Seminário Mensal Presencial do Departamento Pessoal 14 de Agosto de Apresentação: Érica Nakamura Fábio Gomes Fábio Momberg Priscila Suzuki

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1 Seminário Mensal Presencial do Departamento Pessoal Apresentação: Érica Nakamura Fábio Gomes Fábio Momberg Priscila Suzuki

2 PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO PPE

3 O QUE É? O PPE tem por finalidade auxiliar os trabalhadores na preservação do emprego em momentos de retração da atividade econômica, favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas, sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, facilitando a recuperação da economia e estimular a produtividade do trabalho.

4 O QUE É? O PPE é um programa de redução temporária da jornada de trabalho. Nesse programa, o trabalhador tem seu salário proporcionalmente reduzido pela empresa, mas compensado parcialmente pelo governo. Esse programa tem vantagens para todas as partes envolvidas. Para as empresas, permite ajustar seu fluxo de produção à demanda e, ao preservar os empregos, possibilita a manutenção de quadros já qualificados e a redução de custos com demissão e admissão. Para os trabalhadores, preserva os empregos e a maior parte de seus rendimentos. Para o governo, permite a economia com os gastos do seguro-desemprego e com outras políticas de mercado de trabalho ao mesmo tempo em que preserva a maior parte da arrecadação sobre a folha.

5 FUNDAMENTO NA CF Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VI - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo; Desse modo, a flexibilização das condições de trabalho em prejuízo dos trabalhadores, portanto, além de ser medida excepcional, que deve ter como objetivo a preservação do emprego, exige a negociação coletiva de trabalho, com a presença do sindicato da categoria profissional.

6 LEGISLAÇÃO MEDIDA PROVISÓRIA Nº 680, DE 6 DE JULHO DE 2015 DECRETO Nº 8.479, DE 6 DE JULHO DE 2015 RESOLUÇÃO COMITÊ DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO AO EMPREGO Nº 2, DE 20 DE JULHO DE 2015 PORTARIA MTE Nº 1.013, DE 21 DE JULHO DE 2015

7 OBJETIVOS DO PPE I - possibilitar a preservação dos empregos em momentos de retração da atividade econômica; II - favorecer a recuperação econômico-financeira das empresas; III - sustentar a demanda agregada durante momentos de adversidade, para facilitar a recuperação da economia; IV - estimular a produtividade do trabalho por meio do aumento da duração do vínculo empregatício; e V - fomentar a negociação coletiva e aperfeiçoar as relações de emprego.

8 REQUISITO GERAIS PARA ADESÃO AO PPE Para aderir ao PPE, a empresa deverá: I - apresentar solicitação de Adesão ao Programa de Proteção ao Emprego, conforme modelo de formulário aprovado pela SECPPE, devidamente preenchido; II - comprovar registro no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica - CNPJ há, no mínimo, dois anos; III - demonstrar a regularidade fiscal, previdenciária e relativa ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS, por meio da apresentação da Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União e do Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - CRF/FGTS; IV - comprovar a sua situação de dificuldade econômico financeira; e V - apresentar Requerimento de Registro e demais documentos necessários para o depósito e registro do Acordo Coletivo de Trabalho Específico - ACTE no Sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego, conforme instruções normativas da Secretaria de Relações do Trabalho.

9 REQUISITO GERAIS PARA ADESÃO AO PPE A solicitação de adesão ao PPE deverá ser dirigida à Secretaria Executiva do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego - SE-CPPE. As solicitações de adesão ao PPE serão recebidas e analisadas pela SE-CPPE, que decidirá em caráter final e informará os resultados às empresas solicitantes. A aprovação das solicitações de adesão ao PPE dependerá da disponibilidade orçamentária e financeira do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT, o qual custeará o pagamento do Benefício PPE.

10 REQUISITO DIFICULDADE ECONÔMICA-FINANCEIRA Poderão aderir ao PPE as empresas que se encontrarem em situação de dificuldade econômico-financeira. Será considerada em situação de dificuldade econômico- financeira, a empresa cujo Indicador Líquido de Empregos - ILE for igual ou inferior a 1%, apurado com base nas informações da empresa disponíveis no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados - CAGED. O ILE consiste no percentual representado pela diferença entre admissões e desligamentos, acumulada nos doze meses anteriores ao da solicitação de adesão ao PPE, em relação ao estoque de empregados. Para fins de apuração do ILE, será considerado o estoque de empregados verificado no 13º mês anterior ao da solicitação de adesão ao PPE.

11 Cálculo do Indicador Líquido de Emprego (ILE) site do MTE Resultado do total de admissões (em 12 meses no Caged), menos o total de demissões (em 12 meses no Caged), divididos pelo estoque de empregos registrado no 13º mês anterior à solicitação de adesão ao programa x 100. Esse valor não pode ser superior a 1%. Exemplo: - Empresa contratou em 12 meses 100 trabalhadores - Empresa demitiu em 12 meses 120 trabalhadores - Estoque de trabalhadores na empresa em 12 meses: 1000 trabalhadores Resultado: geração negativa de -20 postos de trabalho ILE: (-20/1000) x 100 = -2%

12 Indicador Líquido de Emprego, será calculado com base na razão da geração líquida de empregos, ou seja, o total de demissões menos o total de admissões acumulado nos doze meses, contados a partir do mês anterior ao de solicitação de adesão ao PPE, sobre o estoque de empregados, que será multiplicado por 100. Ao final, esse indicador não pode ultrapassar 1%, caso contrário a empresa não poderá aderir ao Programa. Serão consideradas em dificuldade econômico-financeira, e aptas ao PPE, as empresas que tiverem valor igual ou inferior a um por cento. Caso não seja considerada apta, de acordo com o Indicador, a empresa poderá encaminhar informações adicionais, que demonstrem sua situação de dificuldade econômico-financeira, para apreciação do CPPE, que definirá quanto à sua elegibilidade ao Programa

13 REQUISITO ACORDO COLETIVO ESPECIFICO O Acordo Coletivo de Trabalho Específico - ACTE, a ser celebrado com o sindicato dos trabalhadores representativos da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, deverá ser registrado no sistema Mediador, nos termos do art. 614 da CLT, e conter, no mínimo: I - o período pretendido de adesão ao PPE; II - o percentual de redução da jornada de trabalho, limitado a trinta por cento, com redução proporcional do salário; III - os estabelecimentos ou os setores da empresa a serem abrangidos pelo PPE; IV - a previsão de constituição de comissão paritária composta por representantes do empregador e dos empregados abrangidos pelo PPE para acompanhamento e fiscalização do Programa e do acordo. V - a relação dos empregados abrangidos, anexada ao Acordo, contendo nomes, números de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Físicas - CPF e no Programa de Integração Social - PIS e demais dados necessários

14 REQUISITO ACORDO COLETIVO ESPECIFICO O ACTE deverá ser aprovado em assembleia dos empregados a serem abrangidos pelo Programa. Para a pactuação do ACTE, a empresa demonstrará ao sindicato que foram esgotados os períodos de férias, inclusive coletivas, e os bancos de horas. Previamente à celebração do ACTE, a empresa fornecerá ao sindicato as informações econômico-financeiras a serem apresentadas para adesão ao PPE.

15 REQUISITO ACORDO COLETIVO ESPECIFICO As alterações no ACTE referentes a prazo, setores abrangidos e percentual de redução de jornada e salário, bem como as prorrogações da adesão, deverão ser registradas no sistema Mediador do Ministério do Trabalho e Emprego e submetidas à análise da SECPPE. Eventuais alterações na relação de empregados abrangidos deverão ser encaminhadas à SE-CPPE, com aprovação da comissão paritária, em arquivo com o mesmo formato da relação inicialmente apresentada. O ACTE deverá prever percentual único de redução de salário para os empregados por ele abrangidos.

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18 PRAZO PARA ADESÃO A adesão ao PPE terá duração de, no máximo, doze meses e poderá ser feita até 31 de dezembro de Ato do Poder Executivo federal disporá sobre a possibilidade de suspensão e interrupção da adesão ao PPE, as condições de permanência no PPE e as demais regras para o seu funcionamento.

19 REDUÇÃO DA JORNADA E SALÁRIO - LIMITES As empresas que aderirem ao PPE poderão reduzir, temporariamente, em até trinta por cento, a jornada de trabalho de seus empregados, com a redução proporcional do salário. A redução temporária da jornada de trabalho deverá abranger todos os empregados da empresa ou, no mínimo, os empregados de um setor específico. A redução temporária da jornada de trabalho poderá ter duração de até seis meses e poderá ser prorrogada, desde que o período total não ultrapasse doze meses.

20 Os empregados que tiverem seu salário reduzido, farão jus a uma compensação pecuniária equivalente a 50% (cinquenta por cento) do valor da redução salarial e limitada a 65% (sessenta e cinco por cento) do valor máximo da parcela do seguro-desemprego, enquanto perdurar o período de redução temporária da jornada de trabalho. O salário a ser pago com recursos próprios do empregador, após a redução salarial, não poderá ser inferior ao valor do salário mínimo.

21 EXEMPLO Em uma redução de 30% da jornada, um trabalhador que recebe hoje R$ 2.500,00 de salário e entra no PPE, passará a receber R$ 2.125,00, sendo R$ 1.750,00 pagos pelo empregador e R$ 375,00 pagos com recursos do FAT

22 PAGAMENTO DO BENEFÍCIO PELO GOVERNO Para operacionalização do pagamento do Benefício PPE, a empresa participante do Programa deverá, mensalmente, prestar ao MTE, no mínimo, as seguintes informações: I -da empresa: a)razão social; b)número do CNPJ/CEI; c)código CNAE da atividade principal; d)número do termo de adesão ao PPE; e)período de adesão ao PPE; f)endereço; g)endereço eletrônico, números de telefone e fax, para contato;

23 PAGAMENTO DO BENEFÍCIO PELO GOVERNO II -dos empregados abrangidos pelo PPE: a)nome; b)data de nascimento; c)nome da mãe; d)cpf; e)pis; f)raça/cor; g)data de admissão; h)estabelecimento de trabalho; i)setor de trabalho; j)cbo da função/ocupação de trabalho; k)jornada de trabalho antes da redução; l)percentual de redução da jornada de trabalho; m)jornada de trabalho reduzida; n)valor do salário antes da redução da jornada de trabalho; o)percentual de redução do salário; p)valor do salário depois da redução da jornada de trabalho; q)valor da parcela correspondente ao Benefício PPE; e r)valor total a receber pelo empregado.

24 PAGAMENTO DO BENEFÍCIO PELO GOVERNO A empresa informará ao MTE os dados da conta bancária para depósitos dos valores do Benefício PPE e o código da agência da CAIXA com a qual se relacionará para tratar das questões operacionais relativas ao pagamento do benefício aos empregados abrangidos pelo Programa. A empresa manterá atualizadas, junto ao MTE, a relação e as informações dos empregados beneficiários do PPE constantes do respectivo Acordo Coletivo de Trabalho Específico - ACTE registrado no Sistema Mediador do MTE, as quais comporão base para a liberação mensal dos valores do Benefício PPE. O Benefício PPE será pago pelas empresas aos empregados, mensalmente, em folha de pagamento.

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26 GARANTIA PROVISÓRIA NO EMPREGO As empresas que aderirem ao PPE ficam proibidas de dispensar arbitrariamente ou sem justa causa os empregados que tiverem sua jornada de trabalho temporariamente reduzida enquanto vigorar a adesão ao PPE e, após o seu término, durante o prazo equivalente a um terço do período de adesão

27 LIMITAÇÃO CONTRATAÇÃO DE NOVOS EMPREGADOS No período de adesão ao PPE, a empresa não poderá contratar empregados para executar, total ou parcialmente, as mesmas atividades exercidas pelos trabalhadores abrangidos pelo Programa, exceto nos casos de: I - reposição; ou II - aproveitamento de concluinte de curso de aprendizagem na empresa, nos termos do art. 429 da Consolidação das Leis do Trabalho, desde que o novo empregado também seja abrangido pela adesão.

28 EXCLUSÃO DO PPE Será excluída do PPE e ficará impedida de aderir novamente a empresa que: I - descumprir os termos do acordo coletivo de trabalho específico relativo à redução temporária da jornada de trabalho ou qualquer outro dispositivo desta Medida Provisória ou de sua regulamentação; ou II - cometer fraude no âmbito do PPE. Em caso de fraude no âmbito do PPE, a empresa ficará obrigada a restituir ao FAT os recursos recebidos, devidamente corrigidos, e a pagar multa administrativa correspondente a cem por cento desse valor, a ser aplicada conforme o Título VII do Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de Consolidação das Leis do Trabalho e revertida ao FAT.

29 CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA Art. 7º A Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art I - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas a qualquer título, durante o mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos que lhe prestem serviços, destinadas a retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua forma, inclusive as gorjetas, o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE, os ganhos habituais sob a forma de utilidades e os adiantamentos decorrentes de reajuste salarial, quer pelos serviços efetivamente prestados, quer pelo tempo à disposição do empregador ou tomador de serviços, nos termos da lei ou do contrato ou, ainda, de convenção ou acordo coletivo de trabalho ou sentença normativa.... (NR)

30 Art º d) o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE;... (NR)

31 FGTS Art. 8º A Lei nº 8.036, de 11 de maio de 1990, passa a vigorar com as seguintes alterações: Art. 15. Para os fins previstos nesta Lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT, a gratificação de Natal a que se refere a Lei nº 4.090, de 13 de julho de 1962, com as modificações da Lei nº 4.749, de 12 de agosto de 1965, e o valor da compensação pecuniária a ser paga no âmbito do Programa de Proteção ao Emprego - PPE.... (NR)

32 Art. 9º Esta Medida Provisória entra em vigor na data de sua publicação, com exceção do disposto no art. 7º, que entra em vigor no primeiro dia do quarto mês subsequente ao de sua publicação.

33 Fonte Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) As empresas para aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE) devem seguir alguns passos como registrar o Acordo Coletivo de Trabalho Específico (ACTE) no Sistema Mediador e efetuar o cadastro da Solicitação de Adesão ao PPE no Portal Mais Emprego. Para facilitar o envio das informações e como deve ser realizada essa adesão, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) disponibilizou um vídeo tutorial (

34 MTE - documentos necessários para pleitear o ingresso no PPE 1. Expediente da empresa, encaminhando documentação e solicitando a adesão ao PPE, direcionado ao Secretário-Executivo do Comitê do Programa de Proteção ao Emprego, com seguinte endereçamento: 2. Requerimento, devidamente assinado, de registro do Acordo Coletivo de Trabalho Específico no Sistema Mediador MTE (não é obrigatório o reconhecimento de firma) Comprovante, devidamente assinado, do cadastramento da Solicitação de Adesão ao Programa de Proteção ao Emprego no Portal Mais Emprego Procuração (quando o Requerimento e o Comprovante de que trata os itens 1 e 2 acima forem assinados por procurador);

35 5. Certidão de Débitos Relativos a Créditos Tributários Federais e à Dívida Ativa da União - r/informanicertidao.asp?tipo=1; 6. Certidão Negativa de Débito (CND) /Certidão Positiva de Débito com Efeitos de Negativa (CPD-EN) - e 7. Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS -

36 Férias Coletivas - Aspectos gerais e necessidade de concessão para adesão ao PPE

37 Férias Coletivas - Regras gerais

38 São férias coletivas as concedidas, de forma simultânea, a todos os empregados de uma empresa, ou apenas aos empregados de determinados estabelecimentos ou setores da mesma, e, normalmente, visam atender a uma necessidade do empregador. (art. 139 da CLT)

39 Assim, não há férias coletivas sem que pelo menos um setor inteiro da empresa esteja descansando. A empresa deverá conceder férias coletivas, pelo menos, a todos os trabalhadores de um mesmo setor da empresa, não sendo permitido excluir qualquer trabalhador deste departamento.

40 Se a empresa só concedeu férias coletivas a determinados departamentos, todos estes devem estar paralisados, não podendo ser elaborada escala de trabalho para seu funcionamento parcial. A empresa só poderá elaborar escala de trabalho para os departamentos não abrangidos pelas férias coletivas, que poderão estar em atividade total ou parcial.

41 Época da concessão Cabe ao empregador a adoção do regime e a determinação da época de sua concessão. Pode ser fixada, ainda, em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

42 O empregador deverá: Requisitos a) comunicar ao órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), com antecedência mínima de 15 dias, as datas de início e fim das férias coletivas; Exceção: A Lei Complementar nº 123/2006 dispensa as ME s e EPP s da comunicação ao MTE sobre a concessão de férias coletivas.

43 b) precisar, na comunicação, quais os estabelecimentos ou setores abrangidos pela medida; c) enviar, no prazo de 15 dias, cópia da aludida comunicação aos sindicatos representativos da respectiva categoria profissional; d) providenciar a afixação de aviso nos locais do trabalho, sobre a adoção do regime.

44 Ausência das comunicações - Sanções A falta de cumprimento das obrigações acessórias para a concessão de férias coletivas acarreta, a princípio, mera infração administrativa. "A falta de comunicação ao Ministério do Trabalho da concessão de férias coletivas aos empregados, como exige o 2º do art. 139 da CLT, não implica repetição do pagamento ao obreiro, porquanto se configura mera infração administrativa." "O fato de não ter sido comunicada à DRT a concessão de férias coletivas é mera irregularidade administrativa, de que não decorre nenhum direito a favor dos empregados." Poderá haver, entretanto, discussão sobre a descaracterização das férias.

45 Anotações em CTPS No momento da concessão das férias coletivas, o empregador deverá proceder as anotações devidas na CTPS dos trabalhadores e no Livro ou Ficha de Registro de Empregados. Exemplo: Seminário Mensal do Departamento Pessoal FÉRIAS COLETIVAS Início... Término... Estabelecimento... Setor... carimbo e assinatura da empresa

46 Duração As férias coletivas poderão ser concedidas em 2 períodos anuais, desde que nenhum seja inferior a 10 dias. (art. 139, 1º da CLT)

47 Exceção: menores de 18 anos e maiores de 50 anos É proibido ao empregador fracionar o período de férias dos empregados menores de 18 e maiores de 50 anos, ainda que se tratando de coletivas. As pessoas nestas condições são tratadas pela legislação de forma especial, ou seja, têm uma proteção legal maior, o que veda tal fracionamento do direito ao gozo de férias. Assim, estes empregados deverão gozar férias de todo o período adquirido pelos mesmos. (art. 134, 2 da CLT)

48 Dias 25 de dezembro e 1º de janeiro - Contagem As férias são computadas em dias corridos. Se houver algum feriado no curso das férias, este será englobado no referido período, permanecendo inalterado o período de gozo. Portanto, os dias e 1º.01 serão computados normalmente nas férias, inclusive nas coletivas, salvo previsão em contrário no documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional, o qual deverá ser observado.

49 Remuneração O empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida na data da sua concessão, acrescida do 1/3 constitucional. Os adicionais por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serão computados no salário que servirá de base para o cálculo da remuneração de férias. (art. 142 da CLT e art. 7º, XVII da CF/1988)

50 Prazo para pagamento A CLT não estabelece um prazo diferenciado para o pagamento das férias coletivas, logo, o pagamento da remuneração das férias e, quando for o caso, do abono pecuniário, serão efetuados até 2 dias antes do início do respectivo período. (art. 145 da CLT)

51 Incidências legais Sobre o pagamento total das férias haverá incidência normal de contribuição previdenciária e FGTS.

52 Abono pecuniário em férias coletivas Em regra geral, o empregado tem a faculdade de converter 1/3 do período de férias que tiver direito em abono pecuniário. Em se tratando de férias coletivas, conforme 2º do art. 143 da CLT, a conversão do período de férias em abono pecuniário deverá ser objeto de acordo coletivo entre o empregador e o sindicato representativo da categoria profissional, não dependendo de requerimento individual para esta concessão.

53 Empregados com menos de 12 meses de serviço O empregado só fará jus às férias após cada período completo de 12 meses de vigência do contrato de trabalho. Quando se tratar de férias coletivas, que acarrete paralisação das atividades da empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da mesma, os empregados que não completaram ainda o período aquisitivo ficam impedidos de prestar serviços. Assim, o art. 140 da CLT estabelece que os empregados contratados há menos de 12 meses gozarão, na oportunidade, férias proporcionais ao tempo de serviço, iniciando-se, novo período aquisitivo, a contar do 1º dia de gozo das coletivas.

54 Exemplo Empregado contratado em , o empregador irá conceder férias coletivas a partir do dia até o direito adquirido do empregado constitui 8/12 avos, que corresponde a 20 dias - férias coletivas de a = 20 dias O período aquisitivo deste empregado ficará quitado, iniciando novo aquisitivo a partir de

55 Férias proporcionais inferiores às férias coletivas Sendo as férias proporcionais do empregado inferior ao período a ser concedido pela empresa, deverá esta considerar como licença remunerada os dias que excederem àqueles correspondentes ao direito adquirido pelo trabalhador, sendo que este valor não poderá ser descontado do mesmo posteriormente, seja em rescisão ou concessão de férias do próximo período aquisitivo.

56 Assim, considerando que as férias coletivas se caracterizam pela concessão do descanso a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa, e que tal iniciativa parte do empregador, este terá que conceder licença remunerada ao empregado com menos de um 1 de serviço, relativamente ao período que exceder ao direito a férias individuais adquirido pelo trabalhador até o dia anterior ao início das férias coletivas. (arts. 139 e 140 da CLT) Esta licença remunerada será paga em folha de pagamento sem o acréscimo do terço constitucional.

57 Exemplo Empregado contratado em , o empregador irá conceder férias coletivas a partir do dia até o direito adquirido do empregado constitui 4/12 avos, que corresponde a 10 dias; - férias coletivas de a = 15 dias Serão pagos como férias coletivas 10 dias e os 5 dias restantes como licença remunerada, na folha de pagamento normal. O período aquisitivo deste empregado ficará quitado, iniciando novo aquisitivo a partir de

58 Empregado com menos de 12 meses de empresa e concessão de novas férias coletivas O empregado que não conte com 1 ano de serviço e teve seu período aquisitivo de férias alterado em virtude de férias coletivas poderá ter este período alterado novamente se a empresa conceder outras férias coletivas. Estes empregados gozarão, na oportunidade, férias proporcionais, calculadas na proporção de 1/12 por mês de serviço ou fração superior a 14 dias, iniciando-se, então, novo período aquisitivo. Portanto, se o empregado quando da concessão das segundas férias coletivas ainda não tiver 12 meses na empresa, seu período aquisitivo será novamente alterado, passando este a ser computado a partir do 1º dia do gozo das férias coletivas.

59 Férias proporcionais superiores às férias coletivas Caso o direito adquirido pelo empregado seja superior aos dias que serão concedidos pela empresa, esta poderá conceder o total do período adquirido pelo mesmo em continuidade às coletivas ou conceder o saldo posteriormente, em outra época (como individuais ou coletivas), dentro do período concessivo. Entretanto, se o período restante for inferior a 10 dias, o empregador deverá conceder ao empregado, integralmente, o período de férias adquirido, pois não pode haver fracionamento de férias em período inferior a 10 dias. (art. 139, 1º da CLT)

60 Exemplo Empregado contratado em , o empregador irá conceder férias coletivas a partir do dia até o direito adquirido do empregado constitui 10/12 avos, que corresponde a 25 dias; - as férias coletivas de a = 20 dias Neste caso, orientamos que todo o período seja concedido (25 dias), visto que a legislação proíbe o gozo inferior a 10 dias. O novo período aquisitivo deste empregado inicia-se no dia

61 Empregados com mais de 12 meses de serviço Os empregados com mais de 1 ano de serviço na empresa não têm seu período aquisitivo alterado. A concessão de férias coletivas para estes empregados será considerada como antecipação de férias, cujo período aquisitivo ainda está em curso ou a concessão de parte do período já vencido, o que gera um saldo positivo em favor do trabalhador que pode ser concedido como novo período de coletivas ou como férias individuais.

62 Empregados afastados no curso das férias coletivas Os empregados que, no curso das férias coletivas, estiverem afastados provisoriamente da atividade, com contratos de trabalho suspensos ou interrompidos, não gozarão as férias coletivas com os demais empregados, salvo se o afastamento terminar antes da paralisação das atividades da empresa.

63 Assim, os empregados afastados por motivo de auxílio-doença, licençamaternidade, prestação de serviço militar, entre outros, continuam normalmente a usufruir do benefício ou da situação trabalhista em que se encontram fora do exercício da atividade na empresa. Caso o afastamento se encerre no curso das férias coletivas e não havendo condições de retorno do empregado ao trabalho (por exemplo, paralisação total das atividades empresariais), este será considerado em licença remunerada.

64 Exemplo Empregada afastada por licença-maternidade com retorno em Férias coletivas de a data do retorno da licença-maternidade: dias considerados como licença remunerada: 6 dias (25 a ) A empregada receberá 6 dias a título de licença remunerada

65 Cancelamento das férias coletivas Não existe previsão legal, nem procedimento a ser adotado pela empresa quando, por qualquer motivo, decidir cancelar as férias coletivas, previamente comunicadas. Orienta-se que, nesta hipótese, o empregador adote os mesmos procedimentos quando da comunicação das férias coletivas, ou seja, de forma inversa, comunique ao MTE o cancelamento das férias, enviando cópia do cancelamento ao sindicato e aos empregados.

66 Contribuição previdenciária sobre valores pagos a título de férias coletivas A empresa adotará o mesmo procedimento utilizado no recolhimento das contribuições previdenciárias relativas às férias individuais gozadas na vigência do contrato de trabalho, efetuando o pagamento das férias coletivas com 2 dias de antecedência aos empregados, e deduzindo a contribuição previdenciária do valor pago, a título de provisão.

67 Ainda, para efeito de cálculo da contribuição previdenciária, considerando que a contribuição observa o critério de competência, devem ser somadas a remuneração de férias acrescida do 1/3 CF/1988 e o saldo de salário, se houver, por mês de competência, ou seja, dentro de um mesmo mês, somar o valor correspondente às férias com o correspondente ao salário (se for o caso) e aplicar as alíquotas patronais, bem como a respectiva tabela de desconto do empregado (8, 9 ou 11%), deduzindo-se o que já foi descontado e retido antecipadamente a título de férias. (art. 214, 14º do Decreto nº 3.048/1999)

68 Multas - Penalidades Conforme Portaria do MTb nº 290/1997, os infratores aos dispositivos relativos às férias são punidos com multa de 160 UFIR, por empregado em situação irregular. Aplica-se a multa em dobro nos casos de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalização e emprego de artifício ou simulação que objetive fraudar a legislação. ( único do art. 153 da CLT) Obs.: O valor da UFIR, congelado em 2000 é de R$ 1,0641, totalizando o valor da multa administrativa em R$ 170,26, por empregado.

69 Férias coletivas e a necessidade de sua concessão para adesão da empresa ao PPE

70 A adesão ao PPE está condicionada à celebração de acordo coletivo de trabalho específico com o sindicato de trabalhadores representativo da categoria da atividade econômica preponderante da empresa, devendo ser aprovado em assembleia dos trabalhadores abrangidos pelo Programa. Para a pactuação deste acordo coletivo de trabalho específico, a empresa demonstrará ao sindicato que foram esgotados os períodos de férias, inclusive coletivas, e os bancos de horas.

71 Importante!!! Necessidade de concessão de férias coletivas para adesão ao PPE Um dos requisitos que a empresa deverá comprovar ao sindicato para a adoção do PPE é demonstrar que foram esgotados os períodos de férias, inclusive coletivas, e os bancos de horas.

72 Indenização Adicional Regras gerais e tratamento do aviso prévio

73 Lei nº 7.238, de DOU (...) Art. 9 º. O empregado dispensado, sem justa causa, no período de 30 (trinta) dias que antecede a data de sua correção salarial, terá direito à indenização adicional equivalente a um salário mensal, seja ele optante ou não pelo Fundo de Garantia do Tempo de Serviço FGTS.

74 Objetivo A finalidade é proteger economicamente o empregado às vésperas da correção salarial coletiva.

75 Valor SÚMULA 242 TST INDENIZAÇÃO ADICIONAL. VALOR A indenização adicional, prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de e no art. 9º da Lei nº 7.238, de , corresponde ao salário mensal, no valor devido na data da comunicação do despedimento, integrado pelos adicionais legais ou convencionados, ligados à unidade de tempo mês, não sendo computável a gratificação natalina.

76 Período a ser considerado Aviso prévio trabalhado Durante o aviso prévio trabalhado, como o próprio nome diz, o empregado continua prestando serviços até o seu último dia. Assim, se o último dia do aviso prévio trabalhado recair nos 30 dias que antecedem a data-base, a indenização será devida.

77 Período a ser considerado Aviso prévio indenizado O período referente ao aviso prévio, inclusive quando indenizado, integra o tempo de serviço do empregado para todos os efeitos legais (Art. 487, 1º, da CLT). Se a rescisão contratual, considerando a projeção do aviso prévio, recair nos 30 dias que antecedem a data-base da categoria, o empregado fará jus a indenização adicional mencionada.

78 Súmula TST nº 182 "O tempo do aviso prévio, mesmo indenizado, contase para efeito da indenização adicional prevista no art. 9º da Lei nº 6.708, de

79 Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço O período total do aviso prévio, incluindo nesta contagem os dias adicionais trazidos pela Lei /2011, se projeta no futuro para todos os efeitos legais, integrando o tempo de serviço do empregado para todos os fins, inclusive para a indenização adicional do art. 9º da Lei nº 7.238/1984.

80 Aviso prévio proporcional ao tempo de serviço O MTE, através da Nota Técnica n 184/2012, firmou entendimento no sentido de que o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço deverá ser levado em consideração para fins de apuração da indenização adicional da data base.

81 Contrato de trabalho por prazo determinado Não tem direito ao pagamento da citada indenização adicional por não se tratar de dispensa sem justa causa e sim extinção de contrato de trabalho por término do prazo, direito este que pode ser exercido por qualquer das partes (empregado e empregador).

82 Contrato de experiência Na hipótese de rescisão antecipada do contrato, sem cláusula de direito recíproco de rescisão, no período de 30 dias que antecede a data-base, a legislação não é expressa. Entretanto, pelo fato de continuar sendo tratado, juridicamente, como um contrato por prazo determinado, apesar da rescisão antecipada, entende-se ser devida tão-somente a indenização da metade da remuneração a que o empregado teria direito até o término normal do contrato (art. 479 da CLT). Entretanto, tratando-se de contrato determinado com cláusula de direito recíproco de rescisão (art. 481 da CLT), aplicam-se os princípios que regem a rescisão dos contratos por prazo indeterminado, sendo devida, portanto, a referida indenização, neste caso específico.

83 Comissionista puro - Discussão A remuneração mensal do empregado comissionista puro corresponderá às comissões auferidas no mês, acrescida dos valores dos repousos semanais respectivos, apurados mediante a integração das comissões recebidas no mês. Observa-se que o empregado remunerado apenas com base em comissões não sofrerá correção salarial em seus ganhos mensais, por ocasião do reajuste concedido na data-base da categoria a que pertence, porque o percentual de reajuste salarial definido em documento coletivo de trabalho não atingirá os empregados com salário fixado apenas com base em comissões.

84 "Indenização adicional - Comissionista puro - A disposição contida no art. 9º da Lei nº 7.238/84 tem uma única e bem conhecida razão de ser: Procurar evitar que o empregador despeça o empregado apenas para se furtar ao reajuste salarial (que à época era automático). E nessa lógica só tem lugar o contrato cujo salário é fixado, no todo ou em parte, por unidade de tempo. Ainda que na data-base se possa cogitar de outros benefícios, a Lei só faz referência à correção salarial. Interpretação que também se extrai das Súmulas 242 e 314 do Tribunal Superior do Trabalho." (TRT-2ª Região - RS ( ) - 11ª Turma - Rel. p/o Ac. Juiz Eduardo de Azevedo Silva - DOESP )

85 "Indenização adicional - Comissionista puro - Pagamento devido - Indenização adicional - Comissionista puro - A convenção coletiva também lhe traz benefícios, inclusive ao estabelecer reajuste da remuneração mínima assegurada aos empregados pagos exclusivamente à base de comissões. O diploma normativo deve ser considerado como um todo e a dispensa em data que lhe obste a aplicação deve sofrer a consequência jurídica prevista em lei (art. 9º da Lei nº 7.238/84 )." (TRT 2ª Região - RO ª Turma - Rel. Juíza Cátia Lungov - DJ SP de , pág. 21)

86 Aviso prévio quer recai no mês da data-base No caso do último dia do aviso prévio, trabalhado ou indenizado, recair em data na qual já seja devida a correção salarial, o empregado não fará jus à indenização adicional, mas sim às verbas rescisórias devidamente reajustadas.

87 Aviso prévio que recai no mês da data-base O reajustamento salarial deve ser pago em Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) complementar, no qual devem ser recalculadas separadamente, com base no novo salário, as verbas trabalhistas anteriormente pagas e que sofreriam a incidência do reajuste da categoria e descontado o que já foi recebido efetivamente pelo trabalhador. Desta forma, paga-se apenas a diferença entre os valores reajustados e o que já foi recebido.

88 Exemplo - Empregado com direito à indenização adicional - Data base...1º dias que antecedem a data base...01 a Dispensa sem justa causa (aviso indenizado) - Projeção do aviso indenizado a (30 dias) - Data do término a considerar

89 Exemplo - Empregado sem direito à indenização adicional - Data base... 1º dias que antecedem a data base... de 01 a Dispensa sem justa causa (aviso indenizado) - Projeção do aviso indenizado a (30 dias) - Data do término a considerar

90 esocial Tratamento diferenciado às MEs e EPPs e 2ª parte da introdução à análise do sistema

91 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Tratamento diferenciado e favorecido Resolução do Comitê Gestor do esocial nº 3, de 31 de julho de 2015

92 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Tratamento diferenciado e favorecido As MEs e EPPs terão à disposição, no âmbito do esocial, sistema eletrônico online gratuito, disponibilizado pela Administração Pública federal, que possibilitará, a partir da inserção de dados, a geração e a transmissão dos arquivos referentes aos eventos de que trata a Resolução n 1/2015, do Comitê Gestor do esocial. O MEI que tenha um empregado terá módulo voltado para suas especificidades e será objeto de regulamentação própria.

93 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Tratamento diferenciado e favorecido O sistema eletrônico online será desenvolvido observadas as seguintes diretrizes: I - não exigência de informações que, a partir da utilização de identificadores da empresa ou de seus empregados, possam ser obtidas em bases de dados disponíveis aos órgãos públicos; II - ocultação de campos não aplicáveis à situação específica do usuário; III - preenchimento automático de campos que resultem da combinação de dados já inseridos no sistema ou destes com informações que constam em cadastros de propriedade de órgãos públicos.

94 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte Tratamento diferenciado e favorecido O sistema eletrônico online será disponibilizado para utilização em caráter experimental e opcional, por parte das MEs e EPPs, durante 6 meses. Durante esse período, as MEs e EPPs poderão continuar a prestar as informações utilizando os meios de registro e transmissão vigentes na data de publicação desta Resolução. Os prazos para inserção das informações do esocial referentes aos eventos determinados no art. 3º da Resolução nº 1/2015, do Comitê Gestor, aplicam-se, igualmente, às MEs e EPPs, uma vez iniciada a obrigatoriedade de adesão.

95 CAIXA esocial Aprovação e divulgação do cronograma de implantação Circular da Caixa Econômica Federal nº 683, de 31 de julho de 2015

96 CAIXA esocial Aprovação e divulgação do cronograma de implantação Declara aprovado o cronograma e prazo de envio definidos em Resolução do Comitê Diretivo do esocial nº 1, de 24 de junho de A prestação das informações ao esocial substituirá, na forma e nos prazos regulamentados pelos Agente Operador do FGTS, a entrega das mesmas informações na GFIP e em outros formulários e declarações a que estão sujeitos os empregadores. A prestação das informações pelo empregador ao FGTS, atualmente realizada por meio do SEFIP, será substituída pela transmissão dos eventos aplicáveis ao FGTS por meio do leiaute dos arquivos que compõem esocial, naquilo que for devido.

97 CAIXA esocial Aprovação e divulgação do cronograma de implantação As informações contidas nos eventos aplicáveis ao FGTS serão utilizadas pela CAIXA para consolidar os dados da empresa e dos trabalhadores, no uso de suas atribuições legais. As informações por meio do esocial deverão ser transmitidas até o dia 7 do mês seguinte ao que se referem, sendo antecipado o prazo final de transmissão para o dia útil imediatamente anterior, quando não houver expediente bancário no dia 7.

98 esocial Introdução Parte II

99 Temas abordados no Seminário anterior: Cronograma Oficial Publicação Manual de Orientação versão 2.1 Princípios do esocial Modelo operacional Certificação digital Comprovante de entrega Sequenciamento lógico da transmissão dos arquivos RET Registro de Eventos Trabalhistas

100 Movimento e período de apuração para os eventos periódicos Considerando as consequências tributárias dos eventos periódicos, um conjunto de eventos periódicos referentes ao mesmo período de apuração corresponde a um movimento. O movimento relativo à Folha de Pagamento presume-se aberto com o envio do primeiro evento S-1200 Remuneração do Trabalhador, ou dos eventos S a S O evento S-1299 é o Fechamento dos Eventos Periódicos utilizado para informar ao ambiente do esocial o encerramento da transmissão dos eventos periódicos daquele movimento, em determinado período de apuração.

101 Situação Sem Movimento A situação Sem Movimento para o empregador só ocorrerá quando não houver informação a ser enviada, para o grupo de eventos periódicos S-1200 a S Neste caso, o empregador enviará o S Fechamento dos Eventos Periódicos como sem movimento na primeira competência em que esta situação ocorrer. Caso a situação sem movimento persista nos anos seguintes, o empregador deverá repetir este procedimento sempre na competência janeiro.

102 Identificadores Empregador A partir da entrada em vigor do esocial os empregadores pessoa jurídica são identificados apenas pelo CNPJ, e os empregadores pessoa física, apenas pelo CPF. O identificador chave para as empresas será o CNPJ-Raiz/Base de oito posições. As pessoas físicas que utilizam a matrícula Cadastro Específico do INSS CEI passam a usar o Cadastro de Atividades Econômicas da Pessoa Física CAEPF, que será vinculado ao CPF.

103 Identificadores Empregador Para as obras de construção civil a matrícula CEI passa a ser substituída pelo Cadastro Nacional de Obras CNO que, obrigatoriamente, é vinculado a um CNPJ ou a um CPF. As matrículas CEI existentes na data de implantação do CNO, relativas às obras de construção civil, passam a compor o cadastro inicial do CNO.

104 Identificadores Trabalhador Os trabalhadores têm como identificadores obrigatórios o CPF e o NIS -Número de Identificação Social (NIT, PIS, PASEP ou SUS). O trio de informações CPF x NIS x Data de nascimento deve estar consistente no Cadastro Nacional de Informações Sociais CNIS, e será validado no ato da transmissão. Eventual inconsistência implica recusa no recebimento dos eventos, inclusive no S-2100 Cadastramento Inicial do Vínculo ou S Admissão de Trabalhador, que são os eventos que alimentam o RET.

105 Qualificação cadastral Os empregadores/contribuintes devem atentar às informações cadastrais dos trabalhadores a seu serviço, certificando-se de sua consistência no CNIS, do INSS e na base no CPF, da RFB e, se necessário, proceder a atualização dos dados cadastrais antes da data de entrada em vigor do esocial. Para facilitar o trabalho de regularização cadastral dos trabalhadores, foi desenvolvido um aplicativo para verificar se o NIS e o CPF estão aptos para serem utilizados no esocial, pois são identificadores necessários, mas o aplicativo ainda está indisponível.

106 Retificações e Alterações O procedimento ALTERAÇÃO das informações transmitidas ao esocial ocorre somente nos eventos de Tabelas (S-1005 a S-1080) e no evento S Informações do Empregador/Contribuinte, atreladas à respectiva vigência ou período de validade. Todos os demais casos de alteração nas informações transmitidas serão tratados pelo esocial como procedimentos de RETIFICAÇÃO, ou mesmo de EXCLUSÃO. Para as informações enviadas anteriormente à entrada em vigor do esocial, por meio de procedimentos que foram por ele substituídos, por exemplo GFIP, as eventuais retificações devem ser encaminhadas por meio do mesmo procedimento utilizado para encaminhar a informação original.

107 Exclusão Para exclusão de eventos transmitidos indevidamente, faz-se necessária a transmissão de arquivo no leiaute previsto em S-3000 Exclusão de Eventos. No caso de EXCLUSÃO o procedimento do empregador será o de enviar o evento S-3000 identificando o evento a ser excluído, inclusive com o número do recibo do arquivo originalmente enviado a ser excluído.

108 Classificação dos Eventos 1. Eventos iniciais É o primeiro grupo de eventos a ser transmitido ao Ambiente Nacional do esocial. São eventos que identificam o empregador/contribuinte, contendo dados básicos de sua classificação fiscal e de sua estrutura administrativa. Também pode ser incluído neste grupo o cadastramento inicial dos vínculos dos empregados ativos, mesmo que afastados, no momento da implantação do esocial. O cadastramento inicial dos vínculos somente deve ser enviado após o grupo de eventos de Tabelas.

109 Tabelas São responsáveis por uma série de informações que validam os eventos não periódicos e periódicos, e buscam otimização na geração dos arquivos e no armazenamento das informações no Ambiente Nacional do esocial, por serem utilizadas em mais de um evento do sistema ou por se repetirem em diversas partes do leiaute. A perfeita manutenção dessas tabelas é fundamental para a recepção dos eventos periódicos e não periódicos e à adequada apuração das bases de cálculo e dos valores devidos.

110 Cadastramento Inicial do Vínculo Será enviado pela empresa no início da implantação do esocial, com todos os vínculos ativos, com seus dados cadastrais atualizados, servindo de base para construção do "Registro de Eventos Trabalhistas", o qual será utilizado para validação dos eventos de folha de pagamento e demais eventos enviados posteriormente. É o retrato dos vínculos empregatícios existentes na data da implantação do esocial naquele empregador.

111 Assim, os eventos iniciais compreendem: S-1000 Informações do Empregador/Contribuinte S-1005 Tabela de Estabelecimentos e Obras S-1010 Tabela de Rubricas S-1020 Tabela de Lotações Tributárias S-1030 Tabela de Cargos / Empregos Públicos S-1040 Tabela de Funções / Cargos em Comissão S-1050 Tabela de Horários / Turnos de Trabalho S-1060 Tabela de Ambientes de Trabalho S-1070 Tabela de Processos Administrativos / Judiciais S-1080 Tabela de Operadores Portuários S-2100 Cadastramento Inicial do Vínculo

112 2. Eventos não periódicos São aqueles que não tem uma data pré-fixada para ocorrer, pois dependem de acontecimentos na relação entre a empresa e o trabalhador que influenciam no reconhecimento de direitos e no cumprimento de deveres trabalhistas, previdenciários e fiscais como, por exemplo, a admissão de um empregado, a alteração de salário, a exposição do trabalhador a agentes nocivos e o desligamento, dentre outros.

113 Os eventos não periódicos são: S-2190 Admissão de Trabalhador Registro Preliminar S-2200 Admissão de Trabalhador S-2205 Alteração de Dados Cadastrais do Trabalhador S-2206 Alteração de Contrato de Trabalho S-2210 Comunicação de Acidente de Trabalho S-2220 Monitoramento da Saúde do Trabalhador S-2230 Afastamento Temporário S-2240 Condições Ambientais do Trabalho - Fatores de Risco S-2241 Insalubridade, Periculosidade e Aposentadoria Especial S-2250 Aviso Prévio S-2298 Reintegração S-2299 Desligamento

114 Os eventos não periódicos são: S-2300 Trabalhador Sem Vínculo Início S-2305 Trabalhador Sem Vínculo - Alteração Contratual S-2399 Trabalhador Sem Vínculo Término S-3000 Exclusão de Eventos S-4000 Solicitação de Totalização de Eventos, Bases e Contribuições S Totalização da Contribuição Previdenciária por Trabalhador S Totalização do IRRF por Trabalhador S Totalização da Contribuição Previdenciária por Empregador S Totalização do IRRF por Empregador

115 3. Eventos periódicos São aqueles cuja ocorrência tem periodicidade previamente definida, compostos por informações de folha de pagamento, de apuração de outros fatos geradores de contribuições previdenciárias. Saliente-se que o esocial recepciona e registra os fatos geradores relativos aos eventos periódicos S-1200 Remuneração do Trabalhador utilizando-se do regime de competência, enquanto que o evento periódico S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho se submete ao regime de Caixa.

116 Compreendem os eventos periódicos: S-1200 Remuneração do Trabalhador S Remuneração de Trabalhadores RPPS S-1210 Pagamentos de Rendimentos do Trabalho S-1220 Pagamentos a Beneficiários Não Identificados S-1250 Aquisição de Produção Rural S-1260 Comercialização da Produção Rural Pessoa Física S-1270 Contratação de Trabalhadores Avulsos Não Portuários S-1280 Informações Complementares aos Eventos Periódicos S-1298 Reabertura dos Eventos Periódicos S-1299 Fechamento dos Eventos Periódicos S-1300 Contribuição Sindical Patronal

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