Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares
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- Geraldo Rocha Gonçalves
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1 ENSAIOS MECÂNICOS Permitem perceber como os materiais se comportam quando lhes são aplicados esforços Tipos Ensaios Destrutivos provocam a inutilização do material ensaiado Ensaios Não Destrutivos Ensaio de tracção Ensaio de dureza Ensaio de dobragem Ensaio de fadiga (solicitações cíclicas) Ensaio de fluência 1 dobragem Depois do corte os varões tem de ser dobrados para terem a forma pretendida e constituir as armaduras elementares O aço resiste à dobragem? 2
2 Ensaios de dobragem destrutivos OBJECTIVO determinar a capacidade dos materiais para suportar a deformação plástica imposta por dobragem Informação complementar sobre a ductilidade dos materiais informação qualitativa Largamente utilizados para a avaliação do comportamento de: armaduras para a construção civil, juntas soldadas, tubos e arames. 3 NP 173 (1996) MATERIAIS METÁLICOS Ensaio de dobragem Aplicável a provetes de eixo rectilíneo, de secção poligonal ou circular, obtidos a partir de amostras de produtos metálicos. Não aplicável a determinados materiais como tubos metálicos. Procedimentos de ensaio O provete é submetido a uma deformação plástica por dobragem, até se atingir um determinado ângulo. Força progressivamente crescente, sem variações bruscas nem vibrações. A velocidade de ensaio não deve ser muito elevada para que o ensaio seja considerado ensaio estático tico. T influência o resultado do ensaio T entre 10 e 35ºC (Se ensaios a T controlada então realizados a 23 ± 5ºC) 4
3 NP 173 (1996) Equipamento de ensaio em máquinas ou prensas equipadas com: b) dispositivo de dobragem com um apoio de aço com cava e um mandril (dobragem livre) a) dispositivo de dobragem com dois apoios e um mandril (dobragem livre) c) dispositivo de dobragem em torno de bancada (dobragem semiguiada) 5 Métodos de Ensaio de acordo com as especificações da norma do produto através de UM dos seguintes métodos: 1. Dobragem de um ângulo especificado na norma do produto 2. Dobragem simples a 180º NP 173 (1996) com os troços do provete paralelos e afastados entre si de uma determinada distância com os troços do provete em contacto directo 10
4 A dobragem pode ser completada pelos pratos da prensa Resultado dos ensaio de dobragem Interpretação dos resultados deve ser feita de acordo com as exigências da norma do produto. Se não estão especificadas: Ensaio de dobragem satisfatório na ausência de fissuras na parte convexa do provete Sem fissuras NP 173 (1996) indicação do ângulo de dobragem em graus (entendido como valor mínimo) 11 Ensaios de dobragem. Norma relativa ao ensaio O modo COMO se faz o ensaio é especificado na: NP 173 (1996) MATERIAIS METÁLICOS Ensaio de dobragem Resultados dos Ensaios de dobragem tem de obedecer a REQUISITOS (valores préestabelecidos) Os REQUISITOS vem referidos noutros documentos normativos:por ex: As Armaduras para betão armado REBAP Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Préesforçado Os perfis, as chapas etc. para construção metálica Regulamento de Estruturas de Aço para Edifícios 12 EC3 e NP 10025
5 Procedimento do ensaio é especificado na Interpretação dos Resultados REQUISITOS (valores préestabelecidos por ex. do ângulo de dobragem) NP 173 (1996) MATERIAIS METÁLICOS Ensaio de dobragem Exigências da Norma do produto Ou, se ausentes satisfatório na ausência de fissuras na parte convexa do provete REBAP E LNEC EC2 etc. 13 ENSAIOS DE DOBRAGEM PARA TIPOS CORRENTES DE ARMADURAS ORDINÁRIAS segundo o REBAP Artº 22.1 Quadro V DOBRAGEM SEGUNDO A NORMA NP173 (1996) Dobragem simples a 180º aplicável aos aços com superfície lisa (L) e com superfície rugosa (R) com Ø 12mm Dobragem desdobragem aplicável aos aços com superfície rugosa (R) com Ø > 12mm a) dobragem a 90º b) aquecimento durante 30 min a 100º e arrefecimento à T ambiente c) desdobragem de 20º 14
6 REBAP Quadro V Tipos correntes de varões Designação Processo de fabrico Configur ação da superfície Caracterí sticas de aderência Tensão de cedência ou t. limite convencional de proporcionalidade a 0,2% f syk ou f s0,2k MPa Tracção (1) Tensão de rotura f suk MPa Características mecânicas Extensão após rotura (3) ε suk % Dobra gem simpl es (4) Dobragemdesdobragem (5) 12<Ø 18 Dobragem (2) 18<Ø 25 25<Ø 32 32<Ø 40 A235NL A235NR Laminado a quente Lisa Rugosa Normal Alta φ 2φ (6) 5φ 7φ 8φ 10φ A400NR Laminado a quente Rugosa Alta φ (6) 6φ 8φ 10φ 12φ A400ER Endurecido a frio Rugosa Alta φ (6) 6φ 8φ 10φ 12φ A400EL Endurecido a frio c/ torção Lisa Normal A500NR Laminado a quente Rugosa Alta φ (6) 8φ 10φ 12φ 14φ A500ER A500EL (7) Endurecido a frio Rugosa Lisa Alta Normal φ (6) 4φ 8φ 10φ 12φ 14φ 15 Agora NP EN (1)Ensaio segundo a Norma Portuguesa NP 105. Para os aços endurecidos, estas características devem ser determinadas após envelhecimento artificial (30 min a 250 o C e arrefecimento à temperatura ambiente). (2)Os valores indicados no quadro designam os diâmetros dos mandris, sendo φ o diâmetro dos varões. (3)Comprimento de referência inicial igual a 5φ. (4)Ensaio segundo a Norma Portuguesa NP 173, com ângulo de dobragem de 180º. (5)Dobragem a 90º segundo a Norma Portuguesa NP 173, seguida de aquecimento durante 30 min a 100 o C, arrefecimento à temperatura ambiente e posterior desdobragem de 20º. (6)Somente exigido para varões com diâmetro igual ou menor que 12 mm. (7)Somente sob a forma de redes electrossoldadas. 16
7 REAE aços laminados a quente CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS Designação Tracção Dobragem (diâmetro dos mandris) f syk (MPa) f suk (MPa) ε xuk (%) e 3 (mm) 3 e 63 (mm) 63 e 100 (mm) Fe % 0,5 e 1 e 1,5 e Fe % 2 e 2,5 e 3 e Fe % 2 e 2,5 e 3 e Comprimento de referência inicial igual a 5 vezes a espessura (e) 17 REAE CARACTERÍSTICAS DE DOBRAGEM ENSAIOS DE DOBRAGEM segundo a NORMA NP 173 (1996) Dobragem simples a 180º 18
8 NP EN EC2 22
9 EC2 EC2 24
10 normalização AÇO O PARA BETÃO ARMADO Armaduras ordinárias (REBAP, Artº21) PERFIS E CHAPAS DE AÇO A O PARA EDIFÍCIOS REAE Norma EN Euro Código 3 Elementos de aço para estruturas de aço em edifícios e obras análogas AÇO O PARA BETÃO ARMADO EC2 Eurocódigo 2 25
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