Filosofia Primeira Etapa Módulo I O que é? E para que serve a Filosofia? Consciência Mítica Conhecimento Filosofia Medieval O QUE É...

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1 O QUE É... E PARA QUE SERVE A FILOSOFIA? OBRA CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. Sâo Paulo: Atica, OBRA ARANHA, Maria. Filosofando: introducão a filosofia.sao Paulo: Moderna, ETIMOLOGIA Filosofia vem do grego: Φιλοσοφία: De philos amor (gosto, amizade...); De sophia sabedoria (conhecimento); Por isso, o termo filosofia significa: amor à sabedoria ; O filósofo é aquele que ama e busca constantemente a sabedoria ou o conhecimento. 2. DEFINIÇÃO DESCRITIVA: A Filosofia é a ciência do universal: Porque versa sobre todas as coisas; Ela se ocupa das causas primeiras ou mais iminentes; Ela é o estudo crítico e racional dos princípios fundamentais de todas as coisas. Investigação a cerca dos princípios que tornam possível a nossa capacidade de pensar de maneira lógica e reflexiva. 3. QUESTÕES NORTEADORAS É reflexiva - a Filosofia aplica o método da justificação lógica, racional. Ela estuda e depois dá uma explicação conclusiva acerca do objeto de seu estudo; Não é pragmática - não busca fins práticos e não tem interesses externos como a ciência, a arte, a religião e a técnica, as quais sempre têm em vista alguma satisfação ou vantagem. 3.1 FILOSOFIA X RELIGIÃO O campo religioso: Extraído de Dogmas; Ligado ao caráter místico do homem - fé-, por isso em muitos aspectos não exige uma explicação lógica - milagre; Enfrenta o problema do relativismo cultural (múltiplas religiões, qual a verdadeira?) 1 14

2 3.2. FILOSOFIA X CIÊNCIA O campo científico Desconstrução de mitos Neutralidade científica; A superioridade do conhecimento científico; A infalibilidade da ciência FILOSOFIA x SENSO COMUM O Campo do senso comum Opinião / reprodução sem explicá la ou justificá la; Não reflexivo; Meramente reproduzido; Fundamenta preconceitos e discriminações; É uma espécie de gosto médio. 4. CARACTERÍSTICAS ELEMENTARES DA FILOSOFIA Criticidade - negar o determinismo / problematizar os acontecimentos do mundo; Abrangência tem a pretensão de apresentar respostas universalmente válidas; Lógica - seus argumentos podem ser testados e esclarecidos; Gera autonomia no indivíduo - é da essência da filosofia contribuir para a formação de indivíduos capazes de pensar por si sós. 5. ATITUDE FILOSÓFICA ESTRANHAMENTO DO MUNDO Processo de desnaturalização do mundo, das coisas, dos sentimentos; Decisão / postura de não aceitar como óbvias e evidentes as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os valores, os comportamentos de nossa existência cotidiana; 5.1. A ATITUIDE CRÍTICA Olhar atento / sagaz em relação ao senso comum, aos preconceitos, aos pré-juízos, aos fatos e às idéias da experiência cotidiana; Um olhar repleto de indagações / interrogações sobre os que são as coisas, as idéias, os fatos, as situações, os comportamentos, os valores, nós mesmos; Uma relação de complementariedade da face negativa com a face positiva da atitude filosófica constituem o que chamamos de atitude crítica e pensamento crítico; Segundo Sócrates, a primeira e fundamental verdade filosófica é dizer: Sei que nada sei ; Um exercício dialético de admiração e espanto, estranhar o nosso cotidiano, o lugar comum. 2 14

3 PARA QUE FILOSOFIA? A Filosofia não é um eu acho que ou um eu gosto de. a) Primeiro Ato - O que é? Como é? Por que é?, São perguntas sobre a essência, a significação ou a estrutura e a origem de todas as coisas. b) Segundo Ato - Indagação a capacidade e a finalidade humanas para conhecer e agir no mundo. c) Terceiro Ato - Pensamento sistemático - significa que a Filosofia trabalha com enunciados precisos e rigorosos, raciocínio lógico, opera com conceitos, idéias e categorias analíticas, exige a fundamentação racional do que é enunciado e pensado. Não se trata de dizer eu acho que, mas de poder afirmar eu penso que. 5. A CONDIÇÃO HUMANA AGIR NO MUNDO Agir no sentido mais geral do termo significa tomar iniciativa, iniciar, imprimir movimento a alguma coisa. O fato de que o homem é capaz de agir significa que se pode esperar dele o inesperado, que ele é capaz de realizar o infinitamente improvável. Por constituírem um initium, por serem recém-chegados e iniciadores, em virtude do fato de terem nascido, os homens tomam iniciativa, são impelidos a agir. (...) E isto, por sua vez, só é possível porque cada homem é singular, de sorte que, a cada nascimento, vem ao mundo algo singularmente novo. Desse alguém que é singular pode-se dizer, com certeza, que antes dele não havia ninguém. Se a ação, como início, corresponde ao fato do nascimento, se é a efetivação da condição humana da natalidade, o discurso corresponde ao fato da distinção e é a efetivação da condição humana da pluralidade, isto é, do viver como ser distinto e singular entre iguais. Hannah Arendt A condição humana 3 14

4 A CONSCIÊNCIA MÍTICA OBRA CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. Sâo Paulo: Atica, OBRA ARANHA, Maria. Filosofando: introducão a filosofia.sao Paulo: Moderna, OBRA CAMPBELL, Joseph. Mitos, sonhos e religião: Rio de Janeiro: Ediouro, Ato - Ordem e desordem Ordem e desordem fazem parte da formação do senso comum e dos processos da razão e, a partir desses conceitos, tratemos de efetuar um exercício reflexivo sobre as respostas do pensamento mítico e do pensamento filosófico; Tanto o Mito quanto a Filosofia - trata do problema da ordem e da desordem no mundo; O homem, ao procurar a ordem do mundo, cria tanto o mito como a filosofia; Muitos povos da antigüidade experimentaram o mito, que é um pensamento por imagens. Os gregos também fizeram a experiência de ordenar o mundo por meio do Mito; Vivemos inseridos em certas ordens ou organizações (sociais, políticas, religiosas, econômicas), as quais não dependem de nossa escolha; O Mito era um jeito de ordenar o mundo. Os mitos cumpriam uma função social moralizante de tal forma que essas narrativas ocupavam o imaginário dos cidadãos da pólis grega direcionando suas condutas; 2 Ato Um olhar etnocêntrico É uma visão de mundo onde o nosso próprio grupo é tomado como centro de tudo e todos os outros são pensados e sentidos através dos nossos valores, nossos modelos, nossas definições do que é a existência; O etnocentrismo consiste em privilegiar um universo de representações propondo-o como modelo e reduzindo à insignificância os demais universos e culturas "diferentes"; Todos têm a tendência para rejeitar, criticar ou desvalorizar os que não são como ele. No plano intelectual a dificuldade de pensarmos a diferença; no afetivo como sentimento de estranheza, medo, hostilidade, etc; 2.1. Para pensar A noção de cultura pode, politicamente e etnocentricamente, ser utilizada para separar grupos humanos, mas desde um ponto de vista humanístico deveria servir para melhorar a convivência e construir uma sociedade democrática justa Aqui vale um questionamento Por que a diferença se caracteriza como algo tão ameaçadora para a sociedade? Segundo Rocha, a resposta está no fato de que a diferença é ameaçadora porque fere a nossa identidade cultural (1994:9). 4 14

5 3. Definição do Mito 3.1. Etmilogia - A palavra mito vem do grego, mythos, e deriva de dois verbos: do verbo mytheyo(contar, narrar, falar alguma coisa para outros) e do verbo mytheo (conversar, contar, anunciar, nomear, designar) O que é um mito? Um mito é uma narrativa sobre a origem de alguma coisa (origem dos astros, da Terra, dos homens, das plantas, dos animais, do fogo, da água, dos ventos, do bem e do mal, etc.); Devemos apreender o Mito, não com o significado de falsidade, mas num sentido muito mais profundo do mundo, é um imaginário a partir do qual extraímos sentido da vida; 3.3. Quem narra o mito? O poeta-rapsodo - é um escolhido dos deuses É alguém que tem autoridade; O narrador precisar ter legitimidade confiabilidade da pessoa do narrador; Sua palavra - o mito é sagrada porque vem de uma revelação divina. O mito é, pois, incontestável e inquestionável 4. Caminhos para construção dos mitos: 1 Encontrando o pai e a mãe das coisas e dos seres, isto é, tudo o que existe decorre de relações sexuais entre forças divinas pessoais. Essas relações geram os demais deuses: os titãs (seres semi-humanos e semideus). - Exemplo: O mito do amor (Eros) 2 Encontrando uma rivalidade ou uma aliança entre os deuses que faz surgir alguma coisa no mundo. Nesse caso, o mito narra ou uma guerra entre as forças divinas, ou uma aliança entre elas para provocar alguma coisa no mundo dos homens. - Exemplo: O Mito Ilíada (Guerra detróia) O poeta Homero, na Ilíada, que narra a guerra de Tróia, explica por que, em certas batalhas, os troianos eram vitoriosos e, em outras, a vitória cabia aos gregos. Os deuses estavam divididos, alguns a favor de um lado e outros a favor do outro. 3 Encontrando as recompensas ou castigos que os deuses dão a quem os desobedece ou a quem os obedece. 5 14

6 3.1. Exemplo: Mito de Prometeu e Pandora Como o mito narra, por exemplo, o uso do fogo pelos homens? Para os homens, o fogo é essencial, pois com ele se diferenciam dos animais, porque tanto passam a cozinhar os alimentos, a iluminar caminhos na noite, a se aquecer no inverno quanto podem fabricar instrumentos de metal para o trabalho e para a guerra. Um titã, Prometeu, mais amigo dos homens do que dos deuses, roubou uma centelha de fogo e a trouxe de presente para os humanos. Prometeu foi castigado (amarrado num rochedo para que as aves de rapina, eternamente, devorassem seu fígado) e os homens também. Qual foi o castigo dos homens? Os deuses fizeram uma mulher encantadora, Pandora, a quem foi entregue uma caixa que conteria coisas maravilhosas, mas nunca deveria ser aberta. Pandora foi enviada aos humanos e, cheia de curiosidade e querendo dar a eles as maravilhas, abriu a caixa. Dela saíram todas as desgraças, doenças, pestes, guerras e, sobretudo, a morte. Explica-se, assim, a origem dos males no mundo. 5. Tecendo redes Vemos, portanto, que o mito narra a origem das coisas por meio de lutas, alianças e relações sexuais entre forças sobrenaturais que governam o mundo e o destino dos homens. As cosmogonias e as teogonias. a) A cosmogonia é a narrativa sobre o nascimento e a organização do mundo, a partir de forças geradoras (pai e mãe) divinas. b) A teogonia é, portanto, a narrativa da origem dos deuses, a partir de seus pais e antepassados. 6. Diferenças entre: o Mito e a Filosofia 6.1. O Mito O Mito pretendia narrar como as coisas eram ou tinham sido no passado imemorial, longínquo e fabuloso; O Mito narrava a origem através de genealogias e rivalidades ou alianças entre forças divinas (Deuses) sobrenaturais e personalizadas; O Mito falava em Urano, Ponto e Gaia; O Mito não se importava com contradições, com o fabuloso e o incompreensível A Filosofia A Filosofia é uma narrativa explicativa da totalidade do tempo (do passado, no presente e no futuro, isto é como as coisas são; A Filosofia, ao contrário,explica a produção natural das coisas por elementos e causas naturais e impessoais; A Filosofia explica o surgimento desses seres por composição, combinação e separação dos quatro elementos - úmido, seco, quente e frio, ou água, terra, fogo e ar; A Filosofia, ao contrário, não admite contradições, fabulação e coisas incompreensíveis, mas exige que a explicação seja coerente, lógica e racional. 6 14

7 7. O mito hoje Na modernidade, um dos modos de entender o mito é pensá-lo como fantasmagoria, isto é, aquilo que a sociedade imagina de si mesma a partir de uma aparência que acredita ser a realidade. - Exemplo: A ideia de progresso O Cientificismo Juventude transviada O progresso apresenta-se como um mito porque alimenta o nosso imaginário; O Iluminismo não deu conta nem mesmo de realizar a tarefa de que se propôs: iluminar as trevas da ignorância; quanto mais dissolver os mitos e anular a imaginação. 7 14

8 CETICISMO E DOGMATISMO OBRA CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. Sâo Paulo: Atica, OBRA ARANHA, Maria. Filosofando: introducão a filosofia.sao Paulo: Moderna, Questão norteadora - A possibilidade ou não de o espírito humano atingir a certeza 2. Dogmatismo 2.1. Etimologia Dogmatikós do grego significa o que se funda em princípios O que é dogmatismo? Segundo Marilena Chauí No senso comum, o dogmático é a pessoa que acredita ter a posse da verdade e se recusa ao diálogo, não admitindo o questionamento de suas certezas; Dogmatismo é a doutrina segundo é possível atingir a certeza; É uma opinião estabelecida por decreto e ensinada como uma doutrina, sem contestação; Um dogma é tomado como uma verdade que não pode ser contestada nem criticada; Exemplo: É assim porque é assim e porque tem que ser assim ; O dogmatismo é uma atitude autoritária e submissa. Autoritária porque não admite dúvida, contestação e crítica. Submissa, porque se curva às opiniões estabelecidas; É nossa crença de que o mundo existe e que é exatamente tal como percebemos; Na atitude dogmática, tomamos o mundo como já dado, já feito, já pensado, já transformado; As crises, as dificuldades e os impasses da razão mostram, assim, o oposto do dogmatismo. Indicam atitude reflexiva e crítica; A atitude dogmática ou natural se rompe quando somos capazes de uma atitude de estranhamento diante das coisas que nos pareciam familiares. 3. Ceticismo 3.1. Etimologia vem do grego sképsis, que significa investigação, procura: a sabedoria não consiste em alcançar a verdade, mas somente em procurá-la; 3.2. O que é ceticismo? O cético, no sentido comum, é aquele que desconfia de tudo, que não acredita nas possibilidades que estão à sua frente; O ceticismo foi desenvolvido inicialmente por Pirro ( a.c.) (...) Segundo Pirro, o homem não é capaz de atingir qualquer verdade no âmbito da ciência ou da filosofia ; As únicas verdades são de caráter subjetivo e não podem ser consideradas propriamente verdades, pois não passam de simples impressões, que não nos garantem a certeza; Não temos acesso à essência das coisas, conhecemos somente as suas aparências; Assim, cético é o que observa, desconfia, e espera o desenrolar dos fatos para, só então, se pronunciar (em grego, sképsis significa o olhar de quem analisa, considera). (HRYNIEWICZ, 2001, p. 288); 8 14

9 Um filósofo cético é aquele que coloca suas crenças e as dos outros sob exame, a fim de verificar se elas são realmente dignas de crédito ou não; Corrente de pensamento que duvida de toda e qualquer possibilidade de se chegar ao conhecimento verdadeiro; A atitude cética é típica das épocas de crise de paradigmas, quando verdades estabelecidas são destruídas, sem que se tenham, ainda, propostos novos princípios sobre os quais fundamentar o conhecimento e as ações; Nesses momentos, coloca-se tudo em dúvida, examinam-se todas as certezas, opiniões e crenças, numa busca de solo seguro sobre o qual construí um novo saber; Atualmente, alguns céticos defendem o probabilismo ou falibilismo, ou seja, na impossibilidade de encontrarmos verdades absolutas, seja pelas limitações de nossos sentidos e intelecto, seja pela complexidade da realidade, devemos tratar nossas crenças sempre como provisórias; Como diria Kant, o cético é aquele que nos desperta do nosso sono dogmático para lembrar-nos que pensar não é um fim, mas uma atividade; 9 14

10 TEORIA DO CONHECIMENTO (Gnosiologia) OBRA CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Ática, OBRA CHARLOT, B. Da relação com o saber: elementos para uma teoria. Porto Alegre: Artmed, O que é conhecer? De modo simples, pode-se dizer que "conhecer é elaborar um modelo de realidade" e "projetar ordem onde havia caos" (CHARLOT, B., 1992, p. 13). 2. Elementos necessários para que haja conhecimento: a) O sujeito, que é o ser que conhece; b) O objeto, aquilo que o sujeito investiga para conhecer; c) A imagem mental em forma de opinião, ideia ou conceito que resultam da relação sujeito-objeto. 3. O conhecimento pode ser: a) Assistemático - Empírico (vulgar) Sua construção não segue um procedimento de rigor técnico; É acrítico É superficial É impreciso É autocontraditório b) Sistemático - Filosófico Científico Teológico Permite ir além do fenômeno e compreender as causas e leis que o regem; Busca explicar de forma sistematizada e racional, portanto lógica (objetividade); É raciocinado, exato e reflexivo, baseado no estudo coordenado (pesquisa); É um conhecimento apoiado na demonstração e na experimentação; É metódico sistemático: o pesquisador não ignora que os seres, as coisas e os fatos estão ligados entre si por certas relações. 4. Os diversos tipos de conhecimento e saberes a) O saber da vida - baseia-se na vivência espontânea da vida e começa a ser construído tão logo o homem seja lançado no mundo. Ele vive esse processo até o dia de sua morte. b) O conhecimento mítico - modalidade de conhecimento baseado na intuição e que deriva do entendimento de que existem modelos naturais e sobrenaturais dos quais brota o sentido de tudo o que existe

11 c) Conhecimento filosófico - é racional especulativo busca da verdade é sistemático, mas não experimental. d) Conhecimento científico - é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, por meio de experimentos. e) Conhecimento técnico - é o saber fazer, a operacionalização. Tem como objeto o domínio do mundo e da natureza. f) O saber das artes - As artes e os saberes que elas possibilitam valorizam os sentimentos, a emoção e a intuição humana. Enfim..., um tipo de conhecimento não é melhor que o outro. Eles devem ser vistos numa perspectiva de complementaridade interdisciplinaridade e até de transdisciplinaridade

12 Os primeiros Padres da Igreja Intelectuais Cristãos Filósofos da Igreja Primeiros Padres: Santo Irineu, Clemente de Alexandria, Gregório de Nazianzo. Principal Teórico: Santo Agostinho. 1. Objetivo Mostrar a superioridade da verdade cristã sobre a tradição filosófica. 2. Estratégia - Adaptaram as ideias filosóficas à religião cristã e fizeram surgir uma filosofia cristã. 3. Tradições Metafísicas e Cristianismo - as duas grandes tradições metafísicas incorporadas pelo cristianismo foram o platonismo e o aristotelismo 4. Metafísica Cristã Uma reelaboração da metafísica grega Para os Gregos a) O mundo é eterno; b) A divindade é uma força cósmica racional impessoal; c) Homem ser natural, dotado de corpo e alma; d) A liberdade é uma força de ação, é racional; e) O conhecimento é uma atividade do intelecto Para os Cristãos a) O mundo foi criado por Deus b) Deus é pessoal, é a unidade de três pessoas e dotado de vontade; c) O homem ser misto, natural e imortal por sua alma; d) O homem é livre porque sua vontade é uma capacidade para escolher tanto o bem quanto o mal; e) A razão humana é limitada e imperfeita; 5. A Patrística A patrística é a filosofia dos chamados Padres da Igreja, que teve início no período de decadência do Império Romano, quando o cristianismo se expandia Objetivo - no esforço de converter os pagãos combater as heresias e justificar a fé Características distintivas elementares estruturantes de legitimidade a) Doutrina ortodoxa, no sentido de resguardarem a tradição apostólica; b) Vidas santificadas, no sentido de terem uma conduta ética e moral; c) Aprovação eclesiástica, no sentido de serem aceitos pelas igrejas e comunidades de fé na época como autoridades para ensinar; d) Antiguidade, no sentido de pertencerem ao primeiro período pós-apostólico O método / estratégia de trabalho dos apologistas a) Elaborar o diálogo / ponto de conexão entre as ideias filosóficas da época e a fé cristã; b) Assinalavam-se as fraquezas, incoerências e elementos contraditórios de certas ideias e teorias para demonstrar que o pensamento filosófico também podia ser questionado pela crítica racional; 12 14

13 c) Por último, argumentava-se que a revelação em Cristo realizava o desejo interior do ser humano de descobrir a verdade, destacando as singularidades da fé cristã em comparação com outras correntes de pensamento e crenças A defesa os argumentos dos apologistas a) Os efeitos morais do cristianismo sobre a sociedade romana, em especial no que concerne à caridade e à fraternidade; b) Acesso as fontes, as profecias dos escritos testamentários (coleções dos livros proféticos encontravam-se à disposição desses escritores do século II); c) A antiguidade das Escrituras e da fé cristã (uma vez que o Antigo Testamento se realiza na vida e nos escritos da Igreja), sendo que Moisés era anterior aos filósofos e poetas gregos; d) O cristianismo é apresentado como a verdadeira filosofia (a revelação divina, expressa parcialmente na filosofia grega e no Velho Testamento, completa-se de modo absoluto apenas em Cristo). 6. Escolástica 6.1. Recorte Temporal: do século XIII ao século XIV 6.2. Objetivo Devido às mudanças do Renascimento Urbano - a escolástica surgiu como nova expressão da filosofia cristã Características de legitimidade da fé Nesse período, persistiu a aliança entre razão e fé, em que a razão continua como "serva da teologia"; As investigações científicas e filosóficas não poderiam contrariar as verdades estabelecidas pela fé católica; A prova da existência de Deus e da imortalidade da alma, ou seja, a prova racional da existência do criador e do espírito imortal; Filósofos: Santo Anselmo, Pedro Abelardo, etc. Principal Teórico Santo Tomás de Aquino 6.2. A Questão dos Universais ou Ideias Origen: remonta à Grécia antiga, quando Sócrates teria afirmado a existência real das ideias, ou conceitos, posteriormente denominados universais ; Definição : é o conceito, a ideia, a essência comum a todas as coisas. Ex.: a) homem, beleza, justiça, bondade etc; Problemática: A controvérsia em torno da natureza das ideias dominou, de certo modo, a reflexão filosófica medieval. As especificidades existenciais entre espécies (cão / gato / baleia) e os gêneros (animais) Soluções / Olhares / argumentações 13 14

14 a) Realistas Santo Anselmo - o universal tem realidade objetiva (são res, ou seja, coisa ) influencia Platão; b) Realismo moderado Tomas de Aquino - os universais só existem formalmente no espírito influencia Aristóteles; c) Nominalistas Roscelino - universal é apenas o que é expresso em um nome, são palavras / símbolos. A única realidade são os indivíduos e os objetos individualmente considerados; d) Conceptualista Pedro Aberlado meio termo entre o realismo e o nominalismo. Os universais são conceitos, entidades mentais, que existem somente no espírito. As ideias teriam uma existência simbólica na mente, e outra, concreta, nas coisas Mentalidade Dualista Misticismo medieval Os Realistas representação de mundo onde valorizavam: uma visão de mundo espiritual. Categorias: o universal, a tradição, a autoridade, a verdade eterna da fé Pensamento aristocrático; Os nominalistas representação de mundo onde valorizavam: uma visão de mundo mais concreta e (anti) espiritual das coisas. Categorias: o individual, a racionalidade Pensamento burguês; Nominalismo Atual - os neokantianos, os neopositivistas, os idealistas e pragmatistas; 7. Exercício reflexivo: Identifique a tendência na qual poderíamos incluir frei Guilherme a propósito da questão dos universais Filme Livro Em Nome da Rosa 14 14

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