FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Pedagogia. Jassiara Gomes Medina

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1 FACULDADE DE PARÁ DE MINAS Curso de Pedagogia Jassiara Gomes Medina ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE BULLYING EM UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE PARÁ DE MINAS Pará de Minas 2016

2 Jassiara Gomes Medina ANÁLISE DA OCORRÊNCIA DE BULLYING EM UMA ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL DE PARÁ DE MINAS Monografia apresentada à Coordenação do curso de Pedagogia da Faculdade de Pará de Minas como requisito parcial para a conclusão do curso de Pedagogia. Orientadora: Profa. Ms. Maria Aparecida Duarte Lima. Pará de Minas 2016

3 RESUMO O bullying faz parte da realidade acadêmica, mas poucos estudantes de licenciatura e profissionais da educação têm conhecimento sobre o tema. Esse trabalho referese a uma pesquisa sobre a presença do bullying, em uma escola estadual de Pará de Minas e discute o despreparo dos professores para lidar com a ocorrência deste fenômeno no espaço educacional, por considerar que as universidades não oferecem disciplinas específicas sobre o tema, abordando esse fenômeno de forma interdisciplinar. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar o papel do professor no combate e na prevenção do bullying em sala de aula, investigar como as vítimas se sentiam diante da situação, para quem elas contavam e qual a manifestação mais comum. Não é um tema novo, mas pouco estudado, diante disso propõe-se buscar mais informações para identificar as várias formas como esse fenômeno está ocorrendo e com que frequência ele se manifesta na escola pesquisada. Têm-se como proposta realizar além de uma pesquisa bibliográfica, pesquisa de campo com abordagem quantitativa, cujo instrumento de coleta de dados será um questionário de modo a comprovar a manifestação do bullying nesta escola e a forma como ele é somatizado neste local. Conclui-se que o professor deve ser observador e trabalhar com os alunos os valores humanos e que a escola deve buscar a capacitação de seus profissionais para saber intervir na ocorrência desse fenômeno. Palavras-chave: bullying. espaço-educacional. escola. fenômeno. profissionais de educação.

4 LISTA DE GRÁFICOS GRÁFICO 1: Você já ouviu falar de bullying? GRÁFICO 2: Você sabe o que é bullying? GRÁFICO 3: Você já presenciou algum caso de bullying dentro da sala de aula? GRÁFICO 4: Você já foi vítima de bullying? GRÁFICO 5: Que tipo de bullying você sofreu? GRÁFICO 6: Onde o bullying ocorreu? GRÁFICO 7: Como você se sentiu quando o bullying ocorreu? GRÁFICO 8: Você contou para alguém que estava sofrendo bullying? GRÁFICO 9: A quem você contou que sofreu bullying? GRÁFICO 10: É possível acabar com o bullying? GRÁFICO 11 Quais as manifestações mais comuns a quem sofre bullying?. 27

5 SUMÁRIO 1- INTRODUÇÃO ORIGEM, CONCEITO E EVIDÊNCIAS DO BULLYING TIPOS DE BULLYING E PERFIL DOS ENVOLVIDOS O PAPEL DA ESCOLA E O BULLYING ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA Questionários aplicados aos alunos do ensino fundamental I e II BULLYING E A CRIMINALIDADE Cyberbullying COMO REDUZIR O BULLYING BULLYING E A FORMAÇÃO DOCENTE CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS APÊNDICE APÊNDICE ANEXO A LEGISLAÇÃO ANEXO B. LEI Nº , DE 6 DE NOVEMBRO DE ANEXO C- LEI Nº , DE 28 DE JUNHO DE

6 7 1- INTRODUÇÃO Vivemos em uma sociedade intolerante. Nesse contexto social, ganha destaque o bullying, que até então não era estudado. Foi Dan Olweus, professor da Noruega, quem iniciou os estudos sobre o tema, na tentativa de encontrar respostas para um fato ocorrido na década de 1970, na Noruega, como veremos a posteriori. Ele desenvolveu os primeiros critérios para detectar o problema de forma específica, permitindo assim diferenciá-lo de outras possíveis compreensões tais como: gozações, brincadeiras, violência, indisciplina, agressões. Segundo Fante (2005), o termo bullying tem origem inglesa. Bullying é traduzido como valentão. São comportamentos desrespeitosos, dessa forma são conjuntos de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivo algum. O bullying pode ser controlado e até evitado se houver participação por parte da escola, da família e de grupos sociais. Pretende-se apresentar, neste trabalho, várias definições sobre o que é bullying e analisar se ele ocorre e como ele se manifesta em uma escola estadual do município de Pará de Minas, escola esta, existente há 71 anos. A escola atende um público heterogêneo, propiciando a aprendizagem que ocorre através das trocas de experiências e vivências, evitando práticas que padronizam o pensamento, as ideias e percepções dos alunos. As turmas são formadas a partir da observação, do acompanhamento do desempenho do aluno e da faixa etária. São diversos, os grupos socioculturais que frequentam a escola. Para a elaboração deste trabalho, a metodologia a ser utilizada inicialmente será de cunho bibliográfico, em que serão consultadas mo nografias, artigos de internet, de revistas e livros que abordam o tema. Este enfoque bibliográfico é importante porque possibilita compreender e analisar argumentos sobre o tema escolhido. Para dar validade a este trabalho será desenvolvida uma pesquisa quantitativa, que fornecerá dados que fundamentarão as discussões propostas neste trabalho, onde o instrumento a ser utilizado é um questionário com 10 questões objetivas cujas respostas serão fonte de análise de dados sobre a escola pesquisada objetivando comprovar se o bullying é uma manifestação recorrente neste

7 8 estabelecimento de ensino e quais são os atos mais presentes no cotidiano da mesma. O uso do questionário neste estudo é importante porque ele é um instrumento que coleta dados, que são analisados para apontar a diversidade de opiniões sobre o bullying, manifestados por um grupo de alunos da instituição. Portanto nesse trabalho a pesquisa quantitativa fornecerá os elementos que fundamentarão as discussões propostas neste trabalho. Essa modalidade de pesquisa requer o uso de gráficos, para apurar em números as informações coletadas, portanto, serão utilizadas perguntas fechadas, apresentando-se um conjunto de alternativas de respostas, em que a pessoa entrevistada marcará sua melhor opção. O questionário foi aplicado no mês de abril de 2016, com a autorização da diretora e auxílio da vice-diretora, da supervisora e apoio dos professores regentes da escola, foram pesquisados 51 alunos, sendo 10 do 4º ano, 10 do 5º ano, 16 do 7º ano e 15 do 9º ano. Registrou-se 24 participantes do sexo feminino e 27 do sexo masculino, com idades entre 9 a 15 anos. Para iniciar a pesquisa foi entregue à diretora da escola uma comunicação solicitando a autorização para aplicar o questionário aos alunos das séries iniciais e finais do ensino fundamental, sendo a ela informado que, os nomes dos alunos e professores serão mantidos em completo sigilo. A pesquisa foi proposta para essas turmas de acordo com as indicações da vice-diretora e supervisora, por ser na opinião delas, é mais comum a prática do bullying nessa faixa etária, que é representada pela passagem da infância para a pré-adolescência. O bullying faz parte de uma realidade vivida em muitas escolas, mas poucos estudantes de licenciatura e profissionais da educação têm conhecimento sobre o tema. Abordaremos também a questão do preparo dos professores para lidar com a ocorrência do mesmo no espaço educacional, pois as universidades não oferecem disciplinas sobre o tema, e quando o fazem é de forma bastante superficial, muitas vezes abordando esse fenômeno de forma interdisciplinar em disciplinas como a filosofia, sociologia, estágio, psicologia e outras. A escolha do tema se deu em decorrência da minha insegurança para agir e sobre qual providência tomar diante da ocorrência do bullying no espaço escolar em que estiver atuando. É por isso que me propus a fazer um estudo sobre a questão, objetivando que ela me permita adquirir conhecimentos e ter mais segurança para agir diante destas manifestações. Não é um tema novo, mas é um tema pouco

8 9 estudado e por isso ressalto a necessidade de buscar mais informações para identificar esse fenômeno que está ocorrendo com muita frequência não apenas nas escolas, mas também em outros locais a fim de buscar alternativas que possam amenizar o problema no âmbito desta escola e de outras do município.

9 10 2. ORIGEM, CONCEITO E EVIDÊNCIAS DO BULLYING Na atualidade a violência se manifesta de várias formas na sociedade. Na escola não é diferente, professores e alunos vivenciam em seu cotidiano diferentes formas de violência, entre elas o bullying, assunto aqui a ser abordado. A falta de conhecimento, por parte dos professores, sobre o bullying, dificulta a compreensão dos mesmos para lidar com situações que parecem ser engraçadas e podem ser até ofensivas. O professor se sente inseguro e nunca sabe o que vai acontecer no cotidiano escolar, dessa forma, ele muitas vezes não sabe como agir para resolver e prevenir os conflitos do cotidiano escolar. O bullying é um fenômeno emergente que vem assustando o Brasil e todo o mundo, pois o seu crescimento é constante. (FANTE, 2005) Os atos agressivos são um fenômeno muito antigo e quando aconteciam, as vítimas se calavam, sendo estes atos considerados comuns entre as pessoas. A partir da década de 1970 iniciaram-se as pesquisas sobre o assunto dando um novo enfoque e nova denominação a estas situações de violência: o bullying. (CALHAU, 2011) Foi Dan Olweus, professor na Universidade de Bergan, na Noruega que primeiramente desenvolveu uma pesquisa sobre o assunto, correlacionando-a a um grande número de suicídios de crianças que frequentavam a escola. Olweus realizou uma pesquisa, inicialmente com 84 mil estudantes, 300 a 400 professores e em torno de 1000 pais de alunos com comportamentos agressivos incluindo vários períodos de ensino. (CALHAU, 2011) Nessa pesquisa constatou-se que a cada sete alunos, um estava envolvido em situação de bullying. O resultado dessa pesquisa originou campanhas de intervenções que chegaram a diminuir 50% dos casos. Este resultado incentivou outros países a começarem outras pesquisas, e a organizar trabalhos para intervir no combate ao bullying. (CALHAU, 2011) No Brasil, inúmeros projetos e programas estão em destaque, sendo desenvolvidos com o objetivo de diminuir a violência nas escolas. Mas poucas escolas desenvolvem rotineiramente trabalhos para a prevenção e combate ao fenômeno bullying. Em âmbito nacional, podemos citar Cléo Fante como a maior pesquisadora do bullying escolar. Ela idealizou o Programa Educar para a Paz, um

10 11 programa que é composto de estratégias psicopedagógicas e socioeducativas que tem como proposta a intervenção e prevenção de atos que geram o bullying escolar. (FANTE, 2005) Nos dicionários ou mesmo na internet, encontramos diversas traduções para a palavra bullying entre elas é possível destacar os termos: valentão, mandão, brigão, etc. (SILVA, 2015). No Brasil, o termo bullying não tem uma tradução exata. Para a pesquisadora Cléo Fante, o bullying é uma palavra de origem inglesa, que define formas de maltratar uma pessoa, é uma violência causada por meninas ou meninos, no espaço escolar. Assim, sendo por definição universal, bullying é um conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais alunos contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento. Insultos, intimidações, apelidos cruéis, gozações que magoam profundamente, acusações injustas, atuação de grupos que hostilizam, ridicularizam e infernizam a vida de outros alunos levando-os à exclusão, além de danos físicos, morais e materiais, são algumas das manifestações do comportamento bullying. (FANTE, 2005, p ). O bullying ou a intimidação sistemática é algo mais amplo do que simplesmente situações de difamação ou calúnia, pois ele pode trazer danos psicológicos, físicos, e a agressão pode se manifestar em formatos diferenciados. Segundo Silva (2015), o bullying pode ser expresso das mais variadas formas. Na forma verbal as expressões sinônimas podem ser: insultar, zoar, falar mal, ofender; em ações físicas e materiais podemos usar as expressões: bater, chutar, empurrar. Como ato psicológico e moral podem ser usados verbos como: irritar, excluir, perseguir; já nas referências sexuais podem ser utilizados termos como: abusar, violentar, assediar. Com os avanços tecnológicos, surgiram novas formas de bullying, incentivado pela utilização de aparelhos celulares e internet, dos quais são enviadas mensagens de caráter ofensivo entre os colegas. Essa forma de bullying é conhecida como cyberbullying, que será descrita com mais detalhes nos próximos capítulos. Classificar uma ação como bullying não é tão simples. Segundo Fante, é importante que os profissionais da educação conheçam o conceito e as consequências que o bullying pode provocar, pois seu conhecimento prévio vai auxiliá-los na tomada de atitudes certas, conduzindo-os a fazer os encaminhamentos necessários, comunicando à escola, à família ou até mesmo a especialistas preparados para lidar com a situação.

11 12 As consequências do bullying variam de acordo com a intensidade da ação e em função de como a vítima irá reagir diante da situação. Dependendo da intensidade do sofrimento vivido em consequência do bullying, a vítima poderá desenvolver reações intrapsíquicas, com sintomatologias de natureza psicossomática: enurese, taquicardia, sudorese, insônia, cefaleia, dor epigástrica, bloqueio de pensamentos e do raciocínio, ansiedade, estresse e depressão, pensamentos de vingança e de suicídio, bem como reações extra psíquicas, expressar por agressividade, impulsividade, hiperatividade e abuso de substâncias químicas. (FANTE, 2005, p. 80). Os primeiros sintomas surgem na escola, a partir da dificuldade de se concentrar, baixa autoestima, queda de rendimento escolar, e como consequência gera medo e até o abandono da escola. É imprescindível saber que nem tudo que acontece na escola é bullying, é importante compreender e identificar o que é brincadeira e um conflito do cotidiano escolar. Para identificar o bullying, é preciso que na escola, professores, funcionários, estejam preparados e capacitados a fazer essa identificação não depois que acontece o bullying, mas que seja uma identificação prematura. Ressalta-se também que esta capacitação se estenda à família. Quando o bullying passa despercebido, a reação da vítima é de se sentir sozinha e insegura na escola. Muitas vítimas procuram estar sempre por perto de um adulto na escola, próximos de supervisores, diretores, professores ou até mesmo das cantineiras na hora do recreio. Segundo Silva (2015), os problemas mais comuns decorrentes do bullying são: sintomas psicossomáticos e sintomas físicos como: dores de cabeça, cansaço, insônia, dificuldade de concentração, tremores, tonturas, desmaios. Os transtornos do pânico são sintomas de medo e ansiedade que aparecem do nada sem motivo algum, acompanhados de sintomas físicos como: calafrios, boca seca e suores. A fobia escolar é caracterizada pelo medo de ir e ficar na escola. Umas das causas da fobia escolar são problemas psicossomáticos, emocionais e a ansiedade de separação dos pais. Já a fobia social é caracterizada por timidez patológica, onde o indivíduo sofre ansiedade e exige ser o centro das atenções. Apresenta gagueira e verdadeiros brancos ao tentar se comunicar. Além da fobia, outras reações surgem como os transtornos de ansiedade generalizada (TAG) que se manifestam como uma sensação de medo e insegurança. A pessoa que sofre TAG preocupa com todas as situações que estão ao seu redor, são pessoas alteradas, negativas, impacientes. Esse transtorno vem

12 13 acompanhado de insônia e irritabilidade, não existe tratamento e podem provocar o agravamento dos sintomas. Também a depressão, muito comum na atualidade, afeta o humor, os pensamentos, a saúde e o comportamento. A pessoa se sente triste, fraca, irritada, isolada, com dificuldades de se concentrar, e tem ideias ou tentativas de suicídio. Temos ainda, a anorexia e bulimia. A anorexia é um transtorno alimentar, onde a pessoa se sente acima do peso por mais que esteja magra. É uma doença grave e difícil de controlar e pode causar a morte por falta de nutrição. A bulimia nervosa é também um transtorno alimentar, porém é a ingestão compulsiva e exagerada de alimentos, acompanhada de sentimento de culpa por tê-los ingerido e para eliminá-lo força o vômito ou faz jejum durante muito tempo. Já os transtornos obsessivos compulsivo (TOC) são conhecidos como mania, causando na vítima muita ansiedade e sofrimento com comportamentos repetitivos. Um exemplo disso é a pessoa que pensa insistentemente que pode se contaminar ou adquirir uma doença grave ao tocar maçanetas, objetos ou simplesmente ao apertar a mão de alguém. Ela fica tão prisioneira desses pensamentos negativos que passa a lavar as mãos várias vezes ao dia (vinte a trinta) e com diferentes sabonetes, podendo causar ferimentos e sangramentos. (SILVA, 2015, p. 29). Essas pessoas têm um comportamento irracional e repetitivo seguido de etapas estabelecidas pela própria pessoa. É comum elas acreditarem que se deixar de seguir alguma regra, algo terrível irá acontecer, é por isso que lavam as mãos várias vezes ao dia. Nos transtornos do estresse pós-traumático (TEPT): as pessoas que apresentam esse transtorno são aquelas que vivenciaram a morte de perto em acidentes, sequestros, etc. No caso do bullying, é mais presente em pessoas que presenciaram agressões e abusos sexuais. O TEPT pode levar a depressão. Há que citar ainda, a esquizofrenia que é conhecida como uma doença mental, uma pessoa louca. A pessoa vivencia um mundo imaginário com alucinações e delírios. Os suicídios e homicídios destes ocorrem quando a pessoa não consegue mais suportar tal sofrimento e busca o alívio na sua morte ou na do outro. É importante lembrar que essas doenças segundo a autora, podem causar grandes consequências nos agressores e principalmente nas vítimas. Os profissionais da educação e a família devem ficar atentos quanto aos comportamentos das crianças e dos jovens quando apresentarem alguns destes

13 14 sintomas mesmo que diferenciados, pois assim irão saber qual atitude tomar diante da situação apresentada.

14 15 3. TIPOS DE BULLYING E PERFIL DOS ENVOLVIDOS Segundo Meier (2013), podemos classificar o bullying como direto e indireto, sabendo que ambos são prejudiciais. Bullying direto se refere às agressões que ocorrem de forma direta, seja ela física, verbal, sexual, psicológica, material ou virtual. As pessoas que são vitimadas por estas manifestações sabem identificar o agressor. As vítimas são divididas em típica, provocadora e agressora. A vítima típica é frágil fisicamente e não consegue reagir diante de agressões. É considerada como a diferente da turma por alguma marca: gordinhos ou magros demais, altos ou baixos demais, apresentam manchas na pele e outros, enfim, tudo que a destaca, se torna motivo de classificá-la como a pessoa esquisita da sala. Com isso a vítima começa a apresentar sintomas que a tornam frágil para ser ofendida. Já a vítima provocadora é aquela vítima imatura, hiperativa e impulsiva. Quando é insultada ela não consegue resolver de forma amigável os problemas, pois gosta de discutir e brigar. A vítima agressora procura outra vítima para irritar e descontar os sofrimentos causados pelo bullying. O bullying indireto por sua vez, se refere aos atos que são solicitados pelos agressores a outras crianças, para que pratiquem ações que prejudicarão as vítimas tais como: espalhar fofocas, humilhar e principalmente discriminar e excluir a vítima do grupo social. Segundo Calhau (2011), os agressores podem ser de ambos os sexos, eles agem sozinhos ou em grupos. O agressor se caracteriza como o mais forte de seus amigos, sendo aquele que não aceita as normas da escola e sempre está desrespeitando os profissionais da instituição. Geralmente estão envolvidos em roubos, drogas, álcool, vandalismo como destruição de patrimônio público e outros. Dentre os envolvidos no bullying escolar, existem também os espectadores que são divididos em passivos, ativos e neutros. Os espectadores são aqueles alunos que presenciam as ações dos agressores, mas não fazem nada, não comunicam com os profissionais da educação e também não se juntam às agressões. Os espectadores passivos são aqueles que ficam com medo de ser a próxima vítima, recebem ameaças que indicam que se contarem para pais ou professores, ele poderá ser o próximo. Com isso não defendem o colega e ficam em silêncio. Já os espectadores ativos são aqueles que dão risadas e incentivam os agressores a continuar com a maldade e insultos ao outro. É um momento de diversão para eles.

15 16 E por fim os expectadores neutros são aqueles que já estão acostumados a viver num ambiente de violência e não se sensibilizam, não buscam fa zer nada. Mesmo não agindo diretamente eles contribuem para o crescimento do bullying.

16 17 4. O PAPEL DA ESCOLA E O BULLYING A escola exerce um papel importante no processo de socialização, ela é uma instituição social com objetivo de desenvolver competências, sejam elas: físicas, cognitivas ou afetivas dos alunos. É na escola que se constrói parte da identidade de ser e pertencer ao mundo, nela são compartilhadas as ações sociais, os costumes, os valores éticos e morais que permeiam a sociedade. A escola é o caminho para a construção de uma sociedade mais digna e justa. A violência, por sua vez, ocorre em todas as faixas etárias e classes sociais. Os comportamentos violentos também ocorrem nas escolas e são muito difíceis de serem controlados. É importante que o profissional da educação saiba conceituar a violência e a agressividade. Segundo Fante, o termo violência é complexo e vários autores têm sua própria definição sobre ele, isto é, apresentam diferentes sentidos. Ele definiu violência como todo ato, praticado de forma consciente ou inconsciente, que fere, magoa, constrange ou causa dano a qualquer membro da espécie humana. (FANTE, 2005, p. 157) Como resultado da violência surge nestes espaços educacionais à agressividade, que é um termo empregado com diversos sentidos diferentes. A agressão e agressividade são utilizadas como sinônimos. No Dicionário Silva Bueno, o termo agressividade é conceituado como qualidade de agressivo, capacidade para agredir. Já o termo agressão como ferimento, pancada, acometimento, provocação, insulto, ofensa. (FANTE, 2005, p. 156) A violência e agressividade acontecem nas escolas, sejam elas públicas ou privadas. É essencial que os profissionais da educação saibam identificar o aluno violento ou agressivo, através de suas atitudes. Mas nem tudo que acontece nas escolas é violência, é importante saber o que é brincadeira, o que é indisciplina, o que é um conflito. É importante observar como é o comportamento da vítima ou do agressor, pois eles vivenciam momentos de sofrimento, dor e vergonha. O bullying é um tipo de violência, que acontece com maior incidência nas escolas. A boa escola não é aquela onde não existe bullying, mas sim aquela que sabe enfrentar e combatê-lo. Este fenômeno é um problema que é diagnosticado

17 18 primeiramente pelos professores, ora sendo procurados pelas vítimas, ora percebendo que um conflito está no ar. Para perceber tal conflito é importante que o professor seja observador, que a escola busque a capacitação de seus profissionais para saber intervir e encaminhar para um especialista seja ele psicopedagogo ou psicólogo, ou até mesmo para instituições públicas tais como: delegacia da criança e do adolescente, vara da infância e da juventude e promotorias ligadas à educação. O professor por sua vez, se sente inseguro por falta de conhecimento sobre o fenômeno bullying, pois em sua graduação não o preparam para enfrentar a violência escolar, como vimos em Fante (2005): Os cursos de graduação devem focar sua atenção na necessidade de prevenção à violência. Para isso, devem oferecer aos futuros profissionais de educação os recursos psicopedagógicos específicos que os habilitem a uma atuação eficaz em seus locais de trabalho para que eles utilizem metodologias estimuladoras do diálogo como forma de resol ução de conflitos; que promovam a solidariedade e a cooperação entre os alunos, criando com isso um ambiente emocional que incentive a aceitação e o respeito às diferenças inerentes a cada indivíduo (...). (FANTE, 2005, p 169). Muitos profissionais acreditam que não existe esse tipo de violência nas escolas. O posicionamento do professor diante das práticas de bullying depende de seu conhecimento e compreensão sobre o assunto, pois somente a partir desta premissa é que ele será capaz de saber qual atitude deverá ser tomada.

18 19 5. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS NA PESQUISA Objetivando comprovar se o bullying é uma manifestação recorrente em estabelecimento estadual de ensino e quais são os atos mais comumente registrados, no interior do mesmo, foi proposta uma pesquisa quantitativa, a ser aplicada na Escola Estadual Governador Valadares uma escola situada à Rua Delfim Moreira, nº 80 Centro, Pará de Minas, MG. O instrumento a ser utilizado é um questionário com 10 questões cujas respostas serão fonte de análise de dados sobre escola pesquisada, objetivando comprovar se o bullying é uma manifestação recorrente neste estabelecimento de ensino e quais são os atos mais presentes no cotidiano da mesma. Foram pesquisados 51 alunos matriculados nesta escola, de um total de 355 alunos, para a amostragem foram selecionados 10 alunos do 4º ano, 10 alunos do 5º ano, 16 alunos do 7º ano e 15 alunos do 9º ano. Registrou-se 24 participantes do sexo feminino e 27 do sexo masculino, com idades que variam entre 9 e 15 anos. A data idealizada para a aplicação do questionário foi o dia 15 de abril de 2016, de 12h: 30min às 14h: 30min. A ideia de utilizar um questionário a ser aplicado nesse trabalho, surgiu a partir da leitura de uma pesquisa realizada por Duarte (2013) em Maravilhas, uma cidade do centro mineiro, localizada próximo a Pará de Minas cujo tema é: O papel do professor no combate e na prevenção do bullying em sala de aula, que teve como objetivo verificar se esse fenômeno faz parte da realidade de uma escola de ensino fundamental do centro daquela cidade. Propõe-se ao final deste, comparar as respostas obtidas na referida pesquisa com os dados a serem coletados nessa, a fim de registrar se a incidência do bullying em nossa região é recorrente. 5.1 Questionários aplicados aos alunos do ensino fundamental I e II Questão 1: Você já ouviu falar de bullying?

19 20 Gráfico 1 Fonte: pesquisa direta - E.E. Governador Valadares Verificou-se através da questão 1 conforme o gráfico apresentado que todos os alunos pesquisados já ouviram falar de bullying. É comum entre alunos de uma classe a existência de conflitos e tensões que podem ser confundidas como brincadeiras, isso faz parte do cotidiano deles, seja na escola, família, na rua, no clube, etc. Questão 2: Você sabe o que é bullying? Gráfico 2 - Fonte: pesquisa direta E.E. Governador Valadares Percebe-se na questão 2, que a maioria dos entrevistados sabe o que é bullying, e 2% desconhece esse termo. Segundo Fante (2005) este ato é um desejo consciente e deliberado de maltratar uma pessoa e colocá-lo sob tensão, são comportamentos agressivos, repetitivos, sem motivo algum com a intenção de destruir a estrutura psíquica de outra pessoa.

20 21 Questão 3: Você já presenciou algum caso de bullying dentro da sala de aula? Gráfico 3 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares Conforme apresentado no gráfico da terceira questão, 76% dos alunos já presenciaram algum caso de bullying dentro da sala de aula, com ou sem a presença do professor. Segundo Calhau (2011), os atuais alunos não estão acostumados a respeitar limites e isso já começa em casa, onde alguns pais não fazem a sua parte. As crianças fazem o que querem, chegam à escola e reproduzem comportamentos inconvenientes para o ambiente escolar. Questão 4: Você já foi vítima de bullying? Gráfico 4 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares Através do gráfico 4, pode-se verificar que 69% dos alunos já foram vítimas de bullying dentro desta escola. Segundo Calhau (2011), cabem aos professores

21 22 estarem atentos às brincadeiras, apelidos em sala de aula, mas também, é importante observar a timidez e o silêncio de algumas vítimas pois as manifestações bulímicas não são padronizadas, elas se manifestam de formas variadas. Nesse momento o professor deve ser cauteloso e proativo na orientação das vítimas de bullying. As questões 5, 6 e 7 foram respondidas pelos alunos que foram vítimas de bullying e que responderam sim na questão 4, totalizando 35 alunos. Questão 5: Que tipo de bullying você sofreu? Gráfico 5- Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares Ao investigar as formas de agressões mais sofridas pelos alunos nesta escola ficou constatado que 60% dos alunos receberam apelidos, 20% foram envolvidos em situações de mentiras a despeito de outras pessoas, 11% foram insultados e/ou ignorados, 6% foram empurrados e/ou feridos e 3% tiveram seus objetos roubados. Segundo Fante (2005), as mais comuns formas de comportamento do agressor é fazer brincadeiras ou gozações e rir de modo desdenhoso para a vítima, colocar apelidos ou chamar pelo nome ou sobrenome os colegas, de forma insultante, que seja proposital e ofensiva, portanto nessa escola não se registra exceção. Os pais por sua vez, devem observar se o material escolar está danificado ou se foi perdido, pois os agressores costumam roubar e quebrar os objetos. Devem também perceber se as roupas estão rasgadas ou sujas, uma vez que os agressores empurram, chutam, batem e/ou ignoram a vítima, que diante do ocorrido apresentam cortes e ferimentos pelo corpo.

22 23 Questão 6: Onde o bullying ocorreu? Gráfico 6: Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares Através de uma pesquisa realizada por Fante (2005), no Brasil, a maioria dos casos de bullying acontece no interior da sala de aula. O gráfico 6 demonstra que também nessa escola 49% dos casos de bullying acontecem realmente na sala de aula, 3% no pátio da escola, 20% no recreio, 17% em outro local e 11% em deslocamento do aluno quando está indo ou vindo da escola. Os alunos que marcaram a opção outro local, apresentaram locais como clube, a casa da avó e na rua. Segundo Calhau (2011), o bullying é comum nas escolas, mas existe em outros ambientes tais como no trabalho, na prática do esporte, em igrejas, na família, etc. Questão 7: Como você se sentiu quando o bullying ocorreu? Gráfico 7 Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares

23 24 O gráfico 7, representa os sentimentos dos alunos ao sofrerem bullying, 43% dos alunos não sentiram nada ao serem agredidos, 37% não queriam ir mais para a escola, 6% ficaram com medo e 14% deles agrediram o agressor. As consequências afetam a todos, o agressor, os espectadores e principalmente a vítima por ser a mais afetada. Pois muitas vezes, o agredido sofre em segredo, tornando -se uma pessoa apática, retraída e indefesa aos ataques externos. O gráfico demonstra que a maior parte dos alunos não sentiu nada ao ser agredido. Isto é um dado relevante porque indica a possibilidade desse tipo de comportamento, bullying, não afetar diretamente algumas crianças, que podem vivenciá-lo como um momento lúdico. Mas o resultado referente ao segundo item: não queriam ir mais para a escola, implica que isto pode repercutir na aprendizagem, pois o agredido não consegue se concentrar, as notas são insatisfatórias e o estudante perde a motivação de estudar, a consequência é desastrosa e culmina na evasão escolar. Segundo Fante (2005), essas consequências podem causar prejuízos na vida adulta da vítima, como por exemplo, em suas relações de trabalho, na constituição familiar e criação de filhos, além de danos para a sua saúde física e mental. Na análise da questão número 8, que foi respondida por 37 alunos, obtivemos o seguinte resultado: Questão 8: Você contou para alguém que estava sofrendo bullying? Gráfico 8 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares Em resposta a essa pergunta 65% dos alunos responderam que contam para alguém que estão sofrendo bullying.

24 25 Segundo Fante (2005), em muitos casos as vítimas adotam a lei do silêncio, seja por conformismo, vergonha ou medo. Observando o gráfico é possível perceber que 35% dos alunos não contaram para alguém que estão sofrendo bullying. Utilizamo-nos do gráfico abaixo para representar para quem os alunos comunicam esse tipo de vivência. Questão 9: A quem você contou que sofreu bullying? Gráfico 9 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares O gráfico 9 complementa os dados da questão 8, pois os que responderam sim, totalizaram 24 alunos. O gráfico apresenta o total de 23 alunos, pois um aluno marcou duas opções, sendo pais e amigos. Como demonstra o gráfico, 43% dos alunos contaram aos pais, 35% aos amigos, 4% aos professores, 9% não contaram a ninguém e 9% contaram a outras pessoas. Esses que marcaram outras pessoas citaram primos e avós. Segundo Calhau (2011), muitos comentam o assunto em casa com os pais, mas muitos preferem ficar em silêncio, pois tem medo de seus pais irem à escola e os colegas ficarem sabendo. Calhau ainda ressalta que os pais são considerados irresponsáveis por não irem a reuniões, mas são os primeiros a reclamar quando a escola pretende fazer mudanças para melhorar. Os pais não procuram saber como está o comportamento do filho na escola e só a procuram quando as consequências começam a aparecer. Os problemas dos limites são conhecidos dentro das escolas e têm relação direta com o bullying. O que notamos é que os pais não tratam desse assunto em casa com os filhos. Deixam para os filmes, novelas, escola, coleguinhas, igrejas, entre outros, o estabelecimento desses limites, como

25 26 se isso fosse um assunto fora de sua responsabilidade. Os limites começam a ser estabelecidos dentro de casa e os pais não podem se furtar a essa responsabilidade. (CALHAU, 2011, p. 26). Os pais alegam falta de tempo, atenção para dialogar com seus filhos e tentam empurrar essa missão para o sistema de ensino, que já está sobrecarregado por uma série de fatores próprios. O problema então cai na mão dos professores, pois são eles que têm o primeiro contato com a vítima. Muitas vezes os vitimados ficam isolados, na hora do recreio procuram estar perto de adultos, pois sentem medo e ficam com vergonha. O professor deve estar atento às brincadeiras, aos apelidos que podem ser simples ou não, no entanto, podem abalar psicologicamente o outro. Questão 10: É possível acabar com o bullying? Gráfico 10 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares O gráfico 10 acima totaliza que 51 alunos pesquisados responderam à pergunta, 92% desses alunos responderam que é possível acabar com o bullying e 8% disseram que não é possível. O envolvimento de professores, funcionários, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de redução do bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; o apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro. (Neto, 2005)

26 27 O fenômeno bullying é complexo e de difícil solução, portanto o trabalho deve ser constante para atingir ao sucesso. Os programas anti-bullying devem ser implementados nas escolas desenvolvendo particularidades sociais, econômicas e culturais de sua população. Os professores devem saber lidar e resolver as situações que envolvem o bullying, a escola deve buscar aperfeiçoamento, treinamentos e técnicas para lidar com as diferentes formas que o bullying apresenta, deve implantar projetos de ações amigáveis e sadios para evitar punições aos alunos. A escola deve trabalhar em conjunto com a família e a comunidade, deve haver um comprometimento de todos no sentido de impedir e interromper. Estas situações de constrangimento. No próximo capítulo trataremos com mais complexidade sobre os programas anti-bullying. Questão 11 Quais as manifestações mais comuns a quem sofre bullying? Gráfico 11 - Fonte: pesquisa direta. E.E. Governador Valadares O gráfico acima apresenta a resposta de 50 alunos que responderam à questão número 10, sendo que 42% disseram que tristeza é o sentimento mais comum para as vítimas de bullying, 30% marcaram a opção isolamento, pois acreditam que as vítimas de bullying ficam sozinhas, 16% acham que a manifestação mais comum é a agressividade, pois as vítimas agrediram o agressor; 10% responderam que é a socialização e 2% acham que é alegria. Dos 51 alunos pesquisados, um aluno marcou duas opções sendo elas timidez e tristeza. Segundo Fante (2005), a criança deve ser observada pelos pais e professores, pois o seu comportamento propiciará condições de distinguir o que está acontecendo. Para Fante um dos motivos principais é o sentimento de vergonha que

27 28 a vítima experimenta por ter que admitir que esteja apanhando ou sofrendo gozações na escola. A vítima fica isolada, triste, tímida, infeliz, deprimida, aflita e tem dificuldade em conseguir fazer parte de um grupo. Elas procuram ficar próximos a adultos, estão sempre perdendo objetos, apresentam ferimentos e arranhões, dores de cabeça, pouco apetite, dor no estômago e tonturas. Essas manifestações levam o aluno a faltar de aula, pois se sentem com medo de ir para a escola. A tristeza é a manifestação mais comum que acontece com as vitimadas, ela apresenta diferentes graus de intensidade, pode ser passageira ou profunda, persistir por vários dias ou semanas. O principal sintoma da tristeza está no desânimo, na falta de vontade de desempenhar tarefas e de conviver socialmente. As vítimas de bullying são afetadas psicologicamente, pois o incômodo está relacionado a algum acontecimento que afetou intensamente o indivíduo. Comparando essa pesquisa à que foi realizada na cidade próxima à nossa, Maravilhas- MG, por Duarte (2013), intitulada, O papel do professor no combate e na prevenção do bullying em sala de aula, cujo objetivo era entrevistar professores e alunos sobre a temática de bullying na escola, foi possível perceber alguns resultados parecidos como veremos a seguir: o primeiro deles é que todos os alunos já ouviram falar de bullying e todos sabem o que é, porém na pesquisa realizada na cidade de Pará de Minas, um aluno não sabe o que é esse fenômeno. Dos alunos entrevistados em Pará de Minas, aproximadamente 70% deles já foram vítimas de bullying, e em Maravilhas, um quantitativo de 100% deles havia sido vítima. O lugar onde ocorre com frequência o bullying é na sala de aula, totalizando 100% dos alunos entrevistados, porém não responderam se foi com ou sem a presença do professor. Relacionando as respostas aos sentimentos externados, segundo Danila (2013), 67% dos alunos não queriam ir mais para a escola, nessa pesquisa 42,86% não sentiram nada e 37,14% marcaram a opção que não queriam mais frequentar a escola. Em relação às duas pesquisas os alunos contaram para os pais que estavam sofrendo bullying.

28 29 6- BULLYING E A CRIMINALIDADE Segundo Silva (2015), o comportamento agressivo das crianças e dos adolescentes vem crescendo absurdamente, podendo se manifestar de diversas formas, desde pequenos conflitos verbais até as mais variadas formas de violência como, por exemplo, suicídio ou homicídio. É na adolescência onde os indivíduos descobrem sua identidade, uma fase em que eles buscam aventuras, descobertas, irresponsabilidades, emoções, etc, que ocorre comumente estas manifestações. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei Federal de nº de 13 de julho de 1990, que trata sobre os direitos das crianças e adolescentes em todo o Brasil. O Estatuto determina que perante a legislação sejam consideradas crianças os indivíduos até doze anos de idade incompletos, e adolescentes entre doze e dezoito anos. O ECA tem por objetivo a proteção dos menores de 18 anos, sem distinção de raça, cor ou classe social, estimulando o desenvolvimento físico, moral e social como princípios constitucionais da liberdade e da dignidade. Durante os estudos realizados não foi encontrada nenhuma lei que tratasse especificamente sobre o bullying em Minas Gerais, mas em outro estado foi encontrada a Lei nº /2010, do Rio Grande do Sul. A governadora decretou que todas as instituições de ensino e de educação infantil, sejam elas públicas, municipais ou privadas desenvolvam programas anti-bullyings, e estas contarão com o apoio de especialistas e da sociedade civil que deverão registrar todas as ocorrências de bullying dentro da escola. A nível federal a ex - presidenta do Brasil Dilma Rousseff implantou a Lei nº , de 06 de novembro de Ela institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), em todo território nacional. A lei obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying, ela determina a capacitação de docentes e equipes pedagógicas, orientação aos pais e familiares, identificação das vítimas e agressores e classificações das ações praticadas. Serão também registradas ocorrências sobre o fenômeno para planejamento de ações futuras. Também, em Pará de Minas - MG, cidade na qual essa pesquisa está sendo realizada, a Câmara Municipal implantou a Lei nº 5.464, de 06 de março de 2013, que teve seu texto aprovado, no qual o bullying é definido como todo ato de violência

29 30 física ou psicológica, intencional e recorrente, praticado por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas no ambiente escolar, com intuito de intimidá-la, ou agredi-la. Estabelece também que nas escolas públicas e privadas da educação básica, sejam desenvolvidas políticas de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao bullying, oferecendo acompanhamento às vítimas e agressoras desde que sejam respeitadas medidas estabelecidas no Estatuto da Criança e do Adolescente. Na escola objeto da pesquisa, o gestor tem pleno conhecimento da Lei de Pará de Minas e procura desenvolver projetos para combater e prevenir o bullying, motivo pelo qual à escola abriu as portas para a realização da pesquisa, que para eles contribuirá como fonte para novos projetos, ideias e futuras ações. 6.1 Cyberbullying Como vimos até aqui, bullying são atitudes intencionais e repetitivas. O cyberbullying ou bullying virtual é uma modalidade de bullying indireto. O cyberbullying acontece através da utilização dos telemóveis ou da Internet. Os praticantes do cyberbullying se utilizam de todas as possibilidades que os recursos da moderna tecnologia lhes oferecem: s, blogs, fotologs (ou flogs), redes sociais (Facebook, Twitter, Google+), sites de vídeo como YouTube, SMS, aplicativos de mensagens e grupos em celulares, como WhatsApp etc. (SILVA, 2015, p. 135) Segundo Silva (2015), essa prática é muito comum entre os jovens, pois possibilita ao agressor certa facilidade de ocultar sua identidade. Os praticantes do cyberbullying inventam mentiras, espalham fotografias ofensivas e mensagens ameaçadoras. Os agressores criam um perfil falso para publicar essas práticas e humilhar a vítima. Existem casos em que as vítimas podem ter seu ou perfil invadidos pelos agressores, para divulgar mensagens difamatórias e caluniosas a outras pessoas como se a própria vítima fosse o responsável por isso. Segundo Calhau (2011), o Poder Judiciário, tem se mostrado atento a esse tema e tem autorizado à apresentação de provas iniciais e adequadas, para identificar os envolvidos dessas agressões. Isso está sendo possível, pois esses agressores deixam um importante rastro na internet, que é o número de IP (internet protocol). Onde a pessoa navega na internet fica o registro do seu IP. Então, o agressor pode colocar

30 31 qualquer nome falso ou inexistente, que pelo IP é possível identificar de qual conexão à internet partiram aquelas agressões. (CALHAU, 2011, p. 68). É um processo um pouco lento e cansativo, mas está sendo possível identificar os autores na grande maioria dos casos. O importante é denunciar às autoridades competentes, fazer um boletim de ocorrência anexando tipos de provas como filmagens, fotografias e imprimir as telas de internet para entrar com uma ação cível. Pedir ajuda a peritos policiais especializados em informática é fundamental para descobrir os agressores. O papel da escola é formar cidadão crítico, reflexivo e autônomo. São ensinamentos que eles necessitam viver para trabalhar no mundo da evolução. Segundo Silva (2015), os professores e toda a equipe escolar devem orientar os seus alunos para o uso responsável, solidário e ético dos recursos tecnológicos, alertando-os sobre todos os perigos que tais ferramentas podem esconder.

31 32 7. COMO REDUZIR O BULLYING Os programas anti-bullying devem ser inseridos desde a educação infantil até os anos finais, para que os alunos dominem desde pequenas o significado das terminologias objetivando que demonstrem respeito e dignidade com os outros, o que contribuirá para educá-los para a vida adulta, além disso, para que a escola seja um ambiente prazeroso e de paz. No Brasil existem dois programas para reduzir esse fenômeno, o primeiro é realizado pela Associação Brasileira de Proteção a Infância e Adolescência (ABRAPIA) entre 2002 e 2003, em parceria com a Petrobrás Social, intitulado, Programa de Redução do Comportamento Agressivo entre Estudantes, o objetivo era diagnosticar situações de bullying, identificar os tipos mais comuns de maus tratos, os locais de maior incidência e suas repercussões sobre a comunidade escolar. E o idealizado por Fante, chamado Programa Educar para a Paz, cujo objetivo é conscientizar os alunos de que o bullying ocorre rotineiramente nas escolas e levá-los a analisar suas consequências, dentre elas as emoções e sofrimentos gerados por esse fenômeno. E por fim, interiorizar os valores humanos que desenvolvem habilidades de transformar a escola em um ambiente de paz, sem violência e agressividade. A implementação da Lei Nº , de 6 de novembro de 2015, que institui o denominado "Programa de Combate à Intimidação Sistemática". Tem como proposta a abrangência de outros setores da sociedade. É dever do estabelecimento de ensino, dos clubes e das agremiações recreativas assegurar medidas de conscientização, prevenção, diagnose e combate à violência e à intimidação sistemática. Esse programa deve expandir não só entre estudantes e escola, mas em toda a sociedade. A lei de combate ao Bullying é uma realidade que deve ser levada ao conhecimento de pais, alunos, professores e sociedade. Para Fante (2005), as medidas preventivas devem começar com a capacitação de docentes e pedagogos, para saber lidar com as intimidações sistemáticas e buscar soluções de prevenção. Segundo Calhau (2011), os profissionais da educação devem ter criatividade para trabalhar com tema bullying. Ele recomenda trabalhar a gentileza, diálogo e respeito às diferenças, montando campanhas, fazendo pesquisas científicas,

32 33 palestras, cartilhas, grupos de estudos, dinâmicas, utilizando pequenos vídeos para ajudar a divulgar sobre a temática do bullying. Sugere-se também, a formação de grupos teatrais, concursos de música, poesia e redações, isso tudo estimula a reflexão e o engajamento dos alunos com o tema. Para que os alunos se sintam motivados é importante recolher testemunhos de ex-bullyes para propiciar momentos de reflexão sobre novas práticas comportamentais. É necessário que os pais, a escola e toda comunidade trabalhem juntos para a prevenção e combate ao bullying, para isso é fundamental que todos tenham conhecimento sobre esse fenômeno para tentar controlá-lo.

33 34 8. BULLYING E A FORMAÇÃO DOCENTE Segundo uma pesquisa feita por GISI, VAZ e VALTER (2012), do IX ANDPED SUL, Seminário de Pesquisa em Educação da Região Sul, realizada com 99 estudantes dos cursos de licenciatura em Letras, Pedagogia, Filosofia, História e Sociologia em uma universidade que teve a identificação preservada, fez-se a aplicação de um questionário com questões fechadas e abertas para investigar conhecimento e o processo de formação profissional em relação ao preparo para lidar com situações cotidianas que acontecem nas escolas, envolvendo o bullying. A primeira tabela apresenta a percepção dos estudantes sobre a formação recebida, 74,7% responderam que não aprenderam o suficiente para atuar em uma situação de bullying, e 25,3% disseram que sim. Para adquirir conhecimentos os estudantes alegaram ter buscado informações na mídia, em cursos ou palestras e nos estágios obrigatórios. Concluiu-se na pesquisa que os professores precisam de aperfeiçoamento, informações sobre o fenômeno, o que não acontece com muita frequência. Segundo a autora, as bibliotecas das universidades, os livros disponíveis no mercado, internet, o rádio e televisão, são meios para buscar essas informações, mas não são suficientes para ajudar a diagnosticar ou induzir a tomada de medidas preventivas e até mesmo fazer prováveis intervenções. Assim, aumenta o número de cursos de formação continuada para que os professores tenham melhor capacitação para identificar o problema, para atuar e fazer os encaminhamentos necessários. Em outra pesquisa organizada por SILVA e BROTHERHOOD (2012), foi aplicado um questionário com 10 questões abertas e fechadas, a cinco acadêmicas do curso de Pedagogia do Centro Universitário de Maringá CESUMAR, na cidade de Maringá PR (estagiárias na Educação Infantil). Em seguida, o mesmo questionário foi aplicado a dez professores do Ensino Fundamental do Colégio Estadual do Jardim Panorama da cidade de Sarandi PR. A análise dos dados apontou que todos os entrevistados já ouviram falar de bullying e cada um deu sua opinião, mas nenhum dos estudantes sabe o real significado do fenômeno. Uma das perguntas investigou sobre os meios de contato que os professores tiveram com o bullying, 27% responderam que tiveram contato na faculdade e em livros. Já 80%

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