DIFERENTES DIETAS NO DESENVOLVIMENTO HISTOLÓGICO DE PAPILAS RUMINAIS DE BEZERROS DA RAÇA HOLANDESA

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1 DIFERENTES DIETAS NO DESENVOLVIMENTO HISTOLÓGICO DE PAPILAS RUMINAIS DE BEZERROS DA RAÇA HOLANDESA DIFERENT DIETS ON THE HISTOLOGICAL DEVELOPMENT OF RUMINAL PAPILLAS IN HOLSTEIN CALVES Márcia Elisa Pereira 1, Aron Ferreira da Silveira 2, Sérgio Oliveira Silveira 3 RESUMO O experimento foi realizado para estimar o efeito de diferentes dietas no desenvolvimento de papilas ruminais de bezerros. Foram utilizados três tratamentos que se diferenciaram na quantidade de leite e no número de vezes que este foi ofertado ao dia. No tratamento Testemunha (T1), foi ofertado leite até a sétima semana, acompanhado de água a vontade e a partir da segunda semana, este grupo, teve à disposição feno de alfafa triturado e farelo de concentrado contendo 16% de proteína bruta e 75% de NDT. No tratamento Leite reduzido (T2), foi ofertado leite até a sexta semana, sendo que o restante do tratamento é semelhante ao tratamento 1 (T1). Já no tratamento leite reduzido mais concentrado sobrepassante (T3), o leite foi ofertado até a sexta semana, acompanhado de água à vontade e a partir da segunda semana, feno de alfafa triturado e farelo de concentrado contendo 24% de proteína, gorduras não degradáveis no rúmen e também uma fonte de gordura protegida. Foram utilizados ao todo, dezoito bezerros recém nascidos, machos e fêmeas da raça holandesa, sendo que foram abatidos apenas dois animais de cada grupo após sete semanas de tratamento. Foram coletados fragmentos das regiões átrio ruminal, saco ventral, saco dorsal e saco cego caudo dorsal e fixados em solução Bouin; impregnados em parafina e corados pela coloração de Goldner. Foram analisadas na microscópica óptica com ocular calibrada e micrometrada, sendo considerado o comprimento de papila, largura da base, da região mediana, ápice e a média da papila, além da distância interpapilar. As análises estatísticas foram feitas utilizando a Análise de Variância e o Teste de Pdiff. Foi observado o tamanho de células, apresentação do núcleo, número de camadas, queratinização do epitélio papilar e morfologia das papilas. O tratamento 3 (T3) teve efeito no desenvolvimento papilar, apresentando uma distância interpapilar maior que o desejado, com papilas pequenas, noduladas, queratinizadas e em forma de couve-flor, com células pequenas (células basais), 1. Graduação em Medicina Veterinária, CCR, UFSM. Curitiba PR marciaelisa@bol.com.br 2.Méd. Vet. Prof. Tit. Dpto de Morfologia, CCS, UFSM. Dpto. Morfologia. aronsilveira@bol.com.br 3 Téc. Lab. Histologia, Dpto Morfologia, CCS, UFSM. Dpto. Morfologia. sergiosilveira@bol.com.br

2 Pereira, M.E. et al. 144 característico de dietas com alta produção de ácidos graxos voláteis mas deficientes em fibras que acabam afetando a absorção dos mesmos devido ao pequeno desenvolvimento papilar e queratinização do epitélio papilar. Palavras-chave: bovino, rúmen, histologia. ABSTRACT The objective of the experiment was to determine the effect of different diets on the development of ruminal papilla in calves. Animals were allocated into 3 treatment groups which differed in the amount and number of times milk was served daily. The control group (T1) received milk until the 7 th week, also received water ad libitum and starting on the 2 th week, alfalfa hay and a concentrate with 16% CP and 75% TDN. In reduced milk group (T2), milk was offered until 6 th week, hay and concentrate similar to group T1. In the reduced milk plus bypass fedd (T3) milk was given until the 6 th week, plus alfalfa hay and concentrate with 24% CP, fats not degradable in the rumen, plus protected fat. A total of 18 animals were used, but only 2 in each group were sacrificed after the 7 th week. Samples from the ruminal atrium, ventral sac, dorsal sac and from the blind caudo dorsal sac. Fixed in Bouin s and stained with Goldner. Analysis was performed by optical microscopy with a calibrated ocular micrometer. Parameters were length of paillae, with of base, middle and apical region, as well as interpapillary distance statistical analysis was performed by Anova and Pdiff. The treatment 3 affected papillary development with a larger interpapillary distance, smaller, nodulated, queratinized and cauliflower like pappilae. Also smaller cells, characteristic of diets with high volatile faity acid production but low in fiber, which in turn have lower Vfa absorption due to low pappilary development and queratinization of the epithelia. Key words: cattle, rumen, histology gerenciamento e manejo, para atingir os INTRODUÇÃO objetivos básicos. O objetivo principal de criação de Sendo a alimentação um dos gado leiteiro é produção de leite. Esta deve aspectos da técnica de produção, a ser vista como um sistema onde tem que transformação do bezerro não ruminante haver sincronismo entre técnicas de para ruminante é muito desejada.

3 145 Efeitos de diferentes... Em bovinos, o período de desenvolvimento dos pré estômagos é arbitrariamente dividido em fase não ruminante e fase transitória (CUNNINGHAN, 1992; CHURCH, 1974). O trato digestivo de um bezerro comporta-se como um monogástrico. O começo da atividade dos pré-estômagos depende da dieta. A rapidez do desenvolvimento do pré-estômago, inclusive em condições de pastejo, dependerá dos níveis de leite consumidos pelo recém nascido com respeito a suas necessidades para crescimento e da disponibilidade e consumo de alimentos sólidos facilmente digestíveis (CHURCH, 1974). No rúmen, o epitélio é estratificado, estratificado, não glandular e organizado em quatro camadas bem definidas, estrato basal, espinhoso, granuloso e córneo (LAVKER et al, 1969; LAVKER/MATOLTSY, 1970; STEVENS/MARSHALL, 1970; VALLEJOS/COLONARES, 1972). A lâmina própria da mucosa é típica e se mescla sem limites definidos à túnica submucosa (BANKS, 1991). A muscular da mucosa é menos densa (IKEMIZU et al, 1994). A túnica muscular e a serosa são típicas (BANKS, 1991). A característica típica do rúmen são as papilas cônicas que se projetam para a luz a partir da membrana mucosa (BANKS, 1991). Elas são formadas de um centro de tecido conjuntivo coberto por epitélio (DOBSON et al, 1956). Embora essas papilas possuam a mesma função de expansão da área que a vilosidades do intestino delgado, são muito maiores e facilmente visíveis ao olho nu. O tamanho e o formato das papilas são completamente dinâmicas e sujeitas às mudanças da dieta (CUNNINGHAN, 1992). Além de participarem do mecanismo de movimento da ingesta (D ARCE & FLECHTAMANN, 1979), são responsáveis pelo aumento da área absortiva, pois a maior parte da absorção de ácidos graxos voláteis e outros metabólicos ocorre a nível de papilas ruminais (BANKS, 1991; DUKES, 1993; McDONALD et al, 1988). Sendo que os ácidos graxos voláteis servem como estimuladores do desenvolvimento das papilas ruminais (KOLB, 1984; DYCE et al, 1987; CUNNINGHAN, 1992), isso explica o fato de que nas áreas de maior absorção, há um maior desenvolvimento das papilas ruminais (SILVA E LEÃO, 1979). O presente estudo visa observar a anatomia microscópica do rúmen de bezerros submetidos a diferentes dietas alimentares que influenciaram o desenvolvimento do rúmen, consequentemente da papila ruminal.

4 Pereira, M.E. et al. 146 MATERIAL E METODOLOGIA Foram utilizados ao todo, dezoito bezerros da raça holandesa, machos e fêmeas, recém nascidos. Sendo divididos em três grupos de tratamentos: Testemunha (T1), Leite reduzido (T2) e Leite reduzido mais concentrado sobrepassante (T3), com seis unidades experimentais cada. Todos os tratamentos tiveram duração de 7 semanas. Foram abatidos apenas 2 bezerros aleatoriamente de cada grupo. Tratamento Testemunha (T1): Os animais receberam leite até a sétima semana diminuindo gradativamente, a quantidade e o número de vezes fornecidas ao dia. A partir da segunda semana receberam feno de alfafa triturado e farelo de concentrado contendo 16% de proteína bruta e 75% de NDT. Água teve a vontade. Tratamento Leite Reduzido (T2): Os animais receberam leite até a sexta semana diminuindo gradativamente, a quantidade e o número de vezes fornecidas ao dia. A partir da segunda semana receberam feno de alfafa triturado, concentrado e água como no grupo testemunha. Tratamento Leite Reduzido mais concentrado sobrepassante (T3): Os animais receberam leite até a sexta semana, diminuindo gradativamente a quantidade e o número de vezes fornecidos ao dia. A partir da segunda semana receberam feno de alfafa triturado e farelo de concentrado contendo 24% de proteína bruta, gorduras não degradáveis no rúmen e também uma fonte de gordura protegida disponível no mercado e água a vontade. Foram coletados fragmentos de quatro regiões do rúmen, sendo as regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4). Os fragmentos com aproximadamente 1 cm 2 foram imersos em Solução Bouin. Os processos de fixação, desidratação, impregnação e inclusão em parafina, montagem e coloração das amostras em Goldner seguiram a sequência aconselhada por BEHMER (1976) e BANCROFT (1990). As observações foram realizadas em microscópico óptico (Ortholux) com ocular calibrada e micrometrada. As análises estatísticas foram feitas utilizando a Análise de Variância e o Teste de Pdiff.

5 147 Efeitos de diferentes... QUADRO 1 - Número de papilas ruminais analisadas provenientes de quatro regiões do rúmen: átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) derivadas de três grupos de tratamentos. T T T RESULTADOS TABELA 1 - Resultados de observações histológicas efetuadas em amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: comprimento de papila (CP) em µm. T ,18 100, ,65 166,28 425,66 127, ,77 100,33 T ,89 99, ,50 172,34 536,11 104, ,45 93,57 T3 482,69 100,39 646,60 152,99 766,71 142,56 881,59 99,23 TABELA 2 - Resultados de observações histológicas efetuadas nas amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: distância interpapilar (DIP) em µm ,43 71,34 279,88 27,87 138,23 62,31 230,41 27, ,16 70,98 291,51 28,89 179, ,18 25, ,37 77,24 175,67 25,65 267,09 69,50 307,05 26,93 TABELA 3 - Resultados de observações histológicas efetuadas nas amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: largura da base da papila (LBP) em µm ,18 25,10 340,99 47,75 240,18 37,91 399,13 43, ,47 24,97 254,42 49,49 300,20 30,89 328,36 40, ,90 27,18 241,18 43,94 251,86 42,29 348,56 42,94

6 Pereira, M.E. et al. 148 TABELA 4 - Resultados de observações histológicas efetuadas nas amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: largura da papila na região mediana (LPM) em µm ,46 7,76 325,11 51,52 283,08 58,72 352,77 45, ,89 7,72 258,01 53,40 307,65 47,85 366,66 42, ,49 8,40 224,14 47,41 262,42 65,49 328,78 44,76 TABELA 5 - Resultados de observações histológicas efetuadas nas amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: largura da papila no ápice (LPA) em µm ,58 19,84 263,35 41,52 227,87 46,77 350,58 66, ,24 19,74 200,37 43,03 261,07 38,11 305,40 61, ,04 21,48 108,07 38,20 260,10 52,17 280,35 65,66 TABELA 6 - Resultados de observações histológicas efetuadas nas amostras de papilas ruminais das regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do rúmen: largura média da papila (LMP) em µm ,33 6,07 312,64 43,18 250,44 47,47 352,78 45, ,87 6,03 249,83 44,74 288,98 38,68 366,67 42, ,81 6,57 233,57 39,73 254,92 52,94 328,78 44,76 No comprimento de papila (CP) da região do átrio ruminal (R1), saco ventral (R2) e saco dorsal (R3) há diferença significativa no tratamento 3 (T3), apresentando este um menor comprimento de papila em relação aos demais. Na região do saco cego caudo dorsal (R4) há diferenças significativas em todos os tratamentos, onde o tratamento 1 (T1) apresentou um maior comprimento de papila e o tratamento 3 (T3) um menor comprimento de papila. (Tabela 1). Em relação a distância interpapilar (DIP), a região do átrio ruminal (R1) apresentou diferença significativa entre o tratamento 1 (T1) e tratamento 2 (T2),sendo que este último apresentou uma maior distância interpapilar. Esta significância não acontece com o tratamento 3 (T3). Na região do saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4), o tratamento 3 (T3) apresentou diferença significativa entre aos demais tratamentos,

7 149 Efeitos de diferentes... com uma maior distância interpapilar (DIP). (Tabela 2) A largura da base da papila (LBP) da região do saco ventral (R2) e do saco cego caudo dorsal (R4) apresenta diferença significativa no tratamento 1 (T1), com maior largura da base da papila em relação aos demais tratamentos. Na região do saco dorsal (R3), o tratamento 2 (T2) apresentou diferença significativa em relação aos demais tratamentos com maior largura da base da papila. Na região do átrio ruminal (R1) o tratamento 3 (T3) apresentou diferença significativa entre os demais tratamentos, com uma menor largura da base da papila. (Tabela 3) Quanto a largura da região mediana da papila (LPM), a região do átrio ruminal (R1) apresentou diferença significativa em todos os tratamentos, sendo que o tratamento 1 (T1) apresentou uma maior largura da região mediana da papila e o tratamento 3 (T3) uma menor largura. A região do saco ventral (R2), o tratamento 1 (T1) apresentou diferença significativa dos demais tratamentos, com maior largura da região mediana da papila. As regiões do saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) não apresentam diferenças significativas entre os tratamentos. (Tabela 4) A largura da papila no ápice (LPA) da região do átrio ruminal (R1) apresenta diferença significativa em todos os tratamentos, sendo que o tratamento 1 (T1) apresenta a maior largura e o tratamento 3 (T3) apresenta a menor largura papilar no ápice. Na região do saco dorsal (R2) o tratamento 1 (T1) apresenta diferença significativa entre os demais tratamentos com uma maior largura da papila no ápice. As regiões do saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) não apresentaram diferenças significativas entre os tratamentos. (Tabela 5) Em relação a largura média da papila (LMP), a região do átrio ruminal (R1) apresentou diferença significativa no tratamento 3 (T3) em relação aos demais tratamentos, com uma menor largura média da papila. Na região do saco ventral (R2) o tratamento 1 (T1) apresentou diferença significativa em relação aos demais tratamentos com uma maior largura média da papila. Nas regiões do saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) não há diferenças significativas entre os tratamentos. (Tabela 6) No estudo pela microscopia óptica a região do átrio ruminal (R1) após o tratamento 1 (T1) apresentou em média seis camadas de células epiteliais de tamanho médio, vesiculadas, principalmente no ápice das papilas, com núcleos de tamanho mediano e aspecto granular. No tratamento 2 (T2) apresentou em média, oito camadas

8 Pereira, M.E. et al. 150 de células epiteliais grandes, vesiculadas com núcleos proporcionalmente grandes e aspecto granular. No tratamento 3 (T3), apresentou em média, sete camadas de células pequenas, não vesiculadas com núcleos proporcionalmente grandes. A região do saco ventral (R2) após o tratamento 1 (T1) apresentou o epitélio com a média de cinco camadas de células medianas com núcleos grandes. No tratamento 2 (T2) apresentou em média, quatro camadas de células variando de tamanho médio a grande com núcleos de dimensões mediana, nota-se a presença de células vesiculadas. No tratamento 3 (T3) apresentou em média cinco camadas de células pequenas com núcleos grandes. Neste tratamento há uma queratinização excessiva. A região do saco dorsal (R3) apresentou após o tratamento 1 (T1) em média, sete camadas de células epiteliais grandes, vesiculadas com núcleos grandes e aspecto granular, nota-se a presença marcante de queratina. No tratamento 2 (T2) o epitélio apresentou em média, seis camadas de células epiteliais consideravelmente grandes, vesiculadas com núcleos de tamanho mediano. No tratamento 3 (T3) apresentou em média, quatro camadas de células pequenas, com presença de células vesiculadas com núcleos de tamanho mediano, esse epitélio apresentou uma queratinização excessiva. A região do saco cego caudo dorsal (R4) apresentou o epitélio com a média de cinco camadas de células medianas e núcleos de tamanho mediano com aspecto granular após o tratamento 1 (T1). Já após o tratamento 2 (T2), apresentou em média sete camadas de células pequenas com núcleos pequenos. Após o tratamento 3 (T3), apresentou em média quatro camadas de células epiteliais consideravelmente pequenas com núcleos pequenos. DISCUSSÃO Em relação ao número de camadas de células não há uma variação marcante entre os tratamentos em nenhuma das quatro regiões. Quanto ao tamanho das células no tratamento 1 (T1) e tratamento 2 (T2), a média de todas as quatro regiões são de tamanho mediano, já no tratamento 3 (T3), em todas as quatro regiões são de tamanho pequeno. De acordo com CUNNINGHAM (1992), células de tamanho pequeno é característico de células não maturadas, células basais que possuem a dinâmica metabólica adequada (mitocôndrias, principalmente) para manter gradientes apropriados de difusão, necessário quando o volume de ácidos graxos voláteis é grande.

9 151 Efeitos de diferentes... O aspecto granular do núcleo das células que a região átrio ruminal (R1), saco dorsal (R3) e região saco cego caudo dorsal (R4) no tratamento 1 (T1) apresentam, é devido a cromatina nuclear aparecer como grumos irregulares e densos de material grosseiramente granular tanto no suco nuclear como associado com a membrana nuclear interna. Conforme LEESON & LEESON (1980), representa regiões de cromossomas condensados ou fortemente espiralizados no núcleo interfásico, período onde não há divisão celular, resultante de pouca presença dos ácidos graxos voláteis que atuam como estimuladores de divisão celular. JUNQUEIRA & CARNEIRO (1995), concluem que células com núcleos claros são mais ativas do que as células de núcleo escuro, nesse experimento as células da região átrio ruminal (R1), saco dorsal (R3) e saco cego caudo dorsal (R4) do tratamento 1 (T1), apresentaram uma menor divisão celular que os demais tratamentos. No dado da distância interpapilar (DIP) foi medido a distância entre as raízes da papilas, ou seja, a base predominante destas. No estudo microscópico foi visualizado papilas com forma de língua, papilas com formas variadas e papilas com formas de couve-flor. Sendo que nestas últimas a medição também foi realizado como descrito, medido a base predominante das papilas, sob esse aspecto de papilas com forma de couve-flor foi citado por CHURCH (1974) e se deve a ramificação de papilas individuais e não da fusão de papilas adjacentes. A distância interpapilar (DIP) na região átrio ruminal (R1) foi maior no tratamento 2 (T2) e nas demais regiões, saco ventral (R2), saco dorsal (R3) e região saco cego caudo dorsal (R4), o tratamento 3 (T3) apresentou uma maior distância interpapilar o que está de acordo com CUNNINGHAM (1992), as papilas servem para aumentar a área de superfície absortiva e portanto quanto menor a distância interpapilar maior é a área de absorção de metabólicos, isso não foi encontrado no tratamento 3 (T3). Conforme CHURCH (1974), as papilas ruminais de forma lingual encontradas nesse estudo são as papilas normais, de bom desenvolvimento, ou seja, comprimento e largura adequada, são características de dietas com presença marcante de fibra. Já as papilas de formas variadas que podem ser levemente queratinizadas nas pontas, são características de dietas de concentrados granulados ricos em fibras. As papilas em forma de couve-flor são papilas pequenas, nodulares, providas de centro papilar estreito, intensamente queratinizadas, características de dietas com concentrado granulado pobre em fibra, o que está de

10 Pereira, M.E. et al. 152 acordo com os estudos realizados por CHURCH (1974) Papilas ruminais levemente queratinizadas foram observadas na região do saco dorsal (R3) do tratamento 1. Papilas intensamente queratinizadas foram observadas nas regiões saco ventral (R2) e região saco cego caudo dorsal (R3) do tratamento 3 (T3). Sendo que a queratinização intensa da papilas reduz a capacidade absortiva do epitélio. Uma queratinização intensa pode ser produzida pela penetração de pêlos de animais e vegetais no epitélio ruminal. A fibra pode reduzir a incidência dessa queratinização e diminuir a fixação de massa digestiva entre as papilas, diminuindo a possibilidade de entrada de bactérias, evitando o aparecimento de abcessos hepáticos (CHURCH, 1974). Papilas ruminais de forma lingual, acompanhadas de bom desenvolvimento foram observadas no tratamento 1 (T1), onde na região saco cego caudo dorsal (R4) foram encontradas papilas com maior comprimento (CP) entre os três tratamentos. Ainda no tratamento 1 (T1) foi encontrado a maior largura da base da papila (LBP) na região do saco ventral (R2) e região saco cego caudo dorsal (R4), maior largura da região mediana da papila (LPM) na região do átrio ruminal (R1) e região do saco ventral (R2), maior largura da papila no ápice (LPA) na região do átrio ruminal (R1) e região do saco ventral (R2) e a maior largura média da papila (LMP) na região do saco ventral (R2). O tratamento 2 (T2) resultou em maio largura da base da papila (LBP) na região do saco dorsal (R3). O tratamento 3 (T3) apresentou papilas com o menor comprimento (CP) nas regiões átrio ruminal (R1), saco ventral (R2) e região saco cego caudo dorsal (R3); uma menor largura da base da papila (LBP) e uma menor largura média da papila (LMP) na região átrio ruminal (R1). O que está de acordo com CUNNINGHAM (1992), sobre dietas com alta digestibilidade que resultam em elevadas concentrações ruminais de ácidos graxos voláteis, estimulando o crescimento das papilas longas. Por outro lado, os animais que alimentam-se pouco ou recebem dietas de baixa digestibilidade possuem papilas ruminais curtas, isso não aconteceu nesse experimento, onde os animais tiveram alimentação à disposição. CONCLUSÃO Mediante os resultados obtidos no presente experimento, é possível concluir que a dieta do tratamento 3 (T3) com leite reduzido mais concentrado sobrepassante até a sétima semana teve efeito no desenvolvimento das papilas ruminais do

11 153 Efeitos de diferentes... bezerros da raça holandesa, com um desenvolvimento indesejado no aspecto histológico de morfologia, tamanho e queratinização que apresentaram, com características de dietas com alta produção de ácidos graxos e pouco consumo de fibras propiciando menor absorção de ácidos graxos voláteis pelo epitélio papilar, o que é indesejável na produção animal. REFERÊNCIAS BANCROFT, J.D.; STEVENS, A.; TURNER, D.R. Theory and Practice of Histological Techniques. 3a. ed. Nova York: Churchill Livingstone, BANKS, W. Histologia Veterinária Aplicada. São Paulo: Editora Manole, BEHMER, O. A.; TOLOSA, E. M. C. de; FREITAS NETO, A. G. de. Manual de Técnicas para Histologia Normal e Patológica. São Paulo: EDART, D'ARCE, R.D.; FLECHTMANN, C.H.W. Introdução a Anatomia e Fisiologia Animal. São Paulo: Nobel, DOBSON, J.; BROWN, W.C.B.; DOBSON, A.; PHILLIPSON, A.T.A histological study of the organization of the rumen epithelium of sheep. Journal of Physiologia, p DUKES, H.H. Fisiologia dos Animais Domésticos. 11 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., DYCE, K.M.; SACK, W.O.; WENSING, G.J.G. Tratado de Anatomia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, IKEMIZU, T. et al. Is lamina muscularis mucosae present in the ruminal mucosa of catle? Immunohistochemical an ultrastructural appoaches. Anatomia - Histologia Embryologia, v. 23, n. 2, p CHURCH, D. C. Fisiologia Digestiva y Nutrition de los Rumiantes. Zaragoza: Acribia, JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 8 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan., CUNNINGHAM, J.G. Tratado de Fisiologia Veterinária. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A., KOLB, E. Fisiologia Veterinária. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1984.

12 Pereira, M.E. et al. 154 LAVKER, R.; CHALUPA, W.; DICKEY, J. F An electron microscopic investigacion of rumen mucosa. Journal Ultrastructure Reserch. v. 28, p LAVKER, R.; MATOLTSY, A.G. Formation of horny cells. The fate of cell organelles and differentiation products in ruminal epithelium. Journal Cell. p LEESON, T.S.; LEESON, C.R. Atlas de Histologia. Rio de Janeiro: Interamericana, McDONALD, P.; EDWARDS, R. Nutrition Animal. 4 ed. Zaragoza: Acribial, SILVA, J.F.C. da; LEÃO, M.I. Fundamentos de Nutrição de Ruminantes. Piracicaba: Livroceres, STEVENS, D.H.; MARSHALL, A.B. Physiology of Digestion and Metabolismo in the ruminant. New Castle: Phillipson, VALLEJOS, R.; COLMENARES. Ultrastructure and functions of the rumen in adult bovines. Acta Científica Venezolana. v. 23, p

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