Título do Artigo: COMÉRCIO INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DO BRASIL E DO NORDESTE: Uma Abordagem do Modelo Gravitacional

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Título do Artigo: COMÉRCIO INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DO BRASIL E DO NORDESTE: Uma Abordagem do Modelo Gravitacional"

Transcrição

1 Área de interesse: Economia Regional Título do Artigo: COMÉRCIO INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DO BRASIL E DO NORDESTE: Uma Abordagem do Modelo Gravitacional Autores: Magno Vamberto Batista da Silva* Wellington Ribeiro Justo** André Matos Magalhães*** Minicurrículo: * Professor do Departamento de Economia da UFPB/ Doutorando em Economia no PIMES-UFPE magnobs@yahoo.com - Fone: (81) / (81) ** Professor do Departamento de Economia da URCA/Doutorando em Economia no PIMES-UFPE justow@zipmail.com.br - Fone: (81) / (81) *** Professor do PIMES-UFPE, pesquisador do Cnpq e pesquisador associado do Regional Economics Applications Laboratory (REAL). andré.magalhães@datametrica.com.br - Fone: (81) / (81)

2 COMÉRCIO INTERESTADUAL E INTERNACIONAL DO BRASIL E DO NORDESTE: Uma Abordagem do Modelo Gravitacional RESUMO A abertura comercial brasileira a partir de meados dos anos 90 vem contribuindo para a expansão do volume das exportações, mas esse processo está se dando de forma uniforme entre as regiões do Brasil. Este trabalho tem como objetivo principal analisar os determinantes das exportações do Brasil e do Nordeste entre os estados e para o exterior no ano de O fluxo de comércio é estudado através equações baseadas em um modelo gravitacional. Os resultados empíricos obtidos reforçam as estimativas comumente encontradas na literatura para esse tipo de modelo. De modo geral os coeficientes das variáveis foram significativos e apresentaram os sinais esperados. Apesar do crescimento das exportações para o exterior, a fronteira nacional continua ser um fator importante para o desenvolvimento do país. Já para o Nordeste as exportações para os demais estados brasileiros são relativamente mais importantes que o comércio intra-regional. PALAVRAS CHAVE: Brasil, Nordeste, Modelo gravitacional. ABSTRACT The reduction Brazilian s international trade restrictions in the middle of the 1990 have contributed to increase the national exports, but the effects were not equality distributed among the Brazilian regions. The main goal of this paper is to examine the determinants of the Brazilian trade inside its borders, inter-states trade, and with some selected foreign partners. Gravity-type equations are used and the analysis is undertaken for the year of The results are similar to estimates widely found in the literature. The coefficients are statistically significant and presented the expected signs. Despite the growing exports to other countries, the national border still play an important role for Brazilian development, at least when trade is considered. To the northeast, in particular, the trade with other Brazilian states seems to be relatively more important than with among own Northeast state. KEY WORDS: Brazil, Northeast, Gravity Model. 1. INTRODUÇÃO A economia internacional passou por profundas transformações a partir da metade do século passado. Além de reduções de tarifas terem sido adotadas por meio de negociações multilaterais, nas últimas décadas do século passado, acordos preferenciais sob os quais as tarifas são diminuídas entre os países participantes do acordo, mas não em relação ao resto do mundo, têm sido comum, entre os quais uniões alfandegárias e as áreas de livre comércio. Os efeitos da formação de blocos regionais são ambíguos do ponto de vista do bem-estar. Se houver criação de comércio os efeitos são positivos e se houver desvio de comércio os efeitos são negativos (Krugman e Obstfeld, 2001). Em 1991 foi criado o Mercosul formado pelo Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai e em 1995 o comércio entre eles triplicou. Mas, de acordo com relatório do Banco Mundial, houve 2

3 desvio de comércio, indicando uma possível perda de bem-estar para a população desses países. Por outro lado, partindo da hipótese, que as exportações podem contribuir para o crescimento econômico, torna-se importante saber de que forma esse crescimento se distribui em um país com regiões distintas como o Brasil. Dentro desta perspectiva Sá Porto (2000) mostrou que as regiões Sul e Sudeste foram mais beneficiadas com a criação do Mercosul que as demais regiões brasileiras. Em uma outra perspectiva, McCallum (1995) estudando o impacto da fronteira EUA-Canadá no padrão de comércio regional mostrou a importância da fronteira nacional para o comércio do Canadá. Hidalgo e Vergolino (1998) analisando o fluxo de comércio brasileiro e nordestino para o restante do país e para o exterior usando dados referentes ao ano de 1991 com a abordagem do modelo gravitacional mostraram a importância da fronteira nacional e regional a despeito do crescimento do comércio internacional. Possíveis mudanças podem ter ocorrido no padrão de comércio após esse período. Portanto, tornam-se relevantes estudos que venham a verificar o comportamento do padrão de comércio brasileiro e nordestino em período mais recente. Ademais, negociações estão sendo feitas para a implantação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA) e os tomadores de decisão precisam levar em conta o padrão de comércio brasileiro e regional uma vez que possam considerar que a política de comércio exterior venha ser um instrumento de diminuição ou agravamento das desigualdades regionais de renda no Brasil. Este trabalho tem como objetivo principal analisar os determinantes das exportações do Brasil e do Nordeste considerando tanto o fluxo interno, entre os estados, quanto o internacional no ano de O método de análise é baseado em equações derivadas do modelo gravitacional, largamente utilizado nessa literatura. Esse estudo contempla 5 seções além desta introdução. A seção 2 apresenta a evolução das exportações internacionais do Brasil e do Nordeste na década de 90 fazendo um paralelo com o desempenho dessas economias. A seção seguinte discute as diversas abordagens que tentam fundamentar teoricamente o modelo gravitacional. Na seção 4 especifica-se o modelo gravitacional discutindo-se algumas aplicações empíricas bem como as fontes dos dados. Em seguida, a seção 5 apresenta os resultados obtidos. A análise econométrica sugere que o comércio interestadual continua sendo um determinante importante para o crescimento do país. Por fim, a seção 6 expõe as principais conclusões do trabalho. 2. EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES DO BRASIL E NORDESTE Depois da Segunda Guerra Mundial o comércio mundial apresentou um ritmo acelerado de crescimento, aumentando cerca de nove vezes no período de 1946 a A partir de então tem crescido a taxas maiores do que as taxas de crescimento da economia dos países. A abertura comercial nos anos 80 e 90 têm contribuído para o crescimento das exportações tanto nos países desenvolvidos como nos subdesenvolvidos (Galvão, Barros e Hidalgo, 1997). Esse fenômeno tem ocorrido no Brasil e com menor 3

4 intensidade na Região Nordeste. Desta forma, é apresentada a seguir uma breve análise sobre a evolução das exportações internacionais nordestinas e brasileiras na década de A tabela 1 apresenta o valor e o índice das exportações internacionais do Brasil e Nordeste no período de Nesse período as exportações brasileiras cresceram cerca de 63%, enquanto as nordestinas aumentaram aproximadamente 23%, reduzindo a sua participação relativa nas exportações totais. Outro aspecto importante é o comportamento divergente da evolução das exportações. No Brasil esse comportamento foi ascendente em praticamente todos os anos com ligeira queda entre 1997 e Já na Região Nordeste a evolução das exportações oscilou no período em análise. Em um paralelo com o crescimento do PIB dessas unidades geográficas observa-se que houve um aumento na participação relativa das exportações brasileiras na composição no produto nacional, haja vista que durante esse período o PIB brasileiro cresceu cerca de 24%. O produto interno do Nordeste cresceu em torno de 27%, ou seja, mais do que a economia brasileira, aumentando assim sua participação relativa no PIB do país. Essa participação aumenta de 15,67% para 16,11% entre 1990 e A participação das exportações do Nordeste no total exportado pelo Brasil, no entanto, passou de 9,65% para 7,28%. Isso indica que as exportações são um componente relativamente mais importante para o crescimento da economia nacional do que para a economia nordestina (SUDENE, 1999). Essa simples análise evidencia diferenças significativas no comportamento das exportações unidades geográficas consideradas e justifica a aplicação de modelos que possibilitem apreender melhor o padrão do comportamento das mesmas. Com esse propósito, a literatura econômica tem tratado esse tema através de vários instrumentais, destacando-se, entre eles, o modelo gravitacional. Nesta perspectiva, aplicar-se-á o modelo gravitacional neste estudo. A seção seguinte apresenta uma evolução cronológica a respeito dos fundamentos teóricos deste modelo. Tabela 1 Valor e Índice das Exportações do Brasil e Nordeste: Anos Brasil Nordeste Valor (US$ Bilhões) Índice: Base (1990=100) Valor (US$ Bilhões) Índice: Base (1990=100) ,41 100,00 3,03 100, ,62 100,67 2,86 94, ,79 113,94 3,04 100, ,55 122,73 3,01 99, ,55 138,65 3,5 115, ,51 148,07 4,24 139, ,75 152,02 3,85 127, ,99 168,70 3,96 130, ,12 162,75 3,72 122,77 Fonte: SUDENE 1 É importante notar que na análise econométrica serão consideradas tanto as exportações internacionais quanto aquelas para os demais estados brasileiros. 4

5 3. FUNDAMENTOS TEÓRICOS PARA O MODELO GRAVITACIONAL Os modelos gravitacionais servem para descrever e predizer os fluxos de pessoas, de bens e de informação ao longo do espaço (Sen e Smith, 1995). A hipótese básica é que a interação espacial ( X ) entre duas áreas, i e j, está diretamente relacionada ij com os atributos do local de origem ( A i) e de destino ( A j) e inversamente relacionada com distância ( D ) que separa as mesmas. Ou seja, ij X ij α1 α 2 Ai Aj = (1) D θ ij Os primeiros trabalhos empíricos utilizando o modelo gravitacional para explicar os fluxos bilaterais de comércio careciam de fundamentação teórica para respaldar o sucesso dos resultados. Paulatinamente, diversos autores vêm tentando consolidar uma fundamentação com vários apelos teóricos. Nesse sentido esta seção resgata cronologicamente as idéias básicas de diversos autores que dão os fundamentos teóricos para o modelo gravitacional. Um dos pioneiros a fazer essa abordagem foi Linnemann (1966) mostrando que o modelo gravitacional pode ser fundamentado teoricamente de um modelo de equilíbrio geral Quase-Walrasiano com a hipótese de função de demanda separadas para importação de cada parceiro comercial. O equilíbrio Quase-Walrasiano é considerado porque no equilíbrio Walrasiano puro o tamanho das transações entre os dois parceiros comerciais no mercado não é estudado no todo. O modelo de equilíbrio geral Walrasiano determinaria somente a oferta e a demanda estrangeira de um país e não a magnitude do comércio com os parceiros comerciais individuais. Geraci e Prevo (1977) assumem um fluxo de comércio bilateral determinado pelo sistema de oferta e demanda competitiva. Assumem também a perfeita substituabilidade entre os bens produzidos internamente e importados para os dois países. Os preços dos fatores são determinados exogenamente pela dotação de recursos natural de fatores, tecnologia, capital e trabalho dos países. Finalmente, a razão dos preços mundiais, em face da estrutura de oferta e demanda competitiva, são realizados em termos de avaliação das exportações, contudo os preços para bens homogêneos diferem entre os países em função do impacto das diferenças naturais e artificiais. Anderson (1979) propicia uma fundamentação teórica para o modelo gravitacional aplicada para o comércio de bens. No modelo de sistema de despesa de participação de comércio, ele assume que todos os países produzem bens tradeable" e "nontradeable e uma função de preferência global com propriedades fracamente separáveis com respeito à partição entre esses bens. A função de demanda individual do bem tradeable é obtida pela maximização da utilidade dada a despesa do bem tradeable, considerando homoteticidade apenas neste bem. Assume que as funções de utilidade têm a forma Cobb-Douglas e idênticas entre todos os países, de forma que as participações de qualquer bem na despesa são as mesmas. Assim, para qualquer país consumidor, a despesa do bem tradeable do país exportador dividida pela despesa total dos tradeable no país importador é definida por θ i. Então, a homoteticidade é imposta 5

6 devido a presença da despesa dos bens tradeable como argumento da função de θ i o que geraria grandes complicações na estimação. Homoteticidade implica que, ceteris paribus, despesas com comércio de países grandes representam expansões escalares de despesas com comércio de países pequenos. Já a separabilidade é imposta para permitir processos de decisões de dois estágios que remove os preços dos bens nontradeable da função θ i. Justifica-se também a separabilidade porque os bens tradeable são substitutos mais próximos entre eles ao invés do que são os bens nontradeable. Por outro lado, Krugman (1980) propõe uma nova teoria para explicar o padrão de comércio internacional. Ele faz uma análise formal que incorpora economias de escala, possibilidades de diferenciação do produto e competição monopolística. Em particular, nessa nova estrutura incluem as causas do comércio entre países com dotação de fatores semelhantes e o efeito mercado interno grande sobre as exportações. Um modelo básico é construído levando em consideração economias de escala na produção e possibilidade das firmas produzirem produtos diferenciados sem custo, à lá modelo de Dixit & Stiglitz (1977). As hipóteses assumidas nesse modelo são: grande número de bens potenciais; todos os indivíduos na economia têm a mesma função de utilidade; número de bens realmente produzidos é grande, embora menor do que a variedades de produtos potenciais; existência do trabalho como único fator de produção; função de custo linear e idêntica para todos os bens; existência de custo fixo e marginal; pleno emprego; e, maximização de lucros, mas com livre entrada e saída de firmas, de forma que no equilíbrio o lucro seja zero. Assim, supondo dois países com as características descritas e mais custos de transporte zero, mesmas preferências e tecnologia haverá comércio e ganhos de comércio. A ocorrência do comércio se dar em função da presença de retornos crescentes de escala, em que cada bem será produzido por um único país e apenas uma firma. Já os ganhos de comércio ocorrem devidos o mundo agora produzir uma maior diversidade de produtos do que outro país sozinho aumentando, assim, as escolhas para o consumidor. A simetria existente no modelo assegura mesmas taxas de salário e preços para quaisquer bens produzidos nos dois países. Embora os salários reais nos países permaneçam constantes, o bem-estar dos indivíduos aumenta, haja vista a maior variedade de escolhas. Em função das hipóteses assumidas o modelo, contudo, apresenta determinação do volume do comércio e indeterminação na direção do comércio qual país produz qual bem. No mesmo artigo, Krugman estende o modelo básico para incluir os custos de transportes. Tais custos são assumidos como sendo do tipo iceberg com perda de uma fração g no transporte do bem. O resultado encontrado nesse modelo difere do modelo anterior apenas pela não igualdade dos salários nos dois países. Esse diferencial de salário deve existir para manter as pessoas empregadas nos dois países. Assumindo agora dois países e duas indústrias o papel do mercado doméstico fica claro. Se os países possuem preferências diferentes cada um se especializa na indústria para o qual ele tem o mercado doméstico maior e será um exportador líquido 6

7 deste bem. Mesmo abandonando a hipótese de padrão comum de população e demanda, com manutenção das demais, os resultados permanecem os mesmos. Uma outra contribuição para fundamentar teoricamente o modelo gravitacional, foi dada por Bergstrand (1985) utilizando um modelo de equilíbrio geral de comércio mundial assumindo seis hipóteses para derivar a equação gravitacional. A primeira hipótese feita é que o mercado para o fluxo de comércio agregado de um par de países é pequeno em relação ao restante do comércio mundial. Isto é análoga a suposição de uma economia pequena aberta, em que se tratam as variáveis níveis de preços internacionais, taxas de juros e rendas internacionais todas elas como se fossem exógenas. Ao assumir tal hipótese o sistema de equilíbrio geral reduz-se para um subsistema de equilíbrio parcial, produzindo a equação de comércio bilateral na forma reduzida com a renda dos países importador e exportador tratadas exogenamente. A hipótese de funções de utilidade e produção idênticas entre os países assegura que os coeficientes das elasticidades substituição entre os bens domésticos e importados; entre os bens importados e os coeficientes das elasticidades de transformação entre a produção para mercados domésticos e estrangeiros; e a elasticidade de transformação para produção entre os mercados de exportação são constantes através de todos os pares de países. Como resultado tem-se a equação gravitacional generalizada. Esta equação é especificada como geral por tratar as rendas do importador e do exportador como exógenas e não impor restrições aos valores dos parâmetros, exceto por considerar as elasticidades, referidas anteriormente, constantes, entre os pares de países. As demais hipóteses são perfeita substituatibilidade dos bens intermediários na produção e consumo, perfeita arbitragem dos bens, tarifa zero e custo de transporte zero (e normalizando todas as taxas de câmbio para um). Assim, produz-se um modelo gravitacional simplificado no qual se excluem os termos de preços. Nova contribuição é dada por Bergstran (1989) estendendo os fundamentos microeconômicos para a equação gravitacional generalizada do seu modelo de 1985, incluindo as diferenças de dotações de fatores relativas no espírito do modelo de Heckscher-Ohlin e as preferências não-homotéticas. Quanto a esta última hipótese ele assume que o consumidor maximiza uma função de utilidade nested Cobb-Douglas-CES- Stone-Geary sujeito a uma restrição de renda. A maximização da utilidade resulta numa função de demanda inversa agregada bilateral para os consumidores do país importador (haja vista que os consumidores são idênticos), que depende da renda per capita, da renda nominal, da quantidade demandada, das tarifas de importação e da taxa de câmbio. A implicação dessa função de demanda é que a elasticidade da renda nacional da demanda será diferente da unidade se a renda per capita sobe, ou seja, as preferências são nãohomotéticas. No que diz respeito à hipótese de dotações relativas de fatores o autor diz que se o bem produzido pelo país exportador é um bem de luxo no consumo do país importador e intensivo no uso de capital a elasticidade substituição é maior do que um, bem como a elasticidade renda da demanda do bem é maior do que um, então isso faz com que haja uma relação no fluxo de comércio bilateral. A adoção destas hipóteses propicia uma fundamentação teórica explicita para a renda do país importador e exportador, bem 7

8 como suas renda per capita consistente com as teorias para o comércio interindústria de Heckscher-Ohlin e para de comércio intra-indústria de Helpman-Krugman-Markusen. Por fim, Deardoff (1998) apud Piani e Kume (2000) desenvolve a equação gravitacional baseada no modelo de Heckscher-Ohlin. Para tanto, utiliza dois casos extremos, sendo que no primeiro trabalha com as hipóteses de produto homogêneo e ausência de quaisquer barreiras comerciais. Neste caso, contudo, o comércio bilateral seria indeterminado, haja vista que os agentes econômicos são indiferentes na escolha dos mercados disponíveis. Tal problema é solucionado supondo que pequenas compras aleatórias são realizadas nos diversos mercados. No segundo caso, assume produtos diferenciados e presença de barreiras ao comércio, incluindo custos de transportes. A despeito da diversidade de alternativas para explicar o modelo gravitacional, conforme visto nesta seção, este trabalho busca incorporá-las aos modelos a serem estimados, conforme serão apresentados a partir da próxima seção. 4. ESPECIFICAÇÃO DO MODELO A seção anterior buscou sintetizar as principais idéias contidas em diversos trabalhos que deram base teórica à utilização do modelo gravitacional. A presente seção se propõe a apresentar alguns dos usos da equação gravitacional e desenvolvê-la, evidenciando as variáveis que explicam o fluxo de comércio bilateral, bem como apresentando as hipóteses relativas aos sinais dos coeficientes das variáveis a serem estimados. Na literatura de economia internacional modelo gravitacional especificado, em geral, da seguinte forma: 2 log X ij β0 + β1 logyi + β2 logy j + β3 log N i + β4 log N j + β5 log Dij + = loge (2) ij Onde: X ij = valor das exportações do estado i para o estado ou país j; Y i, Y j = renda do estado i e do estado ou país j, respectivamente; N i, N j = população do estado i e do estado ou país j, respectivamente; D ij = distância entre o estado i e o estado ou país j, respectivamente; e ij = termo de erro lognormalizado com E(log e ij ) = 0. Observa-se, dessa forma, que os atributos dos locais de origem e destino são a renda e a população de cada estado ou país. No modelo empírico deste trabalho utiliza-se para a variável X ij o fluxo de comércio bilateral medido em termos dos valores das exportações realizadas do estado i para o estado ou país j. Os primeiros a utilizar o modelo gravitacional para comércio interestadual foram McCallum (1995) e Helliwell (1996), em trabalhos sobre o comércio entre Canadá/Estados Unidos. Mais recentemente, Hidalgo e Vergolino (1998) 2 Ver, por exemplo, Tinbergen (1962), Poyhonem (1963), Linneman (1966) e Geraci e Prewo (1977). 8

9 desenvolveram trabalho sobre o fluxo de comércio do Nordeste para o resto do Brasil e exterior, com dados de 1991, evidenciando a importância das fronteiras internas e externas sobre o padrão de comércio internacional e interestadual. Uma outra aplicação do modelo gravitacional é a inclusão do comércio entre regiões de um país e o resto do mundo. Nessa abordagem Sá Porto (2000) utilizou o modelo gravitacional para medir o impacto do Mercosul nas cinco regiões do Brasil. Sá Porto e Canuto (2002) ampliam esse estudo avaliando o impacto do Mercosul nas regiões do Brasil e nos seus setores. Para mensurar as variáveis Y i (Y j ) utilizam-se como proxy o valor do Produto Interno Bruto (PIB) do estado exportador i e do estado ou país importador j, respectivamente. A presença dessas variáveis no modelo gravitacional de acordo com Linnemannn (1966), Aitken (1973), Sá Porto (2000) entre outros, captam a oferta potencial de exportação e demanda potencial de importação. Supõe-se que quanto maior a renda do importador maior será a demanda por bens importados por este país. Da mesma forma, quanto maior o PIB do país exportador, maior será a oferta de bens para exportação. Ou seja, espera-se que o sinal dos coeficientes dessas variáveis seja positivo. Por sua vez, a variável população N capta o efeito relacionado ao tamanho do mercado interno de um país (ou estado). De acordo com Krugmam (1980) mercados internos maiores possibilitam um país se especializar nos bens com maior demanda doméstica, obtendo ganhos de escala, o que pode conduzi-lo a uma oferta maior de exportação de tais bens. Logo, espera-se sinal positivo para os coeficientes das variáveis populações. Como proxy para medir a variável resistência ao comércio (custo de transporte, tempo de transporte, etc) utiliza-se à distância entre os parceiros comerciais. Supõem-se que distâncias maiores entre os pares de estados ou entre os estados e países parceiros tendem a diminuir o fluxo de comércio bilateral, mostrando uma relação inversa entre estas variáveis. Ou seja, espera-se que o sinal da variável distância seja negativo (Aitken, 1973). No presente estudo, em algumas equações são acrescentadas variáveis dummies para captar os efeitos das fronteiras nacional e regional. Para captar o efeito da fronteira nacional utiliza-se a variável D(BR) que assume valor 1 quando as exportações são entre os estados e 0 nos outros casos. Da mesma forma a variável D(NE) estima os efeitos da fronteira regional, assumindo o valor 1 quando as exportações forem intraregional e 0 nos outros casos. Os dados utilizados no trabalho foram obtidos nas seguintes fontes: exportações entre os Estados brasileiros no Ministério da Fazenda e para os países no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, valores FOB, convertidas pela taxa de câmbio comercial média anual do IPEA; população e PIBs estaduais na Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística FIBGE e a população e os PIBs dos países no Banco Mundial; as distâncias rodoviárias entre os estados no Guia Quatro Rodas e as distâncias entre os estados e os países em km, no site 9

10 Os países selecionados foram: Alemanha, Argentina, Bélgica, Bolívia, Chile, China, Colômbia, Espanha, Estados Unidos, França, Itália, Japão, México, Países Baixos, Paraguai, Portugal, Reino Unido, Rússia, Uruguai e Venezuela, que representam o destino de cerca de 80% das exportações brasileiras. 5. RESULTADOS ESTIMADOS Os resultados estimados para o comércio internacional e interestadual brasileiro no ano de 1999 são apresentados na Tabela 2. Oito especificações são consideradas. As equações (1) e (2) são as versões mais simples do modelo gravitacional usada largamente por diversos autores, sendo que na segunda equação é acrescentada a variável dummy (DBR) para captar os efeitos da fronteira nacional. As equações (3) e (4) seguem o padrão do modelo especificado na seção anterior. Nas equações (7) e (8) são acrescentadas, em relação à versão mais simples, as variáveis distância (Dist ij ) e distância ao quadrado (Dist 2 ij) seguindo McCallum (1995). Tabela 2 Estimativas do Comércio Internacional e Interestadual Brasileiro Variável Equações Explicativa (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Log(Pib i ) 1,75 (30,71) 1,40 (34,05) 1,24 (7,48) 1,25 (7,92) 1,32 (30,25) 1,38 (34,05) Log(Pib j ) 0,15 (4,60) 0,45 (10,32) -0,17 (-3,24) 0,12 (2,17) 0,12 (3,27) 0,43 (9,82) Log(Dist ij ) -0,97 (-11,64) -0,52 (-5,65) -1,23 (-15,53) -0,77 (-9,05) -1,24 (-14,99) -0,80 (-8,92) -1,74 (-7,83) -1,94 (-9,24) Dist ij 0,0003 0,0006 Dist 2 ij (2,12) 3,6E-07 (-8,06) (4,95) -1,6E-08 (3,07) Log(Pop i ) 0,14 (0,64) 0,20 (0,93) 1,61 (26,77) 1,69 (29,98) Log(Pop j ) 0,66 (8,19) 0,72 (9,63) 0,46 (9,68) 0,80 (13,62) D(BR) 2,39 (10,48) 2,57 (11,80) 2,29 (11,24) 2,76 (11,72) R 2 ajustado 0,43 0,49 0,48 0,54 0,43 0,50 0,42 0,51 Nº de obs Nota: os valores entre parênteses representam a estatística t. Em face de possíveis problemas econométricos nas estimativas devido às exportações serem um dos componentes que determinam o PIB do país ou estado exportador, assim como de erros de especificação do modelo, seguindo McCallum (1995) optaram por substituir nas equações (5) e (6) os PIBs do estado exportador e do estado ou país importador pelas respectivas populações para evitar problemas de simultaneidade do modelo. De modo geral os resultados obtidos foram significativos e apresentaram os resultados esperados com razoável poder explicativo. Pelos resultados apresentados a elasticidade das exportações em relação ao produto doméstico dos estados brasileiros situase em torno de 1,4. Ou seja, se a economia dos estados crescer 1%, as exportações 10

11 aumentariam em 1,4%. Este valor é significativamente 3 superior à elasticidade das exportações em relação ao PIB dos estados ou países importadores. Em todas as regressões estimadas a o coeficiente da variável dummy DBR foi significativo com valor médio de 2,50. Isso significa que, ceteris paribus, as exportações entre os estados brasileiros é cerca de 12,2 vezes maior do que as exportações dos estados brasileiros para o exterior (corresponde ao antilog de 2,5). Esse resultado destaca que, apesar do crescimento das exportações para o exterior, a fronteira nacional revela-se ainda de grande importância para o desenvolvimento do país. Resultados nessa mesma direção foram encontrados por McCallum (1995) e Helliwell (1996) aplicando o modelo gravitacional para o comércio entre as províncias do Canadá e os Estados Unidos encontrando que as exportações entre as províncias foram, respectivamente, 22 e 19,9 vezes maior que o comércio para fora do país. Analisando o coeficiente da distância na equação 1 verifica-se que um aumento em 1% na distância entre os parceiros comerciais reduz-se em 0,97% as exportações. Através da equação (8) constata-se que o efeito da fronteira nacional é robusto, uma vez que mudando as especificações da distância, estatisticamente o parâmetro estimado não muda. O único coeficiente que não apresentou o sinal esperado foi o logaritmo do PIB do país importador na equação (3). Também não foram significativos os coeficientes da variável população do estado exportador nas equações (3) e (4). Ressalta-se que as regressões de (1) a (8) foram estimadas eliminando-se as observações que apresentaram valor zero nas exportações. A fim de comparações estimouse também o modelo substituindo os valores zero nas exportações por 0,001 seguindo Frankel apud Piane & Kume (2000). Os valores dos coeficientes de algumas variáveis não foram significativos e não apresentaram os sinais esperados, exceto quando se ajustou o modelo através da equação (2). Também foram estimadas as exportações interestaduais do Brasil para o mesmo período, apresentadas na Tabela 3. Os ajustes das regressões foram razoáveis, os sinais dos coeficientes foram de acordo com o esperado e significativos, exceto para os coeficientes das variáveis PIB do estado ou país importador e a população do estado exportador. As estimações para as exportações nordestinas são apresentadas nas Tabelas (4) a (6). A Tabela 4 mostra as estimativas das exportações dos Estados do Nordeste para os demais estados brasileiros e para o exterior. Ressalta-se que elasticidade das exportações em relação ao PIB dos estados do nordeste é significativamente maior do que a elasticidade das exportações em relação ao PIB do país ou estado importador. Outro ponto de destaque é que a fronteira nacional é importante para as exportações dos estados nordestinos. Em média, o valor do coeficiente dessa variável ficou em torno de 2,0. Isso significa que, ceteris paribus, as exportações dos estados nordestinos para os estados 3 Foi realizado o teste de restrição de coeficientes de Wald para as elasticidades de exportação em relação ao produto interno do estado exportador. 11

12 brasileiros é cerca de 7,4 vezes maior do que as exportações para fora do país 4. No entanto, a fronteira regional não foi significativa. Tal como no comércio brasileiro a fronteira nacional também é robusta 5. Através da análise dos coeficientes de elasticidade percebe-se que as exportações dos estados nordestinos são pouco sensíveis às mudanças no crescimento das economias importadoras, ou seja, se o PIB dos estados ou país importador crescer 1% as exportações nordestinas elevam-se em apenas 0,26%. Tabela 3 Estimativas do Comércio Interestadual Brasileiro Variável Equações Explicativa (1) (3) (5) (7) Log(Pib i ) 1,76 (14,85) 1,66 (6,45) 1,76 (14,61) Log(Pib j ) 1,09 (8,59) 0,34 (1,22) 1,09 (8,48) Log(Dist ij ) -0,93 (-4,94) -0,87 (-4,48) -0,84 (-4,25) -2,10 (-3,55) Dist ij 0,001 (1,48) Dist 2 ij -1,04 E-07 (-1,08) Log(Pop i ) 0,14 (0,36) 2,12 (12,72) Log(Pop j ) 1,03 (2,74) 1,43 (8,37) R 2 ajustado 0,54 0,54 0,52 0,54 Nº de obs Nota: os valores entre parênteses representam a estatística t. Tabela 4 Estimativas do Comércio Interestadual e Internacional Nordestino Variável Equações Explicativa (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Log(Pib i ) 1,88 (7,21) 1,89 (7,29) 0,14 (0,13) 0,19 (0,18) 1,87 (7,17) 1,89 (7,28) Log(Pib j ) 0,26 (1,74) 0,51 (2,57) 0,21 (0,89) 0,38 (1,34) 0,32 (2,09) 0,51 (2,56) Log(Dist ij ) -2,42 (-7,30) -2,08 (-4,08) -2,48 (-8,00) -2,35 (-4,56) -2,40 (-8,32) -2,58 (-5,03) -0,80 (-1,34) -0,90 (-1,51) Dist ij -0,0008-0,0004 (-1,61) Dist 2 ij 2,26 E-08 (0,88) Log(Pop i ) 2,27 2,18 2,38 2,39 (1,58) (1,55) (6,23) (6,30) Log(Pop j ) 0,12 0,31 0,33 0,61 (0,34) (0,36) (1,51) (2,43) D(BR) 2,24 2,28 1,51 (2,72) (2,93) (2,57) (-0,77) 8,17 E-09 (0,30) 1,93 (2,03) 4 Hidalgo e Vergolino (1998) encontraram o valor de 11,5 para o ano de 1991, mas considerando a variável dependente o fluxo total do comércio. 5 Foi realizado o teste de restrição de coeficientes de Wald. 12

13 D(NE) -0,40 (-0,55) -0,92 (-1,20) -1,47 (-2,13) 0,34 (0,68) R 2 ajustado 0,46 0,46 0,46 0,47 0,46 0,47 0,46 0,47 Nº de obs Nota: os valores entre parênteses representam a estatística t. Nas Tabelas 5 e 6 são apresentados os resultados das exportações do nordeste. Enquanto na Tabela 5 analisam-se as exportações para os demais estados brasileiros, na Tabela 6 analisam-se as exportações entre os estados do nordeste. Mais uma vez os resultados, de forma geral, indicam relações esperadas entre variáveis e os valores dos coeficientes são significativos. O destaque é que a elasticidade das exportações em relação ao PIB dos estados ou países importadores é maior que a elasticidade das exportações em relação ao PIB dos estados exportadores. Esse último coeficiente é significantemente menor que a unidade. Tabela 5 Estimativas do Comércio Nordestino para o Brasil Variável Equações Explicativa (1) (2) (3) (4) (5) (6) (7) (8) Log(Pib i ) 0,84 (4,20) 0,85 (4,22) 2,74 (2,90) 2,75 (2,87) 0,84 (4,23) 0,84 (4,24) Log(Pib j ) 1,13 (5,66) 1,16 (5,81) 0,16 (0,48) 0,19 (0,44) 1,19 (6,89) 1,19 (6,85) Log(Dist ij ) -1,79 (-6,57) -1,55 (-4,36) -1,40 (-5,14) -1,38 (-4,03) -1,42 (-6,05) -1,56 (-4,40) -0,59 (-0,70) -0,60 (-0,79) Dist ij -0,002 (-1,18) -0,001 (-0,89) Dist 2 ij 1,6E-07 (1,02) 1,3E-07 (0,76) Log(Pop i ) -2,42 (-2,13) -2,43 (-2,11) 0,61 (2,31) 0,61 (2,32) Log(Pop j ) 1,32 (3,42) 1,29 (2,66) 1,51 (5,93) 1,50 (5,97) D(NE) 0,56 (1,19) 0,06 (0,09) -0,34 (-0,70) 0,34 (0,62) R 2 ajustado 0,64 0,64 0,66 0,65 0,63 0,63 0,64 0,64 Nº de obs Nota: os valores entre parênteses representam a estatística t. Tabela 6 Estimativas do Comércio Intra-regional Nordestino Variável Equações Explicativa (1) (3) (5) (7) Log(Pib i ) 0,66 (1,99) 1,02 (1,42) 0,71 (2,15) Log(Pib j ) 0,89 (2,68) -0,37 (-0,34) 0,92 (2,23) Log(Dist ij ) -1,18 (-5,06) -1,30 (-4,21) -1,39 (-6,36) -1,71 (-1,18) Dist ij -0,001 (-0,15) Dist 2 ij 7,60 E-07 (0,76) Log(Pop i ) -0,47 (-0,61) 0,67 (1,71) 13

14 Log(Pop j ) 1,60 (1,22) 1,20 (3,06) R 2 ajustado 0,69 0,70 0,70 0,70 Nº de obs Nota: os valores entre parênteses representam a estatística t. 6. CONCLUSÕES Nesse artigo procurou-se verificar os determinantes das exportações do Brasil e do Nordeste entre os estados e para os 20 principais países utilizando o enfoque do modelo gravitacional. Os resultados empíricos obtidos reforçam as estimativas encontradas na literatura para esse tipo de modelo. De modo geral os coeficientes das variáveis foram significantes e apresentaram os sinais esperados. Apesar do crescimento das exportações para o exterior, a fronteira nacional continua ser um fator importante para o desenvolvimento do país, haja vista que exportações entre os estados é cerca de 12,2 vezes maior que as exportações para o exterior. Já para o Nordeste as exportações para os demais estados representam cerca de 7,4 vezes mais do que para fora do país. Além disso, quando se verificam as exportações dos estados nordestinos para todos os estados brasileiros constata-se que o comércio com os demais estados brasileiros é relativamente mais importante que o comércio intra-regional. No caso do Brasil o coeficiente de elasticidade de exportação em relação ao PIB do estado exportador é significantemente maior que o coeficiente de elasticidade de exportação em relação ao PIB do estado ou país importador. No Nordeste, ao contrário, essa relação se inverte. Os resultados encontrados sugerem que o padrão do comportamento das exportações difere entre os estados brasileiros e, haja vista que estão sendo feitas negociações para a criação da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), faz-se necessário ponderar esses impactos se os tomadores de decisão pretendem evitar o agravamento das desigualdades regionais no Brasil. REFERENCIAS AITKEN, Norman D. The effect of the EEC and EFTA on European trade: a temporal cross-section analysis. The American Economic Review. v.63, n.5, p , December, ANDERSON, James E. A theorical foundation for the gravity equation. The American Economic Review. v.69, n.1, p , March, BERGSTRAND, Jeffrey H. The generalized gravity equation, monopolistc competition, and the factor-proportions theory in international trade. The Review of Economics and Statistics. v.71, n.1, p , February, BERGSTRAND, Jeffrey H. The gravity equation in international trade: some microeconomic foundations and empirical evidence. The Review of Economics and Statistics. v.67, n.3, p , August,

15 BRADA, C. Josef, MËNDEZ, José A. Economic integration among developed, developing and centrally planned economies: a comparative analysis. The Review of Economics and Statistics. v.67, n.4, p , November, CARRILLO, Carlos, A LI, Carmen. Trade blocs and the gravity model: evidence from Latin American countries. University of Essex, (Working Paper). DIXIT, A. K., STIGLITZ J. E. Monopolistc competition and optimum product diversity. The American Economic Review. v.67, n.3, p , FRANKEL, Jeffrey, STEIN, Ernesto, WEI, Shang-jin. Trading blocs and the Americas: the natural, the unnatural, and the super-natural. Journal of Development Economics. v.47, p.61-95, GALVÃO, Olímpio J. de Arrouxelas, BARROS, Alexandre Rands, HIDALGO, Álvaro Barrantes. Comércio Internacional e Mercosul: impactos sobre o Nordeste Brasileiro. Fortaleza: Banco do Nordeste, GERACI, Vicent J., PREWO, Wilfried. Bilateral trade flows and transpost costs. The Review of Economics and Statistics. v.59, n.1, p.67-74, February, HELLIWELL John F. Do national borders matter for Queb s trade? Canadian Journal of Economics. v.xxix, n.3, p , HIDALDO, Álvaro Barrantes, VERGOLINO, Jose Raimundo. O nordeste e o comércio inter-regional e internacional: um teste dos impactos através do modelo gravitacional. Economia Aplicada. v.2, n.4, p , JUNG, Woo S., MARSHALL Peyton J. Exports, growth and causality in developing countries. Journal of Development Economics. v.18, p.1-12, KRUGMAN, Paul. Scale economies, product differentiation, and the pattern of trade. The American Economic Review. v.70, n.5, p , December, KRUGMAN, Paul R., OBSTFELD, Maurice. Economia internacional: teoria e política. São Paulo, Makron Books, LINNEMANN, Hans. An econometric study of international trade flows. Amsterdam: North Holland, MCCALLUM John. National borders matter: Canada-U.S. regional trade patterns. The American Economic Review. v.85, n.3, p , June, PIANI, Guida, Kume, Honorio. Fluxos bilaterais de comércio e blocos regionais: uma aplicação do modelo gravitacional. Pesquisa e Planejamento Econômico. v.30, n.1, p.1-21, abril, SÄ PORTO, Paulo C. de, CANUTO, Otaviano. Mercosul: gains from regional integration and exchange rate regimes. Economia Aplicada. v.6, n.4, p ,

16 SÄ PORTO, Paulo C. de. Mercosul and regional development in Brazil: a gravity model approach. Rio de Janeiro: Lacea, Disponível em < Acesso em: 02 de jun SEM, Ashish e SMITH, Tony E. Gravity models of spatial interaction, Springer, SUDENE. Boletim Conjuntural Nordeste do Brasil. Recife: n.6, p.1-348, ago

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO

GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO GASTAR MAIS COM A LOGÍSTICA PODE SIGNIFICAR, TAMBÉM, AUMENTO DE LUCRO PAULO ROBERTO GUEDES (Maio de 2015) É comum o entendimento de que os gastos logísticos vêm aumentando em todo o mundo. Estatísticas

Leia mais

TRABALHO DE ECONOMIA:

TRABALHO DE ECONOMIA: UNIVERSIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS - UEMG FUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE ITUIUTABA - FEIT INSTITUTO SUPERIOR DE ENSINO E PESQUISA DE ITUIUTABA - ISEPI DIVINO EURÍPEDES GUIMARÃES DE OLIVEIRA TRABALHO DE ECONOMIA:

Leia mais

COMÉRCIO E INTEGRAÇÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS

COMÉRCIO E INTEGRAÇÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS Fernanda Maria de Almeida & Orlando Monteiro da Silva ISSN 1679-1614 COMÉRCIO E INTEGRAÇÃO DOS ESTADOS BRASILEIROS Fernanda Maria de Almeida 1 Orlando Monteiro da Silva 2 Resumo - Como no Brasil há significativa

Leia mais

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS

ipea A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO 1 INTRODUÇÃO 2 DADOS A ESCOLARIDADE DOS PAIS E OS RETORNOS À EDUCAÇÃO NO MERCADO DE TRABALHO Lauro Ramos* Maurício Cortez Reis** 1 INTRODUÇÃO O conjunto de evidências empíricas apresentadas por Ferreira e Veloso (23) mostra

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO

PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS RESUMO PADRÕES TECNOLÓGICOS E DE COMÉRCIO EXTERIOR DAS FIRMAS BRASILEIRAS CLASSIFICAÇÃO JEL: F12 Fernanda De Negri RESUMO Este artigo analisa a relação entre os padrões tecnológicos e o desempenho externo das

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins*

Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Investimento Directo Estrangeiro e Salários em Portugal Pedro Silva Martins* Os fluxos de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) para Portugal tornaram-se uma componente importante da economia portuguesa

Leia mais

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro

Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia e Comércio / Integração Regional Jéssica Naime 09 de setembro de 2005 Aspectos recentes do Comércio Exterior Brasileiro Análise Economia

Leia mais

Exportação de Serviços

Exportação de Serviços Exportação de Serviços 1. Ementa O objetivo deste trabalho é dar uma maior visibilidade do setor a partir da apresentação de algumas informações sobre o comércio exterior de serviços brasileiro. 2. Introdução

Leia mais

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d

3.1 Da c onta t bil i i l d i ade nacio i nal para r a t e t ori r a i ma m cro r econômi m c i a Det e er e mi m n i a n ç a ã ç o ã o da d Determinação da renda e produtos nacionais: O mercado de Bens e Serviços Capítulo III 3.1 Da contabilidade nacional para a teoria macroeconômica A Contabilidade Nacional: medição do produto efetivamente

Leia mais

COMÉRCIO INTER-ESTADUAL E COMÉRCIO EXTERIOR DAS REGIÕES BRASILEIRAS E INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ESTIMATIVA UTILIZANDO A EQUAÇÃO GRAVITACIONAL

COMÉRCIO INTER-ESTADUAL E COMÉRCIO EXTERIOR DAS REGIÕES BRASILEIRAS E INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ESTIMATIVA UTILIZANDO A EQUAÇÃO GRAVITACIONAL COMÉRCIO INTER-ESTADUAL E COMÉRCIO EXTERIOR DAS REGIÕES BRASILEIRAS E INTEGRAÇÃO REGIONAL: UMA ESTIMATIVA UTILIZANDO A EQUAÇÃO GRAVITACIONAL Joedson Jales de Farias Mestre em Economia pela UFPE Professor

Leia mais

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha

ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Introdução: economias abertas Problema da liquidez: Como ajustar desequilíbrios de posições entre duas economias? ECONOMIA INTERNACIONAL II Professor: André M. Cunha Como o cada tipo de ajuste ( E, R,

Leia mais

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?

O QUE É ATIVO INTANGÍVEL? O QUE É ATIVO INTANGÍVEL?! Quais as características do Ativo Intangível?! O problema da mensuração dos Ativos Intangíveis.! O problema da duração dos Ativos Intangíveis. Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br)

Leia mais

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor?

Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? 1. Introdução Os investimentos no Brasil estão perdendo valor? Simone Maciel Cuiabano 1 Ao final de janeiro, o blog Beyond Brics, ligado ao jornal Financial Times, ventilou uma notícia sobre a perda de

Leia mais

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014

REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 NOTAS CEMEC 01/2015 REDUÇÃO DA TAXA DE POUPANÇA E AS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS: 2010-2014 Carlos A. Rocca Lauro Modesto Santos Jr. Fevereiro de 2015 1 1. Introdução No Estudo Especial CEMEC de novembro

Leia mais

Crescimento Econômico e Mudanças Climáticas. Eliezer M. Diniz FEARP-USP - Brasil

Crescimento Econômico e Mudanças Climáticas. Eliezer M. Diniz FEARP-USP - Brasil Crescimento Econômico e Mudanças Climáticas Eliezer M. Diniz FEARP-USP - Brasil Resumo Introdução Modelos de Crescimento Econômico Curva Ambiental de Kuznets (CAK) Modelos de Nordhaus Conclusões 2 Introdução

Leia mais

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo

Sumário Executivo. Amanda Reis. Luiz Augusto Carneiro Superintendente Executivo Comparativo entre o rendimento médio dos beneficiários de planos de saúde individuais e da população não coberta por planos de saúde regional e por faixa etária Amanda Reis Luiz Augusto Carneiro Superintendente

Leia mais

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL Ricardo Paes de Barros Mirela de Carvalho Samuel Franco 1 INTRODUÇÃO O objetivo desta nota é apresentar uma avaliação

Leia mais

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1

Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Produtividade no Brasil: desempenho e determinantes 1 Fernanda De Negri Luiz Ricardo Cavalcante No período entre o início da década de 2000 e a eclosão da crise financeira internacional, em 2008, o Brasil

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999

O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 14 de maio de 2014 Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina¹ O indicador do clima econômico piorou na América Latina e o Brasil registrou o indicador mais baixo desde janeiro de 1999 O indicador

Leia mais

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão

Microeconomia II. Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão Microeconomia II Cursos de Economia e de Matemática Aplicada à Economia e Gestão AULA 2.6 Concorrência Monopolística: Modelo Espacial e Concorrência pela Variedade Isabel Mendes 2007-2008 18-03-2008 Isabel

Leia mais

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais.

Instrumentos Econômicos: Tributos Ambientais. Alguns acreditam que quando você paga para usar (ou usufruir de) alguma coisa, há a tendência de você usar essa coisa com maior cuidado, de maneira mais eficiente. Isso é verdadeiro quando você compra

Leia mais

IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO

IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO IDENTIDADE DE POLÍTICOS E DESENVOLVIMENTO DE LONGO- PRAZO Aluno: Isabela Salgado Silva Pereira Orientador: Claudio Ferraz Introdução É de consentimento geral que o nível de desenvolvimento econômico de

Leia mais

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA

NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA NOTA CEMEC 06/2015 CÂMBIO CONTRIBUI PARA RECUPERAÇÃO DE MARGENS E COMPETITIVIDADE DA INDÚSTRIA Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA

FUNDAMENTOS DA ECONOMIA Aula 4 FUNDAMENTOS DA ECONOMIA 1.2.3 Noção de custo de oportunidade e de análise marginal A escassez de recursos leva os produtores a efetuar escolhas para produção de bens. Em um mundo de recursos limitados,

Leia mais

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em

* (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em * (Resumo executivo do relatório Where does it hurts? Elaborado pela ActionAid sobre o impacto da crise financeira sobre os países em desenvolvimento) A atual crise financeira é constantemente descrita

Leia mais

Analfabetismo no Brasil

Analfabetismo no Brasil Analfabetismo no Brasil Ricardo Paes de Barros (IPEA) Mirela de Carvalho (IETS) Samuel Franco (IETS) Parte 1: Magnitude e evolução do analfabetismo no Brasil Magnitude Segundo estimativas obtidas com base

Leia mais

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria

O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O Custo Unitário do Trabalho na Indústria O mercado de trabalho é fonte de indicadores muito importantes à condução da política monetária como, por exemplo, a taxa de desemprego, os níveis de salários

Leia mais

O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV)

O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) O estudo de um indicador de comportamento do segurado brasileiro Francisco Galiza, Mestre em Economia (FGV) Este artigo tem por objetivo analisar as taxas de aversão ao risco em alguns ramos do mercado

Leia mais

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov.

7.000 6.500 6.000 5.500 5.000 4.500 4.000 3.500 3.000 2.500 2.000 1.500 1.000 500 - -500-1.000 fev./2010. ago./2011. fev./2012. nov. 4 SETOR EXTERNO As contas externas tiveram mais um ano de relativa tranquilidade em 2012. O déficit em conta corrente ficou em 2,4% do Produto Interno Bruto (PIB), mostrando pequeno aumento em relação

Leia mais

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012

RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO. Junho de 2012 RISCOS E OPORTUNIDADES PARA A INDÚSTRIA DE BENS DE CONSUMO Junho de 2012 Riscos e oportunidades para a indústria de bens de consumo A evolução dos últimos anos, do: Saldo da balança comercial da indústria

Leia mais

4 Avaliação Econômica

4 Avaliação Econômica 4 Avaliação Econômica Este capítulo tem o objetivo de descrever a segunda etapa da metodologia, correspondente a avaliação econômica das entidades de reservas. A avaliação econômica é realizada a partir

Leia mais

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais

BLOCOS ECONÔMICOS. O Comércio multilateral e os blocos regionais BLOCOS ECONÔMICOS O Comércio multilateral e os blocos regionais A formação de Blocos Econômicos se tornou essencial para o fortalecimento e expansão econômica no mundo globalizado. Quais os principais

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

na região metropolitana do Rio de Janeiro

na região metropolitana do Rio de Janeiro O PERFIL DOS JOVENS EMPREENDEDORES na região metropolitana do Rio de Janeiro NOTA CONJUNTURAL MARÇO DE 2013 Nº21 PANORAMA GERAL Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/IBGE) de 2011,

Leia mais

Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Métodos de valoração de água e instrumentos econômicos

Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH. Métodos de valoração de água e instrumentos econômicos Instrumentos Econômicos e Financeiros para GIRH Métodos de valoração de água e instrumentos econômicos Meta e objetivo da sessão Identificar os principais métodos de valoração de água para dar suporte

Leia mais

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo

6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6. Moeda, Preços e Taxa de Câmbio no Longo Prazo 6.1. Introdução 6.2. O Princípio da Neutralidade da Moeda 6.3. Taxas de Câmbio Nominais e Reais 6.4. O

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná.

PALAVRAS-CHAVE Indicadores sócio-econômicos. Campos Gerais. Paraná. 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( x ) TRABALHO

Leia mais

Prova de Microeconomia

Prova de Microeconomia UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CURSO DE MESTRADO EM ECONOMIA PROCESSO SELETIVO 2010 Prova de Microeconomia INSTRUÇÕES PARA A PROVA Leia atentamente as questões. A interpretação das questões faz parte da

Leia mais

O Processo Cumulativo de Wicksell:

O Processo Cumulativo de Wicksell: O Processo Cumulativo de Wicksell: Preços e Taxas de Juros Referências: CARVALHO, F. J. C. et. alli. Economia Monetária e Financeira: Teoria e Política. Rio de Janeiro, Campus, 2007, cap.3. WICKSELL, Lições

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Fernando A. Veloso Ibmec/RJ XII Seminário Anual de Metas para a Inflação Maio de 2010 Crescimento da Renda per Capita Entre 1960 e 1980, a renda

Leia mais

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br

Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Uma análise econômica do seguro-saúde Francisco Galiza Outubro/2005 www.ratingdeseguros.com.br Um dos ramos mais importantes do mercado segurador brasileiro é o de saúde. Surgido sobretudo com uma opção

Leia mais

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção

Microeconomia. Prof.: Antonio Carlos Assumpção Microeconomia Preliminares Prof.: Antonio Carlos Assumpção Segundo Ludwig Von Mises (1948): Economia A economia é a ciência da ação humana. Preliminares Slide 2 Economia Como os agentes tomam decisões?

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

27/09/2011. Integração Econômica da América do Sul: Perspectiva Empresarial

27/09/2011. Integração Econômica da América do Sul: Perspectiva Empresarial 27/09/2011 Integração Econômica da América do Sul: Perspectiva Empresarial Estrutura da apresentação Perspectiva empresarial Doing Business 2011 Investimentos Estrangeiros e Comércio Exterior Complementaridade

Leia mais

Filosofia e Conceitos

Filosofia e Conceitos Filosofia e Conceitos Objetivo confiabilidade para o usuário das avaliações. 1. Princípios e definições de aceitação genérica. 2. Comentários explicativos sem incluir orientações em técnicas de avaliação.

Leia mais

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente

Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Política monetária e senhoriagem: depósitos compulsórios na economia brasileira recente Roberto Meurer * RESUMO - Neste artigo se analisa a utilização dos depósitos compulsórios sobre depósitos à vista

Leia mais

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC

5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC 5 Análise prospectiva dos investimentos das EFPC Nesta seção serão apresentados os resultados encontrados para os diversos modelos estimados. No total foram estimados dezessete 1 modelos onde a variável

Leia mais

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo

A Taxa de Câmbio no Longo Prazo A Taxa de Câmbio no Longo Prazo Organização do Capítulo Introdução A Lei do Preço Único Paridade do Poder de Compra Modelo da Taxa de Câmbio de Longo Prazo Baseado na PPC A PPC e a Lei do Preço Único na

Leia mais

Workshop: Como usar o software estatístico DAD?

Workshop: Como usar o software estatístico DAD? Workshop: Como usar o software estatístico DAD? Medidas de Pobreza e Desigualdade: algumas aplicações teóricas Prof. Caio Piza CCSA - Depto de Economia/NPQV Medidas de Pobreza e Desigualdade O que é DAD

Leia mais

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução

GERAÇÃO DE VIAGENS. 1.Introdução GERAÇÃO DE VIAGENS 1.Introdução Etapa de geração de viagens do processo de planejamento dos transportes está relacionada com a previsão dos tipos de viagens de pessoas ou veículos. Geralmente em zonas

Leia mais

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional

Visão. O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento. do Desenvolvimento. nº 93 15 abr 2011. no comércio internacional Visão do Desenvolvimento nº 93 15 abr 2011 O comércio entre os BRICS e suas oportunidades de crescimento Por Fernando Puga e Filipe Lage de Sousa Economistas da APE Países têm grande potencial de aprofundar

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Estudo dos países da América Latina e América Central

Estudo dos países da América Latina e América Central Empresa têxtil E M P R E S A T Ê X T I L Estudo dos países da América Latina e América Central Produtos considerados: 6003.33.00/6006.31.00/6006.21.00/6006.22.00/6006.23.00/6006.42.00 1. Exportações brasileiras

Leia mais

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. "Uma arma verdadeiramente competitiva"

Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos. Uma arma verdadeiramente competitiva Logística e a Gestão da Cadeia de Suprimentos "Uma arma verdadeiramente competitiva" Pequeno Histórico No período do pós-guerra até a década de 70, num mercado em franca expansão, as empresas se voltaram

Leia mais

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios

FATEC Cruzeiro José da Silva. Ferramenta CRM como estratégia de negócios FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Cruzeiro SP 2008 FATEC Cruzeiro José da Silva Ferramenta CRM como estratégia de negócios Projeto de trabalho de formatura como requisito

Leia mais

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos,

Economia. Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Economia Comércio Internacional Taxa de Câmbio, Mercado de Divisas e Balança de Pagamentos, Comércio Internacional Objetivos Apresentar o papel da taxa de câmbio na alteração da economia. Iniciar nas noções

Leia mais

Organizações internacionais Regionais

Organizações internacionais Regionais Organizações internacionais Regionais Percurso 4 Geografia 9ºANO Profª Bruna Andrade e Elaine Camargo Os países fazem uniões a partir de interesses comuns. Esses interesses devem trazer benefícios aos

Leia mais

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA

MIGRAÇÃO MIGRAÇÃO INTERNA MIGRAÇÃO Os resultados da migração interna e internacional apresentados foram analisados tomando por base a informação do lugar de residência (Unidade da Federação ou país estrangeiro) há exatamente cinco

Leia mais

Os determinantes do custo Brasil

Os determinantes do custo Brasil Os determinantes do custo Brasil PET-Economia: Reunião de Conjuntura 14 de Outubro de 2011 Entendendo o O é um termo genérico, usado para descrever o conjunto de dificuldades estruturais, burocráticas

Leia mais

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO Neste número apresentamos dados alentadores sobre o mercado de trabalho em nossa região metropolitana. Os dados referentes ao desemprego em

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

O COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL International Seminar & Book Launch of "Surmounting Middle Income Trap: the Main Issues for Brazil" Institute of Latin American Studies (ILAS, CASS) Brazilian Institute of Economics at Getulio Vargas Foundation

Leia mais

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE LC/BRS/R.171 Dezembro de 2006 Original: português CEPAL COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE Escritório no Brasil ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE Samuel Pessoa Silvia Matos Pessoa Documento

Leia mais

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I)

A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) www.brasil-economia-governo.org.br A desigualdade de renda parou de cair? (Parte I) Marcos Mendes 1 O governo tem comemorado, ano após ano, a redução da desigualdade de renda no país. O Índice de Gini,

Leia mais

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes

IGEPP GESTOR - 2013. Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes IGEPP GESTOR - 2013 Política cambial. Relação entre taxa de juros, taxa de câmbio e regimes cambiais. Prof. Eliezer Lopes MACROECONOMIA ABERTA POLÍTICA FISCAL POLÍTICA MONETÁRIA MERCADO DE BENS PRODUTO

Leia mais

OS IMPACTOS DA ALCA E DO ACORDO COMERCIAL COM A UNIÃO EUROPÉIA - O CASO DA CADEIA TÊXTIL/CONFECÇÕES 1 Victor Prochnik 2

OS IMPACTOS DA ALCA E DO ACORDO COMERCIAL COM A UNIÃO EUROPÉIA - O CASO DA CADEIA TÊXTIL/CONFECÇÕES 1 Victor Prochnik 2 OS IMPACTOS DA ALCA E DO ACORDO COMERCIAL COM A UNIÃO EUROPÉIA - O CASO DA CADEIA TÊXTIL/CONFECÇÕES 1 Victor Prochnik 2 1. Apresentação Este artigo discute as oportunidades e riscos que se abrem para a

Leia mais

AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais

AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais 1 AULAS 14, 15 E 16 Análise de Regressão Múltipla: Problemas Adicionais Ernesto F. L. Amaral 20 e 22 de abril e 04 de maio de 2010 Métodos Quantitativos de Avaliação de Políticas Públicas (DCP 030D) Fonte:

Leia mais

CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito

CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE TRANSFERÊNCIA 2 o semestre letivo de 2006 e 1 o semestre letivo de 2007 CURSO de CIÊNCIAS ECONÔMICAS - Gabarito INSTRUÇÕES AO CANDIDATO Verifique se este caderno contém:

Leia mais

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e

Comentários gerais. consultoria em sistemas e processos em TI, que, com uma receita de R$ 5,6 bilhões, participou com 14,1% do total; e Comentários gerais Pesquisa de Serviços de Tecnologia da Informação - PSTI A investigou, em 2009, 1 799 empresas de TI com 20 ou mais Pessoas Ocupadas constantes do cadastro de empresas do IBGE e os produtos

Leia mais

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes.

Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. A ECONOMIA GLOBAL Após a década de 1990, várias pessoas em todo o mundo mantêm hábito de consumo semelhantes. O século XX marcou o momento em que hábitos culturais, passaram a ser ditados pelas grandes

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores I

Organização e Arquitetura de Computadores I Organização e Arquitetura de Computadores I Aritmética Computacional Slide 1 Sumário Unidade Lógica e Aritmética Representação de Números Inteiros Aritmética de Números Inteiros Representação de Números

Leia mais

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU

Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521. Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Organizaçãoe Recuperaçãode Informação GSI521 Prof. Dr. Rodrigo Sanches Miani FACOM/UFU Aula anterior Organização e Recuperação de Informação(GSI521) Modelo vetorial- Definição Para o modelo vetorial, o

Leia mais

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil

10º FÓRUM DE ECONOMIA. Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil 10º FÓRUM DE ECONOMIA Política Cambial, Estrutura Produtiva e Crescimento Econômico: fundamentos teóricos e evidências empíricas para o Brasil Eliane Araújo São Paulo, 01 de outubro de2013 Objetivos Geral:

Leia mais

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros

A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros A necessidade de elevar a incidência da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre cigarros Estudo de Roberto Iglesias, economista, consultor da ACT Maio de 2009 O Poder Executivo, através da Medida

Leia mais

1. Introdução. 1.1 Introdução

1. Introdução. 1.1 Introdução 1. Introdução 1.1 Introdução O interesse crescente dos físicos na análise do comportamento do mercado financeiro, e em particular na análise das séries temporais econômicas deu origem a uma nova área de

Leia mais

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES 6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES Uma vez confiantes nos resultados encontrados em relação à influência dos juros sobre o investimento na economia, partimos para uma segunda fase do estudo.

Leia mais

A Concentração do Capital Humano e o Desenvolvimento das Cidades

A Concentração do Capital Humano e o Desenvolvimento das Cidades A Concentração do Capital Humano e o Desenvolvimento das Cidades Bernardo L. Queiroz Departamento de Demografia CEDEPLAR/UFMG O ESPAÇO METROPOLITANO NA PERSPECTIVA DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL Referências

Leia mais

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4.

Microeconomia I. Bibliografia. Elasticidade. Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012. Mankiw, cap. 5. Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. Microeconomia I Arilton Teixeira arilton@fucape.br 2012 1 Mankiw, cap. 5. Bibliografia Pindyck and Rubenfeld, caps. 2 e 4. 2 Elasticidade Será que as empresas conhecem as funções demanda por seus produtos?

Leia mais

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1

O Comportamento da Taxa de Juros. Introdução. Economia Monetária I (Turma A) - UFRGS/FCE 6/10/2005. Prof. Giácomo Balbinotto Neto 1 O Comportamento da Taxa de Juros Prof. Giácomo Balbinotto Neto Introdução A taxa de juros é o preço que é pago por um tomador de empréstimos a um emprestador pelo uso dos recursos durante um determinado

Leia mais

O Brasil e o Rebalanceamento

O Brasil e o Rebalanceamento n o 103 23.07.14 Visão do desenvolvimento O Brasil e o Rebalanceamento do Comércio Mundial A principal forma de explicar o desempenho comercial de um país é aquela que interpreta os comportamentos das

Leia mais

Capítulo 03 Mercados regionais

Capítulo 03 Mercados regionais Capítulo 03 Mercados regionais As organizações decidem atuar no mercado global quando sabem que o crescimento externo será maior do que o interno. Nesse sentido, a China é um dos mercados para onde as

Leia mais

1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa

1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa 1) Eficiência e Equilíbrio Walrasiano: Uma Empresa Suponha que há dois consumidores, Roberto e Tomás, dois bens abóbora (bem 1) e bananas (bem ), e uma empresa. Suponha que a empresa 1 transforme 1 abóbora

Leia mais

O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp)

O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp) O COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO NO PERÍODO DE 1985-2009: BÊNÇÃO OU MALDIÇÃO DAS COMMODITIES? Stela Luiza de Mattos Ansanelli (Unesp) Objetivo Qual padrão de especialização comercial brasileiro? Ainda fortemente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO UNIVERSITÁRIO NORTE DO ESPÍRITO SANTO DISCIPLINA: ECONOMIA DA ENGENHARIA Métodos para Análise de Fluxos de Caixa A análise econômico-financeira e a decisão

Leia mais

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS ABRIL 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 2 Sumário Palavra do presidente... 4 Objetivo... 5 1. Carta de Conjuntura... 6 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 7 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real?

As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? As exportações brasileiras ficaram mais competitivas com a desvalorização do real? Paulo Springer de Freitas 1 No final de 2007, o saldo da balança comercial começou a apresentar uma trajetória declinante,

Leia mais

Panorama e Perspectivas 2011/2012. Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização

Panorama e Perspectivas 2011/2012. Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização Panorama e Perspectivas / Mercado de Seguros, Previdência Complementar Aberta e Capitalização 1. Sumário Executivo... 2 2. Seguradoras do grupo de seguros gerais... 2 2.1 Ramos do grupo de seguros gerais...

Leia mais

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança

LISTA 5A. Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança LISTA 5A Conceitos importantes: 1) Determinantes da produção e da produtividade de um país 2) Financiamento do investimento: poupança 3) Poupança, crescimento econômico e sistema financeiro 4) Mercado

Leia mais

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária Alcance 1. Uma entidade que prepara e apresenta Demonstrações Contábeis sob o regime de competência deve aplicar esta Norma

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

Crescimento em longo prazo

Crescimento em longo prazo Crescimento em longo prazo Modelo de Harrod-Domar Dinâmica da relação entre produto e capital Taxa de poupança e produto http://fernandonogueiracosta.wordpress.com/ Modelo keynesiano Crescimento = expansão

Leia mais

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

O mercado de bens CAPÍTULO 3. Olivier Blanchard Pearson Education. 2006 Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard O mercado de bens Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 3 3.1 A composição do PIB A composição do PIB Consumo (C) são os bens e serviços adquiridos pelos consumidores. Investimento (I), às vezes

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014

DELIBERAÇÃO CVM Nº 731, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2014 Aprova a Interpretação Técnica ICPC 20 do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que trata de limite de ativo de benefício definido, requisitos de custeio (funding) mínimo e sua interação. O PRESIDENTE DA

Leia mais

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção

Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção Módulo 2 Custos de Oportunidade e Curva de Possibilidades de Produção 2.1. Custo de Oportunidade Conforme vínhamos analisando, os recursos produtivos são escassos e as necessidades humanas ilimitadas,

Leia mais

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA

Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Abertura comercial e mercado de trabalho: modelo Heckscher Ohlin no estudo entre Cuba e EUA Bruno Miller Theodosio 1 Questão Uma preocupação comum em países desenvolvidos é que o comércio com nações mais

Leia mais

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS

MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS MACROECONOMIA II PROFESSOR JOSE LUIS OREIRO PRIMEIRA LISTA DE EXERCÍCIOS 1 Questão: Considere uma economia na qual os indivíduos vivem por dois períodos. A população é constante e igual a N. Nessa economia

Leia mais