AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS
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- André Álvaro Belo
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1 11º CONEX CONVERSANDO SOBRE EXTENSÃO AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA: ASPECTOS TEÓRICOS E METODOLÓGICOS Prof. Mary Ângela Teixeira Brandalise marybrandalise@uol.com.br
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3 O QUE SIGNIFICA AVALIAÇÃO? Do Latim : valere valia, valor AVALI (valia-valor:)- AÇÃO: ATRIBUIR VALOR A UMA AÇÃOque eu falei o aluno aprendeu isso!)
4 Avaliar é definir : o quê, o quanto e o como: vale ou não vale, pode ou não pode, deve ou não deve. A avaliação é um credenciamento, um uso de poder, em consequência, uma distribuição de poderes, uma validação, uma autorização. Poder aqui entendido como verbo, como possibilidade de ação: poder fazer, poder tornar-se, poder alcançar. 4
5 A avaliação precisa ser entendida como um objeto de conhecimento com concepções e funções específicas, como uma prática social na qual muitos processos deságuam e da qual muitos outros decorrem ( CASALI, 2007). Convivemos atualmente com uma dualidade em Avaliação que estabelece múltiplas combinações: uma perspectiva quantitativa X uma perspectiva qualitativa, uma perspectiva tradicional X uma perspectiva crítica uma intenção formativa X uma prática classificatória Por quê? Qual é a origem dessa dualidade?
6 QUATRO GERAÇÕES DE AVALIAÇÃO Avaliação como MEDIDA Avaliação como DESCRIÇÃO Avaliação como JUÍZO DE VALOR Avaliação como CONSTRUÇÃO SOCIAL
7 MEDIDA (É) PROCESSO RESTRITO: é uma das fases da avaliação, acontecendo em determinados momentos. QUANTITATIVA: visa a dar valores numéricos ao alvo. EVENTUAL: restringe-se a determinados momentos. INSTRUMENTO: porque é um apoio, um auxílio à avaliação. PRECISA: por ser traduzida em número e expressar uma quantidade AVALIAÇÃO (É) PROCESSO AMPLO: acompanha o alvo em todas as fases e abrange várias dimensões. QUALITATIVA: atribui ao alvo valores ou qualidades. CONTÍNUA: está presente ao longo de todo o período. FIM: porque procura determinar se os objetivos estão sendo alcançados. VAGA (IMPRECISA): por se considerar que qualidade é um conceito abstrato que não se subordina facilmente à medida. 7
8 O QUE É AVALIAÇÃO NUMA POSTURA CRÍTICA? Avaliar é conhecer, formar, intervir, mudar e emancipar... 8
9 O QUE É AVALIAÇÃO? Avaliação constitui-se em uma investigação crítica de uma dada situação que permite de forma contextualizada, compreender e interpretar os confrontos teóricos/práticos, as diferentes representações dos envolvidos e as implicações na reconstrução do objeto em questão. Esse processo desencadeia uma intervenção intencional de estudos, reflexões, releituras gerando ações/decisões num movimento de problematização e ressignificação na direção de transformações qualitativas de relevância teórica e social. 9 ( CAPPELLETTI, 2002)
10 Uma analogia culinária 10
11 11
12 INSTITUIÇÃO POLÍTICAS PROGRAMAS PROJETOS SISTEMAS GESTÃO PROFISSIONAIS SERVIÇOS OUTROS 12
13 AVALIAÇÃO para a Extensão Universitária? da Extensão Universitária? 13
14 Avaliação da/para extensão universitária NOVA EXIGÊNCIA NOVO DESAFIO às instituições de ensino superior 14
15 QUAL AVALIAÇÃO? Avaliação Externa: PRODUTO Resultados Avaliação Interna: PROCESSO Melhoria 15
16 A AVALIAÇÃO DA EXTENSÃO UNIVERSITARIA - publicizar os resultados das ações extensionistas à sociedade - constituir-se processo de aprender da própria prática - processo de crescimento e melhoria contínua 16
17 Avaliação da/para extensão universitária NÃO DEVE SER simples controle de legalidade; simples apreciação de resultados; simples comparação de resultados entre as instituições. 17
18 Avaliação da/para a extensão universitária O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Qual a relação 18
19 Avaliação da/para a extensão universitária O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior SINAES Qual a relação 19
20 A avaliação da/para a extensão universitária se insere no âmbito da avaliação institucional. Por estar voltada à sociedade e envolver recursos públicos toda ação extensionista deve ser sistematicamente avaliada do ponto de vista de sua relevância e adequação às necessidades sociais, além de abordar os aspectos de eficiência, eficácia e efetividade das ações empreendidas. 20
21 A AVALIAÇÃO é ( deve ser)... Parte integrante do processo de desenvolvimento de um programa, um projeto, de uma atividade extensionista, pois possibilita uma averiguação sistemática do cumprimento de sua função social. 21
22 O objetivo da avaliação da/para extensão universitária É conhecer seus fatores positivos, apontar seus equívocos e insuficiências, com a finalidade de buscar seu aperfeiçoamento ou reformulação. 22
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24 AVALIANDO A EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA... Dimensão 1 Política de gestão; Dimensão 2 Infra-estrutura; Dimensão 3 Relação Universidade Sociedade; Dimensão 4 Plano acadêmico; e Dimensão 5 Produção acadêmica 24
25 AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS 1- ABRANGÊNCIA A pesquisa avaliativa tem como objeto de investigação em geral, uma ação ou intervenção, por parte de uma ou mais instituições, frequentemente públicas, junto a um setor social visado. Portanto, seu objeto conceitual e empírico é delimitado de forma clara, a partir da própria política, programa ou projeto a ser avaliado.
26 EXEMPLO: Política Política Nacional de Educação Profissional Formulador e implementador Secretaria de Formação e Desenvolvimento Profissional, do Ministério do Trabalho Delimitação do campo da avaliação A política, ou seja, seus planos, programas e projetos.
27 2- OPERACIONALIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO Avaliação interna e externa Beneficiários da Avaliação - formuladores e executores - clientela visada Sujeitos da avaliação - internos: formuladores, executores e clientela - externos: avaliadores profissionais e a sociedade
28 2- OPERACIONALIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Estratégias de análise - análise quantitativa e qualitativa - análise de documentos Tipos e fontes de informação - informações quantitativas e qualitativas - dados primários e secundários
29 2- OPERACIONALIZAÇÃO DA METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS Critérios e Indicadores de Avaliação critérios avaliativos básicos eficiência eficácia efetividade social
30 CRITÉRIOS AVALIATIVOS EFICIÊNCIA
31 INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO PÚBLICA Eficiência - exemplo Os tempos de atendimento nas clínicas foram reduzidos, sem aumento de custos e sem redução da qualidade do atendimento? Os custos diretos e indiretos de uma oficina de manutenção foram minimizados, enquanto houve aumento no número de equipamentos reparados que satisfizeram os padrões de qualidade requeridos? 31
32 INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO PÚBLICA Eficácia - exemplo O número de crianças vacinadas na última campanha nacional de vacinação atingiu a meta programada? As matrículas foram efetuadas dentro do prazo previsto? 32
33 INDICADORES DE DESEMPENHO NA GESTÃO PÚBLICA Efetividade exemplo O programa de valorização do magistério resultou na redução do índice de reprovação? O programa médico da família redundou na redução da mortalidade infantil? 33
34 3- PLANEJAMENTO DA AVALIAÇÃO 1- Decisão sobre o foco da avaliação 2- Formação da equipe 3- Identificação dos interessados, da metodologia e indicadores 4- Levantamento de dados 5- Análise de dados 6- Elaboração de relatórios 7- Utilização e disseminação
35 A avaliação precisa ser espelho e lâmpada, precisa não apenas refletir a realidade, mas iluminá-la, criando enfoques e perspectivas, mostrando relações e atribuindo significados as ações e aos resultados. Dilvo Ristoff
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