SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA
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- Adelina Delgado Álvares
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1 SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Treinamentos Corporativos Contato: XX E mail: gomesdacosta@gerenciamentoetreinamento.com
2 SIMPÓSIO DE ELETROCARDIOGRAMA Márcio Gomes da Costa Profº Faculdade Anhanguera de Taubaté Coordenador do Pronto Socorro de Pindamonhangaba Especialista em Unidade de Terapia Intensiva Especialista em docência na área de Educação para enfermeiros MBA em Gestão Estratégica de Negócios Pós Graduando em Metodologia e Gestão de Ensino a Distancia Mestrando em Gestão e Auditoria Ambiental Cursos: ACLS, ATLSN,PALS, ALSO
3 PARTE V INTERPRETAÇÃO BÁSICA DE ECG
4 INTERPRETAÇÃO BÁSICA DE ECG Para que se possa identificar um traçado cardíaco, seis questões fundamentais: 1. Há atividade elétrica? 2. Qual a frequência ventricular? (frequência do QRS) 3. O ritmo é regular ou irregular? 4. A duração do QRS é normal ou está alargada? 5. Há atividade auricular? (existência da onda P) 6. Qual a relação entra a atividade auricular com a atividade ventricular? (relação entre onda P e complexo ORS)
5 LEITURA BÁSICA DE ECG 1. Há atividade elétrica? Observar a existência de um traçado cardíaco, qualquer um que seja.
6 REVISANDO: Qual a FrequênciaVentricular? (Frequência do QRS) 3 MÉTODOS de CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA: 1º MÉTODO- MÉTODO DA MULTIPLICAÇÃO POR 10 2º MÉTODO- MÉTODO º MÉTODO- MÉTODO SEQUENCIAL
7 TEMPOS E VELOCIDADES 3 MÉTODOS de CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA: 1º MÉTODO- MÉTODO DA MULTIPLICAÇÃO POR 10 ( porque 10 traçados de 6 segundos equivale a 1 minuto) 1. OBTENHA UM TRAÇADO COM DURAÇÃO DE 6 SEGUNDOS = 30 QUADRADOS GRANDES 2. CONTE NÚMERO DE ONDAS P 3. MULTIPLIQUE O Nº DE ONDA POR CALCULE A FREQUENCIA VENTRICULAR DA MESMA FORMA USANDO AS ONDAS R
8 TEMPOS E VELOCIDADES 3 MÉTODOS de CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA: 2º MÉTODO- MÉTODO 1500 ( Porque 1500 quadrados pequenos equivalem a 1 minuto) 1. CONTE O Nº DE QUADRADOS PEQUENOS, ENTRE PONTOS IDENTICOS EM DUAS ONDAS P CONSECUTIVAS 2. DIVIDADA O Nº POR 1500 PARA OBTER A FREQUENCIA ATRIAL 3. USE O MESMO MÉTODO COM DUAS ONDAS R CONSECUTIVAS PARA CALCULAR A FREQUENCIA VENTRICULAR.
9 TEMPOS E VELOCIDADES 3 MÉTODOS de CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA: 3º MÉTODO- MÉTODO SEQUENCIAL 1. ENCONTRE UMA ONDA P QUE ATINJA UM PICO EM UMA LINHA MAIS ESCURA 2. ATRIBUA ÀS PRÓXIMAS SEIS LINHAS MAIS ESCURAS OS SEGUINTES NÚMEROS:300, 150, 100, 75,60, ENCONTRE O PRÓXIMO PICO DA ONDA P 4. CALCULE A FREQUENCIA ATRIAL COM BASE NO NÚMERO ATRIBUIDO À LINHA ESCURA MAIS PRÓXIMA 5. CALCULE A FREQUENCIA VENTRICULAR DA MESMA MANEIRA, USANDO A ONDA R
10 TEMPOS E VELOCIDADES 3 MÉTODOS SEQUENCIAL PARA CALCULAR A FREQUÊNCIA CARDÍACA: 3º MÉTODO- Contar o número de quadrados largos entre 2 complexos QRS consecutivos e dividir 300 por esse número.
11 TEMPOS E VELOCIDADES A distância entre as ondas R fornece a frequência cardíaca A distância entre as diferentes partes do complexo QRS mostra o tempo para a condução elétrica propagar-se através das diferentes partes do coração Freq.cardíaca R R Tempo de Condução Elétrica
12 Verifique o Rítmo 3. O ritmo é regular ou irregular? Diz-se que um ritmo é regular quando a distancia entre complexos QRS consecutivos é igual, caso contrário, diz- se um ritmo irregular Ritmo regular Ritmo Irregular
13 Qual a duração do QRS? 4. A duração do QRS é normal ou está alargada? O QRS caracteriza-se por uma onda estreita e comprida, com duração de 0,10 a 0,12 segundos, quando esse tempo é alterado, dizemos que há alteração do complexo QRS 0,10-0,12 seg = aprox.3 quadrados pequenos QRS alargado
14 RELAÇÃO ATRIO X VENTRICULO 6. Qual a relação entra a atividade auricular com a atividade ventricular? (relação entre onda P e complexo ORS) Para que haja uma relação entre estas duas atividades é necessário que após uma onda P exista um complexo QRS e que a distancia entre estes seja sempre igual. Intervalos iguais Onda P QRS
15 Existe onda P? 5. Há atividade auricular? (existência da onda P) Observação da existência de uma onda P, que caracteriza a atividade auricular Onda P
16 O TRAÇADO DE ECG É NORMAL? Para que possas identificar alterações nos diferentes traçados cardíacos, há que ter em conta o traçado Base Sinusal, ou seja, um traçado correspondente a um traçado cardíaco sem patologias associadas, um traçado dito normal.
17 TRAÇADO ECG NORMAL
18 LEITURA BÁSICA DE ECG Para interpretar o ECG é preciso conhecer como se processa a formação e a condução da atividade elétrica cardíaca. A. Formação da Atividade Elétrica Cardíaca. Existem 03 grupos de células marcapasso no coração que podem comandar naturalmente o ritmo cardíaco. Nó sinusal (NSA): geralmente é o grupo de células marcapasso que comanda o ritmo cardíaco pois impõe a maior freqüência (60 a 100 bpm). Nó Atrio-ventricular (NAV): é capaz de formar impulsos com freqüência em torno de 50 bpm. His-Purkinje: é capaz de formar impulsos com freqüência em torno de 35 bpm
19 LEITURA BÁSICA DE ECG Para interpretar o ECG é preciso conhecer como se processa a formação e a condução da atividade elétrica cardíaca. Os três grupos de células marcapasso do coração e suas freqüências de disparo
20 LEITURA BÁSICA DE ECG B. Condução da Atividade Elétrica Cardíaca. Os impulsos gerados pelo marcapasso NSA, caminham pelo coração por vias de condução preferencial, permitindo uma rápida ativação elétrica de todo o miocárdio. A sequência de ativação do coração pode ser didaticamente dividida em duas partes : 1. Ativação Atrial: Corresponde à onda P do ECG 2. Ativação Ventricular: Corresponde ao complexo QRS do ECG.
21 Ondas Intervalo - Segmento
22 Onda P Complexo QRS Onda T e U AMPLITUDE: mm = mv ONDA P de 0,06 a 0,12 seg. Amplitude: Altura de 2 a 3 mm COMPLEXO QRS 0,06 a 0,12 seg. Amplitude: Altura de 5 a 30 mm SEGMENTO ST Amplitude: Altura de -0,5 a +1 mm ONDA T Amplitude: Altura de 0,5 mm a 10mm U INTERVALO PR de 0,12 a 0,20 seg. < 0,12 originado fora do NSA > 0,20 Retardo de condução ONDA U Normalmente para cima e arredondada INTERVALO QT de 0,36 a 0,44 seg. >0,44 Retardo na repolarização ventricular <0,36 Toxidade por digoxina ou disturbio eletrolítico
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