Auto-avaliação e melhoria da escola Parte II Vitor Alaiz Março 2013
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1 UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA FACULDADE de EDUCAÇÃO e PSICOLOGIA Auto-avaliação e melhoria da escola Parte II Vitor Alaiz vitoralaiz@gmail.com Março 2013
2 Como íamos dizendo -Face a esta situação ( de reduzida utilização da avaliação organizacional)
3 Continuar com uma antiga perspectiva? 3
4 Resolvidos os problemas Princípio Meio Fim
5 Ou seja, resolvidos os problemas Atitudes Modelo Método Comunicação dos resultados
6 teríamos avaliação de qualidade Princípio Meio Fim AVALIAÇÃO DE QUALIDADE
7 que daria origem a Princípio Meio Fim AVALIAÇÃO DE QUALIDADE MELHORIA EFICAZ DA ESCOLA
8 Todavia, apesar de vários anos de auto-avaliação das escolas - não se generalizou esta sequência simples
9 Face ao insuficiente impacto da auto-avaliação investigadores em avaliação recomendam mudar de perspectiva
10 Acabar com a linearidade causal Atitudes Método Método Comunicação dos resultados
11 Começar pelo fim Que Fim uso da avaliação?
12 TIPOS de USO da AVALIAÇÃO SIMBÓLICO INSTRUMENTAL CONCEPTUAL USO da AVALIAÇÃO (Cf.: Weiss, 1972; Patton et al., 1977; Alkin et al., 1979; Preskill & Caracelli, 1997)
13 USO, DESUSO, ABUSO
14 USO, DESUSO, ABUSO ABUSO USO DESUSO
15 Process use (Patton) Princípio Meio Fim Process use: uso ao longo do processo Patton, 1998)
16 Identificação dos utilizadores prioritários Profs.? Pais Funcion Alunos Patton, 2012
17 Identificação dos utilizadores prioritários Profs.: todos?? Pais: todos? Funcion: Todos? Alunos: todos? Patton, 2012
18 The personal factor There are 5 key variables that are absolutely critical in evaluation use. They are, in order of importance: (Patton, 2012, p.61)
19 O factor pessoal Há 5 variáveis-chave que são absolutamente críticas no uso da avaliação. São elas, em ordem de importância : (Patton, 2012, p.61)
20 The personal factor... people, people, people, people, people. (Patton, 2012, p.61)
21 Mas, para envolver as pessoas é preciso comunicar
22 Avaliação e comunicação Há coisas essenciais em avaliação de escolas: devemos ter sempre em conta 3 aspetos de uma boa avaliação: - comunicação, comunicação, comunicação Sanders, J. R., & Sullins, C. D. (2006). Evaluating School Programs: An Educator's Guide (Paperback). London: Sage.
23 Avaliação = Comunicação Relatório 100 págs. Sumário executivo 5 a 10 págs Folheto 1 a 2 págs
24 Difícil?
25 Um exemplo, entre outros - Num agrupamento-teip, uma jovem professora contratada.
26 1. Reflexão em diálogo: (direção, equipa coord TEIP, ) - Como usar as metas do Plano de Melhoria?
27 2. Uso das metas e dos resultados ao nível da escola: Monitorização dos resultados académicos
28
29 3. Uso dos resultados por uma professora: - Reflexão e tomada de decisão
30
31 Como pôr em prática o foco no uso da avaliação? 31
32 Conhecer e avaliar o uso da avaliação aqui e agora: Um exercício simples será interrogar o uso da autoavaliação que se faz atualmente numa escola/ agrupamento: Quem têm sido os destinatários e os utilizadores dos produtos (relatórios, etc.) da avaliação? Que uso tem sido dado aos produtos da autoavaliação? Como se expressa a reflexão sobre o conteúdo dos relatórios da autoavaliação? Há registos dessa reflexão? A autoavaliação é usada para a gestão estratégica do Agrupamento? 32
33 A terminar, a sugestão de uma outra mudança no modo de fazer a autoavaliação: - Superar a limitação aos números (indicadores, ); - Descrever, narrar as vitórias
34 Aprender com outras práticas de avaliação (ONGs): Most Significant Change
35 Outro método?
36 A mudança mais significativa
37 E na autoavaliação da escola? Registar os aspetos positivos! Sugestão de uma prática muito simples: - No anexo do relatório de autoavaliação da escola, atribuir a cada professor uma folha A4 para contar uma história de sucesso que possa servir de exemplo: - de mudanças positivas significativas ocorridas nos seus alunos; - de estratégias pedagógicas que provocam melhorias significativas nas aprendizagens dos alunos. Uma pergunta: seria impossível (ou inútil) tentar usar esta metodologia com os alunos? Por exemplo, que cada um contasse uma aprendizagem importante feita na escola. Ou um momento positivo relevante vivido numa aula. Seria inútil? E, aos poucos e poucos (ou seja, num ritmo exequível), não se poderia ir envolvendo também os restantes membros da comunidade educativa? Hoje, dois ou três, amanhã
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