Localização Tamanho Camadas *Pericárdio Epicárdio Miocárdio Endocárdio

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Localização Tamanho Camadas *Pericárdio Epicárdio Miocárdio Endocárdio"

Transcrição

1 Arritmias Cardíacas

2 O coração Localização: tórax, na cavidade mediastínica ou mediastino, entre os pulmões e à frente da coluna. A base (parte superior) localiza-se abaixo da segunda costela e o ápice (parte inferior)inclina-se para frente e para baixo em direção ao lado esquerdo do corpo, repousando sobre o diafragma. Tamanho: cerca de 12,5 cm de comprimento e 9 cm de largura e pesa entre 255 a 340g, variando de acordo com o tamanho da pessoa, idade, sexo e condicionamento físico. Camadas: *Pericárdio esqueleto de tec. conjuntivo que circunda o coração, funcionando como um saco protetor rígido; consiste em pericárdio fibroso (ajusta-se frouxamente ao coração) e pericárdio seroso (porção interna delgada e lisa que contém lâminas parietal reveste o interior do pericárdio fibroso - e lâmina visceral se adere à superfície do coração; Epicárdio camada mais externa, composta de células epiteliais escamosas sobrepostas ao tecido conjuntivo; lâmina visceral do pericárdio seroso; Miocárdio camada média, compõe a maior parte da parede do coração e é composta por tec. muscular que contrai-se a cada batimento do coração; Endocárdio camada mais interna, contém tec. endotelial com pequenos vasos sangüíneos e feixes de músculo liso. * O espaço pericárdico separa as lâminas visceral e parietal e contém 10 a 20 ml de líquido que lubrifica as duas superfícies. O excesso desse líquido pode levar ao derrame pericárdico, comprometendo a capacidade do coração de bombear sangue.

3 Referencial anatômico

4

5 Artérias coronárias Visão anterior das artérias coronárias. Os ramos principais são a coronária direita (CD) e os ramos descendente anterior (DA) e circunflexo (CX) da coronária esquerda. Ao - artéria aorta; CD - coronária direita; IV - ramo interventricular; DP - ramo descendente posterior; CE - coronária esquerda; CX - ramo circunflexo; Mg - ramo marginal; DA - ramo descendente anterior; Dg - ramo diagonal

6 Débito cardíaco (DC) O volume de sangue, em litros, ejetado a cada minuto durante a contração ventricular. (4 a 8 L/min, em média 285 L/h) Quais são os determinantes do DC? FC e VS (volume sistólico volume de sangue ejetado durante a sístole ventricular 60 a 130ml) DC=FCxVS

7 Monitorização Cardíaca

8 Eletrocardiograma (ECG) é a representação gráfica dos impulsos elétricos gerados por nosso marcapasso fisiológico. O marcapasso natural do coração é chamado nó sinoatrial (NSA) localizado no átrio direito. O coração também contém fibras especializadas que conduzem o impulso elétrico do marcapasso (NSA) para o resto do coração. Eletrocardiografia

9 Eletrocardiografia O impulso elétrico sai do NSA e vai para o átrio direito e esquerdo, fazendo-os contraírem juntos. Isso leva 4 segundos. Há então um atraso natural para permitir que os átrios contraiam e os ventrículos se encham de sangue. O impulso elétrico então vai para o nó atrioventricular (NAV). Depois, o impulso elétrico vai para o feixe de Hiss e se ramifica nos feixes direito e esquerdo onde se espalha rapidamente usando as fibras de Purkinje para os músculos do ventrículo direito e esquerdo, que se contraem ao mesmo tempo.

10 Eletrocardiografia Qualquer tecido elétrico do coração tem a habilidade de ser um marcapasso. Porém, o NSA gera um impulso elétrico mais rápido do que os outros tecidos, então normalmente é ele que controla. Se o NSA falhar, outras partes do sistema elétrico podem assumir o controle, mesmo que usando uma velocidade mais lenta.

11 Seqüência de Contração Cardíaca O átrio direito enche-se de sangue vindo das veias cava superior e inferior O átrio esquerdo enche-se de sangue vindo das veias pulmonares Após encherem-se, os átrios contraem-se ejetando seu conteúdo nos ventrículos Após encherem-se, os ventrículos contraem-se, ejetando o sangue para a artéria pulmonar e aorta Ciclo Cardíaco

12 Seqüência de Contração Cardíaca

13 Anatomia e Fisiologia

14 Anatomia e Fisiologia

15 Anatomia e Fisiologia

16 Anatomia e Fisiologia

17 Anatomia e Fisiologia

18 Anatomia e Fisiologia

19 Anatomia e Fisiologia

20 Anatomia e Fisiologia

21 Anatomia e Fisiologia

22 Anatomia e Fisiologia

23 O Eletrocardiograma As Derivações Eletrocardiográficas Plano Frontal: Standart D1, D2, D3 Unipolares avr, avl, avf Plano Horizontal: Precordiais V1,V2,V3,V4,V5,V6 Derivações no Plano Frontal: D1 - diferença de potencial entre braço esquerdo e direito D2 - diferença de potencial entre pernas e braço direitos D3 - diferença de potencial entre pernas e braço esquerdos Derivações no Plano Horizontal: V1-4º espaço intercostal, bordo direito esterno V2-4º EI, bordo esquerdo esterno V3 - entre V2 e V4 V4-5º EI, linha hemiclavicular V5-5º EI, linha axiliar anterior V6-5º EI, linha axilar média

24 Colocação das Derivações precordiais

25 Eletrocardiografia

26 25mm/seg 0,1mV 0,04s 0,5mV 0,20s

27 ONDA P Duração em D2, de 0,11 segundos Morfologia arredondada, monofásica, pequenos entalhes; na taquicardia, pontiaguda Amplitude em D2, de 2,5 mm Polaridade Positiva em D1, D2 e D3; Neg. em avr

28 Intervalo PR Duração < 0,2 seg Isoelétrico

29 Complexo QRS Duração de 0,05 a 0,10 segundos Morfologia R, rs, rsr, Q, qr, qrs; de V1 a V6 Amplitude baixa voltagem: < 5 mm (D1 a avf) Alta voltagem: S em V1 + R em V5 > 35mm

30 Segmento ST É o intervalo entre o fim do complexo QRS (ponto J) e o início da onda T é isoelétrico,

31 Rotina de interpretação Analisar a onda P Verificar a freqüência cardíaca Intervalo PR Complexo QRS Segmento ST HEINISCH, RH

32 ANÁLISE SIMPLES DO ECG REQUÊNCIA CARDÍACA ITMO SINUSAL NDA P NTERVALO PR ESPOLARIZACAO VENTRICULAR - QRS

33 Regra dos 300 Peque o número dos boxes grandes entre os complexos QRS, e divida 300 por este número. O resultado pode ser aproximadamente igual a FC Entretanto, este método somente pode ser usado para ritmos regulares.

34 Qual é a FC? (300 / 6) = 50 bpm

35 Qual é a FC? (300 / ~ 4) = ~ 75 bpm

36 A Regra dos 300 É fácil memorizar a tabela abaixo: # box grande FC

37 Regra dos 10 Segundos A maioria dos ECG imprimem 10 segundos do ritmo por página, uma conta simples pode ser feita, contando-se o número de batimentos presentes no ECG e multiplicar por 6 para obter o número de batimentos por 60 segundos. Este método é bom para ritmos irregulares.

38 Qual é a FC? 33 x 6 = 198 bpm

39

40

41 Homem- 54 anos

42 Ritmo Sinusal Diagnóstico Eletrocardiográfico Ondas P precedendo cada QRS Ritmo regular (intervalos regulares entre os QRS) Freqüência entre 60 e 100 bpm Intervalo PR < 0,2 seg QRS <0,1 seg

43 Arritmias Classificação por prognóstico Pequenas arritmias Taquicardia sinusal Bradicardia sinusal Extra-sístoles atriais, juncionais e ventriculares esporádicas Grandes arritmias Taquicardia sinusal persistente Bradicardia sinusal com freqüência < 50bpm Taquicardia atrial, Fibrilação e Flutter atrial Extra-sístoles freqüentes e polimórficas Taquicardia ventricular BAV Arritmias Letais FV/TV sem pulso Assistolia Atividade elétrica sem pulso

44 Classificação conforme a origem Distúrbios de formação do impulso Arritmias do nó sinusal Arritmias atriais Arritmias ventriculares Distúrbios de condução do impulso bloqueios Bloqueios dentro do NSA ou dos átrios Bloqueios entre átrio e ventrículos: Bloqueio de 1 grau - PR>0,20s Bloqueio de 2 grau Bloqueio AV total (BAVt 3 grau) - usar marcapasso Bloqueios dentro dos ventrículos: Bloqueio de ramo esquerdo Bloqueio de ramo direito Bloqueio de ramo bilateral Assistolia ventricular = PCR manobras de ressuscitação + adrenalina

45 TAQUICARDIA SINUSAL 1. Características: Frequência bts/min Ritmo regular Onda p - normais Intervalo PR normal QRS- normal 2. Etiologia: (SNC simpático) Febre, ansiedade, atividade física, secundária IC, IVE 3. Tratamento : correção da causa 4. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas

46 BRADICARDIA SINUSAL 1. Características: Frequência bts/min Ritmo regular Onda p - normais Intervalo PR normal QRS- normal 2. Etiologia: (SNC parassimpático) - Isquemia miocárdica, dor, medicamentos 3. Tratamento: Sinais e sintomas de baixo débito (síncope, angina), presença extrasístoles ventriculares, FC < 50 bpm. Uso atropina, marcapasso, Suspender drogas 4. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas, auxílio na inserção do marcapasso

47 Bloqueios

48 Bloqueio Átrio - ventricular Classificação P Primeiro grau P Segundo grau Tipo I ou Wenckbach Tipo II ou Mobitz II P Segundo grau / Tipo 2:1 P Terceiro grau ou total

49 Bloqueio Átrio ventricular de 1 grau P Retardo na condução dos impulsos, ocorrendo geralmente, no nó átrio - ventricular

50 Bloqueio Átrio ventricular 1º grau

51 Bloqueio Átrio ventricular - BAV do 2º grau P Caracteriza-se por falhas intermitentes da condução dos impulsos atriais aos ventrículos P A onda P não conduzida pode surgir em intervalos regulares e irregulares P São divididos em subclasses denominadas Wenckebach ou Mobitz tipo I e ou Mobitz tipo II

52 BAV do tipo 2:1 / BAV de grau avançado

53 Bloqueio Átrio - ventricular BAV total ou de 3º grau P É a manifestação máxima da ausência de condução dos impulsos atriais em direção aos ventrículos

54 Bloqueio Átrio ventricular BAV 3º grau Características eletrocardiográficas 4 Atividade atrial e ventricular são independentes 4 Ritmos atrial e ventricular regulares 4 FC (< 60bc/min) 4 Freqüência atrial > freqüência ventricular

55 BAV 3 o Grau

56 Bloqueio Átrio - ventricular BAV 3º grau

57 Bloqueio Átrio - ventricular BAV 3ªgrau Tratamento 4 FC > 40 ou 50 / assintomático - observação clínica 4 FC / sintomático - marcapasso provisório / definitivo

58 Marcapassos

59 Marcapassos O equipamento de marcapasso cardíaco é um dispositivo eletrônico utilizado para iniciar o batimento, quando o sistema intrínseco do coração é incapaz de gerar uma freqüência cardíaca adequada à manutenção do débito cardíaco. Ele emite um estímulo elétrico ao coração determinando sua despolarização e a conseqüente contração do miocárdio. Existem vários tipos de marcapasso, dentre eles os mais utilizados em terapia intensiva são: CTI e Emergência 1. Marcapasso Transcutâneo 2. Marcapasso Transvenoso

60 Marcapasso Transcutâneo Também chamados de marcapasso transtorácico, compõe-se de duas pás de eletrodos descartáveis e adesivas que são fixadas no tórax e dorso do paciente e conectadas a um aparelho de desfibrilador ajustado no modo de marcapasso. Muito utilizado nas emergências que envolvem as bradiarritmias e bloqueios atrioventriculares com repercussão hemodinâmica que não respondem adequadamente as drogas.

61 Cuidados de Enfermagem com Marcapasso Transcutâneo Aplicação simples e fácil, devendo ser utilizado até que um marcapasso transvenoso ou definitivo sejam providenciados. Devemos sempre orientar o paciente sobre o procedimento a ser realizado. Conecte os eletrodos (pás adesivas) do marcapasso ao cabo e ao aparelho (desfibrilador) Realize se necessário a tricotomia do tórax para que as pás fiquem bem aderidas Limpe a região da pele com álcool ou água e sabão para retirar a camada de gordura da pele. Se necessário, utilize gel condutor Coloque uma pá posicionada no tórax do paciente (lado superior direito) e a outra pá no tórax inferior esquerdo Ligue o desfibrilador, selecionando a freqüência de demanda e a corrente indicadas pelo médico Utilize analgésicos ou sedação se necessário, pois é um procedimento incômodo para o paciente por produzir estímulos elétricos e sensação de choque Mantenha o paciente constantemente monitorado ( Fc, Fr, Oximetria) Atentar para sinais de baixo débito cardíaco, queda na perfusão periférica, palidez cutânea Mantenha o paciente com o marcapasso transcutâneo até sua estabilização e o implante de um marcapasso transvenoso ou definitivo.

62 Mp transcutâneo

63 Marcapasso Transvenoso Composto por uma bateria externa, o coração é estimulado por meio de impulsos elétricos gerados por um cabo- eletrodo, colocado geralmente dentro do ventrículo direito, inserido por um acesso venoso central (subclávia ou jugular).

64 Cuidados de Enfermagem com Marcapasso Transvenoso O implante do marcapasso transvenoso é realizado também em situações de emergência, em casos de bradiarrtimias e bloqueios atrioventriculares, com a introdução de um eletrodo em contato físico com o endocárdio através de um acesso vascular central. Antes de se iniciar a passagem, cheque se a bateria do equipamento está funcionando adequadamente e certifique-se de que haja pilhas reservas Oriente o paciente sobre o procedimento Mantenha o paciente em monitorização constante, Monte e conecte o aparelho de ECG Auxilie o médico no ato da passagem do marcapasso transvenoso Durante o implante, fique atento a possíveis arritmias Adapte o cabo do marcapasso aos terminais do eletrodo no gerador de pulso, respeitando os pólos positivo e negativo (geralmente por cores Vermelho é positivo e Preto é negativo) Realize o curativo da inserção conforme protocolo do CCIH Registre em prontuário os parâmetros selecionados pelo médico (freqüência cardíaca, amplitude de pulso) Caso necessite desfibrilação, o gerador deve ser desligado Fixe o gerador de preferência no tórax do paciente para evitar que o eletrodo se desloque

65 Mp Transvenoso

66 Estimulação elétrica pelo marcapasso

67 Arritmias atriais

68 FLUTTER ATRIAL O NSA é substituído por um foco extremamente irritável que estimula o átrio x/min. O NAV não é capaz de conduzir todos esses impulsos,mas permite que cada 2, 3 ou 4 estímulo alcance os ventrículos. 1. Características: Frequência Ritmo atrial regular Onda P - iguais / dentes serra Freq atrial= Intervalo PR não há, ou PR insignificante QRS normal 2:1, 3:1, 4:1 2. Tratamento : Cardioversão elétrica ou química 3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas, auxílio na realização da cardioversão elétrica

69 FIBRILAÇÃO ATRIAL 1. Características: Freqüência ventricular Ritmo irregular Onda P - ausentes, pequenas, irregulares Freq atrial 400 a 600 intervalo PR - não há QRS - normais, mas irregulares 2. Tratamento: Cardioversão química/farmacológica e/ou cardioversão elétrica. Depende da freqüência ventricular, duração da arritmia, presença insuf. Circulatória. Perda 20 % débito cardíaco Formação coágulos área não contrátil Risco Freq Ventricular alta 3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas (atenção para anticoagulação), auxílio na realização da cardioversão elétrica, preparo do paciente para estudo eletrofisiológico e ablação

70 Arritmias ventriculares

71 EXTRASSÍSTOLES VENTRICULARES Um foco ectópico estimula diretamente o ventrículo. Etiologia isquemia e distúrbio eletrolítico 1. Características: Frequência - qualquer frequência Ritmo irregular, com pausa onda P ausente no foco ectópico, estímulo inicia-se no ventrículo Intervalo PR não há no batimento ectópico QRS alargado e deformado 2. Tratamento : Farmacologicamente/ correção dos distúrbio eletrolíticos 3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas

72 Extrasístole Ventricular em Salva

73 Extrasístole ventricular Precoce Iniciando uma Taquicardia Ventricular Taquicardia sinusal com EV precoces A terceira EV inicia Taquicardia Ventricular Observe que a morfologia do QRS das EV é o mesmo da TV

74 TAQUICARDIA VENTRICULARES (sustentadas ou não sustentadas) Quatro ou mais extrassístoles consecutivas 1. Características: Frequência Ritmo o ventricular é regular Ondas P raramente aparecem Intervalo PR não existe QRS - alargado, bizarro, várias ESV 2. Tratamento : Farmacologicamente. Correção de distúrbios eletrolíticos, cardioversão ou desfibrilação 3. Enfermagem: Monitorização Hemodinâmica, cuidados na administração de drogas (atenção para antiarrítmicos). Monitorização dos eletrólitos Flutter ventricular semelhante à TV porém com maior freqüência ventricular

75 Fibrilação Ventricular FV fina FV grosseira A atividade contrátil cessa e o coração apenas tremula O débito cardíaco é zero, não há pulso, nem batimento cardíaco ÞPARADA CARDÍACA No ECG temos um ritmo irregular, sem ondas P, QRS ou T

76 FIBRILAÇÃO VENTRICULAR Tratamento DESFIBRILAÇÃO

77 Atividade elétrica sem pulso - AESP Inclui a dissociação eletromecânica (DEM), pseudo DEM, ritmos idioventriculares, ritmos de escape ventriculares, ritmos idioventriculares pós desfibrilação e ritmos bradisistólicos. Prognóstico ruim Tratamento ressuscitação cardio-pulmonar-cerebral, identificação e correção da causa Hs Ts Hipóxia Hipovolemia Hipotermia Excesso de H+/Acidemia Hipercalemia Tamponamento cardíaco Tromboembolismo Pulmonar Tensão no Torax (Pneumotorax hipertensivo) Tóxicos (Tricíclicos, beta bloqueadores, digitálicos) Trombose Coronariana

78 Atividade elétrica sem pulso

79 Assistolia Ausência de qualquer ritmo ventricular, não há complexo QRS, não há pulso, logo não há débito cardíaco. Fr nenhuma Ritmo nenhum Onda P pode estar presente Intervalo PR e QRS - nenhum Tratamento ressuscitação cardio-pulmonarcerebral

80 Assistolia

81 Desfibrilação e Cardioversão

82 Desfibrilação A desfibrilação elétrica é um procedimento terapêutico que consiste na aplicação de uma corrente elétrica contínua NÃO SINCRONIZADA, no músculo cardíaco. Esse choque despolariza em conjunto todas as fibras musculares do miocárdio, tornando possível a reversão de arritmias graves como a TV e a FV, permitindo ao nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco. Um cuidado importante no momento da desfibrilação é checar se o botão de sincronismo está DESATIVADO, pois como em situações de FV/TV não temos o registro de onda R e se o aparelho estiver programado para cardioverter, o choque não será administrado.

83 Desfibrilação Posição dos Eletrodos para desfibrilação e cardioversão Anterior/Lateral (esterno-apical) Antero - posterior

84 Cardioversão elétrica A cardioversão elétrica é um procedimento na maioria das vezes eletivo, em que se aplica o choque elétrico de maneira SINCRONIZADA, ou seja, o paciente deve estar monitorado no cardioversor e este deve estar com o botão de sincronismo ativado, pois a descarga elétrica é liberada na onda R. A cardioversão elétrica é indicada nas situações de taquiarritmias como a fibrilação atrial (FA), flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias ventriculares com complexo largo e com pulso.

85 Tipos de Desfibriladores 1 - Automático = analisa o ritmo e deflagra a carga após o aviso. Utilizado por leigos no atendimento a PCR. O equipamento quando corretamente instalado no paciente, tem a capacidade de ler o traçado eletrocardiográfico e indicar ou não o choque Desfibrilador externo automático (DEA)

86 Tipos de Desfibriladores 2 - Semi-automático = analisa o ritmo e indica a descarga, socorrista deflagra o choque; Desfibrilador externo Desfibrilador externo semi-automatico

87 Tipos de Desfibriladores 3 - Manual = socorrista determina o ritmo e decidi a descarga; Desfibrilador monofásico = Onda Monofásica: 200 / 300 e 360 J Desfibrilador bifásico = Onda Bifásica: Perpetua a corrente elétrica Monofásico Bifásico Desfibrilador manual

88 Ressuscitação cárdio-pulmonar-cerebral A sobrevida após um evento de PCR depende diretamente da rapidez e eficiência das manobras de ressuscitação. Portanto a importância do nosso conhecimento e Portanto a importância do nosso conhecimento e treinamento contínuo para que possamos agir com competência em todos os nossos campos de atuação.

89 Referências Arritmias Cardíacaswww.hc.ufpr.br/.../Arritmias%20Cardíacas%20Grad ppt.ppt educacao.cardiol.br/.../2002a1f2m1/art04.htm Currents - ACLS. guesewinter pdf enfermagem-virtual.blogspot.com/2008/09/o-ele... mmspf.msdonline.com.br/.../secao_03/cap_016.html

Principais Arritmias Cardíacas

Principais Arritmias Cardíacas Principais Arritmias Cardíacas Arritmia É qualquer mudança na freqüência ou configuração das ondas individuais do eletrocardiograma. Chamamos de arritmias cardíacas toda alteração na condução elétrica

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA: TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA

PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA UNIVERSIDADE COMUNITÁRIA da REGIÃO DE CHAPECÓ - UNOCHAPECÓ ÁREA DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ENFERMAGEM PROFESSORA TÂNIA MARIA ASCARI PRINCÍPIOS BÁSICOS DO ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma é o registro

Leia mais

ADA. ão, acesso venoso, e drogas. desfibrilação

ADA. ão, acesso venoso, e drogas. desfibrilação C - CIRCULAÇÃO BÁSICA B E AVANÇADA ADA Monitoração, desfibrilação ão, acesso venoso, e drogas Hospital Municipal Miguel Couto Centro de Terapia Intensiva Dr David Szpilman CONCEITO DE PCR: Cessação súbita

Leia mais

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS

DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ARRITMIAS CARDÍACAS Prof. Humberto Villacorta Arritmias Cardíacas Ritmo Sinusal, taquicardia e bradicardia sinusais Bradiarritmias Extra-sístoles

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA

[297] 136. MONITORIZAÇÃO CARDÍACA Parte VI P R O T O C O L O S D E P R O C E D I M E N T O S [297] Avançar o guia através da agulha. Monitorizar o ECG, devido a risco de produção de arritmias. Remover a agulha deixando o fio guia. Empregar

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR

ELETROCARDIOGRAMA 13/06/2015 ANATOMIA E FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR ELETROCARDIOGRAMA Professor : Elton Chaves Do ponto de vista funcional, o coração pode ser descrito como duas bombas funcionando separadamente cada uma trabalhando de forma particular e gerando pressões

Leia mais

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina do Cariri Liga de Medicina Intensiva e Emergências Médicas do Cariri Introdução ao Eletrocardiograma ACD: Damito Robson Xavier de Souza Enganoso é o

Leia mais

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS

SOBRE ECG EM 10 MINUTOS TUDO O QUE SEMPRE QUIS SABER SOBRE ECG EM 10 MINUTOS Luis Lima Lobo (MV, PhD) Hospital Veterinário do Porto FMV-ULHT Congresso OMV 2013 O electrocardiográfo O sistema de condução O sistema de condução

Leia mais

Posicionamento do (s) eletrodo (s) MSE e MIE

Posicionamento do (s) eletrodo (s) MSE e MIE ELETROCARDIOGRAMA O eletrocardiograma (ECG) é o registro das forças INTERPRETAÇÃO BÁSICA DO ELETROCARDIOGRAMA elétricas produzidas pelo coração. O corpo age como um condutor gigante de corrente elétricas.

Leia mais

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo

Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA (ECG) Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo Eletrocardiograma ELETROCARDIOGRAMA () Registro gráfico das correntes elétricas do coração que se propagam até a superfície do corpo FLUXO DE CORRENTE NO TÓRAX Traçado típico de um normal 1 mv 0,20 s DERIVAÇÕES

Leia mais

Arritmias Cardíacas para Enfermagem. Elaine Morais

Arritmias Cardíacas para Enfermagem. Elaine Morais Arritmias Cardíacas para Enfermagem Elaine Morais Elementos do ECG normal Onda P Onda T Espaço PR Complexo QRS Ponto J Segmento ST Intervalo QT Onda U Percurso Elétrico Plano Frontal Plano Horizontal ECG

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Conceitos e funções do sistema circulatório Sistema Circulatório O

Leia mais

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias

Fisiologia Geral. Biofísica da Circulação: artérias Fisiologia Geral Biofísica da Circulação: O ciclo cardíaco; Interconversão de energias nas artérias SISTEMA CARDIOVASCULAR Sistema de ductos fechados com uma bomba hidráulica: O coração. Artérias: vasos

Leia mais

Sistema de formação e condução de estímulos no coração. Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração

Sistema de formação e condução de estímulos no coração. Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração Sistema de formação e condução de estímulos no coração Gerar impulsos ritmados Conduzir os impulsos rapidamente, através do coração O sistema condutor Nodo sinusal Potencial de repouso 55 a 60mV Os canais

Leia mais

2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA

2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA 26 2 O CORAÇÃO E A ATIVIDADE ELÉTRICA CARDÍACA O coração normal (Figura 2), é um órgão predominantemente muscular que funciona como uma bomba de ejeção pulsante. A sua função é ejetar o sangue para o sistema

Leia mais

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12

EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL. Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 EXAMES COMPLEMENTARES: ECG NORMAL Diego A. H. Ortega dos Santos 07/11/12 OBJETIVOS 1) Revisar Eletrofisiologia Cardíaca 2) Compreender o ECG - Quanto aos valores - Quanto à técnica - Quanto às derivações

Leia mais

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro

Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso. Sammylle Gomes de Castro Estimulação Cardíaca Artificial Marcapasso Sammylle Gomes de Castro Catharina Serafin e Hugo von Ziemssen 1950 primeiros marcapassos móveis com fonte de energia elétrica Auxilio dos experimentos com hipotermia

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA. Profº Enf Eduwaldo Araújo Ferreira

ELETROCARDIOGRAMA. Profº Enf Eduwaldo Araújo Ferreira ELETROCARDIOGRAMA História do Eletrocardiograma A história do eletrocardiograma (ECG) remonta ao século XIX Acredita-se que o primeiro registro de de ECG tenha sido realizado em 1872, por Alexander Muirhead

Leia mais

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada)

Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial. Classificação das Arritmias (Segundo a Freqüência Cardíaca Associada) Arritmias Cardíacas Classificação e Tratamento Emergencial Prof. Dr. Luiz F. Junqueira Jr. Universidade de Brasília Departamento de Clínica Médica - Laboratório Cardiovascular Hospital Universitário de

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

Sistemas de monitorização em UTI

Sistemas de monitorização em UTI Sistemas de monitorização em UTI # Monitorização cardíaca não invasiva; # Noções básicas de eletrocardiograma; Monitorizar visualização freqüente e repetida das variáveis fisiológicas Logo: Prevenir, Avisar,

Leia mais

Cardiologia NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA

Cardiologia NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA NOÇÕES DE ELETROCARDIOGRAFIA O ELETROCARDIOGRAMA É O REGISTRO DA ATIVIDADE ELÉTRICA DO CORAÇÃO Aplicações do Cardiologia Eletrocardiograma Isquemia miocárdica e infarto Sobrecargas (hipertrofia) atriais

Leia mais

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html

A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html A Atividade Elétrica do Coração http://www.geocities.ws/equipecv/fisiologia/ativeletrica.html 1. A contração das células musculares cardíacas é acionada por um potencial de ação elétrico Conforme o músculo

Leia mais

Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações

Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício Eletrocardiograma: princípios, conceitos e aplicações Ângela Patrícia Ramos Bolivar Saldanha Sousa I. INTRODUÇÃO O eletrocardiograma (ECG) é o registro dos

Leia mais

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório

ANATOMIA HUMANA II. Roteiro Sistema Circulatório ANATOMIA HUMANA II Sistema Circulatório Prof. Me. Fabio Milioni Roteiro Sistema Circulatório Conceito Função Divisão Sistemacardiovascular Sistemalinfático 1 CONCEITO O sistema cardiovascular é responsável

Leia mais

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg

Hemodinâmica. Cardiovascular. Fisiologia. Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fonte: http://images.sciencedaily.com/2008/02/080226104403-large.jpg Fisiologia Cardiovascular Hemodinâmica Introdução O sistema circulatório apresenta várias funções integrativas e de coordenação: Função

Leia mais

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber...

Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... Arritmias cardíacas: o que o anestesista precisa saber... rof. Moacir Leomil Neto M.V. Msc. hd. UC Minas VES - Especialidades Veterinárias Campinas NOME DAS ARRITMIAS: Da maneira geral... Ritmo (ritmo

Leia mais

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia

Oficina de Interpretação de ECG. Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Oficina de Interpretação de ECG Dr. Leandro Dias de Godoy Maia Estratégias educacionais para o desenvolvimento de habilidades APRESENTAÇÃO da habilidade DEMONSTRAÇÃO da habilidade PRÁTICA da habilidade

Leia mais

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita

Arritmias Cardíacas e Morte Súbita Arritmias Cardíacas e Morte Súbita SOBRAC Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas www.sobrac.org (Marco Paulo Tomaz Barbosa) Qual o órgão mais importante do corpo humano? Claro que EU sou o mais Importante!!!

Leia mais

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul

ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA. Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul ELETROCARDIOGRAMA AS BASES FISIOLÓGICAS DA ELETROCARDIOGRAFIA Grupo de Fisiologia Geral da Fundação Universidade de Caxias do Sul Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul AS BASES FISIOLÓGICAS

Leia mais

Sistema Circulatório

Sistema Circulatório Sistema Circulatório O coração Localização: O coração está situado na cavidade torácica, entre a 2ª e 5ª costelas, entre os pulmões, com 2/3 para a esquerda, ápice para baixo e para esquerda e base para

Leia mais

Eletrocardiograma. Como interpretar o ECG e fornecer um laudo?

Eletrocardiograma. Como interpretar o ECG e fornecer um laudo? Eletrocardiograma Como interpretar o ECG e fornecer um laudo? (Monitoria 20/05) O laudo é dividido em três partes principais: - medidas eletrocardiográficas (ou seja, analisar a duração e amplitude de

Leia mais

Assistências de enfermagem em cardiointensivismo. Monitorização Não Invasiva. Monitorizar. Monitorização hemodinâmica. O que monitorizar?

Assistências de enfermagem em cardiointensivismo. Monitorização Não Invasiva. Monitorizar. Monitorização hemodinâmica. O que monitorizar? Monitorização Não Invasiva Assistências de enfermagem em cardiointensivismo # Monitorização cardíaca não invasiva; # Noções básicas de eletrocardiograma; # Arritmias cardíacas (TS, BS, FAs, BAVs). Monitorizar

Leia mais

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco

Eventos mecânicos do ciclo cardíaco O músculo cardíaco Introdução As variedades de músculos cardíacos O músculo cardíaco como um sincício O longo potencial de ação e o seu platô no músculo cardíaco Introdução O coração pode ser considerado

Leia mais

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador

Tipo de PCR Fibrilação Ventricular Desfibrilação Princípios da Desfibrilação Precoce Tipos de Desfibrilador Qual a importância do Desfibrilador Externo Automático (DEA) em praias e balneários e especialmente em casos de afogamento? (versão datada de 24/03/2013) Aprovado pela Diretoria da Sociedade Brasileira

Leia mais

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária

Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Universidade Federal do Acre Curso de Medicina Veterinária Sistema Circulatório I Coração e Circulação Prof. Adj. Dr. Yuri Karaccas de Carvalho Anatomia Descritiva Animal I Objetivos da Aula Definição

Leia mais

Dissociação atrioventricular

Dissociação atrioventricular ELETROCARDIOGRAMA Antonio Américo Friedmann I Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (Professor Milton de Arruda Martins) não é um diagnóstico de arritmia

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Sistema circulatório O que é: também conhecido como sistema cardiovascular é formado pelo coração e vasos sanguíneos. Tal sistema é responsável pelo transporte de nutrientes, gases, hormônios, excreções

Leia mais

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA

SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA www.gerenciamentoetreinamento.com Treinamentos Corporativos Contato: XX 12 9190 0182 E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio

Leia mais

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis

Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Curso Nacional de Reciclagem em Cardiologia Região Sul 20 a 24 de setembro de 2006 ACM - Florianópolis Dr. José Carlos Moura Jorge Laboratório de Eletrofisiologia de Curitiba Bradicardia Sinusal. Doença

Leia mais

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR:

FISIOLOGIA DO SANGUE HEMATÓCRITO 08/10/2008 ERITRÓCITOS OU HEMÁCIAS HEMATÓCRITO PLASMA: CELULAR: FISIOLOGIA DO SANGUE Sistema Circulatório PLASMA: semelhante ao líquido intersticial PROTEÍNAS PLASMÁTICAS Albumina pressão coloidosmótica Globulinas transporte e substrato imunidade, anticorpos Fibrinogênio

Leia mais

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino

REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino REDE D Or de Hospitais Instituto D Or de Pesquisa e Ensino Serviço de Arritmia, Eletrofisiologia e Estimulação Cardíaca Artificial CURSO DE APERFEIÇOAMENTO EM ARRITMIA CLÍNICA E MÉTODOS DIAGNÓSTICOS NÃO

Leia mais

Bulhas e Sopros Cardíacos

Bulhas e Sopros Cardíacos O conceito de pressão máxima e pressão mínima Quando se registra uma pressão de 120 mmhg por 80 mmhg, indica-se que a pressão sistólica é de 120 mmhg e a pressão diastólica é de 80 mmhg, ou seja, que estas

Leia mais

Prof. Me. Leandro Parussolo

Prof. Me. Leandro Parussolo HISTOFISIOLOGIA ANIMAL AULA - SISTEMA CARDIOVASCULAR Prof. Me. Leandro Parussolo SISTEMA CARDIOVASCULAR INTRODUÇÃO A função da circulação é realizada pelo sistema cardiovascular sistema vascular sanguíneo

Leia mais

Fisiologia Cardiovascular

Fisiologia Cardiovascular Fisiologia Cardiovascular Conceitos e funções do sistema circulatório O coração Eletrocardiograma A circulação Regulação da circulação Aula prática - ECG Aula prática Medida de PA Conceitos e funções do

Leia mais

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila

Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila Síndrome de Wolff-Parkinson-White André d Avila andredavila@mac.com Serviço de Arritmia e Marcapasso Centro de Fibrilação Atrial RF 1 seg Ativação Ventricular na Síndrome de Wolff-Parkinson-White I II

Leia mais

REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.

REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. REVISÃO SIMPLIFICADA DA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. INTRODUÇÃO Como somos complexos seres multicelulares e como todas as nossas células, enquanto vivas, desempenhando suas funções, necessitam constantemente

Leia mais

Sistema circulatório

Sistema circulatório Texto de apoio ao professor T3 Nesta aula irá estudar-de o ciclo cardíaco (diástole, sístole, pressão sanguínea e arterial) e os meios utilizados para o diagnóstico e prevenção de anomalias que possam

Leia mais

Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP)

Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) Componente Curricular: Enfermagem Médica Profª Mônica I. Wingert Módulo III Turma 301E Ressuscitação Cardiopulmonar (RCP) É parada súbita e inesperada da atividade mecânica ventricular útil e suficiente

Leia mais

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito

Artigo. Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito rtigo Revista da SOCIEDDE DE CRDIOLOGI DO ESTDO DO RIO GRNDE DO SUL Diagnóstico diferencial de taquicardia de QRS estreito *Eduardo Bartholomay **Rafael Moraes ***Guilherme Gazzoni ****Renata Etchepare

Leia mais

4ª Aula de Electrocardiografia BLOQUEIOS CARDÍACOS & EIXO ELÉCTRICO

4ª Aula de Electrocardiografia BLOQUEIOS CARDÍACOS & EIXO ELÉCTRICO BLOQUEIOS CARDÍACOS & EIXO ELÉCTRICO Bloqueio Sino-Auricular (SA) Bloqueio Auriculo-Ventricular (AV) Bloqueio de ramo Pacemaker auricular pára durante um ciclo e depois retoma a sua actividade normal Estímulo

Leia mais

Sistema circulatório. Coração e generalidades

Sistema circulatório. Coração e generalidades Sistema circulatório Coração e generalidades Sistema Circulatório Coração propulsão do sangue Vasos centrípetos veias e linfáticos: condução Vasos centífugos artérias: condução Capilares: trocas Função:

Leia mais

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea

6/1/2014 DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO. Perfusão sanguínea DEFINIÇÃO CHOQUE CARDIOGÊNICO Lilian Caram Petrus, MV, Msc Equipe Pet Cor de Cardiologia Doutoranda FMVZ-USP Vice- Presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia Veterinária Estado de baixa perfusão

Leia mais

DESFIBRILADORES CARDIOVERSORES. Túlio Cunha. M. Sc. Engenharia Biomédica.

DESFIBRILADORES CARDIOVERSORES. Túlio Cunha. M. Sc. Engenharia Biomédica. DESFIBRILADORES E CARDIOVERSORES Túlio Cunha. M. Sc. Engenharia Biomédica. INTRODUÇÃO : Este é um resumo de informações importantes sobre desfibriladores e cardioversores. Consta de dados técnicos sobre

Leia mais

Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica

Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Curso de Eletrocardiografia Rogério Braga Andalaft Seção Médica de Eletrofisiologia Clínica e Arritmias Cardíacas Isquemia Lesão e Necrose Miocárdica Aula disponível

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS ACAS 2006. Arritmias Cardíacas. acas. O Sistema de Condução aco. aco

ARRITMIAS CARDÍACAS ACAS 2006. Arritmias Cardíacas. acas. O Sistema de Condução aco. aco DISCIPLINA DE CARDIOLOGIA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ Arritmias Cardíacas acas ARRITMIAS CARDÍACAS ACAS 2006 Murilo Guérios Bittencourt Uma arritmia cardíaca é uma anormalidade na freqüência, regularidade

Leia mais

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral

Sistema Circulatório. Prof. Dr.Thiago Cabral Funções: Transportar Nutrientes e oxigênio as células; Retirar resíduos do metabolismo; Defender o organismo contra substâncias estranhas e microorganismos. Características Sistema fechado; Constituído

Leia mais

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca.

( ) A concentração intracelular de íons cálcio é o grande determinante da força de contração da musculatura cardíaca. Grupo de Fisiologia Geral da Universidade de Caxias do Sul Exercícios: Fisiologia do Sistema Cardiovascular (parte III) 1. Leia as afirmativas abaixo e julgue-as verdadeiras (V) ou falsas (F): ( ) A concentração

Leia mais

XI. Elaboração de Laudo NO POPULAR... COMO EU POSSO LAUDAR UM EXAME DE HOLTER? Noite de 6ª feira...curso de 24 h de Holter em São Paulo...discussão de exames...sala cheia (graças a Deus!)... Este que

Leia mais

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores

Batendo Papo sobre Holter. Bradiarritmias. Editor. Dr. José Luiz B. Cassiolato. Colaboradores Bradiarritmias Editor Dr. José Luiz B. Cassiolato Colaboradores Dr. Ivan G. Maia Dra. Fátima Dumas Cintra Dr. João Pimenta Norman Holter, pai da eletrocardiografia dinâmica, não poderia imaginar a fantástica

Leia mais

ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO

ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO ARRITMIAS CARDÍACAS FISIOLOGIA DO SISTEMA DE CONDUÇÃO CARDÍACO Existe uma hierarquia de automatismo do tecido cardíaco, com diversas células com capacidade de despolarização. O nó sinoatrial (sinusal)

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO

SISTEMA CIRCULATÓRIO SISTEMA CIRCULATÓRIO FUNÇÕES DO SISTEMA CIRCULATÓRIO: Transporte de substâncias : * Nutrientes para as células. * Resíduos vindos das células. *Gases respiratórios. * Hormônios. OBS: O sangue também pode

Leia mais

ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY

ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES MARCO AURÉLIO NEROSKY ARRITMIAS SUPRAVENTRICULARES Definição: Arritmias que necessitam das estruturas localizadas acima da bifurcação do feixe de His para sua manutenção ão.

Leia mais

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração

Sistema circulatório. Componentes: - Vasos sanguíneos. - Sangue (elementos figurados e plasma) - Coração Fisiologia Humana Sistema circulatório Componentes: - Sangue (elementos figurados e plasma) - Vasos sanguíneos - Coração Vasos sanguíneos Artérias Vasos com paredes espessas e elásticas por onde circula

Leia mais

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ

MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO. Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ MAPEAMENTO ELETROANATOMICO NA ABLAÇÃO Cristiane Miranda Hospital São Lucas - RJ Técnica da ablação Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16%

Leia mais

Arritmias. Taquiarritmias

Arritmias. Taquiarritmias Arritmias Taquiarritmias ECG Somente o coração possui células que deflagram seu potencial de ação automaticamente: seja NSA; NAV; seja o feixe de His... O NSA comanda o sistema de condução cardíaca. Na

Leia mais

SISTEMA CARDIOVASCULAR

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR Professora: Edilene biologolena@yahoo.com.br Sistema Cardiovascular Sistema Cardiovascular Composto pelo coração, pelos vasos sanguíneos e pelo sangue; Tem por função fazer o sangue

Leia mais

Boletim Informativo 6-2006

Boletim Informativo 6-2006 PEETT IMAGEEM I DIAGNÓSSTTI ICOSS VEETTEERRI INÁRRI IOSS NNOVVI IIDDAADDEESS NNO SS IITTEE I Estamos constantemente disponibilizando em nosso site novidades em serviços, dowloads e notícias, visite-o e

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9

Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Cardiologia - Global Consolidado 1 / 9 Tabela 01 - Principais Antecedentes e Fatores de Risco para Doença Cardiovascular à Internação na Unidade Todos os Pacientes Egressos da Unidade Hipertensão Arterial

Leia mais

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira. Arritmias cardíacas. Manual Merck Capítulo 16

Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira. Arritmias cardíacas. Manual Merck Capítulo 16 Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Arritmias cardíacas Manual Merck Capítulo 16 O coração é um órgão muscular com quatro cavidades desenhadas

Leia mais

APLICADO AO EXERCÍCIO

APLICADO AO EXERCÍCIO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DEPARTAMENTO DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA LABORATÓRIO DE METABOLISMO DE LIPÍDEOS SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO APLICADO AO EXERCÍCIO Prof. Dr: Luiz

Leia mais

UFU Manual Básico De Eletrocardiograma Manual Básico De Eletrocardiograma

UFU Manual Básico De Eletrocardiograma Manual Básico De Eletrocardiograma UFU Universidade Federal de Uberlândia FAMED Curso de Graduação em Enfermagem Acadêmicos do 8º e 5º período da Graduação em Enfermagem UFU Manual Básico De Eletrocardiograma Jeziane Vieira Acadêmica do

Leia mais

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira

SISTEMA CIRCULATÓRIO. Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO Prof. Dr. José Gomes Pereira SISTEMA CIRCULATÓRIO 1. CONSIDERAÇÕES GERAIS Sistema cardiovascular transporte sangue - Circuitos pulmonar pulmões sistêmico tecidos do corpo constituídos

Leia mais

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados

Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados Palpitações Arritmias Síncope Fibrilação atrial Sintomas, causas, cuidados - O que são palpitações cardíacas? A palpitação ocorre quando passamos a perceber os batimentos cardíacos ECG demonstrando batimento

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç )

TES TE T S E ER GOMÉTRIC GOMÉTRIC (Te ( ste de esforço ç ) TESTE ERGOMÉTRICO (Teste de esforço) Definição - um dos exames mais importantes de diagnóstico, avaliação clínica e prognóstico dos pacientes com doença arterial coronariana (DAC). - método rápido, barato,

Leia mais

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica.

Jorge Yussef Afiune Divisão de Cardiologia Pediátrica. Diagnóstico e tratamento das principais arritmias na criança Jorge Yussef Afiune jorge.afiune@incordf.zerbini.org.br Divisão de Cardiologia Pediátrica www.paulomargotto.com.br Sistema elétrico do coração

Leia mais

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante

Semiologia Cardiovascular. B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico. Por Gustavo Amarante Semiologia Cardiovascular B3, B4, Cliques, Estalidos e Atrito Pericárdico Por Gustavo Amarante 1 Bulhas Acessórias (B3 e B4) A) Revisão do Ciclo Cardíaco e Posição das Bulhas Para entender as bulhas acessórias,

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS 8 AN0 1- Que órgão do sistema nervoso central controla nosso ritmo respiratório? Bulbo 2- Os alvéolos são formados por uma única camada de células muito finas. Explique como

Leia mais

Serve como um valioso instrumento para o diagnóstico de várias patologias cardíacas e distúrbios hidroeletrolítico.

Serve como um valioso instrumento para o diagnóstico de várias patologias cardíacas e distúrbios hidroeletrolítico. ECG ECG É o registro dos fenômenos elétricos do coração registrado por um aparelho chamado eletrocardiográfo. Impulso elétrico passa pelo coração onde e se propaga para tecidos adjacentes que circundam

Leia mais

AULA 10: EMERGÊNCIAS CARDIOLOGICAS- PCR. É o registro das forças elétricas produzidas pelo coração.

AULA 10: EMERGÊNCIAS CARDIOLOGICAS- PCR. É o registro das forças elétricas produzidas pelo coração. AULA 10: EMERGÊNCIAS CARDIOLOGICAS- PCR 1- ELETROCARDIOGRAMA (ECG) É o registro das forças elétricas produzidas pelo coração. O traçado obtido forma uma série de ondas e complexos que são rotulados em

Leia mais

São Paulo, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Porto Alegre

São Paulo, São José do Rio Preto, Rio de Janeiro, Porto Alegre 579 Recomendações do Departamento de Arritmias e Eletrofisiologia Clínica (DAEC) da Sociedade Brasileira de Cardiologia para Indicações de Implante de Marcapasso Definitivo, Escolha do Modo de Estimulação

Leia mais

CURSO BÁSICO DE ELETROCARDIOGRAFIA EM 10 LIÇÕES 1 ª LIÇÃO

CURSO BÁSICO DE ELETROCARDIOGRAFIA EM 10 LIÇÕES 1 ª LIÇÃO CURSO BÁSICO DE ELETROCARDIOGRAFIA EM 10 LIÇÕES Dr. J. B. Legatti 1 ª LIÇÃO I - MECANISMO DA CONTRAÇÃO CARDÍACA Para se interpretar um eletrocardiograma, cumpre saber que um eletrocardiógrafo é um galvanômetro

Leia mais

Sistema cardiovascular

Sistema cardiovascular Roteiro: Sistema cardiovascular Organizacao do sistema circulatorio coracao, arterias, veias fluxo sanguineo: coracao, tecidos, pulmao, coracao Bomba cardiaca musculo cardiaco e contracao funcionamento

Leia mais

Anatomia do Coração. Anatomia do Coração

Anatomia do Coração. Anatomia do Coração Objetivos Descrever a estrutura do sistema circulatório. Descrever o ciclo cardíaco e o sistema de condução cardíaca. Citar os mecanismos de controle da atividade cardíaca. A FUNÇÃO DO SISTEMA CARDIOVASCULAR

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS UNICAMP FACULDADE DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO - FEEC DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA BIOMÉDICA EA-097 - Técnicas Experimentais em Engenharia Biomédica (Preparado

Leia mais

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia

PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia HOSPITAL SÃO FRANCISCO RIBEIRÃO PRETO ESTADO DE SÃO PAULO PROGRAMA TEÓRICO E PRÁTICO PARA ESTÁGIO EM CARDIOLOGIA 2014 Credenciado e reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia Início 28 de Fevereiro

Leia mais

Cardiologia Hemodinâmica

Cardiologia Hemodinâmica 1 Concurso Público 2011 Cardiologia Hemodinâmica Questão 1: Homem de 40 anos de idade, brasileiro (RJ), solteiro e comerciante, apresentou dor precordial intensa, acompanhada de palpitações e desencadeada

Leia mais

Procedimentos Operacionais padrão das unidades integradas de Saúde Unimed Rio

Procedimentos Operacionais padrão das unidades integradas de Saúde Unimed Rio Jornada Unimed Rio A Prática Cardiológica no Cenário da Alta Complexidade Insuficiência Cardíaca e a Utilização de Marcapassos, Ressincronizadores e Desfibriladores Implantáveis Procedimentos Operacionais

Leia mais

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica;

- CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR. 3) ANATOMIA DO CORAÇÃO HUMANO - O coração é um órgão oco localizado no meio do peito, na cavidade torácica; - CAPÍTULO 3 - O SISTEMA CARDIOVASCULAR 1) FUNÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR - Propulsão do sangue por todo o organismo; - Transporte de substâncias como o oxigênio (O 2 ), dióxido de carbono ou gás carbônico

Leia mais

Imagem da Semana: Eletrocardiograma e Radiografia de tórax

Imagem da Semana: Eletrocardiograma e Radiografia de tórax Imagem da Semana: Eletrocardiograma e Radiografia de tórax Figura 1: Primeiro eletrocardiograma realizado. Figura 2: Segundo eletrocardiograma realizado. Figura 3: Radiografia de tórax nas incidências

Leia mais

[129] 50. TAQUIARRITMIAS

[129] 50. TAQUIARRITMIAS [129] d. ALGORITMO DE BRADICARDIA Algoritmo de atendimento a pacientes com bradicardia. 50. TAQUIARRITMIAS a. CONSIDERAÇÕES GERAIS Frequentemente encontradas nas emergências. São definidas como ritmos

Leia mais

Assistência a clientes com comprometimento cardiocirculatório

Assistência a clientes com comprometimento cardiocirculatório UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO DIRETORIA DE ENFERMAGEM SERVIÇO DE EDUCAÇÃO EM ENFERMAGEM Assistência a clientes com comprometimento cardiocirculatório Nélia Luciana Pires Plano de intervenções

Leia mais

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho

Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Curso de capacitação em interpretação de Eletrocardiograma (ECG) Prof Dr Pedro Marcos Carneiro da Cunha Filho Anatomia cardíaca Coração Anatomia cardíaca Coração Coração Coração Nó Sinoatrial Coração elétrico

Leia mais

ELETROCARDIOGRAFIA. Profª Enfª Luzia Bonfim

ELETROCARDIOGRAFIA. Profª Enfª Luzia Bonfim ELETROCARDIOGRAFIA Profª Enfª Luzia Bonfim O CORAÇÃO É um órgão muscular oco que se localiza no meio do peito, sob o osso esterno, ligeiramente deslocado para a esquerda. Apresenta 4 cavidades: 2 superiores,

Leia mais