51 ANOS A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE FIXA O NÚMERO DE VEREADORES (PEC Nº 353/2001) (Série Estudos Especiais nº 64)
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- Thalita Henriques Cortês
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1 INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Área de Promoção do Município e da Cidadania Núcleo de Articulação Político-Institucional Banco de Dados Municipais (IBAMCO) IBAM 51 ANOS A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE FIXA O NÚMERO DE VEREADORES (PEC Nº 353/2001) (Série Estudos Especiais nº 64) François E. J. de Bremaeker Rio de Janeiro fevereiro de 2004
2 IBAM 2 A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE FIXA O NÚMERO DE VEREADORES (PEC Nº 353/2001) Trabalho elaborado por François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo Coordenador do Núcleo de Articulação Político-Institucional Coordenador Técnico do Banco de Dados Municipais Área de Promoção do Município e da Cidadania do IBAM Depositado na Reserva Legal da Biblioteca Nacional by Instituto Brasileiro de Administração Municipal Permitida a reprodução total ou parcial desta publicação desde que citada a fonte 1ª edição - fevereiro de 2004 Bremaeker, François E. J. de A Proposta de emenda à Constituição que fixa o número de Vereadores (PEC nº 353/2001). IBAM / APMC / NAPI / IBAMCO, p. 29,7 cm (Estudos especiais, 64) 1. Vereadores PEC nº 353/ Vereadores - Número. I. Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Área de Promoção do Município e da Cidadania. Núcleo de Articulação Político- Institucional. Banco de Dados Municipais. II. Série. III. Título (CDD 15.ed.)
3 IBAM 3 A PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO QUE FIXA O NÚMERO DE VEREADORES (PEC Nº 353/2001) François E. J. de Bremaeker Economista e Geógrafo do IBAM Coordenador do Núcleo de Articulação Político-Institucional Coordenador-Técnico do Banco de Dados Municipais (IBAMCO) bremaeker@ibam.org.br Destaque 2003 Homenagem concedida pela Associação Brasileira de Servidores de Câmaras Municipais - ABRASCAM, ao autor, pelo trabalho em defesa dos servidores e do Serviço Público Municipal. A missão do IBAM é a defesa dos interesses municipais e a promoção do Município como esfera autônoma de Governo, fortalecer sua capacidade de formular políticas, prestar serviços e fomentar o desenvolvimento local, objetivando uma sociedade democrática e a valorização da cidadania. Este estudo tem por objetivo a difusão de informações sobre o Governo Local e a promoção do desenvolvimento institucional das Administrações Municipais.
4 IBAM 4 INTRODUÇÃO O deputado Augusto Nardes apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição em 15 de maio de 2001, que assumiu o nº 353/2001, com o objetivo de dar nova redação ao inciso IV do artigo 29 da Constituição Federal, fixando o número de Vereadores em relação à população do Município. A justificação da proposta diz: A Constituição Federal preceitua em seu art. 29, IV, a, que o número mínimo de Vereadores é de nove e o máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes. Logo, o atual número der Vereadores que compõe os legislativos municipais no Brasil nada tem de inconstitucional, mesmo porque a gradação neste intervalo aritmético é remetido às leis orgânicas municipais, a fim do estabelecimento. Porém, este interstício é muito amplo, e como não tem uma gradação constitucional tem sido objeto de questionamentos. A atividade parlamentar municipal tem se destacado pelo exercício direto da democracia. Com efeito, são,os Vereadores que têm contato direto e permanente com a população, mesmo porque, via de regra, os parlamentares estaduais e federais são pouco acessíveis. Ocorre que, apesar das discussões travadas e o elevado número de ações judiciais tendentes a estabelecer o número de Vereadores em função das dimensões dos Municípios, bem como projetos de leis complementares, em tramitação no Congresso nacional, é fato que a matéria tem de ser enfrentada mediante emenda à Constituição, pois não se trata de regulamentação de texto constitucional, mas de modificação. Análise da situação da maioria dos Municípios brasileiros, em especial dos Municípios do Rio Grande do Sul, resulta em que a maioria das cidades brasileiras concentra-se na faixa de até oitenta mil habitantes, por isso necessário é ajustar uma escala representativa nessa categoria, para depois escalonar-se os aglomerados urbanos de maior densidade.
5 IBAM 5 Ademais oportuno seria este escalonamento não ficasse ao livre alvedrio dos Municípios, eis que a matéria é de interesse público, levando-se em conta as diversidades da maioria das regiões do Brasil. Também, deve-se atentar para o sistema eleitoral brasileiro, que, além de eleição pelo método proporcional para os poderes legislativos, apresenta um pluripartidarismo muito acentuado, assim, a questão deve ser enfrentada, pois o exercício da democracia impõe que todos tenham acesso aos parlamentos, o que será facilitado mediante a aprovação desta PEC. A Proposta de Emenda à Constituição diz: Art. 1º O inciso IV do art. 29 da Constituição Federal passa a vigorar com a seguinte redação: Art IV número impar de Vereadores proporcional à população do Município, observada a seguinte composição e limites: a) máximo de nove nos Municípios de até dez mil habitantes; b) máximo de onze nos Municípios de até vinte mil habitantes; c) máximo de treze nos Municípios de até trinta mil habitantes; d) máximo de quinze nos Municípios de até quarenta mil habitantes; e) máximo de dezessete nos Municípios de até cinqüenta mil habitantes; f) máximo de dezenove nos Municípios de até sessenta e cinco mil habitantes; g) máximo de vinte e um nos Municípios de até oitenta mil habitantes; h) máximo de vinte e três nos Municípios de até trezentos mil habitantes; i) máximo de vinte e cinco nos Municípios de até quinhentos mil habitantes; j) máximo de vinte e sete nos Municípios de até setecentos mil habitantes; k) máximo de vinte e nove nos Municípios de até oitocentos mil habitantes; l) máximo de trinta e um nos Municípios de até novecentos mil habitantes; m) máximo de trinta e três nos Municípios de até um milhão de habitantes; n) máximo de trinta e cinco nos Municípios de até um milhão e quinhentos mil habitantes;
6 IBAM 6 o) máximo de trinta e sete nos Municípios de até dois milhões de habitantes; p) máximo de trinta e nove nos Municípios de até dois milhões e quinhentos mil habitantes; q) máximo de quarenta e um nos Municípios de até três milhões de habitantes; r) máximo de quarenta e três nos Municípios de até três milhões e quinhentos mil habitantes; s) máximo de quarenta e cinco nos Municípios de até quatro milhões de habitantes; t) máximo de quarenta e sete nos Municípios de até quatro milhões e quinhentos mil habitantes; u) máximo de quarenta e nove nos Municípios acima de quatro milhões e quinhentos mil habitantes; Art. 2º Estes limites poderão Ter composição menor a critério das leis orgânicas municipais. Art. 3º A aplicabilidade dos preceitos do art. 29, IV, alíneas a a v da Constituição Federal, obedecerá os seguintes prazos: I Se a presente emenda for aprovada e publicada em período superior a doze meses à realização das próximas eleições, estes preceitos vigirão para a próxima legislatura; II caso a aprovação e publicação ocorrer em período inferior a doze meses antecedentes à realização das próximas eleições, estes preceitos vigirão para a Segunda legislatura. Art. 4º Esta Emenda entra em vigor na data de sua publicação Apenas para registro, o inciso IV do art. 29 da Constituição Federal, em vigor, diz que: IV. número de Vereadores proporcional à população do Município, observados os seguintes limites: a) mínimo de nove e máximo de vinte e um nos Municípios de até um milhão de habitantes; b) mínimo de trinta e três e máximo de quarenta e um nos Municípios de mais de um milhão e menos de cinco milhões de habitantes; c) mínimo de quarenta e dois e máximo de cinqüenta e cinco nos Municípios de mais de cinco milhões de habitantes;
7 IBAM 7 O NÚMERO DE VEREADORES SEGUNDO A PEC Nº 353/2001 Segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral, referente às estatísticas das eleições de 2000, foram eleitos Vereadores. Vale à pena notar que a relação entre o número de Vereadores em 2000 e a estimativa de 2003 sofre com o efeito do crescimento proposto do número de Vereadores, quando efetuada a relativização dos dados com as populações dos diferentes anos (Ver item O número atual de Vereadores, adiante). Segundo a proposta do deputado Augusto Nardes, o Brasil passaria a ter Vereadores, conforme os dados de estimativa de população elaborados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de A distribuição dos Vereadores segundo as regiões mostra que a região Nordeste é aquela que terá maior participação (32,6% do total), sendo secundada pela região Sudeste (31,1%), Sul (20,1%), Norte (8,4%) e Centrooeste (7,8%). Comparando-se estas participações com a distribuição da população, verifica-se que, em média, passaria a existir um Vereador para cada habitantes, sendo que a maior relação estaria na região Sudeste (1 Vereador para habitantes), seguindo-se em importância as regiões Norte (1 para 2.533), Nordeste (1 para 2.326), Sul e Centro-oeste (1 para 1.987). Os números discrepantes encontrados para a região Sudeste, que influenciam a média brasileira, se devem ao quantitativo demográfico dos Municípios das capitais de São Paulo e do Rio de janeiro, que sozinhos somam 16,6 milhões de habitantes. Se estes dois Municípios fossem retirados do universo, a média brasileira cairia para um Vereador para cada habitantes e a média da região Sudeste seria de um Vereador para cada habitantes.
8 IBAM 8 TABELA 1 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES FIXADOS PELA PEC Nº 353/2001, SEGUNDO AS GRANDES REGIÕES. BRASIL 2003 (*) BRASIL E GRANDES REGIÕES NÚMERO DE CÂMARAS POPULAÇÃO ESTIMADA 2003 NÚMERO DE VEREADORES (PEC 353/2001) NÚMERO MÉDIO DE VER / HABIT BRASIL Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste (*) Excluídos Brasília (DF) e Fernando de Noronha (PE). A distribuição dos Vereadores segundo os grupos de habitantes mostra que quase a metade dos Municípios (48,2% do total) tem população até 10 mil habitantes, concentrando 37,0% do número total de Vereadores fixado pela PEC nº 353/2001. Se forem considerados os dois grupos de habitantes com população até 20 mil habitantes, verifica-se que eles concentram 72,4% do total de Municípios do País e 59,7% do total de Vereadores fixados pela PEC. Se forem considerados os quatro grupos com população até 40 mil habitantes, verifica-se que eles concentram 87,6% do total de Municípios e 77,4% do total de Vereadores fixados pela PEC.
9 IBAM 9 TABELA 2 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES FIXADOS PELA PEC Nº 353/2001, SEGUNDO OS GRUPOS DE HABITANTES. BRASIL 2003 (*) GRUPOS DE HABITANTES (por mil) NÚMERO DE CÂMARAS POPULAÇÃO ESTIMADA 2003 NÚMERO DE VEREADORES (PEC 353/2001) NÚMERO MÉDIO DE VER / HABIT BRASIL até I I I I I I I I I I I I I I I I I I I acima de (*) Excluídos Brasília (DF) e Fernando de Noronha (PE).
10 IBAM 10 A distribuição das Câmaras de Vereadores por região segundo os grupos de habitantes definidos pela Proposta de Emenda à Constituição nº 353/2001, mostra que a maior concentração de Câmaras em Municípios com população até 10 mil habitantes que terão 9 Vereadores --, acontece na região Sul (61,8% do total de Municípios da região), seguindo-se em importância as regiões Centro-oeste (57,4% e sudeste (49,8%). A média brasileira é de 48,2%. As regiões que apresentam as menores participações são a Norte (41,2%) e a Nordeste, que tem 37,1% de seus Municípios neste grupo de habitantes. Para os Municípios com população entre 10 mil e 20 mil habitantes que terão 11 Vereadores --, a média brasileira é de 24,1% do total de Câmaras. A região que apresenta a maior participação relativa é a Nordeste (32,0% do total de Municípios da região). As demais regiões apresentam participações abaixo da média nacional: 23,8% para a região Norte; 22,7% para a região Centro-oeste; 19,8% para a região Sudeste; e 18,9% para a região Sul. Para os Municípios com população entre 20 mil e 40 mil habitantes que terão 13 e 15 Vereadores --, a média brasileira é de 15,2% do total de Municípios. As regiões que superam a média nacional são a Norte (20,5% do total de Municípios da região) e a Nordeste (19,3%). As demais regiões apresentam participações abaixo da referida média: sudeste (14,2%), Centrooeste (11,8%) e Sul (9,7%). A reunião dos quatro grupos de menor população (até 40 mil habitantes), mostra que eles concentram 87,5% dos Municípios brasileiros. As regiões que apresentam participações acima da média nacional são: a Centrooeste (91,9%), a Sul (90,4%) e a Nordeste (88,4%). As demais regiões, que se posicionam abaixo da média nacional são a Norte (85,5%) e a Sudeste (83,8%).
11 IBAM 11 TABELA 3 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO OS GRUPOS DE HABITANTES FIXADOS PELA PEC Nº 353/2001. BRASIL 2003 (*) GRUPOS DE Nº DE GRANDES REGIÕES HABITANTES (por mil) VER P/ CÂMARA BRASIL Norte Nordeste Sudeste Sul Centrooeste TOTAL até I I I I I I I I I I I I I I I I I I I acima de (*) Excluídos Brasília (DF) e Fernando de Noronha (PE). A distribuição no número de Vereadores por região segundo os grupos de habitantes definidos pela Proposta de Emenda à Constituição nº 353/2001, mostra que a maior concentração de Vereadores em Municípios com população até 10 mil habitantes que terão 9 Vereadores --, acontece na região Sul (50,4% do total de Vereadores da região), situando-se ainda acima da média nacional as regiões Centro-oeste (46,8%). As regiões que se situam abaixo da média nacional, que é de 37,0%, são a Sudeste (36,9%), a Norte (30,6%) e a Nordeste (28,2%).
12 IBAM 12 Para os Municípios com população entre 10 mil e 20 mil habitantes que terão 11 Vereadores --, a média brasileira é de 22,7% do total de Vereadores. A única região que apresenta participação acima da média nacional é a Nordeste (29,8% do total de Vereadores da região). A região Centro-oeste apresenta a mesma média nacional e as demais regiões se situam abaixo da média: Norte (21,6%); Sul (18,9%); e Sudeste (18,0%). Para os Municípios com população entre 20 mil e 40 mil habitantes que terão 13 e 15 Vereadores --, a média brasileira é de 17,7% do total de Vereadores. As regiões que se posicionam acima da média nacional são a Norte (23,0% do total de Vereadores da região) e a Nordeste (22,2%). As demais regiões apresentam participações abaixo da média brasileira: Sudeste (16,0%); Centro-oeste (14,8%); e Sul (12,1%). TABELA 4 DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE VEREADORES SEGUNDO OS GRUPOS DE HABITANTES FIXADOS PELA PEC Nº 353/2001. BRASIL 2003 (*) GRUPOS DE Nº DE GRANDES REGIÕES HABITANTES (por mil) VER P/ CÂMARA BRASIL Norte Nordeste Sudeste Sul Centrooeste TOTAL até I I I I I I I I I I I I I I I I I I I acima de (*) Excluídos Brasília (DF) e Fernando de Noronha (PE).
13 IBAM 13 A reunião dos quatro grupos de menor população (até 40 mil habitantes), mostra que eles concentram 77,4% do total de Vereadores do Brasil, segundo a fixação da Proposta de Emenda Constitucional nº 353/2001. As três regiões que concentram participações acima da média nacional são a Centro-oeste (84,3% do total de Vereadores da região), a Sul (81,5%) e a Nordeste (80,2%). As duas regiões que apresentam participações abaixo da média brasileira são a Norte (75,2%) e a Sudeste (70,8%). DADOS DETALHADOS Com o objetivo de apresentar informações detalhadas por Unidade da Federação, são apresentadas, a seguir, para cada uma das regiões, a distribuição do número de Câmaras Municipais e do número de Vereadores segundo os grupos de habitantes definidos pela Proposta de Emenda à Constituição nº 353/2001.
14 IBAM 14 NÚMERO VER P/ CÂMARA REGIÃO NORTE TABELA 5 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO NORTE 2003 Rondônia Acre UNIDADES DA FEDERAÇÃO Amazo- Roraima Pará Amapá Tocannas tins TOTAL
15 IBAM 15 NÚMERO VER P/ CÂMARA REGIÃO NORTE TABELA 6 DISTRIBUIÇÃO DOS VEREADORES SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO NORTE 2003 Rondônia Acre UNIDADES DA FEDERAÇÃO Amazo- Roraima Pará Amapá Tocannas tins TOTAL
16 IBAM 16 NÚMERO REGIÃO VER P/ CÂMARA NOR- DESTE TABELA 7 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO NORDESTE 2003 (*) Maranhão Piauí Ceará Rio G. Norte UNIDADES DA FEDERAÇÃO Paraí- Pernamba Buco Alagoas Sergipe Bahia TOTAL (*) Excluído Fernando de Noronha (PE).
17 IBAM 17 NÚMERO REGIÃO VER P/ CÂMARA NOR- DESTE TABELA 8 DISTRIBUIÇÃO DOS VEREADORES SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO NORDESTE 2003 (*) Maranhão Piauí Ceará Rio G. Norte UNIDADES DA FEDERAÇÃO Paraí- Pernamba Buco Alagoas Sergipe Bahia TOTAL (*) Excluído Fernando de Noronha (PE).
18 IBAM 18 TABELA 9 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO SUDESTE 2003 NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES SUDESTE Minas Espírito Rio de POR CÂMARA Gerais Santo Janeiro São Paulo TOTAL
19 IBAM 19 TABELA 10 DISTRIBUIÇÃO DOS VEREADORES SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO SUDESTE 2003 NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES SUDESTE Minas Espírito Rio de POR CÂMARA Gerais Santo Janeiro São Paulo TOTAL
20 IBAM 20 TABELA 11 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO SUL 2003 NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES POR CÂMARA SUL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul TOTAL
21 IBAM 21 TABELA 12 DISTRIBUIÇÃO DOS VEREADORES SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO SUL 2003 NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES POR CÂMARA SUL Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul TOTAL
22 IBAM 22 TABELA 13 DISTRIBUIÇÃO DAS CÂMARAS MUNICIPAIS SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO CENTRO-OESTE 2003 (*) NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES POR CÂMARA CENTRO- OESTE Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás TOTAL (*) Excluído Brasília (DF).
23 IBAM 23 TABELA 14 DISTRIBUIÇÃO DOS VEREADORES SEGUNDO O NÚMERO DE VEREADORES POR CÃMARA CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. REGIÃO CENTRO-OESTE 2003 (*) NÚMERO REGIÃO UNIDADES DA FEDERAÇÃO VEREADORES POR CÂMARA CENTRO- OESTE Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás TOTAL (*) Excluído Brasília (DF).
24 IBAM 24 O NÚMERO ATUAL DE VEREADORES Os dados referentes às eleições para 2000, época em que a população brasileira somava 167,7 milhões de habitantes (excluído o Distrito Federal), mostram que para um total de Vereadores existia, em média, um Vereador para cada habitantes, resultado não muito distante ao da média para a fixação do número de Vereadores feita pela Proposta de emenda à Constituição nº 353/2001, combinada com a estimativa de população para 2003, que é de um Vereador para cada habitantes. TABELA 15 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES ATUAIS E CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. BRASIL 2000 E 2003 (*) BRASIL E SITUAÇÃO ATUAL PEC Nº 353/2001 GRANDES REGIÕES População 2000 Número de Vereadores População 2000 Número de Vereadores BRASIL Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-oeste (*) Excluído Brasília (DF).
25 IBAM 25 BRASIL E GRANDES REGIÕES TABELA 16 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES ATUAIS E CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. BRASIL 2000 E 2003 (*) NÚMERO MÉDIO VEREADORES (situação 2000) NÚMERO MÉDIO VEREADORES (PEC 353/2001) CRESCIMTO POPULAÇÃO ENTRE 2000/2003 CRESCIMTO Nº VEREADS ENTRE 2000/2003 BRASIL ,1 8,0 Norte ,2 20,8 Nordeste ,4 8,1 Sudeste ,1 4,6 Sul ,7 8,0 Centro-oeste ,7 9,1 (*) Excluído Brasília (DF). Os dados em nível estadual mostram algumas variações maiores nas relações entre o número de habitantes e o número de Vereadores, registrando-se que em apenas 3 Estados ocorrerá, segundo a PEC nº 353/2001, uma redução no número de Vereadores, representando quedas da ordem de 8,0% na Paraíba, 6,9% no Espírito Santo e 2,1% no Ceará. Outros 4 Estados apresentam uma redução apenas em termos relativos, na média do número de Vereadores por habitante: 8,8% em Roraima, 0,5% em Minas Gerais e em São Paulo, e 0,1% no Amapá. Verifica-se pois, que em termos relativos diminui a participação do número de Vereadores em 7 estados enquanto que esta relação cresce em 19 Estados.
26 IBAM 26 TABELA 17 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES ATUAIS E CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. UNIDADES DA FEDERAÇÃO 2000 E 2003 (*) BRASIL E SITUAÇÃO ATUAL PEC Nº 353/2001 UNIDADES FEDERAÇÃO População 2000 Número de Vereadores População 2000 Número de Vereadores BRASIL Rondônia Acre Amazonas Roraima Pará Amapá Tocantins Maranhão Piauí Ceará Rio Grande do Norte Paraíba Pernambuco Alagoas Sergipe Bahia Minas Gerais Espírito Santo Rio de Janeiro São Paulo Paraná Santa Catarina Rio Grande do Sul Mato Grosso do Sul Mato Grosso Goiás (*) Excluído Brasília (DF).
27 IBAM 27 TABELA 18 DISTRIBUIÇÃO DA POPULAÇÃO E DO NÚMERO DE VEREADORES ATUAIS E CONFORME FIXADO PELA PEC Nº 353/2001. UNIDADES DA FEDERAÇÃO 2000 E 2003 (*) BRASIL E UNIDADES FEDERAÇÃO NÚMERO MÉDIO VEREADORES (situação 2000) NÚMERO MÉDIO VEREADORES (PEC 353/2001) CRESCIMTO POPULAÇÃO ENTRE 2000/2003 CRESCIMTO Nº VEREADS ENTRE 2000/2003 BRASIL ,1 8,0 Rondônia ,5 21,8 Acre ,7 21,5 Amazonas ,8 28,6 Roraima ,1 1,3 Pará ,2 31,8 Amapá ,1 12,0 Tocantins ,3 6,5 Maranhão ,9 13,1 Piauí ,6 4,8 Ceará ,4-2,1 Rio Grande do Norte ,7 5,9 Paraíba ,2-8,0 Pernambuco ,1 27,0 Alagoas ,4 21,1 Sergipe ,1 8,1 Bahia ,8 10,7 Minas Gerais ,7 3,2 Espírito Santo ,9-6,9 Rio de Janeiro ,4 26,7 São Paulo ,5 4,0 Paraná ,6 11,9 Santa Catarina ,7 6,8 Rio Grande do Sul ,2 5,6 Mato Grosso do Sul ,4 14,2 Mato Grosso ,9 7,0 Goiás ,1 8,8 (*) Excluído Brasília (DF).
28 IBAM 28 CONCLUSÃO Depois de efetuadas as adaptações e relativizações dos dados de população e do número de Vereadores, verifica-se que em termos globais ocorrerá um aumento do número de Vereadores, vez que a população brasileira cresceu 4,1% no período entre 2000 e 2003 e o número de Vereadores crescerá 8,0%, segundo a Proposta de Emenda à Constituição nº 353/2001. As diferenças em pontos percentuais relativamente expressivas, à exceção do que ocorrerá na região Sudeste, onde houve um crescimento demográfico semelhante ao da população brasileira (4,1%), mas, quanto ao número de Vereadores, haverá um aumento da ordem de 4,6%. Para as demais regiões verifica-se que haverá um mais significativo aumento do número de Vereadores com a PEC nº 353/2001, notadamente nas regiões Norte, Nordeste e Sul..
29 IBAM 29 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Câmara dos Deputados. Proposta de emenda à Constituição nº 353/2001, de 28 de maio de (autor: deputado Ivan Ranzolin). Brasília, p. (meio eletrônico) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Estimativa de população Resolução nº 2, de 25 de agosto de IBGE / Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. In: Diário Oficial da União de 30 de agosto de N. 167-A. p Tribunal Superior Eleitoral. Estatística de candidatos e eleições de 2000 quantidade de vagas. Brasília, Tribunal superior Eleitoral. (meio eletrônico). BREMAEKER, François E. J. de. Considerações sobre o impacto da PEC nº 89-B, de 1995, que estabelece os parâmetros que determinarão o número de vereadores de cada Câmara Municipal. Rio de Janeiro, IBAM / Área de Promoção do Município e da Cidadania / Núcleo de Articulação Político-Institucional / Banco de Dados Municipais. 11p A proposta de emenda à Constituição que fixa o número de Vereadores (PEC nº 71/2003). Rio de Janeiro, IBAM / Área de Promoção do Município e da Cidadania / Núcleo de Articulação Político-Institucional / Banco de Dados Municipais, p. (Estudos especiais, 63)
30 IBAM 30 SÉRIE ESTUDOS ESPECIAIS 1. Panorama do setor de saúde (1976) 2. Perfil do Prefeito brasileiro: (1990) 3. Como estão as cidades brasileiras? (1991) 4. Os novos Municípios: surgimento, problemas e soluções (1992) 5. A repartição de receitas e encargos com os Municípios atingiu os resultados esperados? (1993) 6. Perfil das receitas municipais (1995) 7. Perfil das receitas tributárias dos Municípios brasileiros (1995) 8. Os Municípios brasileiros frente à reforma tributária (1995) 9. Uma reforma tributária igual para Municípios desiguais (1995) 10. A evolução das finanças dos Municípios brasileiros (1996) 11. Situação financeira dos Municípios da Região Metropolitana do Rio de Janeiro: com que receitas contaram ao longo de uma década? (1996) 12. O processo de criação de novos Municípios frente à Emenda Constitucional nº 15 (1996) 13. Evolução das finanças dos Municípios no período 1989/1995 (1997) 14. Impactos das propostas de reforma tributária nas finanças municipais (1998) 15. o futuro dos Municípios com a reforma tributária: o que acontecerá com as transferências constitucionais? (1998) 16. As reformas fiscal e tributária: emergência e possibilidades (1998) 17. Os Municípios frente à nova proposta de reforma tributária (1998) 18. Evolução das finanças municipais no período 1989/1998 (2000) 19. Necessidades financeiras para fazer face à pressão demográfica sobre os Municípios (2001) 20. Evolução do quadro municipal brasileiro no período entre 1980 e 2001 (2001) 21. Despesas municipais com as funções de competência da União e dos Estados (2001) 22. A informatização na administração municipal (2001) 23. Os conselhos municipais existentes no Brasil (2001) 24. Instrumentos de gestão urbana existentes nos Municípios (2001) 25. Os consórcios na administração municipal (2001) 26. Distribuição e despesas com funcionários municipais (2001) 27. Atividades municipais terceirizadas (2001) 28. Instrumentos e desempenho da arrecadação do Imposto Predial e Territorial Urbano (2001) 29. Ações municipais para a atração de atividades econômicas (2001) 30. Instrumentos legais de justiça e segurança pública existentes nos Municípios (2001) 31. Equipamentos culturais e de lazer existentes nos Municípios (2001) 32. O papel do Município na política habitacional (2001) 33. guardas municipais existentes nos Municípios (2001) 34. A iluminação pública no Brasil: situação e custeio (2001) 35. A aplicação dos redutores do FPM sobre as finanças municipais (2001) 36. Panorama das finanças municipais no período 1997/2000 (2002) 37. Comportamento fiscal dos Municípios em (2002) 38. Pacto federativo com justiça fiscal. (2002) 39. O verdadeiro comportamento fiscal dos Municípios em (2002) 40. Despesas municipais com as funções de competência da União e dos Estados em (2002) 41. As despesas municipais na função agricultura em (2002). 42. O que os Prefeitos esperam dos Governos federal e estaduais a partir de (2002)
31 IBAM O que os Prefeitos do Estado da Bahia esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 44. O que os Prefeitos do Estado de Minas Gerais esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 45. O que os Prefeitos do Estado do Espírito Santo esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 46. O que os Prefeitos do Estado do Rio de Janeiro esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 47. O que os Prefeitos do Estado de São Paulo esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 48. O que os Prefeitos do Estado do Paraná esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 49. O que os Prefeitos do Estado de Santa Catarina esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 50. O que os Prefeitos do Estado do Rio Grande do Sul esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 51. O que os Prefeitos do Estado de Mato Grosso esperam dos governos federal e estadual a partir de (2003) 52. A importância do ISS para os Municípios brasileiros: precauções frente a uma reforma tributária. (2003) 53. O índice de desenvolvimento humano dos Municípios das capitais em (2003) 54. A reforma tributária: implicações nas finanças municipais. (2003) 55. A situação fiscal dos Municípios brasileiros em (2003) 56. Panorama das finanças municipais em (2003) 57. Despesas municipais com as funções de competência da União e dos Estados em (2003) 58. A receita tributária dos Municípios brasileiros em (2003) 59. Efeitos da proposta de reforma tributária nas finanças municipais. (2003) 60. Impostos sobre a propriedade: vantagem ou uma ilusão para os Municípios? (2003) 61. As despesas realizadas pelos Municípios na área social em (2003) 62. Os Municípios brasileiros em situação de déficit fiscal em (2003) 63. A situação fiscal dos Municípios brasileiros em (2003) 64. Panorama das finanças municipais em (2003) 65. Despesas municipais com as funções de competência da União e dos Estados em (2003) 66. A receita tributária dos Municípios brasileiros em (2003) 67. A influência do FUNDEF nas finanças municipais em (2003) 68. As finanças dos Municípios do Estado de Minas Gerais em (2003) 69. As finanças dos Municípios do Estado de São Paulo em (2003) 70. As finanças dos Municípios da região de São José do Rio Preto em (2004). 71. A Proposta de Emenda à Constituição que fixa o número de Vereadores (PEC nº 71/2003). (2004) 72. A Proposta de Emenda à Constituição que fixa o número de Vereadores (PEC nº 353/2001). (2004) OBS: A maior parte dos estudos acima relacionados pode ser encontrado no sítio (home page) do IBAM < ibam.org.br > na seção estudos e pesquisas h:\area\pmc\articul\estespec\esp064.doc
32 IBAM 32 PUBLICAÇÕES EM MEIO ELETRÔNICO Encontram-se à disposição dos usuários, na home page do IBAM - < >, uma série de estudos e publicações. Na seção estudos e pesquisas são encontrados estudos sobre diversos temas: finanças municipais administração municipal pacto federativo alterações territoriais lei de responsabilidade fiscal economia demografia eleições municipais Na seção publicações são encontrados boletins e informes eletrônicos sobre: boletim de conjuntura econômico-financeira (mensal) boletim de evolução do FPM (mensal) boletim de inflação (mensal) atividades do Congresso Nacional (diário) Contatos: Largo IBAM, 1 - sala Rio de Janeiro - RJ Tel: (021) Fax: (021) ou (021) bremaeker@ibam.org.br Home page do IBAM:
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