INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS NO ESTADO DO PARANÁ: UMA ANÁLISE DAS MATRÍCULAS DO CENSO ESCOLAR EM 2012

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1 INSTITUIÇÕES ESPECIALIZADAS NO ESTADO DO PARANÁ: UMA ANÁLISE DAS MATRÍCULAS DO CENSO ESCOLAR EM 2012 Resumo O trabalho teve por objetivo analisar as matrículas de alunos com necessidades educacionais especiais na Educação Básica do estado do Paraná. Especificamente analisou as matrículas da educação especial, em instâncias substitutivas de ensino, por meio da análise dos microdados do Censo da Educação Básica, coletados e disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira INEP, segundo: modalidade de ensino; etapa de ensino; relação idade/série. Os resultados indicam: concentração de matrículas nas instituições especializadas, em relação as encontradas no ensino regular; um índice elevado de matrículas nas instituições especializadas nas etapas da educação infantil e EJA em relação as matrículas do ensino regular no estado paranaense; elevados índices de defasagem idade/serie dos alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas instituições especializadas do estado do Paraná. Vitor Hugo de Oliveira Universidade Estadual de Londrina vitorooliveira@hotmail.com Natalia Gomes dos Santos Universidade Estadual de Londrina nataliagomes433@gmail.com Emanuely Fernanda Marques emanuely_marques@hotmail.com Palavras chave: Indicadores Educacionais, Instituições Especializadas, Políticas Públicas X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.1

2 Introdução O presente trabalho teve por objetivo, analisar as matrículas dos alunos com necessidades educacionais especiais no estado do Paraná, na modalidade de ensino especial, por meio dos indicadores educacionais brasileiros, disponibilizados pelo Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacional Anísio Teixeira INEP, do Ministério da Educação. Os dados são referentes a 2012, pelo fato deste ano ter sido o último período disponibilizado pelo INEP até a conclusão deste estudo. Deste modo, verifica se a riqueza que tais dados oferecem, pois estes são responsáveis pela elaboração de políticas públicas em nosso país, além de nos proporcionar subsídios para a compreensão da realidade estudada (BRASIL, 2011). Assim optou se por estudar as matrículas das instituições especializadas, pelo fato destas atuarem com predominância frente a educação especial paranaense, visto que a política deste estado possuí especificidades particulares em relação aos outros estados, deste modo, tais discussões serão aprofundadas no decorrer deste trabalho. A organização da educação especial no Brasil e a atuação das instituições especializadas Ao analisar a história da educação especial no Brasil verifica se que os primeiros serviços para as pessoas com deficiência ocorreram no século XIX, em que começaram a se organizar os primeiros atendimentos para estas pessoas, como por exemplo, a criação do Instituto dos Meninos Cegos (1854) e Instituto dos Surdos Mudos (1857) ambos localizadas no Rio de Janeiro (MAZZOTTA, 2005, p ). A expansão dos serviços destinados às pessoas com deficiência ocorreu somente no século XX. A partir deste período começou a se organizar as primeiras classes especiais em escolas públicas e a fundação de outras instituições especializadas, de tal modo que, os serviços para o público alvo da educação especial ocorria predominantemente nas instituições de caráter filantrópico (GLAT; FERREIRA, 2004, p. 5). X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.2

3 Ao longo da segunda metade do século XX observamos a ampliação destas instituições especiais filantrópicas que, responsabilizadas e respaldadas pelo Estado, passam a atender, quase que hegemonicamente, as pessoas com deficiência. Como consequência, temos a escolarização da pessoa com deficiência marcada por sua segregação e por um ensino especial [...] sustentado por uma perspectiva clínica de atuação e orientado por abordagens educacionais que, reduzidas a uma dimensão técnica de ensino, priorizam o treino do indivíduo objetivando o desenvolvimento de competências e habilidades específicas a fim de possibilitar sua integração nos espaços sociais dos quais foi excluído em função de sua diferença (MELETTI, 2007, p. 02). Entre tais instituições encontra se a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), fundada em 1954, no Rio de Janeiro, a partir da iniciativa de profissionais, autoridades e familiares de pessoas com deficiência. Tal iniciativa se consolidou e se expandiu rapidamente pelo país. Após vinte anos de sua criação, tais instituições se encontravam em 16 estados, contabilizando 198 unidades, dos 2594 estabelecimentos de ensino especial, ou seja, mais de 7,63% das instituições especializadas no país eram APAEs (JANNUZZI; CAIADO, 2013, p. 12). Desta maneira a filantropia tomou o cenário frente às discussões sobre a educação especial, de modo que uma das explicações para a sociedade civil ter sido a pioneira no atendimento a tais indivíduos foi o fato do Estado ter se omitido de sua responsabilidade para com a educação destes indivíduos, aliás, vale ressaltar que o descaso do Estado se encontrava com a educação básica de forma geral, como observado nos dados apresentados por Ferraro (2004, p. 18), em que a grande parcela da população brasileira nos anos de 1960 (seis anos após a criação da primeira APAE), eram analfabetos, ou seja, aproximadamente 50,72% dos brasileiros não sabiam ler e nem escrever (FERRARO, 2004, p. 18). Deste modo estas instituições especiais foram ganhando força, e por conta de sua expansão foi criada em 1970 a Federação Nacional da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (FENAPAES). Jannuzzi & Caiado (2013) apontam que este órgão consolidou a estruturada organização política destas instituições, de modo que tal órgão X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.3

4 participa de forma ativa das discussões frente à educação especial. Porém as autoras norteiam nossas reflexões para o entendimento de que a organização política destas instituições e as parcerias efetuadas entre público e privado ocorriam antes mesmo da criação da FENAPAES, como apontado pelas mesmas ao analisarem a LDB/1961: A educação de excepcionais deve, no que for possível, enquadrar se no sistema geral de educação, a fim de integra lo na comunidade, e o artigo 89; Toda iniciativa privada considerada eficiente pelos conselhos estaduais de educação, e relativa à educação de excepcionais, receberá dos poderes públicos tratamento especial mediante bolsas de estudo, empréstimos e subvenções. Evidencia se no artigo 88 o propósito político, ainda tênue, de enquadrá los no sistema geral de educação para integra los à comunidade; porém, o condicional, no que for possível, acrescido do artigo 89, com o tratamento especial pelos poderes públicos à iniciativa privada, era um provável apoio à elite letrada, para concretizarem o propósito da já prometida fundação da Federação Nacional das APAES (FENASPAES). (JANNUZZI; CAIADO, 2013, p. 11). Portanto constata se que tal cenário ainda é encontrado atualmente, e tais instituições ainda recebem incentivos do Estado para o atendimento às pessoas com deficiência. Meletti (2008) pontua que: É preciso ressaltar que a parceria é um bom negócio para ambos os lados. Para as instituições por seu favorecimento e para o Estado pelos gastos reduzidos já que o custo de sustentação da instituição especial privada assistencial é inferior ao custo da implementação dos serviços de educação especial para toda população com deficiência na rede regular de ensino (MELETTI, 2008, p. 2). Além disso, segundo Ferreira e Ferreira, esta divisão de responsabilidades entre o público e o privado na educação especial gerou um segmento social e econômico organizado em torno de escolas particulares, filantrópicas e/ou organizações não governamentais que envolvem muitos interesses, num peculiar processo de privatização (FERREIRA, FERREIRA, 2004, p. 24). É neste cenário conflituoso que se encontra o nosso objeto de estudo, e a partir desta contextualização histórica iremos compreender a política instalada no estado do Paraná e analisar a realidade encontrada no mesmo, a partir dos indicadores educacionais oficiais. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.4

5 A configuração peculiar das instituições especializadas no estado do Paraná A escolarização de pessoas com deficiência, no Brasil, foi estruturada de modo distanciado do sistema regular de ensino, prioritariamente em instituições especiais privadas filantrópicas. Assim, a educação especial se constituiu como um sistema paralelo de ensino, implementado pelo setor privado de caráter filantrópico que se consolidou sustentado pelo afastamento do Estado e por seu apoio financeiro decisivo. Ainda se tratando das relações entre o público e privado, Meletti (2008, p. 02), observa que Esta ambigüidade entre o público e o privado, assim como o distanciamento da educação especial do sistema regular de ensino, sustenta o alargamento da prestação de serviços, que deveriam ser públicos, pelas instituições e da influência que estas passam a exercer sobre o Estado. Esta condição passa a ser questionada a partir da década de 1990 com a adesão do Brasil às orientações internacionais da Declaração de Educação para Todos (Conferência Mundial de Educação para Todos, 1990) e na Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais (CORDE, 1994), resultado da Conferência Mundial Sobre Necessidades Educacionais Especiais. Esses documentos internacionais passam a nortear a elaboração de políticas educacionais, tanto para a educação geral quanto para a educação especial, que incorporam os discursos da educação inclusiva. Ferreira e Ferreira destacam que ao assumir sua adesão à Declaração de Salamanca, o Brasil o faz numa perspectiva de compromisso internacional junto à Organização das Nações Unidas (ONU)/Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e ao Banco Mundial (BM), que promoveram o encontro. Esses compromissos apontam mais para a necessidade de se melhorar os indicadores nacionais da educação básica, priorizando os aspectos quantitativos do acesso (FERREIRA, FERREIRA, 2004, p. 24). Com isso, atualmente, percebemos um aumento considerável do número de matrículas de alunos com deficiência no sistema regular de ensino e de documentos legais e normativos que regulamentam a educação desta população no sistema regular de ensino. Por outro lado, este mesmo aparato conserva o favorecimento das instituições X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.5

6 especiais filantrópicas, mantendo sua hegemonia e um número considerável de alunos sob sua responsabilidade. No estado do Paraná, esta simbiose entre o público e o privado e a hegemonia das instituições especiais filantrópicas encontra se muito presente. Em 2011, contrário a todas as normatizações federais e após processo desencadeado em 2010, pelo então governador Roberto Requião, é publicada a Resolução 3600/2011 (GS/SEED, 2011), que em seu artigo 1 o, autoriza a [...] alteração na denominação das Escolas de Educação Especial para Escolas de Educação Básica, na modalidade de Educação Especial, com oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental anos iniciais, Educação de Jovens e Adultos Fase I, e Educação Profissional/Formação inicial, a partir do início do ano letivo de (GS/SEED, 2011) Em seu artigo 2 o, autoriza a participação das instituições em todos os programas e políticas públicas da área da educação, o que garante a manutenção dos subsídios públicos para o setor privado e dos alunos com necessidades educacionais especiais em espaços segregados de ensino. Desta forma notamos a grande influência política que estas instituições possuem em relação ao poder público paranaenese, de modo que estas consolidaram parcerias em todos os âmbitos, desde a manutenção de suas entidades a partir de recursos financeiros até o amparo para o não fechamento de suas instituições. Assim as reflexões de Moraes (2012), ilustra tal afirmação, de modo que: O governo do Estado é solidário com a causa dessas entidades filantrópicas sem fins lucrativos, destinando recursos e promovendo concurso público para professores de Educação Especial. As entidades buscam também debater os temas nas Câmeras Municipais e na Assembleia Legislativa, divulgação na mídia (tevês e jornais) do trabalho das entidades e discussões com o intuito de reverter a proposta da Educação Inclusiva (MORAES, 2012, p. 5). Por conta desta característica específica encontrada no estado do Paraná, vê se necessária a compreensão desta realidade a partir do Censo Escolar, visto que tais dados nos possibilitam uma análise acerca da repercussão de tais políticas encontradas nesta unidade da Federação. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.6

7 Resultados e discussões As análises das matrículas dos alunos com deficiência que se encontravam nas instituições especiais no Paraná nos permite compreender onde se concentrava o alunado da educação especial no estado paranaense no ano de 2012, permitindo nos contrapô los com as políticas públicas deste estado. Deste modo iniciaremos nossas análises a partir da distribuição das matrículas da educação especial (ensino regular e ensino especial) no Brasil e no Paraná, a partir da dependência administrativa. Tabela 1 Número de alunos com NEE, no Brasil e no estado do Paraná, Por Modalidade de Ensino e Dependência administrativa da escola Dependência administrativa Ensino Regular Ensino Especial Brasil Paraná Brasil Paraná Pública Privada Total Fonte: Elaboração própria com base nos microdados do Censo da Educação Básica de (MEC/INEP, 2012). A tabela 1 mostra o número de alunos com necessidades educacionais especiais, no estado do Paraná e Brasil por modalidade de ensino regular e especial e por dependência administrativa. No ano de 2012 no Brasil havia no ensino regular da rede pública cerca de alunos com necessidades educacionais especiais matriculados, enquanto que no estado do Paraná encontravam se alunos, o que representa 6,5% dos alunos com deficiência na rede pública no Brasil. Na rede privada de ensino haviam matrículas X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.7

8 no Brasil e no estado Paraná encontravam se alunos, representando 3,9% do total de alunos com necessidades especiais matriculados no país. Neste mesmo ano no ensino especial haviam cerca de alunos com necessidades especiais na rede pública no Brasil. Ao analisarmos os dados do estado do Paraná encontramos matriculados alunos com necessidades educacionais especiais, o que representa 12,3% dos alunos com deficiência matriculados na rede pública no estado do Paraná. No entanto na rede privada de ensino no país haviam matrículas enquanto que no estado do Paraná este número é de , representando 22,9% do total dos alunos com deficiência em âmbito nacional. A análise dos dados do estado do Paraná mostra a concentração de matrículas no ensino especial, visto que quase ¼ dos alunos que se encontram nas modalidades substitutivas estão no Paraná. Em contra partida ao analisarmos os dados do ensino regular, nota se que este percentual é de 6,5%, três vezes menor, ao compararmos com o ensino especial. A partir desta análise verificamos que a concentração das matrículas nas instituições especiais no estado do Paraná é reflexo das políticas educacionais deste estado, que a partir de interesses de ambas as partes, fortaleceram estas parcerias, resultando no alto índice de alunos em sistemas segregados (MORAES, 2012, p. 12). A tabela 2 apresenta o número de alunos com necessidades educacionais especiais, no estado do Paraná e Brasil, segundo modalidades de ensino regular e especial, etapas de ensino: creche, pré escola, ensino fundamental, ensino médio e Educação de Jovens e Adultos. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.8

9 Tabela 2 Número de alunos com NEE, no Brasil e no Paraná, por modalidade e Etapa de ensino 2012 Etapa de Ensino Ensino Regular Brasil Ensino Especial Total Ensino Regular Paraná Ensino Especial Total Creche Pré escola Ens. Fund Ens. Médio EJA Fonte: Elaboração própria com base nos microdados do Censo da educação básica (MEC/INEP, 2012) Na tabela 2 observa se que a educação infantil (creche e pré escola) representa 3,45% do total de matrículas no Brasil (ensino regular e especial), já no estado do Paraná verifica se que o índice é maior em relação ao dado nacional, sendo este percentual de 7,71%. Em relação as matrículas desta etapa no ensino especial no Paraná, nota se que dos alunos, estavam nas instituições especializadas, ou seja, 73,86% dos alunos com necessidades educacionais especiais do Paraná matriculados na educação infantil encontravam se no ensino especial. Bueno e Meletti (2011) apontam para o fato de que tal dado é preocupante, visto que esta fase é fundamental para a inserção destes alunos no ensino regular para a concretização de uma inclusão escolar de qualidade (BUENO; MELETTI, 2011, p. 283). Em relação aos dados do ensino fundamental, observamos que esta etapa concentra o maior número de matrículas tanto em nível nacional (74,36%) como no estado do Paraná (62,86%). Analisando os dados desta etapa de ensino no estado Paraná, nota se o predomínio no ensino regular (63,72%), porém destacamos o número considerável de matrículas nesta mesma etapa no ensino especial, representando 36,27%. O alto índice de alunos matriculados nesta etapa não é só uma característica da educação especial, mas da educação básica de modo geral, pois: X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.9

10 Apenas o ensino fundamental é especificado por lei enquanto obrigatório e gratuito, portanto, para esses oito anos obrigatórios não há discriminação de idade. Qualquer jovem, adulto ou idoso tem este direito e pode exigi lo a qualquer momento perante as autoridades competentes (SANTOS; GONÇALVES, 2012, p. 09). Em relação ao Ensino Médio observamos que se trata da etapa com o menor índice de matrículas, tanto no Brasil (5,31%) quanto no estado do Paraná (4,69%). O que chamou a atenção foram as pouquíssimas matrículas que podem ser observadas no Ensino Médio, na modalidade especial do estado do Paraná, que constavam apenas 26 alunos matriculados. Tal dado aponta que poucos alunos conseguem dentro das instituições avançarem para o ensino médio, assim este afunilamento representa a não efetivação do ensino destes alunos, ou seja, muitos evadiram, talvez por conta da não aprendizagem, de modo que este alunado não consegue ir além dos primeiros anos de escolarização (SANTOS; GONÇALVES, 2012, p. 10). Por fim, ao analisarmos a Educação de Jovens e Adultos (EJA) foi possível perceber que esta etapa de ensino representou cerca de 12,82% do total de matrículas de alunos com necessidades educacionais especiais no Brasil, porém no estado do Paraná este percentual é maior, sendo de 24,38% do total de matrículas. Vale ressaltar que o maior número de matrículas desta etapa de ensino no Paraná concentra se no ensino especial (88,10%), enquanto nacionalmente este percentual foi de 52,30%. Ao analisarmos a literatura verificamos que o grande percentual de alunos matriculados na EJA especial já foi observado no trabalho de Gonçalves (2012), de modo que isso mostra o quanto o atendimento de jovens e adultos com necessidades educacionais especiais está circunscrito ao âmbito das instituições especiais filantrópicas (GONÇALVES, 2012, p. 50). A tabela 3 apresenta o número de alunos com necessidades educacionais especiais matriculados na modalidade especial no estado do Paraná no ano de 2012 no ensino fundamental. Para a análise dos dados referentes a relação idade/série realizamos X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.10

11 um recorte da faixa etária entre 6 e 14 anos, visto que estas compõem a idade obrigatória de escolarização. Série/An o Tabela 3 Número de matrículas de alunos com NEE, no estado do Paraná, segundo relação idade/série 2012 Idade Total 1/ / / / /8 6/8 7/8 8/8 9/8 1/ / / / / / / / / Total Na série ou ano esperados. Defasagem de um ano nos estudos. Defasagem de mais de dois anos nos estudos Série ou ano que não possui matrículas X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.11

12 Conforme os dados apresentados na tabela 3, estavam matriculados alunos com idade entre 06 e 14 anos, de modo que, encontravam se com idade adequada a série 105 alunos (2,71%), no ensino de oito anos dos 3869 matriculados, e 286 alunos (2,81%) dos no ensino de nove anos. Verifica se que no ensino de oito anos encontraram se em defasagem de um ano 343 alunos (8,86%), já no ensino de nove anos havia em defasagem de um ano 1045 alunos (10,27%). Cumpre destacar o elevado número de alunos que estavam em defasagem idade/série de dois anos ou mais, pois no ensino de oito anos havia 3399 alunos (87,85%) e no ensino de nove anos alunos (86,88%). Na 1ª série do ensino de oito anos estavam matriculados 89 alunos (2,39%) com idade regular, e 326 alunos (8,77%) com defasagem de um ano, já os alunos que se encontravam com defasagem de mais de dois anos representavam 88,50% das matrículas. No ensino de nove anos também encontramos elevados índices de defasagem no 1º ano, de modo que havia matriculados 247 alunos com idade esperada (2,48%), 989 alunos com defasagem de um ano (9,96%), porém o dado mais preocupante foi referente aos alunos com defasagem de mais de dois anos, representando 87,55% das matrículas neste ano. Deste modo é importante ressaltar que tanto no ensino de oito, como no de nove anos, o maior índice de defasagem concentrou se na primeira série e/ou ano, representando em média 88,02% das matrículas deste ano inicial do ensino fundamental. Estes dados apontam o insucesso escolar destes alunos nas instituições especializadas, visto que a maior parcela dos alunos matriculados no ensino fundamental se encontram em defasagem de dois ou mais anos de estudos, pelo fato de não estarem tendo condições de se escolarizarem na idade adequada. Assim, Ferraro (1999) denomina tal fenômeno como exclusão na escola de modo que essa categoria de análise compreende todas as crianças e adolescentes que acusam forte defasagem nos estudos em relação ao padrão esperado, isto é, que apresentam dois ou mais anos de atraso nos estudos em relação à idade, fato este predominante nas instituições analisadas (FERRARO, 1999, 37). Cumpre destacar que no ano de 2012 as instituições especiais X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.12

13 paranaenses já estavam reconhecidas como escolas da Educação Básica no Modalidade de Educação Especial, portanto seriadas. Não trouxemos para a tabela os dados de defasagem idade/série da educação infantil e da EJA, mas é necessário discuti los, visto que os dados apontam uma realidade alarmante. Na educação infantil o dado que chamou a atenção foi referente às matrículas de alunos em defasagem idade/série de mais de dois anos, sendo 19 alunos entre 8 e10 anos. Também encontramos esta discrepante defasagem na pré escola, em que 108 alunos dos matriculados nesta etapa, encontravam se com defasagem de dois anos ou mais (5,28%), em que 31 matrículas eram de alunos cuja a faixa etária variava entre 8 e 15 anos. Em relação a Educação de Jovens e Adultos, verifica se uma concentração de matrículas, em que esta etapa possuía alunos, porém o que nos inquietou são as significativas matrículas de alunos cuja a faixa etária variava entre 70 e 80 anos, contabilizando 66 matrículas. Estes dados nos faz refletir sobre a razão de tantos alunos não terem se escolarizado na idade correta, assim ao analisar o estudo de Gonçalves (2012), verifica se que o insucesso destes alunos são derivados do descaso público com a educação, visto que tais sujeitos não tiveram condições de se escolarizarem na idade esperada. (GONÇALVES, 2012, p. 68). CONSIDERAÇÕES FINAIS O presente trabalho teve como foco principal realizar uma análise das matrículas dos alunos com necessidades educacionais especiais no estado do Paraná, contrapondo com os dados nacionais segundo modalidade de ensino especial e regular por meio dos indicadores educacionais brasileiros, disponibilizados pelo Instituto Nacional Estudos e Pesquisas Educacional Anísio Teixeira INEP, do Ministério da Educação. Com a realização do presente estudo foi possível verificar o quanto as instituições filantrópicas possuem força frente a educação especial no estado do Paraná, X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.13

14 com base nas políticas públicas vigentes, de modo que o alto índice de matrículas só confirmam tal realidade. De acordo com as análises realizadas os resultados indicaram o elevado número de matrículas nas instituições especializadas no estado Paraná, em relação as encontradas no ensino regular, também notamos um alto índice de matrículas nas instituições especializadas nas etapas da educação infantil e EJA em relação as matrículas do ensino regular no estado paranaense, percebeu se elevados índices de defasagem idade/serie dos alunos com necessidades educacionais especiais matriculados nas instituições especializadas do estado do Paraná. Por fim, após este estudo, observamos que a educação especial no estado do Paraná ainda se concentra nas mãos da sociedade civil, deste modo tal dado é preocupante, pois a responsabilidade da educação especial é do Estado. Como pesquisadores devemos questionar a atual situação que encontramos o sistema educacional de ensino, ou seja, ultrapassar o que está posto, e assim questionar criticamente a mesma, com o objetivo de lutarmos por uma educação de qualidade para todos, independente se há ou não necessidade educacional especial dos alunos. REFERÊNCIA BUENO, José Geraldo ; MELETTI, Silvia Márcia Ferreira. As políticas de escolarização de alunos com deficiência na educação infantil: Uma análise dos indicadores educacionais brasileiros. XXIV Simpósio Brasileiro de Política e Administração da Educação, São Paulo, 2011 BRASIL. Decreto 2.298/99. Política Nacional para a Integração da Pessoa Portadora de Deficiência. Disponível em: Acesso em outubro de BRASIL. Ministério de Educação e Cultura. LDB Lei nº 9394/96, de 20 de dezembro de Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, BRASIL. Secretaria de Estado da Educação SEED. Resolução nº 3600/2011. Curitiba, 18 de agosto de X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.14

15 EVANGELISTA, Olinda. Apontamentos para o trabalho com documentos de política educacional. Disponível em < Acesso em: 18/10/2012. FERRARO, Alceu Ravanello. Diagnóstico da escolarização no Brasil. Revista Brasileira de Educação. Rio de Janeiro, ANPED, n.12, set/dez, p , Analfabetismo no Brasil: Configuração e gêneses das desigualdades regionais. Revista Educação & Realidade. Ju/ago A trajetória das taxas de alfabetização no Brasil nas décadas de 1990 e Educ. Soc., Campinas, v. 32, n. 117, p , out. dez Disponível em < FERREIRA, Júlio Romero. Educação especial, inclusão e política educacional: notas brasileiras. In: RODRIGUES, David(org.). Inclusão e Educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, GARCIA, R. M. C. A educação especial nos encontros de pesquisa em educação da região Sul. Anpedsul: A pós graduação e suas interlocuções com a educação básica, Caxias do Sul, IX Seminário ANPED SUL, jul/ago < Acesso em outubro de GLAT, R.; FERREIRA, J. R. Panorama Nacional da Educação Inclusiva no Brasil. In: Educação Inclusiva no Brasil Diagnóstico Atual e Desafios para o Futuro, 2004, Rio de Janeiro. Educação Inclusiva no Brasil Diagnóstico Atual e Desafios para o Futuro. v. 1. p Rio de Janeiro: Educação Inclusiva no Brasil, GONÇALVES, T. G. G. L. Escolarização de alunos com deficiência na educação de jovens e adultos: uma análise dos indicadores educacionais brasileiros Dissertação (Mestrado em Educação) Universidade Estadual de Londrina, Londrina, JANUZZI, Gilberta Martino; CAIADO, Katia Regina Moreno. APAE: 1954 a 2011: algumas reflexões. Autores Associados. Campinas KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Deficiência múltipla e educação no Brasil: discurso e silêncio na história de sujeitos / Mônica de Carvalho Magalhães Kassar. Campinas, SP : Autores Associados, MAZZOTTA, Marcos José de Silveira. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. Editora Cortez. São Paulo MELETTI, Silvia Márcia Ferreira. Educação escolar da pessoa com deficiência mental em instituições de educação especial: da política à instituição concreta Tese X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.15

16 (Doutorado em Psicologia escolar e do Desenvolvimento Humano) Universidade de São Paulo. São Paulo A inclusão e alunos com necessidades educacionais especiais no sistema regular de ensino no município de Londrina. Universidade Estadual de Londrina UEL, APAE educadora e a organização do trabalho pedagógico em instituições especiais. Anais 29ª Reunião Anual da ANPED. Caxambu: ANPED, Disponivel em: Int.pdf. Acesso em: 21. mar MORAES, Valdete Aparecida Veiga de. Gestão da Educação Especial do Paraná: Manutenção das Escolas Especiais. Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul IX ANPED SUL. Caxias do Sul, Disponivel em: Acesso em: 25. Abril SANTOS, Natália Gomes; GONÇALVES. Taísa Gomes Liduenha. O cenário da Educação Especial na Sociedade Pestalozzi no Brasil. II Encontro Interinstitucional de pesquisa: Políticas públicas e escolarização de alunos com deficiência. Corumbá ZAGO, Nadir; CARVALHO, Marilia Pinto; VILELA, Rita Amélia Teixeira (Orgs). Itinerários de pesquisa: perspectivas qualitativas em sociologia da I. ed. (2003). Rio de janeiro: DP&A. X ANPED SUL, Florianópolis, outubro de p.16

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