POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DO LODO DE ESGOTO DE INDÚSTRIA

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1 ARTIGO POTENCIAL DE UTILIZAÇÃO DO LODO DE ESGOTO DE INDÚSTRIA TÊXTIL COMO FERTILIZANTE AGRÍCOLA POTENTIAL OF THE USE OF SLUDGE FROM TEXTILE INDUSTRY WWTP AS AGRICULTURAL FERTILIZER EUDEMBERG PINHEIRO DA SILVA Engenheiro Civil. Mestre em Engenharia Civil, área de concentração Saneamento Ambiental, pela Universidade Federal do Ceará. SUETÔNIO MOTA Engenheiro Civil e Sanitarista. Doutor em Saúde Ambiental. Professor do Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará. BOANERGES FREIRE DE AQUINO Engenheiro Agrônomo. Doutor em Solos. Professor do Departamento de Ciências dos Solos do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Ceará. Recebido: 06/05/02 Aceito: 31/10/02 RESUMO O trabalho teve como objetivo avaliar o potencial da utilização do lodo de esgoto de indústrias têxteis como fertilizante agrícola. Na pesquisa, foram utilizados diversos tipos de proporções (tratamentos) de lodo e de adubação química, para a cultura de sorgo: T1 controle; T2 aplicação de adubação recomendada; T3 aplicação de lodo (10t/ha); e T4 aplicação de lodo (10 t/ha) mais metade da adubação química recomendada. A análise estatística (Tukey, 1 de probabilidade) indicou que o tratamento T4 apresentou os melhores resultados para os parâmetros avaliados. O segundo melhor resultado foi apresentado pelo tratamento T3. O tratamento T2 apresentou melhores respostas do que o tratamento T1, quando comparado o peso de massa verde; contudo, não houve diferença significativa entre o peso de matéria seca e altura da planta, entre esses tratamentos. PALAVRAS-CHAVE: lodo, indústria têxtil, fertilizante agrícola, lodo de indústrias têxteis. ABSTRACT The main objective of this work was to study the potential use of sludge from textile industry wastewater treatment plant as agricultural fertilizer. The following treatments were used for sorghum culture: T1 control; T2 application of laboratory recommended rates of chemical fertilizers; T3 application of sludge (10 t/ha); and T4 application of sludge (10 t/ha) plus half rate of chemical fertilizers. Statistical analysis (Tukey for 1 probability) indicated that treatment T4 presented the highest yield parameter responses. The second best yield parameter responses were for the treatment T3. The treatment T2 presented higher yield parameter responses than treatment T1 when fresh matter weigh was compared; there was no significant difference between dry matter weigh and plant height for these treatments. KEYWORDS: sludge, textile industry, agricultural fertilizer, sludge from textile industry. INTRODUÇÃO Atualmente, a utilização dos resíduos gerados pelas atividades humanas já é uma prática bastante difundida. O grande desafio é apresentar propostas viáveis, a nível econômico, social e ambiental, de tal forma que sua utilização possa ser feita em ampla escala e de maneira que não comprometa o futuro daqueles que também farão uso da terra. Entre os resíduos que podem ser aproveitados, encontram-se os lodos provenientes de estações de tratamento de esgoto. Vários trabalhos já foram desenvolvidos sobre a utilização de lodos de estações de tratamento de esgoto doméstico na agricultura. Por ser considerado um produto orgânico, a utilização do lodo de esgoto com fins agrícolas passou a ser uma alternativa bastante viável, não apenas economicamente, mas também no que se refere à melhoria das condições do solo, tanto no aspecto físico-químico quanto no microbiológico (Andreolli et al., 1998). A aplicação de lodos na agricultura, no entanto, deve ser feita com controle, pois, se por um lado, possui características consideravelmente favoráveis ao seu reúso, por outro, não se deve esquecer que é um resíduo cuja origem é extremamente difusa, principalmente, quando se refere a lodos gerados em ETE s que tratam esgotos industriais, podendo vir a conter inúmeras substâncias prejudiciais tanto ao meio ambiente quanto aos animais e ao próprio homem (Silva, 2001). engenharia sanitária e ambiental 69 Vol. 8 - Nº 1 - jan/mar2003 e Nº 2 - abr/jun 2003, 69-76

2 Silva, E. P.; Mota, S. & Aquino, B.F. 3,0 m 20,00 m 2,4 m 1,5 m 1,5 m 2,4 m ,5 m ARTIGOA 15,00 m ,5 m Figura 1 - Esquema da área de pesquisa Ainda são escassas as experiências sobre a utilização de lodos produzidos em estações de tratamento de esgoto de indústrias têxteis. Neste trabalho, apresentam-se os resultados de uma pesquisa, realizada em condições de campo, usando-se o sorgo como planta indicadora, com o objetivo de testar o potencial de uso do lodo de esgoto produzido pelo tratamento de efluentes de indústria têxtil como fertilizante agrícola. METODOLOGIA Área da pesquisa A pesquisa desenvolveu-se em área vizinha à Estação de Tratamento de Esgoto que recebe esgotos de duas indústrias têxteis, operada pela Companhia de Água e Esgoto do Ceará CAGECE, no município de Pacajus ( S e O, a 73 m acima do nível do mar), distando cerca de 40 km da cidade de Fortaleza, capital do estado do Ceará. Na pesquisa, foram utilizados quatro tipos de proporções (tratamentos) de lodo e de adubação química, para a cultura de sorgo, conforme especificado a seguir: T1 testemunha; refere-se ao tratamento que não recebeu qualquer tipo de adubação; T2 adubação química recomendada pelo laboratório de solos; T3 onde foi feita somente a aplicação de lodo de esgoto (10 t/ha); T4 aplicação de lodo (10 t/ha) mais metade da adubação química recomendada. O delineamento experimental consistiu em blocos ao acaso, com quatro tratamentos e três repetições. O experimento foi conduzido em condições de campo, sendo que cada parcela possuía uma área de 7,20 m 2 (2,40 m x 3,00 m). A área total do experimento totalizou 300 m 2 (20,00 m x 15,00 m). Os quatro tratamentos e suas parcelas representativas distribuíramse conforme esquema ilustrado na Figura 1. Estação de Tratamento de Esgoto As indústrias que lançam seus esgotos na Estação de Tratamento de Esgoto da CAGECE, em Pacajus (ETE Pacajus), têm as seguintes vazões de contribuição (CAGEGE, 1999): - Indústria A: 83,00 m 3 /s - Indústria B: 41,50 m 3 /s - Total: 124,50 m 3 /s As ETE s existentes nas indústrias realizam apenas um pré-tratamento a nível preliminar, ou seja, as unidades que as compõem destinamse, essencialmente, à remoção de sólidos grosseiros (gradeamento), areia (caixa de areia) e medidores de vazão inicial e final. Além dessas unidades, contam, ainda, com: tanque de equalização; estação elevatória; dispositivo de regulagem de vazão; correção de ph e resfriamento (trocador de calor) (CAGECE, 1999). Após passarem pelo tratamento preliminar, nas indústrias, os efluentes seguem para a ETE da CAGECE, em Pacajus. Nesta, é realizado o tratamento biológico. O principal objetivo deste tipo de tratamento é a remoção de matéria orgânica. Este tratamento consta de uma única lagoa facultativa aerada, onde ocorrem decomposições tanto aeróbias (presença de oxigênio) quanto anaeróbias (ausência de oxigênio) pela presença dos respectivos microrganismos decompositores nas diferentes camadas da lagoa. A sua eficiência em termos de remoção de DBO 5 está estimada entre 70 e 90. Nutrientes à base de N (Uréia) e P (MAP) são adicionados no poço de sucção, com o objetivo de favorecer o processo de decomposição na Lagoa Facultativa. Esta prática é adotada porque os efluentes industriais possuem pouquíssimos nutrientes, elementos essenciais ao desenvolvimento dos microrganismos nas águas residuárias, responsáveis pelo processo biológico de decomposição da matéria orgânica, além da remoção de outros poluentes. A relação ideal para uma boa e rápida decomposição é: DBO 5 / N / P = 100 / 5 /1(Sperling, 1996). O tratamento físico-químico consta de: medição de vazão; mistura rápida (coagulação); floculação; decanto-adensação; correção final de ph; secagem de lodo e desinfecção. engenharia sanitária e ambiental 70

3 Potencial de utilização do lodo de esgoto de indústria têxtil como fertilizante agrícola ARTIGO No tanque de mistura rápida, é feita a aplicação de um coagulante, o sulfato de alumínio, por meio de uma bomba dosadora. Com esta prática, permite-se a aglomeração das partículas e, daí, a formação de flocos. Junto ao tanque de mistura rápida, existe um tanque de floculação, onde ocorre uma mistura lenta, Tabela 1 - Características físicas e químicas do solo da área da pesquisa. Pacajus, Ceará Características Resultados Areia Grossa (g.kg -1 ) 660 Areia Fina (g.kg -1 ) 250 Silte (g.kg -1 ) 20 Argila (g.kg -1 ) 70 Argila Natural (g.kg -1 ) 30 Classificação Textural Areia Densidade Global (g.cm 3 ) 1,36 Densidade Partícula (g.cm 3 ) 2,65 0,033 MPa 3,78 1,5 MPa 2,65 ph 6,1 Matéria orgânica (g.kg -1 ) 4,6 Fósforo trocável (mg.kg -1 ) 2 Potássio (cmol c.k g- 1) 0,08 Cálcio (cmol c.kg -1 ) 0,6 Magnésio (cmol c.kg -1 ) 0,3 Sódio (cmol c.kg -1 ) 0,05 Soma das bases (cmol c.kg -1 ) 1,0 H + Al (cmol c.kg -1 ) 1,15 Alumínio (cmol c.kg -1 ) 0,10 CTC (cmol c.kg -1 ) 3,3 V () 45 Nitrogênio total (g.kg -1 ) 0,28 Carbono (g.kg -1 ) 2,7 Relação C/N 10 objetivando a formação de partículas maiores, denominadas flocos. O efluente é agitado com ar comprimido, para favorecer as colisões entre as partículas. É adicionado um polieletrólito, no ponto de maior agitação, próximo à entrada, para acelerar a velocidade de sedimentação dos flocos. CE (ds/m) 0,17 O efluente que sai do tanque de floculação segue para um decantador, onde ocorre a sedimentação dos flocos formados. O decantador possui uma estrutura não mecanizada para remoção de lodo, através de cargas hidrostáticas. Com a abertura das válvulas hidráulicas, o lodo desce, por pressão hidrostática, até os leitos de secagem, destinados à desidratação natural do lodo. O piso dessas estruturas é feito em argamassa de cimento e areia grossa sobre uma camada de tijolos maciços, areia grossa e brita, possuindo drenos para recolher o líquido percolado. Planta controle A planta escolhida para o teste de campo foi o sorgo forrageiro (Sorghum vulgare), variedade IPA O IPA tem um rendimento de massa verde em torno de 45 t/ha; matéria seca entre 10 e 15 t/ha; a altura da planta fica em torno de 1,6 m e é atualmente recomendado para o Agreste e para o Sertão de Pernambuco. A escolha do sorgo como planta controle se deveu às suas características, tais como: curto ciclo para colheita (aproximadamente 85 dias); altura da planta (1,30 a 3,3 m); coloração e intensidade de cor; possíveis problemas de fitotoxicidade serem facilmente detectados visualmente; resistente a secas; boa produtividade. Características do Solo O solo da área da pesquisa foi classificado como Podzólico Vermelho Amarelo, pelo Laboratório de Análises de Solo do Departamento de Ciências do Solo da Universidade Federal do Ceará, apresentando os resultados, para as análises físicas e químicas, indicados na Tabela 1. Lodo de Esgoto O lodo usado no presente estudo constituiu-se de uma matéria sólida seca de cor azulada, retirada dos tanques de secagem. As descargas hidráulicas do lodo foram realizadas semanalmente. A retirada deste resíduo dos leitos de secagem era feita após sua desidratação natural, ao sol. Mesmo nessas condições, engenharia sanitária e ambiental 71

4 Silva, E. P.; Mota, S. & Aquino, B.F. Época Tabela 2 - Adubação química recomendada pelo Laboratório de Solos, para o sorgo. Uréia (kg/ha) SPS (kg/ha) KCl (kg/ha) Calcáreo (t/ha) FTE BR-12 (kg/ha) Plantio ,5 50 Cobertura 25 X 15 X X Adubação de cobertura, 45 dias após plantio. 2 Adubação de cobertura, 60 dias após plantio. Tratamento T2 Tabela 3 - Adubação de plantio e cobertura: Tratamento T2 Adubação de Plantio Adubação de Cobertura 1 Aplicação de Lodo de Esgoto(t/ha) NPK (kg/ha) Adubo (kg/ha) Uréia-KCl 2 x ( ) 40 X 1 A adubação de cobertura foi realizada em duas etapas. A primeira aplicação do adubo de cobertura foi feita em torno de 30 dias após a adubação de plantio e a segunda aplicação feita em torno de 50 dias após o plantio. Tabela 4 - Adubação de plantio e cobertura: Tratamento T3 Tratamento T4 Tratamento T3 Aplicação de Lodo de Esgoto(t/ha) 10 Tabela 5 - Adubação de plantio: Tratamento T4 Adubação de Plantio Adubação de Cobertura 1 NPK kg/ha Adubo kg/ha Aplicação de Lodo de Esgoto t/ha ½ Adubação recomendada + 10 toneladas de lodo X X 10 apresentava ainda uma umidade entre 10 e 15. Devido à necessidade de se obter valores mais precisos das concentrações, principalmente de metais pesados, optouse por enviar uma amostra representativa do material residuário para o Laboratório do IAC (Instituto Agronômico de Campinas). Numa área pequena vizinha àquela onde o experimento foi realizado, construiu-se um pequeno tanque, com as dimensões de 4,0 m x 5,0 m x 0,1 m, destinado à estocagem do lodo que seria utilizado no experimento. Durante o período em que ficou estocado, aproximadamente 75 dias, não se verificou nenhuma atração a vetores e nem exalação de odores desagradáveis, na pilha de lodo. Verificou-se, no lodo de esgoto estocado, uma coloração mais escura em camada mais profunda, devido à absorção de água. Também foi verificado o crescimento de plantas sobre o lodo estocado. Adubos químicos Os adubos químicos comerciais utilizados na adubação recomendada foram: Para elaboração da recomendação de NPK : - URÉIA A uréia foi adicionada como fonte de nitrogênio (N), apresentando uma concentração em torno de SS (superfosfato simples) O teor de seu principal nutriente, o fósforo (P), é de 20. Também é uma fonte de micronutrientes: Cloro (0,3) e Zinco (0,01); - KCl (Cloreto de Potássio) O teor de seu principal nutriente, o potássio (K), é de 60. É também uma fonte de Boro (0,03) e Cloro (47); FTE ( fritted trace elements ) O fertilizante FTE BR 12 foi utilizado como fonte de micronutrientes, na forma de silicatos complexos. Em sua composição química, encontramse: Zinco (Zn), Boro (B), Cobre (Cu), Ferro (Fe), Manganês (Mn), Molibdênio (Mo), Cobalto (Co). A adubação química recomendada está esquematizada na Tabela 2. Aplicação de lodo e adubos Conforme já ressaltado, foram utilizados quatro tipos de tratamentos para o solo onde foram plantadas as culturas, com três repetições, cada: T1 Testemunha. Refere-se ao tratamento que não recebeu qualquer tipo de adubação. T2 Adubação química recomendada pelo laboratório de solos. A Tabela 3 mostra o esquema da adubação usada (plantio e cobertura). T3 Lodo. Área onde foi feita somente a aplicação de lodo de esgoto. A Tabela 4 mostra os quantitativos para aplicação de lodo de esgoto para este tratamento, no qual não houve adubação de plantio ou de cobertura, apenas aplicação de lodo. T4 ½ adubação recomendada + lodo. Área onde foi feita a adubação de plantio e a aplicação de lodo de esgoto. ARTIGOA engenharia sanitária e ambiental 72

5 Potencial de utilização do lodo de esgoto de indústria têxtil como fertilizante agrícola ARTIGO Plantio Tratamentos Tabela 6 - Natureza dos adubos e respectivas quantidades aplicadas, por tratamento. Uréia (N) SPS (P 2 O 5 ) KCl (K 2 O) Calcáreo FTE BR12 Adub. Rec , ,0 X ½ Adub. Rec. +Lodo Lodo k , ,5 2,0 Lodo X X X X X 2,0 Cobertura Adub. Rec. 10 4,5 X 10 4,5 X X X Neste tratamento, a adubação química de plantio foi reduzida pela metade e não ocorreu adubação de cobertura. O lodo de esgoto foi aplicado na mesma quantidade, uma única vez. A Tabela 5 mostra os quantitativos para adubação de plantio e aplicação de lodo, neste tratamento. A natureza dos adubos recomendados, bem como a sua aplicação nos respectivos tratamentos, são apresentadas na Tabela 6. Condução do experimento O plantio de sorgo foi feito no dia 30/01/01. As sementes de sorgo foram colocadas de maneira controlada dentro do sulco de plantio, de modo a corresponder a cerca de plantas/ha, ou seja, 12 plantas por metro linear. A distância entre os sulcos de uma mesma parcela era de 0,8 m. Os sulcos de plantio tinham entre 3 e 5 cm de profundidade. Os sulcos de adubação tinham uma profundidade entre 5 e Parâmetros Avaliados Massa verde (kg/20 plantas) Matéria seca (kg/20 plantas) Tabela 7 - Pesagem e altura média das plantas de sorgo após o corte das mesmas. Teste munha 10 cm, e se localizavam a uma distância de 5 cm dos sulcos de plantio, para evitar que as reações dos adubos químicos prejudicassem a germinação das sementes. A adubação de cobertura foi feita em duas etapas: a 1ª aplicação foi feita cerca de 30 dias após o plantio e a 2ª, aproximadamente, 50 dias após o plantio. O desbaste das plantas que excederam o número ideal por fila foi realizado 20 dias após a germinação, permanecendo apenas 36 plantas por fila. A colheita das plantas de sorgo ocorreu, aproximadamente, 98 dias após a semeadura (30/01/01), e consistiu em cortar as plantas rentes ao solo. Parâmetros avaliados Foram analisados os seguintes parâmetros: Massa verde Cada planta teve Tratamentos Adubação Recomendada Lodo Adubação Recomendada +Lodo 5,5 7,0 9,0 20,0 2,9 3,6 5,3 10,3 Altura média (m) 1,08 1,12 1,23 1,47 seu peso medido através de balança devidamente calibrada. Matéria seca Cada planta foi devidamente recolhida e seu peso medido em balança calibrada, após secagem em estufa à temperatura que variava entre 60 C e 75 C. Altura da planta determinada do nível do solo até a inserção da folha bandeira, expressa em metros. Análise Estatística Os resultados das variáveis determinadas foram submetidos a análise de variância pelo programa estatístico ESTAT (UNESP/ JABOTICABAL) e o nível de significância foi analisado através do teste F. As médias foram comparadas entre si pelo teste de Tukey a 1 de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Parâmetros avaliados na planta A pesagem e a altura média das plantas de sorgo são apresentadas na Tabela 7. De acordo com os resultados apresentados na Tabela 8, verifica-se que: Com relação à produção de massa verde, pode ser observado que todos os tratamentos diferiram entre si, significativamente, sendo a maior resposta relacionada com o tratamento T4 (1/2 adubação química recomendada + lodo), aproximadamente 160 t/ha, valor muito acima do valor padrão, que varia de 30 a 90 t/ha, dependendo da variedade. A menor produção ficou com o engenharia sanitária e ambiental 73

6 Silva, E. P.; Mota, S. & Aquino, B.F. Tabela 8 - Resultados do teste de Tukey a 1 de probabilidade. Tratamentos (kg/20 plantas) Massa Verde t/ha Matéria Seca (kg/20 plantas) t/ha Altura do Sorgo (m) Média Média Média T4 0,9980 A 159,7 0,5155 A 82,5 1,4705 A T3 0,4500 B 72,0 0,2640 B 42,2 1,2275 B T2 0,3505 C 56,1 0,1805 C 28,9 1,1220 C T1 0,2750 D 44,0 0,1445 C 23,1 1,0820 C DMS 1 (Tukey,1) 0,0751 0,0413 0,978 T1 - Testemunha; T2 - Adubação química recomendada pelo Laboratório de Solos; T3 - Lodo; T4 - Metade adubação química recomendada pelo Laboratório de Solos + Lodo. 1 DMS - Diferença Mínima Significativa: É o valor limite para o qual a diferença entre as médias de dois tratamentos não diferem, estatisticamente, entre si. Os valores seguidos de mesma letra na coluna não diferem entre si, pelo teste de Tukey, ao nível de 1. Tabela 9 - Resultados analíticos de tecido foliar de sorgo, para os diferentes tratamentos. Tratamentos Macronutrientes () N P K Ca Mg S T1 - Testemunha 1,71 0,20 1,63 0,44 0,20 - T2 - Adubação Recomendada 2,1 0,19 1,30 0,47 0,30 - T3 - Lodo 2,4 0,18 1,81 0,29 0,21 - T4 - ½ Adub. Recomendada+ Lodo 2,9 0,21 1,63 0,60 0,31 - tratamento T1 (Testemunha), com aproximadamente 44 t/ha; a produção do tratamento T3 (72 t/ha), onde somente o lodo foi aplicado, superou a produção do tratamento T2 (56,1 t/ha), onde foi aplicada somente a adubação química recomendada. A produção de matéria seca seguiu, evidentemente, a mesma tendência para o parâmetro anterior, massa verde. Contudo, entre os tratamentos T2 e T1 não houve diferença significativa. Na coluna referente à altura da planta, verificou-se que o tratamento T3, onde houve somente aplicação de lodo de esgoto, indicou resposta superior ao tratamento T2, adubação química recomendada, e inferior ao tratamento T4, correspondente à aplicação de metade da adubação química recomendada + lodo. Contudo, não houve diferença significativa entre os tratamentos T2 e T1. A Tabela 9 mostra, resumidamente, os resultados das análises das folhas de sorgo. Pode-se concluir que, para o tratamento T4, onde ocorreu a associação de metade da adubação recomendada com o lodo de esgoto, houve uma maior contribuição com relação ao teor de N. Conforme observação visual, em campo, as folhas do tratamento T4 apresentaram maiores tamanhos e um verde mais intenso, com um teor de 2,9 de N nas folhas. As folhas do tratamento T3 apresentaram teores de N da ordem de 2,4. As folhas do sorgo cultivado em T1 foram as que apresentaram os piores resultados em termos de tamanho e coloração verde, aproximadamente. Análises do Lodo Os teores de micronutrientes presentes no lodo de esgoto seguem os pa- ARTIGOA Tabela 10- Análise físico-química: valores médios do lodo gerado na ETE da CAGECE. Pacajus,Ceará, N P K Ca Mg S Na Fe ppm Cu ppm Zn ppm Mn ppm C M.O. ph 1,88 1,54 0,23 4,097 2,62 0,9 0, ,4 13,63 160,7 226,53 16,98 29,28 7,2 Obs: Estes valores foram obtidos fazendo-se as médias ponderadas das análises realizadas. engenharia sanitária e ambiental 74

7 ARTIGO Tabela 11 - Resultados das análises da amostra do lodo de esgoto gerado na ETE da CAGECE. Pacajus, Ceará, 2001 Parâmetro Unidade ETE Pacajus CAESB 2 Fósforo g/kg 16,2 17,5 Potássio g/kg 2,0 1,8 Sódio g/kg 3,6 - Concentração máxima permitida de metais no biossólido 3 Arsênio mg/kg <0,1-75 Cádmio mg/kg 0,65 Nd 85 Chumbo mg/kg 18,7 Nd 840 Cobre mg/kg 24, Cromo total mg/kg 89, Mercúrio mg/kg <0,1 Nd 57 Molibdênio mg/kg <0,1-75 Níquel mg/kg 13,4 5,0 420 Selênio mg/kg <0,1-100 Zinco mg/kg 159, Boro mg/kg - 22 Carbono Orgânico g/kg - ph - 5,8 Umidade g/kg Sólidos Voláteis - - Nitrogênio Kjeldahl g/kg - 53,5 Nitrogênio amoniacal mg/kg - Nitrogênio Nitrato-Nitrito mg/kg - Enxofre g/kg 11,5 6,2 Manganês mg/kg 191,7 143 Ferro mg/kg Magnésio g/kg 5,0 4,1 Alumínio mg/kg Cálcio g/kg 16,2 26,8 FONTES: (1) CAESB apud LUDUVICE (2000); (2) EPA 40 CFR-503, EPA (1993). drões para este tipo de resíduo, principalmente em se tratando de resíduos de origem industrial. A Tabela 10 apresenta os valores médios determinados na análise físico-química do lodo. Os valores para concentrações máximas de metais pesados, presentes na amostra de lodo de esgoto, encontram-se bem abaixo daqueles citados na norma americana e também adotados pela CETESB (Norma P Agosto/1999). Os resultados encontrados na análise do lodo de esgoto utilizado na pesquisa são apresentados na Tabela 11, onde são mostrados valores determinados pela CAESB (Luduvice, 2000) e os padrões americanos (EPA, 1993). CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES De acordo com as observações experimentais e as análises dos resultados obtidos, podem ser apresentadas as seguintes conclusões e recomendações: O lodo de indústria têxtil, de acordo com os resultados dos tratamentos T3 (aplicação somente de lodo) e T4 (aplicação de lodo mais adubação química), mostrou um potencial positivo e promissor de uso como fertilizante agrícola. No tratamento T3, onde somente lodo de esgoto foi adicionado ao solo, as interações físico-químicas ocorridas entre solo e lodo, incluindo-se também a contribuição dos microrganismos presentes em ambos, colaboraram para que este tratamento apresentasse o segundo melhor resultado frente aos parâmetros analisados. Houve uma interação estatisticamente positiva entre o lodo e a adubação química recomendada, que pode ser explicada pelo efeito dos conteúdos de N e P do lodo mais sua condição de reter mais água no solo, para as plantas. A produção de massa verde no tratamento T4 ficou muito acima do esperado, quando comparado com os valores de outras variedades de sorgo citadas na bibliografia. É necessária a realização de outras pesquisas semelhantes com lodo de esgoto de indústria têxtil, para que se possa fazer comparações e produzir conclusões mais engenharia sanitária e ambiental 75

8 Potencial de utilização do lodo de esgoto de indústria têxtil como fertilizante agrícola precisas de quais fatores interferiram nos processos naturais para que esta produção resultasse em tão grande produção de massa verde, aproximadamente 160 t/ha. As produções de massa verde para os demais tratamentos encontram-se dentro do esperado, variando de 23,1 t/ha para o tratamento T1, a 42,2, para o tratamento T3.. Apesar de não ter causado qualquer sintoma de toxicidade às plantas de sorgo, o lodo não pode ainda ser definitivamente recomendado para aplicação ao solo com fins agrícolas, em virtude de não se ter testado o seu comportamento de toxicidade, ou não, ao ambiente do solo. Os resultados obtidos no tocante à concentração de metais foram bastante satisfatórios. No entanto, existem outros parâmetros que devem ser levados em consideração, devido às suas características potenciais de causar danos à saúde e ao ecossistema local, onde o lodo for aplicado. Os teores de metais pesados encontraram-se todos abaixo do recomendado pelas normas CFR 40 Part 503, da EPA (1993), e pela P da CETESB (1999). Em caso de estocagem, visando ao aproveitamento agrícola do lodo de esgoto, o mesmo deve ser colocado em contato direto com o solo, para que ocorra maior mineralização do nitrogênio e degradação de material orgânico decorrente das reações físico-químicas entre os meios solo e lodo, bem como também para permitir a interação com microrganismos presentes no solo; O lodo de esgoto poderá ser utilizado em áreas degradadas e, principalmente, em locais que estejam sofrendo o fenômeno da desertificação. Novas pesquisas sobre o uso de lodos de estações de tratamento de esgotos de indústrias têxteis devem ser incentivadas, de forma a se determinar as melhores formas de aproveitamento dos mesmos, com riscos ambientais mínimos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDREOLI, C. V.; FERNANDEZ, F.; DOMASZAK, S. C. Reciclagem agrícola do lodo de esgoto: estudo preliminar para uso agronômico e de parâmetros para normatização ambiental e sanitária. Curitiba: SANEPAR, CAGECE Upgrading da ETE Vicunha: Projeto Técnico. Fortaleza, Ceará, CETESB Aplicação de lodos de sistemas de tratamento em áreas agrícolas. Critérios de projeto e operação. São Paulo, SP, EPA, ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY Part Standards for the Use or Disposal of Sewage Sludge. Washington, DC, LUDUVICE, M. Experiência da Companhia de Saneamento do Distrito Federal na Reciclagem Agrícola de Biossólidos. Brasília: EMBRAPA / Meio Ambiente / IAC, SILVA, E. P. Avaliação do teor de metais pesados e do potencial de uso do lodo de esgoto de indústria têxtil (INDILODO) como fertilizante agrícola. Dissertação de Mestrado. Fortaleza: Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental da Universidade Federal do Ceará, Endereço para correspondência: Suetônio Mota Universidade Federal do Ceará Caixa Postal Ag. Pici CEP: Fortaleza - CE suetonio@ufc.br ARTIGOA engenharia sanitária e ambiental 76

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