser considerados sempre o conjunto derivativo + ativo subjacente (Fluxo Operacional ou posição contábil, ambos posição liquida); O VaR tem objetivo básico de controle de ajustes. Assim devem ser considerados somente os derivativos padronizados negociados em Bolsa de Mercadorias e Futuros (com ajuste diário) e operações com derivativos que podem ser liquidadas antecipadamente por decisão tática do Comitê de Gestão de Risco Financeiro; É importante notar que caso haja fatores estruturais que influenciem as exposições (e.g. novas captações, pré-pagamentos, alterações na compra de matéria prima e vendas etc.) os limites podem ser revistos a fim de contemplar a nova realidade. 8.1 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS E NEGOCIAIS Descrevem-se os aspectos sobre os procedimentos operacionais e negociais das operações a serem executadas. As áreas operacionais deverão estar tecnicamente preparadas para apreçar os instrumentos elegidos por esta Política. Os modelos de precificação deverão estar disponíveis à área de auditoria e devidamente documentados; Deverão escolher os derivativos dentro dos conjuntos permitidos (instrumentos elegíveis) que melhor se adaptem às condições de mercado (custo) e que mitiguem a exposição ao risco. É tarefa das áreas se certificarem que as operações sejam elaboradas dentro dos parâmetros (preços) justos de mercado. É recomendado que todo o material (documento, planilhas, cotações e outros) seja constituído para a escolha do derivativo de hedge, seja devidamente documentado e esteja a qualquer momento à disposição da Área de Auditoria; 15

17 Todas as operações realizadas deverão ter sua cotação facilmente evidenciada a partir dos modelos de precificação internos e com o uso de indicadores de mercado; Todos os parâmetros necessários à execução e ao cálculo da liquidação das operações deverão estar contidos nas propostas e/ou cotações elaboradas pela Companhia; As áreas envolvidas na execução das operações, no momento da escolha dos instrumentos de proteção a serem utilizados, deverão ter domínio dos seguintes conhecimentos: Metodologia de cálculo de valor de mercado (valor de reposição); Entendimento de vencimentos disponíveis; Entendimento da volatilidade de preços e taxas; Metodologia de tributação dos instrumentos a serem utilizados; Spread financeiro (margem) cobrado pelas instituições financeiras para contratação da operação; Possibilidade de apreçamento pela instituição financeira vendedora diariamente; Entendimento da documentação e contrato aplicável ao instrumento a ser contratado. 9. AVALIAÇÃO DA POLÍTICA A Política de Gestão de Risco Financeiro será avaliada continuamente e revisada anualmente. Revisões extraordinárias são admitidas desde que as justificativas sejam compatíveis com a urgência. Estas revisões também devem, necessariamente, ser submetida ao Conselho de Administração da BRF, podendo haver consulta através da Diretoria Executiva. 16

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