INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL
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- Melissa Leão de Sá
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1 INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Área de Promoção do Município e da Cidadania Núcleo de Articulação Político-Institucional Banco de Dados Municipais (IBAMCO) IBAM A APLICAÇÃO DOS REDUTORES DO FPM SOBRE AS FINANÇAS MUNICIPAIS (Série Estudos Especiais nº 35) François E. J. de Bremaeker Rio de Janeiro - outubro de 2001
2 IBAM 2 A APLICAÇÃO DOS REDUTORES DO FPM SOBRE AS FINANÇAS MUNICIPAIS Trabalho elaborado por François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo Coordenador do Núcleo de Articulação Político-Institucional Coordenador Técnico do Banco de Dados Municipais Área de Promoção do Município e da Cidadania do IBAM Depositado na Reserva Legal da Biblioteca Nacional by Instituto Brasileiro de Administração Municipal Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte 1ª edição outubro de 2001 Bremaeker, François E. J. de A aplicação dos redutores do FPM sobre as finanças municipais. IBAM / APMC / NAPI / IBAMCO, p. 29,7 cm (Estudos Especiais, 35) 1. Finanças municipais - Brasil. 2. Redutores do FPM - Municípios - Brasil I. Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Área de Promoção do Município e da Cidadania. Núcleo de Articulação Político-Institucional. Banco de Dados Municipais. II. Série. III. Título. 352 (CDD 15.ed.)
3 IBAM 3 A APLICAÇÃO DOS REDUTORES DO FPM SOBRE AS FINANÇAS MUNICIPAIS François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo Coordenador de Articulação Político-Institucional do IBAM Coordenador Técnico do Banco de Dados Municipais (IBAMCO) O IBAM é constantemente solicitado a prestar informações a respeito dos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Para tanto, às Prefeituras e Câmaras Municipais um boletim mensal com as previsões do repasse do FPM para o trimestre, publicadas no Diário Oficial da União pela Secretaria do Tesouro Nacional. Divulga, também dados referentes às previsões de repasse anual elaboradas pela referida Secretaria, como forma de orientar os Municípios quanto à previsão dessa receita. Outra preocupação emanada por parte dos Municípios diz respeito à necessidade de criação de mecanismos através dos quais possam verificar os procedimentos que envolvem as transferências de recursos originados da União ou dos Estados, visto que existe transparência do setor público municipal quando da criação de mecanismos para que a população venha a fiscalizar os recursos que são repassados aos Municípios, através da divulgação, em alguns Estados, dos repasses pelos meios de comunicação ou até mesmo introduzindo mensagens nas contas de energia elétrica e de outros serviços. Nesse sentido, foi apresentada à Comissão Especial da Reforma Tributária da Câmara dos Deputados e não levada em consideração uma proposta para que, através das entidades municipalistas nacionais e estaduais, os Municípios viessem a ter acesso às informações que servem de base para o cálculo das transferências constitucionais e dos procedimentos que norteiam a distribuição dos recursos financeiros dos programas e fundos que lhes são dirigidos, mantidos pela União e pelos Estados.
4 IBAM 4 Uma das preocupações dos Municípios diz respeito à transferência do FPM, que é a mais importante fonte de recursos para a maior parte deles. E essa preocupação aumentou mais ainda com a introdução dos redutores do FPM, através da Lei complementar nº 91, de 22 de dezembro de 1997, vez que passou a representar, na prática, uma perda de recursos. O texto da Lei Complementar nº 91, diz: Art. 1º Fica atribuído aos Municípios, exceto os de Capital, coeficiente individual no Fundo de Participação dos Municípios FPM, segundo seu número de habitantes, conforme estabelecido no 2º do artigo 91 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, com a redação dada pelo Decreto- Lei nº 1.881, de 27 de agosto de º Para os efeitos deste artigo, consideram-se os Municípios regularmente instalados, fazendo -se a revisão das suas quotas anualmente, com base nos dados oficiais de população produzidos pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, nos termos do 2º do artigo 102 da Lei nº 8.443, de 16 de julho de º Ficam mantidos, a partir do exercício de 1998, os coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios FPM atribuídos em 1997 aos Municípios que apresentarem redução de seus coeficientes pela aplicação do disposto no caput deste artigo. Art. 2º A partir de 1º de janeiro de 1999, os ganhos adicionais em cada exercício, decorrentes do disposto no 2º do artigo 1º desta Lei Complementar, terão aplicação de redutor financeiro para redistribuição automática aos demais participantes do Fundo de Participação dos Municípios FPM, na forma do que dispõe o 2º do artigo 91 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, com a redação dada pelo Decreto-Lei nº 1.881, de 27 de agosto de º O redutor financeiro a que se refere o caput deste artigo será de: I vinte por cento no exercício de 1999; II quarenta por cento no exercício de 2000; III sessenta por cento no exercício de 2001; IV oitenta por cento no exercício de º a partir de 1º de janeiro de 2003, os Municípios a que se refere o 2º do artigo 1º desta Lei Complementar terão seus coeficientes individuais no Fundo de Participação dos Municípios FPM fixados em conformidade com o que dispõe o caput do artigo anterior....
5 IBAM 5 Em meados de 1999, foram formulados os primeiros questionamentos com relação à interpretação do texto da Lei Complementar nº 91, no que diz respeito à metodologia de cálculo dos repasses dos recursos do FPM em função da introdução dos mecanismos dos redutores dos coeficientes do FPM, com implicações para os anos de 1999, 2000, 2001, 2002 e Certamente essas preocupações advinham do relativamente grande número de Municípios sujeitos ao redutor do FPM, conforme pode ser observado com o auxílio das tabelas 1 e 2. TABELA Nº 1 NÚMERO TOTAL DE EXISTENTES EM 1999 E DAQUELES QUE PASSAM PELO PROCESSO DE REDUTOR DO FPM, DISTRIBUÍDOS SEGUNDO AS GRANDES REGIÕES BRASIL E GRANDES REGIÕES NÚMERO TOTAL DE COM REDUTOR DO FPM % COM REDUTOR DO FPM BRASIL ,6 Norte ,7 Nordeste ,6 Sudeste ,1 Sul ,7 Centro-oeste ,6 FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). No primeiro ano da aplicação dos redutores, mais de 30% dos Municípios se encontravam nessa situação, sendo que a região que apresentava maior incidência era a Nordeste. As regiões Sul e Centro-oeste se situavam exatamente sobre a média nacional, enquanto que as regiões Norte e Sudeste estavam abaixo da média nacional, com destaque para o Sudeste, onde pouco mais de uma quinta parte dos seus Municípios se viam impactados pela aplicação dos redutores do FPM. Como pode ser observado através da tabela 2, pouco mais da metade dos Municípios com população entre 20 mil e 50 mil habitantes estavam sujeitos ao redutor do FPM. Expressivos também eram os resultados encontrados para os Municípios com população entre 10 mil e 20 mil habitantes.
6 IBAM 6 Os Municípios que menos foram impactados são os que possuíam menos de 10 mil habitantes, isso pelo fato de abrigarem a grande massa daqueles que já estavam no coeficiente 0,6. TABELA Nº 2 NÚMERO TOTAL DE EXISTENTES EM 1999 E DAQUELES QUE PASSAM PELO PROCESSO DE REDUTOR DO FPM, DISTRIBUÍDOS SEGUNDO OS GRUPOS DE HABITANTES GRUPOS DE HABITANTES (por 1.000) NÚMERO TOTAL DE COM REDUTOR DO FPM % COM REDUTOR DO FPM BRASIL ,6 até , , , ,4 100 e mais ,3 FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). As tabelas 3 e 4 dão uma real idéia da dimensão da perda de recursos por parte dos Municípios. TABELA Nº 3 COM REDUTOR DO FPM EM 1999, SEGUNDO O PERCENTUAL DE PERDA DO FPM ATÉ O ANO DE 2003, DISTRIBUÍDOS PELAS GRANDES REGIÕES BRASIL PERCENTUAL DE PERDAS ATÉ 2003 E GRANDES REGIÕES TOTAL superior a 50% 50% -- 33% 33% -- 20% % inferior a 10% BRASIL Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO).
7 IBAM 7 A tabela 3 mostra que 47,4% dos Municípios com redutor perderiam entre 33% e 20% dos recursos transferidos em 1998 através do FPM quando chegassem ao final do processo em Para 29,2% dos Municípios a perda estaria entre 33% e 20% e para 14,1% do conjunto de Municípios com redutor a perda se situaria entre 50% e 33%. A tabela 4 mostra que as perdas relativas são mais acentuadas para os Municípios de menor porte demográfico. Entre os 17 que perdem mais de 50% dos recursos até 2003, pouco menos da metade deles (47,1%) possuem menos de 10 mil habitantes; enquanto que daqueles 245 que perdem entre 50% e 33% dos recursos do FPM, duas terças partes deles (66,9%) também possuem menos de 10 mil habitantes. Quanto aos 825 Municípios que perderiam entre 33% e 20% dos recursos do FPM no final do período, 43,0% deles têm entre 10 mil e 20 mil habitantes e 39,4% deles possuem menos de 10 mil habitantes; enquanto que dos 508 Municípios que perderiam entre 20% e 10% dos recursos do FPM, 48,6% deles têm entre 20 mil e 50 mil habitantes e outros 43,7% possuem entre 10 mil e 20 mil habitantes. Dos 145 Municípios que perderiam menos de 10% dos recursos do FPM 40,7% deles têm entre 20 mil e 50 mil habitantes e 40,0% possuem entre 50 mil e 100 mil habitantes. TABELA Nº 4 COM REDUTOR DO FPM EM 1999, SEGUNDO O PERCENTUAL DE PERDA DO FPM ATÉ O ANO DE 2003, DISTRIBUÍDOS PELOS GRUPOS DE HABITANTES GRUPOS PERCENTUAL DE PERDAS ATÉ 2003 DE HABITANTES (por 1000) TOTAL superior a 50% 50% -- 33% 33% -- 20% % inferior a 10% BRASIL até e mais FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO).
8 IBAM 8 Esses dados se encontram no documento Considerações sobre os Cálculos de Repasse da Transferência Constitucional do Fundo de Participação dos Municípios em 1999, que o IBAM preparou e encaminhou ao Tribunal de Contas da União e à Secretaria do Tes ouro Nacional em dezembro de No referido documento foram efetuadas simulações com base nos dados do Estado de Rondônia, pelo fato de apresentar um número não muito pequeno de Municípios (51 unidades, exceto a Capital) e de conter uma razoável variedade de situações, vez que 20 de suas unidades estavam sujeitas ao redutor do FPM, com diferentes intensidades. OS PROCEDIMENTOS DE RECÁLCULO O primeiro passo foi reproduzir os dados contidos na Decisão Normativa nº 23 do Tribunal de Contas da União, de 25 de novembro de 1998 (tabela 5). Essa tabela apresenta os coeficientes praticados em 1998, mantidos aqueles atribuídos em 1997 aos Municípios que apresentariam redução de seus coeficientes ( 2º do art. 1º da Lei Complementar nº 91), e aqueles que vigorariam, em conformidade com a população estimada para 1998, no ano de 2003, calculados os respectivos redutores que seriam aplicados no período. O segundo passo foi o de calcular os coeficientes dos Municípios para o período entre 1999 e 2003, tomando por base o espírito da Lei Complementar, inscrito na sua ementa, onde se lê dispõe sobre a fixação dos coeficientes do Fundo de Participação dos Municípios, e até mesmo seguindo a lógica adotada até o presente quando da instalação de novos Municípios, quando se efetua o somatório de todos os coeficientes e se redistribuem os recursos conforme o novo divisor (tabela 6). Dessa forma, o somatório dos coeficientes individuais do FPM dos Municípios do Estado de Rondônia seria de: 63,00 pontos para o ano de 1998; 61,12 pontos para o ano de 1999; 59,24 pontos para o ano de 2000; 57,36 pontos para o ano de 2001; 55,48 pontos para o ano de 2002; e 53,60 pontos para o ano de 2003.
9 IBAM 9 TABELA 5 COEFICIENTES DO FPM PARA 1998 E 2003 RONDÔNIA (interior) POPUL 1998 COEF 1998 COEF 2003 REDUTOR TOTAL Alta Floresta d Oeste ,80 1,40 0,40 Alto Alegre do Parecis ,60 Alto Paraíso ,80 Alvorada d Oeste ,20 Ariquemes ,20 2,60 0,60 Buritis ,80 Cabixi ,80 0,60 0,20 Cacaulândia ,60 Cacoal ,80 2,60 0,20 Campo Novo de Rondônia ,60 Candeias do Jamari ,80 Castanheiras ,60 Cerejeiras ,60 1,20 0,40 Chupinguaia ,60 Colorado do Oeste ,00 1,40 0,60 Corumbiara ,80 0,60 0,20 Costa Marques ,20 0,80 0,40 Cujubim ,60 Espigão d Oeste ,60 1,40 0,20 Governador Jorge Teixeira ,80 Guajará-Mirim ,80 Itapuâ do Oeste ,60 Jaru ,60 2,00 0,60 Ji-Paraná ,20 3,00 0,20 Machadinho d Oeste ,00 1,40 0,60 Ministro Andreazza ,80 Mirante da Serra ,00 Monte Negro ,80 Nova Brasílândia d Oeste ,40 1,00 0,40 Nova Mamoré ,00 Nova União ,60 Novo Horizonte do Oeste ,80 Ouro Preto do Oeste ,80 1,80 1,0 Parecis ,60 Pimenta Bueno ,80 1,60 1,20 Pimenteiras do Oeste ,60 Presidente Médici ,80 1,40 0,40 Primavera de Rondônia ,60 Rio Crespo ,60 Rolim de Moura ,80 1,80 1,00 Santa Luzia d Oeste ,20 0,80 0,40 São Felipe d Oeste ,60 São Francisco do Guaporé ,60 São Miguel do Guaporé ,40 1,20 0,20 Seringueiras ,60 Teixeirópolis ,60 Theobroma ,60 Urupá ,00 Vale do Anari ,60 Vale do Paraíso ,60 Vilhena ,20 2,00 0,20 FONTE: TCU. Decisão Normativa nº 23, de 25 de novembro de 1998.
10 IBAM 10 TABELA 6 COEFICIENTES DO FPM DE 1998 A 2003 RONDÔNIA (interior) COEF 1998 COEF 1999 COEF 2000 COEF 2001 COEF 2002 COEF 2003 TOTAL 63,00 61,12 59,24 57,36 55,48 53,60 Alta Floresta d Oeste 1,80 1,72 1,64 1,56 1,48 1,40 Alto Alegre do Parecis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Alto Paraíso 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Alvorada d Oeste 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 Ariquemes 3,20 3,08 2,96 2,84 2,72 2,60 Buritis 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Cabixi 0,80 0,76 0,72 0,68 0,64 0,60 Cacaulândia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Cacoal 2,80 2,76 2,72 2,68 2,64 2,60 Campo Novo de Rondônia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Candeias do Jamari 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Castanheiras 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Cerejeiras 1,60 1,52 1,44 1,36 1,28 1,20 Chupinguaia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Colorado do Oeste 2,00 1,88 1,76 1,64 1,52 1,40 Corumbiara 0,80 0,76 0,72 0,68 0,64 0,60 Costa Marques 1,20 1,12 1,04 0,96 0,88 0,80 Cujubim 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Espigão d Oeste 1,60 1,56 1,52 1,48 1,44 1,40 Governador Jorge Teixeira 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Guajará-Mirim 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 Itapuâ do Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Jaru 2,60 2,48 2,36 2,24 2,12 2,00 Ji-Paraná 3,20 3,16 3,12 3,08 3,04 3,00 Machadinho d Oeste 2,00 1,88 1,76 1,64 1,52 1,40 Ministro Andreazza 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Mirante da Serra 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Monte Negro 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Nova Bra sílândia d Oeste 1,40 1,32 1,24 1,16 1,08 1,00 Nova Mamoré 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Nova União 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Novo Horizonte do Oeste 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Ouro Preto do Oeste 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 Parecis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Pimenta Bueno 2,80 2,56 2,32 2,08 1,84 1,60 Pimenteiras do Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Presidente Médici 1,80 1, ,56 1,48 1,40 Primavera de Rondônia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Rio Crespo 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Rolim de Moura 2,80 2,60 2,40 2,20 2,00 1,80 Santa Luzia d Oeste 1,20 1,12 1,04 0,96 0,88 0,80 São Felipe d Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 São Francisco do Guaporé 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 São Miguel do Guaporé 1,40 1,36 1,32 1,28 1,24 1,20 Seringueiras 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Teixeirópolis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Theobroma 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Urupá 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Vale do Anari 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Vale do Paraíso 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Vilhena 2,20 2,16 2,12 2,08 2,04 2,00 FONTE: TCU. Decisão Normativa nº 23, de 25/11/98. IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). Cálculos.
11 IBAM 11 O terceiro passo, especificado na tabela 7, foi o cálculo da participação relativa do valor da cota creditada no mês de setembro de 1999 (coluna.3); o coeficiente que, na nossa interpretação, deveria estar sendo utilizado no cálculo dos valores a serem repassados (coluna 4), o valor real do coeficiente que estava sendo praticado em 1999, obtido através da aplicação do valor percentual da cota creditada sobre o somatório dos coeficientes que deveriam estar vigorando em 1999 (coluna 5). O quarto e último passo foi o dimensionamento do impacto financeiro sobre cada um dos Municípios em razão das diferentes metodologias de cálculo adotadas, que se encontra na tabela 8. Nesse caso, tomou-se o valor acumulado do FPM creditado até o mês de setembro de 1999 (coluna 2 da tabela 8) e sobre esse valor foi aplicada a diferença entre os coeficientes -- coluna 4 da tabela 7 menos o valor da coluna 5 da tabela 7 --, o que produziu o resultado encontrado na coluna 3 da tabela 8, registrando-se o impacto financeiro positivo (para os Municípios que não tiveram redutor) ou negativo (para os Municípios com redutor), conforme o caso, cujo resultado final se encontra na coluna 4 da tabela 8.
12 IBAM 12 TABELA 7 VALOR DO FPM CREDITADO EM SETEMBRO DE 1999 E COMPARAÇÃO DE VALORES RELATIVOS. RONDÔNIA (int erior) VALOR COTA SET 1999 (R$) COTA SET 1999 (%) COEF 1999 DEVERIA SER UTILIZADO COEF EFETIVMTE APLICADO TOTAL ,29 100, ,12 61, Alta Floresta d Oeste ,63 2, ,72 1, Alto Alegre do Parecis ,81 1, ,60 0, Alto Paraíso ,39 1, ,80 0, Alvorada d Oeste ,58 2, ,20 1, Ariquemes ,84 4, ,08 2, Buritis ,39 1, ,80 0, Cabixi ,95 1, ,76 0, Cacaulândia ,81 1, ,60 0, Cacoal ,63 4, ,76 2, Campo Novo de Rondônia ,81 1, ,60 0, Candeias do Jamari ,39 1, ,80 0, Castanheiras ,81 1, ,60 0, Cerejeiras ,86 2, ,52 1, Chupinguaia ,81 1, ,60 0, Colorado do Oeste ,26 2, ,88 1, Corumbiara ,95 1, ,76 0, Costa Marques ,34 1, ,12 1, Cujubim ,81 1, ,60 0,62675 Espigão d Oeste ,03 2, ,56 1, Governador Jorge Teixeira ,39 1, ,80 0, Guajará-Mirim ,43 3, ,80 1, Itapuâ do Oeste ,81 1, ,60 0, Jaru ,57 3, ,48 2, Ji-Paraná ,14 5, ,16 3, Machadinho d Oeste ,26 2, ,88 1, Ministro Andreazza ,39 1, ,80 0, Mirante da Serra ,00 1, ,00 1, Monte Negro ,39 1, ,80 0, Nova Brasílândia d Oeste ,22 2, ,32 1, Nova Mamoré ,00 1, ,00 1, Nova União ,81 1, ,60 0, Novo Horizonte do Oeste ,39 1, ,80 0, Ouro Preto do Oeste ,03 4, ,60 2, Parecis ,81 1, ,60 0, Pimenta Bueno ,87 4, ,56 2, Pimenteiras do Oeste ,81 1, ,60 0, Presidente Médici ,63 2, ,72 1, Primavera de Rondônia ,81 1, ,60 0, Rio Crespo ,81 1, ,60 0, Rolim de Moura ,03 4, ,60 2, Santa Luzia d Oeste ,34 1, ,12 1, São Felipe d Oeste ,81 1, ,60 0, São Francisco do Guaporé ,81 1, ,60 1, São Miguel do Guaporé ,26 2, ,36 1, Seringueiras ,81 1, ,60 0, Teixeirópolis ,81 1, ,60 0, Theobroma ,81 1, ,60 0, Urupá ,00 1, ,00 1, Vale do Anari ,81 1, ,60 0, Vale do Paraíso ,81 1, ,60 0, Vilhena ,32 3, ,16 2, FONTE: STN. Diário Oficial da União. Cálculos do IBAM.
13 IBAM 13 TABELA 8 IMPACTOS FINANCEIROS SOBRE OS ATÉ SETEMBRO DE 1999 RONDÔNIA (interior) VALOR COTAS ATÉ SET 1999 (R$) TOTAL ,16 DIFERENÇA METODOLÓGICA ENTRE COEFS IMPACTO FINANCEIRO ATÉ SETEMBRO 1999 (R$) Alta Floresta d Oeste ,91-0, ,68 Alto Alegre do Parecis ,92 0, ,71 Alto Paraíso ,99 0, ,71 Alvorada d Oeste ,43 0, ,02 Ariquemes ,28-0, ,78 Buritis ,99 0, ,71 Cabixi ,22-0, ,05 Cacaulândia ,92 0, ,71 Cacoal ,88-0, ,06 Campo Novo de Rondônia ,92 0, ,71 Candeias do Jamari ,99 0, ,71 Castanheiras ,92 0, ,71 Cerejeiras ,02-0, ,50 Chupinguaia ,92 0, ,71 Colorado do Oeste ,36-0, ,28 Corumbiara ,22-0, ,05 Costa Marques ,45-0, ,93 Cujubim ,92 0, ,71 Espigão d Oeste ,76-0, ,77 Governador Jorge Teixeira ,99 0, ,71 Guajará-Mirim ,76 0, ,14 Itapuâ do Oeste ,92 0, ,71 Jaru ,02-0, ,83 Ji-Paraná ,35-0, ,73 Machadinho d Oeste ,36-0, ,28 Ministro Andreazza ,99 0, ,71 Mirante da Serra ,36 0, ,02 Monte Negro ,99 0, ,71 Nova Brasílândia d Oeste ,46-0, ,99 Nova Mamoré ,36 0, ,02 Nova União ,92 0, ,71 Novo Horizonte do Oeste ,99 0, ,71 Ouro Preto do Oeste ,74-0, ,16 Parecis ,92 0, ,71 Pimenta Bueno ,10-0, ,78 Pimenteiras do Oeste ,92 0, ,71 Presidente Médici ,91-0, ,68 Primavera de Rondônia ,92 0, ,71 Rio Crespo ,92 0, ,71 Rolim de Moura ,74-0, ,16 Santa Luzia d Oeste ,45-0, ,93 São Felipe d Oeste ,92 0, ,71 São Francisco do Guaporé ,92 0, ,71 São Miguel do Guaporé ,88-0, ,59 Seringueiras ,92 0, ,71 Teixeirópolis ,92 0, ,71 Theobroma ,92 0, ,71 Urupá ,36 0, ,02 Vale do Anari ,92 0, ,71 Vale do Paraíso ,92 0, ,71 Vilhena ,22-0, ,52 Fonte: stn. Diário Oficial da União. Cálculos do IBAM.
14 IBAM 14 Verifica-se que a metodologia utilizada para o cálculo do repasse do FPM se baseia numa lógica diferente de todos os procedimentos anteriormente praticados. A metodologia que se esperava seria a de se efetuar a fixação dos coeficientes de distribuição do FPM, mediante o cálculo do coeficiente individual para cada ano e depois chegar ao somatório em cada Estado para então dividir os recursos de acordo com esse coeficiente individual que declina a cada ano na proporção de 20% ao ano. Entretanto, a metodologia adotada foi a de subtrair o valor correspondente à diferença pela aplicação do redutor, a ser repassado a cada um dos Municípios com redutor do FPM e, em seguida, redistribuir o montante encontrado em cada Estado para os demais Municípios, ou seja, para aqueles que não estão em processo de redutor do FPM. O que aparentemente estaria em acordo com o texto do art. 2º da Lei Complementar nº 91, esbarra numa lógica matemática, vez que com este procedimento o que se está realizando na prática é retirar recursos a mais dos Municípios que estão com redutor e entregando estes recursos aos demais Municípios. Esse descompasso poderia passar despercebido porque o art. 2º da Lei Complementar nº 91 diz que a partir de 1º de janeiro de 2003 os Municípios teriam seus coeficientes individuais no FPM fixados em conformidade com a sua população, terminando assim a fase dos redutores do FPM. Somente que a metodologia utilizada produz um diferencial que se eleva a cada ano, fazendo com que, até mesmo antes de se concluir o período de aplicação do redutor, em 2003, em alguns Estados, por exemplo, um Município com redutor de 0,8 para 0,6 chega a receber menos que um Município de coeficiente 0,6 e que não esteja atingido pelo redutor. A intensidade dos diferenciais fica na dependência do número de Municípios que têm redutor em cada um dos Estados e do seu correspondente volume de coeficientes a serem reduzidos. Ao se verificar os dados publicados no Diário Oficial da União referentes aos repasses efetuados em janeiro de 2001, vê-se que isso já ocorreu em 8 Estados, e simulações mostram que isso ocorreria em 2002 em 14 Estados: em 2001: Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Paraná; e em 2002: Amazonas, Pará, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás.
15 IBAM 15 TABELA 9 EXEMPLOS DE SEGUNDO O REPASSE DO FPM PARA O MÊS DE JANEIRO DE 2001 MUNICÍPIO COM REDUTOR 0,8 PARA 0,6 MUNICÍPIO COM COEFICIENTE 0,6 NOME DO MUNICÍPIO VALOR CREDITADO (R$) NOME DO MUNICÍPIO VALOR CREDITADO (R$) Cabixi (RO) ,65 Cacaulândia (RO) ,08 (AP) não tem) Atalaia do Norte (AM) ,23 Amaturá (AM) ,00 Normandia (RR) ,44 Amajari (RR) ,55 Colares (PA) ,53 Abel Figueiredo (PA) ,95 Calçoene (AP) ,73 Amapá (AP) ,83 Aliança do Tocantins (TO) ,58 Abreulândia (TO) ,77 Benedito Leite (MA) ,23 Afonso Cunha (MA) ,54 Angical do Piauí (PI) ,78 Acauã (PI) ,90 Alcântaras (CE ,39 Abaíra (CE) ,55 Alto do Rodrigues (RN) ,60 Água Nova (RN) ,77 Água Branca (PB) ,36 Alcantil (PB) ,17 Angelim (PE) ,30 Brejinho (PE) ,87 Cacimbinhas (AL) ,14 Barra de São Miguel (AL) ,93 Carmópolis (SE) ,48 Amparo de São Francisco (SE) ,18 Almadina (BA) ,82 Aiquara (BA) ,46 Alpercata (MG) ,85 Abadia dos Dourados (MG) ,58 Alto Rio Novo (ES) ,14 Apiacá (ES) ,99 Duas Barras (RJ) ,23 Aperibé (RJ) ,08 Avanhandava (SP) ,90 Adolfo (SP) ,59 Adrianópolis (PR) ,27 Agudos do Sul (PR) ,48 Alfredo Wagner (SC) ,59 Abdon Batista (SC) ,08 Ajuricaba (RS) ,72 Aceguá (RS) ,62 Angélica (MS) ,53 Alcinópolis (MS) ,97 Barão de Melgaço (MT) ,45 Acorizal (MT) ,90 Aragoiânia (GO) ,90 Abadia de Goiás (GO) ,07 FONTE: STN. Diário Oficial da União (23/02/2001). Conforme exposto no parágrafo anterior, no caso de continuar em vigor a Lei Complementar nº 91, que já produz as distorções apontadas nos 8 Estados, em 2002 estas distorções se reproduziriam em mais 14 Estados e quem sabe também no Estado do Acre, que não participa das simulações por não possuir nenhum Município com redutor de 0,8 para 0,6.
16 IBAM 16 A LEI COMPLEMENTAR Nº 106 Com a aprovação da Lei Complementar nº 106, de 23 de março de 2001, o período de aplicação dos redutores do FPM passa a ser estendido para um período de 10 anos, ou seja, promovendo o ajuste final em Como foi mantida a mesma metodologia de cálculo, mesmo depois de serem efetuados alertas mais recentes neste sentido, inclusive com a distribuição pelo IBAM aos Municípios de dois números do Boletim de Conjuntura, com os títulos: Como ficam os Municípios com redutor do FPM frente à Lei de Responsabilidade Fiscal (fevereiro de 2001); e IBAM alerta para a necessidade de correção dos critérios de repasse dos recursos do FPM (abril de 2001). O primeiro boletim dizia: Em dezembro de 1999 o IBAM alertou à Secret aria do Tesouro Nacional e ao Tribunal de Contas da União para o fato de que a interpretação dada ao art. 2º da Lei Complementar nº 91/97, na aplicação do redutor do FPM, apresenta uma incorreção metodológica que provocaria significativas distorções no final do processo. Além de produzir um IBAM-Urgente e boletins de conjuntura, o IBAM também alertou as entidades municipalistas para o fato. O artigo da LC 91/97 determina que a partir de 1º de janeiro de 1999 os ganhos adicionais em cada exercício teriam a aplicação de um redutor financeiro para a redistribuição automática aos demais participantes do FPM. Dessa forma, os Municípios sujeitos ao redutor dos coeficientes do FPM teriam deduzidas a cada ano, a partir de 1999, 20% da diferença entre o coeficiente que vigorava em 1998 e aquele que passaria a vigorar em O que vem ocorrendo é que aqueles Municípios que estão sujeitos ao redutor tiveram uma parcela do seu FPM descontada, sendo que e o montante dos descontos apurado em cada Estado está sendo redistribuído entre os Municípios que não estavam sujeitos ao redutor. Simulações efetuadas pelo IBAM mostram que a adoção dessa sistemática fará com que, ao final do processo, Municípios com um mesmo coeficiente estarão recebendo valores diferentes, o que será difícil de explicar aos interessados.
17 IBAM 17 Segundo essas mesmas simulações apresentadas pelo IBAM, a aplicação dos redutores deveria se dar sobre os coeficientes, sendo promovida posteriormente a redistribuição dos recursos em função do somatório dos coeficientes dos Municípios de cada Estado. Dessa forma, ao final do processo, o resultado não apresentará as distorções detectadas na aplicação da atual metodologia. Isso significa dizer que um Município que cai do coeficiente 0,8 em 1998 para o coeficiente 0,6 em 2003 (e possivelmente em 2008 no caso da aprovação de projeto de lei complementar em tramitação no Congresso Nacional), deveria apresentar a seguinte trajetória: coeficiente 0,76 em 1999; coeficiente 0,72 em 2000; coeficiente 0,68 em 2001; coeficiente 0,64 em 2002; e, finalmente, coeficiente 0,6 no ano de Uma prova dessas distorções já está presente, por exemplo, no Estado de Roraima, onde o Município de Normandia, que apresenta redutor de 0,8 para 0,6 recebeu em janeiro de 2001 uma cota de R$ ,44, enquanto que os demais Municípios que têm coeficiente 0,6 e que não tiveram redutor receberam R$ ,55. As simulações efetuadas para o Estado mostram que em 2003 o Município de Alto Alegre (com redutor de 1,2 para 1,0) estará recebendo 9,26% do valor distribuído para os Municípios do interior, enquanto que os Municípios com coeficiente 0,8 (sem redutor) estarão recebendo 9,45%. Os Municípios que têm redutor de 1,0 e de 0,8 para 0,6, receberão 5,56% dos recursos em 2003, enquanto que os Municípios com 0,6 (sem redutor), receberão 7,10%. Faz-se necessária a imediata correção da distorção detectada pelo IBAM, vez que o fato traz sérias implicações diante da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois o FPM representa a principal fonte de receita para a grande maioria dos Municípios brasileiros. Por esse motivo, qualquer mudança nos critérios de distribuição dos seus recursos afeta diretamente a um grande número de Municípios: foram unidades em 2000 e serão unidades em Outro problema que vem na esteira desse diz respeito ao mecanismo de conpensação financeira dos Municípios que se viram prejudicados, sem falar no que acontecerá com os demais Municípios que receberam recursos a mais em conseqüência da metodologia adotada, de vez que o desconto desses valores seria politicamente desgastante. Deve-se registrar que dos Municípios atingidos pelos efeitos do art. 2º da Lei Complementar nº 91/97, nada menos que 58% deles se localizam nas regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste, ou seja, onde o FPM tem uma participação relativa mais elevada na composição da receita municipal.
18 IBAM 18 O segundo boletim dizia: Foi sancionada em 23 de março de 2001 a Lei Complementar nº 106, que dá nova redação aos parágrafos 1º e 2º do art. 2º da Lei Complementar nº 91, de 22 de dezembro de 1997, dispondo sobre a fixação dos coeficientes de distribuição dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Segundo a Lei Complementar nº 106, os Municípios sujeitos à aplicação do redutor do FPM terão um prazo maior de ajuste, que passa a ser ampliada de cinco para dez anos. Isso representa dizer que a diferença existente entre o coeficiente fixado para o Município no ano de 1998 e aquele que ele deverá ter em 2008, passará por um processo de redução equivalente a 10% ao ano. Dessa forma, a aplicação dos redutores se dará da seguinte forma: 30% no exercício financeiro de 2001 (ano em que já estava sendo aplicada uma redução de 60%, pela Lei Complementar nº 91/97); 40% no exercício financeiro de 2002 (ano em que estaria sendo aplicada uma redução de 80%, pela Lei Complementar nº 91/97); 50% no exercício financeiro de 2003 (ano em que se completaria o processo de ajuste, com 100% de aplicação do redutor, segundo a Lei Complementar nº 91/97); 60% no exercício financeiro de 2004; 70% no exercício financeiro de 2005; 80% no exercício financeiro de 2006; 90% no exercício financeiro de 2007; e 100% a partir do exercício financeiro de Com a Lei Complementar nº 106/01, fica menos traumático o processo de aplicação do redutor do FPM para mais de Municípios, o que representa um alívio financeiro e uma melhor perspectiva de ajuste frente à Lei de Responsabilidade Fiscal. Entretanto, esse aumento no prazo de ajuste das perdas de recursos do FPM não elimina a necessidade de correção dos critérios de repasse do FPM para a distribuição dos recursos até 2008, como também para ressarcir os Municípios que tiveram recursos descontados a mais desde 1999.
19 IBAM 19 Pela vigência da Lei Complementar nº 91/97, as distorções apresentadas faziam com que Municípios com redutor do coeficiente 0,8 para 0,6 estavam recebendo, já no ano de 2001, montantes de recursos menores do que os Municípios que estavam estacionados no coeficiente 0,6, isso acontecendo nos Estados de Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Paraná. No ano de 2002 essa distorção também estaria presente nos Estados do Amazonas, Pará, Tocantins, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, Mi nas Gerais, Espírito Santo, Rio de janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Goiás. Proposta no sentido de que fossem corrigidas essas distorções foram encaminhadas ao Presidente da República, junto com um elenco de proposições emanadas do 6º Congresso Brasileiro de Municípios, assim como encaminhadas à Secretaria do Tesouro Nacional. Os Municípios atingidos pela regra do redutor do FPM deverão ser ressarcidos dos recursos que lhes foram indevidamente retirados desde 1999 até o presente, vez que esses recursos lhes fazem falta para que encontrem o equilíbrio em suas finanças. Simulações efetuadas pelo Banco de Dados Municipais do IBAM dão conta de que cada um dos Municípios com redutor estaria perdendo indevidamente, em média, ao longo de todo o período, um montante de recursos próximo de R$ ,00. Obviamente que as distorções acima apresentadas passam a se dilatar no tempo com a Lei Complementar nº 106, fazendo com que os 8 Estados que primeiro apresentariam as distorções, no ano de 2001, passarão a apresentálas somente em Do mesmo modo, os outros 14 Estados, que apresentariam as distorções em 2002, passarão a fazê-lo em 2006; enquanto que os três Estados que apresentavam as distorções menos flagrantes (Amapá, Sergipe e São Paulo), poderão vir a tê-las apenas no ano de Dependendo da maior ou menor intensidade de um ou outro caso, podem vir a ocorrer estas distorções em 2003 e/0u em A margem de erro dessas projeções feitas para a situação encontrada com a aplicação da Lei Complementar nº 91 em relação à atual Lei Complementar nº 106 devem se situar, em média, em torno de 8,5%, pois, em razão da utilização dos dados apurados pela Fundação IBGE com o censo demográfico de 2000, em vez de Municípios apresentando redutor do FPM, esse número caiu para Municípios, conforme a distribuição apresentada nas tabelas 10 e 11.
20 IBAM 20 TABELA Nº 10 NÚMERO TOTAL DE EXISTENTES EM 2001 E DAQUELES QUE PASSAM PELO PROCESSO DE REDUTOR DO FPM, DISTRIBUÍDOS SEGUNDO AS GRANDES REGIÕES BRASIL E GRANDES REGIÕES NÚMERO TOTAL DE COM REDUTOR DO FPM % COM REDUTOR DO FPM BRASIL ,0 Norte ,7 Nordeste ,9 Sudeste ,0 Sul ,4 Centro-oeste ,4 FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). TABELA Nº 11 NÚMERO TOTAL DE EXISTENTES EM 2001 E DAQUELES QUE PASSAM PELO PROCESSO DE REDUTOR DO FPM, DISTRIBUÍDOS SEGUNDO OS GRUPOS DE HABITANTES GRUPOS DE HABITANTES (por 1.000) NÚMERO TOTAL DE COM REDUTOR DO FPM % COM REDUTOR DO FPM BRASIL ,0 até , , , ,9 100 e mais ,1 FONTE: IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). Em seguida serão apresentados os dados levantados para o Estado de Rondônia em setembro de 2001, com vistas a verificar se houve alteração da metodologia adotada para o cálculo dos repasses do FPM ou se estão mantidos os mesmos procedimentos adotados em 1999.
21 IBAM 21 Foram reproduzidos para o ano de 2001, após a vigência da Lei Complementar nº 106 e da utilização dos dados de população levantados pelo Censo Demográfico de 2000 os mesmos procedimentos de cálculo efetuados em 1999 para o Estado de Rondônia. Através do conjunto de tabelas que se seguem (de 12 a 15), pode-se verificar que continua sendo aplicada a mesma metodologia para o cálculo dos repasses do FPM, malgrado os alertas que foram apresentados e, inclusive, a inclusão entre as reivindicações dos Municípios apresentadas na Carta de Brasília, produzida no 6º Congresso Brasileiro de Municípios, já em mãos do Presidente da República. Na tabela 12 foram destacados os mesmos Municípios que apresentavam redutor em 1999 e verificada sua nova situação a partir de julho de 2001, onde se verifica que dos 20 Municípios que estavam com redutor, 7 deles melhoraram sua situação, sendo que destes 4 chegaram a recuperar o coeficiente original, enquanto que para 11 Municípios ficou mantido o mesmo coeficiente e redutor e para outros 2 a situação veio a piorar. Na tabela 13 são apresentados os coeficientes que na nossa maneira de ver deveriam estar vigorando para fins de redistribuição dos recursos do FPM. Na tabela 14 são apresentados os valores creditados em setembro de 2001, relativizando-se à base 10 0 a distribuição dos coeficientes adotada e aquela que deveria, na nossa opinião, estar vigorando. Na tabela 15 é apresentado o impacto financeiro que se produz sobre cada um dos Municípios, partindo-se do pressuposto de que viesse a ser adotada a distribuição segundo a aplicação dos redutores sobre os coeficientes individuais.
22 IBAM 22 TABELA 12 COEFICIENTES DO FPM PARA 1998, 2003 E 2008 RONDÔNIA (interior) POPUL 2001 COEF 1998 COEF 2003 COEF 2008 REDUTOR TOTAL Alta Floresta d Oeste ,80 1,40 1,40 0,40 Alto Alegre do Parecis ,60 0,60 0,80 Alto Paraíso ,80 Alvorada d Oeste ,20 Ariquemes ,20 2,60 2,60 0,60 Buritis ,80 0,80 1,40 Cabixi ,80 0,60 0,60 0,20 Cacaulândia ,60 Cacoal ,80 2,60 2,60 0,20 Campo Novo de Rondônia ,60 0,60 0,80 Candeias do Jamari ,80 Castanheiras ,60 Cerejeiras ,60 1,20 1,20 0,40 Chupinguaia ,60 Colorado do Oeste ,00 1,40 1,20 0,80 Corumbiara ,80 0,60 0,80 0,00 Costa Marques ,20 0,80 0,80 0,40 Cujubim ,60 Espigão d Oeste ,60 1,40 1,40 0,20 Governador Jorge Teixeira ,80 0,80 1,00 Guajará-Mirim ,80 Itapuâ do Oeste ,60 Jaru ,60 2,00 2,20 0,40 Ji-Paraná ,20 3,00 3,20 0,00 Machadinho d Oeste ,00 1,40 1,20 0,80 Ministro Andreazza ,80 Mirante da Serra ,00 Monte Negro ,80 Nova Brasílândia d Oeste ,40 1,00 1,20 0,20 Nova Mamoré ,00 Nova União ,60 Novo Horizonte do Oeste ,80 Ouro Preto do Oeste ,80 1,80 1,80 1,00 Parecis ,60 Pimenta Bueno ,80 1,60 1,60 1,20 Pimenteiras do Oeste ,60 Presidente Médici ,80 1,40 1,40 0,40 Primavera de Rondônia ,60 Rio Crespo ,60 Rolim de Moura ,80 1,80 2,00 0,80 Santa Luzia d Oeste ,20 0,80 0,80 0,40 São Felipe d Oeste ,60 São Francisco do Guaporé ,60 São Miguel do Guaporé ,40 1,20 1,40 0,00 Seringueiras ,60 Teixeirópolis ,60 Theobroma ,60 Urupá ,00 Vale do Anari ,60 Vale do Paraíso ,60 Vilhena ,20 2,00 2,20 0,00 FONTE: TCU. Decisão Normativa nº 23, de 25 de novembro de 1998.
23 IBAM 23 TABELA 13 COEFICIENTES DO FPM DE 1998 A 2008 RONDÔNIA (interior) COEF 1998 COEF 1999 COEF 2000 COEF 2001 COEF 2002 COEF 2003 COEF 2004 COEF 2005 COEF 2006 COEF 2007 COEF 2008 TOTAL 63,00 62,06 61,12 62,08 61,24 60,40 59,56 58,72 57,88 57,04 56,20 Alta Florest d Oes 1,80 1,76 1,72 1,68 1,64 1,60 1,56 1,52 1,48 1,44 1,40 Alt Aleg d Parecis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Alto Paraíso 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Alvorada d Oeste 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 1,20 Ariquemes 3,20 3,14 3,08 3,02 2,96 2,90 2,84 2,78 2,72 2,66 2,60 Buritis 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Cabixi 0,80 0,78 0,76 0,74 0,72 0,70 1,68 0,66 0,64 0,62 0,60 Cacaulândia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Cacoal 2,80 2,78 2,76 2,74 2,72 2,70 2,68 2,66 2,64 2,62 2,60 Cpo Nov de Rond 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Candeis d Jamari 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Castanheiras 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Cerejeiras 1,60 1,56 1,52 1,48 1,44 1,40 1,36 1,32 1,28 1,24 1,20 Chupinguaia 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Colorad do Oeste 2,00 1,94 1,88 1,76 1,68 1,60 1,52 1,44 1,36 1,28 1,20 Corumbiara 0,80 0,78 0,76 0,74,072 0,70 0,68 0,66 0,64 0,62 0,60 Costa Marques 1,20 1,16 1,12 1,08 1,04 1,00 0,96 0,92 0,88 0,84 0,80 Cujubim 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Espigão d Oeste 1,60 1,58 1,56 1,54 1,52 1,50 1,48 1,46 1,44 1,42 1,40 Gov Jorge Teixeir 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Guajará-Mirim 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 1,80 Itapuâ do Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Jaru 2,60 2,54 2,48 2,48 2,44 2,40 2,36 2,32 2,28 2,24 2,20 Ji-Paraná 3,20 3,16 3,12 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 3,20 Machadinhod Oeste 2,00 1,94 1,88 1,76 1,68 1,60 1,52 1,44 1,36 1,28 1,20 Ministro Andreazza 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Mirante da Serra 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Monte Negro 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 N Brasílândd Oeste 1,40 1,36 1,32 1,34 1,32 1,30 1,28 1,26 1,24 1,22 1,20 Nova Mamoré 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Nova União 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Novo Horiz d Oeste 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 0,80 Ouro Preto do Oest 2,80 2,70 2,60 2,50 2,40 2,30 2,20 2,10 2,00 1,90 1,80 Parecis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Pimenta Bueno 2,80 2,68 2,56 2,44 2,32 2,20 2,08 1,96 1,84 1,72 1,60 Pimenteirasd Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Presidente Médici 1,80 1,76 1,72 1,68 1,64 1,60 1,56 1,52 1,48 1,44 1,40 Primavera de Rond 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Rio Crespo 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Rolim de Moura 2,80 2,70 2,60 2,56 2,48 2,40 2,32 2,24 2,16 2,08 2,00 Sta Luzia d Oeste 1,20 1,16 1,12 1,08 1,04 1,00 0,96 0,92 0,88 0,84 0,80 São Felipe d Oeste 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 S Franc d Guaporé 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 S Miguel d Guaporé 1,40 1,36 1,32 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 1,40 Seringueiras 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Teixeirópolis 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Theobroma 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Urupá 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Vale do Anari 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Vale do Paraíso 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 0,60 Vilhena 2,20 2,18 2,16 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 2,20 FONTE: TCU. Decisão Normativa nº 23, de 25/11/1998 e nº 38, de 20/06/2001. IBAM. Banco de Dados Municipais (IBAMCO). Cálculos.
24 IBAM 24 TABELA 14 VALOR DO FPM CREDITADO EM SETEMBRO DE 2001 E COMPARAÇÃO DE VALORES RELATIVOS. RONDÔNIA (interior) VALOR COTA SET 2001 (R ) COTA SET 2001 (%) COEF 2001 DEVERIA SER UTILIZADO COEF DEVERIA SER APLICADO (%) TOTAL ,34 100, ,08 100, Alta Floresta d Oeste ,45 2, ,68 2, Alto Alegre do Parecis ,62 1, ,80 1, Alto Paraíso ,62 1, ,80 1, Alvorada d Oeste ,97 2, ,20 1, Ariquemes ,58 4, ,02 4, Buritis ,63 2, ,40 2, Cabixi ,81 1, ,74 1, Cacaulândia ,02 1, ,60 0, Cacoal ,83 4, ,74 4, Campo Novo de Rondônia ,65 1, ,80 1, Candeias do Jamari ,65 1, ,80 1, Castanheiras ,02 1, ,60 0, Cerejeira s ,60 2, ,48 2, Chupinguaia ,02 1, ,60 0, Colorado do Oeste ,33 2, ,76 2, Corumbiara ,65 1, ,80 1, Costa Marques ,99 1, ,08 1, Cujubim ,02 1, ,60 0, Espigão d Oeste ,04 2, ,54 2, Governador Jorge Teixeira ,30 1, ,00 1, Guajará-Mirim ,94 3, ,80 2, Itapuâ do Oeste ,02 1, ,60 0, Jaru ,61 3, ,48 3, Ji-Paraná ,47 5, ,20 5, Machadinho d Oeste ,33 2, ,76 2, Ministro Andreazza ,65 1, ,80 1, Mirante da Serra ,65 1, ,80 1, Monte Negro ,65 1, ,80 1, Nova Brasílândia d Oeste ,24 2, ,34 2, Nova Mamoré ,30 1, ,00 1, Nova União ,02 1, ,60 0, Novo Horizonte do Oeste ,65 1, ,80 1, Ouro Preto do Oeste ,09 3, ,50 4, Parecis ,02 1, ,60 0, Pimenta Bueno ,67 3, ,44 3, Pimenteiras do Oeste ,02 1, ,60 0, Presidente Médici ,40 2, ,68 2, Primavera de Rondônia ,02 1, ,60 0, Rio Crespo ,02 1, ,60 0, Rolim de Moura ,52 3, ,56 4, Santa Luzia d Oeste ,99 1, ,08 1, São Fe lipe d Oeste ,02 1, ,60 0, São Francisco do Guaporé ,65 1, ,80 1, São Miguel do Guaporé ,63 2, ,40 2, Seringueiras ,65 1, ,80 1, Teixeirópolis ,02 1, ,60 0, Theobroma ,65 1, ,80 1, Urupá ,30 1, ,00 1, Vale do Anari ,02 1, ,60 0, Vale do Paraíso ,02 1, ,60 0, Vilhena ,24 3, ,20 3, FONTE: STN. Diário Oficial da União. Cálculos do IBAM.
25 IBAM 25 TABELA 15 IMPACTOS FINANCEIROS SOBRE OS EM SETEMBRO DE 2001 RONDÔNIA (interior) VALOR COTAS DEVERIA SER CREDITADO EM SET 2001 (R$) TOTAL ,34 DIFERENÇA METODOLÓGICA ENTRE COEFS IMPACTO FINANCEIRO EM SETEMBRO 2001 (R$) Alta Floresta d Oeste ,44-0, ,99 Alto Alegre do Parecis ,92 0, ,73 Alto Paraíso ,92 0, ,73 Alvorada d Oeste ,88 0, ,09 Ariquemes ,36-0, ,78 Buritis ,36 0, ,27 Cabixi ,48-0, ,67 Cacaulândia ,44 0, ,58 Cacoal ,28-0, ,45 Campo Novo de Rondônia ,92 0, ,73 Candeias do Jamari ,92 0, ,73 Castanheiras ,44 0, ,58 Cerejeiras ,96-0, ,36 Chupinguaia ,44 0, ,58 Colorado do Oeste ,03-0, ,70 Corumbiara ,92 0, ,73 Costa Marques ,99-0, ,00 Cujubim ,44 0, ,58 Espigão d Oeste ,40-0, ,36 Governador Jorge Teixeira ,40 0, ,90 Guajará-Mirim ,32 0, ,62 Itapuâ do Oeste ,44 0, ,58 Jaru ,36-0, ,75 Ji-Paraná ,69 0, ,78 Machadinho d Oeste ,03-0, ,70 Ministro Andreazza ,92 0, ,73 Mirante da Serra ,92 0, ,73 Monte Negro ,92 0, ,73 Nova Brasílândia d Oeste ,92-0, ,68 Nova Mamoré ,40 0, ,90 Nova União ,44 0, ,58 Novo Horizonte do Oeste ,92 0, ,73 Ouro Preto do Oeste ,51-0, ,42 Parecis ,44 0, ,58 Pimenta Bueno ,06-0, ,39 Pimenteiras do Oeste ,44 0, ,58 Presidente Médici ,44-0, ,04 Primavera de Rondônia ,44 0, ,58 Rio Crespo ,44 0, ,58 Rolim de Moura ,95-1, ,43 Santa Luzia d Oeste ,99-0, ,00 São Felipe d Oeste ,44 0, ,58 São Francisco do Guaporé ,92 0, ,73 São Miguel do Guaporé ,36 0, ,27 Seringueiras ,92 0, ,73 Teixeirópolis ,44 0, ,58 Theobroma ,92 0, ,73 Urupá ,40 0, ,90 Vale do Anari ,44 0, ,58 Vale do Paraíso ,44 0, ,58 Vilhena ,29 0, ,95 Fonte: STN. Diário Oficial da União. Cálculos do IBAM.
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