EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO EM OBRA DE GEOGRELHAS NO SEU COMPORTAMENTO AO ARRANQUE

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO EM OBRA DE GEOGRELHAS NO SEU COMPORTAMENTO AO ARRANQUE"

Transcrição

1

2 1º Encontro de Jovens Geotécnicos EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO EM OBRA DE GEOGRELHAS NO SEU COMPORTAMENTO AO ARRANQUE EFFECT OF DAMAGE DURING INSTALATION OF GEOGRIDS ON THEIR PULLOUT BEHAVIOUR Paula, António Miguel, Instituto Politécnico de Bragança, Bragança, Portugal, mpaula@ipb.pt Pinho-Lopes, Margarida, Universidade de Aveiro, Aveiro, Portugal, mlopes@ua.pt Lopes, Maria de Lurdes, Universidade do Porto, Porto, Portugal, lcosta@fe.up.pt RESUMO Alguns geossintéticos foram submetidos aos procedimentos de instalação em obra através da construção de aterros experimentais. Os efeitos da danificação induzida no comportamento mecânico de curto prazo foram avaliados recorrendo a ensaios de tracção de geossintéticos. Foi promovida uma campanha de ensaios de arranque de geossintéticos, realizados numa caixa de grandes dimensões e de acordo com a norma Portuguesa NP EN A campanha de ensaios incluiu duas geogrelhas extrudidas biaxiais em polipropileno com diferentes valores da resistência nominal. Com esta selecção de materiais procurou-se avaliar a influência da sua resistência nominal no efeito da DDI no comportamento ao arranque da interface sologeossintético. Os resultados dos ensaios realizados são apresentados e discutidos. ABSTRACT Some geosynthetics were subjected to installation procedures when installed in experimental works. The effects of the damage induced on the geosynthetics by these procedures were evaluated using wide-width tensile tests. Simultaneously a test program was implemented to carry out pullout tests of geosynthetics in a large box, following the procedures of the Portuguese standard NP EN The geosynthetics tested include two biaxial extruded geogrid from polypropylene with different values for their nominal strength. The aim of using these materials is to study the influence of the nominal strength on pullout behaviour. The main results obtained are presented and discussed. 1. INTRODUÇÃO Uma das principais questões relativas à utilização de geossintéticos em engenharia prende-se com a sua durabilidade. De entre os agentes indutores de redução de resistência dos geossintéticos, a danificação que estes podem sofrer por efeito das operações de construção e instalação em obra (designada por danificação durante a instalação, DDI) é dos mais pertinentes. Assim, o processo de instalação em obra pode (o que normalmente é inevitável) induzir alterações nos materiais, que poderão condicionar a resposta dos geossintéticos. Por essa razão, para avaliar o efeito da DDI no comportamento das interfaces solo-geossintético, nomeadamente quando o geossintético sofre arranque, foram realizados ensaios de arranque de geossintéticos antes e após os materiais terem sido submetidos a procedimentos de instalação. Os resultados do estudo são apresentados e analisados. São apresentados os valores para os coeficientes de redução a aplicar no dimensionamento dos geossintéticos estudados. 2499

3 12º Congresso Nacional de Geotecnia 2. GEOSSINTÉTICOS E PROGRAMA DE TRABALHOS 2.1. Geossintéticos Neste trabalho são apresentados os resultados referentes a duas geogrelhas extrudidas em polipropileno (PP), designadas por e (Figura 1). Estes materiais são biaxiais, ou seja, apresentam valores idênticos para a sua resistência à tracção na direcção de fabrico e na direcção perpendicular ao fabrico. O valor nominal da resistência à tracção das geogrelhas estudadas é apresentado no Quadro 1. Quadro 1- Propriedades dos Geossintéticos Estudados Geossintéticos Resistência à tracção nominal (kn/m) Geogrelha extrudida em 20 polipropileno 40 Com estes materiais procurou-se avaliar a influência da resistência nominal no efeito da DDI no comportamento ao arranque da interface solo-geossintéticos. Dado que este estudo está direccionado essencialmente para aplicações em que os geossintéticos exercem a função de reforço, apresentam-se resultados apenas para a direcção de fabrico. a) b) Figura 1 Geossintéticos Estudados: a) ; b) 2.2. Programa de Trabalhos O programa de trabalhos estabelecido consiste em: 1) induzir os efeitos de DDI em provetes dos geossintéticos em campo sob condições reais; 2) e em caracterizar esses efeitos, relativamente ao comportamento mecânico isolado dos geossintéticos (ensaios de tracção de acordo com a norma NP EN ISO (2006) (EN ISO 10319:1996)) e 3) no que se refere ao comportamento da interface solo-geossintético (ensaios de arranque de acordo com a norma NP EN 13738: 2007). Para induzir em campo a DDI destas geogrelhas, procedeu-se à construção de aterros experimentais onde se instalaram os geossintéticos em causa, recorrendo a procedimentos construtivos adequados a este tipo de materiais. Para mais detalhes ver Pinho-Lopes et al. (2002) e Pinho-Lopes (2006). Posteriormente os geossintéticos foram exumados. Os geossintéticos foram instalados em contacto com dois solos, um tout-venant (Solo 1) e um solo residual do granito (Solo 2), ver Quadro 2. Para estudar a influência da energia de compactação na danificação induzida, consideraram-se duas energias de compactação (EC1 2500

4 1º Encontro de Jovens Geotécnicos 90% do Proctor normal e EC2 98% do Proctor normal). Assim foram executados quatro aterros temporários. Quadro 2- Resultados Obtidos da Caracterização Laboratorial do Solo 1 e Solo 2 Solos %<0,074mm D 10 D30 D50 D60 Dmax (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) CU CC Solo 1 5,18 0,22 2,68 11,78 19,17 50,80 87,81 1,71 Solo 2 21,53 0,07 0,17 0,38 0,69 5,00 9,64 0,58 A avaliação do grau de danificação induzido no geossintético foi feita submetendo provetes intactos e danificados em campo ao mesmo ensaio de caracterização. Neste trabalho essa caracterização foi estudada recorrendo a ensaios de tracção (EN ISO 10319: 1996), para avaliar o comportamento mecânico a curto prazo, e a ensaios de arranque (NP EN 13738: 2007) para avaliar o comportamento mecânico das interfaces solo-geossintético. Dada a impossibilidade de utilizar os Solos 1 e 2 nos ensaios de arranque em amostras intactas e danificadas em campo com esses solos, com energias de compactação EC1 e EC2, optou-se por usar os Solos 3 e 4 (Quadro2), sendoo Solo 3 um tout-venant similar ao Solo 1 e o Solo 4 um solo residual do granito semelhante ao Solo 2. Os ensaios de arranque foram realizados com um índice de compacidade do solo de 50%; uma tensão normal ao nível do geossintético de 25kPa, para os provetes ensaiados com o Solo 3, e de 50kPa, para os provetes ensaios com o Solo 4. Os ensaios de arranque foram realizados impondo uma razão de deslocamento de 2mm/min. Quadro 3- Resultados Obtidos da Caracterização Laboratorial do Solo 3 e Solo 4 Solos %<0,074mm D 10 D30 D50 D60 Dmax γmax γ (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (kn/m 3 mim ) (kn/m 3 ) Solo 3 9,52 0,08 1,00 3,50 5,95 37,50 21,19 14,12 Solo 4 19,87-0,19 0,39 0,55 38,10 17,20 13,59 Mais detalhes sobre os procedimentos de ensaio de arranque e descrição do equipamento do ensaio podem ser encontrados em Pinho-Lopes (2006). 3. ANALISE DOS RESULTADOS 3.1. Ensaios de Tracção Os ensaios de tracção foram realizados seguindo os procedimentos referidos na NP EN ISO 10319: 2006 (EN ISO 10319:1996), sobre amostras das duas geogrelhas, tanto intactas como danificadas. Os resultados obtidos são apresentados no Quadro 4 e incluem os valores médios da resistência à tracção (Rt) e da extensão (ε) registada para o valor máximo da força, bem como os coeficientes de variação correspondentes (CVr e CVε, respectivamente). Como se pode verificar, os valores da resistência à tracção das amostras intactas das duas geogrelhas consideradas são superiores aos valores nominais respectivos (definidos pelos produtores). De facto, para a registou-se uma resistência à tracção de 28,7 kn/m (43,5% superior ao valor nominal - 20 kn/m) e para a esse valor é de 47,0 kn/m (17,8% superior ao valor nominal - 40 kn/m). Além disso, os valores do coeficiente de variação dessa grandeza são bastantes baixos, sempre inferiores a 1%. 2501

5 12º Congresso Nacional de Geotecnia No que se refere à extensão na rotura, os valores observados são relativamente próximos (10,6% para a e 8,2% para a ). Note-se que o coeficiente de variação é mais elevado (sempre superior a 10%), em particular para a. No Quadro 4 verifica-se ainda que após DDI, a resistência à tracção e a extensão na rotura das geogrelhas estudadas sofrem uma redução relativamente aos valores das amostras intactas correspondentes. Em particular, o valor máximo da redução da resistência à tracção é de 25,5% para a (após DDI em campo com o Solo 1 e EC2) e de 24,64% para a (após DDI em campo com o Solo 2 e EC2). Note-se que para a, após a DDI em campo a resistência à tracção deste geossintético ainda se mantém superior ao valor nominal correspondente. É ainda importante notar que, em geral, após DDI, os coeficientes de variação das grandezas referidas aumentam, relativamente aos valores obtidos para as amostras intactas. Esta diferença representa a heterogeneidade da DDI induzida e, consequentemente, do comportamento mecânico correspondente. Quadro 4- Resultados dos Ensaios de Tracção Resistência à Tracção (Rt), Coeficiente de Variação da Resistência à Tracção (CVr), Extensão na Rotura (ε) e Coeficiente de Variação da Extensão (CVε) Geossintéticos Após DDI em campo Material Solo 1 Solo 2 intacto EC1 EC2 EC1 EC2 Rt (kn/m) 28,69 23,17 21,37 24,10 23,37 CVr (%) 0,60 3,50 2,06 0,59 1,87 ε (%) 10,64 7,93 6,82 8,96 8,05 CVε (%) 16,45 15,56 6,30 7,22 7,15 Rt (kn/m) 47,03 42,91 36,12 41,93 35,44 CVr (%) 0,96 3,53 7,64 8,06 8,28 ε (%) 8,23 7,19 4,73 7,98 5,02 CVε (%) 21,52 17,05 20,27 37,73 12,74 Na Figura 2 estão representados os valores residuais após DDI para a resistência à tracção e para a extensão correspondente das duas geogrelhas estudadas. Da figura verifica-se que no caso da, após a DDI, o valor residual da resistência à tracção está entre 74,5% e 84,0%. Por sua vez, para a os efeitos da DDI são um pouco menos significativos, os valores residuais da resistência à tracção estão compreendidos entre 75,4% e 91,2%. Para estes geossintéticos e para as condições de DDI consideradas, as maiores reduções observadas referem-se à extensão na rotura dos materiais. Tal como seria de esperar, analisando o Quadro 4 e a Figura 2 verifica-se que das duas energias de compactação utilizadas na DDI, a que provoca maior grau de danificação é a EC2. Para a, o Solo 1 provoca maior redução da resistência à tracção, o contrário se verifica na, no entanto, a diferença dos valores obtidos para a resistência à tracção após DDI, para os dois solos, é bastante pequena variando no máximo de 7% para o e apenas de 2% para o. 2502

6 1º Encontro de Jovens Geotécnicos Rt Residual (%) ε Residual (%) Rt Residual (%) ε Residual (%) Solo1-EC1 Solo1-EC2 Solo2-EC1 Solo2-EC2 Figura 2 Valores Residuais (em %) da Resistência à Tracção e da Extensão Após DDI em Campo 3.2. Comportamento ao Arranque Ensaios de Arranque Os ensaios de arranque foram realizados de acordo com os procedimentos descrito na EN 13738: 2004, tendo-se ensaiado, no mínimo, três provetes para cada tipo de amostra. Recorreu-se ao equipamento do Laboratório de Geossintéticos da FEUP que tem as seguintes dimensões interiores: 1,53m de comprimento, 1,00m de largura e 0,80m de altura total. A meia altura da caixa existe uma manga de aço, usada para reduzir a influência da parede frontal, e através da qual o geossintético é colocado no interior da caixa de arranque. A instrumentação do ensaio é feita usando potenciómetros lineares para medição de deslocamentos e células de carga para medição da força de arranque e da pressão de confinamento Resultados dos Ensaios de Arranque No Quadro 5 são apresentados os resultados dos ensaios de arranque em termos dos valores médios da força de arranque máxima e do deslocamento frontal do provete para o qual esta ocorre, acompanhados dos coeficientes de variação respectivos. No Quadro 6 é incluída informação complementar, nomeadamente sobre o tipo de rotura observado para os provetes ensaiados e a tensão normal aplicada ao nível da geogrelha. Na Figura 3 os mesmos resultados estão apresentados em termos de resistência residual máxima ao arranque e o deslocamento residual para a resistência máxima ao arranque. Como se pode verificar, todos os provetes da geogrelha sofrem rotura por tracção, quer intactas, quer danificados. Por sua vez, os provetes intactos e submetidos a DDI com o Solo 1 da geogrelha sofrem rotura por tracção, enquanto os provetes da submetidos a DDI com o Solo 2 sofrem rotura por arranque. Uma causa possível para a rotura por tracção com o Solo 3 nos provetes da geogrelha deve-se ao facto de este solo ser mais agressivo para o geossintético do que o Solo 4. De facto, o processo de compactação do solo nos ensaios de arranque pode causar danificação adicional aos provetes, a qual pode ser mais importante no caso do Solo 3 do que no do Solo

7 12º Congresso Nacional de Geotecnia Quadro 5- Resultados dos Ensaios de Arranque Força de Arranque Máxima (Rr), Coeficiente de Variação da Força de Arranque Máxima (CVrr), Deslocamento Frontal (Df) e Coeficiente de Variação do Deslocamento Frontal (CV D ) Geogrelha Tipo de Rr CVrr Df CVD Solo kn/m % mm % 19,51 5,88 40,75 10,93 Solo1-EC1 Solo3 21,12 2,45 38,85 20,31 Solo1-EC2 18,86 10,86 32,18 24,15 17,73 0,67 39,02 6,7 Solo2-EC1 Solo4 18,34 0,84 39,56 4,11 Solo2-EC2 18,23 8,12 39,13 7,09 46,79 5,06 70,81 13,59 Solo1-EC1 Solo3 45,62 2,85 61,02 24,99 Solo1-EC2 43,07 4,22 62,72 1,47 39,24 5,17 66,4 13,99 Solo2-EC1 Solo4 38,69 2,4 66,91 13,29 Solo2-EC2 36,57 7,52 62,56 26,33 Quadro 6- Tensão Normal ao Nível da Geogrelha e Tipo de Rotura no Ensaio de Arranque Geogrelha Tipo de Solo Tensão normal ao nível do geossintético (kpa) Tipo de Rotura 25 Tracção Solo1-EC1 Solo3 25 Tracção Solo1-EC2 25 Tracção 50 Tracção Solo2-EC1 Solo4 50 Tracção Solo2-EC2 50 Tracção 25 Tracção Solo1-EC1 Solo3 25 Tracção Solo1-EC2 25 Tracção 50 Arranque Solo2-EC1 Solo4 50 Arranque e Tracção Solo2-EC2 50 Arranque e Tracção As alterações observadas no comportamento das geogrelhas danificadas não são muito significativas. De facto, para a geogrelha danificada com o Solo 1 e EC1 há um aumento do valor da rotura por tracção (cerca de 8%) e uma redução do mesmo parâmetro de 3,3% no material danificado com Solo 1 e EC2. Para a geogrelha há uma diminuição do valor da rotura por tracção e da resistência ao arranque (consoante o tipo de rotura que ocorre) em todos os provetes, os valores mais baixos verificaram-se após DDI com o EC2 (8% com o Solo 1 e 6,8% com o Solo 2). As alterações observadas para o deslocamento frontal correspondente à força de arranque máxima atingida nos ensaios são também pouco significativas para as duas geogrelhas danificadas estudadas. As maiores alterações verificam-se na geogrelha após DDI com o Solo 1 e EC2 (diminuição de 21%) e após DDI com o Solo1 e EC2 (diminuição de 13,8%). Como se verifica, os valores dos coeficientes de variação associados a estas grandezas também sofrem alterações: para os modos de rotura tracção / arranque, em geral, há uma diminuição nos provetes após DDI com EC1 e um aumento para os provetes após DDI com o EC2; para o deslocamento frontal o mesmo acontece. O coeficiente de variação para o deslocamento frontal relativo à força de arranque máxima atingida nos ensaios tende a ser 2 a 3 vezes superior ao coeficiente de variação da resistências correspondentes à rotura por arranque / tracção. Estes 2504

8 1º Encontro de Jovens Geotécnicos valores podem significar a maior variabilidade do deslocamento frontal para a força de arranque máxima atingida nos ensaios do que na resistência correspondente à rotura por arranque / tracção Rr Residual (%) D Residual (%) Rr Residual (%) D Residual (%) Solo1-EC1 Solo1-EC2 Solo2-EC1 Solo2-EC2 Figura 3 Resistência Residual Máxima e o Deslocamento Residual para a Resistência Máxima Mobilizada no Ensaio de Arranque Para estes dois geossintéticos verifica-se que a geogrelha com resistência nominal mais elevada () é a que apresenta maior diminuição da resistência quando sujeita a movimento de arranque após DDI. No entanto, é preciso lembrar que os valores indicados são valores médios e que a sua análise tem que ser acompanhada dos correspondentes valores dos coeficientes de variação. Assim, note-se que o coeficiente de variação da resistência das amostras da após DDI em campo são, em geral, mais reduzidos que os da (inferior a 7,52%, enquanto para a esse valor é de cerca de 11%), reflectindo uma maior variabilidade dos valores medidos da resistência dos provetes da. Assim, pode apenas ser uma questão estatística, não se podendo afirmar com certeza se as diferenças verificadas nos valores da resistência residual são consequência directa e única da variação da resistência nominal dos materiais em causa. É importante salientar que embora neste trabalho apenas se apresentem alguns resultados, estes referem-se a uma campanha de ensaios muito alargada. Para outras condições de DDI, quer em laboratório, quer em campo (sob condições reais), a geogrelha com maior resistência nominal () é a que exibe menores reduções dos valores obtidos dos ensaios de arranque (Pinho-Lopes, 2006). Na Figura 4 são apresentadas as curvas de arranque obtidas para a e a, intactas e após DDI em campo nas condições em apreço. A resposta dos geossintéticos é distinta, conforme o tipo de rotura que acontece. De facto a forma das curvas de arranque para a e para a são, qualitativamente semelhantes, até ao momento em que ocorre rotura. Quando ocorre rotura por tracção esta é frágil, tal como ocorre nos ensaios de tracção. Caso os provetes sofram rotura por arranque, está é dúctil (por exemplo, após DDI com o Solo 2 EC1). No que se refere aos efeitos da DDI no comportamento ao arranque, as diferenças observadas no comportamento das amostras, em geral não são claras, não havendo uma tendência nítida de alteração. No entanto há uma particularidade a observar, todos os provetes da ensaiados ao 2505

9 12º Congresso Nacional de Geotecnia arranque com o Solo 4 (intactos e após DDI em campo) apresentam valores de resistência ao arranque inferiores aos valores de rotura por tracção da mesma geogrelha ensaiada com o solo 3 (intacta e após DDI em campo). Isto provavelmente deve-se ao tipo de rotura que os provetes sofrem, os provetes da ensaios com o Solo 4 sofrem arranque enquanto os provetes ensaiados com o Solo 3 sofrem rotura por tracção. 50 Solo 3 DDI Solo 1 EC1 DDI Solo 1 EC2 Solo 4 DDI Solo 2 EC1 DDI Solo 2 EC2 Solo 3 DDI Solo 1 EC1 DDI Solo 1 EC2 Solo 4 DDI Solo 2 EC1 DDI Solo 2 EC2 Força de arranque (kn/m) Deslocamento frontal (mm) Figura 4 Curvas de Arranque da e da, Intactas e Após DDI em Campo 3.3. Comparação dos Resultados Ensaios de Tracção e Arranque Como a maioria dos provetes das geogrelhas sofreram rotura por tracção quando ensaiadas ao arranque, achou-se conveniente comparar os valores da resistência à tracção dos dois geossintéticos quando testados à tracção segundo a norma EN ISO 10319:1996 e ao arranque segunda a norma NP EN 13738: Esta comparação é possível nos provetes em que o tipo de rotura, no ensaio de arranque, é de tracção e não de arranque (todos os provetes da e os provetes intactos e após DDI com o Solo 1 da ) Da análise da Figura 5, é possível observar que a resistência à tracção da obtida pelo ensaio de arranque é um pouco inferior à resistência à tracção obtida pelo ensaio de tracção. Para os provetes intactos a resistência desce cerca de 32% e 38% quando utilizado, no ensaio de arranque, o Solo 3 e Solo 4, respectivamente. Para os provetes danificados em campo essa redução é geralmente inferior, sendo no máximo de 24% quando danificado em campo com o Solo 2 e EC1. Esta redução da resistência à tracção medida no ensaio de arranque pode ser justificada em parte pela danificação adicional induzida nos provetes confinados por solo (Solo 3 e Solo 4) e à compactação das camadas no caixa de arranque. Pela análise dos resultados, essa danificação adicional é maior nos provetes intactos que nos provetes foram sujeitos à DDI em campo. Porém, há que não esquecer que as condições de ensaio são distintas (dimensões de provete e razão de deformação diferentes, por exemplo), o que por si só limita a fiabilidade das conclusões obtidas através da comparação dos resultados dos ensaios de tracção e de arranque. 2506

10 1º Encontro de Jovens Geotécnicos Solo1-EC1 Solo1-EC2 Solo2-EC1 Resistênciaà Tracção (kn/m) Solo2-EC2 Solo1-EC1 Solo1-EC2 Ensaio de tracção Ensaios de arranque Figura 5 Relação entre a Resistência à Tracção do Ensaio de Tracção e o Ensaio de Arranque 3.4. Coeficientes de Redução Após a DDI é possível definir os valores dos coeficientes de redução a usar no dimensionamento de geossintéticos (Quadro 7) através da seguinte equação: CR DDI X X int acto = [1] danificado Em que CR DDI é o coeficiente de redução após danificação durante a instalação, X intacto é o valor da propriedade correspondente aos provetes intactos (resistência à tracção ou resistência ao arranque), X danificado é a mesma propriedade após DDI em campo. Quadro 7- Coeficientes de Redução para a Danificação Durante a Instalação CRDDI Geossintéticos Solo 1 Solo 2 EC1 EC2 EC1 EC2 Ensaios de 1,24 1,34 1,19 1,23 tracção 1,10 1,30 1,12 1,33 Ensaios de 0,92 1,03 0,97 0,97 arranque 1,03 1,09 1,01 1,07 Os valores obtidos para os coeficientes de redução para a resistência à tracção e para o arranque após DDI em campo reflecte a influência dos factores já referidos. Nos ensaios de arranque, estes valores estão próximos da unidade, o que traduz a pouca influência da DDI em campo na resistência ao arranque dos dois materiais. Na resistência à tracção, os coeficientes de redução são mais elevados quando os provetes são danificados em campo com a EC2 o que traduz a maior agressividade desta energia de compactação na DDI em campo. 4. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos é possível formular as seguintes conclusões: 2507

11 12º Congresso Nacional de Geotecnia - A resistência à tracção dos dois geossintéticos sofre uma redução, relativamente aos valores das amostras intactas correspondentes; - A extensão para a força máxima dos geossintéticos danificados é menor do que para os materiais intactos; - Para a resistência à tracção, os coeficientes de redução para a DDI variam entre 1,10 e 1,34. Os maiores valores registam-se nos provetes danificados com o tout-venant (Solo 1) e com a energia de compactação de 98% (EC2), o que traduz a maior agressividade deste solo e desta energia de compactação na danificação induzida em campo; - Os resultados dos ensaios de arranque indicam que, para as situações analisadas não há alterações significativas após a DDI induzida; - Todos os provetes da geogrelha com maior resistência à tracção nominal ensaiados ao arranque como o solo residual de granito (Solo 4) (intactos e após DDI em campo) apresentam valores de resistência ao arranque inferiores aos resultados obtidos com o tout-venant (Solo 4). A causa provável deve-se ao tipo de rotura que os provetes sofrem, os provetes ensaios com o solo residual de granito sofrem arranque enquanto os provetes ensaiados com o tout-venant sofrem rotura por tracção. - No comportamento ao arranque destes geossintéticos, verifica-se que as diferenças observadas não estão relacionadas com o efeito da DDI, mas com o próprio mecanismo de arranque; - Para os resultados apresentados, a influência da resistência nominal do geossintético no comportamento mecânico de curto prazo dos geossintéticos estudados não é evidente; no entanto, dos trabalhos de investigação já realizados (com os mesmos geossintéticos e diferentes condições de indução de DDI e outros geossintéticos) permitem afirmar que este é um parâmetro muito importante; no que se refere ao comportamento ao arranque, as diferenças obtidas não estão relacionadas com o efeito da DDI, mas com o próprio mecanismo de arranque. AGRADECIMENTOS Os autores agradecem o apoio da FCT, Projecto de Investigação PTDC/ECM/67547/2006, Projecto de Investigação PTDC/ECM/099087/2008 e Projecto de Investigação PTDC/ECM/100975/2008. REFERÊNCIAS NP EN ISO (2006). Geotêxteis Ensaio de tracção em tiras largas (EN ISO 10319:1996). NP EN (2007). Geotêxteis e produtos relacionados. Determinação da resistência ao arranque no solo. Lopes, Maria de Lurdes e Pinho Lopes, Margarida (2001). Danificação Durante e Construção de Geossintéticos Estudo dos Coeficientes de Segurança a Adoptar Relatório de Acção de Investigação no âmbito do protocolo, ICERR/FEUP, Portugal. Pinho-Lopes, M.J.F. (2006). Estudo dos coeficientes de segurança a aplicar a estruturas de controlo de erosão de solos e de estabilização de maciços com geossintéticos, Dissertação de Doutoramento em Engenharia Civil, F.E.U.P., Porto. 2508

EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LONGO PRAZO DE UMA GEOGRELHA TECIDA EM PET

EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LONGO PRAZO DE UMA GEOGRELHA TECIDA EM PET EFEITO DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO NO COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LONGO PRAZO DE UMA GEOGRELHA TECIDA EM PET EFFET OF DAMAGE DURING INSTALATION ON MECHANICAL BEHAVIOR OF A WOVEN POLYESTER GEOGRID

Leia mais

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS. INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE CONFINAMENTO.

AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS. INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE CONFINAMENTO. AVALIAÇÃO LABORATORIAL DA DANIFICAÇÃO DURANTE A INSTALAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS. INFLUÊNCIA DO MATERIAL DE CONFINAMENTO. Geosynthetics damage during installation laboratory study. Influence of the confining

Leia mais

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO

SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SISTEMAS DE SOLO COMPÓSITO/BETÃO: CARACTERIZAÇÃO DA INTERFACE GEOCOMPÓSITO-SOLO SOIL COMPOSITE /CONCRETE SYSTEMS: CHARACTERIZATION OF THE GEOCOMPOSITE- SOIL INTERFACE Carlos, Karina Gonçalves, UM, Guimarães,

Leia mais

Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos

Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos Tópicos Especiais de Mecânica dos Solos Estruturas de Contenção de Solo Reforçado PROFESSOR: BRUNO TEIXEIRA DANTAS Objetivo Geral Desenvolver habilidades, competências e atitudes necessárias à compreensão

Leia mais

ALGUNS RESULTADOS DE ENSAIOS DE FLUÊNCIA E ROTURA EM FLUÊNCIA À TRACÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS

ALGUNS RESULTADOS DE ENSAIOS DE FLUÊNCIA E ROTURA EM FLUÊNCIA À TRACÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS ALGUNS RESULTADOS DE ENSAIOS DE FLUÊNCIA E ROTURA EM FLUÊNCIA À TRACÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS Some results of tensile creep and creep rupture tests of geosynthetics António Miguel Paula* Margarida Pinho-Lopes**

Leia mais

DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE

DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE DESEMPENHO DE MISTURAS BETUMINOSAS RECICLADAS A QUENTE ANTÓNIO MIGUEL COSTA BAPTISTA PROFESSOR ADJUNTO, DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DO INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU

Leia mais

ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS

ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS ESTUDO DA CURVA CARACTERÍSTICA DE SOLOS COMPACTADOS Larissa Andrade de Aguiar 1 ; Fernando Rodrigo de Aquino 1 ; Renato Cabral Guimarães 2 ; Gilson de Farias Neves Gitirana Junior 3 1 Acadêmicos PVIC/UEG,

Leia mais

6.2 MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE GRANULOMETRIA E PLASTICIDADE

6.2 MELHORAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS DE GRANULOMETRIA E PLASTICIDADE Melhoramento dos Solos com a Adição de Cal Análise dos Resultados Obtidos 6.1 INTRODUÇÃO Neste capítulo são apresentados e analisados os resultados obtidos nos ensaios destinados a avaliar os efeitos da

Leia mais

Estruturas de Fundação

Estruturas de Fundação Capítulo 5 Reforço de fundações 1 Reforço de fundações A intervenção na fundação pode ser imposta por várias causas, nomeadamente: alteração da estrutura alteração do uso da estrutura adequação de uma

Leia mais

Carlos Fabrício Andrade Galvão ESTUDO DE GEOSSINTÉTICOS SOB EFEITO DE DDI E CORTE EM PLANO INCLINADO. Universidade de Aveiro 2012

Carlos Fabrício Andrade Galvão ESTUDO DE GEOSSINTÉTICOS SOB EFEITO DE DDI E CORTE EM PLANO INCLINADO. Universidade de Aveiro 2012 Universidade de Aveiro 2012 Departamento de Engenharia Civil Carlos Fabrício Andrade Galvão ESTUDO DE GEOSSINTÉTICOS SOB EFEITO DE DDI E CORTE EM PLANO INCLINADO Universidade de Aveiro 2012 Departamento

Leia mais

τ τ τ 5 - PROPRIEDADES RESISTENTES DOS SOLOS Lei de Coulomb τ - resistência ao corte c - coesão σ - tensão normal total φ - ângulo de atrito interno

τ τ τ 5 - PROPRIEDADES RESISTENTES DOS SOLOS Lei de Coulomb τ - resistência ao corte c - coesão σ - tensão normal total φ - ângulo de atrito interno 5 - PROPRIEDADES RESISTENTES DOS SOLOS Lei de Coulomb τ = c + σ tg φ Representação gráfica τ - resistência ao corte c - coesão σ - tensão normal total φ - ângulo de atrito interno τ τ τ τ = c + σ tg φ

Leia mais

Resumo. Palavras-chave: Módulo de elasticidade, resistência à compressão, provetes reduzidos.

Resumo. Palavras-chave: Módulo de elasticidade, resistência à compressão, provetes reduzidos. AVALIAÇÃO DE PROPRIEDADES MECÂNICAS DE ARGAMASSAS DE REVESTIMENTO ATRAVÉS DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DINÂMICO Ensaios em provetes de dimensões reduzidas Alexandra Silva 1 alexandra.cvmsilva@gmail.com Inês

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998

Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: 2horas 15/04/1998 Exame de Segurança Estrutural Mestrado em Estruturas de Engenharia Civil Duração: horas 5/04/998 De acordo com a nomenclatura corrente os métodos de verificação da segurança estrutural com base probabilística

Leia mais

Especificações Técnicas Geogrelha. Principais Aplicações

Especificações Técnicas Geogrelha. Principais Aplicações Geogrelha Inovageo Geogrelha Geogrelha tecida, produzida a partir de filamentos de poliéster de super alta tenacidade que, com baixos valores de alongamento, mobilizam elevada resistência á tração. As

Leia mais

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1

Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 - SEPesq Caracterização das Propriedades Mecânicas de Materiais Metálicos: A Influência da velocidade da máquina sobre a tensão obtida no ensaio de tração 1 Rogério Alves Oliveira 2 Uilian Boff 3 Jaison

Leia mais

Modelagem numérica de um aterro reforçado com geotêxtil nãotecido

Modelagem numérica de um aterro reforçado com geotêxtil nãotecido Modelagem numérica de um aterro reforçado com geotêxtil nãotecido Plácido, R. R. IPT, São Paulo, SP, Brasil, rplacido@ipt.br Kamiji, T. S. M. M. IPT, São Paulo, SP, Brasil, tsumie@ipt.br Resumo: Este trabalho

Leia mais

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia

Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada. Orientador: João Ramôa Correia Título: Comportamento mecânico de materiais compósitos FRP a temperatura elevada Os materiais compósitos de polímero reforçado com fibras (FRP) apresentam diversas vantagens face aos materiais tradicionais

Leia mais

6. Análise de Estabilidade

6. Análise de Estabilidade . Análise de Estabilidade As análises de estabilidade de aterros sobre solos moles podem ser realizadas em termos de tensões totais (φ = ) ou em termos de tensões efetivas (c, φ e u ). A condição não drenada

Leia mais

propriedades mecânicas osso cortical

propriedades mecânicas osso cortical propriedades mecânicas osso cortical? C C 11 transversalmente isotrópico 12 11 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 = C44 0 0 sim. C C C C C C 44 1 2 0 ( C C ) 11 12 3 1 2 exemplo fractura em flexão tracção compressão

Leia mais

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS

INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS INFLUÊNCIA DO TIPO DE AGREGADO E LIGANTE NO COMPORTAMENTO DAS MISTURAS BETUMINOSAS JORGE PAIS PROFESSOR AUXILIAR, DEP. ENG. CIVIL DA UNIVERSIDADE DO MINHO PAULO FONSECA GERENTE DA RECIPAV ENGENHARIA E

Leia mais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais

José Santos * Marques Pinho ** DMTP - Departamento Materiais ** José Santos * Marques Pinho ** * DMTP - Departamento Materiais Apresentação em 3 partes I - Considerações teóricas sobre o módulo de elasticidade II - Descrição de ensaios laboratoriais III - Novas

Leia mais

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS

2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS 2. CONTROLO DA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS A construção das barragens é uma etapa fundamental pois é nesta fase que se põe em prática as opções de projecto. É também na fase de construção que se adapta o projecto

Leia mais

José Luís Miranda Dias. Investigador Auxiliar do LNEC-DED/NTC. 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005

José Luís Miranda Dias. Investigador Auxiliar do LNEC-DED/NTC. 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005 1º Congresso Nacional de Argamassas de Construção 24/25 Nov. 2005 Avaliação das deformações da zona em redor de juntas de argamassa de paredes de alvenaria sujeitas a fendilhação devida a acções de compressão

Leia mais

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC

TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC TEORIA DAS FUNDAÇÕES EXERCÍCIOS DE CÁLCULO DE FUNDAÇÕES PROFUNDAS (2003/04) DEC FCTUC 1 - Considere uma estaca cravada, de betão, com secção circular de 0,5 m de diâmetro. Calcule a carga vertical máxima

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA IN SITU POR ENSAIOS DE MESOPROVETES

AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA IN SITU POR ENSAIOS DE MESOPROVETES 8º Congresso Nacional de Mecânica Experimental Guimarães, 21-23 de Abril, 21 AVALIAÇÃO DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DA MADEIRA IN SITU POR ENSAIOS DE MESOPROVETES Brites, R.D. 1 ; Machado, J.S. 2 ; Lourenço,

Leia mais

Aeronautics. Introdução. Comp. P. elás. resist. Tenac. Notas gerais. Conclusões

Aeronautics. Introdução. Comp. P. elás. resist. Tenac. Notas gerais. Conclusões Ensaios mecânicos em materiais compósitos 08 de Novembro de 2005 Silvestre T Pinho, Pedro P Camanho Aeronautics 1 Nas últimas duas aulas vimos o que é a rotura (depende ) diferentes critérios e modelos

Leia mais

propriedades mecânicas osso cortical

propriedades mecânicas osso cortical propriedades mecânicas osso cortical? 11 transversalmente isotrópico 12 11 13 13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33 = 44 0 0 sim. 44 1 2 0 ( ) 11 12 3 1 2 exemplo fractura em flexão tracção compressão lado à tracção

Leia mais

MECÂNICA APLICADA II

MECÂNICA APLICADA II Escola Superior de Tecnologia e Gestão MECÂNICA APLICADA II Engenharia Civil 2º ANO EXERCICIOS PRÁTICOS Ano lectivo 2004/2005 MECÂNICA APLICADA II I - Teoria do estado de tensão I.1 - Uma barra, com a

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

5 Simulação numérica dos muros reforçados

5 Simulação numérica dos muros reforçados 5 Simulação numérica dos muros orçados 5.1. Introdução A apresentação do trabalho, até aqui, esteve voltada para a definição e aplicação dos métodos analíticos mais comumente usados pelos projetistas para

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 8. Figura 1

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 2 e 8. Figura 1 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 2 Impulsos de Terras. Dimensionamento de muros de suporte. Exercícios para resolução

Leia mais

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO

UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO UNIVERSIDADE DE TRÁS-OS-MONTES E ALTO DOURO ENGENHARIA DE REABILITAÇÃO E ACESSIBILIDADES PROCESSOS DE FABRICO DETERMINAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS MATERIAIS DE 1. INTRODUÇÃO CONSTRUÇÃO Neste trabalho

Leia mais

EXTENSÃO TOTAL NA FORÇA MÁXIMA DE VARÕES DE AÇO

EXTENSÃO TOTAL NA FORÇA MÁXIMA DE VARÕES DE AÇO EXTENSÃO TOTAL NA FORÇA MÁXIMA DE VARÕES DE AÇO ALTERAÇÃO DO MÉTODO DA SUA DETERMINAÇÃO ATRAVÉS DE UM EXTENSÓMETRO António Manuel Baptista Doutorado, LNEC, ambaptista@lnec.pt Ana Sofia Louro Doutorada,

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 8 e 9 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2002/2003 FOLHA DE EXERCÍCIOS Nº 2 Impulsos de Terras. Dimensionamento de muros de suporte. Exercícios para resolução

Leia mais

A INFLUÊNCIA DO TEOR DE HUMIDADE NA CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DE ARGAMASSAS

A INFLUÊNCIA DO TEOR DE HUMIDADE NA CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DE ARGAMASSAS A INFLUÊNCIA DO TEOR DE HUMIDADE NA CONDUTIBILIDADE TÉRMICA DE ARGAMASSAS António Soares 1 *, Inês Flores-Colen 2, Maria da Glória Gomes 3 e Jorge de Brito 4 1, 2, 3, 4: Instituto Superior Técnico, Universidade

Leia mais

3 Provas de Carga Instrumentadas

3 Provas de Carga Instrumentadas 62 3 Provas de Carga Instrumentadas Para análise comparativa da previsão de capacidade de suporte de estacas empregando-se alguns dos diferentes métodos mencionados no capítulo 2, além da simulação numérica

Leia mais

Caracterização do Comportamento Mecânico de Alvenarias Tradicionais de Xisto

Caracterização do Comportamento Mecânico de Alvenarias Tradicionais de Xisto Caracterização do Comportamento Mecânico de Alvenarias Tradicionais de Xisto (ISISE U. Minho) Daniel V. Oliveira (ISISE - U. Minho) Humberto Varum (U. Aveiro) 30-03-2014 Conteúdo Introdução Geografia e

Leia mais

Variabilidade dos Parâmetros de Deformabilidade do Solo da Cidade de Londrina/PR

Variabilidade dos Parâmetros de Deformabilidade do Solo da Cidade de Londrina/PR Variabilidade dos Parâmetros de Deformabilidade do Solo da Cidade de Londrina/PR Emerson Takashi Komori YTICOM, Londrina-PR, Brasil, emersonkomori@hotmail.com Raquel Souza Teixeira Universidade Estadual

Leia mais

BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça

BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça BloCork Desenvolvimento de blocos de betão com cortiça N. Simões, I. Castro, J. Nascimento, A. Nascimento SEMINÁRIO TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE CONSTRUÇÃO SUSTENTÁVEL - INVESTIGAÇÃO EM ACÇÃO - Viabilizar

Leia mais

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP

BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3. Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP BARRAGENS DE TERRA E DE ENROCAMENTO AULA 3 Prof. Romero César Gomes - Departamento de Engenharia Civil / UFOP Análises da Estabilidade de Taludes de Barragens Escolha das Seções Críticas seção de altura

Leia mais

Capítulo 6. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros Introdução Sumário e conclusões

Capítulo 6. Conclusões e Desenvolvimentos Futuros Introdução Sumário e conclusões Capítulo 6 Conclusões e Desenvolvimentos Futuros 6.1- Introdução... 6.2 6.2- Sumário e conclusões... 6.2 6.3- Perspectivas de desenvolvimentos futuros... 6.4 Capítulo 6 - Conclusões e Desenvolvimentos

Leia mais

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares

Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30

IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 IST- OBRAS GEOTÉCNICAS Mestrado em Engenharia Civil 4º Ano - 2º Semestre 1º Exame 30 de Junho de 2009 Sem consulta Duração do exame: 2h30 Cotação (total =15,0 val.): Grupo 1: a) 1,0 ; b) 1,0 ; 2c) 1,0

Leia mais

Interação de paredes

Interação de paredes 1/36 Alvenaria Estrutural Interação de paredes 2/36 TRABALHO EXPERIMENTAL REALIZADO Blocos cerâmicos com dimensão modular 15cm x 20cm x 30cm Tipo Largura (cm) Altura ( cm) Comp.(cm) Meio bloco 14 19 14

Leia mais

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde

A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde A Operação de Prensagem: Considerações Técnicas e sua Aplicação Industrial. Parte IV: Extração da Peça e Resistência Mecânica a Verde J.L. Amorós Albaro Resumo: No desenvolvimento do tema se aborda primeiramente

Leia mais

6 Conclusões e Sugestões

6 Conclusões e Sugestões 6 Conclusões e Sugestões 6.1. Conclusões Este trabalho permitiu a modelagem e a avaliação do processo de corte em rocha bidimensional, através de um modelo numérico baseado no método dos elementos discretos.

Leia mais

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES

CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES CAPÍTULO IV ASPECTOS NORMATIVOS PARA CONTENTORES 4.1 Introdução Neste capítulo, apresentam-se as disposições normativas dos eurocódigos estruturais que podem ser usadas para verificar a segurança dos elementos

Leia mais

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS.

ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. ANÁLISE EXPERIMENTAL COMPARATIVA DE LAJES UNIDIRECIONAIS NERVURADAS PARA DIFERENTES PROCESSOS CONSTRUTIVOS. RESUMO Ricardo frazzetto Guetner (1), Alexandre Vargas (2). UNESC Universidade do Extremo Sul

Leia mais

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência A U A UL LA Ensaio de fluência Introdução Nossa aula Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, estudamos que todo corpo submetido a um esforço mecânico sofre uma deformação elástica, em maior ou menor

Leia mais

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados

Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados Moagem Fina à Seco e Granulação vs. Moagem à Umido e Atomização na Preparação de Massas de Base Vermelha para Monoqueima Rápida de Pisos Vidrados G. Nassetti e C. Palmonari Centro Cerâmico Italiano, Bologna,

Leia mais

GEOGRELHA GEOFOCO. Especificações Técnicas. Fabricado com padrão de qualidade ISO 9001

GEOGRELHA GEOFOCO. Especificações Técnicas. Fabricado com padrão de qualidade ISO 9001 GEOGRELHA GEOFOCO Especificações Técnicas Fabricado com padrão de qualidade ISO 9001 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS GEOGRELHA PAVIMENTO 50/50 A GEOGRELHA PARA PAVIMENTO GEOFOCO é feita à partir de filamentos

Leia mais

COMPONENTES DE EDIFÍCIOS Aspectos de segurança e resistência mecânica do vidro. Índice

COMPONENTES DE EDIFÍCIOS Aspectos de segurança e resistência mecânica do vidro. Índice COMPONENTES DE EDIFÍCIOS Aspectos de segurança e resistência mecânica do vidro Índice 1 INTRODUÇÃO... 1 1.1 - Aspectos gerais... 1 1.2 Vidro... 2 1.2.1 - Vidro na construção... 2 1.2.2 - Vidro temperado...

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

AULA 4 Materiais de Construção II

AULA 4 Materiais de Construção II AULA 4 Materiais de Construção II Introdução Para a construção, as propriedades que interessam considerar aos metais são várias, concretamente, a aparência, densidade, dilatação e condutibilidade térmica,

Leia mais

ESTUDO DO COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS

ESTUDO DO COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS 1 MPC01 ESTUDO DO COMPORTAMENTO À TRAÇÃO DE GEOSSINTÉTICOS Maria de Lurdes da Costa Lopes José Ricardo da Cunha Carneiro António Miguel Verdelho Paula A resistência à tração é um dos principais parâmetros

Leia mais

1. Introdução. Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c. Minho. carregamento, distribuição dos

1. Introdução. Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c. Minho. carregamento, distribuição dos MODELAÇÃO NÃO LINEAR DE VIGAS MISTAS EM AÇO E BETÃO Isabel B. Valente a, Ricardo Lage b e José António C. Matos c a,b,c ISISE, Departamento de Engenharia Civil, Escola de Engenharia, Universidade do Minho

Leia mais

ENSAIO DE VIGAS DE MADEIRA LAMELADA COLADA

ENSAIO DE VIGAS DE MADEIRA LAMELADA COLADA LAMELADA COLADA Relatório Final Requerente: Signinum - Gestão de Património Cultural; Rua Sete, N.º 85, Paredes, 4845-024 Rio Caldo, Terras de Bouro Identificação do trabalho: Ensaios de vigas de madeira

Leia mais

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 7 e 8

Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas - n os 7 e 8 Licenciatura em Engenharia Civil 4º Ano 2º Semestre MECÂNICA DOS SOLOS 2 Ano lectivo 2003/2004 OLHA DE EXERCÍCIOS Nº1 IMPULSOS DE TERRAS Exercícios para resolução fora do âmbito das aulas teórico-práticas

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços

ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio

Leia mais

GUIÃO TÉCNICO TUBAGENS

GUIÃO TÉCNICO TUBAGENS GUIÃO TÉCNICO TUBAGENS FICHA TÉCNICA Cimianto Nº 17 Nº de pág.: 5 20 de Agosto de 2005 TUBAGENS Descrição Fabricados pela Cimianto, os tubos de fibrocimento contam com uma experiência de 60 anos ao serviço

Leia mais

Terminologia e conceitos de Metrologia

Terminologia e conceitos de Metrologia A U A UL LA Terminologia e conceitos de Metrologia Um problema Muitas vezes, uma área ocupacional apresenta problemas de compreensão devido à falta de clareza dos termos empregados e dos conceitos básicos.

Leia mais

Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias

Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias Avaliação do Comportamento à Deformação Permanente de Misturas Betuminosas com base nas Normas de Ensaio Europeias Maria de Lurdes Antunes, LNEC Ana Cristina Freire, LNEC Contribuição das camadas betuminosas

Leia mais

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS

Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS Cap. 2 CONSTRUÇÃO DE ATERROS 1. CONSTRUÇÃO DE ATERROS A construção de aterros envolve os seguintes aspectos: 1. Estudos geológicos e geotécnicos, prospecção solos presentes e suas características, localização

Leia mais

7 Technological Constraints. est of tructural dhesives. connections. resistance. high

7 Technological Constraints. est of tructural dhesives. connections. resistance. high Oct. >> Dec. Jan. >> Apr. Apr. >> Sep. 7 Technological Constraints est of tructural dhesives high connections resistance 1 INTRODUÇÃO E OBJECTIVOS... 82 1.1 COLAGEM COM ADESIVOS ESTRUTURAIS... 82 2 ESTUDO

Leia mais

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico

Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Aplicação da Estatística de Weibull na Avaliação da Tensão de Ruptura a Flexão de Revestimento Cerâmico Bruno Carlos Alves Pinheiro 1, Gustavo Matias Estevão 2, Ricardo da Rocha Vitor 3 1 Introdução Devido

Leia mais

5 Corte em Rocha 5.1. Introdução

5 Corte em Rocha 5.1. Introdução 5 Corte em Rocha 5.1. Introdução Ensaios de corte em rocha em laboratório feitos por Richard (1999) num dispositivo chamado de Rock Strength Device desenvolvido na Universidade de Minnesota, mostraram

Leia mais

Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados

Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados Mecânica dos Fluidos II Guia do trabalho laboratorial Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados António Sarmento Março de 2006 Objectivos 1. Determinar experimentalmente e relacionar entre

Leia mais

ENSAIOS DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM BLOCOS DE EPS PARA O USO GEOTÉCNICO

ENSAIOS DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM BLOCOS DE EPS PARA O USO GEOTÉCNICO ENSAIOS DE ABSORÇÃO DE ÁGUA EM BLOCOS DE EPS PARA O USO GEOTÉCNICO José Orlando Avesani Neto Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo IPT, São Paulo, Brasil, avesani@ipt.br Benedito de

Leia mais

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS

CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS CAPÍTULO 6 CONCLUSÕES E TRABALHOS FUTUROS 6.1 CONCLUSÕES A reciclagem dos pavimentos já faz parte das preocupações do dia-a-dia de diversas sociedades do mundo. A reciclagem semi-quente surge no meio de

Leia mais

A definição da acção sísmica na regulamentação actual

A definição da acção sísmica na regulamentação actual A definição da acção sísmica na regulamentação actual Reabilitação Sísmica de Edifícios REABILITAR 2010 Luís Guerreiro Junho de 2010 1. Introdução Os sismos são um dos desastres naturais que mais impacto

Leia mais

doutoramento, contribuir para a modelação do comportamento deste tipo de materiais quando colocados em camadas de pavimentos rodoviários.

doutoramento, contribuir para a modelação do comportamento deste tipo de materiais quando colocados em camadas de pavimentos rodoviários. MODELOS DE COMPORTAMENTO E VALORES REAIS DE MÓDULO RESILIENTE DE AGREGADOS BRITADOS NÃO TRATADOS UTILIZADOS EM BASE E/OU SUB-BASE DE PAVIMENTOS RODOVIÁRIOS ROSA LUZIA PROFESSOR-ADJUNTO, DEPARTAMENTO DE

Leia mais

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos

Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos 1 Máquinas de Fluxo Prof. Dr. Emílio Carlos Nelli Silva Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia Mecatrônica e Sistemas Mecânicos 2 Introdução Estudo da cavitação: Fenomenológico: identificação

Leia mais

Prever qual é a altura máxima atingida após o ressalto de uma bola que é deixada cair de uma determinada altura.

Prever qual é a altura máxima atingida após o ressalto de uma bola que é deixada cair de uma determinada altura. ACTIVIDADE LABORATORIAL FÍSICA 0.º ANO ALF 2.2 BOLA SALTITONA O que se pretende Prever qual é a altura máxima atingida após o ressalto de uma bola que é deixada cair de uma determinada altura. Para tal

Leia mais

Influência da taxa de deformação e temperatura em ensaios de tração faixa-larga de geotêxteis não tecidos

Influência da taxa de deformação e temperatura em ensaios de tração faixa-larga de geotêxteis não tecidos Influência da taxa de deformação e temperatura em ensaios de tração faixa-larga de geotêxteis não tecidos Natália de Souza Correia EESC - USP, São Carlos, Brasil, nataliacorreia@usp.br Fernando H. M. Portelinha

Leia mais

ESTUDO DA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NA INTERFACE GEOTÊXTIL NÃO TECIDO - SOLO ARGILOSO

ESTUDO DA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NA INTERFACE GEOTÊXTIL NÃO TECIDO - SOLO ARGILOSO ESTUDO DA RESISTÊNCIA AO CISALHAMENTO NA INTERFACE GEOTÊXTIL NÃO TECIDO - SOLO ARGILOSO MARIA JOSÉ AYRES ZAGATTO PENHA 1 ; JOSÉ LEOMAR FERNANDES JÚNIOR 2 ; DANILO RINALDI BISCONSINI 3 & LUIZ ANTÔNIO SERAPHIM

Leia mais

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin

Compressibilidade e Teoria do adensamento. Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade e Teoria do adensamento Mecânica de Solos Prof. Fabio Tonin Compressibilidade É a diminuição do volume sob a ação de cargas aplicadas. É uma característica que todos os materiais possuem

Leia mais

Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo

Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo Caracterização de argamassas para assentamento de alvenaria de tijolo M. F. Paulo Pereira, José B. Aguiar, Aires Camões e Hélder M. A. Cruz University of Minho Portugal 18 e 19 de Março, LNEC, Lisboa 1.

Leia mais

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES

PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES PROJECTO DE UM DISPOSITIVO MECÂNICO PARA A REALIZAÇÃO DE ENSAIOS ESTÁTICOS E DINÂMICOS DE REFORÇOS ACETABULARES P. M. A. Talaia*, C. Relvas*, L. Almeida**, J. Salgado** e J. A. Simões* * Departamento de

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Auto Transformador Monofásico

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA. Auto Transformador Monofásico Auto Transformador Monofásico Determinação do rendimento para a carga nominal Determinação do esquema equivalente reduzido ao primário Curva característica do rendimento η = f (S 2 ), para vários factores

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA

CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA CARACTERIZAÇÃO GOTÉCNICA DE SOLOS PARA SUBSÍDIO AO PROJETO DE BARRAGEM DE TERRA Ana Patrícia Nunes Bandeira 1 José Robson de Lima Feitosa 2 1. Introdução/Desenvolvimento Entende-se por barragem qualquer

Leia mais

3.5 Utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento.

3.5 Utilizador Pessoa ou entidade que utiliza betão fresco na execução de uma construção ou de um elemento. 1 Objectivo Esta Instrução de Trabalho define o esquema de certificação do controlo da produção de Betão, nomeadamente os Planos de Controlo Externo e Interno a efectuar pela EIC e pelo produtor, respectivamente.

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão

CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão CLASSIFICAÇÃO DO MATERIAL ROCHA - revisão Notas: (FCUL) indica acetatos da FCUL, Prof Fernando Marques (FEUP) indica imagens das folhas de Geologia de Engenharia da FEUP CS e JS imagens do estágio de Cláudio

Leia mais

5. Análise dos deslocamentos verticais

5. Análise dos deslocamentos verticais 5. Análise dos deslocamentos verticais Os deslocamentos verticais em aterros fundados em solos altamente compressíveis apresentam-se como uma das principais preocupações do engenheiro projetista. A busca

Leia mais

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra

Obras Geotécnicas. Cortinas multi-apoiadas. Nuno Guerra Obras Geotécnicas Cortinas multi-apoiadas Nuno Guerra Estruturas flexíveis versus Estruturas rígidas Aspectos a analisar: Geometria Abordagem (filosofia) de cálculo Suporte de terras: qual a acção? 2 Estruturas

Leia mais

EFEITO DO TAMANHO DA AMOSTRA EM ENSAIOS LABORATORIAIS DE ABSORÇÃO SONORA

EFEITO DO TAMANHO DA AMOSTRA EM ENSAIOS LABORATORIAIS DE ABSORÇÃO SONORA EFEITO DO TAMANHO DA AMOSTRA EM ENSAIOS LABORATORIAIS DE ABSORÇÃO SONORA António P. O. Carvalho, Mário R. M. Sousa Laboratório de Acústica, Faculdade de Engenharia, Universidade do Porto. Portugal carvalho@fe.up.pt,

Leia mais

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos

CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL. Profª Aline Cristina Souza dos Santos CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE SINOP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Profª Aline Cristina Souza dos Santos (alinecris16@hotmail.com) COMPORTAMENTO DOS SOLOS Objetivo da Mecânica dos Solos Caracterização Granulométrica

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

EFEITOS DA VARIAÇÃO DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS DE UM AGREGADO RECICLADO DE RCD PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO

EFEITOS DA VARIAÇÃO DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS DE UM AGREGADO RECICLADO DE RCD PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO EFEITOS DA VARIAÇÃO DA ENERGIA DE COMPACTAÇÃO NAS CARACTERÍSTICAS FÍSICAS E MECÂNICAS DE UM AGREGADO RECICLADO DE RCD PARA USO EM PAVIMENTAÇÃO Amaro Gabriel Joaquim Priscila Santos Salgado Orientador:

Leia mais

Injecção de caldas cimentícias em terrenos arenosos. Modelação física

Injecção de caldas cimentícias em terrenos arenosos. Modelação física Injecção de caldas cimentícias em terrenos arenosos. Modelação física João Bilé Serra Laboratório Nacional de Engenharia Civil Edgar DuarteTomé FCT-UNL Injecção de caldas cimentícias em terrenos arenosos.

Leia mais

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Maciel Donato Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo,

Leia mais

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos

Obra Obr s Geotécnicas Geotécnicas Ensaios de de Campo Campo. Correlações Jaime A. Santos Obras Geotécnicas Ensaios de Campo. Correlações Jaime A. Santos Ensaio de penetração dinâmica SPT O ensaio SPT (Standard Penetration Test) é realizado no interior de um furo de sondagem e consiste em cravar

Leia mais

ESTUDO EXPERIMENTAL DE SISTEMAS ADESIVOS VIDRO-AÇO

ESTUDO EXPERIMENTAL DE SISTEMAS ADESIVOS VIDRO-AÇO ESTUDO EXPERIMENTAL DE SISTEMAS ADESIVOS VIDRO-AÇO Raquel Pardal a, Paulo J. S. Cruz b e Isabel B. Valente c a,b ISISE, Escola de Arquitectura, Universidade do Minho c ISISE, Departamento de Engenharia

Leia mais

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita

Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos. Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos Trabalho Elaborado por: Ana Henriques Carla Neves Idália Pesquita Estudos Correlacionais e Estudos Causal Comparativos A compreensão do comportamento

Leia mais

Para análise e solução dos problemas mais importantes de engenharia de solos é necessário o conhecimento das características de resistência ao

Para análise e solução dos problemas mais importantes de engenharia de solos é necessário o conhecimento das características de resistência ao Vários materiais sólidos empregados em construção normalmente resistem bem as tensões de compressão, porém têm uma capacidade bastante limitada de suportar tensões de tração e de cisalhamento. Geralmente

Leia mais

TÓPICO 4 Património Histórico. Caracterização experimental do comportamento de elementos estruturais parede-arco do Museu de Santa Joana em Aveiro

TÓPICO 4 Património Histórico. Caracterização experimental do comportamento de elementos estruturais parede-arco do Museu de Santa Joana em Aveiro TÓPICO 4 Património Histórico Caracterização experimental do comportamento de elementos estruturais parede-arco do Museu de Santa Joana em Aveiro Luís Costeira 1,a, Arménio Lameiro 1,b, Henrique Pereira

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais